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Convulsant carbapenems potential of different models in experimental convulsion: benchmarking, behavioral and neurochemical / Potencial convulsivante de carbapenÃmicos em diferentes modelos experimentais de convulsÃo: avaliaÃÃo comparativa, comportamental e neuroquÃmicaCamila Nayane de Carvalho Lima 28 December 2011 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / Epilepsy is the most common neurological disorder, affecting 50 million people worldwide, 40 million of them in developed countries. People of all races, genders, socioeconomic conditions and regions are affected. The pilocarpine (P400) is a cholinergic agonist characterized by inducing seizures evolving to status epilepticus, similar to human temporal lobe epilepsy. The pentylenetetrazole (PTZ) is a GABA antagonist that mimics the small-mal seizures (absence seizure) and tonic-clonic seizures in humans. The strychnine is a potent convulsant and acts mainly as a selective antagonist of postsynaptic inhibition mediated by glycine. Its main action is to increase the excitability of the spinal reflex . The convulsant picrotoxin is an agent that blocks chloride channels activated by gamma-aminobutyric acid. Convulsant agents were administered intraperitoneally, 10 minutes after intravenous administration of carbapenÃmcios With the development of this work, we found that pretreatment with imipenem or meropenem interfere with various neurotransmitter systems when animals are subjected to seizures induced by pilocarpine at a dose of 400mg/kg, 55mg/Kg at a dose of pentylenetetrazole, strychnine and picrotoxin 10mg/Kg 2mg/kg. This has been evidenced by increasing levels of excitatory amino acids such as glutamate and on the other hand, a decrease in levels of inhibitory amino acids such as GABA reinforcing the existence of a possible modulatory pathway of these amino acids in control and development of seizure occurs when pre-treatment with imipenem or meropenem. / Epilepsia à o mais freqÃente distÃrbio neurolÃgico, atingindo 50 milhÃes de pessoas no mundo, 40 milhÃes delas em paÃses desenvolvidos. Pessoas de todas as raÃas, sexos, condiÃÃes socioeconÃmicas e regiÃes sÃo acometidas. A pilocarpina (P400) à um agonista colinÃrgico que se caracteriza por induzir convulsÃes que evoluem para status epilÃpticus, similar à epilepsia do lobo temporal humana. O pentilenotetrazol (PTZ) à um antagonista GABA que mimetiza convulsÃes do pequeno-mal (crise de ausÃncia) e do tipo tÃnico-clÃnico em humanos. A estricnina à um potente convulsivante e atua, principalmente, como antagonista competitivo seletivo da inibiÃÃo pÃs-sinÃptica mediada pela glicina. Sua principal aÃÃo à o aumento da excitabilidade reflexa da medula. A picrotoxina à um agente convulsivante que bloqueia os canais de cloro ativados pelo Ãcido gama-aminobutÃrico. Os agentes convulsivantes foram administrados intraperitonialmente, apÃs 10 minutos da administraÃÃo intravenosa dos carbapenÃmcios Com o desenvolvimento deste trabalho, podemos observar que o prÃ-tratamento com imipenem ou meropenem interfere com vÃrios sistemas de neurotransmissores quando os animais sÃo submetidos à convulsÃo induzida pela pilocarpina na dose de 400mg/kg, pentilenotetrazol na dose de 55mg/Kg, estricnina 2mg/Kg e picrotoxina 10mg/Kg. Tal efeito foi evidenciado atravÃs do aumento nos nÃveis de aminoÃcidos excitatÃrios como o glutamato e, por outro lado, uma diminuiÃÃo nos nÃveis de aminoÃcidos inibitÃrios como o GABA reforÃando a existÃncia de uma possÃvel via modulatÃria desses aminoÃcidos no controle e desenvolvimento de crises epilÃpticas quando ocorre o prÃ-tratamento com imipenem/cilastatina ou meropenem.
