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Utopia e antiutopia contemporânea: a utopia da cidadania planetária e a antiutopia da sociedade de consumo / Contemporary utopia and anti-utopia: utopia of the planetary citizen and anti-utopia of consumer societyAraújo, Rogério Bianchi de 11 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-11 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The objective of this thesis is to problematize the role of utopia in
contemporaneity without explaining all its nuances, nor to attempt to come up with an
interpretation of utopia throughout various historical contexts. This thesis does not
intend to be a conclusive study given the wealth of references on utopia, particularly in
the area of study of Human Sciences. I am focussing on a part of an epistemological
study, which permits us to think about contemporary utopia and anti-utopia from the
perspective of some authors, whose ideas I will use with the purpose of bringing their
thoughts together in a way that seems most appropriate to comprehend the role of utopia
in contemporaneity.
By analyzing some of Gianni Vattimo and Edgar Morin s works, I will discuss
the necessity to create a new paradigm of thought, which permits us to reconnect to
objectivity and subjectivity, which were lost after the Cartesian paradigm.
Utopia is a development of ethics and principles, which guide utopian thought.
It contains in itself an objectivity of thought which creates a dialogic relationship
between the concrete possibilities of realization and the imaginary possibilities of day
dreaming. Following this line of thought , I used, Ernst Bloch s Principle of Hope
and Hans Jonas Principle of Responsibility as my references and in such a way that
they would complement each other and not the contrary.
In conclusion, I intend to demonstrate that the utopia of the development of a
planetary citizenship is stimulated through the expansion of the consumer society,
which I consider to be a contemporary anti-utopia. Some authors, such as Jean
Baudrillard and Zygmunt Bauman are important references for problematizing the
disastrous effects of the consumer society.
I used various information sources, besides the authors cited, including
references from cinema and literary works, which I used to justify my arguments given
that utopia contains both objective and subjective dimensions of analysis. It is possible
to affirm that in contemporaneity, it has not disappeared, rather, there are new
paradigms that have emerged and this thesis seeks to discuss those / O objetivo desta tese é problematizar o papel da utopia na contemporaneidade e
não explicá-la com todas as suas nuances, nem fazer a sua interpretação no decorrer dos
mais variados contextos históricos. Esta tese não pretende esgotar o assunto devido à
vastidão de referências utópicas, sobretudo dentro da área de estudos das Ciências
Humanas. Faço um recorte epistemológico que permite pensar a utopia e a antiutopia
contemporânea sob a perspectiva de alguns autores que me aproprio com a finalidade de
conciliar seus pensamentos num caminho que parece ser o mais adequado para
compreender o espaço da utopia na contemporaneidade.
Por meio da análise de algumas obras de Gianni Vattimo e Edgar Morin discuto
a necessidade da criação de um novo paradigma de pensamento que nos permita a
religação da objetividade e da subjetividade perdida desde o paradigma cartesiano.
A utopia se constrói também com ética e princípios que norteiam o pensar
utópico. Ela comporta em si uma objetividade de pensamento que se constrói na relação
dialógico entre as possibilidades concretas de realização e as possibilidades imaginárias
do sonho acordado. Nesse sentido, tomei como referência o Princípio Esperança de
Ernst Bloch e o Princípio Responsabilidade de Hans Jonas de forma complementar e
não antagônica.
Por fim, pretendi demonstrar que a utopia da construção da cidadania planetária
é incentivada por meio da expansão da sociedade de consumo a qual considero como a
antitutopia contemporânea. Alguns autores, tais como Jean Baudrillard e Zygmunt
Bauman são referências importantes para problematizar os efeitos desastrosos da
sociedade de consumo.
