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Identificação molecular de um fitoplasma do grupo 16Srl-B em plantas de soja / Molecular identification of a group 16SrI-B phytoplasma in soybean plantsPereira, Thays Benites Camargo 19 January 2012 (has links)
Plantas apresentando folhas com deformações do tipo bolhas, menor quantidade de vagens de tamanho reduzido e contendo menor número de sementes, vagens que não completaram a maturação e coloração verde da parte aérea no final do ciclo foram observadas em campos de produção. As plantas foram analisadas visando à detecção de fitoplasmas e a sua identificação molecular. Para isto, o DNA total das plantas amostradas foi submetido ao teste de duplo PCR conduzido com primers específicos para a região do 16S rDNA de fitoplasmas. As amplificações evidenciaram que fitoplasmas estavam presentes em tecidos de plantas sintomáticas. O duplo PCR realizado com primers grupo-específicos revelou a ocorrência de fitoplasmas afiliados aos grupos 16SrI e 16SrIII. As análises virtuais de RFLP, baseadas no sequenciamento da referida região genômica, permitiram identificar um dos fitoplasmas como pertencente ao subgrupo 16SrI-B. Os valores de coeficientes de similaridade, calculados com base nos padrões de restrição gerados in silico por 17 enzimas, confirmaram a identidade deste fitoplasma. Ainda, mapas de restrição mostraram que o fitoplasma encontrado em plantas de soja apresentava sítios putativos de restrição idênticos a um fitoplasma típico do grupo 16SrI-B. A análise filogenética, envolvendo o fitoplasma alvo deste estudo e fitoplasmas representantes de alguns grupos e subgrupos relatados no Brasil, mostrou que o fitoplasma da soja estava estritamente relacionado com aqueles componentes do grupo 16SrI. O fitoplasma em estudo emergiu do mesmo ramo da árvore filogenética também compartilhado por fitoplasmas do grupo 16SrI, confirmando os resultados dos demais testes moleculares. Os resultados gerados neste trabalho evidenciaram que a soja pode ser considerada como mais um hospedeiro de fitoplasmas pertencentes aos grupos 16SrI e 16SrIII, os quais tem sido relatados em associação com diversas doenças de plantas que ocorrem no Brasil. Este estudo também gera informações que podem contribuir para aumentar os conhecimentos sobre este emergente grupo de agentes causais de doença. / Plants exhibiting leaf deformation type bubbles, low quantities of pods of reduced size containing few seeds, pods not mature, and green color of stem and leaves in the end of crop growth were observed in commercial fields. The plants were tested for the detection of phytoplasmas and their molecular identification. For this, the total DNA of plants sampled was submitted to nested PCR assays conducted with universal primers for amplification of a fragment corresponding to the 16S rDNA of phytoplasmas. The amplifications revealed the presence of phytoplasmas in tissues of symptomatic plants. For identification, nested PCR performed with group-specific primers demonstrated the occurrence of phytoplasmas affiliated to the groups 16SrI and 16SrIII. The virtual RFLP analysis, based on the sequencing of DNA fragments generated from nested PCR with universal primers, allowed the identification of a phytoplasma belonging to the subgroup 16SrI-B. The values of similarity coefficients, calculated on the basis of restriction patterns generated in silico for 17 enzymes, confirmed the identity of this phytoplasma. Furthermore, restriction maps showed that the phytoplasma found in soybean plants had putative restriction sites identical to those phytoplasma of the group 16SI-B. Phylogenetic analysis, involving the phytoplasma identified in the present study and representatives of some groups and subgroups previously reported in Brazil, showed that the soybean phytoplasma was closely related to phytoplasmas belonging to group 16SrI. The studied phytoplasma and phytoplasmas belonging to group 16SrI emerged from the same branch, confirming the results obtained by PCR and RFLP analysis. Also, based on the results, soybean could be considered as a host for phytoplasmas belonging to the group 16SrI and 16SrIII, which has been reported in association with various diseases that occur in Brazil. The present study may contribute to improve the knowledge about this emerging group of causal agents of disease.