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Développement cérébral normal et convulsions fébriles : étude d'électrophysiologie visuelleLippé, Sarah January 2005 (has links)
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InvestigaÃÃo dos efeitos centrais e gastroprotetores do isopulegol em camundongos / Evaluation of the central nervous system and gastroprotective effects of isopulegol in mice.Maria Izabel Gomes Silva 28 August 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O isopulegol à um monoterpeno Ãlcool presente no Ãleo essencial de diversas plantas aromÃticas, e tem sido utilizado na manufatura de perfumes com composiÃÃes florais. No presente estudo, inicialmente, foi realizado um screenig farmacolÃgico de aÃÃo central para a investigaÃÃo de possÃveis alteraÃÃes comportamentais induzidas pelo isopulegol. Camundongos Swiss machos foram tratados com isopulegol (25 e 50 mg/kg) ou veÃculo (salina a 0,9% em Tween 0,3%) 30 (i.p.) ou 60 min (v.o.) antes dos experimentos. Flumazenil foi utilizado 15 min antes dos tratamentos com o intuito de investigar a participaÃÃo dos receptores GABAA/BZD nas aÃÃes do isopulegol. A concentraÃÃo de monoaminas e seus metabÃlitos foi tambÃm verificada em corpo estriado apÃs a administraÃÃo aguda de isopulegol. Os resultados dos testes do LCE e hole board sugerem que o isopulegol apresenta provÃvel efeito ansiolÃtico, o qual està relacionado, pelo menos em parte, à modulaÃÃo positiva dos receptores GABAA/BZP. Esse efeito nÃo foi acompanhado de aÃÃo sedativa em baixas doses, o que foi evidenciado pela ausÃncia de diminuiÃÃo de ALE no teste do campo aberto. Os parÃmetros observados no teste do nado forÃado, suspensÃo da cauda e tempo de sono induzido por pentobarbital sugerem que o isopulegol apresenta possÃvel efeito depressor do SNC. Os efeitos centrais observados foram corroborados por uma reduÃÃo na concentraÃÃo de DA e NA, mas nÃo de 5-HT. Com o objetivo de investigar o potencial anticonvulsivante do isopulegol, camundongos foram prÃ-tratados com isopulegol (25, 50, 100 e 200 mg/kg, i.p. ou v.o.) ou veÃculo antes de serem expostos ao modelo de convulsÃo induzida por PTZ (99 mg/kg, s.c.). A participaÃÃo dos receptores GABAA/BZD (utilizando a administraÃÃo prÃvia de flumazenil), bem como se uma possÃvel atividade antioxidante estaria envolvida nas aÃÃes anticonvulsivantes do isopulegol, foram tambÃm investigadas. O isopulegol (100 e 200 mg/kg) apresentou significante atividade anticonvulsivante e bioprotetora contra convulsÃes induzidas pelo PTZ. Nessas doses, a administraÃÃo de isopulegol induziu acentuado efeito sedativo (diminuiÃÃo da ALE em campo aberto). A aÃÃo anticonvulsivante observada foi, possivelmente, relacionada à modulaÃÃo dos receptores GABAA/BZP, uma vez que o prÃtratamento com flumazenil reverteu o prolongamento da latÃncia para as convulsÃes induzidas pelo isopulegol. Propriedades antioxidantes tambÃm foram relacionadas ao efeito
anticonvulsivante, desde que o isopulegol preveniu a peroxidaÃÃo lipÃdica, preservou a atividade da catalase e reverteu a reduÃÃo do conteÃdo de GSH induzida pelo PTZ. Com o objetivo de investigar o potencial gastroprotetor do isopulegol em modelo de Ãlcera gÃstrica induzida por etanol e indometacina, os animais receberam isopulegol (25, 50, 100 e 200 mg/kg, v.o.) antes do etanol (0,2 mL, v.o.) ou indometacina (20 mg/kg, v.o.). Uma anÃlise histopatolÃgica de amostras dos estÃmagos foi realizada, bem como possÃveis mecanismos de aÃÃo foram tambÃm investigados. O isopulegol (100 e 200 mg/kg) apresentou significante efeito gastroprotetor em ambos os modelos de Ãlcera induzida por etanol e indometacina, aÃÃo esta corroborada pelo estudo histopatolÃgico. Observou-se que o prÃ-tratamento dos animais
com indometacina e glibenclamida reverteu a gastroproteÃÃo induzida pelo isopulegol. O conteÃdo de GSH tambÃm foi preservado pela administraÃÃo prÃvia do isopulegol. Esses resultados sugerem que o efeito gastroprotetor do isopulegol parece ser mediado, pelo menos em parte, pelas prostaglandinas endÃgenas, pela abertura dos canais de KATP e por propriedades antioxidantes referentes ao aumento do conteÃdo de GSH. / Isopulegol is a monoterpene alcohol present in the essential oils of various plants, and
has been used in the manufacture of fragrances with blossom compositions. In order to
investigate its effects on animal models of CNS actions, isopulegol was administered to male
Swiss mice at single doses of 25 and 50 mg/kg 30 (i.p.) or 60 min (p.o.) before the
experiments. Control animals received vehicle (saline 0.9% in 0.3% Tween). For investigating
the involvement of GABAA/BZP system, flumazenil was utilized 15 min before the
treatments. Monoamines and their metabolites concentration were also investigated in
striatum of mice after acute administration of isopulegol. The results in EMP and hole board
tests suggest possible anxiolytic-like effects from isopulegol, which were reversed by
flumazenil pretreatment, indicating probable positive modulation of benzodiazepine-sensitive
GABAA receptors. The anxiolytic-like effects were not accompanied by sedation, as reduced
locomotion was not observed in open field test. Parameters observed in the forced swimming,
tail suspension and pentobarbital sleeping time tests support the idea that isopulegol possibly
presents depressant activity on the CNS. The observed central effects were corroborated by
DA and NE decreased levels (without changes in 5-HT levels). In order to verify whether
isopulegol would be able to exert any protector effect in PTZ-induced convulsions, mice
received isopulegol (25, 50, 100 and 200 mg/kg, i.p. or p.o.) or vehicle before PTZ (99 mg/kg,
s.c.). The involvement of GABAA/BZP receptors was also investigated by flumazenil
pretreatment. Also, it was evaluated whether antioxidant properties from isopulegol would be
related to its possible anticonvulsant effect. Results showed that isopulegol (100 and 200
mg/kg) presented anticonvulsant and bioprotective effects against PTZ-induced convulsions.