Como método de trabalho e pesquisa, além dos autores citados, utilizei em toda
a tese os referenciais do cinema e de obras literárias para justificar as minhas
argumentações dado que a utopia contém dimensões objetivas e subjetivas de análise. É
possível afirmar que na contemporaneidade ela não desapareceu, mas se faz com novos
paradigmas que esta tese procura discutir
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Utopia e antiutopia contemporânea: a utopia da cidadania planetária e a antiutopia da sociedade de consumo / Contemporary utopia and anti-utopia: utopia of the planetary citizen and anti-utopia of consumer societyAraújo, Rogério Bianchi de 11 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-11 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The objective of this thesis is to problematize the role of utopia in
contemporaneity without explaining all its nuances, nor to attempt to come up with an
interpretation of utopia throughout various historical contexts. This thesis does not
intend to be a conclusive study given the wealth of references on utopia, particularly in
the area of study of Human Sciences. I am focussing on a part of an epistemological
study, which permits us to think about contemporary utopia and anti-utopia from the
perspective of some authors, whose ideas I will use with the purpose of bringing their
thoughts together in a way that seems most appropriate to comprehend the role of utopia
in contemporaneity.
By analyzing some of Gianni Vattimo and Edgar Morin s works, I will discuss
the necessity to create a new paradigm of thought, which permits us to reconnect to
objectivity and subjectivity, which were lost after the Cartesian paradigm.
Utopia is a development of ethics and principles, which guide utopian thought.
It contains in itself an objectivity of thought which creates a dialogic relationship
between the concrete possibilities of realization and the imaginary possibilities of day
dreaming. Following this line of thought , I used, Ernst Bloch s Principle of Hope
and Hans Jonas Principle of Responsibility as my references and in such a way that
they would complement each other and not the contrary.
In conclusion, I intend to demonstrate that the utopia of the development of a
planetary citizenship is stimulated through the expansion of the consumer society,
which I consider to be a contemporary anti-utopia. Some authors, such as Jean
Baudrillard and Zygmunt Bauman are important references for problematizing the
disastrous effects of the consumer society.
I used various information sources, besides the authors cited, including
references from cinema and literary works, which I used to justify my arguments given
that utopia contains both objective and subjective dimensions of analysis. It is possible
to affirm that in contemporaneity, it has not disappeared, rather, there are new
paradigms that have emerged and this thesis seeks to discuss those / O objetivo desta tese é problematizar o papel da utopia na contemporaneidade e
não explicá-la com todas as suas nuances, nem fazer a sua interpretação no decorrer dos
mais variados contextos históricos. Esta tese não pretende esgotar o assunto devido à
vastidão de referências utópicas, sobretudo dentro da área de estudos das Ciências
Humanas. Faço um recorte epistemológico que permite pensar a utopia e a antiutopia
contemporânea sob a perspectiva de alguns autores que me aproprio com a finalidade de
conciliar seus pensamentos num caminho que parece ser o mais adequado para
compreender o espaço da utopia na contemporaneidade.
Por meio da análise de algumas obras de Gianni Vattimo e Edgar Morin discuto
a necessidade da criação de um novo paradigma de pensamento que nos permita a
religação da objetividade e da subjetividade perdida desde o paradigma cartesiano.
A utopia se constrói também com ética e princípios que norteiam o pensar
utópico. Ela comporta em si uma objetividade de pensamento que se constrói na relação
dialógico entre as possibilidades concretas de realização e as possibilidades imaginárias
do sonho acordado. Nesse sentido, tomei como referência o Princípio Esperança de
Ernst Bloch e o Princípio Responsabilidade de Hans Jonas de forma complementar e
não antagônica.
Por fim, pretendi demonstrar que a utopia da construção da cidadania planetária
é incentivada por meio da expansão da sociedade de consumo a qual considero como a
antitutopia contemporânea. Alguns autores, tais como Jean Baudrillard e Zygmunt
Bauman são referências importantes para problematizar os efeitos desastrosos da
sociedade de consumo.
