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Avaliação dos efeitos do inibidor de fosfodiesterase-5 sobre os mecanismos regulatórios da neuroinflamação, em modelo de desmielinização induzido em camundongos C57BL/6 wild type e knockout para iNOSBERNARDO, Ana Karolina de Santana Nunes 19 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-19 / O Sildenafil (Viagra®) é um inibidor potente e seletivo da fosfodiesterase-5 (PDE5), enzima
responsável pela hidrólise do monofosfato de guanosina cíclico (GMPc). Tem sido
demonstrado que Sildenafil tem potencial eficácia em desordens patológicas de carater
neuroinflamatório e neurodegenrativo no sistema nervoso central (SNC). A inflamação
cerebral é mediada/modulada por citocinas pró-inflamatórias e pelo NO e exerce um papel
central em numerosas patologias do cérebro, incluindo a esclerose múltipla (EM). A EM é
uma doença inflamatória crônica, com início típico durante os anos produtivos (entre 20 e 50
anos), caracterizada por desmielinização das células nervosas, que leva à severa deficiência
psicomotora. Recentemente foi demonstrado que a administração de Sildenafil promoveu a
inativação das células microgliais e astrocitária, reduziu os fenômenos inflamatórios e danos
causados à mielina em modelo de EM. No entanto, o mecanismo de ação desse fármaco
ainda é desconhecido. Desta forma, o presente estudo investigou os efeitos do Sildenafil sobre
os mecanismos regulatórios do processso na neuroinflamação em modelo de desmielinização
induzido por Cuprizona. Os resultados demonstraram que Sildenafil 25 mg/kg reduziu a
expressão das citocinas inflamatórias IL-1β e TNF-α e aumentou a expressão da citocina antiinflamatória
IL-10. Em adição, o tratamento com Sildenafil reduziu a expressão de de GFAP
(gliose), NFκB (fator de transcrição nuclear para citocinas), AMPK inativo (proteina
reguladora de metabolismo) e iNOS (sintase de óxido nítrico induzível) e aumentou o IKBα
(proteína inibitória NFκB). Os efeitos do sildenafil sobre a remielinização foi observado
através de imagens por ressonância magnética, que demonstrou recuperação de tecido
neuronal degenerado (corpo caloso). Além disso, o tratamento aumentou a expressão de
MMP-9,MCP-1/CCR-2, contribuindo possivelmente para a troca de fenótipo microglial, que
favorece a limpeza de debris mielínicos. Em paralelo, a integridade da mielina foi
demonstrada através do aumento da marcação para oligodendrócitos maduros (GST-pi),
proteína básica da mielina (MBP) e organização de lamelas mielínicas. Em camundongos
knockout iNOS-/-, Sildenafil reduziu os níveis de IL-1β, Iba-1, IFN-γ e não alterou a
expressão de GFAP, TNF-α e COX-2. Sildenafil elevou os níveis GST-pi e melhorou a
estrutura da mielina.Os efeitos do Sildenafil sobre as células astrocitárias demonstrou que o
tratamento preventivo e terapêutico foram eficiente em reduzir a gliose astrocitária induzido
por LPS. Além disso, os tratamentos com sildenafil promoveu diminuição das ondas de cálcio
e do estresse fibras de actina. Diante disso, o presente estudo propõe que o mecanismo de
ação envolve a via AMPK–eNOS-IKβα–NFκB, bem como ação de MMP-9 e MCP-1/ CCR-2
no processo de remielinização. O presente estudo abre novas possibilidades de investigação
para o tratamento de doenças neurodegenerativas, tais como a esclerose múltipla / Sildenafil (Viagra) is a potent and selective inhibitor of phosphodiesterase type 5 (PDE5), the
enzyme responsible for the hydrolysis of cyclic guanosine monophosphate (cGMP). It has
been shown that sildenafil has potential efficacy in pathological disorders and
neuroinflammatory character neurodegenrativo the central nervous system (CNS). Cerebral
inflammation is mediated / modulated by pro-inflammatory cytokines and NO by and plays a
central role in numerous pathologies of the brain including multiple sclerosis (MS). MS is a
chronic inflammatory disease with typical onset during the productive years (20 to 50),
characterized by demyelination of the nerve cells, which leads to severe psychomotor
impairment. It has recently been shown that sildenafil promoted inactivation of microglial
cells and astrocytes, reduced inflammatory phenomena and damage to myelin in MS model.