At 100 and 200 mg/kg doses, isopulegol induced marked sedative effect (decreased
locomotion in open field test). Flumazenil pretreatment decreased the prolongation of
convulsion latency induced by isopulegol, suggesting a possible involvement of direct
activation of benzodiazepine site of GABAA. Isopulegol also significantly prevented PTZinduced
increase in lipid peroxidation, preserved catalase activity in normal levels, and
prevented the PTZ-induced loss of GSH in hippocampus of mice. In order to investigate
whether isopulegol would be able to promote gastroprotective effects in ethanol- and
indomethacin-induced gastric ulcer models, mice received isopulegol (25, 50, 100 and 200
mg/kg, p.o.) before ethanol (0.2 mL, p.o.) or indomethacin (20 mg/kg, p.o.). A
histopathological assessment of stomachs was conducted, as well as possible mechanisms
involved in gastroprotective action were also investigated. Isopulegol presented significant
gastroprotective effect in both ethanol- and indomethacin-induced ulcer models. This effect
was corroborated by the histopathological assay, which showed that pretreatment with
isopulegol was able to inhibit the ethanol-induced microscopically alterations. The
pretreatment with indomethacin and glibenclamide was able to reverse the gastroprotection
induced by isopulegol. The PTZ-induced loss of GSH in stomachs and liver was also
preserved by pretreatment with isopulegol. These results suggest that the gastroprotective
effects induced by isopulegol appear to be mediated, at least in part, by endogenous
prostaglandins, K+ATP channel opening and antioxidant proprieties related to GSH increased.
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Outcomes of Status Epilepticus in the ElderlyTowne, Alan R. 01 January 2007 (has links)
Background: Status epilepticus (SE) is a serious medical condition associated with significant morbidity and mortality. Few studies have addressed this condition in the elderly. The present study examines predictors of SE mortality in this growing population.Methods: SE patients visiting the Virginia Commonwealth University Medical Center from July 1, 1989, to June 30,2006 were included in the study. Data on demographic characteristics, SE type, etiology, time to treatment and mortality were collected. Logistic regression analysis was conducted to examine the determinants of mortality due to SE. Data was stratified by age to examine the characteristics of SE among the elderly population.Results: A total of 2,220 SE patients were included in this study. One-third of the patient population were elderly (>60 years). Mortality in the elderly group was significantly higher than in the young group (OR=3.54 CI 2.53-4.95). The logistic regression model showed that being white, female, having hypoxia, CNS acute, non-CNS acute and remote etiology groups were significant predictors for mortality in the elderly.Conclusions: SE is a serious medical condition, consisting of prolonged seizure activity, associated with a significant mortality. Elderly patients with SE represent a distinct population with unique characteristics.
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Estudo da Ritalina (Cloridrato de Metilfenidato) sobre o sistema nervoso central de animais jovens e adultos: aspectos comportamentais e neuroquÃmicosMaria Isabel Linhares 29 June 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O Transtorno de DÃficit de AtenÃÃo/ Hiperatividade (TDAH) Ã um transtorno prevalente e debilitante, diagnosticado com base em persistentes nÃveis de hiperatividade, desatenÃÃo e impulsividade. FÃrmacos estimulantes tÃm sido eficazes no tratamento desse transtorno, sendo que o metilfenidato (MFD) Ã o agente terapÃutico mais prescrito e seu uso aumentou significativamente nos Ãltimos anos, entretanto, as conseqÃÃncias da sua utilizaÃÃo ainda sÃo pouco conhecidas. O MFD foi avaliado em modelos animais clÃssicos para screening de drogas com atividade em ansiedade, depressÃo e convulsÃo, tais como, labirinto em cruz elevado (LCE), campo aberto, rota rod, nado forÃado e convulsÃo induzida por pilocarpina, e em estudo neuroquÃmico, atravÃs da concentraÃÃo de monoaminas, tais como dopamina (DA), noradrenalina (NE) e 5-hidroxitriptamina (5-HT), alÃm da atividade da enzima Acetilcolinesterase (AChE). O MFD foi administrado de forma aguda em todos os testes, nas doses de 2,5; 5; 10 e 20 mg/Kg, atravÃs da via oral (v.o.) em camundongos jovens (21 dias) e adultos. Os resultados mostraram que o MFD apresentou efeito ansiolÃtico nos modelos LCE, pois aumentou todos os parÃmetros analisados no LCE, como NEBA, PEBA, TPBA e PTBA nas doses de 10 e 20mg/Kg nos animais jovens e apenas na de 20mg/Kg nos animais adultos. No teste do campo aberto, foi observado aumento na atividade locomotora em todas as doses nos animais jovens e apenas nas doses maiores (10 e 20mg/Kg) nos animais adultos. NÃo alterou o nÃmero de grooming e rearing. O MFD apresentou efeito antidepressivo no Sistema Nervoso Central (SNC), pois no teste do nado forÃado diminuiu o tempo de imobilidade nas doses de 10 e 20 mg/Kg nos animais jovens e apenas na dose de 20mg/Kg nos animais adultos. A avaliaÃÃo neuroquÃmica comprovou o efeito antidepressivo do MFD, pois se verificou um aumento da concentraÃÃo das monoaminas. No teste da convulsÃo induzida por pilocarpina, o metilfenidato diminuiu a latÃncia de convulsÃo, bem como a latÃncia de morte nos animais jovens e adultos, sugerindo que o MFD apresenta atividade proconvulsivante. O estudo sobre os efeitos sobre o sistema de neurotransmissÃo colinÃrgica demonstrou que o prÃ-tratamento com MFD reduziu a atividade da AChE apenas no corpo estriado. Em conclusÃo, esses efeitos mostraram que o MFD apresenta efeito ansiolÃtico, efeito antidepressivo e atividade proconvulsivante. / Attention-deficit hyperactivity disorder (ADHD) is a prevalent and debilitating disorder diagnosed on the basis in persistent levels of overactivity, inattention and impulsivity. Stimulant drugs have been effective in treating this disorder, and methylphenidate (MPH) is the most widely prescribed therapeutic agent and its use has increased significantly