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Variabilidade patogênica de Colletotrichum graminicola isolado de milho (Zea mays L.). / Pathogenic variability of colletotrichum graminicola (ces.) g. w. wils. from maize (zea mays l.).Barbosa, Mauricio Pires Machado 08 February 2002 (has links)
A antracnose foliar e a podridão do colmo do milho, doenças causadas pelo fungo Colletotrichum graminicola, são consideradas de grande importância em muitas regiões produtoras do Brasil e do mundo, sendo o controle realizado unicamente através da resistência. A eficácia da utilização de genes de resistência no controle de doenças de plantas depende da existência ou não de raças do patógeno capazes de vencê-los. Ensaios para determinar a variabilidade patogênica e genética de Colletotrichum graminicola isolado de milho foram realizados com isolados coletados em regiões produtoras situadas nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Maranhão. Os isolados foram comparados geneticamente entre si com auxílio de marcadores moleculares do tipo RAPD, comparando-se os padrões de bandas e realizando-se agrupamento de similaridade entre eles. Após o agrupamento, cinco isolados foram selecionados para realização de estudos de virulência e agressividade frente a linhagens de milho. Experimentos foram conduzidos a campo para avaliação de antracnose no colmo e em casa de vegetação para avaliação de antracnose foliar. Análises dos ensaios de campo mostraram que não houve interação diferencial entre genótipos do patógeno e do hospedeiro quando se avalia resistência à antracnose do colmo e folha, levando a conclusão que para as fontes de resistência e isolados utilizados neste trabalho, não foi possível a identificação de raças de Colletotrichum graminicola. A correlação entre área do colmo lesionada e área foliar afetada foi baixa, evidenciando que os mecanismos que conferem resistência à podridão de colmo e antracnose foliar provavelmente não são os mesmos. / Anthracnose leaf blight and stalk rot of corn are importa nt diseases in maize caused by Colletotrichum graminicola, and are considered to be very important in production corn areas throughout the world and Brazil. The control is based only on genetic resistance. The effectiveness of genetic resistance to control plant diseases depends on the existence of races of pathogens, able overcome them. Trials to study pathogenic and genetic variability of Colletotrichum graminicola from maize were done using isolates from brazilian states Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo and Maranhão. Isolates were geneticaly compared using RAPDs molecular markers. After clustering, five isolates were choosen in order to conduct virulence and agressiveness experiments in maize inbred lines. Trials were conducted in field for evaluation of stalk rot and at green house to evaluate anthracnose leaf blight. Field trials did not show diferential interaction between isolates and host genotypes, neither studing anthracnose leaf blight, nor anthracnose stalk rot, driven to conclusion that, for genotypes and isolates used in this study, we're not able to identificate races of Colletotrichum graminicola. There was no correlation between stalk lesion area and leaf blighted area, showing that genetic resistance pathways were different.
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Progresso temporal e padrão espacial de epidemias da podridão parda do pessegueiro / Temporal progress and spacial pattern of brown rot epidemics on peachSouza, Davi Carvalho de 07 February 2007 (has links)
A podridão parda do pessegueiro é uma das principais doenças da cultura no Estado de São Paulo e na maioria das regiões produtoras do mundo. No Brasil, seu agente causal é o fungo Monilinia fructicola (Wint) Honey, que infecta ramos, flores e frutos tanto em pré como em pós-colheita. A compreensão do comportamento epidemiológico da podridão parda do pessegueiro em condições tropicais é fundamental para o estabelecimento de estratégias de controle mais eficientes nos pomares brasileiros. Neste contexto o presente trabalho teve como objetivo caracterizar o progresso temporal e a distribuição espacial da epidemia da podridão parda do pessegueiro, em pomares comerciais sob condições naturais de infecção. O estudo foi realizado em áreas comerciais não tratadas e tratadas com fungicidas, em dois pomares no Estado de São Paulo, em 2005 e 2006. Realizaram-se amostragens quinzenais de frutos durante 3 meses após o florescimento. Foram colhidos, pelo menos, 300 frutos por amostragem, os quais foram tratados com o herbicida gramoxone para detecção da infecção latente. A análise temporal dos dados foi realizada por regressão não-linear entre a incidência da doença e o tempo, enquanto a distribuição espacial de frutos doentes foi avaliada por meio