However, the mechanism of action of this drug is still unknown. Thus, the present study
investigated the effects of Sildenafil on the regulatory mechanisms in the processso in
neuroinflammation model of demyelination induced cuprizone. The results showed that
Sildenafil 25 mg / kg reduced the expression of inflammatory cytokines IL-1β and TNF-α
expression and increased anti-inflammatory cytokine IL-10. In addition, treatment with
sildenafil reduced expression of GFAP (glial), NFκB (nuclear transcription factor cytokines),
inactive AMPK (regulating protein metabolism) and iNOS (nitric oxide synthase) and
increased IKBα (protein NFκB inhibitory). The effects of sildenafil on remyelination was
observed by magnetic resonance imaging, which showed recovery of degenerated neuronal
tissue (corpus callosum). Furthermore, the treatment increased the expression of MMP-9,
MCP-1 / CCR-2, possibly contributing to the exchange of microglial phenotype, which favors
the cleaning of myelin debris. In parallel, the integrity of the myelin has been demonstrated by
increasing the marking to mature oligodendrocytes (GST-pi), myelin basic protein (MBP) and
myelin lamellae organization. In knockout mice iNOS - / - Sildenafil reduced IL-1β levels,
Iba-1, IFN-γ and did not alter the expression of GFAP, TNF-α and COX-2. Sildenafil raised
the GST-pi levels and improved the structure of mielina.Os effects of sildenafil on astrocytic
cells demonstrated that the preventive and therapeutic treatment were effective in reducing
astrocytic gliosis induced by LPS. In addition, treatment with sildenafil promoted reduction of
calcium waves and actin stress fibers. Thus, the present study suggests that the mechanism of
action involves the AMPK-eNOS-IKβα-NFκB and MMP-9 activity and MCP-1 / CCR-2 in
the remyelination process. This study opens new possibilities for research into the treatment
of neurodegenerative diseases such as multiple sclerosis
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Contribuição dos astrócitos na leucoencefalite canina imunomediada causada pelo vírus da cinomose /De Nardo, Tatianna Frate Schwardt January 2018 (has links)
Orientador: Rosemeri de Oliveira Vasconcelos / Banca: Geórgia Modé Magalhães / Banca: Claudia Momo / Banca: Pamela Rodrigues Reina Moreira / Banca: Daniela Bernadete Rozza / Resumo: No sistema nervoso central (SNC) a homeostase é mantida pelo contato célula a célula e por meio da expressão de receptores de membrana em neurônios, que se ligam a microglia para mantê-la em estado quiescente. Os astrócitos também contribuem com este processo, além disso, eles exercem inúmeras funções para a manutenção da imunotolerância local. Em situação de injúria, os astrócitos podem apresentar um efeito deletério, pois ativam a resposta imune e os efeitos da neuroinflamação e podem contribuir para o agravamento dos sinais clínicos neurológicos. Na cinomose canina, enfermidade infecciosa que pode cursar com desmielinização e inflamação no SNC, acredita-se que além do vírus, o processo inflamatório contribua com as lesões na substância branca. Portanto, os objetivos do presente estudo foram avaliar o papel dos astrócitos na encefalite causada pelo vírus da cinomose, por meio da imunodetecção de MHC-II, linfócitos T CD3, MMP9, MIF e GFAP nas áreas de desmielinização do encéfalo, a fim de verificar se estes achados podem estar relacionados à extensão ou gravidade das lesões encefálicas. Para isso realizou-se um estudo retrospectivo do arquivo de blocos de parafina, onde utilizouse 21 blocos de encéfalos (cerebelo) de cães naturalmente infectados com o vírus da cinomose (grupo infectado), bem como, encéfalos de cinco animais livres de doenças sistêmicas ou que afetem o SNC (grupo controle). Na análise imunohistoquímica das amostras verificou-se marcação aumentada de GFAP, MHC... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: In the central nervous system (CNS) homeostasis is maintained by cellto-cell contact and by the expression of membrane receptors on neurons, which bind to microglia to keep it in a quiescent state. Astrocytes also contribute to this process, in addition, they exert numerous functions for the maintenance of local immunotolerance. In a situation of injury, astrocytes may have a deleterious effect, since they activate the immune response and the effects of neuroinflammation and may contribute to the worsening of clinical neurological signs. In canine distemper, an infectious disease that can occur with demyelination and inflammation in the CNS, it is believed that in addition to the virus, the inflammatory process contributes to lesions in the white matter. Therefore, the objectives of the present study were to evaluate the role of astrocytes in encephalitis caused by the distemper virus, by immunodetection of MHC-II, CD3, MMP9, MIF and GFAP T lymphocytes in the areas of brain demyelination, in order to verify whether these findings may be related to the extent or severity of brain lesions. For this, a retrospective study of the paraffin block file was carried out, using 21 blocks of cerebellum from dogs naturally infected with the distemper virus (infected group), as well as the brains of five disease-free animals systemic or affecting the CNS (control group). In the immunohistochemical analysis of the samples, there was an increased marking of GFAP, MHC-II, MMP9 and MIF in the... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Análise de painel de genes informativos de ancestralidade e aspectos demográficos e clínicos em pacientes da região noroeste do Estado de São Paulo com esclerose múltiplaMelo, Renata Brant de Souza. January 2016 (has links)
