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Apocolocintose do divino Cláudio: tradução, notas e comentários / Divine Claudio\'s Apocolocintose: translation, notes and commentsSilva, Frederico de Sousa 12 December 2008 (has links)
A Apocolocintose do divino Cláudio é a desconstrução da apoteose atribuída pelo senado romano a Cláudio, princeps morto em 54 d.C. e penúltimo César da dinastia Júlio-Claudiana. Este texto de Sêneca estrutura-se de acordo com o gênero sátira menipéia, em que se mesclam prosa e verso, coloquialismos e formas cultas, além de intensas relações que se estabelecem com outros textos greco-romanos. Para isso, Sêneca insere fatos da vida de Cláudio e relaciona-os com situações inesperadas no céu, na terra e no inferno, em um percurso fictício que o princeps romano realiza nesta dessacralização. O texto de Sêneca é uma reação ao exílio sofrido nas mãos deste mesmo princeps, a quem o filósofo veio a servir em 49 d.C. Também é uma reação aos desmandos e crueldades perpetradas por Cláudio e uma forma de enaltecer a imagem de Nero, alçado ao governo de Roma após a morte de Cláudio. Esta dissertação de Mestrado compreende uma introdução ao gênero sátira menipéia, seguida de tradução e notas da Apocolocintose do divino Cláudio, bem como de um comentário críticoanalítico em que se examinam as intenções de Sêneca nesta invectiva contra Cláudio. / Divine Claudios Apocolocintose is the destruction of the apotheosis given by the Roman senate to Claudio, princeps who died in 54 after Christ, and the penultimate Caesar of the Julian-Claudian dynasty. The text by Seneca is, in its structure, in accordance with the genre menippean satire, in which prose and verse, colloquialism and erudite forms of composition are entwined. Besides, the text has intense links with other Greek-Roman texts. In order to do that, Seneca inserts facts of Claudios life and relates them with unexpected situations in heaven, on earth and in hell, in a fictitious path the Roman princeps carries out in this dissacralization. Senecas text is a reaction due to the exile he had to undergo through the hands of the princeps himself, who the philosopher served in 49 after Christ. Its also a reaction to the whimsy deeds and cruelties done by Claudio, and a way of highlighting Neros image, who took the government after Claudios death. This Masters degree paper comprehends and introduction to the genre menippean satire, translation and notes of Divine Claudios Apocolocintose as well as a critic-analytic comment on which Senecas intentions are examined in the invective against Claudio.
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Apocolocintose do divino Cláudio: tradução, notas e comentários / Divine Claudio\'s Apocolocintose: translation, notes and commentsFrederico de Sousa Silva 12 December 2008 (has links)
A Apocolocintose do divino Cláudio é a desconstrução da apoteose atribuída pelo senado romano a Cláudio, princeps morto em 54 d.C. e penúltimo César da dinastia Júlio-Claudiana. Este texto de Sêneca estrutura-se de acordo com o gênero sátira menipéia, em que se mesclam prosa e verso, coloquialismos e formas cultas, além de intensas relações que se estabelecem com outros textos greco-romanos. Para isso, Sêneca insere fatos da vida de Cláudio e relaciona-os com situações inesperadas no céu, na terra e no inferno, em um percurso fictício que o princeps romano realiza nesta dessacralização. O texto de Sêneca é uma reação ao exílio sofrido nas mãos deste mesmo princeps, a quem o filósofo veio a servir em 49 d.C. Também é uma reação aos desmandos e crueldades perpetradas por Cláudio e uma forma de enaltecer a imagem de Nero, alçado ao governo de Roma após a morte de Cláudio. Esta dissertação de Mestrado compreende uma introdução ao gênero sátira menipéia, seguida de tradução e notas da Apocolocintose do divino Cláudio, bem como de um comentário críticoanalítico em que se examinam as intenções de Sêneca nesta invectiva contra Cláudio. / Divine Claudios Apocolocintose is the destruction of the apotheosis given by the Roman senate to Claudio, princeps who died in 54 after Christ, and the penultimate Caesar of the Julian-Claudian dynasty. The text by Seneca is, in its structure, in accordance with the genre menippean satire, in which prose and verse, colloquialism and erudite forms of composition are entwined. Besides, the text has intense links with other Greek-Roman texts. In order to do that, Seneca inserts facts of Claudios life and relates them with unexpected situations in heaven, on earth and in hell, in a fictitious path the Roman princeps carries out in this dissacralization. Senecas text is a reaction due to the exile he had to undergo through the hands of the princeps himself, who the philosopher served in 49 after Christ. Its also a reaction to the whimsy deeds and cruelties done by Claudio, and a way of highlighting Neros image, who took the government after Claudios death. This Masters degree paper comprehends and introduction to the genre menippean satire, translation and notes of Divine Claudios Apocolocintose as well as a critic-analytic comment on which Senecas intentions are examined in the invective against Claudio.