in recent years, however, the consequences of its use are still poorly known. The MFD was assessed in classical animal models to the screening of drugs with activity in anxiety, depression and convulsion, such as elevated plus maze (EPM), open field, rota rod, forced swimming and pilocarpine-induced seizures and a neurochemistry study, through the level of monoamines, such as dopamine (DA), norepinephrine (NE) and 5-hidroxytriptamine (5-HT) but the activity of the enzyme acetylcholinesterase (AChE). The MPH was administered acutely in all tests at doses of 2,5; 5; 10 e 20 mg/Kg, through the oral via (p.o.) in young mice (21 days) and adults. Results showed that the MPH presented an anxyolitic effects in the models of EPM, since increased all the parameters analyzed in the EPM, such as NEOA, PEOA, TPOA, PTOA, at doses of 10 and 20 mg/Kg in young animals, and only in animals of 20 mg/Kg in adults. In the open field, we observed an increase in locomotor activity at all doses in young animals and only at higher doses (10 e 20 mg/Kg) in adult animals. Not was observed no alteration the number of rearing and grooming. MPH presented antidepressant effect of Central Nervous System (CNS), since in the forced swimming, decreases the time of immobility in doses of 10 and 20 mg/Kg in young animals and only at a dose of 20 mg/Kg in adult animals. The neurochemistry evaluation comproved the antidepressant effect do MPH, because there was an increased concentration of monoamines. The test of the seizure by pilocarpine, MPH did decrease the latency of convulsion and latency of death in young and adult animals, suggesting that the MPH has proconvulsivante activity. The study of the effects of the cholinergic neurotransmission system has show that pretreatment with MPH reduced AChE activity only in the striatum. In conclusion, these effects showed that MPH presented anxiolitic effect, antidepressant effect and proconvulsivante activity.
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Envolvimento do sistema GABAérgico nas alterações comportamentais eletrencefalográficas e neuroquímicas induzidas pela injeção de metilmalonato no ventrículo de ratosMalfatti, Carlos Ricardo Maneck January 2007 (has links)
O ácido metilmalônico (MMA) é um agente convulsivante endógeno que se acumula na acidemia metilmalônica, um erro inato no metabolismo caracterizado por disfunções neurológicas severas, predispondo ao aparecimento de convulsão. O mecanismo responsável pelas convulsões induzidas pelo MMA envolve a ativação do receptor NMDA. O envolvimento GABAérgico nas convulsões induzidas pelo MMA ainda não foi demonstrado. Desta forma, no presente estudo objetivou investigar o envolvimento de macanismos GABAérgicos nas convulsões induzidas pelo MMA. Ratos adultos foram injetados (i.c.v.) com muscimol (46 pmol/1 ml), baclofen (0.03, 0.1 and 0.3 mmol/1 ml), MK- 801 (6 nmol/1 ml), piridoxine (2 mmol/ 4 ml) ou salina (0.15 mmol/1 ml). Após trinta minutos, MMA (0.3, 0.1 and 3 mmol/1 ml) ou NaCl (6 mmol/1 ml, i.c.v.) eram injetados. Após estas injeções, os animais eram transferidos imediatamente para um campo aberto, sendo observado o aparecimento de convulsões. Após a avaliação comportamental, foi dosada a atividade glutamato descarboxilase (GAD) em homogeneizado de córtex cerebral, mensurando a quantidade de 14CO2 liberado do L-[14C]-glutamato. As convulsões foram confirmadas pelo estudo eletrencefalográfico. O MMA induziu convulsões do tipo crônicas de forma dose-dependente e reduziu a atividade da GAD no córtex cerebral ex vivo. A atividade da GAD correlacionou-se negativamente com a duração das convulsões (r=- 0.873, P<0.01), mas somente o MK-801 e a piridoxina reverteram à inibição da GAD pelo MMA. Estes resultados sugerem o envolvimento de mecanismos GABAérgicos nas convulsões induzidas pelo MMA, e que a inibição da GAD depende da ativação de receptores NMDA ou da proteção da enzima pela piridoxina. Por fim, o presente estudo propôs, de forma inovadora, o envolvimento do sistema GABAérgico nas convulsões induzidas pelo MMA e o envolvimento dos receptores NMDA na falha da transmissão GABAérgica. / Methylmalonic acid (MMA) is an endogenous convulsing compound that accumulates in methylmalonic acidemia, an inborn error of the metabolism characterized by severe neurological dysfunction, including seizures. The mechanisms by which MMA causes seizures involves the activation of the NMDA receptors, but whether GABAergic mechanisms are involved in the convulsions induced by MMA is not known. Therefore, in the current study we investigated the involvement of GABAergic mechanisms in the convulsions induced by MMA. Adult rats were injected (i.c.v.) with muscimol (46 pmol/1 ml), baclofen (0.03, 0.1 and 0.3 mmol/1 ml), MK-801 (6 nmol/1 ml), pyridoxine (2 mmol/ 4 ml) or physiological saline (0.15 mmol/1 ml). After thirty minutes, MMA (0.3, 0.1 and 3 mmol/1 ml) or NaCl (6 mmol/1 ml, i.c.v.) was injected. The animals were immediately transferred to an open field and observed for the appearance of convulsions. After behavioral evaluation, glutamate decarboxylase (GAD) activity was determined in cerebral cortex homogenates by measuring the 14CO2 released from L-[14C]-glutamic acid. Convulsions were confirmed by electroencephalographic recording in a subset of animals. MMA caused the appearance of clonic convulsions in a dose-dependent manner and decreased GAD activity in the cerebral cortex ex vivo. GAD activity negatively correlated with duration of MMA-induced convulsions (r=-0.873, P<0.01), in an individual basis. Muscimol, baclofen, MK-801 and pyridoxine prevented MMA-induced convulsions, but only MK-801 and pyridoxine prevented MMA-induced GAD inhibition. These data suggest GABAergic mechanisms are involved in the convulsive action of MMA, and that GAD inhibition by MMA depends on the activation of NMDA receptors or enzyme protection by pyridoxine. While in this study we present novel data about the role of the GABAergic system in MMAinduced convulsions, the central role of NMDA receptors in the neurochemical actions of MMA is further reinforced since they seem to trigger GABAergic failure.