Orientador: Doralina Guimarães Brum Souza / Banca: Eduardo Antonio Donadi / Banca: Fernando Coronetti Gomes da Rocha / Resumo: A esclerose múltipla (EM) é a doença inflamatória autoimune mais comum do sistema nervoso central que acomete adultos jovens. É mais frequente no sexo feminino e em população caucasiana. Apresenta pior prognóstico nos homens, nos negros e naqueles com idade de início superior a 40 anos. Na maioria dos casos, manifesta-se na forma de surto-remissão, em que o paciente apresenta piora clínico-neurológica e melhora espontânea e parcial do quadro. Na recorrência dos surtos, há um acúmulo de déficits, ao longo do tempo e estas incapacidades que podem ser registradas através da escala do EDSS (derivado do inlgês Expanded Disability Status Scale), cujos valores compreendem entre 0 a 10, sendo 0 a melhor condição do paciente e 10, o óbito. A etiologia permanece desconhecida, mas há evidências que fatores ambientais e genéticos contribuem para o desenvolvimento da doença.A população brasileira apresenta diferentes graus de miscigenação, resultante de intercruzamento da população europeia, africana e ameríndia, de acordo com as regiões do país. Tendo em vista esta peculiaridade e o fato de a EM ser mais grave nos afro-descendentes, bem como apresentar menor prevalência em população miscigenada, torna-se interessante o estudo do risco étnico e genético desta doença no Brasil. Em estudo prévio pelo mesmo grupo, a contribuição genética da população europeia, africana e ameríndia em pacientes com EM foi estimada utilizando um painel de 12 genes marcadores informativos de ancestralidade... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Multiple sclerosis (MS) is the most common autoimmune inflammatory disease of the central nervous system that affects young people. It is common in females and in Caucasians, with a ratio of worse prognosis in men, blacks and age of onset more than 40 years. In most patients manifests itself in the form of relapsing-remitting in which the patient presents worsening clinical and neurological and spontaneous and partial improvement of symptoms. In most recurrence of symptoms, there is an accumulation of deficits over time and these impairments are recorded by the EDSS(Expanded Disability Status Scale), whose values comprise between 0 to 10, with 0 the better the patient's condition and 10, death. There is interaction between environmental and genetic factors, but the etiology remains unknown. The Brazilian population is five centuries of crossbreeding between populations. European, African and Amerindian and may have different degrees of miscegenation, according to the regions. In view of this peculiarity and the fact that MS is more severe in Afrodescendants, it is interesting the study of ethno-genetic risk of this disease in Brazil. And for that, the ancestry informative markers (AIMs) will be used as a robust tool in the study of case-control in order to avoid spurious association. They are markers of specific population- and has different frequencies in different populations. To estimate the genetic contribution of each population, in the Brazilian population, one AIMs panel of 12 genes was analyzed. The main genes used to estimate the European contribution will FY, SB19.3 and APOA1. As for the Amerindian be PV92 and CKM. And lastly, for the African, AT3, LPL and MID575. These markers will be analyzed in terms of the biological role, and not for your paper ancestry marker alone. Given this context, we will study the frequency of AIMs individually and... (Complete abstract electronic access below) / Mestre
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Estudo da participação da iNOS e do TNF-a na evolução da neurite experimental auto-imune em ratos Lewis / A study of iNOS and TNF-a participation in the evolution of experimental autoimmune neuritis in Lewis ratsRodriguez de la Hoz, Cristiane Lucia 17 August 2007 (has links)
Orientadores: Francesco Langone, Leonilda Maria Barbosa dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-08T19:17:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: A isoforma induzível da sintase do óxido nítrico (iNOS) e o fator de necrose tumoral-alfa (TNF-a) estão envolvidos em processos inflamatórios desmielinizantes como a síndrome de Guillain Barré e seu modelo animal, a neurite experimental auto-imune (EAN). A presença dessas moléculas foi investigada no sistema nervoso periférico de ratos Lewis em diferentes fases da EAN. Raízes nervosas oriundas dos segmentos medulares torácico 12 (T12) a lombar 3 (L3) (raízes adjacentes à intumescência lombar), cauda eqüina e nervos ciáticos foram coletados e processados para dupla imunofluorescência. Paralelamente, esses espécimes foram analisados quanto à desmielinização e degeneração axonal, por meio de histoquímica de Sudan Black e imunofluorescência para neurofilamentos, respectivamente. Todos os animais com EAN apresentaram células inflamatórias com imunorreatividade para iNOS e TNF-a, correspondendo a macrófagos e polimorfonucleares (neutrófilos). Essas células contendo iNOS e TNF-a foram observadas nos ratos Lewis exibindo os primeiros sinais clínicos da EAN. Sua população tornou-se numerosa durante a fase de agravamento do quadro clínico, diminuiu no decorrer da fase de recuperação e não foi observada nos animais clinicamente recuperados. Conforme o estágio da EAN, essas células contendo iNOS e TNF-a foram encontradas nas diferentes regiões nervosas analisadas. No início dos sinais clínicos observou-se algumas células iNOS/TNF-a-imunorreativas em vasos da cauda eqüina e do nervo ciático. Na fase em que os animais apresentaram paraparesia, houve um aumento dessa população celular ao redor de vasos e infiltrados inflamatórios nos gânglios sensitivos, na cauda eqüina e nas raízes nervosas T12-L3. Alterações na bainha de mielina e nos neurofilamentos não foram detectadas. Com a evolução da EAN, os animais desenvolveram paraparesia severa. Nesta fase, numerosas células com imunorreatividade para iNOS e TNF-a distribuíram-se ao redor de infiltrados inflamatórios e no tecido endoneural das raízes espinhais e do nervo ciático. Próximo às regiões de infiltrado, algumas fibras nervosas apresentaram bainha de mielina fragmentada ou mais delgada. Alguns axônios no nervo ciático exibiram imunomarcação dos neurofilamentos menos intensa, fragmentada ou aglomerada. Na fase de recuperação, raras células iNOS/TNF-a-imunorreativas foram encontradas em vasos das raízes nervosas T12-L3 e do nervo ciático. Em algumas raízes da cauda eqüina, essas células foram observadas em maior número. O auge da desmielinização foi verificado no nervo ciático nesse estágio, com a presença de vários fragmentos e ovóides de mielina. Os neurofilamentos imunomarcados, por sua vez, apresentaram-se contínuos, porém mais delgados do que os normais. Na fase de resolução da EAN não foram evidenciadas células duplamente imunorreativas. A bainha de mielina recobrou seu aspecto normal nas raízes nervosas, enquanto que no nervo ciático, bainhas de mielina e neurofilamentos imunomarcados delgados foram observados em meio a bainhas e imunomarcação de neurofilamentos mais grossas. Nossos resultados sugerem uma correlação entre a presença da iNOS e TNF-a nas diferentes regiões nervosas e os sinais clínicos exibidos pelo animal com EAN. Além disso, o acentuado processo desmielinizante que ocorre no nervo ciático é capaz de promover alterações estruturais nos neurofilamentos, provavelmente afetando o funcionamento normal dos axônios / Abstract:Inducible nitric oxide synthase (iNOS) and tumor necrosis factor-alpha (TNF-a) are involved