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A teoria dos conjuntos na obra O Castelo, de Franz KafkaFratric, Glauco Correa da Cruz Bacic 07 July 2008 (has links)
O presente trabalho centra-se no estudo da narrativa do romance O Castelo, escrito em 1922, pelo escritor tcheco Franz Kafka. Por meio da análise formal da obra em questão, objetiva-se estabelecer relações entre aspectos presentes na narrativa que possuam associações metafóricas a temas vigentes no cotidiano do autor e, conseqüentemente, do homem moderno, e que possuam conotação negativa, tais como o poder, simbolizado pela burocracia, pela divinização, e pelo espaço. Partindo dessa premissa, propõe-se relacionar esses temas à teoria dos conjuntos da matemática, na qual um conjunto maior contém um conjunto menor, esse atuando por sua vez como um subconjunto daquele. Propõe-se aqui fazer uma analogia do conjunto poder e seu enfoque negativo como poder com o subconjunto burocracia, este intimamente ligado àquele, e que possui intersecção com os subconjuntos divinização e espaço. Por fim, ressaltar-se-á a universalidade da obra de Kafka, que possibilita a efetuação de analogias temáticas das mais diversas, não só as aqui expostas em forma de conjuntos e subconjuntos, pelo fato de seu texto ser multifacetado no tocante a temas. / This monograph focuses on analyzing the narrative of The Castle, a novel written by the Czech author Franz Kafka, in 1922. It aims at establishing a connection between certain aspects within the text which may have a metaphorical association with themes related to not only the authors life experiences, but also any other modern mans. It will be centered on a formal analysis of the novel and on metaphorical aspects within the narrative, which may have a negative connotation linked with power, represented by bureaucracy, divinization and space. Afterwards, we will propose a relation of such themes to the set theory from Mathematics, in which a greater set contains a smaller set, also known as a subset. We aim at drawing an analogy of power as a set and its negative connotation with the bureaucratic subset, which are intimately connected. Bureaucracy intersects the two other subsets called divinization and space. Eventually, we will focus on the universality of Kafkas work, which enables the drawing of many other thematic analogies, not only the ones discussed in this set theory proposed in this monograph, due to the fact that Kafkas work is multifaceted in terms of themes.
