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Da desapropriação indireta : análise da legalidade da exigência de precatório para o pagamento das parcelas indenizatórias / The indirect expropriation: analysis of the legatlity of jurisprudential position concerned to compesation payment. (Inglês)Souza, Marcos Antonio Cardoso de 26 April 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-04-26 / The objectives of this study consisted of criticism of today's legal respond for cases of
"indirect expropriation" and the establishment of new procedural approach to this matter. The initial approach was made through the research of bibliographic databases, legislative and judicial decisions relating to the subject chosen. After obtaining the basic data, it was revealed the mistake in terminology that the loss of property through unlawful action of state officials, is steeped in doctrine and in the courts homelands. Thus, it was to place the cases, usually identified as cases of "indirect expropriation", the concepts of "robbery" and " illegal confiscation . It was found also that the legal services offered to those affected by "indirect expropriation", rather than curb this practice illegal, stimulate it. In staying the current legal resolution, between advance through the regular process of expropriation, or to pay through mandamus from "indirect expropriation", the competent administrative authority would be induced to the conclusion that is more favorable to act the constitutional violation. Does not appear enough, however, the criticism of the the Brazilian case-treatment for "indirect expropriation". Then, this study focuses the challenge of proposing novel solution procedure, which complied with both the individual guarantees of property protection and state prerogatives, without compliance with court orders, enters the field of impact of constitutional rules for the public payment of judicial orders. It is suggested in this sense that the holder of property rights affected by "robbery" administrative use is the possessory actions. As for the cases of "illegal confiscation" indicates that the management action, which has as its object the conversion of illegal confiscation in a regular expropriation.
KEYWORDS: Property. Indirect Expropriation. Mandamus. Robbery Administrative. Illegal
Confiscation. / Os objetivos deste estudo consistiram na crítica da hodierna solução jurisprudencial para os casos de desapropriação indireta e no estabelecimento de nova abordagem processual para seu enfrentamento. A abordagem inicial deu-se através da pesquisa de bases bibliográficas, legislativas e jurisprudenciais relativas ao assunto eleito. Após a obtenção dos dados basilares, foi possível perceber o equívoco terminológico em que a perda da propriedade, através da ação irregular dos agentes públicos, encontra-se imersa na doutrina e nas cortes pátrias. Com isso, tratou-se de enquadrar os casos concretos, usualmente identificados como hipóteses de desapropriação indireta , nos conceitos de esbulho administrativo e confisco ilegal. Evidenciou-se, ainda, que a prestação judicial ofertada aos prejudicados pelas desapropriações indiretas , em vez de coibir esta prática irregular, funciona como incentivo a sua adoção. Em permanecendo a atual resolução em perdas e danos, entre pagar a indenização, de forma prévia através do processo regular de desapropriação, ou pagar, por meio de precatório em desapropriação indireta , a autoridade administrativa competente seria induzida à conclusão de que lhe é mais favorável a transgressão às regras constitucionais. Não se revela, entretanto, suficiente a denúncia do equívoco no tratamento jurisprudencial brasileiro para os casos de desapropriação indireta . Lançou-se, então, no desafio de propor novel solução processual, que se respeitassem tanto as garantias individuais de tutela da propriedade, quanto as prerrogativas estatais, sem que o cumprimento das ordens judiciais adentrasse no campo de incidência das regras constitucionais para os precatórios. Sugere-se, neste sentido, que o titular de direito de propriedade afetado por esbulho administrativo utilize-se das ações possessórias. Já para os casos de confisco ilegal , indicase
o manejo da ação de obrigação de fazer, que tenha como objeto a conversão do confisco
ilegal em desapropriação.
Palavras-chave: Propriedade. Desapropriação Indireta. Precatório. Esbulho Administrativo.
Confisco Ilegal.
