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Especiação e diversidade genética no subgênero Ortgiesia (Aechmea, Bromeliaceae)

Goetze, Márcia January 2014 (has links)
Aechmea subgênero Ortgiesia apresenta 17 espécies, distribuídas no sul e sudeste do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. São espécies epífitas, rupícolas ou terrestres, ocorrendo desde o nível do mar até altas altitudes. Ortgiesia é um grupo característico da Mata Atlântica, região considerada um dos centros de diversidade para a família Bromeliaceae. O relacionamento interespecífico em Ortgiesia é pouco compreendido, assim como a distribuição da diversidade genética entre e dentro das espécies. Com o objetivo de contribuir para o entendimento dos processos responsáveis pela diversificação em Ortgiesia e pelo padrão de distribuição da variação genética, o presente estudo foi realizado, sendo dividido em quatro capítulos. No capítulo II o relacionamento interespecífico de Ortgiesia foi investigado utilizando marcadores moleculares AFLP (“Amplified Fragment Length Polymorphisms”). A evolução de caracteres morfológicoschave foi acessada, e padrões biogeográficos e a importância da hibridação para a evolução do subgênero foram discutidos. Três grupos genéticos principais de espécies proximamente relacionadas foram detectados, que de uma maneira geral puderam ser caracterizados pela cor das flores. Cor de pétala foi confirmada como um bom caratere taxonômico a ser usado na distinção de espécies dentro de Ortgiesia, enquanto tipo e forma da inflorescência mostrou-se homoplásico. O sul da Mata Atlântica foi considerado o centro de diversidade para Ortgiesia enquanto hibridação parece ser um fator importante na evolução do grupo. No capítulo III a diferenciação genética entre espécies de Ortgiesia com pétalas amarelas foi investigada, usando marcadores plastidiais e o gene nuclear phyC. Compartilhamento de haplótipos foi observado tanto no genoma nuclear como no plastidial. Os resultados sugerem que eventos de hibridação e separação incompleta das linhagens (polimorfismo ancestral) podem ser responsáveis pelo compartilhamento de haplótipos entre as linhagens de Ortgiesia. Ainda, nesse capítulo, áreas com maior diversidade genética foram identificadas no norte do estado de Santa Catarina, que podem ser consideradas como de grande valor evolutivo e conservacionista. Locos de microssatélites para o gênero Aechmea foram isolados pela primeira vez, conforme artigo no capítulo IV, com o objetivo de investigar aspectos da diversidade e estruturação genética de A. caudata e espécies relacionadas. Dez locos foram caracterizados, apresentando alta variação genética. Esses locos também amplificaram com sucesso em outras 21 espécies de bromélias, pertencentes a 12 gêneros, mostrando que serão úteis em estudos com inúmeros membros de Bromeliaceae. No capítulo V foi investigada a estruturação genética em populações de A. calyculata usando marcadores plastidiais, o gene nuclear phyC e microssatélites nucleares. Os resultados detectaram forte estruturação genética entre populações localizadas na Floresta Ombrófila Densa e na Semidescídua. A Mata de Araucária, que separa essas duas formações florestais no sul do Brasil, foi considerada como barreira ao fluxo gênico entre as populações de A. calyculata. A partir dos resultados encontrados na presente tese, foi observada, de uma maneira geral, baixa diferenciação genética interespecífica no subgênero Ortgiesia, apesar do uso de diferentes marcadores moleculares. Esse padrão pode ser explicado pela recente diversificação das linhagens do subgênero, aliado a retenção de polimorfismo ancestral e a ocorrência localizada de eventos de hibridação. O isolamento geográfico e de habitat foram identificados como os principais fatores da diversificação em Aechmea subgênero Ortgiesia. / Aechmea subgenus Ortgiesia presents 17 species distributed in south and southeastern Brazil, Argentina, Paraguay, and Uruguay. They are epiphytes, lithophytes, or terrestrials, occurring from sea level to high altitudes. Ortgiesia is a characteristic group from the Brazilian Atlantic rainforest, which is considered one of the diversity centers of family Bromeliaceae. The interspecific relationships in Ortgiesia are poorly understood, as well as the distribution of genetic diversity within and among species. With the objective to contribute to the understanding of the processes underlying the diversification in Ortgiesia and the patterns of genetic diversity distribution, the presented study was conducted and divided in four chapters. In chapter II the interspecific relationships in Ortgiesia were investigated using AFLP (Amplified Fragment Length Polymorphisms) molecular markers. The evolution of key-morphological characters was examined and their taxonomic value discussed. We also discussed biogeographical patterns as well as the importance of hybridization for Ortgiesia evolution. Three main genetic groups were recovered, which could at broad scale be characterized by flower color. Petal color seems to be a good taxonomic character to be used to distinguish Ortgiesia species, while inflorescence type and shape were homoplasic. The southern region of Atlantic rainforest was considered the center of diversity for Ortgiesia and hybridization may have played an important role during the diversification of this group. At chapter III genetic differentiation of yellow flowered Ortgiesia species was investigated by using plastid markers and the nuclear gene phyC. The sharing of haplotypes was observed in both plastid and nuclear genomes. The results suggest that hybridization events and incomplete lineage sorting may be responsible for the haplotype sharing between Ortgiesia lineages. Still, in this chapter we identified areas with high genetic diversity as located at northern Santa Catarina state, which may be considered of conservation and evolutionary value. Microsatellite loci for genus Aechmea were isolated for the first time as described in the chapter IV, aiming to investigate genetic diversity and structure of A. caudata and related species. Ten loci were characterized, showing high genetic variation. These loci also amplified in other 21 bromeliads species, belonging to 12 genera, showing that they can be useful as well in other taxa of Bromeliaceae. In the chapter V the genetic structure of A. calyculata populations was assessed using plastid markers, phyC gene, and nuclear microsatellites. The results detected strong genetic differentiation between populations located at the ombrophilous and semi-deciduous forest. Araucaria forest, which separates these two forest formations in south Brazil, was considered as a barrier to gene flow between A. calyculata populations. The results obtained in the presented thesis showed shallow genetic interspecific differentiation in subgenus Ortgiesia, despite the use of different molecular markers. This pattern could be explained by the recent divergence of the lineages, allied to the persistence of ancestral polymorphism and localized hybridization events. Geographical and habitat isolation were identified as the main factors triggering the diversification process in Aechmea subgenus Ortgiesia.