do índice de dispersão (D) e da lei de Taylor modificada, que relacionam variâncias observada e binomial. Nos dois anos e locais estudados, a podridão parda apresentou tendência de crescimento exponencial, com baixa incidência no início das amostragens e aumento expressivo no início da maturação dos frutos. O modelo exponencial apresentou melhor ajuste aos dados, nos dois anos e locais de estudo. Em 2005, a incidência da doença chegou a valores máximos no ponto de colheita, atingindo 70% em frutos de plantas tratadas e 66,4% nos de não tratadas. Nesse ano, a incidência da podridão parda em frutos de plantas sem e com fungicidas não diferiram entre si (P>0,05), tanto nos parâmetros do modelo quanto na área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC). Em 2006, as curvas de progresso da doença, para frutos de plantas não tratadas com fungicidas, foram semelhantes entre si e caracterizaram-se pelo rápido aumento da incidência de infecções a partir da maturação dos frutos, chegando, na última avaliação, a 59,17% em Holambra II e 74,37% em Jarinu. O controle químico foi eficiente em 2006, havendo baixa incidência de podridão parda em frutos de plantas tratadas, durante toda safra e nos dois locais. No pomar avaliado em 2005, a agregação de frutos doentes (4,7<D<6,8) foi observada a partir da metade da safra e atribuída a pilhas de frutos mumificados na proximidade do pomar. O padrão espacial aleatório predominou na safra de 2006 nos dois pomares avaliados (0,88<D<1,52). Agregação de frutos doentes foi observada apenas por ocasião da colheita, quando a doença estava distribuída em todo o pomar, indicando haver árvores com muitos frutos doentes e outras com predominância de frutos sadios. O rápido progresso e a distribuição heterogênea da epidemia mostram a importância da eliminação das fontes de inóculo para o controle da doença. / The brown rot of peach is one of the main diseases in peach orchards in the State of São Paulo and in most peach producing regions in the world. In Brazil, brown rot is caused by the fungus Monilinia fructicola and it attacks stems, blossoms and fruits in the pre and post harvest periods. The understanding of the brown rot epidemiologic behavior in tropical conditions is essential to the establishment of more efficient control strategies in Brazilian orchards. In this context, the present work aimed to characterize the temporal progress and the spatial distribution of the peach brown rot in commercial orchards under natural infection conditions. The study was carried out in untreated and fungicide-sprayed commercial areas in Paranapanema and Jarinu, SP, in 2005 and 2006. Fruit samplings were performed fortnightly during 3 months after blooming. At least 300 fruits were collected in each sampling and treated with gramoxone herbicide to detect latent infection. Temporal data analysis was done by non-linear regression between disease incidence (y) and time (x). The spatial pattern of diseased fruit was assessed by the dispersion index (D) and the modified Taylor?s power law which relate observed and binomial variances. During these two years in the area studied, brown rot presented a tendency for exponential growth with low incidence in the beginning of the season and expressive increase in the beginning of fruit ripening. The exponential model presented a better fit to the data for the two year study period. In 2005, the brown rot incidence reached maximum values during the harvest: 70% in treated trees and 66,4% in untreated trees. There was no significant difference (P>0.05) in brown rot incidence in trees with or without fungicide treatment in model parameters as well as in the area under the disease progress curve (AUDPC). In 2006, the disease progress curves for treated and untreated trees were not similar. Disease progress curves for untreated trees were characterized by the rapid increase in infections incidence after the ripening of the fruit, reaching in the last evaluation, 59,17% for Holambra II and 74,37% in Jarinu. Chemical control was effective in 2006, with low brown rot incidence in treated trees throughout the harvest in both sites. In the orchard evaluated in 2005, the aggregation of diseased fruit (4,7<D<6,8) was observed in the second half of the season and attributed to piles of mummified fruit in the orchard?s vicinity. The random spacial pattern was predominant in the 2006 harvest in both orchards evaluated (0,88<D<1,52). Diseased fruit aggregations were observed only at harvest time, while the disease was spread throughout the orchard, indicating that some trees had many diseased fruits while in others the healthy fruit predominated. The quick progress and the heterogeneous distribution of the epidemics demonstrate the importance of eliminating the inoculum sources for the control of this disease.