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Desapropriação e a perda do fundo de comércio : o direito do locatário comercial à indenização prévia em dinheiro / DISAPPROPRIATION AND THE LOSS OF THE TRADE FUND: THE COMMERCIAL LESSEE'S RIGHT TO PREVIOUS CASH INDEMNIFICATION (Inglês)Rios, Denyson Sales Do Nascimento 23 August 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-08-23 / The objective of this article is to assess the legal aspects that flank the acts of expropriation undertaken by the State, when such acts have as purpose the expropriation of commercial property subject to a lease, precisely because the lessee, because he is not owner of the property Used as a place destined to the viability of the exercise of the economic activity, ends up being too much prejudiced by the expropriatory act, although there is no legal provision that grants him previous indemnification. The study aims at making feasible arguments to contemplate the feasibility of granting prior indemnification to the commercial renter in case of expropriation, which leads to the loss of the so-called "goodwill" and submits him to a complete legal, economic and social state of helplessness. Which overturns the guidelines of the Brazilian legal system in the light of constitutional directives, especially with regard to the dignity of the human person. In order to do so, a study of an exploratory nature is carried out, carried out through research of the bibliographic and documentary type, aiming to undertake a qualitative approach, with the purpose of evidencing the constitutional foundations that would authorize the previous indemnification to the commercial renter of expropriated property.
Keywords: expropriation. Urban property. Commercial tenant. Dignity of human person. Trade fund. / O presente artigo tem por objetivo empreender a aferição dos aspectos jurídicos que flanqueiam os atos de desapropriação empreendidos pelo Estado, quando tais atos têm por finalidade a expropriação de imóvel comercial objeto de contrato de locação, justamente porque o locatário, por não ser proprietário do bem utilizado como local destinado à viabilização do exercício da atividade econômica, acaba sendo demasiadamente prejudicado pelo ato expropriatório, muito embora inexista previsão legal que lhe outorgue indenização prévia. O estudo visa empreender argumentos hábeis a contemplar a viabilidade de outorga de prévia indenização ao locatário comercial em caso de desapropriação, que conduz à perda do intitulado ¿fundo de comércio¿ e o submete a um completo estado de desamparo jurídico, econômico e social, o que contraria sobremaneira as diretrizes do ordenamento jurídico brasileiro à luz das diretrizes constitucionais, principalmente no que concerne à dignidade da pessoa humana. Para tanto, desenvolve-se um estudo de natureza exploratória, efetivado mediante pesquisa do tipo bibliográfica e documental, visando empreender uma abordagem qualitativa, com o fim de evidenciar os fundamentos constitucionais que autorizariam a concessão de prévia indenização ao locatário comercial de imóvel desapropriado.
Palavras-chave: desapropriação. Imóvel urbano. Locatário comercial. Dignidade da pessoa humana. Fundo de comércio.
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A política urbana no ordenamento jurídico constitucional : a desapropriação-sanção como instrumento de desenvolvimento das cidadesUchôa, Adelaide Maria Rodrigues Lopes 20 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-20 / This research aims to examine the Urban Policy in constitutional system: punitive
expropriation as a tool for cities development. At first, this paper focuses on real property and
its coverage, emphasizing its social function. Urban Policy instruments, provided by
Republican Constitution and regulated by Federal Law No. 10257 of July 10th, 2001, in
addition to Urban Policy guiding directives, are outlined. Among urban development tools, it
highlights - the punitive expropriation for the urban reform, unique way of expropriation as a
result of no attention to the social function of real property, in which compensation is paid in
bonds of public debt, issued under Federal Senate authorization, and released in successive
annual payments, within the period of ten years. It also criticizes the uneffectiveness of some
Urban Policy instruments - like this kind of expropriation - which ones were designed to serve
on the orderly development of cities, and guarantee the right to a healthy environment for
present and future generations. One of the obstacles to achieve this form of punitive
expropriation is Resolution No. 78/1998 of the Federal Senate, which prevents the units of
Federation to issue public debt securities, until December 31th, 2010. This decision makes
impossible to implement the expropriation of the urban real property that does not attend to its
social function. It promotes, finally, an analysis of the housing shortage in some Brazilian
cities, based at the information collected by the census demographic of 2000 and 2005, and its
relation with Urban Policy instruments, seeking to reduce social inequalities in the country. / A presente pesquisa busca examinar a política urbana no ordenamento jurídico constitucional
enfocando a desapropriação-sanção como instrumento de desenvolvimento das cidades.