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Estudo da biologia de sementes de espécies nativas de Desmodium desv. (Leguminosae -Papilionoideae) / Study on seed biology of native species of Desmodium Desv. (Leguminosae - Papilionoideae)

Veasey, Elisabeth Ann 23 June 1987 (has links)
O estudo da biologia de sementes é importante para a compreensão dos mecanismos de germinação, dispersão, adaptação e sobrevivência de uma espécie ou população em um determinado ambiente. O objetivo deste trabalho foi estudar alguns aspectos da biologia das sementes de quatro espécies nativas de Desmodium ou seja, D. barbatum, D. discolar, D. incanum e D. tortuosum, populações 1 e 2. O mesmo foi realizado em duas etapas, a primeira envolvendo ensaio de campo para a multiplicação das sementes em condições uniformes e para a caracterização morfológica do fruto e da semente, através de amostragens realizadas a nível de planta para cada espécie. Na segunda etapa foi conduzida uma série de ensaios de germinação com sementes escarificadas e não-escarificadas, submetidas a diferentes temperaturas constantes, de 15 a 45°C, e temperaturas alternadas, ou seja, 15-30°C, 20-35°C, 25-35°C, e 25-40°C. Foi também realizado um ensaio a nível de famílias para a determinação da variação do grau de dormência dentro de cada espécie, e obtenção de parâmetros genéticos. Diferenças significativas entre espécies foram observadas para todos os caracteres morfológicos avaliados, incluindo número de artículos por lomento (NA), comprimento do lomento (CL), comprimento e largura do artículo (CA) e (LA), comprimento do pedúnculo (CP) e peso de sementes (PS). Foram estimados os coeficientes de variação genética interespecífica (CVge ) e de diversidade genotípica (be) para cada caráter. O maior valor do CVge , 35,3% , foi obtido para o caráter PS, demonstrando existir maior variabilidade genética. O valor de be foi elevado, acima de e 80,0%, para os caracteres PS, CP e CL, indicando a possibilidade de seleção tanto artificial como natural. Outro caráter avaliado foi a coloração de sementes, observando-se variação interespecífica, e também variação intraespecífica para a espécie D. tortuosum. Os ensaios de germinação com sementes não-escarificadas mostraram que quanto maior a temperatura maior a quebra de dormência, atingindo um limite máximo a 40°C Foi observado também variação significativa entre espécies em relação ao grau de dormência. com as espécies D. discolor e D. incanum apresentando os níveis mais baixos, e o D. barbatum o maior nível. Os ensaios com sementes escarificadas resultaram numa baixa germinação a 15°C, observando-se grande número de sementes embebidas e não germinadas, principalmente para as espécies D. barbatum e D. incanum . No entanto, de 20 a 40°C a germinação foi alta, acima de 90,0%, para todas as espécies, ocorrendo uma queda brusca a 45°C, onde a germinação foi nula. Essas observações servem para evidenciar a ampla distribuição geográfica dessas espécies, uma vez que suas sementes germinam numa grande amplitude de temperaturas. Os resultados obtidos com temperaturas constantes foram melhores que os obtidos com temperaturas alternadas, ao contrário do que se tem observado em trabalhos correlatos. Foram também observadas diferenças entre espécies em relação à velocidade de germinação, com a espécie D. discolor apresentado a maior velocidade e o D. incanum a menor. De um modo geral, as temperaturas mais baixas proporcionaram menor velocidade de germinação e as mais altas maior velocidade. Diferenças altamente significativas foram observadas entre famílias para as espécies D. discolor, D. incanum e D. tortuosum, pop. 2, em relação ao grau de dormência. Foi obtido um alto valor para o coeficiente de determinação genotípica (bd), acima de 84,0%, para essas 3 espécies, indicando a possibilidade de seleção para este caráter. A população 2 da espécie D. tortuosum apresentou um alto valor para o coeficiente de variação genética intraespecífica (CVgd), 47,1%, mostrando que grande parte da variação observada é de natureza genética e não ambiental. As diferenças observadas tanto entre como dentro de espécies ou populações em relação à variação no grau de dormência são discutidas. / The study of seed biology is important in order to understand the mechanisms of germination, dispersion, adaptation and survival of a species or population in a given environment. The objective of this work was to study some aspects of the seed biology of four native Desmodium species, namely, D. barbatum, D. discolor, D. incanum and D. tortuosum, populations 1 and 2. The work consisted of two stages. the first involving a field trial for seed multiplication under uniform conditions, and for morphological characterizations of the fruit and seed of each species, by sampling individual plants. In the second stage, several germination trials were conducted with scarified and nonscarified seed, subjected to with different constant temperatures, from 15 to 45°C, and alternating temperatures of 15-30°C, 20-35°C, 25-35°C and 25-40°C Another trial was conducted in order to determine the variation in the degree of dormancy among individual plants or families within species, and to obtain some generic parameters. Significant differences among species were observed for all of the morphological characters evaluated, including number of articles per loment (NA), length of loment (CL), length and width of article (CA) (LA), length of peduncle (CP) and seed weight (PS). The coefficients of interspecific genetic variation (CVge) and genotypic diversity (be) were estimated for each character. The highest value of CVge,3S.3%, was obtained for the character PS, showing a higher genetic variability. The be value e was high, above 80,0%, for characters PS, CP and CL, indicating the possibility of selection, either artificial or natural. Another character evaluated was seed color, showing an interspecific variability, and also an intraspecific variability for the species D. tortuosum. The germination trials with nonscarified seeds showed that the higher the temperature the higher the dormancy breaking rate,. up to a maximum limit of 40°C. A significant variation among species in relation to the degree of dormancy was also observed, with D. discolor and D. incanum showing the lowest leveIs, and D. barbatum the highest leveI. The triaIs with scarified seeds resuIted in low germination at 15°C, with a Iarge number of imbibed but not germinated seeds, especially for the species D. barbatum and D. incanum. However, from 20 to 40°C the germination for all species was high, above 90,0%, with a drastic fall at 45°C, where germination was nil. These observations provide further evidence of the extensive geographical distribution of these species, with seeds germinating over a wide range of temperatures. Better results were obtained with constant temperatures than with alternating temperatures, quite contrary to the results reported in other similar studies. Germination speed variation among the species was also recorded, with D. discolor givíng the highest rate and D. incanum the lowest. Generally speaking, lower temperatures provided lower germination rates and higher temperatures higher rates. Highly significant differences in dormancy levels were observed among families of the species D. discolor D. incanum, and D. tortuosum, pop. 2. A high coefficient of genotypic determination (bd) value, above 84,0%, was obtained for these 3 species, indicating the possibility of selection for this character. The population 2 of D. tortuosum presented a high coefficient of intraspecific genetic variation (CVgd) value, 47,1%, showing that most of this variation is due to genetic and not environmental causes. The differences observed among and within species or populations concerning the variation in dormancy levels are discussed.
