• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 4539
  • 51
  • 13
  • 8
  • 8
  • 8
  • 6
  • 6
  • 5
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • Tagged with
  • 4659
  • 1989
  • 1132
  • 725
  • 620
  • 610
  • 531
  • 485
  • 473
  • 442
  • 441
  • 376
  • 367
  • 339
  • 330
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
61

Associações eletroclínicas na epilepsia rolândica benigna da infância

Riesgo, Rudimar dos Santos January 2000 (has links)
As pontas capturadas da região rolândica ( centrotemporal) nos eletrencefalogramas (EEG) de crianças com ou sem convulsões têm sido descritas e discutidas em detalhes desde os anos 50 e, quando estão associadas à crises convulsivas razoavelmente estereotipadas, constituem uma síndrome eletroclínica atualmente conhecida como epilepsia rolândica benigna da infância (ERBI). A ERBI é a mais comum das epilepsias parciais benignas da infânci~ tem um curso auto-limitado e idade-dependente e usualmente não está associada à alterações estruturais no sistema nervoso central (SNC). Contudo, tem aumentado o número de casos com lesões orgânicas concomitantes no SNC. Tal fato levou à criação de dois subgrupos, "benigno, e "não benigno,, e criou a necessidade de definir parâmetros adicionais de benignidade eletrográfica. Foram avaliadas as possíveis associações entre achados do EEG interictal e comportamento clínico em um estudo tipo corte transversal feito em 60 casos consecutivos de ERBI, testando quatro critérios de benignidade eletrográfica - morfologia dos paroxismos, dipolo horizontal, ritmos cerebrais de base e lateralidade das pontas rolândicas. Também foi avaliada a associação entre achados de neuroimagem e as classificações eletrográfica e clínica, bem como a possibilidade de encontrar dados relevantes na comparação entre o subgrupo no qual houve coincidência entre as classificações eletrográfica e clínica e o subgrupo sem tal coincidência nas classificações. Da análise dos resultados foi possível concluir que existe uma associação estatisticamente significativa entre os achados do EEG interictal e o comportamento clínico da ERBI e que tal associação demonstrou sensibilidade de 73,5%, especificidade de 81 ,8%, valor preditivo positivo de 94,8% e valor preditivo negativo de 40,9%. Na comparação entre os subgrupos Concordante e Discordante, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas quanto à sexo, idade de início das crises convulsivas, uso de anticonvulsivantes e avaliação neurorradiológica. Pontas rolândicas estereotipadas, dipolo horizontal presente e atividade cerebral de fundo normal foram parâmetros de benignidade eletrográfica que predominaram no subgrupo Concordante e a associação atingiu níveis de significância estatística. Dentre os 4 critérios de benignidade eletrográfica na ERBI testados, 3 estiveram associados com a classificação clínica de modo estatisticamente significativo: morfologia das pontas rolândicas, presença de dipolo horizontal e atividade cerebral de fundo. O fato de as pontas rolândicas serem uni ou bilaterais não se associou com o comportamento clínico e nem foi capaz de discriminar os subgrupos Concordante e Discordante de modo estatisticamente significativo. Idade de início das crises convulsivas e sexo não estiveram associados de modo estatisticamente significativo com o comportamento clínico da ERBI. Houve associação estatisticamente significativa entre os achados de neuroimagem e as classificações clínica e eletrográfica. Dentre os casos com exames neurorradiológicos anormais, 80% já haviam sido previamente classificados como eletrograficamente não benignos. Os casos com prévia classificação eletrográfica benigna tiveram 21 vezes mats probabilidades de também serem classificados como clinicamente benignos, segundo os critérios propostos. / The spikes captured m the rolandic region (centro-temporal) m electroencephalogram (EEG) of children with or without seizures have been described and discussed since the 1950s and, when associated with reasonably stereotyped seizures, constitute an electroclinical syndrome, today know as benign rolandic epilepsy (BRE) of childhood. BRE is the most common benign childhood partia! epilepsy. It has an auto-limited and age-dependent course, and usually is not associate with structural alterations in the central nervous system (CNS). Nevertheless, the number of cases with concomrnitant organic lesions in the CNS has been increased. This led to the creation of two subgroups, "benign" and "non benign" BRE, and resulted in the need for additional parameters to define electrographic benignity. It was evaluated the possible associations between interictal EEG findings and clinicai behavior in a cross-sectional study done in 60 consecutive BRE cases, testing four parameters of electrographic benigity: paroxysms morphology, horizontal dipole, cerebral base rythrns, and laterality o f rolandic spikes. It was also assessed the relationship between neurotmagmg findings and electrographic and clinicai classifications, as well as the possibility of finding relevant data m the comparison between subgroup with matching electrographic and clinicai classifications and subgroup without matching classifications. From data analysis, it was possible to conclude that there is a statistically significam association between interictal EEG findings and clinicai behavior in BRE. This association has a sensitivity o f 73. 5%; a specificity o f 81.1 %; a positive predictive value o f 94.8% anda negative predictive value of 40.9%. In the comparison between Concordam and Discordant subgroups, no statistically significant differences were observed regarding sex, age onset of seizures, anticonvulsant use and neuroradiologic evaluation. Stereotyped rolandic spikes, horizontal dipole and normal cerebral base rhythms were the most prevalent parameters of electrographic benignity in the Concordam subgroup, and the association reached statistically significant leveis. Among the four parameters of electrographic benignity in BRE tested, three were significantly associated with clinicai classification: rolandic spike morphology, presence of horizontal dipole and cerebral base rhythms. The unilaterality and bilaterality of the rolandic spikes was not associated with clinicai behavior and was not able to discriminate between Concordant and Discordant subgroups. Age onset of seizures and sex were not significantly associated with clinicai behavior in BRE, in this sample. lt was observed a statistically significant association between neur01magmg findings and clinicai and electrographical classifications. Among cases with abnormal neuroradiologic evaluation, 80% were previously been classified as electrographically not benign. For cases previoulsy classified as electrographically benign, the odds for being also classified as clinically benign were 21 times higher, according to the proposed criteria.
62