Como método de trabalho e pesquisa, além dos autores citados, utilizei em toda
a tese os referenciais do cinema e de obras literárias para justificar as minhas
argumentações dado que a utopia contém dimensões objetivas e subjetivas de análise. É
possível afirmar que na contemporaneidade ela não desapareceu, mas se faz com novos
paradigmas que esta tese procura discutir
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Fear and manipulation in George Orwells Nineteen Eighty-Four and Alan Moores V for Vendetta / Fear and manipulation in George Orwells Nineteen eighty-four and Alan Moores V for vendettaLuana Rocha 27 April 2015 (has links)
O objetivo desta dissertação é analisar a questão da política do medo e das várias formas de manipulação da realidade encontradas nas narrativa de 1984 (1949), de George Orwell, assim como na narrativa gráfica de V de Vingança tanto na sua versão em quadrinhos, de Alan Moore (1982-88), quanto na sua adaptação cinematográfica, escrita pelos Wachowskis (2005). Em particular, tenta demonstrar similaridades nas técnicas usadas, assim como na análise dos personagens, procurando embasar certos questionamentos com a ajuda de filósofos políticos, estudos de psicologia, culturais, e distópicos. Ao final, este trabalho tenta identificar a importância da influência dos autores estudados, assim como outros autores distópicos, na criação e desenvolvimento de uma nova geração social de mentalidade inconformista / This dissertation aims to analize the question of the politics of fear and the many forms of manipulation of reality found in George Orwells Nineteen Eighty-Four (1949), as well as in Alan Moores graphic novel V for Vendetta (1982-88) and its film adaptation written by the Wachowskis (2005). In particular, it tries to show similarities among the used techniques, as well as in the character analysis, trying to support these findings with the help of political philosophers, as well as psychological, cultural and dystopian studies. In the end, this work tries to identify the importance of these authors, as well as other dystopian authors, and their influence on the creation and development of a new generation of nonconformists
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Histórias do futuro e a arte do pensar-contra: utopia, esperança e pessimismo distópico / Histories of the future and the art of thinking-against: utopia, hope and dystopian pessimismo.Diogo Cesar Nunes da Silva 22 June 2011 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A protagonista do presente trabalho, a Utopia, a arte do pensar-contra, foi apresentada e definida, nas sendas da Filosofia da Esperança de Ernst Bloch, como uma consciência antecipadora que não se conforma com o está-aí das coisas, com a realidade fática; e como um
logos, linguagem-ação que cria furos no tempo saltando para-adiante, para o topos-outro. Negativa e Esperançosa, ela representa a verdade-de-fora: não é o irreal, pois existe. E a existência do topos de fora, o topos-outro, se justifica pelo fato de que a vida e o mundo não são sistemas fechados, porque seus horizontes estão em aberto: atravessados por possibilidades, ainda-não-são. Contra o que é estático, o que é fatal e fático, se posiciona o sonho utópico, abrindo espaços no fluxo do mesmo. Ao fazê-lo, cria duas frentes reciprocamente reais: o aqui-e-agora de quem sonha e o aqui-e-agora do sonho, o u-topos. Assim, tanto seu caráter de projeção ao porvir quanto, na sua base, o descontentamento com o atual, revelam seu comprometimento com o presente. Negando e afirmando a história, transformou-se em conteúdo e, sobretudo, forma, de Morus a Fourrier, de Marx a Orwell. E é por comprometer-se com o futuro, o presente e o passado, que, nos tempos sombrios do início do século XX, ela subverte a si mesma e faz vir ao mundo sua versão pessimista: a Distopia. Articulando e fazendo dialogarem as obras distópicas de Orwell, Aldous Huxley e Jerome K. Jerome com os pensamentos de Adorno, Marcuse, Horkheimer, Hannah Arendt, Karl Kraus e Walter Benjamin, tentamos encaminhar a pergunta originária da nossa pesquisa: é possível uma utopia pessimista? Será este pessimismo, ainda, uma Utopia?