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Efeitos psicofarmacológicos do óleo de krill em camundongosGouveia, Roberta de Araújo 04 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-04 / Epilepsy is a neurological disease characterized by long duration disorders, where the most
severe episode of this disorder is associated with seizure attacks. Science has been seeking new
drugs, as well as unconventional treatments to provide quality of life for individuals affected
by this disease. There is scientific evidence of an association between the fatty acid content of
the diet and specific changes in neurotransmission system, especially polyunsaturated fatty
acids, which are able to alter neuronal excitability, act as neuroprotective, in addition to possess
anticonvulsant. This study aimed to investigate the possible anticonvulsant effects of krill oil
(rich in polyunsaturated fatty acids) in the central nervous system of mice, evaluating even if it
interferes with locomotor and / or muscle relaxation activity, and it has effects sedatives
common to anticonvulsant drugs. We used 100 male Swiss mice were divided into control
group (CG) received distilled water and krill Group (GK), which received the krill oil, both by
gavage and the amount administered 1ml/100g of animal weight / day, for 30 days. Behavioral
changes were analyzed on the 31st day through convulsive experiments (pilocarpine,
electroshock and pentylenetetrazol), anxiolytics experiments (activity monitor, open, rota-rod
and the elevated plus-maze). In the electroshock test the group submitted to supplementation
with krill oil presented a shorter seizure when compared to the control group. In
pentylenetetrazol test (PTZ) GK obtained a higher latency to onset of first seizure in addition
to the reduction in tonic seizures and tonic-clonic, when compared to the CG. In the apparatus
of the open field, it was observed an increase in immobility time, reduction in input frequency
in the central quarters of the krill group, plus a reduction in peripheral ambulation compared to
the control group. In Activity Monitor test, animals in the supplemented group traveled a shorter
distance, less uptime and lower speed when compared to the control group. The results of the
entry number in both the open arms and in the closed arms of the maze as well as the time spent
in the open arms was not statistically significant, it was applied to pilocarpine and the test route
rod. On krill oil the above is a possible candidate for the adjunctive treatment of seizures. / A epilepsia é uma doença caracterizada por transtornos neurológicos de longa duração, onde o
episódio mais grave dessa patologia está associado a crises de convulsão. A ciência vem
buscando novos fármacos, assim como tratamentos não convencionais para fornecer qualidade
de vida aos indivíduos acometidos por essa doença. Há evidências científicas de uma associação
entre o conteúdo de ácidos graxos da dieta e mudanças específicas no sistema de
neurotransmissão, com destaque para os ácidos graxos poliinsaturados, que são capazes de
alterar a excitabilidade neuronal, agirem como neuroprotetores, além de possuirem ação
anticonvulsivante. O presente estudo teve como objetivo investigar os possíveis efeitos
anticonvulsivantes do óleo de krill (rico em ácidos graxos poliinsaturados) no sistema nervoso
central de camundongos, avaliando ainda se o mesmo interfere na atividade locomotora e/ou
no relaxamento muscular, bem como se possui efeitos sedativos comuns a fármacos
anticonvulsivantes. Foram utilizados 100 camundongos Swiss machos, divididos em Grupo
Controle (GC) que recebeu água destilada, e Grupo Krill (GK), que recebeu o óleo de krill,
ambos por gavagem sendo a quantidade administrada 1mL/100g de peso do animal/dia, durante
30 dias. As alterações comportamentais foram analisadas no 31°dia por meio dos experimentos
convulsivantes (pilocarpina, eletro-choque e pentilenotetrazol), experimentos ansiolíticos
(monitor de atividade, campo aberto, rota-rod e o labirinto em cruz elevado). No teste do eletrochoque
o grupo submetido à suplementação com óleo de krill apresentou um menor tempo de
convulsão quando comparado ao grupo controle. No teste pentilenotetrazol (PTZ) o GK obteve
uma maior latência para o aparecimento da primeira convulsão, além da diminuição das
convulsões tônicas e tônico-clônicas,quando comparado ao GC. No aparelho do campo aberto,
foi observado um aumento do tempo de imobilidade, redução na frequência de entrada nos
quadrantes centrais do grupo krill, além de uma redução na ambulação periférica quando
comparado ao grupo controle. No teste do monitor de atividades, os animais do grupo
suplementado percorreram uma menor distância, com menor tempo de atividade e uma menor
velocidade, quando comparado ao grupo controle. A análise dos resultados do número de
entrada, tanto nos braços abertos quanto nos braços fechados do labirinto, bem como o tempo
de permanência nos braços abertos, não demonstrou significância estatística, o mesmo foi
aplicado para o teste de pilocarpina e o rota rod. Diante do exposto o óleo de krill é um possível
candidato ao tratamento coadjuvante da convulsão.
