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Metabolismo e função das lipoproteínas de alta densidade (HDL) em indivíduos idosos: efeito da presença de diabetes mellitustipo 2 e doença coronária obstrutiva / Metabolism and function of high density lipoprotein (HDL) in the elderly: effects of type 2 diabetes mellitus and coronary artery diseaseThauany Martins Tavoni 26 November 2018 (has links)
Introdução: A doença arterial coronária (DAC) decorrente da aterosclerose é uma das principais causas de comprometimento do envelhecimento saudável e sobrevida do idoso.Entre os principais fatores de risco da DAC estão o diabetes mellitus tipo 2 (DM) e as dislipidemias. O HDL-colesterol baixo é fator de risco importante, mas aspectos funcionais e metabólicos da HDL devem ser avaliados, já que esta lipoproteína tem várias ações anti-aterogênicas. Neste sentido, a transferência de lípides de outras lipoproteínas para a HDL, mediada pela proteína de transferência de ésteres de colesterol (CETP), é passo importante na formação e metabolismo da HDL e está relacionada com a presença de DAC. Objetivo: Avaliar o impacto da idade nas transferências de lípides para HDL e outros parâmetros relacionados com o metabolismo da HDL em indivíduos idosos e as mudanças nesses parâmetros em idosos com DAC e com DAC e DM. Métodos: Foram estudados 25 jovens (JOV), 35 idosos sem DAC e sem DM (IDS), 35 idosos com DAC (IDS-DAC) e 34 idosos com DAC e DM (IDS-DAC-DM). Foram determinados perfil lipídico e apolipoproteínas plasmáticas, concentração plasmática da CETP e da lecitina-colesterol aciltransferase (LCAT), composição lipídica e diâmetro da HDL e marcadores inflamatórios. A transferência de colesterol esterificado e livre, fosfolípides e triglicérides para a HDL foi realizada por ensaio \"in vitro\" com uma nanopartícula marcada com lípides radioativos como partícula doadora de lípides. Após a precipitação química das outras lipoproteínas e da nanopartícula doadora, o sobrenadante contendo HDL foi separadoe medida a radioatividade. Resultados: IDS apresentou IMC maior que JOV. LDL-colesterol e não-HDL-colesterol, IL-6 e IL-8 foram mais altos, IL-1β mais baixo e a transferência de fosfolípides para a HDL foi maior em IDS do que em JOV, mas as diferenças desapareceram quando corrigidas pelo IMC. Entre IDS-DAC e IDS não houve diferenças nos lípides plasmáticos, mas no IDS-DAC a transferência de colesterol livre, triglicérides e fosfolípides foi menor e a de colesterol esterificado foi maior. A concentração de CETP foi maior no IDS-DAC, onde houve maior % de colesterol esterificado e triglicérides e menor % de fosfolípides na HDL. Em IDS-DAC-DM, apoB foi maior que em IDS-DAC, mas LDL-colesterol foi igual. Houve menor transferência de colesterol esterificado em IDS-DAC-DM comparado a IDS-DAC e maior de fosfolípides. IDS-DAC-DM teve CETP mais baixa e LCAT mais alta do que IDS-DAC. Em IDS-DAC-DM houve menor proporção de colesterol esterificado e livre e maior de fosfolípides na HDL. Marcadores inflamatórios não diferiram entre IDS-DAC-DM e IDS-DAC. Conclusões: As alterações nos parâmetros de transferência de lípides sinalizaram tanto a presença de DAC nos idosos quanto diferenciaram idosos com DAC associada a DM daqueles apenas com DAC. A redução da transferência de colesterol livre nos idosos com DAC é aterogênica, como foi mostrado em trabalho anteriorem indivíduos de 40-50 anos com DAC precoce. Esses dados podem ter aplicação tanto na prevenção quanto na terapêutica da DAC, por meio de medicamentos que modulem a transferência de lípides para a HDL e assim melhorem a função anti-aterogênica desta lipoproteína. / Introduction: Coronary artery disease (CAD) resulting from atherosclerosis is one of the main causes of compromised healthy aging and lifespan in elderly people. Amongst the main risk factors for CAD are type 2 diabetes mellitus (DM) and dyslipidemias. Low HDL-cholesterol is an important risk factor, but functional and metabolic aspects of HDL must be evaluated, since this lipoprotein has several anti-atherogenic actions. In this regard, lipid transfer from other lipoproteins to HDL, mediated by cholesteryl ester transfer protein (CETP), is an important step towards the formation and metabolism of HDL and is related to the presence of CAD. Objective: To evaluate the impact of age in lipid transfer to HDL and other parameters related to HDL metabolism in elderly individuals and the changes in these parameters in elderly individuals with CAD and with CAD and DM. Methods: 25 young (YOUNG), 35 elderly without CAD and DM (ELDERLY), 35 elderly with CAD (ELDERLY-CAD) and 34 elderly with CAD and DM (ELDERLY-CAD-DM) subjects were studied. The lipid profile, the apolipoprotein, CETP and lecithin-cholesterol acyltransferase (LCAT) plasma concentration,theHDL lipid composition and diameter and inflammatory markers were evaluated.The transfer of esterified and free cholesterol, phospholipids and triglycerides to HDL was assayed in vitro with a donor lipid nanoparticle labeled with radioactive lipids.After chemical precipitation of the other lipoproteins and the donor lipid nanoparticle, the supernatant containing HDL was separated and the radioactivity was measured. Results: ELDERLY presented greater BMI than YOUNG. LDL-cholesterol and non-HDL-cholesterol, IL-6 and IL-8 were higher, IL-1β was lower and phospholipid transfer to HDL was higher in ELDERLY than in YOUNG, but the differences disappeared when corrected by BMI. There were no differences in plasmatic lipids between ELDERLY-CAD and ELDERLY, but in ELDERLY-CAD the transfer of free cholesterol, triglycerides and phospholipids was lower and of esterified cholesterol was higher. CETP concentration was higher in ELDERLY-CAD, where there was higher % of esterified cholesterol and triglycerides and lower % of phospholipids in HDL. In ELDERLY-CAD-DM, apo B was higher than in ELDERLY-CAD, but LDL-cholesterol was equal. There was lower transfer of esterified cholesterol in ELDERLY-CAD-DM compared to ELDERLY-CAD and higher transfer of phospholipids. ELDERLY-CAD-DM had lower CETP and higher LCAT than ELDERLY-CAD. In ELDERLY-CAD-DM there was a smaller proportion of esterified and free cholesterol and greater proportion of phospholipids in HDL. Inflammatory markers did not differ between ELDERLY-CAD-DM and ELDERLY-CAD. Conclusions: The alterations in the parameters of lipid transfer not only signalled the presence of CAD in the elderly but also differentiated the elderly with CAD and DM from those with CAD only. The reduction of free cholesterol transfer in the elderly with CAD is atherogenic, as shown in a previous work on individuals of 40-50 years of agewith precocious CAD. This data may be applied both to the prevention and the therapeutics of CAD, by means of medicines that modulate lipid transfer to HDL and thus improve the anti-atherogenic function of this lipoprotein.