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Ferrugem e mancha angular do feijoeiro: efeito de fungicidas no desenvolvimento do hospedeiro e no progresso das doenças. / Bean rust and angular leaf spot of bean: effect of foliar fungicides on the host vegetative development of host and on the progress of the diseases.Fernandes Buzzerio, Nilceli 18 January 2002 (has links)
Foram conduzidos quatro experimentos com a cultivar 'Carioca' do feijoeiro (Phaseolus vulgaris), objetivando a possibilidade de implementação de um sistema de manejo integrado da ferrugem e mancha angular do feijoeiro após a intervenção com os fungicidas oxycarboxin (Hokko Plantvax 750 - 700 gramas/ha) e trifenil hidróxido de estanho (Mertin â - 660 ml/ha), respectivamente, aplicados em diferentes épocas. Foi realizada a quantificação de danos nesses patossistemas, verificando por meio de regressões lineares e não lineares as possíveis relações existentes entre as variáveis integrais AUDPC (área sob a curva de progresso de doença)¸ HAD (duração da área foliar sadia) e HAA (absorção da área foliar sadia) e suas correspondentes HLAI (índice de área foliar sadio) e HRI (absorção da área foliar por unidade de tempo) com a produção (gramas/planta). Os melhores resultados foram obtidos com as variáveis HAD e HAA, com coeficientes de determinação (R 2 ) variáveis entre 0,19 e 0,56 para HAD e 0,23 e 0,49 para HAA. Quando as variáveis HLAI e HRI foram relacionadas com a produção, os coeficientes de determinação variaram entre 0,24 e 0,57 para HLAI e 0,28 e 0,56 para HRI. A partir das avaliações semanais de HLAI e HRI foram realizadas regressões lineares entre estas variáveis e a produção (gramas/planta). Os coeficientes angulares foram relacionados com os estádios de desenvolvimento observando-se a estabilização das curvas entre os estádios R5-R8 para o patossistema ferrugem - feijão e entre os estádios V4-R8 para o patossistema mancha angular - feijão para HLAI e HRI. Nesses experimentos foram também realizadas avaliações do Índice de Área Foliar (LAI) utilizando-se medições diretas (avaliações manuais) e indiretas com ceptômetro. As medições obtidas com o este equipamento apresentaram sensibilidade suficiente para captar as variações no índice de área foliar sadio e portanto podem ser usadas em sistemas de manejo integrado da ferrugem e da mancha angular do feijoeiro. / Four trials were carried out on dry beans (Phaseolus vulgaris), variety 'Carioca' with goal to verify the possibility of implementation of an integrated management system for rust and angular spot after the application with of oxycarboxin (Hokko Plantvax 750 - 700 g/ha) and trifenil stannic hydroxide (Mertin â - 660 ml/ha) fungicides, applied in different timings. The damage quantification in these pathosystems were done analyzing the possible existing relation among the integral variables AUPDC (Area Under Disease Progress Curve), HAD (Healthy Area Duration) and HAA (Healthy Area Absorption) and its correspondents HLAI (Healthy Leaf Area Index) and HRI (Healthy Radiation Intercept) with yield (grams/plant) through linear and non linear regression. The best results were obtained using the variables HAD and HAA with the determination coefficients (R 2 ) from 0.19 to 0.56 for HAD and 0.23 to 0.49 for HAA. When HLAI and HRI were related with yield, the determination coefficient ranged from 0.24 and 0.57 for HLAI and 0.28 to 0.56 for HRI. From weekly assessments of HLAI and HRI, linear regression analysis were done between those variables and yield (grams/plant). The angular coefficient were related with the different crop stages and the stability of curves was observed between R5-R8 stages for rust - dry bean pathosystem and between V4-V8 stages for angular spot - dry bean pathosystem when HLAI and HRI were analyzed. In these experiments, Leaf Area Indice (LAI) was also assessed with direct (manual) and indirect measures with a ceptometer. The measures obtained using this set provided necessary sensibility to catch HLAI variation and, therefore, may be used in an integrated management system of rust and angular spot in dry beans.
