• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 265
  • Tagged with
  • 267
  • 267
  • 234
  • 197
  • 186
  • 178
  • 70
  • 62
  • 57
  • 51
  • 35
  • 32
  • 31
  • 21
  • 20
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Avaliação da captação de p-Cresil sulfato e indoxil sulfato por células endoteliais humanas via transportadores de Ânions orgânicos (OATs)

Favretto, Giane January 2016 (has links)
Orientador : Profª. Drª. Andréa Emilia Marques Stinghen / Coorientador : Profª. Drª. Wesley Maurício de Souza / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ciencias Biológicas (Microbiologia, Parasitologia e Patologia Básica). Defesa: Curitiba, 16/02/2016 / Inclui referências : f. 54-61 / Resumo: p-Cresil Sulfato (PCS) e Indoxil Sulfato (IS) são toxinas urêmicas ligadas à proteínas, responsáveis por muitas das consequências clínicas da uremia, tais como a disfunção endotelial na doença renal crônica (DRC). Os transportadores de ânions orgânicos (OATs), representam uma família de transportadores que medeiam a absorção de uma vasta gama de moléculas e também de toxinas urêmicas por células tubulares proximais. No presente estudo investigamos a captação de PCS e IS por OAT1 e OAT3 em células endoteliais vasculares humanas. O PCS foi sintetizado a partir de seu precursor p-cresol através de sulfatação utilizando ácido clorossulfônico/KOH a fim de obter um sal de potássio. A caracterização do PCS foi realizada por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), espectrometria de massa (EM) e Ressonância Magnética Nuclear de H1 e C13. As células endoteliais humanas foram tratadas com as concentrações normal, urêmica e urêmica máxima de PCS (0,08, 1,75 e 2,6 mg/L) e IS (0,6, 53 e 236 mg/L) respectivamente, com e sem Probenicid (Pb), comumente utilizado como agente uricosúrico, e descrito como um inibidor de OATs. A viabilidade celular foi avaliada pelo ensaio de Brometo de 3-[4,5-dimetil-tiazol-2-il]-2,5-difeniltetrazólio (MTT). A captação de PCS e IS foi avaliado em extratos de células endoteliais à 4 e 37ºC por CLAE. OAT1 e OAT3 foram avaliados por western blot e imunocitoquímica. A expressão da quimiocina monocyte chemoattractant protein-1 (MCP-1) foi avaliada por ELISA em sobrenadante de células endoteliais tratadas com PCS e IS com e sem Pb após cinética de 0, 3 e 6 h. A viabilidade celular diminuiu significativamente após 24 h de tratamento com PCS (P<0,05) e IS (P<0,001) de uma forma dose dependente para IS, e foi restabelecida após o tratamento com Pb. A captação de PCS e IS analisados por CLAE mostrou que a 37ºC ocorre a internalização celular de PCS e IS, e quando o Pb foi adicionado, houve a inibição da captação para ambas as toxinas, o que sugere que os OATs estão envolvidos na captação e transporte celular de PCS e IS. Além disso, à 4ºC foi observada uma internalização diminuída. A análise por western blot e imunocitoquímica mostraram que tanto OAT1 quanto OAT3 estão envolvidos na captação de PCS e IS em células endoteliais, com maior expressão de OAT1. A expressão de MCP-1 foi aumentada após 3 e 6 h de tratamento com PCS e IS, mas diminuiu após o tratamento com Pb. Em conclusão, PCS e IS servem como substratos para OATs em células endoteliais humanas e sua captação é mediada por estes transportadores. O bloqueio seletivo dos OATs pode servir como uma estratégia terapêutica para inibir a expressão de biomarcadores inflamatórios vasculares, tais como a quimiocina MCP-1, uma das principais moléculas no processo de aterosclerose urêmica. Nossos resultados podem ser úteis para melhor compreender os mecanismos celulares e moleculares da toxicidade urêmica em pacientes com DRC e reverter em novas estratégias terapêuticas nestes pacientes. Palavras-chave: toxicidade urêmica, p-cresil sulfato, indoxil sulfato, OATs, captação. / Abstract: Protein bound uremic toxins such as p-cresyl sulfate (PCS) and indoxyl sulfate (IS) are responsible for many of the uremia clinical consequences, such as endothelial dysfunction in chronic kidney disease (CKD) patients. Organic anion transporters (OATs), are a family of transporters that mediate the uptake of a wide range of molecules, and have being enrolled in the uptake of uremic toxins on e.g. proximal tubular cells. In this study we investigated whether OAT 1 and OAT 3 are enrolled in the uptake of PCS and IS in human vascular endothelial cells. PCS was synthesized by p-cresol sulfatation using chlorosulfonic acid/KOH in order to obtain a potassium salt, and characterized by high performance liquid chromatography (HPLC), mass spectrometry (MS) and 13C and 1H Nuclear Magnetic Resonance Spectra. Indoxyl sulfate was purchased commercially. Human endothelial cells (E.A.hy 926 - ATCC CRL 2922) were treated with