in inflammatory processes such as Guillain Barré Syndrome and its animal model, Experimental Autoimmune Neuritis (EAN). In this study, the presence of these molecules was investigated in the peripheral nervous systems of Lewis rats at different stages of EAN. Thoracic 12 (T12) to lumbar 3 (L3) spinal roots adjacent to lumbar intumescence, cauda equina and sciatic nerves were obtained and processed for double immunofluorescence. These specimens were also analyzed for myelin and axonal degeneration using Sudan Black histochemistry and neurofilament immunolabelling, respectively. All the immunized animals showed double iNOS and TNF-a immunoreactivity in inflammatory cells such as macrophages and polymorphonuclears (neutrophils). These cells were observed in Lewis rats exhibiting the first clinical signs of EAN. Their population increased during the worsening of the disease, diminished during the recovery phase and had disappeared completely in clinically recovered rats. Depending on the EAN phase, iNOS and TNF-a bearing cells were found in the different regions of peripheral nervous system analyzed. At the onset of clinical signs, some iNOS and TNF-a immunoreactive cells were observed in vessels of the cauda equina and the sciatic nerve. In mildly paraparetic rats, an increase in the amount of these cells around vessels and inflammatory infiltrates in the dorsal root ganglia, cauda equina and T12-L3 spinal roots was observed. Changes in the myelin sheath and neurofilaments were not detected. As the EAN evolved, the rats developed severe paraparesis. At this stage, numerous iNOS and TNF-a bearing cells were observed around inflammatory infiltrates and in the endoneurium of the spinal roots and the sciatic nerve. Some nerve fibers near to infiltrated regions showed a thinner or even fragmented myelin sheath. Some sciatic nerve axons exhibited a less intense, fragmented or clustered neurofilament immunolabelling. During recovery stage, rare iNOS/TNF-a immunoreactive cells were detected in vessels of T12-L3 spinal roots and the sciatic nerve. An increased number of these cells was observed in some nerve fibers of cauda equina. The peak stage of demyelination was verified in the sciatic nerve by the presence of several myelin ovoids. Neurofilaments showed continuous immunolabelling, but were more slender than the neurofilaments in naïve rats. Double-immunoreactive cells were not evidenced during the recovery stage. In nerve roots, the myelin sheath recovered its normal appearance, while in sciatic nerves, slenderer myelin sheaths and immunolabelled neurofilaments were observed among thicker ones. Our results suggest that there is a close association between the presence of iNOS and TNF-a bearing cells in the various regions of the peripheral nervous system and the clinical signs exhibited by the animals. Furthermore, the acute demyelinating process in sciatic nerves also promotes structural changes, probably affecting the normal functioning of axons / Doutorado / Biologia Celular / Doutor em Biologia Celular e Estrutural
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Ditelureto de difenila induz prejuízos no desenvolvimento, neurotoxicidade e desmielinização no sistema nervoso central de filhotes de ratos wistar / Diphenyl ditelluride induces impairment developmental behavioral, neurotoxicity and demyelination in central nervous system of rat pupsPinton, Simone 20 November 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The purpose of this study was to investigate if myelinogenesis is related to the mechanism by which diphenyl ditelluride [(PhTe)2] causes toxicity in rat pups. The present study was performed to examine whether the behavioral performance is related to demyelination process induced by (PhTe)2 in rat pups. acetilcholinesterase (AChE) activity was carried out in cerebral cortex of rat pups since studies have demonstrated that demyelinating events interfere with the activity of this enzyme. Rat pups received a single subcutaneous injection of (PhTe)2 (0,25 μmol/kg) or vehicle (canola oil) at 14th post natal day (PND). From day 1 to 7 (PND 15 to 21) after exposure, negative geotaxis, forelimb support and open field tests were performed in pups. Rat pups were euthanized daily (from day 1 to 7) immediately after the behavioral tests. The cerebral density of myelin and histological analysis were performed. The appearance of classic signs of toxicity, behavioral alterations and demyelination of CNS was dependent of the time after (PhTe)2 exposure to rat pups. Neuronal damage, revealed by histological analysis, and the increase in AChE activity occurred at 4th and 5th day after (PhTe)2 exposure, which is coincident with the critical period of demyelination. In conclusion, exposure to (PhTe)2 induced an impairment of developmental behavioral, neurotoxicity and demyelination in the central nervous system of rat pups. / O objetivo geral deste estudo foi investigar se a mielinogênese está envolvida no mecanismo pelo qual o ditelureto de difenila [(PhTe)2] exerce toxicidade em filhotes de ratos. O presente estudo avaliou a performance comportamental durante o desenvolvimento pós-natal está relacionada ao processo de desmielinização induzida por (PhTe)2 em filhotes de ratos Wistar. A atividade da acetilcolinesterase (AChE) foi realizada no córtex cerebral dos filhotes de ratos, uma vez que estudos têm demonstrado que os eventos desmielinizantes podem interferir na atividade desta enzima. Os filhotes de ratos receberam uma única injeção subcutânea de (PhTe)2 (0,25 μmol/kg) ou veículo (óleo de canola) no 14º dia pós-natal (PND). E após a exposição ao (PhTe)2, a performance comportamental dos animais foi avaliada nos testes da geotaxia negativa, da sustentação na barra e do campo aberto, estes ensaios foram realizados do 1º ao 7º dia (PND 15 a 21) após a injeção do composto. Diariamente e imediatamente após estes testes comportamentais, os filhotes foram submetidos à eutanásia (do 1º ao 7° dia), e as amostras de tecidos recolhidas para a quantificação da densidade de mielina encefálica e análises histológicas. O aparecimento de sinais clássicos de toxicidade, alterações comportamentais e desmielinização do sistema nervoso central (SNC) foi dependente do tempo após a exposição ao (PhTe)2 em filhotes de ratos. O dano neuronal, revelado pela análise histológica, e o aumento na atividade da AChE ocorreu nos dias 4 e 5 após a exposição ao (PhTe)2, que é coincidente com o período crítico de desmielinização. Em conclusão, a exposição ao (PhTe)2 induz um prejuízo no desenvolvimento, neurotoxicidade e desmielinização do SNC de filhotes de ratos.