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Diversidade genética, ancestralidade individual e miscigenação nas raças bovinas no Brasil com base em Microssatélites e Haplótipos de DNA Mitocandrial : subsídios para a conservação

Egito, Andréa Alves do January 2007 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Celular, 2007. / Submitted by Luis Felipe Souza (luis_felas@globo.com) on 2008-11-17T18:06:56Z No. of bitstreams: 1 Tese_2007_AndreaEgito.pdf: 2899678 bytes, checksum: 3a2b9458ef028deb691deb9c80ae4a9c (MD5) / Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2009-01-28T13:00:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_2007_AndreaEgito.pdf: 2899678 bytes, checksum: 3a2b9458ef028deb691deb9c80ae4a9c (MD5) / Made available in DSpace on 2009-01-28T13:00:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_2007_AndreaEgito.pdf: 2899678 bytes, checksum: 3a2b9458ef028deb691deb9c80ae4a9c (MD5) / O Brasil possui o maior rebanho bovino comercial do mundo e as raças criadas no País podem ser classificadas, de acordo com sua origem, em comerciais e exóticas. As raças exóticas, importadas nos últimos 100 anos, taurinas e zebuínas, compõem atualmente o conjunto populacional de maior influência e manejo intensivo. As raças localmente adaptadas, originadas do gado introduzido pelos colonizadores europeus derivam-se da seleção e dos eventos naturais ocorridos na formação de uma raça. Embora exista um conhecimento histórico a respeito das raças crioulas brasileiras muito pouco se sabe de sua composição genética. Como o progresso da pecuária está relacionado com a variabilidade genética, sua perda poderá restringir as opções, não previstas, para os trabalhos de melhoramento animal. Estudos sobre a diversidade e variabilidade genética da espécie bovina poderão auxiliar decisões a respeito de quais populações devem ser conservadas, quando os recursos são escassos, evitando a duplicação de esforços na manutenção de amostras. Podem ainda assegurar a manutenção da variabilidade genética, evitando que populações de uma mesma raça, que possuam características particulares, sejam descartadas durante o processo de conservação. O objetivo deste estudo foi de avaliar, através de marcadores microssatélites e DNA mitocondrial, os níveis da diversidade genética, a relação filogenética e os padrões de miscigenação existentes entre raças bovinas criadas no Brasil. Todos os microssatélites utilizados foram altamente polimórficos nas 10 raças analisadas. Existe uma redução significativa da heterozigosidade devido à endogamia dentro das populações e à diferenciação genética das subespécies taurina e zebuína. O número de locos que contribui para a diferenciação racial variou entre as duas subespécies, sendo observado um número muito maior para a subespécie taurina quando comparada com a zebuína. Foi observado um número de alelos similares em ambas as subespécies gerando um poder de exclusão para paternidade próximo e consistente. Quatro raças crioulas apresentaram uma maior diversidade genética seguida pelas raças zebuínas, duas raças taurinas especializadas e a raça naturalizada Caracu. A diferenciação genética aos pares foi altamente significativa indicando que todas as raças analisadas podem ser consideradas como entidades genéticas distintas. Um diagrama baseado na análise realizada pelo programa STRUCTURE demonstrou uma introgressão cruzada entre as raças taurinas e zebuínas, i.e. genes indianos nas raças locais e vice-versa. Neste estudo foi possível obter um panorama detalhado a respeito da estrutura genética e diversidade de raças bovinas do Brasil, elucidando várias questões relacionadas com a origem e estrutura das raças criadas no Brasil. Existe uma quantidade significativa de variabilidade genética nas populações analisadas. Dado o custo para manter populações de grandes animais domésticos e o armazenamento de germoplasma criopreservado, este estudo foi além das análises populacionais para investigar a possibilidade de classificar indivíduos dentro de populações visando à conservação da máxima diversidade em números limitados de indivíduos, no sentido de auxiliar na manutenção e manejo nos Núcleos de Conservação, bem como na escolha de animais alvo para a criopreservação de germoplasma. Levando em conta este conceito, foi proposta uma metodologia de priorização de indivíduos dentro de raças, baseada em testes de alocação racial e índices de diversidade genética. Pela análise do DNA mitocondrial, verificou-se uma alta diversidade nucleotídica em 16 raças bovinas brasileiras confirmando os dados históricos de miscigenação e múltiplas introduções. Verificou-se uma alta influência de raças africanas no genoma local e a base taurina da população zebuína criada no Brasil, cuja linhagem materna tem origem nas raças taurinas criadas no País anteriores à sua introdução. Os dados genéticos demonstram que as raças bovinas crioulas constituem um reservatório vasto e importante de diversidade genética para a produção e conservação da espécie bovina. Todas as raças brasileiras naturalizadas estudadas são importantes e viáveis possuindo características únicas tanto fenotípicas, genotípicas, culturais e históricas que merecem que esforços sejam realizados para a sua conservação. __________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Brazil holds the largest commercial cattle population worldwide. Local cattle breeds can be classified according to their origin, as exotic or creole. Exotic breeds, imported in the last 100 years, both B.taurus and B.indicus, currently make up the bulk of the intensively managed populations. Locally adapted creole breeds, originated from cattle introduced by the European conquerors derive from natural selection and events of breed mixture. While historical knowledge exists on the Brazilian creole breeds, very little is known on their genetic composition. Animal livestock progress is related with the genetic variability, and its loss can restrict unforeseen options for animal improvement. Studies about the diversity and genetic variability of the bovine species can aid in the decisions regarding which populations should be conserved, when financial resources are scarce, avoiding the duplication of efforts in the maintenance of samples. It can still assure the maintenance of genetic variability, avoiding the possibility of populations of the same breed, which possess specific traits, be discarded during the conservation process. The objective of this study was to assess, using microsatellite markers and mitocondrial DNA, the levels of genetic diversity, phylogenetic relationships and patterns of B. taurus/B. indicus admixture among cattle breeds raised in Brazil. Significant reduction of heterozygosity exists due to withinpopulation inbreeding and to breed differentiation in both subspecies (taurine and zebuine). For the B. taurus breeds, the number of markers that contribute to breed differentiation is larger than for B. indicus. A consistently similar number of alleles were seen in both subspecies for all microsatellites, resulting in close estimates of power of paternity exclusion. Four creole breeds were the most genetically diverse followed by the B. indicus breeds, the two specialized B. taurus breeds and the creole Caracu. Pairwise genetic differentiation were all significant, indicating that all breeds can be considered as genetically independent entities. A STRUCTURE based diagram showed introgression in both directions, i.e. of B. indicus genes in the local creole breeds and vice-versa. In this study was possible to get a comprehensive overview of the genetic structure and diversity of cattle breeds in Brazil, elucidating several questions related with their origin and population structure. A significant amount of genetic variation is maintained in the local cattle populations. Given the costs for long term maintenance of large collections of live animals or cryopreserved samples, this study goes beyond the population level analysis for conservation priority to investigate the composition of Brazilian cattle breeds at the individual level to support the assembly of core collections. Taking into consideration this concept, a practical decision method to prioritize individual animals for conservation has been proposed. This method is based on a combination of the assignment probability to the rightful breed and on two measures of the genetic diversity. Using DNA mitochondrial analysis it was possible to verify that high nucleotide diversity exist in 16 Brazilian bovine breeds validating, in these ways too, the historical data of miscegenation and multiple introductions. A high influence of African breeds was verified in the local genome and the B. taurus base of the Brazilian zebu cattle population, whose maternal lineage has origin in the B. taurus breeds that existed in Brazil previous to its introduction. The genetic data show that Brazilian creole breeds constitute an important and diverse reservoir of genetic diversity for bovine breeding and conservation. The genetic data was able to shed light on a number of issues related to the local breeds origin and structure. The Brazilian creole breeds are all important and viable targets for conservation for they display peculiar traits both phenotypic and of cultural and historical nature that deserve conservation efforts.
