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“Não se nasce selv, torna-se” : o selv como opgave em KierkegaardTeixeira, Natalia Mendes 19 August 2018 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2019-03-14T14:37:29Z
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Previous issue date: 2018-08-19 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / PROSUP - Programa de Suporte à Pós-Gradução de Instituições de Ensino Particulares / Este trabalho trata o problema filosófico da constituição do selv(Si mesmo) como uma opgave(Tarefa) em Søren A. Kierkegaard. Ele foi pensado como um esforço inicial para acarear seis equívocos comuns que encontramos no tratamento teórico geral dado ao tema, os quais apontamos e evitamos cometer. Para tal, consideramos que o tratamento
do tema deve obedecer a três importantes dimensões interpretativas - as quais cumprem
nossos três objetivos específicos - as mesmas se compõem: das categorias fundamentais do selv; da dimensão do selv dada através da negação do próprio selv, isto é, do desespero; e da dimensão dada pelo movimento triádico originário, desempenhado pelo selv para realizar-se. Cada uma das quais estão tratadas, respectivamente, nos capítulos
específicos. O tema é tratado, centralmente, na obra The Sickness Unto Death, de 1849, mas, como mostraremos, estas dimensões e categorias constitutivas foram expostas já em obras anteriores. O produto final deste trabalho alcança, sob uma perspectiva de três vias, um cenário amplo da grande preocupação de Kierkegaard: o Indivíduo subjetivamente existente,que percebe a apropriação de si como uma Tarefa a ser desempenhada na existência. / This work aims to address the philosophical problem of the selv (self) as an opgave (task) in Søren A. Kierkegaard. It was thought of as an initial effort to collate six common misconceptions that we have found in the general theoretical treatment given to thistheme which we point out and avoid committing. To this end, we have considered three important interpretative dimensions - which fulfill our three specific objectives - in this subject treatment –, that are composed of the fundamental categories of the selv; the selv dimension given through its owndenial, that is, of despair; and the dimension given by the original triadic movement played by the selv to constitute itself. Each of which are addressed respectively in a specific chapter. This theme is centrally discussed in The Sickness Unto Death, 1849, but, as we shall present, these dimensions and constitutive categories have already been exposed in earlier works. The final product of this work reaches, from a three-pronged perspective, a broad setting of Kierkegaard’s great concern: the subjectively existing Individual who understands its own appropriation as a Task to be performed in existence.
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O desenvolvimento da categoria do desespero (Fortvivlelse) em Kierkegaard: entre 1835 e 1849Ferreira, Roberto Lucio 10 April 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-04-27T12:41:49Z
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Previous issue date: 2017-04-10 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The main focus of this work is to investigate the process of constructing the category of Despair in Kierkegaard, with a cut between 1835 and 1849. The course will have some scales: (1) the chronological genesis of the category of despair; (2) the conceptual genesis of despair through notes -self, anguish, sin, subjectivity; (3) the category of despair in the Sickness Unto Death of 1849. The reason why Kierkegaard wrote so "swiftly" such a profound work, is that he had this subject, in his research agenda, since 1835, then at the age of 22. The themes of the nature and meaning of anguish and despair in relation to becoming the "self." The Sickness Unto Death is the "finish line" of the trajectory established by Kierkegaard for more than a decade, having despair as the fundamental clue of his anthropology / O eixo principal desse trabalho é investigar o processo da construção da categoria do Desespero em Kierkegaard, tendo como recorte, o período entre 1835 e 1849. O percurso terá algumas escalas: (1) a gênese cronológica da categoria do desespero; (2) a gênese conceitual do desespero através de notas –self, angústia, subjetividade, pecado; (3) a categoria do desespero na doença para a morte, de 1849. A razão pela qual Kierkegaard escreveu com tanta “rapidez” uma obra tão profunda, é que ele tinha em sua agenda de pesquisa desde 1835, então com 22 anos de idade, os temas da natureza e significado da angústia e desespero em relação ao se tornar o “self”. SUD é a “linha de chegada” da trajetória estabelecida por Kierkegaard, por mais de uma década, tendo desespero como indicio basilar da sua antropologia
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O desespero humano: Søren Kierkegaard e a clínica psicológica / The sickness unto death: Søren Kierkegaard and the clinical psychology. Master\'s degree dissertationMargarido, Filipe Barbosa 09 June 2017 (has links)