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A teoria dos conjuntos na obra O Castelo, de Franz KafkaGlauco Correa da Cruz Bacic Fratric 07 July 2008 (has links)
O presente trabalho centra-se no estudo da narrativa do romance O Castelo, escrito em 1922, pelo escritor tcheco Franz Kafka. Por meio da análise formal da obra em questão, objetiva-se estabelecer relações entre aspectos presentes na narrativa que possuam associações metafóricas a temas vigentes no cotidiano do autor e, conseqüentemente, do homem moderno, e que possuam conotação negativa, tais como o poder, simbolizado pela burocracia, pela divinização, e pelo espaço. Partindo dessa premissa, propõe-se relacionar esses temas à teoria dos conjuntos da matemática, na qual um conjunto maior contém um conjunto menor, esse atuando por sua vez como um subconjunto daquele. Propõe-se aqui fazer uma analogia do conjunto poder e seu enfoque negativo como poder com o subconjunto burocracia, este intimamente ligado àquele, e que possui intersecção com os subconjuntos divinização e espaço. Por fim, ressaltar-se-á a universalidade da obra de Kafka, que possibilita a efetuação de analogias temáticas das mais diversas, não só as aqui expostas em forma de conjuntos e subconjuntos, pelo fato de seu texto ser multifacetado no tocante a temas. / This monograph focuses on analyzing the narrative of The Castle, a novel written by the Czech author Franz Kafka, in 1922. It aims at establishing a connection between certain aspects within the text which may have a metaphorical association with themes related to not only the authors life experiences, but also any other modern mans. It will be centered on a formal analysis of the novel and on metaphorical aspects within the narrative, which may have a negative connotation linked with power, represented by bureaucracy, divinization and space. Afterwards, we will propose a relation of such themes to the set theory from Mathematics, in which a greater set contains a smaller set, also known as a subset. We aim at drawing an analogy of power as a set and its negative connotation with the bureaucratic subset, which are intimately connected. Bureaucracy intersects the two other subsets called divinization and space. Eventually, we will focus on the universality of Kafkas work, which enables the drawing of many other thematic analogies, not only the ones discussed in this set theory proposed in this monograph, due to the fact that Kafkas work is multifaceted in terms of themes.
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Deberi ad sidera tolli: as promessas de divinização na Eneida e a ancestralidade heróica dos Iulii / Deberi ad sidera tolli: the promises of divinization in the Aeneid and the heroic ancestry of the IuliiMota, Thiago Eustáquio Araújo 16 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-16 / Abbiamo studiato in questa Tesi di dottorato un aspetto del mito di Enea: la
divinizzazione eroica che appare come una promessa dal fatum nei versi della Eneide di
Virgilio, poema epico composto tra gli anni 29 e 19 aC. Tra le varie possibilità
metodologiche ed ermeneutiche per lo studio di un poema epico, ci concentreremo qui
sulla questione della storicità dell'opera, il suo momento di composizione e le risposte ai
precedenti epici. Come una epopea eroico-storica, l'Eneide è intesa come documento di
complessità inesauribile per studiare il tempo del poeta. Cerchiamo di valutare come le
promesse di apoteosi dell'eroe e dei suoi discendenti, Giulio Cesare e Ottaviano, sono
collegate nella trama, offrendo alla casa dei principi da cui deriva l'Imperatore Augusto,
domus Iulia, ascendenza divina ed eroica. In grado, quindi, di rafforzare la sua
posizione di prestigio sociale e politico, mettendo la famiglia imperiale di sopra delle
altre famiglie aristocratiche. Il poeta fa Giove promettere all'eroe, figlio di Venere, un
tipo di sollevamento ad sidera, allo scopo di ricordare la consecratio/katasterismos di
Giulio Cesare la cui anima è stata identificata alla stella che è apparsa nei cieli di Roma
alla celebrazione dei Giochi per la Vittoria di Cesare - Ludi Victoriae Caesaris (44 a.C).
Ottaviano, a sua volta, è citato come un dio potenziale con un posto riservato nel
pantheon romano. Più di una determinazione dello fatum, Virgilio presenta la
prospettiva di sollevamento stellare basata sul merito rappresentato sia dalla reputazione
e dalla uirtus che sono costruiti nella vita dell'individuo. In concomitanza con l'analisi
ermeneutica dello epico, il nostro sforzo metodologico si sviluppa in due direzioni: in
primo luogo, facciamo un passo indietro al periodo repubblicano per seguire le tracce
dello radicamento di Enea divinizzato nelle leggende di fondazione e nella topografia
del Lazio. Inoltre, dalle testimonianze testuali e dalle monete mettiamo in discussione il
legame tra l'eroe troiano alla genealogia della famiglia degli Iulii. Nel secondo
movimento, al di là del periodo di composizione dell'Eneide, abbiamo cercato di
valutare l'investimento nella genealogia troiana e la riappropriazione di temi epici nelle
cerimonie, monumenti e sculture del primo secolo. Quindi, abbiamo anche analizzato le
appropriazioni dello tema della divinizzazione di Enea da altri autori come Livio,
Dionigi di Alicarnasso e, soprattutto, Ovidio nelle Metamorfosi. / We investigate in this Thesis a specific element of Aeneas’ myth: the heroic
divinization that appears as a promise of fatum in the lines of the Aeneid, epic poem
composed between the years 29 and 19 BC. Among the several methodological and
hermeneutical possibilities for the study of an epic, we focus on the problem of the
historicity of the work, its moment of composition and the responses to previous epic
models. As a heroic-historical epic, the Aeneid is understood as an inexhaustible and
complex document for studying the poet's time. We try to assess how the promises of
apotheosis of this hero and his descendants, Julius Caesar and Octavian, are linked into
the plot, providing to the rulers house, from which comes the Emperor Augustus,
Domus Iulia, heroic and divine ancestry. Able, therefore, to strengthen its social and
political prestige, putting the imperial family apart from the other aristocratic families.