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Análise da diversidade genética de germoplasma de Theobroma cacao L. da Amazônia Brasileira por microssatélites / Genetic diversity analysis of Theobroma cacao L. germplasm from Brazilian Amazon with microsatellites

Mota, Jay Wallace da Silva e 30 May 2003 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-04-05T18:20:11Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1164453 bytes, checksum: fdbc208493b147756c7fd84726536d71 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-05T18:20:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1164453 bytes, checksum: fdbc208493b147756c7fd84726536d71 (MD5) Previous issue date: 2003-05-30 / Uma amostra de 172 clones de cacau (Theobroma cacao L.), provenientes de amostras coletadas em populações espontâneas de 16 bacias hidrográficas da Amazônia Brasileira, foi caracterizada por meio de microssatélites visando identificar genótipos, estimar a diversidade genética e estruturas genéticas das populações de origem. Foram detectados 187 alelos a partir de 30 locos microssatélites, dos quais 29 apresentaram polimorofismo, seletivamente neutros e independentes, permitindo identificar 169 (98,3%) genótipos distintos e apenas três genótipos repetidos (CAB 731, CAB 732 e CAB 734), oriundos da bacia do Rio Uatumã-AM. Os genótipos agrupararam-se segundo suas origens geográficas, com a dissimilaridade variando de 0,0 a 0,79 e média de 0,59. Foram identificados 68 alelos raros, dos quais 23 exclusivos, destacando-se as bacias do Acre e do Alto Amazonas com maior número de alelos privados, corroborando suas maiores riquezas alélicas. Todas as subpopulações apresentaram boa diversidade genética, exceto as de Rondônia que mostraram menor variabilidade para todos os indicadores utilizados. A diversidade genética total foi 0,658 contra uma heterozigosidade observada de 0,295, observando-se défict de heterozigosidade em todas as amostras, caracterizado por um coeficiente de endogamia de 0,408 e taxa de fecundação cruzada de 42 %. As subpopulações apresentaram forte estruturação, com significativa diferenciação (G ST = 0,292 e F ST = 0,290) e alto coeficiente de parentesco (R EL = 0,367) dos indivíduos dentro das subpopulações. A análise das amostras agrupadas (Acre, Alto Amazonas, Rondônia e Baixo Amazonas) mostra 66,6% da variabilidade genética dentro das subpopulações, 14,9 % entre subpopulações dentro dos grupos e 18,5% entre os quatro grupos. As populações do Alto Amazonas se destacaram em termos de contribuição relativa à diversidade e riqueza alélica total. No acre, a despeito da alta diversidade e riqueza alélica, apenas a bacia do Rio Tarauacá apresenta contribuição relativa positiva. As demais demonstram redundância na composição alélica, com contribuições relativas negativas. O dendrograma de distância genética D de Nei apresentou topologia mais robusta que δμ 2 e D L (-ln(1-F ST ), confirmando o agrupamento das subpopulações do Acre e Alto Amazonas e destacando a elevada divergência da bacia do Rio Jamari em relação às demais. Os resultados realçam a importância de novas coletas na bacias hidrográficas do Amazonas e Acre (especialmente a do rio Tarauacá) e a necessiade de agregar o máximo de novas bacias visando reunir o máximo de novos alelos, alelos raros e/ou exclusivos, de modo a enriquecer as coleções de germoplasma e a minimizar perdas por erosão genética. / A sample of 172 clonal genotypes of the cacao tree (Theobroma cacao L.) representing germplasm collections from natural subpopulations collected in 16 river basins of the Brazilian Amazon region was characterized using microsatellites to identify genotypes, assess genetic diversity and population structure. From 30 loci microsatellites analyzed 29 showed polymorphism revealing 186 alleles selectively neutral and independent, which allowed to identify 169 (98.3%) distinct genotypes and only three repeated ones (CAB 731, CAB 732 and CAB 734) from Uatumã (AM) river basin. The genotypes were clustered in accordance with their geographic origins, their dissimilarities varying from 0.0 to 0.79 and mean 0.59. Sixty eight rare aleeles were identified from which 23 privates ones, which places the basins from Acre and Upper Amazon with higher number of private alleles according to their greater allelic richness. All subpopulations showed relatively high genetic diversity except those from Rondonia that presented low variability to all indicators used. The Total diversity was 0.658 for an observed heterozigosity 0.295, a result of a heterozigosity deficit in every sample, characterized by an endogamy coefficient 0.408 and an outcrossing rate 42%. The subpopulations showed a strong structuring with a significant differentiation (G ST = 0.293 and F ST = 0.290) and relatedness (R EL = 0.367) of the individuals within of the subpopulations. Analyses of grouped samples (Acre, Upper Amazon, Rondonia and Low Amazon) shoed 66.6% of the genetic variability within the subpopulations, 14.9% among subpopulations within the groups and 18.5% among the four groups. Upper Amazon populations produced the most relative contributions to the total diversity and allelic richness. In the Acre group, in spite of the high diversity and allelic richness, only the Tarauaca river basin presented positive relative contributions; the other Acre subpopulations showed redundant allelic composition with negative relative contribution to total diversity and allelic richness. The Nei-based distance tree (D) showed more robust topology than δμ 2 and D L [-ln(1-F ST )] ratifying the clustering of the subpopulations from Acre and from Upper Amazon, emphasizing the high divergence between Jamari (RO) river basin and the others. The results highlight the importance of new germplasm collects in the river basins from Amazonas and Acre States (especially the Tarauaca river basin) and the need of aggregating the maximum number of new basins to assemble the maximum number of new alleles, rare and/or private alleles in order to increase the diversity of germplasm collections and minimize the loss by genetic erosion. / Tese importada do Alexandria
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Diversidade genética de Dorstenia elata Hook. (Moraceae) em um fragmento de floresta atlântica