Educação Kaingang : processos próprios de aprendizagem e educação escolar

Ferreira, Bruno January 2014 (has links)
O presente trabalho é resultado de uma investigação reflexiva a respeito dos processos de construção de conhecimento das crianças nas formas coletivas do saber compartilhado da comunidade Kaingang, aqui intitulado de Educação Kaingang: processos próprios de aprendizagem e educação escolar. A investigação foi realizada, principalmente, no setor Missão, da Terra Indígena Guarita, município de Redentora - RS. A comunidade escolhida tem, em sua particularidade, todas as pessoas falantes da língua materna kaingang. Diante disso, busquei dialogar com as pessoas a respeito das formas de construir conhecimentos e sua transmissão para as crianças. Uma das constatações é que as crianças e os adultos ocupam os mesmos espaços para aprender, o que resulta em crianças mais autônomas, pois o seu aprender está baseado no ouvir, observar e experimentar. Além dos espaços tradicionais e formas próprias de construção de conhecimentos no dia-a-dia da comunidade, a escola aparece como mais um lugar que, gradativamente, está sendo ressignificado pelas crianças e professores indígenas, como espaço de diálogo entre os conhecimentos indígenas e não indígenas. É importante dizer que, como kaingang que sou, em nenhum momento me excluí dos processos de aprendizado que fui levantando durante a construção do presente trabalho. Assim, me apoiei muito nas rodas de conversas, uma prática kaingang que muitas vezes acontece ao redor do fogo, onde não se usa lápis nem caderno para fazer anotações e sim o ouvir silenciosamente cada pessoa que fala. Diante da minha posição de Kaingang, utilizar qualquer outra metodologia de pesquisa estaria me excluindo do processo de construção de conhecimento e mais, o trabalho foi construído com pessoas vivas. Ainda é importante perceber que os kaingang mantém muito vivas em suas memórias as formas de ensinar as crianças de acordo com seus processos próprios e a escola aparece como um novo espaço que, a cada dia que passa, está sendo ressignificado como um importante espaço de construção e empoderamento do povo Kaingang. / El presente trabajo es resultado de una investigación reflexiva acerca de los procesos de construcción de conocimiento de los niños en formas de saberes compartidos de la comunidad Kaingang, titulado aquí: Educación Kaigang: procesos propios de aprendizaje y educación escolar. El trabajo fue realizado en el sector Missão, del Territorio Indígena Guarita, Municipio Redentora, Río Grande do Sul. La comunidad elegida tiene la particularmente de que todos sus habitantes tienen como lengua materna el Kaingang. Por lo tanto, busqué dialogar con las personas sobre las formas de construir conocimientos y su transmisión a los niños. Una de las conclusiones es que los niños y los adultos ocupan los mismos espacios de aprendizaje, lo que se traduce en niños más autónomos, ya que su aprendizaje se basa en escuchar, observar y experimentar. Además de los espacios tradicionales y las formas propias de construcción del conocimiento en la comunidad, en el día a día, la escuela aparece como un lugar que gradualmente, los niños y los maestros indígenas van resignificando como un espacio para el diálogo entre los conocimientos indígenas y no indígenas. Es importante decir que, como Kaingang que soy, en ningún momento me excluí de los procesos de aprendizaje que fui relevando durante la construcción del presente trabajo. Así que me apoyé mucho en las ruedas de conversaciones, una práctica Kaingang que muchas veces ocurre en torno al fuego, donde no se utiliza un lápiz o un cuaderno para tomar notas, pero si se escucha en silencio atentamente a cada persona que habla. Dada mi posición de Kaingang, la utilización de cualquier otra metodología de investigación me estaría excluyendo del proceso de construcción del conocimiento y más aún porque el trabajo fue construido con personas vivas. Aún es importante darse cuenta de que los Kaingang, mantienen muy vivas en sus memorias sus maneras de enseñar a los niños de acuerdo a sus propios procesos, y la escuela aparece como un nuevo espacio que, cada día que pasa, está siendo resignificado como un importante espacio de construcción y empoderamiento de la población Kaingang.
63