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Contribuições ao tratamento de doenças desmielinizantes: estudo experimental em ratos e retrospectivo em cães / Contributions in treatment of demyelination diseases: experimental study in rats and retrospective study in dogsBeckmann, Diego Vilibaldo 26 February 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Demyelinating diseases are severe owing to the destruction of myelin sheaths present in the central
(CNS) and peripheral (PNS) nervous system. The demyelination may occur in infectious and compressive
diseases of the spinal cord in dogs. The experimental model of demyelination and remyelination by
Ethidium Bromide (EB) promotes impairment of locomotor activities similar to those observed in multiple
sclerosis (MS). The purpose of this study was to investigate the effect of flavonoid quercetin on
behavioral tests, on cholinergic neurotransmission, on parameters of oxidative stress in blood, on
cholinesterase activity in blood and Acetylcholinesterase (AChE) activities in lymphocytes of rats
submitted to the EB experimental demyelination model and to review cases of the atlantoaxial subluxation
in the neurological records of the Veterinary Hospital. In the first paper, fourteen dogs were diagnosed as
affected by atlantoaxial subluxation in dogs and the condition was more frequent in toy breeds under
twenty-four month old years. The main cause found for the instability was agenesis of the odontoid
process. Clinical signs ranged from cranial cervical pain to non-ambulatory tetraparesis. The surgical
treatment demonstrated to be efficacious. The predominant time of recovery was 30-60 days after
surgery. No correlation was found between the duration of clinical signs before surgery and the time of
recovery. In the experimental study, Wistar rats were randomly distributed into four groups (20 animals
per group): Control (pontine saline injection and treatment with ethanol), Querc (pontine saline injection
and treatment with quercetin), EB (pontine 0.1% EB injection and treatment with ethanol), and EB+Querc
(pontine 0.1% EB injection and treatment with quercetin). The animals of the groups Querc and Querc +
EB were treated once daily with quercetin (50mg/kg) diluted in 25% ethanol solution (1 ml / kg) and the
animals of the control groups and EB were treated once daily with 25% ethanol solution (1 ml / kg). Two
stages were observed: phase of demyelination with a peak on day 7 and phase of remyelination with a
peak on day 21 post-inoculation of EB. In the first manuscript, the behavioral tests (the beam walking test,
foot fault test and Inclined plane test), AChE activity and lipid peroxidation in the brain structures (pons,
cerebellum, hippocampus, hypothalamus, striatum and cortex) were measured. Quercetin promoted
earlier locomotor recovery, prevented the inhibition of AChE activity and the increase of lipidic
peroxidation. In a second manuscript, parameters of oxidative stress in blood, cholinesterase activity in
blood and AChE activities in lymphocytes were measured. The experimental demyelination model by EB
promoted alteration in AChE activity of non neural cells, and also modified the oxidative stress
parameters in the blood. In addition, quercetin was able to modulate AChE activity and of the antioxidant
enzymes, as well as reduces lipid peroxidation in demyelinated rats by EB. These results may contribute
to a better understanding of the neuroprotective role of quercetin and the importance of an antioxidant
diet in humans and in animals, and the therapeutic potential this flavonoid in demyelination diseases,
such as ME in humans, distemper in dogs, as well as in spinal cord compression (atlantoaxial
subluxation). / As doenças desmielinizantes são uma grave consequência da destruição das bainhas de mielina
presentes no sistema nervoso central (SNC) e periférico (SNP). A desmielinização pode ocorrer tanto em
doenças infecciosas como compressivas da medula espinhal em cães. O modelo experimental de
desmielinização e remielinização pelo brometo de etídio (BE) promove a diminuição da atividade
locomotora semelhantes às observadas na doença de esclerose múltipla (EM). O objetivo deste estudo
foi investigar o efeito do flavonoide quercetina nos testes comportamentais, na neurotransmissão
colinérgica, na atividade das colinesterases no sangue, na atividade da acetilcolinesterase em linfócitos e
nos parâmetros de estresse oxidativo no sangue, durante os eventos de desmielinização e
remielinização em ratos submetidos ao modelo experimental pelo BE e realizar levantamento de dados
sobre cães com diagnóstico de subluxação atlantoaxial atendidos no hospital veterinário universitário. No
primeiro artigo, foram diagnosticados 14 cães com subluxação atlantoaxial, sendo as raças de pequeno
porte com idade inferior a 24 meses as mais acometidas. A principal causa da instabilidade foi a
agenesia do processo odontóide do áxis e os sinais clínicos variaram desde hiperestesia cervical até
tetraparesia não ambulatória. O tratamento cirúrgico demonstrou ser eficaz com tempo de recuperação
predominante de 30-60 dias após a cirurgia, não existindo relação deste com a duração dos sinais
clínicos. Para o estudo experimental, ratos Wistar foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos
(20 animais por grupo): Controle (injeção de solução salina e tratamento com etanol), Querc (injeção de
solução salina e tratamento com quercetina), BE (injeção de BE a 0,1% e tratamento com etanol), e BE +
Querc (injeção de BE a 0,1% e tratamento com quercetina). Os animais dos grupos Querc e Querc + BE