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Pro dia nascer feliz? Utopia, distopia e juventude no rock brasileiro da década de 1980 / Pro dia nascer feliz? Utopia, dystopia and youth in Brazilian rock n roll of the 1980sDaniel Cantinelli Sevillano 02 May 2016 (has links)
Através da utilização de letras de músicas produzidas entre os anos de 1981 e 1989, busquei analisar o papel que o rock brasileiro teve como elemento de manifestação da juventude que havia crescido sob a ditadura de 1964. Utilizei os conceitos de utopia e distopia para compreender de que maneira essas letras, ao mesmo tempo, serviram como representação da compreensão desses jovens de seu momento histórico e como instrumento de crítica da realidade econômica e social ao seu redor. Mais do que reflexo cultural de seu período, tais letras manifestavam a contradição ideológica da época, na qual a utopia em torno de uma sociedade melhor era negada pela própria distopia presente nas relações econômicas e sociais cotidianas. Esta mesma contradição foi observada na relação entre arte e mercado, criticada por muitas bandas, mas necessária para que suas músicas alcançassem seus ouvintes. É importante ressaltar que o movimento punk brasileiro teve papel fundamental para as bandas do rock brasileiro da década de 1980, pois ele mostrou que era possível produzir músicas para e pela juventude que vivia a transição da ditadura para a democracia. / Using lyrics of songs produced from 1981 to 1989, I tried to analyze the role Brazilian rock n roll had as an element of manifestation of youngsters who had grown up during the 1964 dictatorship. I used the concepts of utopia and dystopia to understand in which way these lyrics, at the same time, served as a representation of the understanding of these youngsters of their historical moment and as an instrument of criticism of the economic and social reality that surrounded them. More than just a cultural reflex of their period, these lyrics demonstrated the ideological contradiction of their time, in which utopia regarding a better society was denied by dystopia that could be found on daily economic and social relations. That same contradiction was observed on the relation between art and market, criticized by many bands, but necessary for the dissemination of their songs among their listeners. It is important to say that the Brazilian punk movement had a fundamental role for the Brazilian rock bands of the 1980s, since it showed it was possible to make songs for and by the youngsters that were living the transition from dictatorship to democracy.
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Utopia, história e violência na obra de Marge Piercy / Utopia, history and violence in the work of Marge PiercyElton Luiz Aliandro Furlanetto 28 September 2015 (has links)
Esse trabalho buscou dar conta de três conceitos gerais dentro da obra de Marge Piercy. Primeiramente apresentamos um pouco sobre a vida da autora, seus alinhamentos e como ela se engaja com os assuntos mais importantes de seu momento histórico. Dois entre seus diversos romances, Woman on the Edge of Time e He, She and It materializam em si uma série de temas e questões, com suas soluções simbólicas e contradições, que buscamos apontar e comentar. O primeiro aspecto que se fez preemente para nossa discussão foi a definição do conceito de Utopia, enfatizando ora suas características formais, ora de conteúdo e, alternativamente, sua função. Ideias como o sonho social e a educação do desejo pautaram nossa análise. Além disso, Fredric Jameson e sua ideia de Utopia enquanto neutralização foi essencial, ou seja, a demonstração de nossa incapacidade de imaginar o futuro. Definimos que a utopia seria para nós um modo de mediação da imaginação, uma ligação entre aquilo que é a uma forma radical de pensar ou agir: a representação da diferença, portanto, uma ferramenta política, um mapeamento das possibilidades e dos limites históricos, importante em um contexto no qual a própria concepção de alternativas está problematizada ou impedida. Além das características gerais da