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Silenciamento dos genes Fad induzido por vírus na interação Arabidopsis thaliana e Pythium spp. / Virus induced silencing of fad genes in Arabidopsis thaliana increases susceptibility to Pythium sppFalcade, Johannes Humbertus January 2011 (has links)
Patógenos necrotróficos matam as células por meio de suas agressivas moléculas toxicas e enzimas líticas não específicas. Jasmonato (JA) é um importante hormônio produzido, para entre outras funções, regular positivamente genes envolvidos na defesa a necrotróficos. Um passo importante nesta rota é a produção do ácido linolênico, um ácido graxo de (18:3) que é dessaturado de (18:2) pelas enzimas FAD3, FAD7 e FAD8. Uma ferramenta muito utilizada hoje é o silenciamento gênico induzido por vírus (VIGS) que se utiliza de um mecanismo natural de defesa das plantas a vírus, para a descoberta da função gênica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a interação entre A. thaliana e isolados do gênero Pythium sp., com os genes FAD3, FAD7 e FAD8 silenciados. Para alcançar tal objetivo um fragmento de 325 pb do gene FAD7 de A. thaliana foi isolado e clonado no vetor viral TRV2b. As plantas foram agro-infiltradas com o vetor TRV1 e TRV2b-GFP (controle) ou TRV2b-FAD7 (silenciada), após foi realizada a inoculação dos isolados de Pythium sp. e atribuídas notas de severidade, referente ao fenótipo e medido o comprimento das raízes. A agro-infiltração do vetor viral TRV2b-FAD7 ocasionou uma redução significativa na quantidade de mRNA dos genes FAD3 e FAD7, não interferindo na quantidade de mRNA do FAD8. Esta redução na expressão interferiu negativamente na resistência de A. thaliana a P. deliense, causando sintomas mais severos na parte aérea, sintomas que estão correlacionados significativamente com o comprimento de raiz. O silenciamento destes genes ocasionou a redução na expressão da defensina PDF1.2, induzida na infecção por patógenos necrotróficos. A resistência a P. deliense foi restituída pela adição de metil-jasmonato, pois a aplicação exógena deste, ocasionou a indução de PDF1.2, evidenciando a importância da produção de JA na indução desta defensina e na resistência a P. deliense. / Necrotrophic pathogens kill plant cells through its aggressive and nonspecific lytic enzymes and toxic molecules. Jasmonate (JA) is an important hormone that positively regulates genes involved in necrotrophic defense, among other functions. An important step in this pathway is the production of linolenic acid, a fatty acid (18:3) that is desaturated to (18:2) by FAD3, FAD7, and FAD8 enzymes. Virus induced gene silencing (VIGS) is a widely used tool today, which takes advantage of a natural defense mechanism of plants against viruses, for the discovery of gene function. The aim of this study was to evaluate the interaction between A. thaliana and isolates of the genus Pythium sp., after gene silencing of FAD3, FAD7, and FAD8. For this purpose, a 325 bp fragment of FAD7 from A. thaliana was isolated and cloned into a viral vector TRV2b. Plants were agro-infiltrated with the vector and TRV1 TRV2b-GFP (control) or TRV2b-FAD7 (silenced). Then, plants were inoculated with Pythium sp. isolates and disease severity was evaluated, based on phenotype and measures of root length. Agroinfiltration of TRV2b-FAD7 caused a significant reduction in the amount of mRNA from FAD3 and FAD7 but did not interfere in the amount of mRNA from FAD8. This down regulation had a negative influence on the resistance of A. thaliana to P. deliense, causing more severe symptoms in the shoot, symptoms that are significantly correlated with root length. Gene silencing led to a reduction in the expression of PDF1.2 defensin, which is induced in infections caused by necrotrophic pathogens. Resistance to P. deliense was restored by adding exogenous methyl jasmonate, which induced PDF1.2 expression. These results indicate the importance of JA in the induction of this defensin leading to resistance against P. deliense in A. thaliana.
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Etiologia e genética da resistência à mancha branca do milhoAmaral, Adriane Leite do January 2005 (has links)
A Mancha Foliar de Phaeosphaeria é considerada uma das mais importantes moléstias do milho no Brasil. Atualmente, existem dúvidas quanto ao agente causal e o melhoramento genético tem dificuldade de desenvolver cultivares resistentes estáveis. Neste estudo os objetivos foram identificar os fungos causadores da moléstia, estudar a herança da resistência, sob infestação natural e artificial, e identificar marcadores moleculares ligados à resistência à moléstia. Quatro fungos foram associados às lesões de Phaeosphaeria. Phyllosticta sp., Phoma sorghina e Sporormiella sp. foram patogênicos e Phoma sp. não foi testado. Os fungos P. sorghina e Phoma sp. foram, respectivamente, o predominante e o menos freqüente na lesão para todos os quatro ambientes coletados. Phyllosticta sp. e Sporormiella sp. foram os de mais baixa freqüência e restritos a locais. Estudos sob infestação natural, com três cruzamentos, em um único ambiente e com três tipos de avaliação de severidade evidenciaram a presença de variabilidade genética para a resistência e proporcionaram estimativas de herdabilidade intermediárias (0,48-0,69). No estudo de médias de gerações o modelo aditivo-dominante explicou as bases genéticas da resistência, sendo a ação gênica de dominância a mais importante. A inoculação artificial de um cruzamento com Phyllosticta sp. e P. sorghina, confirmaram a presença de dominância. Nos estudos moleculares, a fenotipagem foi realizada sob infestação natural e para um único ambiente e a genotipagem com marcadores microssatélites. A percentagem de polimorfismo obtida foi de 36%, sendo que seis QTLs foram identificados. Estes resultados indicam que vários fungos estão envolvidos na produção dos sintomas da moléstia conhecida por Mancha Foliar de Phaeosphaeria e a composição de fungos na lesão pode variar conforme o ambiente. A estimativa de herdabilidade indica a possibilidade de êxito com a seleção em gerações segregantes, principalmente porque os efeitos gênicos preponderantes para a resistência envolvem aditividade e dominância. A análise de QTL permitiu explicar grande parte da variância fenotípica (80%) e genotípica (58%); entretanto, outros ambientes devem ser testados para a sua efetiva confirmação.