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Efeito anticonvulsivante e ansiolítico do lipídio do leite caprino enriquecido com ácido linoleico conjugado em camundongos swissLuna, Vanessa Resende 23 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-23 / Goat's milk is rich in short-chain fatty acids (caproic, caprylic and capric) and average-chain fatty acids (myristic and lauric acid), besides having Conjugated Linoleic Acid (CLA), which has demonstrated neuroprotective effects. Thus, this study aimed to investigate the anticonvulsant effects of the lipids from goat milk enriched with CLA in Swiss mice. Animals received by gavage 1 ml/100g of fat goat milk (LIP group) or water (CONT group) for 30 days. After supplementation, it was performed maximal electroshock test (MES), the test of induced convulsions by pentilenotrazol (PTZ) and the kindling model. It was also carried out evaluation tests of locomotor (rota-rod and open-field) and anxiolytic (elevated plus maze - EPM) activity and biochemical evaluation of the animals. LIP group demonstrated a significantly lower consumption of feed when compared to the control (CONT 7.4 ± 0.9g, LIP 5.6 ± 0.9g LIP; p <0.01) and had significantly lower weight (CONT 36.3 ± 3.4g; LIP 33.2 ± 3.7g; p = 0.04). There was no statistical difference in water consumption (CONT 8 ± 0.7 mL, LIP 8 ± 1.1mL; p = 0.54). For the PTZ test, LIP group presented latency to onset of convulsions and death significantly higher (233.5 ± 103.4s and 75.4 ± 754s, respectively) when compared to CONT (67.1 ± 24.5s and 459.2 ± 75.5s, respectively), with p = 0.02 and p = 0.03, respectively. For the MES test, LIP group showed a significant reduction in the duration of the seizure (5.1 ± 2.4s) compared to CONT (13.3 ± 3.5s). Both tests have also demonstrated significant effects on the severity of seizures. For kindling mice, despite the LIP group present a latency to onset of convulsions greater (571.6 ± 86.3s) than the CONT (543.7 ± 171.3s), this result was not statistically significant (p = 0.57), as well as the score convulsions (p = 0.12). Fat presented anxiolytic effect in the EPM, because LIP almost doubled the number of entries into the open arms (p = 0.04), in addiction to increase time spent in these arms (CONT 25.1 ± 18.9s, LIP 48 ± 23.62s, p = 0.04) and enhanced the number of dips (p < 0.05). There was no statistical difference between the groups in terms of locomotor activity. In biochemical assessment LIP provided a significant increase in AST (CONT 105.8 ± 26.64; LIP 131 ± 20.31; p < 0.05); amylase (CONT 1061 ± 219.7; LIP 1726 ± 405.3; p < 0.01) and FA (CONT 369.1 ± 94.66; LIP 580.3 ± 154.5; p < 0.01) and a reduction of calcium levels (CONT 7.78 ± 3.27; LIP 4.56 ± 1.58; p < 0.01). We conclude that goat's milk lipids had effect on the central nervous system, with anticonvulsant and anxiolytic activity, without affecting the motor control of the animals. / O leite de cabra é rico em ácidos graxos de cadeia curta (capróico, caprílico e cáprico) e média (ácido mirístico e láurico), além de possuir Ácido Linoleico Conjugado (CLA), o qual tem demonstrado efeitos neuroprotetores. Dessa forma, esse estudo teve como objetivo principal investigar os efeitos anticonvulsivantes do lipídio do leite caprino enriquecido com CLA em camundongos Swiss. Os animais receberam por gavagem 1mL/100g de gordura do leite caprino (grupo LIP) ou água (grupo CONT) por 30 dias. Após a suplementação, foram realizados o teste do eletrochoque auricular (ELQ), o teste das convulsões induzidas pelo pentilenotrazol (PTZ) e o modelo crônico kindling. Também foram realizados testes de avaliação da atividade locomotora (rota-rod e open-field) e ansiolítica (labirinto em cruz elevado - LCE) e avaliação bioquímica dos animais. O grupo LIP demonstrou um consumo menor da ração quando comparado ao controle (CONT 7.4 ± 0.9g; LIP 5.6 ± 0.9g; p < 0.01) e também apresentou peso inferior (CONT 36.3 ± 3.4g; LIP 33.2 ± 3.7g; p = 0.04), não havendo diferença estatística quanto ao consumo hídrico (CONT 8 ± 0.7 mL; LIP 8 ± 1.1mL; p = 0.54). Para o teste do PTZ, o grupo LIP apresentou um período de latência para início das convulsões e para morte maior (233.5 ± 103.4s e 754 ± 75,4s, respectivamente) quando comparado ao CONT (67.1 ± 5.24s e 459.2 ± 75.5s, respectivamente), sendo p = 0.02 e p = 0.03, respectivamente. O tratamento também provocou uma redução significativa na duração da convulsão no teste do ELQ (CONT 13.3 ± 3.5s; LIP 5.1 ± 2.4s; p = 0.03). Para os camundongos kindelizados, apesar do grupo LIP apresentar um período de latência para início das convulsões maior (571.6 ± 86.3s) que o CONT (543.7 ± 171.3s), esse resultado não foi estatisticamente significativo (p = 0.57), bem como o escore de convulsão (p = 0.12). A gordura apresentou efeito ansiolítico no teste do labirinto, pois o LIP aumentou o número de entradas nos braços abertos (p = 0.04), além de propiciar um maior tempo de permanência nesses braços (CONT 25.1 ± 18.9s, LIP 48 ± 23.62s, p = 0.04) e aumentar o número de mergulhos (p < 0.05). Não houve diferença estatística entre os grupos quanto à atividade locomotora e na avaliação bioquímica o LIP propiciou um aumento significativo das enzimas AST (CONT 105.8 ± 26.64; LIP 131 ± 20,31; p < 0.05); amilase (CONT 1061 ± 219,7; LIP 1726 ± 405,3; p < 0.01) e FA (CONT 369.1 ± 94.66; LIP 580,3 ± 154,5; p < 0.01) e uma redução dos níveis de cálcio (CONT 7,78 ± 3,27; LIP 4,56 ± 1,58; p < 0.01). Conclui-se que os lipídios do leite de cabra possuíram efeito sobre o sistema nervoso central, apresentando atividade anticonvulsivante e ansiolítica, sem afetar a coordenação motora dos animais.