Investigamos acerca do sofrimento humano e suas vicissitudes na clínica psicológica, a partir do pensamento de Kierkegaard, especificamente a partir do conceito de desespero. Objetivase analisar os caminhos que o psicólogo tem para compreender os fenômenos mentais, e relacioná-los com a filosofia kierkegaardiana, pautado numa metodologia qualitativa de pesquisa. Sendo o sofrimento humano um fenômeno subjetivo, ele adquire uma semântica diferente para cada indivíduo. Kierkegaard explora o sofrimento a partir da universalidade do fenômeno do desespero. No livro A doença mortal, o autor faz uma análise estrutural sobre as diversas manifestações que o desespero pode ter para cada pessoa, de acordo com os níveis de consciência que cada um possui. Nesse percurso, a proposta desta investigação articulou esses saberes à clínica psicológica naquilo que se revela no sofrimento. Para tanto, constatamos que o terapeuta precisa estar fundamentado numa epistemologia que acolha a questão do mistério e do inominável da condição humana, tal como foi examinada a partir do pensamento de Kierkegaard. Este autor analisou o desespero num horizonte filosófico e teológico. Na perspectiva clínica, vemos que o desespero encontra-se num horizonte de compreensão que paciente e terapeuta têm no instante da sessão psicoterápica / We investigated the human suffering and its vicissitudes at the psychological clinic in Kierkegaards thought, specifically on the concept of despair. The goal is to analyze the paths that the psychologist possess to understand the mental phenomena and to relate them with the kierkegaardian philosophy, based on a qualitative research methodology. Since human suffering is a subjective phenomenon it acquires different semantics for each individual. Kierkegaard explores the suffering from the universality of the phenomenon of despair. In the book The sickness unto death, the author performs an structural analysis about the diversity of despair demonstrations that can be perceived in different persons in accordance with levels of consciousness that each possesses. Therefore, this research aims to articulate these knowledges to psychological clinic regarding what is revealed in the suffering. To this end, we note that the therapist needs to be based on an epistemology that embrace the mystery and unnameable of human condition as has been examined on Kierkegaards thought. This author has analyzed the despair in a philosophical and theological horizon. From the clinical perspective, we observe that the despair is found on a horizon of understanding established between patient and therapist during the psychological session
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A DIALÉTICA DO DESESPERO EM KIERKEGAARD E SUA INFLUÊNCIA SOBRE O CONCEITO DE ALIENAÇÃO EM PAUL TILLICH / The dialectic of despair in Kierkegaard and his influence on the concept of alienation in Paul TillichSilva, Elias Gomes da 11 June 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-06-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Their research sought to establish the relationship of influence of the philosophy of Soren Kierkegaard on the theological construction of Paul Tillich. Therefore, we use as background or argumentative structure the concept of human despair Kierkegaard, comparing it to the concept of Transfer of being Tillich. We objectify it, demonstrate the dialogical intertwining compound in the development of so-called doctrine of sin in both authors. That is, as the unfolding of Kierkegaards anthropology problematized the foundations of systematic theology, especially in the matter of harmatiologia, and how this same questioning, was able to standardize the modus operandi that led to the drafting done by Tillich on the same subject. Obviously, that in the course of this research, are not intended to disqualify or eliminate the originality of the authors, nor turn their arguments into a kind of conceptual amalgam. Thus, before a review is supposed to have brought an arbitrary fusion of ideas seek, once again pointing solutions dialectical and common centers, pointing to those elements of convergence, where in fact, dialogue is possible. / A respectiva pesquisa procurou estabelecer a relação de influência da filosofia de Søren Kierkegaard sobre a construção teológica de Paul Tillich. Para tanto, utilizamos como pano de fundo ou estrutura argumentativa o conceito de Desespero humano de Kierkegaard, comparando-o ao conceito de Alienação do ser de Tillich. Objetivamos com isso, demonstrar o entrelaçamento dialogal composto no desenvolvimento da chamada doutrina do pecado em ambos os autores. Isto é, como o desdobramento da antropologia kierkegaardiana problematizou os fundamentos da teologia sistemática, sobretudo, na questão da harmatiologia, e, como esta mesma problematização, foi capaz de padronizar o modus operandi que determinou a elaboração feita por Tillich sobre o mesmo assunto. Obviamente, que, no decorrer dessa investigação, não se pretendeu desqualificar ou eliminar a originalidade dos autores, nem tampouco transformar seus argumentos em uma espécie de amálgama conceitual. Assim, antes de uma suposta crítica de ter se proposto uma fusão arbitrária de ideias, buscamos, mais uma vez apontar, soluções de dialéticas e centros comuns, que apontem para aqueles elementos de convergência, aonde de fato, o diálogo é possível.