MARTINS, L. A. R. 02 February 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:36:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8422_Liliana Aparecida R Martins.pdf: 1021901 bytes, checksum: ce88473db29977667009e95cbd575077 (MD5) Previous issue date: 2016-02-02 / Dorstenia é o segundo maior gênero da família Moraceae, contendo espécies endêmicas com qualidades medicinais e interesse farmacêutico. No Brasil, estão distribuídas entre os diversos biomas, inclusive na Floresta Atlântica, e são consideradas hotspot da biodiversidade (elevado nível de biodiversidade, endemismo e alto grau de degradação). Contudo, devido a ação humana, esta floresta vem tendo sua estrutura modificada, causando a redução da densidade entre as espécies, afetando o modo de reprodução, polinização e distribuição do fluxo gênico entre e dentro de populações. Estes fatos podem levar a uma diminuição da diversidade genética. Assim, o objetivo do presente trabalho foi caracterizar a diversidade genética entre e dentro de populações de Dosrtenia elata em um remanescente de Floresta Atlântica no estado do Espírito Santo. Foram coletados três agregados de indivíduos de D. elata no Parque Estadual Mata das Flores (Unidade de Conservação), no município de Castelo. Para a caracterização molecular, foram utilizados 12 primers ISSR (Inter Simple Sequence Repeats), onde os dados obtidos foram analisados e submetidos à analises estatísticas referentes a diversidade entre e dentro de populações. Para análises intrapopulacionais, foi calculada a matriz de distância entre pares de indivíduos, realizada o cálculo da correlação cofenética e gerado um dendrograma de agrupamento das populações, que evidenciaram a formação de dois grupos, o primeiro contendo a população 1 e 2, e o segundo contendo a população 3. Isto pode ter ocorrido em virtude da distância geográfica entre as populações amostradas. Para as análises interpopulacionais, foi realizada a análise de variância molecular, calculado o Índice de Shannon, a heterozigosidade total esperada e o fluxo gênico. De acordo com os resultados obtidos, a maior variabilidade genética foi observada dentro das populações, e o fluxo gênico foi alto tanto entre quanto dentro de populações, indicando que não está havendo perda de diversidade genética devido as barreiras antrópicas ou geográficas, e que o método de dispersão tem grande influência na distribuição da diversidade genética em populações de Dorstenia elata. Palavras-chave:
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Estrutura genética de golfinhos-rotadores (Stenella longirostris Gray, 1828) no litoral brasileiro

FARIA, D. M. 27 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:38:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6344_FARIA DM 2013.pdf: 1996239 bytes, checksum: dcc5d648a576284db61d45bfedbdadd0 (MD5) Previous issue date: 2013-02-27 / Golfinhos-rotadores, de distribuição pantropical, apresentam estruturação genética em populações do Oceano Atlântico Norte e Pacífico Norte, entretanto pouco se sabe sobre tais processos em populações do Oceano Atlântico Sul. Fatores históricos, ambientais e comportamentais e estrutura social influenciam na estrutura populacional desta espécie. A fim de avaliar a existência de estrutura genética em grupos de golfinhos-rotadores do litoral brasileiro 414 amostras foram testadas com nove loci microssatélites. Avaliando-se 223 indivíduos e sete loci polimórficos não ligados, os golfinhos-rotadores do litoral brasileiro apresentaram valores altos de heterozigosidade observada (Ho=0,97238) e esperada (He=0,81300) e diversidade genética (Dg=0,812). Análises de diversidade genética com os locais de coleta dos indivíduos revelaram altos índices de diversidade genética, heterozigosidade observada e esperada para todas as localidades. Amostras de Pernambuco (PE) apresentaram o maior valor de diversidade genética (Dg=0.880952) e de heterozigosidade esperada (He=0.88095) e as do Espírito Santo (ES) apresentaram o maior valor de heterozigosidade observada (Ho=0.95238). Nenhuma das localidades amostradas apresentou valores significativos de coeficiente de endocruzamento, já os desvios do EHW foram significativos para os indivíduos do Arquipélago de Fernando de Noronha e Rio de Janeiro. A AMOVA (FST=1.86), as análises de cluster bayesianas, as análises de componentes principais (ACP) e as estatísticas F (FST: 0.0198; RST: 0.0165; P≤0,001) revelaram a separação genética dos golfinhos-rotadores do litoral brasileiro em duas populações com diferenciação genética significativa entre si. As duas populações apresentam diversidade genética (P1: Dg=0.793601; P2: Dg=0.783185), heterozigosidade observada (P1: Ho=0.96156; P2: Ho=0.98047) e esperada (P1: He=0.82024; P2: He =0.79415) e riqueza alélica (P1: Ra=13,1; P2: Ra=8,8) altas. Ambas as populações apresentaram desvios significativos do EHW em praticamente todos os loci. Indivíduos amostrados no Arquipélago de Fernando de Noronha foram agrupados em duas diferentes populações sugerindo que existam duas populações de Stenella longirostris neste arquipélago, uma residente e outra formada por transientes. A estruturação identificada agrupou indivíduos amostrados em diferentes áreas do litoral brasileiro sugerindo que existe fluxo gênico mesmo entre regiões distantes. Palavras-chave: cetáceos; diversidade genética; estrutura populacional; microssatélites.
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Caracterização morfológica, enzimática e molecular de populações brasileiras de meloidogyne spp. : identificação e sinonimização de espécies / Morphological, enzymatic and molecular characterization of brazilian populations of meloidogyne spp. : species identification and synonymization

Monteiro, Jessica da Mata dos Santos 10 June 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia, 2016. / Texto liberado parcialmente pelo autor. Conteúdo restrito: Capítulo 2. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-09-15T18:07:58Z No. of bitstreams: 1 2016_JessicadaMatadosSantosMonteiro_Parcial.pdf: 2663839 bytes, checksum: 28d1311d340c2d4b676cd94badb7eef2 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-01-27T16:53:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_JessicadaMatadosSantosMonteiro_Parcial.pdf: 2663839 bytes, checksum: 28d1311d340c2d4b676cd94badb7eef2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-27T16:53:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_JessicadaMatadosSantosMonteiro_Parcial.pdf: 2663839 bytes, checksum: 28d1311d340c2d4b676cd94badb7eef2 (MD5) / Os nematoides-das-galhas são classificados no gênero Meloidogyne e estão amplamente distribuídos ao redor do mundo com mais de 100 espécies descritas e mais de 2000 espécies hospedeiras, representando ameaça à produção agrícola mundial. A identificação precisa e acurada das espécies é de extrema importância para o controle efetivo das doenças causadas por esses organismos. A taxonomia do gênero Meloidogyne no passado, geralmente era baseada em caracteres morfológicos e biométricos, e as vezes citológicos. No entanto, a variabilidade dos padrões perineais e dos caracteres morfológicos diagnósticos, variações na biometria e cromossomos muito pequenos, muitas vezes difíceis de se observar e de se contar, constituem até aos dias de hoje, limitações que tornam a identificação específica difícil, até para os taxonomistas mais experientes. Por isso, faz-se necessário a integração dos métodos clássicos de identificação com as técnicas mais modernas, como o uso dos marcadores enzimáticos e moleculares, que corroborem para uma identificação específica mais precisa. Neste trabalho, são apresentados os resultados dos estudos da diversidade genética de populações brasileiras de Meloidogyne spp. recentemente descritas, em comparação com espécies comumente encontradas no Brasil. É feita também, a sinonimização de M. brasiliensis com M. ethiopica, com base em estudos enzimáticos (perfil de esterase), marcadores SCAR espécie – específicos, sequênciamento das regiões ITS1-5.8S-ITS2 e fragmento D2-D3 do rRNA, e uma análise comparativa das descrições originais de ambas espécies. Além disso, é feito também, o primeiro relato de M. konaensis no Brasil e comparação com M. paranaensis. Das cinco espécies de Meloidogyne descritas