foram tratados uma vez ao dia com quercetina (50mg/kg) diluída em solução de etanol a 25% na dose de
1 ml/kg. Os animais dos grupos controle e BE foram tratados uma vez ao dia com solução de etanol a
25% na dose de 1 ml/kg. As fases avaliadas foram no pico de desmielinização (dia 7) e no pico de
remielinização (dia 21), pós-inoculação de BE. No primeiro manuscrito, os testes comportamentais (teste
do beam walking, teste do foot fault e teste do plano inclinado), a atividade da AChE e peroxidação
lipídica nas estruturas encefálicas (hipotálamo, hipocampo, cerebelo, córtex, estriado e ponte) foram
avaliadas nos dias 7 e 21 pós-inoculação de BE. O tratamento com quercetina promoveu maior
velocidade de recuperação locomotora, preveniu a inibição da atividade de AChE e o aumento da
peroxidação lipídica em ratos submetidos à desmielinização pelo BE. No segundo manuscrito, os
parâmetros de estresse oxidativo no sangue, a atividade das colinesterases no sangue e a atividade da
AChE nos linfócitos foram avaliados nos dias 7 e 21 pós-inoculação de BE. O modelo de desmielinização
experimental por BE promoveu alteração na atividade da AChE no sangue total e linfócitos, e modificou
os parâmetros das enzimas antioxidantes, bem como reduziu a peroxidação lipídica em ratos submetidos
à desmielinização pelo BE. Estes resultados podem contribuir para uma melhor compreensão do papel
neuroprotetor da quercetina, enfatizando a importância deste antioxidante na dieta humana e animal, e
do potencial terapêutico deste composto em doenças desmielinizantes tais como a esclerose múltipla, a
cinomose, bem como doenças traumáticas (subluxação atlantoaxial e DDIV, entre outras).
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Neuropatologia da cinomose canina / Neuropathology of canine distemperSilva, Marcia Cristina da 30 March 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Canine distemper is one of the most prevalent viral diseases of dogs. Several cases are diagnosed in a daily basis in private practices and veterinary hospitals around the country. Most cases of neurological manifestation of canine distemper are fatal and the diagnosis confirmation by histopathology is often necessary. Canine distemper encephalitis is the main cause of death or reason for euthanasia in dogs necropsied at the Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) of the Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Consequently the large number of canine distemper cases in the LPV-UFSM files prompted the performance of a retrospective study consisting of 620 neurologic cases of canine distemper which served as
the basis for a prospective study on the neuro-histopathologic aspects of the disease. The current study was carried out to perform a detailed histopathologic investigation on the changes in the central nervous system (CNS) of dogs affect by canine distemper aiming to
help students of veterinary pathology and veterinary pathologists in the correct diagnose of this disease. Seventy dogs necropsied at the LPV-UFSM and with diagnosis of canine distemper confirmed by the finding of characteristic inclusion bodies in the CNS were
included in the study. In order to determine the prevalence of the lesions, several anatomical
regions were selected from the brain and spinal cord; these sites were consistently microscopically examined in each case. Overall, most affected anatomical regions were, in decreasing order of frequency: cerebellum (91.4%), diencephalon (78.6%), frontal lobe (75.7%), pons (72.9%) and mesencephalon (70.0%). Demyelination was the most prevalent lesion; it was observed in 91.4% of the cases and was located mainly in the cerebellum (88.6%), pons (65.7%) and diencephalon (61.4%). The five structures most affected by demyelination were: roof of the fourth ventricle (68.6%), cerebellar folia (61.4%), cerebellar
medulla (61.4%), cervical spinal cord (46.3%) and mesencephalic tegment (40.0%). Other lesions and their prevalence were non-suppurative encephalitis (70.0%), non-suppurative leptomeningitis (44.3%), non-suppurative myelitis (35.2%), encephalomalacia (31.4%), nonsuppurative
myelitis (18.5%), laminar cortical necrosis (17.1%), myelomalacia (13.0%), nonsuppurative ependymitis (7.1%) and plexochoroiditis (1.4%). The occurrence of the inclusion bodies in the cells of the CNS was: astrocytes (82.8%), neurons (44.3%), gemistocytes (31.4%), ependymal cells (22.8%), meningothelial cells (4.3%) and cells of the choroids plexus (1.4%). / A cinomose é uma das doenças virais mais prevalentes em cães. Muitos cães são diagnosticados com a doença diariamente em clínicas e hospitais veterinários de todo o país.
A forma neurológica da cinomose é fatal na grande maioria das vezes, e a confirmação do diagnóstico clínico através do exame histopatológico se faz necessária em muitos casos. A
encefalite por cinomose representa a principal causa de morte ou razão para eutanásia de cães necropsiados no Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) da Universidade Federal de
Santa Maria (UFSM). Com isso, o grande número de casos de cinomose arquivados no LPVUFSM proporcionou a realização de um estudo retrospectivo de 620 casos da forma
neurológica da doença que serviu como base para a realização de um estudo neurohistopatológico prospectivo. O presente estudo tem como objetivo realizar uma investigação
histopatológica detalhada das alterações no sistema nervoso central (SNC) de cães com cinomose para auxiliar estudantes de patologia e patologistas no diagnóstico da doença. Para
isso, foram selecionados 70 casos da forma neurológica da cinomose confirmada pelo achado dos corpúsculos de inclusão característicos no SNC em cães necropsiados no LPV-UFSM.