Avaliação do impacto de um programa para atendimento de crianças asmáticas, nas hospitalizações por asma em Caxias do Sul – RS

Borges, João Luiz Martins Krás January 2004 (has links)
Objetivos: Avaliar o impacto das ações de um ambulatório de doenças respiratórias pediátricas (ADREP), da rede pública, nas hospitalizações por asma em crianças, na cidade de Caxias do Sul, no ano de 2000, através do índice de hospitalização de crianças atendidas nesse ambulatório e da população geral, e o custo gerado pelas hospitalizações para o sistema de saúde. Avaliar o custo anual do ambulatório e comparar com as despesas geradas pelas hospitalizações para análise da relação custo / efetividade do ambulatório. Metodologia: O desenho do estudo foi uma Coorte histórica cujo desfecho foi hospitalizações por asma, e o fator em estudo foi a eficácia do ambulatório em reduzir as hospitalizações. Analisaram-se as 182 hospitalizações por asma que ocorreram em 160 crianças no ano de 2000 e verificou-se que 11 (6,9%) eram pacientes do ADREP, 30 (18,7%) foram encaminhados para acompanhamento após alta hospitalar e 119 (74,4%) não tinham nenhum vínculo com o ambulatório. Paralelamente, avaliaram-se os custos das hospitalizações e os custos diretos do ADREP para análise da relação custo-efetividade do ambulatório. Resultados: Não houve diferença significativa entre os dois grupos em relação ao sexo, época de início das crises, número de hospitalizações em 2000, diagnóstico de gravidade da asma, internações em UTI, permanência hospitalar, tabagismo na família e renda per cápita. O custo médio de cada paciente do ambulatório foi de R$ 129,58 ao ano, e o custo de uma hospitalização pelo SUS foi de R$ 343,47. A freqüência das crises foi significativamente maior no grupo de pacientes do ambulatório (p= 0,03), e as crianças sem acompanhamento prévio tiveram um risco maior de hospitalização do que os pacientes do ambulatório (OR= 2,17; IC 95%= 1,3-3,7). Conclusões: Com os custos de uma hospitalização pelo SUS é possível tratar em nível ambulatorial 2,65 pacientes durante um ano. Os pacientes tratados no ambulatório apresentaram crises mais freqüentes do que os asmáticos da população geral e um menor risco de hospitalização.
64

Currículo, fotografia e fabulações: a infância como condição de uma vida... imanente