The poet reserves to this hero, son of Venus, one kind of upswing ad sidera in order to
recall the consecratio/katasterismos of Julius Caesar whose soul has been identified to
star – sidus/astrumv - that appeared in the skies of Rome during the celebration of the
Games in Honor of Caesar's Victory - Ludi Victoriae Caesaris (44 a.C). More than a
settlement of fatum, Virgil presents the prospect of stellar ascension based on merit
represented by the fame and uirtus which are both constructed during the individual's
life. Allong with the hermeneutic analysis, our methodological effort unfolds in two
directions: firstly, we step back to the republican past to track the rooting of Aeneas
deified in the foundation narratives and topography of Latium. Moreover, from textual
sources and numismatic evidence, we bring the issue of the constructed link between
the Trojan hero and the genealogy of the Iulii. In a second movement, we seek to
evaluate the investment in Trojan genealogy and the reappropriation of epic themes by
the ceremonies, monuments and sculptural artifacts from the first century AD.
Therefore, we analyze the reappropriation of this theme of Aeneas' divinization by the
augustan authors, Livy, Dionysius of Halicarnassus and especially Ovid in
Metamorphoses. / Investigamos nesta Tese um elemento específico do mito de Enéias: a divinização
heroica que aparece como promessa do fatum nas linhas da Eneida de Virgílio, poema
épico composto entre os anos 29 e 19 a.C. Buscamos avaliar como as promessas de
apoteose do herói e seus descendentes, Júlio César e Otávio, estão concatenadas na
trama, conferindo à casa de governantes a qual se liga o Imperador Augusto, domus
Iulia, ancestralidade divina e heroica. Capaz, portanto, de reforçar sua posição de
prestígio social e político frente às outras famílias aristocráticas. O poeta reserva ao
heroi, filho de Vênus, um tipo de elevação ad sidera, de forma a rememorar a
consecratio/katasterismos de Júlio César cuja alma foi identificada ao astro – astrum/
sidus - que apareceu nos céus de Roma durante celebração dos Jogos à Vitória de César
- Ludi Victoriae Caesaris (44 a.C). Otávio, por sua vez, é mencionado como um diuus
em potência, com um lugar reservado no panteão romano. Mais do que uma
determinação do fatum, Virgílio apresenta esta perspectiva de ascensão sideral
fundamentada no mérito, representado tanto pela fama quanto pela uirtus que são
construídas em vida pelo indivíduo. Concomitante à análise hermenêutica do épico,
nosso esforço metodológico se desdobra em dois sentidos: primeiramente, recuamos ao
passado republicano para rastrear na documentação textual e arqueológica o
enraizamento de Enéias divinizado nas narrativas fundacionais e na topografia do Lácio.
Ademais, a partir das fontes textuais e da evidência numismática, problematizamos a
vinculação do heroi troiano à genealogia familiar dos Iulii. Em um segundo movimento,
para além do período de composição da Eneida, buscamos avaliar o investimento na
genealogia troiana e a reapropriação de temas épicos nos cerimoniais, monumentos e
artefatos esculturais do século I d.C. Por conseguinte, nos debruçamos sobre as
reapropriações do tema da divinização de Enéias pelos autores do Principado de
Augusto, Tito Lívio, Dionísio de Halicarnasso e especialmente Ovídio nas
Metamorfoses.
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