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Silenciamento dos genes Fad induzido por vírus na interação Arabidopsis thaliana e Pythium spp. / Virus induced silencing of fad genes in Arabidopsis thaliana increases susceptibility to Pythium sppFalcade, Johannes Humbertus January 2011 (has links)
Patógenos necrotróficos matam as células por meio de suas agressivas moléculas toxicas e enzimas líticas não específicas. Jasmonato (JA) é um importante hormônio produzido, para entre outras funções, regular positivamente genes envolvidos na defesa a necrotróficos. Um passo importante nesta rota é a produção do ácido linolênico, um ácido graxo de (18:3) que é dessaturado de (18:2) pelas enzimas FAD3, FAD7 e FAD8. Uma ferramenta muito utilizada hoje é o silenciamento gênico induzido por vírus (VIGS) que se utiliza de um mecanismo natural de defesa das plantas a vírus, para a descoberta da função gênica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a interação entre A. thaliana e isolados do gênero Pythium sp., com os genes FAD3, FAD7 e FAD8 silenciados. Para alcançar tal objetivo um fragmento de 325 pb do gene FAD7 de A. thaliana foi isolado e clonado no vetor viral TRV2b. As plantas foram agro-infiltradas com o vetor TRV1 e TRV2b-GFP (controle) ou TRV2b-FAD7 (silenciada), após foi realizada a inoculação dos isolados de Pythium sp. e atribuídas notas de severidade, referente ao fenótipo e medido o comprimento das raízes. A agro-infiltração do vetor viral TRV2b-FAD7 ocasionou uma redução significativa na quantidade de mRNA dos genes FAD3 e FAD7, não interferindo na quantidade de mRNA do FAD8. Esta redução na expressão interferiu negativamente na resistência de A. thaliana a P. deliense, causando sintomas mais severos na parte aérea, sintomas que estão correlacionados significativamente com o comprimento de raiz. O silenciamento destes genes ocasionou a redução na expressão da defensina PDF1.2, induzida na infecção por patógenos necrotróficos. A resistência a P. deliense foi restituída pela adição de metil-jasmonato, pois a aplicação exógena deste, ocasionou a indução de PDF1.2, evidenciando a importância da produção de JA na indução desta defensina e na resistência a P. deliense. / Necrotrophic pathogens kill plant cells through its aggressive and nonspecific lytic enzymes and toxic molecules. Jasmonate (JA) is an important hormone that positively regulates genes involved in necrotrophic defense, among other functions. An important step in this pathway is the production of linolenic acid, a fatty acid (18:3) that is desaturated to (18:2) by FAD3, FAD7, and FAD8 enzymes. Virus induced gene silencing (VIGS) is a widely used tool today, which takes advantage of a natural defense mechanism of plants against viruses, for the discovery of gene function. The aim of this study was to evaluate the interaction between A. thaliana and isolates of the genus Pythium sp., after gene silencing of FAD3, FAD7, and FAD8. For this purpose, a 325 bp fragment of FAD7 from A. thaliana was isolated and cloned into a viral vector TRV2b. Plants were agro-infiltrated with the vector and TRV1 TRV2b-GFP (control) or TRV2b-FAD7 (silenced). Then, plants were inoculated with Pythium sp. isolates and disease severity was evaluated, based on phenotype and measures of root length. Agroinfiltration of TRV2b-FAD7 caused a significant reduction in the amount of mRNA from FAD3 and FAD7 but did not interfere in the amount of mRNA from FAD8. This down regulation had a negative influence on the resistance of A. thaliana to P. deliense, causing more severe symptoms in the shoot, symptoms that are significantly correlated with root length. Gene silencing led to a reduction in the expression of PDF1.2 defensin, which is induced in infections caused by necrotrophic pathogens. Resistance to P. deliense was restored by adding exogenous methyl jasmonate, which induced PDF1.2 expression. These results indicate the importance of JA in the induction of this defensin leading to resistance against P. deliense in A. thaliana.