Utopia, se fez importante estabelecer àquelas específicas para as utopias literárias, que são nosso objeto de estudo. Falamos igualmente sobre a Distopia, e suas categorias, além de apresentar uma conceituação de suas vertentes críticas. Nossa tese foi que as obras de Piercy abrem espaço para o pensamento autorreflexivo de alternativas em uma época de crise política e histórica. Elas assim o fizeram na época em que foram escritas e ainda o fazem nos dias de hoje. Guardadas as proporções dos respectivos momentos históricos, as obras representam uma recuperação de aspectos relevantes do passado e um salto para o futuro, na sua mistura de desejos e medos, utopia e distopia. O próximo movimento da pesquisa foi a de explicitar os conceitos de história trazidos pelos romances. Trata-se de uma constante luta contra o apagamento e repressão dos momentos explosivos da História: tanto memória e história são sociais e coletivas quanto o esquecimento e o apagamento da história permeiam a sociedade contemporânea e têm motivações políticas. Finalmente houve uma análise da violência. Fizemos um levantamento de instâncias subjetivas, simbólicas e objetivas dela, analisando episódios do romance que diretamente questionavam as questões da violência. Depois, estudamos as cenas de fechamento dos romances e a forma como a violência passa a ser ressignificada: a defesa se torna um ataque e tal ataque está relacionado a um sacrifício. E o ato individual dos sujeitos é colocado em uma perspectiva coletiva pelas forças do romance, um passo, pequeno, mas prospectivo, na luta por uma alteridade radical. / This thesis aimed at coping with three general concepts within the work of Marge Piercy. Firstly, we introduced some facts about the authors life, her alignments and how she engaged in important issues of her historic moment. Two of her novels Woman on the Edge of Time and He, She and It materialize a series of themes and questions, with their symbolic solutions and contradictions, which we tried to indicate and comment on. The first important aspect of our discussion was the definition of Utopia, its formal characteristics, content or function. Ideas like social dreaming and education of desire were bases for our analyses. In addition to that, Fredric Jameson and his idea of Utopia as neutralization was essential to demonstrating our incapacity to imagine the future. We defined Utopia would be a mediation of imagination, a link between what is and a radical new form of thinking or acting: a representation of difference as well as a political tool, a mapping of possibilities and historical limits, important in a context when even the conception of alternatives are damaged or neutralized. Also, it was important to establish more specific characteristics to literary utopia, which are our object, and we presented Dystopia, its categories and their criticism. Our thesis was that Piercys works enable us to the self-reflexive thinking of alternatives in a time of political and historical crises, both when they were written and now. Regarding their moments of production, they represent a recovery of relevant aspects of the past and a projection into the future, in their mixture of desires, fears, utopia and dystopia. The next step in the research was to explain the conceptions of History within the novels. It showed us the constant fight against the erasing and repression of explosive moments in History: memory and history are social and collective and forgetting and erasing of History are pervasive in our society and have political motivations. There was then an analysis of violence. We selected some examples of subjective, symbolic and objective violence, studying the episodes in the novels that questioned their uses. Finally, we looked to the closing of the novels and the way violence comes to be resignified: defense becomes an attack and such attack is related to a sacrifice. And an individual act of subjects is put into perspective by the collective forces within the novels and are shown to be a small step, yet forward, in the fight towards radical Otherness.