Preliminarmente, apresenta-se a definição de propriedade e sua abrangência, enfatizando a
função social. Empós, delineiam-se os instrumentos da política urbana, previstos na
Constituição da República e regulados pela Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, além dos
princípios norteadores da política urbana. Dentre os instrumentos do desenvolvimento urbano,
destaca-se a desapropriação-sanção, para fins de reforma urbana, modalidade excepcional de
expropriação decorrente do não atendimento à função social da propriedade, em que a
indenização é paga em títulos da dívida pública, de emissão autorizada pelo Senado Federal, e
cuja liberação ocorre em prestações anuais e sucessivas, dentro do período de dez anos.
Critica-se, por fim, a inefetividade de alguns dos instrumentos da política urbana, concebidos
para atuar no desenvolvimento ordenado das cidades, e garantir às pessoas o direito a um
ambiente saudável para presentes e futuras gerações, a exemplo da desapropriação
antiespeculativa. Dentre os vários obstáculos à implementação desta modalidade de
desapropriação, evidencia-se a Resolução nº 78/1998 do Senado Federal, que impediu as
unidades federativas de emitirem títulos da dívida pública, até 31 de dezembro de 2010 e, com
isso, inviabiliza a concretização da desapropriação do imóvel urbano descumpridor da função
social. Promove-se, por fim, análise do déficit habitacional em algumas capitais brasileiras, a
partir de informações colhidas nos censos demográficos de 2000 e de 2005, e a relação deste
com os instrumentos da política urbana, que buscam diminuir as desigualdades sociais no
país.
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A desapropriação enquanto instrumento de proteção do patrimônio cultural : nova fundamentação a partir da constituição de 1988 / Expropriation as an instrument for the protection of cultural heritage: a new basis since the 1988 constitution. (Inglês)Saldanha, Bianca de Souza 30 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06-30 / Under the scope of the safeguarding of cultural heritage, which may be consubstantiated by cultural expropriation, the general aim of this research was to investigate whether the change embodied in the Federal Constitution of 1988 ¿ CF/88 goes to the heart of the matter and breaks with the view that prized for the benefit of the Public Administration and begins to contemplate social demand. Thus, shifting the motivational pole from public utility to social interest. In this perspective, we analyzed how the patrimonial management occurred from Brazil Colony until CF/88 and what was the influence of the political articulation within this management. We verified how the use of the institutes listed in article 216 of the CF/88 occurs in the dynamics that is proper of the cultural patrimony. Finally, we reflected if the advent of the new Federal Constitution of 1988, its new axiology on culture and the extension of the safeguard to the cultural patrimony present in its articles 215 and 216, and the administrative legislation used today to promote the expropriation for cultural reasons is sufficient and adequate. We found that expropriation, despite regulated in Decree-Law nº 3.365/41, Law nº 4.132/62, Decree-Law nº 25/37 and Law nº 10.257/01, in most of the cases, is ruled by Decree-Law nº 3.365/41. In this, although there is the prediction of expropriation motivated by the protection of cultural heritage, we verify that it mentions only historical and artistic monuments (article 5, letter k), clearly restricting the State's action. Witch, when using this instrument to promote the safeguarding of immovable cultural heritage, begins to
act in a limited way, disregarding other forms than artistic and historical ones. Thus, we conclude that Decree-Law nº 3.365/41 does not adequately address the protection demand of cultural goods, as overcome by the advent of CF/88. Moreover, as seen elsewhere, suchexpropriation is justified by public utility, but, by the new metric of citizenship of the 1988 Constitution, which places cultural protagonism in the different formative groups of Brazilian society, it should be justified by social interest. Which now we launch as a hypothesis that will also stimulate the present research.