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Etiologia e genética da resistência à mancha branca do milhoAmaral, Adriane Leite do January 2005 (has links)
A Mancha Foliar de Phaeosphaeria é considerada uma das mais importantes moléstias do milho no Brasil. Atualmente, existem dúvidas quanto ao agente causal e o melhoramento genético tem dificuldade de desenvolver cultivares resistentes estáveis. Neste estudo os objetivos foram identificar os fungos causadores da moléstia, estudar a herança da resistência, sob infestação natural e artificial, e identificar marcadores moleculares ligados à resistência à moléstia. Quatro fungos foram associados às lesões de Phaeosphaeria. Phyllosticta sp., Phoma sorghina e Sporormiella sp. foram patogênicos e Phoma sp. não foi testado. Os fungos P. sorghina e Phoma sp. foram, respectivamente, o predominante e o menos freqüente na lesão para todos os quatro ambientes coletados. Phyllosticta sp. e Sporormiella sp. foram os de mais baixa freqüência e restritos a locais. Estudos sob infestação natural, com três cruzamentos, em um único ambiente e com três tipos de avaliação de severidade evidenciaram a presença de variabilidade genética para a resistência e proporcionaram estimativas de herdabilidade intermediárias (0,48-0,69). No estudo de médias de gerações o modelo aditivo-dominante explicou as bases genéticas da resistência, sendo a ação gênica de dominância a mais importante. A inoculação artificial de um cruzamento com Phyllosticta sp. e P. sorghina, confirmaram a presença de dominância. Nos estudos moleculares, a fenotipagem foi realizada sob infestação natural e para um único ambiente e a genotipagem com marcadores microssatélites. A percentagem de polimorfismo obtida foi de 36%, sendo que seis QTLs foram identificados. Estes resultados indicam que vários fungos estão envolvidos na produção dos sintomas da moléstia conhecida por Mancha Foliar de Phaeosphaeria e a composição de fungos na lesão pode variar conforme o ambiente. A estimativa de herdabilidade indica a possibilidade de êxito com a seleção em gerações segregantes, principalmente porque os efeitos gênicos preponderantes para a resistência envolvem aditividade e dominância. A análise de QTL permitiu explicar grande parte da variância fenotípica (80%) e genotípica (58%); entretanto, outros ambientes devem ser testados para a sua efetiva confirmação.
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Silenciamento dos genes Fad induzido por vírus na interação Arabidopsis thaliana e Pythium spp. / Virus induced silencing of fad genes in Arabidopsis thaliana increases susceptibility to Pythium sppFalcade, Johannes Humbertus January 2011 (has links)
Patógenos necrotróficos matam as células por meio de suas agressivas moléculas toxicas e enzimas líticas não específicas. Jasmonato (JA) é um importante hormônio produzido, para entre outras funções, regular positivamente genes envolvidos na defesa a necrotróficos. Um passo importante nesta rota é a produção do ácido linolênico, um ácido graxo de (18:3) que é dessaturado de (18:2) pelas enzimas FAD3, FAD7 e FAD8. Uma ferramenta muito utilizada hoje é o silenciamento gênico induzido por vírus (VIGS) que se utiliza de um mecanismo natural de defesa das plantas a vírus, para a descoberta da função gênica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a interação entre A. thaliana e isolados do gênero Pythium sp., com os genes FAD3, FAD7 e FAD8 silenciados. Para alcançar tal objetivo um fragmento de 325 pb do gene FAD7 de A. thaliana foi isolado e clonado no vetor viral TRV2b. As plantas foram agro-infiltradas com o vetor TRV1 e TRV2b-GFP (controle) ou TRV2b-FAD7 (silenciada), após foi realizada a inoculação dos isolados de Pythium sp. e atribuídas notas de severidade, referente ao fenótipo e medido o comprimento das raízes. A agro-infiltração do vetor viral TRV2b-FAD7 ocasionou uma redução significativa na quantidade de mRNA dos genes FAD3 e FAD7, não interferindo na quantidade de mRNA do FAD8. Esta redução na expressão interferiu negativamente na resistência de A. thaliana a P. deliense, causando sintomas mais severos na parte aérea, sintomas que estão correlacionados significativamente com o comprimento de raiz. O silenciamento destes genes ocasionou a redução na expressão da defensina PDF1.2, induzida na infecção por patógenos necrotróficos. A resistência a P. deliense foi restituída pela adição de metil-jasmonato, pois