FIORIO, A. F. C. 19 December 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T11:03:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7389_TESE ANGELA PDF IMPRESSAO.pdf: 11305797 bytes, checksum: b09ba75acd18f2259a7e3d56de9f80c2 (MD5) Previous issue date: 2013-12-19 / Ninguém consegue sair ileso de um encontro com o currículo e com a escola, principalmente diante de relações tão assimétricas de poder que não valorizam o que as crianças têm a dizer. Quantas narrativas curriculares sobre as crianças? Quantas narrativas curriculares com as crianças? As narrativas e as fotografias se seguirão nesta pesquisa, porque com elas nos colocamos a pensar nos processos de criação curricular, explorando novas sensibilidades, novas maneiras de ver e falar, a partir das redes de sentidos, forjadas nos contextos vividos, imaginados ou pensados, dentrofora da escola. Também incluímos a forma como as crianças se relacionam com as práticas pedagógicas dos professores e do modo como se relacionam com a escola. Nessa perspectiva, interessa-nos pensar em como os usos (CERTEAU, 1994) da imagem fotográfica são capazes de afetar (e até transformar) as práticas curriculares, traçando algo da potência da/na imagem fotográfica em sua função fabuladora por meio das oficinas de fotografias realizadas com as crianças em virtude da pesquisa. A fotografia se torna potente como um recurso para provocar a invenção tessitura de outros sentidos em currículo não porque em sua materialidade ela está repleta de sentidos de currículo à priori, mas porque pode ou não, ao ser usada (CERTEAU, 1994), ao ser vista pelas crianças, agenciar outros possíveis para o currículo. Assim, o foco da discussão não é a fotografia em si nem a criança em si, ou seja, não há protagonismo nem da criança nem da fotografia. O foco está nas relações, naquilo que nos passa, isto é, na experiência estética (LARROSA, 2004b) que ocorre ao entrarmos em contato, ao vermos, ao compormos com as fotografias! Nesse sentido, pensamos as oficinas de fotografias como um dispositivo de criação e produção de acontecimentos em currículo, considerando-as máquinas de fazer ver e falar, o que as justifica como uma estratégia narrativa capaz de produzir acontecimentos na imagem e no mundo. Que sentidos de currículo são produzidos em multiplicidades? Pelas minoridades pretendemos movimentar nosso pensamento: que quer pensar um currículo como fabulação sem dizer o que ele é, mas no que ele vai se transformando com a chegada das crianças. No encontro das imagens com as palavras, em que o currículo vai se transformando? Sob a mesma superfície chamada currículo em extensão com as crianças, co-habitantes, encontrar os modos de olhar esse currículo e de dizê-lo por meio das fotografias, das narrativas, dos cartazes, dos desenhos, das poesias... As conversas com as crianças provocam o real, colocam em desequilíbrio algumas ideias feitas em educação, exigindo reordenações e invenções de outros pensamentos para a educação. É dessa criação de efeitos impensáveis que surge a invenção de currículos possíveis. Aprender a olhar mais (até cansar!) aquilo que não percebemos no dia a dia tem uma dimensão política muito importante; por meio desse gesto (que aprendemos com as crianças) podemos criar um novo pensamento político em educação. A partir daquilo que nos dá a ver, as crianças vão inaugurar sentidos impertinentes, desestabilizadores daquilo que chamamos de currículo e escola. O desafio consiste em falar da força contida na imagem fotográfica sem vontade de interpretá-la ou descrevê-la, mas escrever e pensar pelas fotografias num movimento de criação de sentidos e acontecer por elas.
65

Práticas pedagógicas inclusivas no cotidiano da educação infantil: considerações sobre a infância e a criança com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento.