normal, uremic and maximum uremic concentrations of PCS (0.08 mg/L, 1.75 mg/L and 2.6 mg/L) and IS (0.6 mg/L, 53 mg/L and 236 mg/L) respectively, with and without Probenicid (Pb), commonly used as a uricosuric agent and described as an OAT inhibitor. Cell viability was assessed by MTT. The PCS and IS up take was analyzed in endothelial cells extracts at 4°C and 37°C by High-performance liquid chromatography (HPLC). OAT 1 and OAT 3 were assessment by western blot and immunocytochemistry. Cell viability decreases after 24h of PCS (P<0,05) and IS (P<0,001) treatment in a dose dependent manner. The uptake of PCS and IS in cells extracts analyzed by HPLC, showed that at 37 ºC the cell internalization occurs for PCS and IS and when Pb was added, there was no evidence of both toxins, suggesting that OATs are involved in the active cellular transport of PCS and IS. In addition no uptake activity was noted at 4°C. Western blot and immunocytochemistry analysis showed that both OAT1 and OAT3 are involved in the uptake of PCS and IS in endothelial cells, with larger contribution by OAT1. MCP-1 expression increased after 3 and 6h of PCS and IS treatment, but decreased after Pb treatment. In conclusion, PCS and IS serve as OATs substrates in human endothelial cells and their uptake is mediated by OATs. The selective blockage of OATs could serve as a therapeutic strategy to inhibit he expression of vascular inflammatory biomarkers, such as Protein MCP-1, one of the main molecules in the uremic atherosclerosis process. Our findings could be useful to better understand the cellular and molecular mechanisms of uremic toxicity in CKD patients. Key-words: uremic toxicity, p-cresyl sulfate, indoxyl sulfate, OATs, uptake.
12

Envolvimento da pessoa no manejo da doença renal crônica e da terapia renal substitutiva / Person’s involvement in the management of chronic kidney disease and renal replacement therapy / Compromiso de la persona en el manejo de insuficiencia renal crónica y terapia renal substitutiva

Almeida, Onislene Alves Evangelista de 20 June 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-07-20T14:48:24Z No. of bitstreams: 1 2017_OnisleneAlvesEvangelistadeAlmeida.pdf: 1761988 bytes, checksum: 8a59b21a1e1c3f7df62d9c2fa1d5f77a (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-09-15T15:04:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_OnisleneAlvesEvangelistadeAlmeida.pdf: 1761988 bytes, checksum: 8a59b21a1e1c3f7df62d9c2fa1d5f77a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-15T15:04:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_OnisleneAlvesEvangelistadeAlmeida.pdf: 1761988 bytes, checksum: 8a59b21a1e1c3f7df62d9c2fa1d5f77a (MD5) Previous issue date: 2017-09-15 / INTRODUÇÃO: Com o impacto da morbimortalidade das Condições Crônicas em Saúde na população mundial, modelos de saúde alternativos têm levantado questões sobre a participação efetiva das pessoas em seus próprios cuidados. Assim, diversas perspectivas sobre o tema suscitaram conceitos sobre o envolvimento e a participação da pessoa nos cuidados em saúde. Como condição crônica, a Doença Renal dialítica por sua complexidade torna imprescindível a participação da pessoa no seu adequado manejo. Desse modo, promover o engajamento das pessoas nos cuidados relacionados à Doença Renal Crônica (DRC) e hemodiálise (HD) é fundamental no sucesso terapêutico. OBJETIVOS: Compreender as percepções da pessoa em terapia renal substitutiva sobre práticas de envolvimento e participação nos seus cuidados da DRC e HD. MÉTODO: Pesquisa qualitativa cuja estratégia metodológica para coleta dos dados fora a entrevista semiestruturada com onze sujeitos. Os participantes tinham acima de dezoito anos e mais de três meses em hemodiálise em um hospital universitário do Distrito Federal. Efetuamos agendamento prévio e a entrevista foi realizada em local reservado. Dados sociodemográficos, clínicos e laboratoriais foram verificados em prontuário físico e eletrônico, complementados durante a entrevista. Aplicamos a Análise de Conteúdo de modalidade temática no tratamento dos dados qualitativos. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, parecer n. 1.508.124. RESULTADOS: Entrevistamos seis homens e cinco mulheres, a maioria acima de 40 anos, casados, com ensino médio completo e renda previdenciária. Quanto à renda, seis deles relatam ter renda familiar de dois a quatro salários mínimos, enquanto que os outros cinco afirmaram contar apenas com um salário mínimo. A religião católica foi predominante. Entre os sujeitos participantes, oito realizavam hemodiálise há mais de cinco anos, as causas mais comuns da perda da função renal foram as glomerulopatias, seguida da hipertensão arterial. Apenas um participante possuía cateter como acesso venoso e sete tiveram internação hospitalar há mais de um ano. Dos dez que tinham indicação para transplante renal, seis estavam na lista de espera. Seis pessoas estavam com peso seco nos parâmetros. Foram identificadas quatro Categorias Temáticas e subcategorias: 1. Autocuidado para a Pessoa no Contexto da Doença Renal Crônica; 2. Redes de (des)apoio; 3. Substituindo a Função Renal; 4. Participação Limitada. Na primeira categoria, cumpre destacar, os temas dieta e medicação predominaram, mas posturas de envolvimento nos cuidados também foram reveladas. As redes de apoio apresentaram-se como fragilizadas, apesar de percebidas como importantes. As figuras dos profissionais de saúde foram relacionadas às experiências negativas durante a assistência de saúde. As terapias renais substitutivas (HD e transplante) foram associadas ao bem-estar, embora ligadas ao medo e angústia pela dependência do tratamento. Verificamos também comportamentos de baixa participação nos cuidados, evidenciandose não cumprimento do regime terapêutico. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os temas representam a amplitude dos cuidados com que a pessoa em HD poderia e deveria se envolver. Assim, ela precisa ser estimulada para desenvolver o autogerenciamento eficaz de sua condição, cabendo aos serviços assistenciais e a seus profissionais promoverem o empoderamento e a ativação dessas pessoas rumo a desfechos otimizados em saúde. / INTRODUCTION: With the impact of morbidity and mortality of chronic health conditions on the worldwide population, alternative healthcare models have raised questions about people’s effective participation in their self-care. Several perspectives on the theme raised concepts on people’s involvement and participation in health care. Being a chronic condition, chronic kidney disease (CKD) requires patients’ participation regarding its appropriate management. Therefore, promoting people’s engagement in care associated with CKD and hemodialysis (HD) is of utmost importance for therapeutic success. OBJECTIVES: To understand the perceptions of people on hemodialysis regarding practices promoting their involvement and participation in health care towards CKD and HD. METHOD: Qualitative study with the application of semi-structured interviews to eleven people. The study was carried out in a university hospital located in the Brazilian Federal District, whose participants had been undergoing hemodialysis for more than three months and were aged eighteen years or older. The interviews were previously scheduled and carried out in a private place. Sociodemographic, clinical, and laboratory data were checked in physical and electronic medical records, and complemented during the interview. Thematic content analysis was applied in the treatment of qualitative data. The present study was approved by the institution’s Human Research Ethics Committee under protocol no. 1.508.124. RESULTS: Six men and five women were interviewed, most were aged 40 years or older, married, had completed high school, and lived on social security income. Six participants reported a household income between two and four minimum wages, and four earned only one minimum wage. There was a prevalence of the Catholic religion. Eight participants had been undergoing hemodialysis for more than five years. Glomerulopathies were the most common cause of kidney failure, followed by hypertension. Only one participant had a catheter as venous access, and seven were hospitalized for more than one year. Of the ten participants who had indication for kidney transplant, six were in the waiting list. The parameters of six people considered their dry weight. Four theme categories and subcategories were identified: 1. Self-care for People in the Context of Chronic Kidney Disease; 2. (Non)support Networks; 3. Kidney Function Replacement; 4. Limited Participation. There was a prevalence of the themes nutrition and medication, although attitudes of involvement in care were revealed. Support networks were weak, although perceived as important. The figure of healthcare professionals was associated with negative experiences during health care. Renal replacement therapies (HD and transplant) were associated with welfare, although connected with fear and anguish due to treatment dependency. Low participation in care was found, evidencing non-compliance with the therapeutic regimen. FINAL CONSIDERATIONS: The themes represent the range of care that people on HD could and should be involved with. Therefore, they must be encouraged to develop the effective self-management of their condition. It is up to care services and their professionals to promote the empowerment and engagement of these people toward optimizing