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Fear and manipulation in George Orwells Nineteen Eighty-Four and Alan Moores V for Vendetta / Fear and manipulation in George Orwells Nineteen eighty-four and Alan Moores V for vendettaLuana Rocha 27 April 2015 (has links)
O objetivo desta dissertação é analisar a questão da política do medo e das várias formas de manipulação da realidade encontradas nas narrativa de 1984 (1949), de George Orwell, assim como na narrativa gráfica de V de Vingança tanto na sua versão em quadrinhos, de Alan Moore (1982-88), quanto na sua adaptação cinematográfica, escrita pelos Wachowskis (2005). Em particular, tenta demonstrar similaridades nas técnicas usadas, assim como na análise dos personagens, procurando embasar certos questionamentos com a ajuda de filósofos políticos, estudos de psicologia, culturais, e distópicos. Ao final, este trabalho tenta identificar a importância da influência dos autores estudados, assim como outros autores distópicos, na criação e desenvolvimento de uma nova geração social de mentalidade inconformista / This dissertation aims to analize the question of the politics of fear and the many forms of manipulation of reality found in George Orwells Nineteen Eighty-Four (1949), as well as in Alan Moores graphic novel V for Vendetta (1982-88) and its film adaptation written by the Wachowskis (2005). In particular, it tries to show similarities among the used techniques, as well as in the character analysis, trying to support these findings with the help of political philosophers, as well as psychological, cultural and dystopian studies. In the end, this work tries to identify the importance of these authors, as well as other dystopian authors, and their influence on the creation and development of a new generation of nonconformists
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Histórias do futuro e a arte do pensar-contra: utopia, esperança e pessimismo distópico / Histories of the future and the art of thinking-against: utopia, hope and dystopian pessimismo.Diogo Cesar Nunes da Silva 22 June 2011 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A protagonista do presente trabalho, a Utopia, a arte do pensar-contra, foi apresentada e definida, nas sendas da Filosofia da Esperança de Ernst Bloch, como uma consciência antecipadora que não se conforma com o está-aí das coisas, com a realidade fática; e como um
logos, linguagem-ação que cria furos no tempo saltando para-adiante, para o topos-outro. Negativa e Esperançosa, ela representa a verdade-de-fora: não é o irreal, pois existe. E a existência do topos de fora, o topos-outro, se justifica pelo fato de que a vida e o mundo não são sistemas fechados, porque seus horizontes estão em aberto: atravessados por possibilidades, ainda-não-são. Contra o que é estático, o que é fatal e fático, se posiciona o sonho utópico, abrindo espaços no fluxo do mesmo. Ao fazê-lo, cria duas frentes reciprocamente reais: o aqui-e-agora de quem sonha e o aqui-e-agora do sonho, o u-topos. Assim, tanto seu caráter de projeção ao porvir quanto, na sua base, o descontentamento com o atual, revelam seu comprometimento com o presente. Negando e afirmando a história, transformou-se em conteúdo e, sobretudo, forma, de Morus a Fourrier, de Marx a Orwell. E é por comprometer-se com o futuro, o presente e o passado, que, nos tempos sombrios do início do século XX, ela subverte a si mesma e faz vir ao mundo sua versão pessimista: a Distopia. Articulando e fazendo dialogarem as obras distópicas de Orwell, Aldous Huxley e Jerome K. Jerome com os pensamentos de Adorno, Marcuse, Horkheimer, Hannah Arendt, Karl Kraus e Walter Benjamin, tentamos encaminhar a pergunta originária da nossa pesquisa: é possível uma utopia pessimista? Será este pessimismo, ainda, uma Utopia?
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Linguagem e memória em Fahrenheit 451 e 1984 / Language and memory in Fahrenheit 451 and 1984Oliveira, Terezinha de Assis 30 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-01-30 / This research aims to analyze the literary dystopians 1984, written by George Orwell and
Fahrenheit 451 written by Ray Bradbury observing how these authors presented their reflections
about their societies and how the human being was inserted in this context. In this perspective, the
goal of this work is to demonstrate how the manipulation of memory and language reflects the
contrasts between English and American dystopia in the works mentioned above and how the
authors presented their critics to their societies. The discussions have presented theoretical support
on the studies of Jacques Le Goff (1990), Maurice Halbwachs (2006) and Paul Ricouer (2008),
which have highlighted aspects of memory and language that are common to both works, but were
approached differently by their authors. This is justified by the fact that they belonged to different
societies and the historical ideological context of post world wars in England and the United States
was a determining factor to the emersion of dystopian literature and technological society even if
differently in each country. This study also presents an overview on the science fiction,
emphasizing the most representative moments of this literary strand in which the novels that make
up the corpus of this work are inserted. / Esta pesquisa destina-se a uma análise das obras literárias distópicas 1984 de George Orwell e
Fahrenheit 451 de Ray Bradbury, observando como os autores apresentaram suas reflexões sobre
os caminhos das sociedades e como enxergavam o homem inserido neste contexto. Nesta
perspectiva, o objetivo deste trabalho é demonstrar como a manipulação da memória e da
linguagem reflete os contrastes entre a distopia inglesa e norte-americana nas obras supracitadas e
como os autores formularam suas críticas às sociedades das quais participavam. As discussões
apresentadas possuem como suporte teórico os estudos de Jacques Le Goff (1990), Maurice
Halbwachs (2006) e Paul Ricouer (2008), os quais permitiram evidenciar aspectos de memória e
linguagem que são comuns às duas obras, mas que foram abordados diferentemente por seus
autores. Isto se justifica pelo fato de que eles pertenciam a sociedades distintas e o contexto
histórico-ideológico pós-guerras mundiais na Inglaterra e Estados Unidos foi fator determinante
para a emersão da literatura distópica e da sociedade tecnológica, ainda que de maneira diferente
em cada país. Este estudo apresenta ainda um panorama acerca da ficção científica, destacando
momentos representativos desta vertente literária na qual se inserem os romances que compõem o
corpus deste trabalho.