OLIVEIRA, K. C. B. S. 25 January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T11:11:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7554_KEILA BELO DISSERTAÇÃO COMPLETA (1).pdf: 1304749 bytes, checksum: fdf63e4bacd79ede9ca195a3480d5304 (MD5) Previous issue date: 2013-01-25 / Esta dissertação tem como objetivo investigar as práticas pedagógicas inclusivas instituídas no cotidiano da educação infantil a partir de um olhar para a infância e para a criança com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento. Apontamos como objetivos específicos: definir o que está sendo reconhecido como práticas educacionais inclusivas a partir de indicadores estabelecidos para identificá-las no contexto de uma escola de educação infantil; investigar como a escola reflete, dialoga sobre as questões da inclusão das crianças na primeira infância na unidade de educação infantil e como se configuram as propostas de formação dos professores neste espaço, a fim de constituir práticas pedagógicas inclusivas na unidade escolar; escutar as crianças com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento e as demais crianças sobre como estão compreendendo o acontecimento das práticas pedagógicas em geral e as práticas pedagógicas inclusivas da unidade de ensino de educação infantil. Para tanto, desenvolvemos um estudo de natureza qualitativa, tendo como base a metodologia do estudo de caso etnográfico numa perspectiva colaborativa, no qual realizamos análise documental, entrevistas semiestruturadas, observações participantes, ciclos de formação com os professores e roda de conversa com as crianças, que foram registrados por meio de fotografias, áudio e videogravações. O estudo foi desenvolvido no contexto de uma escola pública de educação infantil do município de Cachoeiro de Itapemirim ES. Os participantes foram oito crianças público-alvo da educação especial, com idade entre dois a seis anos de idade, dez professores, três pedagogas, uma diretora, uma coordenadora e duas auxiliares de turma que se envolveram direta ou indiretamente com o estudo. O estudo foi realizado durante quatorze meses, no período de 28 de outubro de 2011 a 10 de dezembro de 2012, em uma Escola Municipal de Educação Básica do município de Cachoeiro do Itapemirim/ES, que atende exclusivamente aos alunos da educação infantil, em duas turmas de creche e três de pré-escola. Os aportes teóricos fundamentam-se na abordagem histórico-cultural e nos estudos de Phelippe Meirieu. Os dados foram organizados em temáticas e episódios interativos e analisados por meio da abordagem microgenética e das análises das narrativas. A análise dos resultados evidenciou a importância do investimento na formação dos professores, a constituição de relações de colaboração entre professores regentes e de Educação Especial e a assunção de que toda criança tem capacidade de aprender, pois esses elementos influenciam as práticas pedagógicas constituídas nos espaços-tempos da Educação Infantil mediante o desafio de inclusão escolar de crianças com deficiência e com transtornos globais do desenvolvimento.
66

Prevalência de Níveis Pressóricos Elevados e Fatores Associados em Escolares de 7 a 10 Anos no Município de Vitória-es.

LYRA, M. B. 27 June 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2615_2006_MARISA BARBOSA LYRA.pdf: 11408135 bytes, checksum: 92fd9e77209848211a1ad6bc2ba50b3b (MD5) Previous issue date: 2008-06-27 / A hipertensão arterial na infância tem sido interesse da comunidade científica nos últimos 50 anos com o propósito de conhecer a relação futura da hipertensão com as doenças cardiovasculares e, assim, repensar medidas de prevenção. O estudo objetivou avaliar a prevalência de níveis pressóricos elevados e fatores de risco associados em escolares de 7 a 10 anos no município de Vitória-ES. No que diz respeito à casuística e métodos, tratou-se de estudo observacional de corte transversal desenvolvido com 1.282 crianças de 7 a 10 anos de idade, matriculadas nas redes públicas e privadas no município de Vitória-ES, em 2007. O cálculo da amostra considerou 6% de prevalência de hipertensão em uma população de 18.500 crianças, além de ter sido realizada em dois estágios. Dados antropométricos, hemodinâmicos e de hábitos de vida e de saúde das crianças foram coletados durante as visitas nas escolas. Foi enviado aos pais das crianças um questionário que constou questões socioeconômicas, de saúde e relacionadas à presença de hipertensão nos pais. As pressões arteriais foram verificadas utilizando-se o método oscilométrico, com aparelho automático OMROM HEM 705CP em duas verificações da pressão, em visita única e, quando houve diferença > 5mmHg, foi verificada uma terceira medida. Foram utilizadas as tabelas NCHS para ver o percentil segundo o sexo, idade e altura e a tabela de percentil da pressão arterial que classifica pressão elevada quando percentil = 95, limítrofe quando percentil 90 a 94 e normotensão quando percentil < que 90. O tratamento estatístico privilegiou avaliação da relação entre as variáveis com os testes t- student e qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Para comparar as médias da pressão segundo a idade, foi utilizada ANOVA e teste de Tukey. Os resultados evidenciaram que: a) as médias da pressão arterial se elevam com a idade; b) prevalência de pressão elevada de 13,6% (IC 95%;10,7-16,2) e, c) associação positiva somente entre as variáveis pressão arterial sistólica e raça/cor (IC 95%;1,3-3,4), sendo que ser da raça/cor negra é fator de exposição, e raça/cor branca, fator de proteção para o desfecho. Concluiu que a prevalência de pressão elevada nos escolares estudados é compatível com os estudos que utilizam metodologia semelhante, e torna-se importante não só a verificação da pressão arterial em crianças, bem como desenvolvimento de ações integradas com vistas às práticas saudáveis para diminuição futura da morbidade e mortalidade cardiovascular.
67