a aplicação exógena deste, ocasionou a indução de PDF1.2, evidenciando a importância da produção de JA na indução desta defensina e na resistência a P. deliense. / Necrotrophic pathogens kill plant cells through its aggressive and nonspecific lytic enzymes and toxic molecules. Jasmonate (JA) is an important hormone that positively regulates genes involved in necrotrophic defense, among other functions. An important step in this pathway is the production of linolenic acid, a fatty acid (18:3) that is desaturated to (18:2) by FAD3, FAD7, and FAD8 enzymes. Virus induced gene silencing (VIGS) is a widely used tool today, which takes advantage of a natural defense mechanism of plants against viruses, for the discovery of gene function. The aim of this study was to evaluate the interaction between A. thaliana and isolates of the genus Pythium sp., after gene silencing of FAD3, FAD7, and FAD8. For this purpose, a 325 bp fragment of FAD7 from A. thaliana was isolated and cloned into a viral vector TRV2b. Plants were agro-infiltrated with the vector and TRV1 TRV2b-GFP (control) or TRV2b-FAD7 (silenced). Then, plants were inoculated with Pythium sp. isolates and disease severity was evaluated, based on phenotype and measures of root length. Agroinfiltration of TRV2b-FAD7 caused a significant reduction in the amount of mRNA from FAD3 and FAD7 but did not interfere in the amount of mRNA from FAD8. This down regulation had a negative influence on the resistance of A. thaliana to P. deliense, causing more severe symptoms in the shoot, symptoms that are significantly correlated with root length. Gene silencing led to a reduction in the expression of PDF1.2 defensin, which is induced in infections caused by necrotrophic pathogens. Resistance to P. deliense was restored by adding exogenous methyl jasmonate, which induced PDF1.2 expression. These results indicate the importance of JA in the induction of this defensin leading to resistance against P. deliense in A. thaliana.
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Etiologia e genética da resistência à mancha branca do milhoAmaral, Adriane Leite do January 2005 (has links)
A Mancha Foliar de Phaeosphaeria é considerada uma das mais importantes moléstias do milho no Brasil. Atualmente, existem dúvidas quanto ao agente causal e o melhoramento genético tem dificuldade de desenvolver cultivares resistentes estáveis. Neste estudo os objetivos foram identificar os fungos causadores da moléstia, estudar a herança da resistência, sob infestação natural e artificial, e identificar marcadores moleculares ligados à resistência à moléstia. Quatro fungos foram associados às lesões de Phaeosphaeria. Phyllosticta sp., Phoma sorghina e Sporormiella sp. foram patogênicos e Phoma sp. não foi testado. Os fungos P. sorghina e Phoma sp. foram, respectivamente, o predominante e o menos freqüente na lesão para todos os quatro ambientes coletados. Phyllosticta sp. e Sporormiella sp. foram os de mais baixa freqüência e restritos a locais. Estudos sob infestação natural, com três cruzamentos, em um único ambiente e com três tipos de avaliação de severidade evidenciaram a presença de variabilidade genética para a resistência e proporcionaram estimativas de herdabilidade intermediárias (0,48-0,69). No estudo de médias de gerações o modelo aditivo-dominante explicou as bases genéticas da resistência, sendo a ação gênica de dominância a mais importante. A inoculação artificial de um cruzamento com Phyllosticta sp. e P. sorghina, confirmaram a presença de dominância. Nos estudos moleculares, a fenotipagem foi realizada sob infestação natural e para um único ambiente e a genotipagem com marcadores microssatélites. A percentagem de polimorfismo obtida foi de 36%, sendo que seis QTLs foram identificados. Estes resultados indicam que vários fungos estão envolvidos na produção dos sintomas da moléstia conhecida por Mancha Foliar de Phaeosphaeria e a composição de fungos na lesão pode variar conforme o ambiente. A estimativa de herdabilidade indica a possibilidade de êxito com a seleção em gerações segregantes, principalmente porque os efeitos gênicos preponderantes para a resistência envolvem aditividade e dominância. A análise de QTL permitiu explicar grande parte da variância fenotípica (80%) e genotípica (58%); entretanto, outros ambientes devem ser testados para a sua efetiva confirmação.
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