Key-words: Expropriation. Federal Constitution of 1988. Cultural heritage. Social interest. Public utility. / Sob o escopo da salvaguarda do patrimônio cultural, que pode se consubstanciar pela
desapropriação por motivo cultural, o objetivo geral da presente pesquisa foi investigar se a mudança consubstanciada pela Constituição Federal de 1988 ¿ CF/88 vai ao cerne da questão e rompe com a visão que primava pela vantagem para a Administração Pública e passa a contemplar a demanda social, trocando o polo motivacional de utilidade pública para interesse social. Nesse prisma, analisou-se como se deu o manejo patrimonial desde o Brasil Colônia até a CF/88 e qual a influência da articulação política sob esse manejo. Verificou-se como ocorre o uso dos institutos elencados no artigo 216 da CF/88 na dinâmica que é própria do patrimônio cultural. E, por fim, refletiu-se se, com o advento da nova Constituição Federal de 1988, sua nova axiologia sobre a cultura e a ampliação da salvaguarda ao patrimônio cultural constante em seus artigos 215 e 216, a legislação administrativa utilizada hoje para promover a desapropriação por motivo cultural é suficiente e adequada. Constatou-se que a desapropriação, não obstante esteja disciplinada no Decreto-Lei nº 3.365/41, na Lei nº4.132/62, no Decreto-Lei nº 25/37 e na Lei nº 10.257/01, pauta-se, na maior parte dos casos, no Decreto-Lei nº 3.365/41. Neste, embora conste a previsão de desapropriação motivada pela proteção ao patrimônio cultural, verifica-se a menção somente aos monumentos históricos e artísticos (artigo 5º, alínea k), restringindo claramente a atuação do Estado, que ao utilizar-se desse instrumento para promover a salvaguarda de patrimônio cultural imóvel, passa a agir de
forma limitada, desconsiderando outras formas que não sejam as artísticas e históricas.
Destarte, conclui-se que o Decreto-Lei nº 3.365/41 não contemple devidamente a demanda
protetiva dos bens culturais, pois está superado pelo advento da CF/88. Ademais, como visto alhures, tal desapropriação é feita a partir da justificativa da utilidade pública, sendo que pela nova métrica de cidadania da Constituição de 1988, que coloca o protagonismo cultural nos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, deveria ser justificada pelo interesse social, o que ora fica lançado como hipótese que também animará a pesquisa em tela desenvolvida.
Palavras-chave: Desapropriação. Constituição Federal 1988. Patrimônio cultural. Interesse
social. Utilidade pública.