no Brasil nas últimas duas décadas, tradadas como espécies brasileiras de Meloidogyne (M. petuniae, M. brasiliensis, M. pisi, M. phaseoli e M. polycephannulata), quatro delas foram descritas apenas com base em caracteres morfológicos e morfométricos. Essas espécies foram submetidas a análises adicionais com marcadores bioquímicos e moleculares. Análises de isoenzimas realizadas com essas espécies revelaram novos padrões de esterase para M. petuniae (Est Pe2 Rm: 0,95, 1,1) e M, pisi (Est Pi5 Rm: 0,85, 0,90, 1,0, 1,25, 1,30). M. brasiliensis, M. phaseoli e M. polycephannulata, apresentaram padrões de esterases idênticos aos padrões de espécies anteriormente descritas como, M. ethiopica (Est E3 Rm: 0,9, 1,05, 1,20), M. morocciensis (Est A3 Rm: 1,1, 1,2, 1,3) e M. incognita (Est I1 Rm: 1,05, 1.1), respectivamente. Marcadores SCAR espécie-específicos desenvolvidos para M. ethiopica, M. phaseoli e M. morocciensis, e, testados paras as espécies brasileiras cujos padrões de esterase tinham sido idênticos ao dessas espécies, resultou na amplificação de um único produto de 350 pb para populações de M. ethiopica e M. brasiliensis, 420 pb para populações de M. morocciensis e M. phaseoli, e 399 pb para M. incognita e M. polycephannulata, corroborando com os padrões de esterase. O estudo da variabilidade genética dentro desses grupos foi realizado com utilização de 30 primers RAPD e 11 AFLP, e os resultados revelaram níveis de polimorfismos médios entre as populações dessas espécies, sendo 40,7% de polimorfismo nas populações de M. ethiopica e M. brasiliensis, 43,6% em populações de M. morocciensis e M. phaseoli e 34.7% em populações de M. incognita e M. polycephannulata. No entanto, populações de M. ethiopica e M. brasiliensis, M. morocciensis e M. phaseoli, e M. incognita e M. polycephannulata se agruparam entre si em dendograma obtido a partir das análises desses marcadores com suporte de bootstrap de 77%, 100% e 100%, respectivamente. Meloidogyne brasiliensis foi sinonimizado com M. ethiopica, com base em estudos comparativos das descrições de ambas espécies e estudo da proximidade genética entre elas, baseados em análise com marcadores enzimáticos e SCAR espécie – específicos e sequênciamento das regiões ITS1-5.8S-ITS2 e D2-D3 (28S) do rRNA. Finalmente, M. konaensis, descrita pela primeira vez a partir de espécimes coletadas em solos provenientes de áreas cultivadas com café (Coffea arabica) na Ilha do Kona, Hawai, foi relatada pela primeira vez no Brasil em plantas de repolho, mamão, noni e canapum, no estado do Ceará. Estudos morfológicos mostraram características típicas de M. konaensis. O padrão de esterase K3 é finalmente caracterizado como espécie-específico para essa espécie, com três bandas principais de Rm: 1,0, 1,17, 1,27 e uma banda secundária Rm: 1,10. Alguns equívocos acerca da verdadeira identidade de M. konaensis são esclarecidos neste estudo, incluindo as suas diferenças com M. paranaensis. / The root-knot-nematodes are classified in the genus Meloidogyne, and are widely distributed around the world with more than 100 described species and more than 2000 hosts, representing threat worldwide to agriculture. Accurate and precise species identification is very important for effective control of diseases caused by these organisms. The taxonomy of the genus Meloidogyne years ago, was generally based on morphological and biometric characters, and sometimes cytological. However, variability of the perineal patterns and diagnostic morphological characters, variations in biometrics and small chromosomes, often difficult to be observed and counted, are up to today, limitations that make it difficult or impossible to specific identification, even for experienced taxonomists. Therefore, the integration of classical methods of identification with modern techniques such as the use of enzymatic and molecular markers is necessary to a more accurate and reliable specific identification. In this work, we present the results of the study of genetic diversity of Brazilian populations of Meloidogyne spp. recently described, compared with previously identified species. Meloidogyne brasiliensis was synonymized with M. ethiopica. Moreover, Meloidogyne konaensis is reported here for the first time in Brazil. The five Meloidogyne species described in Brazil in the last two decades, treated as Brazilian species (M. petuniae, M. brasiliensis, M. pisi, M. phaseoli and, M. polycephannulata), four of which were described based only on morphological and morphometric characters. In this study, these species were subjected to further analysis with biochemical and molecular markers. Isoenzyme analysis performed with these species revealed new patterns of esterase for M. petuniae (Est Pe2 Rm: 0.95, 1.1) and M. pisi (Est Pi5 Rm: 0.85, 0.90, 1.0, 1.25, 1.3). Meloidogyne brasiliensis, M. phaseoli and M. polycephannulata showed esterase patterns very similar to the patterns of previously existing species as M. ethiopica (Est E3 Rm: 0.9, 1.05, 1.20), M. morocciensis (Est A3 Rm: 1.1, 1.2, 1.3) and M. incognita (Est I1 Rm: 1.05, 1.1), respectively. Species-specific SCAR markers developed to M. ethiopica, M. morocciensis and M. incognita and tested for these group of species, resulted in amplification of a single 350 bp product for M. ethiopica and M. brasiliensis populations, 420 bp for M. morocciensis and M. phaseoli populations, and 399 bp for M. incognita and M. polycephannulata populations, corroborating with the esterase patterns. The study of genetic variability within these groups was carried out using 30 RAPD primers and 11 AFLP, and the results showed relatively medium levels of polymorphism between populations of these species, 40.7% polymorphism within populations of M. ethiopica and M. brasiliensis, 43.6% in M. morocciensis and M. phaseoli populations and 34.7% in M. incognita and M. polycephannulata populations. However, populations of M. ethiopica and M. brasiliensis; M. morocciensis and M. phaseoli; M. incognita and M. polycephannulata clustered together in the same clade in dendrogram obtained from the analysis of these markers with 77%, 100% and 100% bootstrap support, respectively. Meloidogyne brasiliensis described and illustrated from specimens collected from tomato and pea plants based only on the morphology and morphometry, now is synonymized with M. ethiopica based on comparative studies of descriptions of both species and genetic study of the similarities between them, based on analysis of enzymatic markers, species – specific SCAR and sequencing of the ITS1-5.8S-ITS2 regions and D2-D3(28S) rRNA. Finally, M. konaensis, first described in soil cultivated with coffee plants in Kona Island, Hawaii, is now reported for the first time in Brazil, parasitizing plants of cabbage, papaya, noni and canapum in Ceará state. Morphological studies showed typical characteristics for the species M. konaensis. The esterase pattern K3 is unique and species-specific with three major bands (Rm: 1.0, 1.17, 1.27) and a secondary band (Rm 1.10). Confusion on the real identity of this species is clarified in this study, including the differentiation from M. paranaensis. Pathogenicity tests indicated that coffee is not a host of M. konaensis as previously reported in the original description of this species.