Participação da família no processo de cuidado da criança hospitalizada : vivências das enfermeiras

Zarth, Silvana Maria January 2001 (has links)
Este estudo busca compreender qual é o significado da participação da família no processo de cuidado da criança hospitalizada para os enfermeiros, segundo o Referencial do Cuidado Humano. É uma pesquisa qualitativa, do tipo exploratória, desenvolvida nas Unidades de Internação Pediátrica do Serviço de Pediatria de um Hospital Universitário da cidade de Porto Alegre, RS, e os participantes são treze enfermeiras1. Para a coleta das informações utiliza a entrevista semi-estruturada proposta por Trivinõs (1987) que dá liberdade de ação gradual e intencional em direção ao tema; e a observação livre proposta pelo mesmo autor. A análise das informações adota a proposta de Bardin (1977), utilizando-se a Análise de Conteúdo, do tipo temática para compreender os significados que emergem das comunicações. Deste estudo, surgem três temas: "Cuidando a criança hospitalizada e sua família:a filosofia"; Significado da participação da família no processo de cuidado"; e, o último, "Processo de cuidar a criança e família". Os resultados deste estudo oferecem subsídios para a compreensão de fatores que emanam das relações entre os cuidadores da criança hospitalizada, desvelam a importância de se ampliar o conhecimento sobre as famílias e o entrelaçamento da tríade família, criança e enfermeira. Revela, também, quais os significados que tem a participação da família, no contexto hospitalar, para os enfermeiros.
68

O ser doente no tríplice mundo da criança, família e hospital : uma descrição fenomenológica das mudanças existenciais

Motta, Maria da Graça Corso da January 1997 (has links)
Neste estudo busca-se a compreenção dos significados dos conteúdos vividos e percebidos pela criança doente e sua família ao experimentar a doença sob o olhar existencial de Heidegger, Merleau-Ponty, Emmanuel Levinas e Paul Ricoeur.É um caminhar no cotidiano do mundo do hospital com a criança, família e equipe de saúde , tentando entender as características básicas do Dasein e as representações das mudanças existenciais, provocadas pela doença, no viver da criança e da família. Neste processo emergem tríplices mundos, intimamente interligados: o mundo do hospital,da família e da criança. A partir da relação e interação nestes mundos, num espaço e tempo determinados, constrói-se o compreender do modo de ser da criança doente. Trata-se de um estudo fenomenológico desenvolvido na Unidade de Oncologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre do Rio Grande do Sul, que utiliza, para coleta de dados, a observação participante, a entrevista e a filmagem, sendo o método hermenêutico selecionado para a interpretação. A criança surge, emerge, como um ser em construção no mundo,e a doença desarticula sua existência, abala e desestrutura a ordem familiar.O modo de ser da criança doente é desvelado na relação com a família e com o mundo do hospital. A criança e a família reorganizam-se como ser-no-mundo e enfrentam esta dimensão existencial que os caracteriza como seres autênticos, que manifestam seus sentimentos, angústias e sofrimento ao perceber as mudanças no mundo da vida e sua finitude. A equipe de saúde compartilha o sofrimento vivido pela família e a criança com câncer, e sensibilidade e solicitude desempenham um papel fundamental em sua prática, além do seu conhecimento técnico-científico. Este momento existencial é sempre inacabado, possibilitando novas construções e interpretações, entretanto a riqueza vivida, neste encontro, com o outro mundo do hospital, é revelador de uma infinidade de possibilidades no ato de conhecer e de cuidar, a partir da estrutura existencial do ser-no-mundo. O enfoque filosófico existencial de Heidegger torna possível vislumbrar novos caminhos em direção à compreensão e ao cuidado do ser-no-mundo que enfrenta a doença.
69