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Posse-trabalho e aquisição da propriedade imóvel por desapropiação judicial privada : análise dos §§4º e 5º do artigo 1.228 do cóigo civil de 2002 / Labor-possession at private judicial ex-propriation. (Inglês)Uchoa, Adelaide Maria Rodrigues Lopes 25 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-25 / The property has undergone transformations throughout the history of the law,
revealing characteristics of every age and social context and must be shown that
nowadays has to achieve social purpose. The social function of property stems from
the exercise of inherent powers to the owner that should harmonize with the social
interest, without representing the socialization of property. Obtaining property by
transmissive title and as a result of possessssory relationship are linked to the Public
Records in originating and derived acquisitions as well as the role of standardsprinciples in registral activity. Possession is highlighted in national and foreign doctrine, both in the traditional aspect of the institute leading to the property, as well as the perspective of autonomy that recognizes other its legal effects. Based in possession, qualified for the work or the housing, the §§4º and 5 of art. 1228 of the 2002 Brazilian Civil Code provide for the legal instrument designed to protect the possessors against arbitrary evictions fulfilled by the owner, to enable the compulsory acquisition of real state they occupy. In the explanatory memoranda of the bill that led to the Civil Code of 2002, the instrument was called by Miguel Reale as private judicial expropriation, although this designation is inadequate because it is not a expropriation method, but potestative right to acquire the property based on laborpossession. National law doctrine misidentified as an adverse possession mode
baucause of apparent similarity with the requirements of the disciplinary rules of the
special collective adverse possession. It is notorious the disparity of interpretations
and doctrinal and jurisprudential positions on national collective adverse possession
and private judicial expropriation, because of the misunderstanding of the right to
compulsory acquisition as a punishment for the breach of the social function of
property. The magistrate has special relevance in the comprehension of unevaluated
legal concepts set out in paragraph 4 of art. 1228 of the Civil Code of 2002 and the
determination of mandatory payment of fair compensation to the owner. The thesis
argues that possessor must demonstrate functionalization of possession carries on the
real state possessed, being irrelevant to the acquisition that social function of property has been violated by the property owner. The implementation of property rights is one of possible effects of private judicial expropriation however the right to compulsory acquire, which has ben designed to the protection of possessors does not provide implementation of public policies or support the fundamental right to adequate
housing.
Keywords: Labor-possession. Property. Social function. Housing. Private
expropriation. Collective adverse possession. / A propriedade passou por transformações ao longo da história do Direito, revelando
características próprias de cada época e contexto social, devendo ser evidenciado que
na contemporaneidade passou a ter finalidade social. A função social da propriedade
decorre do exercício das faculdades inerentes ao proprietário que deve harmonizar-se
com o interesse social, sem que isso represente a socialização da propriedade. A
obtenção da propriedade por título translativo e em decorrência da posse vinculam-se
aos Registros Públicos nas aquisições originárias e derivadas assim como a função
das normas-princípios na atividade registral. A posse é destacada na doutrina nacional
e estrangeira, tanto na vertente tradicional do instituto que conduz à propriedade,
como também na perspectiva da autonomia que lhe reconhece outros efeitos jurídicos.
Com fundamento na posse, qualificada pelo trabalho ou pela moradia, os §§4º e 5º do
art. 1.228 do Código Civil brasileiro de 2002 dispõem sobre o instrumento jurídico
concebido para proteger os possuidores contra despejos arbitrários perpetrados pelo
proprietário, ao possibilitar a aquisição compulsória da propriedade imóvel que
ocupam. Nas exposições de motivos do projeto de lei que originou o Código Civil de
2002, o instrumento foi denominado por Miguel Reale como desapropriação judicial
privada, embora tal designação seja inadequada por não se tratar de método
expropriatório, mas de direito potestativo à aquisição da propriedade em razão da
posse-trabalho. O instituto também é equivocadamente identificado na doutrina
nacional como modalidade de usucapião em face de aparente semelhança com os
requisitos previstos na legislação disciplinadora da usucapião especial coletiva. É
notória ainda a disparidade de interpretações e dos posicionamentos doutrinários e
jurisprudenciais nacionais acerca da usucapião coletiva e da desapropriação judicial
privada, em razão da equivocada compreensão do direito a aquisição compulsória
como sanção pelo descumprimento da função social da propriedade. O magistrado
tem especial relevância na assimilação dos conceitos jurídicos indeterminados
previstos no §4º do art. 1.228 do Código Civil de 2002 e na determinação da
obrigatoriedade do pagamento da justa indenização ao proprietário. Defende a tese
que o possuidor deverá comprovar a funcionalização da posse que exerce sobre o bem
possuído, sendo irrelevante para a aquisição do mesmo, se a função social da
propriedade foi descumprida pelo proprietário. A concretização do direito de
propriedade está situada dentre os possíveis efeitos do instrumento denominado como
desapropriação judicial privada, contudo resta demonstrado que este instituto
destinado à proteção dos possuidores não favorece a implementação de políticas
públicas habitacionais nem efetiva o direito fundamental à moradia adequada.