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Efeito dos impactos antrópicos na diversidade genética de populações de araticum (Annona crassiflora Mart.) e cagaita (Eugenia dysenterica DC.)

Vasconcelos, Pedro Braunger de 01 December 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-02-23T20:03:15Z No. of bitstreams: 1 2016_PedroBraungerdeVasconcelos.pdf: 1311632 bytes, checksum: 751b620b96ef0515826f058796a3bebd (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-04-04T21:30:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_PedroBraungerdeVasconcelos.pdf: 1311632 bytes, checksum: 751b620b96ef0515826f058796a3bebd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-04T21:30:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_PedroBraungerdeVasconcelos.pdf: 1311632 bytes, checksum: 751b620b96ef0515826f058796a3bebd (MD5) / Os hábitats naturais estão cada vez mais fragmentados e sujeitos a queimadas, derrubada de árvores e presença de gado. Esta redução populacional leva a gargalos genéticos, efeito fundador, deriva genética e redução no fluxo gênico. O Cerrado brasileiro é a mais rica savana do mundo mas já perdeu metade da sua vegetação original. Dentre as espécies endêmicas do Cerrado, encontram-se o araticum (Annona crassiflora Mart.) e cagaita (Eugenia dysenterica DC.). Tais espécies se destacam pelo seu potencial de exploração econômica através do extrativismo de seus frutos. O objetivo dessa tese foi determinar os efeitos da fragmentação e distúrbios antrópicos na diversidade genética, estrutura espacial genética e endogamia em A. crassiflora e E. dysenterica. Para isso coletamos folhas de 30 indivíduos adultos em seis populações de cada espécie. Três populações eram localizadas em áreas grandes e protegidas sem histórico recente de distúrbios e outras três populações em áreas pequenas, isoladas e com sinais de distúrbios antrópicos. Para a diferenciação dos indivíduos utilizamos 10 marcadores SSR já desenvolvidos para araticum e 13 para cagaita desenvolvidos na tese. Com os dados da genotipagem determinamos o polimorfismo, heterozigosidade e estrutura genética espacial. Todas as populações apresentaram alto polimorfismo e diversidade genética. Contudo, não houve diferenças significativas entre as áreas controle e degradadas, além de não ter sido observada uma forte estrutura genética nessas áreas. Populações degradadas podem não ter sido afetadas devido à já alta diversidade genética natural encontrada em todas as populações estudadas ou que ainda há fluxo gênico entre populações degradadas. Além disso, é possível que tenham sido estudadas árvores que existiam antes da redução populacional, refletindo assim uma diversidade genética pré-degradação. Nossos resultados mostram que áreas pequenas e fragmentadas podem manter a diversidade genética in situ de A. crassiflora e E. dysenterica. / Natural habitats are increasingly fragmented and subject to burning, cutting trees and cattle. This population reduction leads to genetic bottlenecks, founding effect, genetic drift and reduction in gene flow. The Brazilian Cerrado is the richest savannah in the world but has lost half of its original vegetation. Among the endemic species of the Cerrado, are araticum (Annona crassiflora Mart.) and cagaita (Eugenia dysenterica DC.). Such species stand out for their potential for economic exploitation through the extraction of their fruits. The aim of this thesis was to determine the effects of fragmentation and anthropic disturbances on genetic diversity, genetic spatial structure and inbreeding in A. crassiflora and E. dysenterica. We collected leaves of 30 adult individuals in six populations of each species. Three populations were located in large, protected areas with no recent history of disturbances and three other populations in small, isolated areas with signs of anthropogenic disturbances. For the differentiation of the individuals we used 10 SSR markers already developed for araticum and 13 for cagaita developed in the thesis. With the genotyping data, we determined the polymorphism, heterozygosity and spatial genetic structure. All populations showed high polymorphism and genetic diversity. However, there were no significant differences between the control and degraded areas, nor was there a strong genetic structure in these areas. Degraded populations may not been affected due to the already high natural genetic diversity found in all populations studied or that there is still gene flow among degraded populations. In addition, it is possible that trees that existed prior to population reduction have been studied, thus reflecting a pre-degraded genetic diversity. Our results show that small and fragmented areas can maintain the in situ genetic diversity of A. crassiflora and E. dysenterica.
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DIVERSIDADE Genética de Chikungunya no Estado do Espírito Santo

VENTORIM, D. P. 05 March 2018 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T21:35:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_12084_Dissertação_Diego Prado Ventorim.pdf: 2553859 bytes, checksum: 18056a943ffcba4f96c37b60d75fed08 (MD5) Previous issue date: 2018-03-05 / A febre chikungunya é uma arbovirose altamente debilitante, causada pelo vírus chikungunya, o qual é transmitido pela picada de mosquitos do gênero Aedes. Em 2014 foram registrados os primeiros casos da doença no Brasil, sendo constatada a presença dos genótipos asiático e Leste/Centro/Sul africano do vírus. No final de 2015, pela primeira vez, foram reportados casos no Espírito Santo (ES) e entre 2016-2017 o estado enfrentou um surto da doença. Diante disso, nós, juntamente à Secretaria Estadual de Saúde/ES e ao Laboratório Central/ES objetivamos identificar qual linhagem do vírus circula no ES; analisar características genéticas virais nas amostras estudadas e levantar dados epidemiológicos sobre a doença no estado. As amostras do estudo foram provenientes do Laboratório Central/ES e referentes ao período de março/2016 - dezembro/2017. O diagnóstico viral foi realizado por sorologia ou por técnicas moleculares. Vinte e sete amostras (diagnosticadas molecularmente) foram utilizadas na amplificação parcial e sequenciamento de dois genes codificantes de proteínas do envelope viral, E1 e E2. Seis dessas amostras foram utilizadas nas análises filogenéticas. Os resultados epidemiológicos demonstraram que no período do estudo foram reportados 2.021 casos suspeitos da febre chikungunya, sendo 412 (20,38%) confirmados. Além disso, a distribuição geográfica desses casos constatou que Vitória e Vila Velha representaram mais de 50% de todos os casos do estado. Os achados mostraram que a frequência da infecção pelo vírus chikungunya, em relação ao número de amostras referenciadas ao Laboratório Central/ES, pode ser considerada baixa. No entanto, constatou-se que a doença apresenta relevância epidemiológica e grande distribuição no estado. Os resultados filogenéticos evidenciaram que o vírus circulante pertence à linhagem Leste/Centro/Sul africana, a qual também foi constatada em diversos surtos na Europa, África e Ásia. Além disso, a caracterização molecular dos fragmentos das proteínas E1 e E2 não mostraram a presença das mutações adaptativas E1-K211E; E1-A226V; E2-L210Q e E2-I211T. Esse resultado permite sugerir que o vírus circulante no ES apresenta um potencial de disseminação menor em comparação aos vírus circulantes em grandes epidemias mundiais recentes. Devido à falta de uma vacina e à dificuldade no controle populacional do mosquito vetor, estudos sobre a diversidade genética como este tornam-se alternativas viáveis em busca de melhor entendimento e controle da febre chikungunya no Brasil e, especificamente, no ES.