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O indivíduo e a doença mortal como crítica ao pensamento idealista segundo Søren A. Kierkegaard / The individual and the mortal disease as critical of idealistic thinking according to Søren A. KierkegaardSantos, Rômulo Gomes dos 24 May 2017 (has links)
Submitted by Marilene Donadel (marilene.donadel@unioeste.br) on 2017-11-07T22:23:14Z
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Previous issue date: 2017-05-24 / In this reflection on the despair in human existence, a way of living that does not annul what man is, spirit, synthesis, was asked and proposed, but he established it in the direction of the transcendent - God. The risk of inauthenticity, however, was made explicit, provoking in the individual the feeling of despair, which becomes more serious the more he withdraws from his self and consecutively from his Author. But it was also spoken of a man inattentive and, however noticeable and clear the signs of transcendence are, it seems that he does not see them, or because of the values exchanged between the temporal and the eternal, he ends up deceiving himself and distancing himself from his Me, becoming a desperate. / Nessa reflexão sobre o desespero na existência humana, perguntou-se e foi proposta uma forma de se viver que não anula o que o homem é, espírito, síntese, mas, firma-o em direção ao transcendente - Deus. Ficou explícito, entretanto o risco da inautenticidade, provocando no indivíduo o sentimento do desespero, que se torna mais grave quanto mais se afasta do seu eu e consecutivamente de seu Autor. Mas também se falou de um homem desatento e, por mais perceptível e claro que sejam os sinais da transcendência, parece que não os vê, ou devido aos valores trocados entre o temporal e o eterno, acaba enganando-se e distanciando-se de seu eu, tornando-se um desesperado.
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O desespero humano: Søren Kierkegaard e a clínica psicológica / The sickness unto death: Søren Kierkegaard and the clinical psychology. Master\'s degree dissertationFilipe Barbosa Margarido 09 June 2017 (has links)
Investigamos acerca do sofrimento humano e suas vicissitudes na clínica psicológica, a partir do pensamento de Kierkegaard, especificamente a partir do conceito de desespero. Objetivase analisar os caminhos que o psicólogo tem para compreender os fenômenos mentais, e relacioná-los com a filosofia kierkegaardiana, pautado numa metodologia qualitativa de pesquisa. Sendo o sofrimento humano um fenômeno subjetivo, ele adquire uma semântica diferente para cada indivíduo. Kierkegaard explora o sofrimento a partir da universalidade do fenômeno do desespero. No livro A doença mortal, o autor faz uma análise estrutural sobre as diversas manifestações que o desespero pode ter para cada pessoa, de acordo com os níveis de consciência que cada um possui. Nesse percurso, a proposta desta investigação articulou esses saberes à clínica psicológica naquilo que se revela no sofrimento. Para tanto, constatamos que o terapeuta precisa estar fundamentado numa epistemologia que acolha a questão do mistério e do inominável da condição humana, tal como foi examinada a partir do pensamento de Kierkegaard. Este autor analisou o desespero num horizonte filosófico e teológico. Na perspectiva clínica, vemos que o desespero encontra-se num horizonte de compreensão que paciente e terapeuta têm no instante da sessão psicoterápica / We investigated the human suffering and its vicissitudes at the psychological clinic in Kierkegaards thought, specifically on the concept of despair. The goal is to analyze the paths that the psychologist possess to understand the mental phenomena and to relate them with the kierkegaardian philosophy, based on a qualitative research methodology. Since human suffering is a subjective phenomenon it acquires different semantics for each individual. Kierkegaard explores the suffering from the universality of the phenomenon of despair. In the book The sickness unto death, the author performs an structural analysis about the diversity of despair demonstrations that can be perceived in different persons in accordance with levels of consciousness that each possesses. Therefore, this research aims to articulate these knowledges to psychological clinic regarding what is revealed in the suffering. To this end, we note that the therapist needs to be based on an epistemology that embrace the mystery and unnameable of human condition as has been examined on Kierkegaards thought. This author has analyzed the despair in a philosophical and theological horizon. From the clinical perspective, we observe that the despair is found on a horizon of understanding established between patient and therapist during the psychological session