Para determinar a prevalência das lesões, diversas regiões anatômicas do encéfalo e medula espinhal foram selecionadas e sistematicamente examinadas histologicamente em cada caso. As regiões anatômicas mais afetadas, em ordem decrescente, independentemente do tipo de lesão, foram: cerebelo (91,4%), diencéfalo (78,6%), lobo frontal (75,7%), ponte (72,9%) e mesencéfalo (70,0%). Desmielinização foi a lesão mais prevalente, observada em 91,4% dos casos, localizada principalmente no cerebelo (88,6%), ponte (65,7%) e diencéfalo (61,4%). As cinco estruturas anatômicas mais afetadas pela desmielinização foram: teto do quarto
ventrículo (68,6%), folhas cerebelares (61,4%), substância medular do cerebelo (61,4%), medula espinhal cervical (46,3%) e tegmento mesencefálico (40,0%). A prevalência das
outras lesões foi: encefalite não-supurativa (70,0%), leptomeningite não-supurativa (44,3%), mielite não-supurativa (35,2%), encefalomalacia (31,4%), meningomielite não-supurativa (18,5%), necrose laminar cortical (17,1%), mielomalacia (13,0%), ependimite não-supurativa (7,1%) e plexocoroidite não-supurativa (1,4%). A ocorrência dos corpúsculos de inclusão nas células do SNC foi: astrócitos (82,8%), neurônios (44,3%), gemistócitos (31,4%), células do
epêndima (22,8%), células meningoteliais (4,3%) e células do plexo coróide (1,4%).
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Resposta astrocitária e oligodendroglial no tronco encefálico de ratos wistar imunossuprimidos e submetidos ao modelo desmielinizante do brometo de etídio / Astrocytic and oligodendroglial response of the brain stem of immunosuppressed wistar rats submitted to the ethidium bromide demyelinating modelSallis, Eliza Simone Viégas 31 August 2005 (has links)
Brain stem remyelination following demyelination induced by ethidium bromide (EB) is carried out by oligodendrocytes and Schwann cells that invade the central nervous system when astrocytes are lost. Although oligodendrocyte remyelination is detected from 13 days onward within the lesions, the origin of the remyelinating cells is not known. To clarify oligodendrocyte origin as well as to observe astrocytic behaviour in normal (n=22) as well as immunosuppressed animals (n=22) adult Wistar rats were injected with EB in the basal cisterna. Wistar rats had an EB injection while treated with cyclophosphamide (astrocyte investigation, n=12) or cyclosporine A (oligodendrocyte study, n=10). Control animals had a single injection of 10 μl of 0.9% saline (n=16). For the investigation on astrocytes, the rats were killed at 1, 2, 3, 7, 14 and 21 days a.i. GFAP labelled astrocytes were conspicuous within the lesions and isomorphic gliosis was detected, more marked in those rats immunosuppressed with CY. Nonetheless a significant difference among the groups could not be established because of the mean deviations detected by the image studies. For the oligodendrocyte investigation the rats were killed at 15, 21 and 31 days a.i. Lesions of EB injected in normal and cyclosporine A-treated Wistar rats labelled positive for OSP (oligodendrocytes specific protein). This result points to mature oligodendrocytes as a source of remyelinating cells to restore the lost myelin sheaths after EB injection. The EB model of demyelination allowed the observation of the neuroglia in lesions where remyelination is made up by mature cells of the oligodendroglial lineage and where astrocytes respond selectively to immunosuppressive drugs that modify the inflammatory reaction induced by EB / Remielinização após desmielinização com brometo de etídio (BE) no tronco encefálico de ratos é realizada por oligodendrócitos e células de Schwann que invadem o tecido após a morte dos astrócitos. Embora a remielinização por oligodendrócitos seja detectada a partir dos 13 dias pós-intoxicação, a origem das células remielinizantes não é conhecida. Para esclarecer essa origem bem como o comportamento astrocitário em lesões induzidas pelo BE em ratos adultos normais (n=22) ou sob terapia
imunomoduladora (n=22), ratos Wistar adultos receberam uma injeção de 10 μl de BE na cisterna basal. Ratos Wistar receberam a injeção de BE enquanto sob terapia imunossupressora com ciclofosfamida (estudo astrocitário) (n=12) ou ciclosporina-A (n=10) (estudo da oligodendróglia). Os animais controle receberam uma injeção de 10 μl 0.9% de solução salina (n=16). Para o estudo astrocitário, os animais foram sacrificados aos 1, 2, 3, 7, 14 e 21 dias pós-injeção de BE. Astrócitos foram marcados com GFAP (proteína glial fibrilar ácida) e foi detectada gliose isomórfica nas lesões, mais marcada naqueles animais tratados com ciclofosfamida (CY). Embora existisse diferença entre a marcação por GFAP nos ratos que receberam somente BE e os que receberam BE e CY, os desvios das médias obtidas através da análise de imagem, não permitiram uma conclusão sobre a significância dessa diferença. Os ratos do experimento sobre a oligodendróglia foram sacrificados aos 15, 21 e 31 dias p.i. do BE. Tecidos de ratos normais injetados com BE e ratos injetados e tratados com ciclosporina foram marcados com imunofluorescência (IF) para OSP (proteína específica do oligodendrócito) que marca células maduras da linhagem oligodendroglial. O resultado foi a marcação de células maduras que remielinizavam em áreas próximas ao tecido normal, mostrando oligodendrócitos maduros como fonte celular na reparação das bainhas perdidas. O modelo de desmielinização do BE permitiu estudar a atividade da neuróglia em lesões que foram remielinizadas por oligodendrócitos maduros e nas que os astrócitos responderam seletivamente a imunossupressores que interferem com a reação inflamatória dentro do tecido