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Análise volumétrica da hiperplasia intimal intra-stent farmacológico em pacientes diabéticos tratados com ou sem cilostazol / Volumetric analysis of intra-Drug-eluting stents intimal hyperplasia in diabetic patients treated with or without cilostazolMauro, Maria Fernanda Zuliani 06 August 2013 (has links)
Fundamentos: Ensaios prévios reunindo pacientes em series consecutivas ou randomicas sem cegamento evidenciaram beneficio da adição do cilostozol à terapia antiplaquetária em diabéticos submetidos ao implante de stents coronários farmacológicos com redução nas taxas de reestenose binária, perda tardia intra-stent e revascularização tardia da lesão alvo. Objetivos: O objetivo primário deste estudo foi verificar se a adição do cilostazol à dupla terapia antiplaquetária, proporcionaria uma redução adicional da hiperplasia intimal em diabéticos após o implante de stent farmacológico, mensurada por meio do cálculo do volume de obstrução pelo ultrassom intracoronário 9 meses após o procedimento índice. Os objetivos secundários foram aferir a angiografia quantitativa do vaso alvo e ocorrência de eventos cardíacos adversos graves (óbito, infarto do miocárdio não fatal e necessidade de nova revascularização da lesão-alvo) aos 30 dias, 9 meses e 1 ano. Casuística e métodos: Estudo prospectivo, unicêntrico, randomizado, duplo cego, reunindo 133 pacientes diabéticos, comparando pacientes que receberam cilostazol (Grupo 1, n= 65 ) versus placebo (Grupo 2, n= 68), submetidos a implante de stent coronário com liberação de zotarolimus em artéria coronária nativa com estenose maior ou igual a 50% e diâmetro de referência igual ou superior a 2,0 mm (avaliação visual), com reestudo angiográfico e análise ultrassonográfica aos 9 meses. Resultados: Os 2 grupos foram similares nas características clínicas, angiográficas e técnicas, exceto na evidencia de maior incidência de hipertensão arterial no grupo 2 (81,5% vs 94,1%, p=0,026) assim como nos diâmetros dos stents coronários utilizados, significativamente menores no grupo 1 (2,78 mm vs 2,96 mm, p<0,001). O calculo do volume de obstrução intimal por meio do ultrassom intracoronário aos 9 meses foi similar entre os grupos (33,2% vs 35,1%, p=0,069), assim como as taxas de eventos cardíacos adversos graves (12,3% vs 8,8%, p= 0,811), trombose de stent (1,5% versus 0,75%, p= 0,237), reestenose binária intra-sent (9,8% vs 6,8%, p= 0,988), perda tardia intra-stent (0,60 vs 0,64, p=0,300) e no segmento ( 0,57 vs 0,58, p= 0,387). Conclusões: A adição do cilostazol à dupla terapia antiplaquetária com ácido acetilsalicílico e clopidogrel em pacientes diabéticos submetidos à implante de stent com zotarolimus, não reduziu eventos cardíacos adversos graves ou o porcentual de hiperplasia intimal intra-stent mensurado pela análise volumétrica do ultrassom intracoronário. / Background: Previous trials with assembled patients in consecutive or random series without blindness offered evidence of the benefit adding cilostazol to the antiplatelet therapy in diabetic patients undergoing drug-eluting stents coronary implantation, with reduction in binary restenosis rates, in-stent late loss and late target lesion revascularization. Objectives: The primary objective of this study was to determine whether the addition of cilostazol to the dual antiplatelet therapy would provide an additional intimal hyperplasia reduction in diabetic patients after drug-eluting stents implantation, measured by calculating the obstruction volume through the intravascular ultrasound 9 months after the index procedure. Secondary objectives were to assess the target vessel quantitative angiography and the occurrence of serious adverse cardiac events (death, nonfatal myocardial infarction and need for a target lesion revascularization) at 30 days, 9 months and 1 year. Methods: Prospective, single center, randomized, double blinded study, gathering 133 diabetic patients, comparing who received cilostazol (Group 1, n= 65) versus placebo (Group 2, n= 68), undergoing coronary stenting, with the releasing of zotarolimus in a native coronary artery with stenosis greater than or equal to 50% and reference diameter equal to or greater than 2.0 mm (visual assessment) with the intravascularultrasound and angiographic restudy at 9 months. Results: Both groups were similar in clinical, angiographic and technical characteristics, except for a higher incidence of arterial hypertension in group 2 (81,5% vs 94,1%, p=0,026) as well as significantly lower coronary stents diameters in group 1 (2,78 mm vs 2,96 mm, p<0,001). The intimal obstruction volume calculated by the intravascularultrasound at 9 months was similar between the groups (33,2% vs 35,1%, p=0,069), as well as the rates of major adverse cardiac events (12,3% vs 8,8%, p= 0,811), stent thrombosis (1,5% versus 0,75%, p= 0,237), in-stent binary restenosis (9,8% vs 6,8%, p= 0,988), in stent late loss (0,60 vs 0,64, p=0,300) and at the segment ( 0,57 vs 0,58, p= 0,387). Conclusions: The addition of cilostazol to the dual antiplatelet therapy with acetylsalicylate acid and clopidogrel, in diabetic patients undergoing stent implantation with zotarolimus did not reduce major adverse cardiac events nor the percentage of intra-stent intimal hyperplasia measured by the intravascularultrasound volumetric analysis.