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Envolvimento do sistema GABAérgico nas alterações comportamentais eletrencefalográficas e neuroquímicas induzidas pela injeção de metilmalonato no ventrículo de ratosMalfatti, Carlos Ricardo Maneck January 2007 (has links)
O ácido metilmalônico (MMA) é um agente convulsivante endógeno que se acumula na acidemia metilmalônica, um erro inato no metabolismo caracterizado por disfunções neurológicas severas, predispondo ao aparecimento de convulsão. O mecanismo responsável pelas convulsões induzidas pelo MMA envolve a ativação do receptor NMDA. O envolvimento GABAérgico nas convulsões induzidas pelo MMA ainda não foi demonstrado. Desta forma, no presente estudo objetivou investigar o envolvimento de macanismos GABAérgicos nas convulsões induzidas pelo MMA. Ratos adultos foram injetados (i.c.v.) com muscimol (46 pmol/1 ml), baclofen (0.03, 0.1 and 0.3 mmol/1 ml), MK- 801 (6 nmol/1 ml), piridoxine (2 mmol/ 4 ml) ou salina (0.15 mmol/1 ml). Após trinta minutos, MMA (0.3, 0.1 and 3 mmol/1 ml) ou NaCl (6 mmol/1 ml, i.c.v.) eram injetados. Após estas injeções, os animais eram transferidos imediatamente para um campo aberto, sendo observado o aparecimento de convulsões. Após a avaliação comportamental, foi dosada a atividade glutamato descarboxilase (GAD) em homogeneizado de córtex cerebral, mensurando a quantidade de 14CO2 liberado do L-[14C]-glutamato. As convulsões foram confirmadas pelo estudo eletrencefalográfico. O MMA induziu convulsões do tipo crônicas de forma dose-dependente e reduziu a atividade da GAD no córtex cerebral ex vivo. A atividade da GAD correlacionou-se negativamente com a duração das convulsões (r=- 0.873, P<0.01), mas somente o MK-801 e a piridoxina reverteram à inibição da GAD pelo MMA. Estes resultados sugerem o envolvimento de mecanismos GABAérgicos nas convulsões induzidas pelo MMA, e que a inibição da GAD depende da ativação de receptores NMDA ou da proteção da enzima pela piridoxina. Por fim, o presente estudo propôs, de forma inovadora, o envolvimento do sistema GABAérgico nas convulsões induzidas pelo MMA e o envolvimento dos receptores NMDA na falha da transmissão GABAérgica. / Methylmalonic acid (MMA) is an endogenous convulsing compound that accumulates in methylmalonic acidemia, an inborn error of the metabolism characterized by severe neurological dysfunction, including seizures. The mechanisms by which MMA causes seizures involves the activation of the NMDA receptors, but whether GABAergic mechanisms are involved in the convulsions induced by MMA is not known. Therefore, in the current study we investigated the involvement of GABAergic mechanisms in the convulsions induced by MMA. Adult rats were injected (i.c.v.) with muscimol (46 pmol/1 ml), baclofen (0.03, 0.1 and 0.3 mmol/1 ml), MK-801 (6 nmol/1 ml), pyridoxine (2 mmol/ 4 ml) or physiological saline (0.15 mmol/1 ml). After thirty minutes, MMA (0.3, 0.1 and 3 mmol/1 ml) or NaCl (6 mmol/1 ml, i.c.v.) was injected. The animals were immediately transferred to an open field and observed for the appearance of convulsions. After behavioral evaluation, glutamate decarboxylase (GAD) activity was determined in cerebral cortex homogenates by measuring the 14CO2 released from L-[14C]-glutamic acid. Convulsions were confirmed by electroencephalographic recording in a subset of animals. MMA caused the appearance of clonic convulsions in a dose-dependent manner and decreased GAD activity in the cerebral cortex ex vivo. GAD activity negatively correlated with duration of MMA-induced convulsions (r=-0.873, P<0.01), in an individual basis. Muscimol, baclofen, MK-801 and pyridoxine prevented MMA-induced convulsions, but only MK-801 and pyridoxine prevented MMA-induced GAD inhibition. These data suggest GABAergic mechanisms are involved in the convulsive action of MMA, and that GAD inhibition by MMA depends on the activation of NMDA receptors or enzyme protection by pyridoxine. While in this study we present novel data about the role of the GABAergic system in MMAinduced convulsions, the central role of NMDA receptors in the neurochemical actions of MMA is further reinforced since they seem to trigger GABAergic failure.