Abuso sexual em meninos

Kristensen, Christian Haag January 1996 (has links)
O impacto da experiência de abuso sexual foi estudado em seis meninos, com idades entre 7 e 13 anos, atendidos em um programa de extensão da UFRGS para prevenção e tratamento de abuso físico e sexual, desenvolvido num Conselho Tutelar e numa Escola Municipal de Primeiro Grau. Para cada caso, entrevistou-se, a partir de um roteiro tópico flexível, um ou mais familiares, o professor ou orientador educacional da Escola que o menino freqüentava e os conselheiros tutelares e monitores envolvidos diretamente no caso. Quanto aos meninos vitimados, o roteiro de entrevista utilizado fazia parte do processo de avaliação clínica que precedia o tratamento psicológico. Utilizou-se da comunicologia - conjunção entre fenomenologia existencial e a semiótica - como argumento metodológico no delineamento qualitativo dos procedimentos de análise e como argumento teórico na interpretação dos resultados. A experiência da vitimação foi estudada através da descrição, redução e interpretação dos contextos de abuso, revelação e reações. A interpretação dos resultados indicou que, inicialmente, os meninos expressam prejuízos vivenciais e relacionais, experienciam o dilema entre revelar e não revelar e, posteriormente, apresentam possibilidades de reações como confusão quanto à orientação sexual, comportamento sexualizado , revitimação e comportamento abusivo. Sugestões terapêuticas são apresentadas utilizando-se como referência do processo comunicativo.
70

Prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares entre sete e 10 anos de idade da Rede Municipal de Porto Alegre-RS

Nogueira, Rossana Candiota January 2009 (has links)
O objetivo deste estudo epidemiológico foi verificar o estado nutricional e o grau de atividade física em escolares da rede municipal da cidade de Porto Alegre – RS. Foi avaliado um total de 1512 meninos e meninas entre sete e 10 anos de idade. Foi utilizado o método de amostragem por conglomerados, abrangendo as quatro regiões da cidade, sendo sorteadas 10 escolas e avaliados os escolares dessas escolas. A amostra foi composta por 714 meninos (47,2%) e 798 meninas (52,8%). Uma equipe de educadores físicos e nutricionistas, previamente treinados, avaliaram a massa corpórea, estatura, perímetros de abdômen e braquial e espessuras de cinco dobras cutâneas. Foi utilizado um questionário auto-aplicável de nível de atividade física. Para a determinação do estado nutricional foi utilizado o valor do IMC por idade e sexo sendo que os percentis 85 e 95, respectivamente classificavam como sobrepeso e obesidade (CDC, 2000). As prevalências de sobrepeso e obesidade foram, respectivamente, 14,2% e 11,2%. A prevalência de sobrepeso para os meninos foi de 11,5% (entre 11,0% e 12,2%) e para as meninas, 17,2% (entre 11,0% e 19,2%). A obesidade foi prevalente em 12,0% dos meninos (entre 10,4% e 14,2%) e em 11,8% das meninas (entre 5,1% a 13,3%), respectivamente. Ao analisarmos as medidas de dobras cutâneas e perímetros, verificamos que os valores são bem similares entre os grupos. As meninas apresentaram maior frequência de sedentarismo comparado aos meninos (49,1% e 30,8%, respectivamente). Em conclusão, a cidade de Porto Alegre apresenta um preocupante índice de escolares da rede municipal sobrepesados e obesos, além de elevado índice de sedentarismo, corroborando com outros estudos realizados no país. / The purpose of this epidemiological study was to verify the nutritional status and physical activity’s degree in network school city of Porto Alegre – RS. One thousand five hundred and twelve children (7-10 years old) were evaluated. The sample was composed by 714 boys (47.2%) and 798 girls (52.8%), which were matched by conglomerates, covering four regions of the city, being per draw 10 schools where the children used to study. A team of physical educators and nutritionists, previously trained in the collection procedures, assessed the weigth, stature, abdomen and arm circumference and five skinfold thickness. An auto-apply questionnaire was used to measure physical activity level. Nutritional status was determined using the IMC by age and sex values, and children were classified as overweight and obesity when it was between 85 and 95 percentiles, respectively (CDC, 2000). The prevalence of overweight and obesity was 14.2% and 11.2%, respectively. The prevalence of overweight for boys were 11.5% (from 11.0% and 12.2%) and girls were 17.2% (from 11.0% and 19.2%). Obesity was prevalent in 12.0% of boys (between 10.4% and 14.2%) and 11.8 per cent of girls (between 5.1% and 13.3%) respectively. The results showed that skinfolds values were similar among the groups. Girls have presented higher frequency of lack of exercise compared to boys (49.1% and 30.8% respectively). In conclusion, the city of Porto Alegre presented a high index of overweight and obese children, in addition to high level of physical inactivity, as already with other studies in the country. Thus, strategies to improve nutritional status as physical level between children must be employed in order to counteract the prevalence of obesity in this population.

Page generated in 0.0335 seconds