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Estudo da biologia de sementes de espécies nativas de Desmodium desv. (Leguminosae -Papilionoideae) / Study on seed biology of native species of Desmodium Desv. (Leguminosae - Papilionoideae)

Elisabeth Ann Veasey 23 June 1987 (has links)
O estudo da biologia de sementes é importante para a compreensão dos mecanismos de germinação, dispersão, adaptação e sobrevivência de uma espécie ou população em um determinado ambiente. O objetivo deste trabalho foi estudar alguns aspectos da biologia das sementes de quatro espécies nativas de Desmodium ou seja, D. barbatum, D. discolar, D. incanum e D. tortuosum, populações 1 e 2. O mesmo foi realizado em duas etapas, a primeira envolvendo ensaio de campo para a multiplicação das sementes em condições uniformes e para a caracterização morfológica do fruto e da semente, através de amostragens realizadas a nível de planta para cada espécie. Na segunda etapa foi conduzida uma série de ensaios de germinação com sementes escarificadas e não-escarificadas, submetidas a diferentes temperaturas constantes, de 15 a 45°C, e temperaturas alternadas, ou seja, 15-30°C, 20-35°C, 25-35°C, e 25-40°C. Foi também realizado um ensaio a nível de famílias para a determinação da variação do grau de dormência dentro de cada espécie, e obtenção de parâmetros genéticos. Diferenças significativas entre espécies foram observadas para todos os caracteres morfológicos avaliados, incluindo número de artículos por lomento (NA), comprimento do lomento (CL), comprimento e largura do artículo (CA) e (LA), comprimento do pedúnculo (CP) e peso de sementes (PS). Foram estimados os coeficientes de variação genética interespecífica (CVge ) e de diversidade genotípica (be) para cada caráter. O maior valor do CVge , 35,3% , foi obtido para o caráter PS, demonstrando existir maior variabilidade genética. O valor de be foi elevado, acima de e 80,0%, para os caracteres PS, CP e CL, indicando a possibilidade de seleção tanto artificial como natural. Outro caráter avaliado foi a coloração de sementes, observando-se variação interespecífica, e também variação intraespecífica para a espécie D. tortuosum. Os ensaios de germinação com sementes não-escarificadas mostraram que quanto maior a temperatura maior a quebra de dormência, atingindo um limite máximo a 40°C Foi observado também variação significativa entre espécies em relação ao grau de dormência. com as espécies D. discolor e D. incanum apresentando os níveis mais baixos, e o D. barbatum o maior nível. Os ensaios com sementes escarificadas resultaram numa baixa germinação a 15°C, observando-se grande número de sementes embebidas e não germinadas, principalmente para as espécies D. barbatum e D. incanum . No entanto, de 20 a 40°C a germinação foi alta, acima de 90,0%, para todas as espécies, ocorrendo uma queda brusca a 45°C, onde a germinação foi nula. Essas observações servem para evidenciar a ampla distribuição geográfica dessas espécies, uma vez que suas sementes germinam numa grande amplitude de temperaturas. Os resultados obtidos com temperaturas constantes foram melhores que os obtidos com temperaturas alternadas, ao contrário do que se tem observado em trabalhos correlatos. Foram também observadas diferenças entre espécies em relação à velocidade de germinação, com a espécie D. discolor apresentado a maior velocidade e o D. incanum a menor. De um modo geral, as temperaturas mais baixas proporcionaram menor velocidade de germinação e as mais altas maior velocidade. Diferenças altamente significativas foram observadas entre famílias para as espécies D. discolor, D. incanum e D. tortuosum, pop. 2, em relação ao grau de dormência. Foi obtido um alto valor para o coeficiente de determinação genotípica (bd), acima de 84,0%, para essas 3 espécies, indicando a possibilidade de seleção para este caráter. A população 2 da espécie D. tortuosum apresentou um alto valor para o coeficiente de variação genética intraespecífica (CVgd), 47,1%, mostrando que grande parte da variação observada é de natureza genética e não ambiental. As diferenças observadas tanto entre como dentro de espécies ou populações em relação à variação no grau de dormência são discutidas. / The study of seed biology is important in order to understand the mechanisms of germination, dispersion, adaptation and survival of a species or population in a given environment. The objective of this work was to study some aspects of the seed biology of four native Desmodium species, namely, D. barbatum, D. discolor, D. incanum and D. tortuosum, populations 1 and 2. The work consisted of two stages. the first involving a field trial for seed multiplication under uniform conditions, and for morphological characterizations of the fruit and seed of each species, by sampling individual plants. In the second stage, several germination trials were conducted with scarified and nonscarified seed, subjected to with different constant temperatures, from 15 to 45°C, and alternating temperatures of 15-30°C, 20-35°C, 25-35°C and 25-40°C Another trial was conducted in order to determine the variation in the degree of dormancy among individual plants or families within species, and to obtain some generic parameters. Significant differences among species were observed for all of the morphological characters evaluated, including number of articles per loment (NA), length of loment (CL), length and width of article (CA) (LA), length of peduncle (CP) and seed weight (PS). The coefficients of interspecific genetic variation (CVge) and genotypic diversity (be) were estimated for each character. The highest value of CVge,3S.3%, was obtained for the character PS, showing a higher genetic variability. The be value e was high, above 80,0%, for characters PS, CP and CL, indicating the possibility of selection, either artificial or natural. Another character evaluated was seed color, showing an interspecific variability, and also an intraspecific variability for the species D. tortuosum. The germination trials with nonscarified seeds showed that the higher the temperature the higher the dormancy breaking rate,. up to a maximum limit of 40°C. A significant variation among species in relation to the degree of dormancy was also observed, with D. discolor and D. incanum showing the lowest leveIs, and D. barbatum the highest leveI. The triaIs with scarified seeds resuIted in low germination at 15°C, with a Iarge number of imbibed but not germinated seeds, especially for the species D. barbatum and D. incanum. However, from 20 to 40°C the germination for all species was high, above 90,0%, with a drastic fall at 45°C, where germination was nil. These observations provide further evidence of the extensive geographical distribution of these species, with seeds germinating over a wide range of temperatures. Better results were obtained with constant temperatures than with alternating temperatures, quite contrary to the results reported in other similar studies. Germination speed variation among the species was also recorded, with D. discolor givíng the highest rate and D. incanum the lowest. Generally speaking, lower temperatures provided lower germination rates and higher temperatures higher rates. Highly significant differences in dormancy levels were observed among families of the species D. discolor D. incanum, and D. tortuosum, pop. 2. A high coefficient of genotypic determination (bd) value, above 84,0%, was obtained for these 3 species, indicating the possibility of selection for this character. The population 2 of D. tortuosum presented a high coefficient of intraspecific genetic variation (CVgd) value, 47,1%, showing that most of this variation is due to genetic and not environmental causes. The differences observed among and within species or populations concerning the variation in dormancy levels are discussed.

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