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O modelo desmielinizante do brometo de etídio (be): estudos morfológicos em camundongos C57BL/6 normais e knockout para conexina 32 / Ethidium bromide (eb) demyelinating model: morphologic studies in C57BL/6 normal and CX 32 knockout miceRamos, Adriano Tony 14 December 2007 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Light and ultraestructural changes of central and peripheral nervous system lesions in mice KO for connexin-32
and submitted to the ethidium bromide gliotoxic demyelinating model are described. Their KO condition was tested with PCR and a negative connexin-32 labelling was performed by immunofluorescence. The experimental animals were C57BL/6 normal mice and C57BL/6 KO for connexin-32. For all groups the animals were maintained in cages of 5 individuals within a temperature controlled room and had ration and filtered water ad libitum. A single local injection of either 0,1% ethidium bromide in normal saline (5 μl in the brainstem and 1 μl in the sciatic nerve) or normal saline was performed as described for Wistar rats. The injected mice were observed daily until euthanasia was performed at 24, 48 hours and 3, 7, 15, 21 and 30 days after injection. The mice were perfused through the heart with either neutral 10% formalin or 2,5% glutaraldehyde. Histochemical, immunohistochemical, immunofluorescence and transmission electron microscopic methods were used to analyze the development of the lesions after differentiated processing. Hematoxylin- eosine, luxol fast blue and toluidine blue methods and immunolabelling with anti-GFAP, anti-CNPase, anti-S100 protein and anti-OSP,
anti Cx32 and anti Cx43 antibodies were used. Within the CNS the lesions showed an acute degenerative phase
with disappearance of glial cells, and myelin sheaths were withdrawn by a scant number of macrophages. In KO
mice some granulocytes were detected within the lesions in tight contact with decaying myelin sheaths. Remyelination was carried out by oligodendrocytes since no Schwann cells were seen during the regenerating process of KO mice. Occasional remyelinating Scwann cells were seen in normal mice. For the sciatic nerves, Schwann cells initially showed signs of intoxication and rejected their sheaths; after seven days, some thin newly formed myelin sheaths with uneven compaction and redundant loops (tomacula) were conspicuous. Mast cells degranulated or not were seen in all BE- induced lesions and after saline injection. It is concluded that the repair of the CNS demyelinated lesions differs from the observed in normal and immunosupressed rats because Schwann cells remyelination was absent; the absence of connexin-32 may have caused that absence. The
regeneration of lost myelin sheaths within the PNS followed the pattern already reported for this model in other species. It is suggested that the absence of connexin-32 determined the different repair of the myelin sheaths within the CNS whereas for the PNS, the normal pattern of tissue response might be due to the early age of the injected mice. / São descritas as alterações de microscopia de luz e ultra-estruturais induzidas pelo brometo de etídio no sistema
nervoso central e periférico de camundongos KO para conexina 32. O genótipo KO foi testado por PCR e
confirmado por imunofluorescência negativa para conexina 32. Os animais dos experimentos foram camundongos C57BL-6 normais (controles) e KO para conexina 32. Todos os camundongos foram mantidos em gaiolas de 5 indivíduos em sala climatizada e receberam ração e água à vontade. Uma única injeção de BE 0,1% em salina 0,9% ou de salina 0,9% (5 μl na cisterna basal e 1μl no nervo ciático) foi realizada como descrita em ratos Wistar. Os camundongos eram observados diariamente até ser realizada a eutanásia às 24 e 48 h, 3, 7, 15, 21 e 30 dias após a injeção. Os camundongos foram perfundidos através do coração; um grupo com glutaraldeído 2,5% visando o processamento para microscopia eletrônica; um outro grupo com solução salina
com EDTA e posterior fixação em metacarn para inclusão em parafina. As amostras incluídas em parafina foram
analisadas através dos métodos de hematoxilina e eosina, luxol fast blue e azul de toluidina. Foram realizadas
imunoistoquímica e imunofluorescência visando a marcação de GFAP, CNPase, OSP, S100, e Cx43 e Cx32,
respectivamente. As lesões do SNC eram discretas e tiveram uma fase ativa com desaparecimento das células
gliais; os debris celulares e de mielina foram retirados por um reduzido número de fagócitos. Nos camundongos
KO foram vistos granulócitos em estreito contato com bainhas de mielina em degradação. A remielinização dos
axônios desmielinizados foi realizada exclusivamente por oligodendrócitos nos camundongos KO; nos
camundongos normais, ocasionais células de Schwann podiam ser encontradas remielinizando axônios do SNC.
No nervo ciático, as células de Schwann intoxicadas rejeitaram seus internodos de mielina; após sete dias, finas
bainhas reparadas eram encontradas, com compactação irregular da mielina e alças redundantes (tomacula).
Mastócitos, desgranulados ou não, eram vistos nas lesões do BE e após a injeção de solução salina. Conclui-se
que o reparo das lesões do SNC difere do observado em ratos normais e imunossuprimidos devido à ausência de
remielinização por células de Schwann; a falta de expressão da Cx 32 e o tamanho reduzido das lesões podem ter
contribuído para essa ausência. A regeneração das bainhas perdidas no SNP obedeceu ao padrão descrito para
esse modelo em outras espécies. Sugere-se que a ausência da Cx 32 não afetou o reparo do SNP devido à idade
precoce dos animais.
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