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Análise da prevalência de chlamydia pneumoniae e mycoplasma pneumoniae em diferentes formas de apresentação da doença coronária obstrutiva / Analyses of Clamydia pneumoniae and Mycoplasma pneumoniae in different forms of Coronary Heart DiseasesIrineu Luiz Maia 21 August 2006 (has links)
Introdução: recente estudo brasileiro detectou a presença concomitante do Mycoplasma pneumoniae e Chlamydia pneumoniae em lesões ateromatosas coronárias estáveis e instáveis. O objetivo do presente estudo foi testar a associação entre títulos sorológicos de anticorpos anti-Chlamydia pneumoniae e anti-Mycoplasma pneumoniae e as Síndromes Isquêmicas Miocárdicas Instáveis. Métodos: foram incluídos de forma prospectiva, 138 pacientes divididos em 4 grupos: 34 pacientes com Síndrome Isquêmica Miocárdica Instável com supradesnível do segmento ST, 40 pacientes com Síndrome Isquêmica Miocárdica Instável sem supradesnível ST, 30 pacientes com aterosclerose crônica assintomática e 34 doadores de sangue sem doença coronária conhecida. Nos dois primeiros grupos, as amostras sorológicas foram colhidas durante o evento agudo e com seis meses de seguimento, enquanto nos outros dois (aterosclerose crônica e controle) as mesmas foram colhidas uma única vez. Em todas as amostras foram dosados anticorpos da classe IgG anti-Chlamydia pneumoniae e anti-Mycoplasma pneumoniae utilizando a técnica de imunoflorescência indireta.. Resultados: seis meses após a internação, os pacientes com síndrome isquêmica miocárdica instável com supradesnível ST apresentaram significativa redução dos títulos sorológicos, em relação às sorologias colhidas durante o evento coronário agudo, o que ocorreu tanto com a chlamydia (307,5+47,5 versus 650+115,7 p=0,0001) quanto com o mycoplasma (21,5+3,5 versus 36,5+5 p=0,0004). O grupo sem supradesnível ST não teve variação significativa dos níveis sorológicos em seis meses de seguimento (522,6+102,7 versus 576+84,1 p=0,27) para chlamydia e 27,6+5,8 versus 27,6 + 5,8 p >0,99 para mycoplasma. Foi realizada também uma comparação entre os níveis sorológicos de todos os grupos analisados, e observou-se que os grupos com síndrome isquêmica miocárdica instável (com e sem supra ST), tiveram valores sorológicos mais elevados do que os grupos aterosclerose crônica e controle, mas as diferenças não foram significativas. Os valores para chlamydia foram: 650+115,7 (com supra), 576+84 (sem supra), 373,3+65 (aterosclerose crônica) e 343,5+57,2 (controle), p=0,083; e os valores para mycoplasma foram: 36,5+5 (com supra), 27,6+5,8 (sem supra), 23+4,3 (aterosclerose crônica) e 26,7+3,3 (controle), p=0,171. Conclusões: o presente estudo demonstra associação entre títulos de anticorpos anti-Chlamydia pneumoniae e anti-Mycoplasma pneumoniae e a instabilização da placa coronária. Demonstra ainda a normalização dos mesmos títulos em um período de até seis meses, a partir do quadro agudo. / Objective of the study: to test the association of serum titers of anti-Chlamydia pneumoniae and anti-Mycoplasma pneumoniae antibodies and Acute Coronary Syndrome (ACS). The patients were divided into 4 groups: ACS with ST-segment elevation, ACS without ST-segment elevation, chronic asymptomatic atherosclerosis and blood donors without known coronary disease. Serum samples were collected during the acute event and after six months of follow-up. Six months after the acute event, patients with ACS with St-segment elevation showed a significant decrease of serum titers, when compared to the other one. That\'s show the association between anti-Chlamydia pneumoniae and anti-Mycoplasma pneumoniae antibody titers and acute coronary syndrome.
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Relação entre apnéia do sono, isquemia miocárdica, variabilidade da freqüência cardíaca e arritmias em portadores de doença arterial coronária / Relation between sleep apnea, myocardial ischemia, heart rate variability and arrhythmias in patients with coronary artery diseaseAraújo, Cristiana Marques de 02 May 2007 (has links)
Introdução: É comum a associação entre apnéia do sono e a doença arterial coronária (DAC), devido a fatores predisponentes comuns como sexo masculino e obesidade. Entretanto, ainda não existe uma definição objetiva da relação entre apnéia e DAC. Objetivo: Avaliar se os episódios de isquemia miocárdica, a variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) e as arritmias cardíacas de portadores de DAC sofrem alteração na presença da apnéia do sono. Métodos: Cinqüenta e três pacientes portadores de DAC foram submetidos à monitorização eletrocardiográfica ambulatorial de 48 horas e ao estudo do sono na primeira noite da monitorização. Os pacientes foram divididos de acordo com o índice de apnéia e hipopnéia (IAH) em: grupo Controle (IAH<=15) e grupo Apnéia (IAH>15). Os grupos foram comparados quanto à isquemia miocárdica, VFC e arritmias cardíacas ocorridas no período da vigília e do sono. Uma subanálise apenas com pacientes portadores de apnéia grave (IAH>30 - grupo Ap-Grave) foi realizada e comparada ao grupo Controle. A análise estatística foi realizada utilizando-se o teste de Mann-Whitney, teste de Fisher e teste T de student. Resultados: Não foram observadas diferenças nas características clínicas básicas entre os grupos, exceto pelos níveis de pressão arterial mais elevada no grupo Ap-Grave (p<0,05). Nenhum dos pacientes despertou por angina noturna; 75% foram submetidos a cateterismo cardíaco, sem diferença quanto à gravidade da DAC e aos valores da fração de ejeção. Foi registrada isquemia em 39 (73,58%) pacientes, com carga isquêmica de 2892,26 minutos na vigília e 1186 no sono. Na vigília, foi menor a duração dos episódios isquêmicos no grupo Ap- Grave (p<0,05); no período do sono não houve diferença entre os grupos. Não houve diferença nas medidas da VFC e arritmias entre os grupos. Não foram registradas pausas >2 segundos, fibrilação ou flutter atrial, ou qualquer tipo de bloqueio atrioventricular. Conclusão: A apnéia do sono não apresentou relação direta com isquemia miocárdica, variabilidade da freqüência cardíaca e arritmias cardíacas em pacientes portadores de DAC. / Introduction: It is common to associate obstructive sleep apnea (OSA) with coronary artery disease (CAD) given the common predisposing factors; however, there are still controversies on the influence of OSA in the progression of CAD. Objective: To assess if OSA causes any changes in myocardial ischemia episodes, heart rate variability (HRV) and cardiac arrhythmias in patients with CAD. Methods: Fifty-three people with CAD were submitted to ambulatory electrocardiographic monitoring and to polysomnography) simultaneously and divided according to the apnea-hypopnea index (AHI) into two groups: Control (AHI<=15) and Apnea (AHI>15). A sub analysis including only people with severe apnea (AHI>30) was done and compared with the control group. Results: Differences in the basic clinical characteristics between the groups were not found, except for higher blood pressure levels in the Severe Apnea Group (p<0.05). None of the patients woke up because of nocturnal angina. The groups did not differ in relation to the extension of coronary artery disease and ejection fraction values. Myocardial ischemia was recorded in 39 (73.58%) patients. The total ischemic burden was 2892.26 minutes while awake and 1186 minutes while asleep; the groups did not differ during sleep. There was also no significant difference in HRV and arrhythmia measurements between the groups. Pauses >2 seconds, fibrillation or atrial flutter or any type of atrioventricular blocks were not registered. Conclusion: OSA did not present a direct relationship with myocardial ischemia, heart rate variability and arrhythmias in patients with CAD.