Palavras-chave: Posse-trabalho. Propriedade. Função social. Moradia. Desapropriação
privada. Usucapião coletiva.
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Indenização na desapropriação por utilidade públicaCanfão, Olívio Albino January 2013 (has links)
Submitted by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2013-11-25T15:56:06Z
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OLÍVIO ALBINO CANFÃO.pdf: 433465 bytes, checksum: 7b2b2712c4e2c5de24007d602330c5e2 (MD5) / O presente trabalho analisa a indenização na desapropriação por utilidade pública, garantida na Constituição Federal de 1988. Parte-se do estudo do conteúdo ligado à propriedade e à desapropriação, para compreender o que a Constituição, em seu artigo 5º XXIV, quis dizer por justa indenização. Após as investigações, pôde-se constatar que a Constituição, ao mesmo tempo em que reconhece e garante a propriedade como direito fundamental, impõe também a sua conformação social, pois os interesses egoístas dos particulares não podem pôr em risco os da sociedade. A desapropriação é procedimento de Direito Público, através do qual o Poder Público, tendo como pressuposto a declaração da utilidade pública ou necessidade pública ou, ainda, interesse social, transfere para si a propriedade de terceiro, mediante indenização que deve ser paga previamente em moeda corrente e de forma justa antes da transferência da propriedade, desde que observadas as exceções legais. Segundo a Constituição, entende-se por justa indenização o valor em pecuniário devido pelo Poder Público Expropriante ao expropriado, que a este possibilite repor o patrimônio perdido sem nenhum prejuízo. Disso resulta uma compensação pecuniária completa e proporcional ao sacrifício feito, sendo levados em conta dois valores: além do valor econômico do bem propriamente dito, os demais prejuízos resultantes da supressão e transferência de propriedade ocasionada pela força expropriatória. A reunião, portanto, desses dois valores que estabelece o justo preço garantido constitucionalmente.
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O direito à moradia no contexto do megaevento Copa do Mundo 2014 no Brasil: o caso do loteamento São Francisco (Camaragibe-PE)LIMA, Maria Eugênia Wanderley 27 August 2015 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-08-02T19:01:23Z
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Previous issue date: 2015-08-27 / A presente dissertação tem por objetivo analisar os contornos jurídicos- administrativos que pautaram a ação do Governo de Pernambuco no processo de desapropriação ocorrido no Loteamento São Francisco em Camaragibe-PE, frente às obras do megaevento Copa do Mundo 2014 para apontar as contradições existentes neste processo e identificar as possíveis violações ao direito à moradia. A partir da análise articulada em torno do contexto de realização de megaeventos, (re)produção do espaço urbano e concretização do direito à moradia, buscou-se apresentar as relações existentes entre a lógica de mercado hegemônica e os modelos de legalidade e de atuação do Estado, produzidos no sistema capitalista contemporâneo. Para tanto, com base em Agrosino (2009), realizamos uma pesquisa do tipo descritivo-exploratória, de abordagem qualitativa, utilizando o método da observação participante, que engloba a imersão junto ao objeto de pesquisa, pesquisa documental e sistematização dos resultados. Diante da análise o estudo revelou uma série de inconsistências políticas e jurídicas na utilização indiscriminada, pelo Governo do Estado de Pernambuco, da Lei de Desapropriação por Utilidade Pública (Decreto-lei nº 3.365/1941), durante o período do megaevento, desconsiderando o ampliado arcabouço jurídico de proteção ao direito à moradia garantido às famílias desapropriadas. / The present dissertation aims to analyze the legal and administrative processes that based the action of the State of Pernambuco Government on the expropriation of the allotment São Francisco, in the city of Camaragibe-PE, because of the constructions for the Fifa World Cup 2014. It is intended to show the contradictions during this process and identify possible violations to the rights of the citizens. Through the analysis of the context of the realization of this type of event, the (re)production of the urban space and the right to adequate housing, it was presented the relations between the logic of the hegemonic market and the State's models of legality, produced in the contemporary capitalist system. Based in Agrosino (2009), we made a great descriptive and exploratory research, in a qualitative way, using the method pf participating observation, that involves the immersion in the search object, documental research and analysis of the results. This analysis revealed a series of political and legal inconsistencies on the indiscriminate use of the Law of Expropriation for Public Utility (Decreto-lei no. 3.365/1941), during the mega event, disregarding the laws that protects the right to housing for the expropriated families.