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Novo estranhamento e consciência política: gêneros literários em Perdido Street Station, de China Miéville / New weird and political consciousness: literary genres in China Miévilles Perdido Street StationGeorge Augusto do Amaral 27 September 2017 (has links)
O objetivo desta dissertação é a interpretação do romance Perdido Street Station (2000), de China Miéville, sob a perspectiva da teoria literária e da crítica materialista. Considerada inovadora por retratar contradições sociais, políticas e econômicas da realidade pela via do fantástico e, ao mesmo tempo, mesclar convenções e temas derivados de Ficção Científica, Fantasia e Horror, a obra tornou-se a referência principal para o surgimento de um novo subgênero literário, o New Weird. Com o intuito de aprofundar essa definição e compreender os mecanismos e estruturas formais presentes no romance, abordamos em detalhe as discussões de autores e críticos a respeito do New Weird. A partir desse levantamento, foi possível identificar as estratégias de articulação entre os gêneros da literatura fantástica presentes no romance e verificar que ele também apresenta proximidade em relação às estruturas do Romance de Formação Bildungsroman e do romance de Distopia Crítica. Argumentamos que é principalmente por meio dos recursos desses dois gêneros que se desenvolve no romance o conteúdo de crítica social e reflexão acerca da realidade material, discutindo temas como alienação, fragmentação e mecanização do indivíduo sob a vigência do modo de produção capitalista; fetichismo da mercadoria e consumismo; políticas de identidade raciais e étnicas; assim como cultura e hibridismo na pós-modernidade. Concluímos que o romance efetivamente inova na maneira com que articula os gêneros e propicia a reflexão a respeito da realidade contemporânea, utilizando as diversas categorias de estranhamento propiciadas pela literatura fantástica. / The purpose of the present dissertation is to make a reading of China Miévilles novel Perdido Street Station (2000), from the perspective of literary theory and materialist criticism. Considered a pioneer in the way it uses the fantastic to portray the social, political and economic contradictions of reality and at the same time mixing conventions and themes derived from Science Fiction, Fantasy and Horror, the novel turned out to be the main reference for the emergence of a new literary subgenre, the New Weird. In order to make a profound study of this definition and understand the formal devices and structures present in the novel, we approached in detail the discussions of authors and critics regarding the New Weird. Based on that it was possible to identify the strategies for the articulation of the genres of fantastic literature present in the novel and to verify that it has close affiliation with the structure of the Formation Novel - Bildungsroman - and also to the Critical Dystopia novel. We argued that it is mainly based on the resources provided by these two genres that the novel develops the content of social criticism and meditation on material reality, discussing subjects such as alienation, fragmentation and mechanization of the individual under the scope of the capitalist mode of production; commodity fetishism and consumerism; racial and ethnic identity politics; as well as culture and hybridism in postmodernity. We concluded that the novel effectively innovates both in the way it articulates the genres and how it enables meditations on contemporary reality, making use of the different categories of estrangement provided by the fantastic literature.
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