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Estudo da reserva de perfusão miocárdica pelo ecocardiograma com contraste em tempo real, em indivíduos com hipercolesterolemia grave, antes e após tratamento com inibidores da HMG-CoA redutase / Evaluation of myocardial perfusion reserve in severe hypercholesterolemic patients with real time contrast echocardiography, before and after treatment with HMG-CoA reductase inhibitorsLario, Fábio de Cerqueira 02 June 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A hipercolesterolemia provoca alterações inflamatórias no sistema cardiovascular, induzindo disfunção endotelial e mudanças estruturais na microcirculação, com alterações significativas da homeostase vascular, processo este reversível com o tratamento hipolipemiante. Clinicamente, tais fenômenos podem ser demonstrados pela avaliação da reserva de fluxo coronário e da reatividade vascular periférica. A ecocardiografia de perfusão miocárdica em tempo real (EPMTR) possui características que a tornam ideal para a avaliação da microcirculação coronária, como a utilização de contrastes intravasculares, além de ótimas resoluções temporal e espacial. MÉTODOS: 16 pacientes com hipercolesterolemia e sem lesões coronárias obstrutivas (grupo HF) e 10 indivíduos saudáveis, sem doença arterial coronária obstrutiva estabelecida (grupo controle) foram avaliados por EPMTR e por ultrassonografia da artéria braquial em dois momentos: pré-tratamento com atorvastatina no grupo HF (período livre de medicação >6 semanas) e 12 semanas após o primeiro exame. A análise do fluxo miocárdico foi realizada nos 17 segmentos do ventrículo esquerdo obtendo-se índices de volume de sangue relativo no miocárdio (AN), da velocidade do fluxo () e do fluxo miocárdico absoluto (ANx) na condição de repouso e durante a vasodilatação com adenosina. A reserva de fluxo foi definida como a razão entre o fluxo durante vasodilatação e o fluxo do repouso. Para estudo da reatividade vascular periférica, todos os indivíduos foram submetidos à ultrassonografia da artéria braquial, com avaliação dos diâmetros da artéria braquial antes e depois de um período de isquemia de 5 minutos. RESULTADOS: Os dois grupos foram comparáveis quanto à idade, sexo, peso, superfície corpórea, índice de massa corpórea, índice de massa do VE, frequência cardíaca e pressões arteriais sistólica e diastólica, tanto no repouso quanto durante a infusão de adenosina. Os valores evolutivos de LDL-C (mg.dL-1) nos dois momentos foram 106±36 e 107±35; p=NS para o grupo controle vs 278±48 e 172±71; p<0,001 para o grupo HF. Na avaliação inicial, a dilatação braquial estava reduzida nos pacientes do grupo HF 0,08±0,04 vs 0,15±0,02; p<0,001 relativamente ao grupo controle, com aumento do diâmetro arterial basal (mm): 3,42±0,63 vs 3,07±0,53; p<0,001. O grupo HF, quando comparado ao grupo controle na avaliação inicial, apresentava valores mais altos de AN: (dB) 0,56±0,08 vs 0,49±0,05; p=0,02, de (s-1) 0,56±0,14 vs 0,45±0,04; p=0,02 e ANx: (dB.dB-1 s-1) 0,28±0,06 vs 0,20±0,02; p<0,001, maiores valores de AN: durante infusão de adenosina 0,64±0,08 vs 0,57±0,06; p=0,001 e menores reservas de : 2,59±0,61 vs 3,25±0,45; p=0,001 e de ANx: 2,78±0,71 vs 3,43±0,66; p=0,03. Após o uso de atorvastatina, as alterações foram revertidas, tanto na circulação periférica quanto na coronária. CONCLUSÕES: A EPMTR monstrou que em indivíduos com hipercolesterolemia e sem doença coronária obstrutiva existe aumento do fluxo microvascular em repouso e redução da reserva de fluxo miocárdico. Após o tratamento com atorvastatina houve normalização do fluxo em repouso. Adicionalmente, alterações similares ocorreram na circulação periférica dos indivíduos hipercolesterolêmicos, revertidas por utilização da atorvastatina. / BACKGROUND: Hypercholesterolemia induces inflammatory changes on the cardiovascular system, causing endothelial dysfunction and structural alterations of microcirculation, with substantial imbalance of vascular homeostasis. Reduction of blood cholesterol levels can stop these processes. These circulation alterations can be demonstrated by coronary flow reserve and peripheral vascular reactivity evaluation. Real time myocardial perfusion echocardiography (EPMTR) is an excellent method to demonstrate coronary microcirculation alterations, as ultrasound contrast agent has rheological properties close to red cells. Additionally, EPMTR has optimal spatial and temporal resolutions. METHODS: 16 patients with hypercholesterolemia (group-HF) without overt obstructive coronary disease and 10 healthy volunteers (group-C) were evaluated by EPMTR and vascular ultrasound in 2 moments: before atorvastatin treatment (group-HF, >6 weeks free of statin) and 12 weeks after beginning medication (group-HF), or 12 weeks after the first evaluation (group-C). For myocardial blood flow evaluation, the left ventricle was divided into 17 segments, and indexes of myocardial blood volume (AN), blood flow velocity (), and myocardial blood flow (ANx) were obtained for each myocardial segment at rest condition and after adenosine infusion. Myocardial flow reserve was calculated as the hyperemic to rest values of AN, e ANx. Peripheral vascular reactivity was evaluated by vascular ultrasound. Measures of braquial artery diameter were obtained before and after 5 minutes of arterial flow occlusion. RESULTS: Both groups were comparable for age, sex, body weight, body surface area, body mass index, left ventricular mass index, heart rate, and systolic and diastolic arterial blood pressure. These variables were also comparable, under basal or adenosine stress conditions. LDL-C values (mg.dL-1) in different moments (intra-group) were 106±36 and 107±35; p=NS for group-C vs 278±48 and 172±71; p<0,001 for group-HF. Group-HF as compared to group-C had higher initial resting values of AN (dB): 0,56±0,08 vs 0,49±0,05; p=0,02, (s-1): 0,56±0,14 vs 0,45±0,04; p=0,02, and ANx (dBdB-1s-1): 0,28±0,06 vs 0,20±0,02; p<0,001, and higher hyperemic value of AN 0,64±0,08 vs 0,57±0,06; p=0,04, and lesser reserves of 2,59±0,61 vs 3,25±0,45; p=0,01 and of ANx: 2,78±0,71 vs 3,43±0,66; p=0,03. After atorvastatin treatment no difference was observed at rest, hyperemic and reserve values of AN, and ANx between the groups. CONCLUSION: In patients with hypercholesterolemia and without coronary obstruction, there was augmented myocardial blood flow and reduced coronary flow reserve at rest, compared to healthy volunteers. After atorvastatin treatment at rest myocardial blood flow was normalized in those patients. Additionally, similar alterations in peripheral circulation could be demonstrated in hypercholesterolemia, and were reverted with atorvastatin.