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Envolvimento do sistema GABAérgico nas alterações comportamentais eletrencefalográficas e neuroquímicas induzidas pela injeção de metilmalonato no ventrículo de ratosMalfatti, Carlos Ricardo Maneck January 2007 (has links)
O ácido metilmalônico (MMA) é um agente convulsivante endógeno que se acumula na acidemia metilmalônica, um erro inato no metabolismo caracterizado por disfunções neurológicas severas, predispondo ao aparecimento de convulsão. O mecanismo responsável pelas convulsões induzidas pelo MMA envolve a ativação do receptor NMDA. O envolvimento GABAérgico nas convulsões induzidas pelo MMA ainda não foi demonstrado. Desta forma, no presente estudo objetivou investigar o envolvimento de macanismos GABAérgicos nas convulsões induzidas pelo MMA. Ratos adultos foram injetados (i.c.v.) com muscimol (46 pmol/1 ml), baclofen (0.03, 0.1 and 0.3 mmol/1 ml), MK- 801 (6 nmol/1 ml), piridoxine (2 mmol/ 4 ml) ou salina (0.15 mmol/1 ml). Após trinta minutos, MMA (0.3, 0.1 and 3 mmol/1 ml) ou NaCl (6 mmol/1 ml, i.c.v.) eram injetados. Após estas injeções, os animais eram transferidos imediatamente para um campo aberto, sendo observado o aparecimento de convulsões. Após a avaliação comportamental, foi dosada a atividade glutamato descarboxilase (GAD) em homogeneizado de córtex cerebral, mensurando a quantidade de 14CO2 liberado do L-[14C]-glutamato. As convulsões foram confirmadas pelo estudo eletrencefalográfico. O MMA induziu convulsões do tipo crônicas de forma dose-dependente e reduziu a atividade da GAD no córtex cerebral ex vivo. A atividade da GAD correlacionou-se negativamente com a duração das convulsões (r=- 0.873, P<0.01), mas somente o MK-801 e a piridoxina reverteram à inibição da GAD pelo MMA. Estes resultados sugerem o envolvimento de mecanismos GABAérgicos nas convulsões induzidas pelo MMA, e que a inibição da GAD depende da ativação de receptores NMDA ou da proteção da enzima pela piridoxina. Por fim, o presente estudo propôs, de forma inovadora, o envolvimento do sistema GABAérgico nas convulsões induzidas pelo MMA e o envolvimento dos receptores NMDA na falha da transmissão GABAérgica. / Methylmalonic acid (MMA) is an endogenous convulsing compound that accumulates in methylmalonic acidemia, an inborn error of the metabolism characterized by severe neurological dysfunction, including seizures. The mechanisms by which MMA causes seizures involves the activation of the NMDA receptors, but whether GABAergic mechanisms are involved in the convulsions induced by MMA is not known. Therefore, in the current study we investigated the involvement of GABAergic mechanisms in the convulsions induced by MMA. Adult rats were injected (i.c.v.) with muscimol (46 pmol/1 ml), baclofen (0.03, 0.1 and 0.3 mmol/1 ml), MK-801 (6 nmol/1 ml), pyridoxine (2 mmol/ 4 ml) or physiological saline (0.15 mmol/1 ml). After thirty minutes, MMA (0.3, 0.1 and 3 mmol/1 ml) or NaCl (6 mmol/1 ml, i.c.v.) was injected. The animals were immediately transferred to an open field and observed for the appearance of convulsions. After behavioral evaluation, glutamate decarboxylase (GAD) activity was determined in cerebral cortex homogenates by measuring the 14CO2 released from L-[14C]-glutamic acid. Convulsions were confirmed by electroencephalographic recording in a subset of animals. MMA caused the appearance of clonic convulsions in a dose-dependent manner and decreased GAD activity in the cerebral cortex ex vivo. GAD activity negatively correlated with duration of MMA-induced convulsions (r=-0.873, P<0.01), in an individual basis. Muscimol, baclofen, MK-801 and pyridoxine prevented MMA-induced convulsions, but only MK-801 and pyridoxine prevented MMA-induced GAD inhibition. These data suggest GABAergic mechanisms are involved in the convulsive action of MMA, and that GAD inhibition by MMA depends on the activation of NMDA receptors or enzyme protection by pyridoxine. While in this study we present novel data about the role of the GABAergic system in MMAinduced convulsions, the central role of NMDA receptors in the neurochemical actions of MMA is further reinforced since they seem to trigger GABAergic failure.
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