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O desespero e a angústica na filosofia de KierkegaardOliveira, Ranis Fonseca de 04 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-04 / This thesis proposes to investigate, with mainstay in theoretical research and literature, the despair and anguish, based on the philosophy of Kierkegaard (1.813-1.855). These two issues are discussed by him in La Maladie the La Mort, under the pseudonym Anti-Climacus, and in Le concept d'Angoisse under the pseudonym of Vigilius Haufniensis. Both the despair, as the existential anguish are real problems which, sooner or later, the individual, as possessor of mind, hopelessly experience and are therefore aspects of the human condition. Kierkegaard understood the desperation as a deadly disease and identifies it with sin, whose faith is the antidote. Already the anguish is understood as the feeling that accompanies all human decisions / A presente dissertação propõe-se a investigar, com esteio em pesquisa teórica e bibliográfica, o desespero e a angústia, tendo como base a filosofia de Kierkegaard (1.813-1.855). O desespero é analisado por ele em La Maladie a La Mort, sob o pseudônimo de Anti-Climacus, e angústia em Le Concept d Angoisse, sob o pseudônimo de Vigilius Haufniensis. Tanto o desespero, quanto a angústia são problemas existenciais reais, que, cedo ou tarde, o indivíduo, por ser possuidor de espírito, experimentará irremediavelmente; são, portanto, aspectos inerentes à condição humana. Kierkegaard entende o desespero como uma doença mortal e identifica-o com o pecado, cujo antídoto é a fé. Já a angústia é entendida como o sentimento que acompanha todas as decisões humanas
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Kierkegaard e Bergman: autores éticosFreitas, Luiz Gustavo Onisto de 21 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-21 / This work is a study of cinema of the Swedish director Ingmar Bergman second point of view of the concepts of Danish philosopher Soeren Aabye Kierkegaard. According to an ethical axis common to both authors, it is observed how the cinematographic language used by Bergman presents important concepts of Kierkegaardian philosophy, like despair, anguish, faith and paradox / Este trabalho consiste em um estudo do cinema do diretor sueco Ingmar Bergman segundo o ponto de vista dos conceitos do filósofo dinamarquês Soeren Aabye Kierkegaard. De acordo com um eixo ético comum aos dois autores, observa-se como a linguagem cinematográfica utilizada por Bergman apresenta conceitos importantes da filosofia kierkegaardiana, como o desespero, a angústia, o paradoxo e a fé
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[fr] LA LOGIQUE DU DÉSESPOIR CHEZ LES CAS LIMITES: UNE FACETTE DE LA DÉPRESSION DANS LA CONTEMPORAINETÉ / [pt] A LÓGICA DO DESESPERO NOS CASOS-LIMITE: UMA FACETA DA DEPRESSÃO NA CONTEMPORANEIDADEISSA LEAL DAMOUS 06 August 2018 (has links)
[pt] Relaciona-se depressão e casos-limite na sociedade contemporânea interrogando-se do ponto de vista psicanalítico o discurso dominante no contexto atual que identifica a depressão como a doença da moda. Embora este discurso seja sustentado por abordagens sociológicas e psiquiátricas no sentido das mudanças normativas ocorridas na sociedade e das promessas de bem-estar e cura anunciadas principalmente pelos antidepressivos, já na literatura psicanalítica a depressão assume diferentes aspectos, inclusive benéficos. Como um estado sintomático passível de perpassar os diferentes quadros clínicos e equiparada ao
trabalho de luto, a depressão mostra-se protetora e mesmo necessária para a elaboração da perda de objeto que perpassa o processo narcísico-identitário, além de comportar a ideia de depressividade como uma capacidade originária de (re)estabelecer a subjetividade. Por outro lado, no que diz respeito aos casos-limite, identifica-se um núcleo depressivo associado ao luto inelaborável decorrente do fracasso do trabalho do negativo em apagar o objeto primário insuficientemente bom e promover sua subseqüente internalização como estrutura enquadrante da psique. Esta condição prejudica a constituição dos limites intrapsíquicos e intersubjetivos, configura um narcisismo negativo e determina o funcionamento psíquico presidido por uma lógica de desespero, em detrimento de uma lógica de esperança, caracterizado principalmente pelos transtornos na esfera do pensamento e pelos desenlaces extra-representativos. Propõe-se então como hipótese central desta tese a lógica do desespero nos casos-limite como uma faceta
metapsicológica da depressão na contemporaneidade. / [fr] On essaie d articuler la dépression et les cas limites dans la société contemporaine en interrogeant, du point de vue psychanalytique, le discours dominant dans le contexte actuel qui identifie la dépression comme la maladie à la mode. Ce discours est soutenu par les approches sociologiques et psychiatriques
en tant que changements normatifs qui se sont produits dans la société et en rapport avec des promesses de bien-être et de guérison annoncés par des antidépresseurs. Pourtant, déjà dans la littérature psychanalytique, la dépression prend différents aspects, y compris bénéfiques. Comme un état symptomatique susceptible de traverser les différents tableaux cliniques, à la manière du travail du deuil, la dépression protège et assure l élaboration de la perte de l objet, tâche inséparable du processus narcissique-identitaire. La dépression comporte aussi l idée de depressivité comme une capacité de (re) constituer la subjectivité. Par ailleurs, à l égard des cas limites, on identifie une configuration dépressive pathologique associé à un deuil impossible dont l origine remonte à l échec du travail du négatif qui efface l objet primaire et promeut l intériorisation ultérieure de ce objet comme encadrant la structure psychique. Cette condition-là rend les limites psychiques endommagées, détermine un narcissisme négatif et établit un fonctionnement psychique présidé par une logique du désespoir, aux dépens d une logique de l espoir, que se présente surtout par des troubles de la pensée et par des effets hors-représentation. Il est finalement proposé comme hypothèse centrale dans cette thèse que la logique du désespoir chez les cas limites consiste en une facette methapsychologique de la dépression à l époque contemporaine.
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