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Modelo preditivo para intervenção coronária percutânea, em pacientes com infarto agudo do miocárdio, com supradesnivelamento do seguimento STPereira, Natalia Herculano 27 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Percutaneous coronary intervention (PCI) is today the most commonly employed
revascularization modality in the treatment of acute myocardial infarction with non ST
segment (IAMCST). In the specialized literature there are few studies on the association
between risk factors and the ICP. Therefore, the goal of this research was to design a
predictive model to assist the decision of performing an ICP, from the identification of the
existence and of the hierarchy of risk factors that make up the profile of adult individuals
infracted. This is a cross-sectional study, descriptive and inferential statistics, quantitative
approach. The data were collected in the State's Heart Institute (INCOR) in the city of João
Pessoa, in the period from January to September 2013. Were included in the survey
individuals infracted confirmed by ECG and laboratory examination (positive Troponin). The
logistic regression model was used to obtain and adequacy of the predictive model and all the
data were analyzed in the statistical software R ®, version 3.0.2. 100 patients participated in
the study with IAMCST, of whom 55% underwent catheterization and 45% angioplasty. The
performed the catheterization, the median age was 63.1 years (± 10.45 years), and 56% are
male and 44% female. In relation to undergoing angioplasty, the average age was of 64.22
years (± 12.51 years), with 53 percent men and 47 percent women. Has been identified as risk
factors for the ICP, the individual with a history of cardiac catheterization (OR = 6.08);
family history of angioplasty (OR = 4.52) and body mass index (BMI) and the waist-hip ratio
(WHR) high with, OR = 1.61 and OR = 1.37, respectively. We conclude from the data
processed in our research that an individual chest pain which gives entry to the INCOR-PB
and presents history of cardiac catheterization, angioplasty, family history of BMI and WHR
high, must be forwarded immediately to the hemodynamic room because presents 88.9%
chance of needing an ICP. This study suggests and reinforces the importance and necessity of
further studies evaluating the risk factors associated with ICP and not just the profile of
patients who make up this group, to the populations of different Brazilian regions, in order to
guide and guide to medical practice, reducing mortality and spending on unnecessary
procedures. / A intervenção coronariana percutânea (ICP) é hoje a modalidade de revascularização mais
comumente empregada no tratamento do infarto agudo do miocárdio com
supradesnivelamento do seguimento ST (IAMCST). Resultados precoces e tardios da ICP são
fortemente modulados pelas características clínicas e anatômicas dos indivíduos tratados. Na
literatura especializada há poucos estudos com a associação entre os fatores de risco e a ICP.
Portanto, o objetivo dessa pesquisa foi projetar um Modelo Preditivo para auxiliar à decisão
da realização de uma ICP, a partir da identificação da existência e da hierarquia dos fatores de
risco que compõem o perfil dos indivíduos adultos infartados. Trata-se de um estudo
transversal, descritivo e inferencial, com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados
no Instituto do Coração do Estado (INCOR-PB) na cidade de João Pessoa, no período de
janeiro à setembro de 2013. Foram incluídos na pesquisa os indivíduos infartados confirmado
pelo eletrocardiograma (ECG) e pelo exame laboratorial (Troponina positiva). O modelo de
regressão logística foi utilizado para obtenção e adequação do modelo preditivo e todos os
dados foram analisados no software estatístico R®, versão 3.0.2.Foram avaliados 100
pacientes com IAMCST, dos quais 55% foram submetidos ao cateterismo e 45% a
angioplastia. Dos que realizaram o cateterismo, a média de idade foi de 63,1 anos (±10,45
anos), sendo 56% do sexo masculino e 44% do sexo feminino. Em relação aos submetidos à
angioplastia, a média de idade foi de 64,22 anos (±12,51 anos), sendo 53% homens e 47%
mulheres. Foram identificados como fatores de risco para a ICP, o indivíduo ter histórico de
cateterismo (OR=6.08), ter histórico familiar de angioplastia (OR=4.52) e ter o índice de
massa corporal (IMC) e a relação cintura-quadril (RCQ) elevados com, OR=1.61 e OR=1.37,
respectivamente. Concluímos a partir dos dados processados em nossa pesquisa que um
indivíduo infartado que dá entrada no INCOR-PB e apresenta histórico de cateterismo,
histórico familiar de angioplastia, IMC e RCQ elevados, deve ser encaminhado
imediatamente para a sala de hemodinâmica, pois apresenta 88,9% de chance de necessitar de
uma ICP. Este estudo sugere e reforça, a importância e necessidade de mais estudos avaliando
os fatores de riscos associados a ICP e não apenas o perfil dos pacientes que compõem esse
grupo, para as populações da diferentes regiões brasileiras, a fim de guiar e orientar a prática
médica, reduzindo a mortalidade e os gastos com procedimentos desnecessários.