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Desapropriação de posse: Conflito entre a realidade social e o poder regulatório do estado,Jaguaribe-Ce,2004-2010Puskas Sampaio, Wesley 15 September 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / A desapropriação é uma prerrogativa do Poder Público, amparada pela Constituição
Federal, que permite à Administração Pública adquirir um bem mediante a prévia e
justa indenização. É nesse contexto que se insere este estudo, que analisa os
efeitos do processo de desapropriação sobre os posseiros expropriados, afetados
pela construção do açude público Castanhão, localizado na sede do Município de
Jaguaribara, no Estado do Ceará, no período de 2004 a 2010. O interesse
investigativo reside em responder o conflito entre a realidade social e o poder
regulatório do Estado. Isso se deve ao fato de que o instituto da posse não é
reconhecido como um bem indenizável. As referências analíticas das contribuições
que ora se apresentam, vinculam-se ao pensamento de Salles, Di Pietro, Borges,
Harada, Viana Junior, Meirelles, Paula, Torres, Cretella, Bezerra, Andrade, França,
reinterpretadas para os fins deste estudo e acrescidas de outras fontes, como
pesquisa documental, matérias de jornais de grande circulação no Estado do Ceará,
entrevistas e a legislação pertinente ao tema. Para desenvolver este estudo, a
metodologia utilizada, quanto aos meios, foi o estudo de caso, que tem por objetivo
analisar esse conflito de forma mais intensa e profunda. Como estratégia, foi
realizada uma análise qualitativa, que se caracteriza pela compreensão e
interpretação dos fatos e fenômenos. Quanto aos fins, trata-se de uma pesquisa
explicativa, pois o objeto de estudo buscou identificar os fatores que determinaram a
realidade estudada. Para o recolhimento dos dados, utilizaram-se questionários
junto aos agentes públicos e entrevistas com os posseiros na comunidade, lócus da
pesquisa. Como resultado do estudo, apesar das contradições entre as legislações
expropriatórias, percebeu-se que o processo de desapropriação, aplicado pelo
DNOCS aos posseiros encravados na sede do Município de Jaguaribara, foi uma
experiência inovadora e participativa, mitigando de forma acentuada os efeitos
negativos para população detentora da posse que foi afetada
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Inovações no regime jurídico das desapropriações / Innovations in the juridical regime of expropriationGomes, Wilton Luis da Silva 19 May 2009 (has links)
A desapropriação, instituto de direito público, ao longo dos tempos, vem sofrendo profundas modificações, as quais são abordadas no presente trabalho, analisadas a partir da evolução histórica da matéria no direito alienígena e no brasileiro. Após discorrermos sobre o conceito de desapropriação, seus elementos e características, bem como tecermos comentários sobre as diversas espécies de desapropriação, passamos ao estudo de três normas recentes que tiveram relevante impacto sobre os contornos do instituto: a Lei de responsabilidade fiscal (Lei Complementar 101/00), que exige um planejamento financeiro administrativo antes de que seja dado início ao processo expropriatório; o Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001) que criou duas novas modalidades de desapropriação; e, por fim, o Código Civil de 2002 que, com claro escopo social, regulamenta uma outra forma de desapropriação, a chamada desapropriação judicial. Além disso, esta mesma legislação afeta diretamente a prática da ação de desapropriação indireta, especialmente no que se refere ao prazo prescricional. Desta maneira, concluímos nosso trabalho com a caracterização da desapropriação como um instituto que adquiriu sua feição atual por meio de um processo contínuo de modificações originadas não somente por questões jurídicas, mas também por aspectos políticos e sociais, que fazem com que a desapropriação se encontre em constante desenvolvimento e demande profundos estudos por parte da doutrina. / The expropriation (or compulsory purchase), a public Law institution, throughout time, has been passing through extreme modifications, that are discussed in this essay, analyzed from the subjects historic evolution in