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Avaliação da resposta inflamatória sistêmica após o implante de stents coronários em pacientes em uso de rapamicina por via oral / Effect of oral sirolimus therapy on inflammatory biomarkers following coronary stentingRosa, Werther Clay Monico [UNIFESP] 28 April 2010 (has links) (PDF)
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Publico-398b.pdf: 1161589 bytes, checksum: 66a8321d2112124a94637a2890591de5 (MD5) / Recentemente tem se consolidado o conceito de que a aterosclerose, bem como a doença arterial coronariana, é uma doença inflamatória. Níveis elevados de marcadores inflamatórios são encontrados na angina estável e nas síndromes coronarianas agudas e tem valor prognóstico nestas situações. As intervenções coronárias percutâneas também cursam com elevação sérica de marcadores, e eles guardam correlação com a restenose intra-stent. A liberação local de drogas como o sirolimus, através dos stents farmacológicos, tem sido usada para prevenir e tratar a restenose intra-stent (RIS). O tratamento com sirolimus por via oral foi testado com sucesso para tratar e prevenir a RIS. Nós estudamos o efeito do sirolimus oral para prevenir e tratar a RIS nas variações de marcadores inflamatórios após o implante de stents coronários. Todos os pacientes tinham doença coronariana clinicamente manifesta. Um grupo de pacientes com alto risco para restenose inta-stent recebeu dose de ataque de 15 mg de sirolimus oral no dia anterior ao procedimento, e 5 mg por dia durante 28 dias sujeitos a ajustes semanais guiados por níveis sanguíneos. O grupo controle foi submetido a angioplastia com stents sem o tratamento com sirolimus. Os dois grupos foram seguidos por 8 semanas. As coletas foram realizadas antes da angioplastia (pré), 24 horas apos a angioplastia (24h), 1 semana, 4 semanas e 8 semanas após a angioplastia. Soro e plasma foram acondicionados a -85 °C. Análise estatística: modelo misto de medidas repetidas e análise de covariância (ANCOVA) com ajuste para os níveis basais dos marcadores. Um grupo de voluntários sadios forneceu os valores de referência para os marcadores. Os marcadores testados foram Proteína-C reativa ultra-sensível (hs-PCR), metaloproteinase 2 (MMP-2) e metaloproteinase 9 (MMP-9), inibidor tecidual de metaloproteinases-1 (TIMP-1), P-selectina, molécula de adesão intercelular-1 (ICAM-1), proteína quimiotática de monócitos-1 (MCP-1), fração solúvel do receptor da interleucina 2 alfa (IL-2sR), interleucina 6 (IL-6) e fator estimulador de colônias de monócitos (M-CSF). No tempo basal, o grupo sirolimus teve níveis mais altos de MMP-9 e TIMP-1, e o grupo controle teve níveis maiores de ICAM-1. Durante o seguimento, a proteína C reativa atingiu o pico em 24 horas em ambos os grupos. Após ajuste para os níveis basais, houve diferença marginalmente significativa entre as variações dos grupos sirolimus e controle em 1 semana (-0.90±4.3 vs 0.03±0.3, P = 0.0726), diferença significativa em 4 semanas (-1.50±5.0 vs -0.19±0.4, P = 0.008) e marginalmente significativa em 8 semanas (-1.73±4.3 vs -0.01±0.7, P = 0.0975). Houve uma queda progressiva nos níveis de MMP-9 no grupo sirolimus, com a maior redução em 4 semanas, voltando a ter variação positiva em 8 semanas, 1 mês após a suspensão do sirolimus. Os grupos foram diferentes na primeira semana (-258.9 ± 510 vs +363 ± 438, P = 0.0030) e na quarta semana (-352.9 ± 455 vs +395.2 ± 377, P = 0.0004). Os níveis de ICAM-1 foram mais baixos no grupo sirolimus por todo o seguimento, e após ajuste para níveis basais houve diferença entre os grupos na primeira (-13.1 ± 49.7 vs -16.4 ± 119.1, P = 0.0047) e quarta semana (-3.3 ± 46.0 vs 3.8 ± 138.4, P = 0.0096). A P-selectina mostrou uma variação positiva importante na oitava semana, 1 mês após a suspensão do sirolimus, não observada no gupo controle (46.1±67.9 vs 5.8±23.7, P = 0.0025). Outros marcadores tiveram alterações apenas pontuais, e a IL-6 e o M-CSF não foram detectados pelos métodos empregados. Estes achados sugerem que a ação anti-restenótica do sirolimus oral inclui efeitos anti-proliferativos e modulação da resposta inflamatória com inibição da expressão de moléculas de adesão. / Recent findings in basic and experimental science have supported the notion that atherosclerosis is characterized by a chronic inflammatory vascular response and it is not only a bland lipid storage disease. It is also well known that coronary artery stenting is associated with both local vascular and systemic inflammation, which in turn correlate with increased in-stent restenosis after percutaneous coronary interventions. Sirolimus is an immunossupressant drug approved in the United States to prevent renal transplant rejection. Sirolimus has proved effective to prevent and treat in-stent restenosis (ISR) both with systemic administration and local administration through drug-eluting stents. We studied the effect of oral sirolimus administered to prevent and treat instent restenosis (ISR), on the variation of serum levels of inflammatory markers following coronary stenting. All patients had clinicaly manisfested ischemia. One group of patients at high risk for ISR received a loading dose of 15 mg sirolimus and 5 mg daily thereafter 28 days after stenting (SIR-G). Whole blood concentrations of sirolimus were obtained weekly and drug dose was adjusted accordingly. A control group (CONT-G) was submitted to stenting without sirolimus therapy. Both groups were followed for 8 weeks. Peripheral blood samples were obtained before the procedure (baseline), and 24h, 1 week, 4 weeks and 8 weeks after the procedure. The following biomarkers were evaluated: high sensitivity C-reactive protein (hs-CRP), soluble interleukin-2 receptor alpha (IL-2sRα), monocyte chemoattractant protein-1 (MCP-1), matrix metalloproteinase 2 (MMP-2), matrix metalloproteinase 9 (MMP-9), tissue inhibitor of MMP-1 (TIMP-1), intercellular adhesion molecule-1 (ICAM-1) P-selectin, interleukin-6 (IL-6) and Macrophage colony-stimulating factor (M-CSF). Samples were centrifugated and serum was stored at -85°C. At baseline, SIR-G had higher levels of MMP-9 and TIMP-1 and CONT-G had higher levels of ICAM-1. At follow-up, the increase in high sensitivity C-reactive protein concentration was highest at 24 h after stenting in both SIR-G and CONT-G. After adjustment for baseline values, a marginally significant difference between the groups was observed at 1 week (-0.90±4.3 vs 0.03±0.3, P = 0.0726), which became significant at 4 weeks (-1.50±5.0 vs -0.19±0.4, P = 0.008) and lost significance 1 month after sirolimus discontinuation (-1.73±4.3 vs -0.01±0.7, P = 0.0975). A continuous fall in MMP-9 concentration was observed in SIR-G, with the greatest reduction at 4 weeks, while a positive variation was noted at week 8, 4 weeks after sirolimus discontinuation. SIR-G and CONT-G variations were different at 1 week (-258.9 ± 510 vs +363 ± 438, P = 0.0030) and 4 weeks (-352.9 ± 455 vs +395.2 ± 377, P = 0.0004). ICAM-1 levels were lower in SIR-G throughout the study. After baseline adjustment, significant differences appeared at week 1 (-13.1 ± 49.7 vs -16.4 ± 119.1, P = 0.0047) and week 4 (-3.3 ± 46.0 vs 3.8 ± 138.4, P = 0.0096). SIR-G exhibited a higher increase in P-selectin after sirolimus discontinuation at week 8 after baseline adjustment (46.1±67.9 vs 5.8±23.7, P = 0.0025). The other biomarkers presented only minor changes. The These findings suggest that the anti-restenotic actions of systemic sirolimus include anti-proliferative effects and modulation of the inflammatory response with inhibition of adhesion molecule expression. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Validação da ultra-sonografia em relação à Tomografia computadorizada na determinação de gordura abdominal em pacientes coronariopatasOliveira, Eloína Nunes January 2002 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-11-27T19:08:40Z
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Eloina Nunes de Oliveira Validacao da ultra... 2002.pdf: 56743053 bytes, checksum: 8de974eee276ef14038c01e971d6e751 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-27T19:08:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Eloina Nunes de Oliveira Validacao da ultra... 2002.pdf: 56743053 bytes, checksum: 8de974eee276ef14038c01e971d6e751 (MD5)
Previous issue date: 2002 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / Como fator de risco cardiovascular, a distribuição de gordura corporal é provavelmente mais significante do que o aumento de peso por si só. A quantificação de adiposidade visceral é de grande valor, pois esse tecido tem um papel importante em agregar os fatores de risco metabólicos. 0 padrão ouro para avaliação quantitativa da adiposidade visceral é a Tomografia Computadorizada (TC). 0 uso dessa técnica na pesquisa de gordura visceral é limitado devido ao equipamento necessário, alto custo e exposição à radiação ionizante. Em estudos clínicos e epidemiológicos a medida da cintura é estimativa mais freqüentemente usada para gordura abdominal visceral. Apesar dessa medida mostrar uma boa correlação com a medida de gordura abdominal visceral pela TC, ela é menos precisa e fortemente associada com índice de massa corpórea. A ultra-sonografia (LIS)
tem sido proposta como uma técnica não invasiva, de baixo custo, para avaliação de gordura abdominal visceral. Objetivos: Validação do uso da ultra-sonografia na determinação de gordura abdominal em pacientes coronariopatas. Material e Métodos: Neste estudo observacional foram determinadas as espessuras abdominais subcutâneas e viscerais através da ultra-sonografia e áreas abdominais subcutâneas e viscerais pela TC, em uma população de coronariopatas e dislipidêmicos, constituída de 28,3% de mulheres e 71,1% de homens, idade média de 56,8 anos (32-81 anos), encaminhada pelo ambulatório de cardiopatia isquémica e dislipidemia (ACID) do Hospital Universitário Professor Edgar Santos (HUPES). Todos os pacientes foram submetidos a exame clínico, medidas antropométricas, US e TC. Resultados: A espessura abdominal visceral, medida pela US, mostrou correlação positiva significativa com área abdominal visceral pela TC (r = 0,73; p < 0,0001). Para a predição da área visceral pela TC foi realizada análise de regressão múltipla sendo que as variáveis de maior correlação foram compostas pelas medidas de espessura abdominal visceral, a medida da cintura e idade (r^ = 0,69; p < 0,001). Conclusões: Em coronariopatas e dislipidêmicos a US mostrou-se método válido na determinação de gordura abdominal visceral. É possível determinar através da US a área de gordura abdominal visceral com grau de determinação de quase 70%. / Fat distribution is probably more significant tlian weight increase per se as a cardiovascular risk factor. Because visceral adiposity has a central role in the cluster of metabolic risk factors, its quantification is of extreme importance. Currently, Computed Tomography (CT) is the gold standard for quantitative assessment of intra-abdominal adipose tissue. This technique is obviously limited because of high cost and radiation exposure. In clinical and epidemiological studies the waist circumference is the most often used estimation of intra-abdominal adipose tissue. Although, this measure shows a good correlation with CT-measured intra-abdominal adipose tissue, it is less precise and less strongly associated with body mass index. Ultrasonography has been proposed as a noninvasive technique to accurately measure intra- abdominal adipose tissue. Objective: Validity of use of ultrasonography for
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the determination of abdominal adipose tissue in patient with coronary heart disease. Material and Methods: This observational study was carried out among 60 patients with coronary heart disease and dyslipidemia. Subcutaneous and intra-abdominal adipose tissue thickness were measured by ultrasonography, and subcutaneous and intra-abdominal adipose tissue areas by CT. All patients were submitted to clinical examination, anthropometry, ultrasonography and CT evaluation. Results: The mean age of the study group was of 56,8 ± 10,2, the sex distribution was of 28,3% women and 71,1% men. The thickness of intra-abdominal adipose tissue measured by ultrasonography showed significant positive correlation with intra-abdominal adipose tissue area by CT (r = 0,73; p <0,000). Multiple regression analysis was applied for the prediction of intra-abdominal area by CT. The variables of better correlation were composed of the measures of intra-abdominal adipose tissue thickness, the measure of the waist circumference and age (r^ = 0,69; p <0,001). The area under the Receiver Operating Characteristic Curve (ROC) was 0,81 (IC95% de 0,68-0,95). Conclusions: In patients with coronary heart disease, ultrasonography is a good method to diagnose and to determine intra-abdominal adipose tissue. It is possible to determine through ultrasonography and anthropometry, the area of intra-abdominal tissue with a degree of precision of almost 70%.
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Perfil da doença isquêmica do coração em imigrantes germânicos e seus descendentes na região de Blumenau: uma comparação da apresentação inicial da doença entre as duas gerações / Profile of ischemic heart disease in german immigrants and their descendants in Blumenau region: a comparison of initial symptoms reported between two generationsSérgio Luiz Zimmermann 09 February 2018 (has links)
Introdução: Não existem estudos sobre imigrantes alemães que vieram para a América em relação à incidência e à manifestação clínica da Doença Cardíaca Isquêmica (DCI). Esse é o primeiro a avaliar imigrantes germânicos que viveram fora de seus países, analisando uma população que se instalou na região sul do Brasil. Objetivos: Comparação dos fatores de risco, características clínicas, formas de apresentação, aspectos angiográficos e idade de manifestação da DCI entre o grupo de imigrantes e seus descendentes de primeira geração. Métodos: Foram obtidos os registros médicos de germânicos (G) e seus descendentes (D) de primeira geração em hospitais e clínicas de cardiologia em Blumenau, Santa Catarina, sul do Brasil. Um total de 167 de 299 registros continham informações que confirmaram o diagnóstico de DCI. A população estudada continha 68 pacientes que nasceram na Alemanha, Suíça, Polônia ou Áustria (grupo G) e 99 de seus descendentes (D). No total, 29 dos pacientes do grupo D tinham os dois pais germânicos e 70 tinham apenas um dos dois de origem germânica. Resultados: A média de idade no diagnóstico foi de 66,8 + 10,6 anos, mas com uma diferença significativa entre os grupos. Os pacientes do grupo G manifestaram a DCI em média 4 anos (69,1 + 8,8 anos) mais tarde que os pacientes do grupo D (65,3 + 11,5 anos) (p = 0,017). Não houve diferença significativa nos fatores de risco ou nas características de angiografia coronária entre os dois grupos. A comparação dos perfis lipídicos mostrou que os níveis de colesterol HDL foram significativamente maiores no grupo G do que no grupo D (48,4 + 11,1 vs 43,3 + 11,2), respectivamente (p = 0,005). Conclusão: Na população estudada, Germânicos e seus Descendentes residentes na região de Blumenau, a apresentação da DCI ocorreu em média 4 anos mais tarde nos Germânicos que em seus Descendentes. E entre estas duas populações estudadas não foram encontradas diferenças em relação aos principais fatores de risco, ou manifestações clínicas e angiográficas / Introduction: There are no studies on German immigrants who came to America in relation to the incidence and clinical manifestation of Ischemic Heart Disease (IHD). This is the first to evaluate Germanic immigrants who lived outside their countries, analyzing a population that settled in the southern region of Brazil. Objectives: Comparison of risk factors, clinical characteristics, forms of presentation, angiographic aspects and age of manifestation of IHD among the group of immigrants and their first generation descendants. Methods: The medical records of Germans (G) and their descendants (D) in hospitals and cardiology clinics in Blumenau, Santa Catarina, southern Brazil were analyzed. A total of 167 of 299 records information that confirmed the diagnosis of IHD. The study population contained 68 patients who were born in Germany, Switzerland, Poland or Austria (group G) and 99 of their descendants (D). In total, 29 of the patients in group D had both Germanic parents and 70 had only one of the two of Germanic origin. Results: The mean age at diagnosis was 66.8 ± 10.6 years, but with a difference between groups. Patients in group G manifested the IHD on average 4 years (69.1 + 8.8 years) later than patients in group D (65.3 + 11.5 years) (p = 0.017). There were no significant differences in risk factors or characteristics of coronary angiography between the two groups. The comparison of profiles demonstrated that HDL cholesterol levels were significantly higher than group G than in group D (48.4 ± 11.1 vs 43.3 ± 11.2), respectively (p = 0.005). Conclusion: In the studied population, Germans and their descendants from Blumenau region, the IHD presentation occurred on average 4 years later in the Germanic than in their Descendants. And between these two populations studied no differences were found in relation to the main risk factors, or clinical and angiographic manifestations
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"Implante de stent revestido com paclitaxel em pacientes com infarto agudo do miocárdio em comparação com stent convencional: um estudo prospectivo, com avaliação clínica, angiográfica e ultra-sonográfica" / Paclitaxel-eluting stent implantation for acute myocardial infarction in comparison with conventional stenting : a clinical, angiographic, and IVUS prospective studyFernando de Martino 13 January 2006 (has links)
Fundamentos: Este estudo tem o objetivo de comparar os resultados clínicos e angiográficos de pacientes com infarto agudo do miocárdio(IAM) tratados com implante de stent revestido com paclitaxel (SRP) versus stent convencional. Métodos e população do estudo: Um grupo de 30 pacientes com infarto agudo do miocárdio foi tratados com stent revestido com paclitaxel (TaxusTM). Um grupo controle com 30 pacientes foi tratado com stent convencional (Express2 TM).Resultados: Aos 6,9±1,2 meses, não ocorreu morte, reinfarto ou trombose intra-stent. Entretanto, pacientes tratados com stent farmacológico tiveram um risco menor de reintervenção (3.3%% vs. 33.3%; p=0.006). A perda luminal tardia foi de 0.2±0.2 mm no grupo de SRP vs. 0.6±0.6 mm (p=0.03) no controle e a reestenose binária foi de 3.3% (RVP)vs. 33.3%(controle) (p=0.006). O percentual médio de obstrução neointimal em pacientes do grupo farmacológico foi de 4,7%±6,8%. Conclusões: O SRP se mostrou seguro e efetivo aos 7 meses em pacientes com IAM / This study aimed to compare the clinical and angiographic outcomes of patients with acute myocardial infarction (AMI) treated with paclitaxel eluting stent (PES) versus conventional stent implantation. Methods and Study Population: A group of 30 patients admitted with AMI was treated with PES (TaxusTM). A control group comprised 30 patients with a similar bare stent (Express IITM). Results: Baseline and procedural characteristics were similar between the PES and control groups. At 6.9±1.2 months, there were no deaths, re-AMI, or stent thrombosis. However, patients treated with PES had a lower risk of repeat revascularization (3.3%% vs. 33.3%; p=0.006). The angiographic late loss was 0.2±0.2 mm vs. 0.6±0.6 mm (p=0.03) and the binary restenosis rate was 3.3% vs. 33.3% (p=0.006) in the PES vs. controls respectively. The average percent neointimal obstruction in patients treated with PES was 4.7±6.8 %. Conclusions: PES appeared safe and effective at 7 months in patients AMI
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