foreign and Brazilian law. After the study of the expropriation concept, its elements and characteristics, as well as the commentary of the expropriations diverse species, we pass to the study of three recent laws that had relevant impact over the outline of the institution: Fiscal Responsibility Law (LC 101/00), that demands a financial and administrative planning before the expropriation process beginning; City Statute (L. 10.257/2001), that created two new expropriation models; and, finally, 2002 Civil Code, that with indubitably social purpose, regulate another expropriation form, called judiciary expropriation. Besides that, this same legislation affects directly the taking, or injurious affection, action practice, especially in which concerns to the prescription deadline. In this matter, we conclude our essay with the expropriations characterization as an institution that acquired its current feature by the means of a continuous process originated not only by juridical questions, but also by political and social aspects, that caused a constant developing expropriation, demanding deep doctrinaire studies.
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Inovações no regime jurídico das desapropriações / Innovations in the juridical regime of expropriationWilton Luis da Silva Gomes 19 May 2009 (has links)
A desapropriação, instituto de direito público, ao longo dos tempos, vem sofrendo profundas modificações, as quais são abordadas no presente trabalho, analisadas a partir da evolução histórica da matéria no direito alienígena e no brasileiro. Após discorrermos sobre o conceito de desapropriação, seus elementos e características, bem como tecermos comentários sobre as diversas espécies de desapropriação, passamos ao estudo de três normas recentes que tiveram relevante impacto sobre os contornos do instituto: a Lei de responsabilidade fiscal (Lei Complementar 101/00), que exige um planejamento financeiro administrativo antes de que seja dado início ao processo expropriatório; o Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001) que criou duas novas modalidades de desapropriação; e, por fim, o Código Civil de 2002 que, com claro escopo social, regulamenta uma outra forma de desapropriação, a chamada desapropriação judicial. Além disso, esta mesma legislação afeta diretamente a prática da ação de desapropriação indireta, especialmente no que se refere ao prazo prescricional. Desta maneira, concluímos nosso trabalho com a caracterização da desapropriação como um instituto que adquiriu sua feição atual por meio de um processo contínuo de modificações originadas não somente por questões jurídicas, mas também por aspectos políticos e sociais, que fazem com que a desapropriação se encontre em constante desenvolvimento e demande profundos estudos por parte da doutrina. / The expropriation (or compulsory purchase), a public Law institution, throughout time, has been passing through extreme modifications, that are discussed in this essay, analyzed from the subjects historic evolution in foreign and Brazilian law. After the study of the expropriation concept, its elements and characteristics, as well as the commentary of the expropriations diverse species, we pass to the study of three recent laws that had relevant impact over the outline of the institution: Fiscal Responsibility Law (LC 101/00), that demands a financial and administrative planning before the expropriation process beginning; City Statute (L. 10.257/2001), that created two new expropriation models; and, finally, 2002 Civil Code, that with indubitably social purpose, regulate another expropriation form, called judiciary expropriation. Besides that, this same legislation affects directly the taking, or injurious affection, action practice, especially in which concerns to the prescription deadline. In this matter, we conclude our essay with the expropriations characterization as an institution that acquired its current feature by the means of a continuous process originated not only by juridical questions, but also by political and social aspects, that caused a constant developing expropriation, demanding deep doctrinaire studies.
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