health care outcomes. / INTRODUCCIÓN: Debido al impacto de la morbimortalidad de las Condiciones Crónicas en Salud en la población mundial, los modelos de salud alternativos relevaron cuestiones sobre participación efectiva de las personas en su propio cuidado. Diversas perspectivas sobre el tema determinaron conceptos sobre compromiso y participación personal en los cuidados de salud. Como condición crónica, la Insuficiencia Renal dialítica, por su complejidad, hace imprescindible la participación personal para su adecuado manejo. Consecuentemente, promover el compromiso personal en cuidados relativos a Insuficiencia Renal Crónica (IRC) y hemodiálisis (HD) resulta fundamental para el éxito terapéutico. OBJETIVOS: Comprender las percepciones de la persona en hemodiálisis sobre prácticas de compromiso y participación en sus cuidados de salud en IRC y HD. MÉTODO: Investigación cualitativa, aplicando entrevista semiestructurada a once entrevistados. Realizada en hospital universitario de Distrito Federal, cuyos participantes llevaban más de tres meses en hemodiálisis y eran mayores de 18 años. Concertada cita previa, la entrevista fue efectuada en lugar reservado. Fueron verificados datos sociodemográficos, clínicos y laboratoriales en historia clínica física y electrónica, complementados durante la entrevista. Aplicamos Análisis de Contenido Temático para tratar datos cualitativos. Trabajo aprobado por Comité de Ética en Investigación con Seres Humanos, dictamen nº 1.508.124. RESULTADOS: Entrevistamos a seis hombres y cinco mujeres, mayoría con más de 40 años, casados, con enseñanza secundaria completa e ingresos jubilatorios. Seis informaron ingresos familiares de dos a cuatro salarios mínimos, y cuatro de sólo un salario. Predominó religión católica. Ocho realizaban hemodiálisis desde más de cinco años, las causas más comunes de pérdida de la función renal fueron glomerulopatías, seguida de hipertensión arterial. Solamente un participante tenía catéter para acceso venoso; siete tuvieron internación hospitalaria más de un año atrás. De los diez con indicación para trasplante renal, seis estaban en lista de espera. Seis personas estaban con peso seco dentro de parámetros. Fueron identificadas cuatro Categorías Temáticas y subcategorías: 1. Autocuidado Personal en el Plano de la Insuficiencia Renal Crónica; 2. Redes de (Des)apoyo; 3. Substituyendo la Función Renal; 4. Participación Limitada. En la primera categoría, el tema dieta y medicación predominó, aunque fueron reveladas posturas de compromiso con los cuidados. Las redes de apoyo se mostraron debilitadas, aunque percibidas como importantes. Las figuras de los profesionales de salud fueron relacionadas a las experiencias negativas durante la atención de salud. Las terapias renales substitutivas (HD y trasplante) fueron asociadas al bienestar, aunque vinculadas al miedo y angustia por dependencia del tratamiento. Verificamos comportamientos de baja participación en cuidados, evidenciándose incumplimiento del régimen terapéutico. CONSIDERACIONES FINALES: Los temas representan la amplitud de cuidados con los que la persona en HD podría y debería comprometerse. El individuo necesita estimulación para desarrollar el auto gerenciamiento eficaz de su condición, correspondiéndoles a los servicios asistenciales y a sus profesionales la promoción del empoderamiento y la activación de estas personas hacia desenlaces optimizados en salud.
13

Desenvolvimento e caracterização de anticorpos monoclonais produzidos contra produtos finais de glicação avançada (AGEs) no contexto da doença renal crônica (DRC)

Finco, Alessandra Becker January 2016 (has links)
Orientadora : Profª. Drª. Larissa M. Alvarenga / Coorientador : Profª. Drª. Andrea E. M. Stinghen e Profª. Drª. Juliana F. de Moura / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ciencias Biológicas (Microbiologia, Parasitologia e Patologia Básica). Defesa: Curitiba, 08/04/2016 / Inclui referências : f. 65-73 / Área de concentração: Patologia / Resumo: Os produtos finais de glicação avançada (AGEs) são um grupo heterogêneo de moléculas que se acumulam no plasma e tecidos em diversas condições clínicas, tais como envelhecimento, diabetes e falência renal. Evidências crescentes apontam tais moléculas como toxinas urêmicas as quais são efetoras no processo fisiopatológico de complicações vasculares e renais, em virtude de sua capacidade de modificar de forma irreversível as propriedades químicas e funcionais de uma série de moléculas, entre elas as proteínas. Existem atualmente mais de 20 tipos de AGEs descritos, metilglioxal, N-carboximetillisina (CML) e pentosidina os melhores caracterizados até o momento, e que servem como marcadores de acúmulo de AGEs em uma ampla gama de tecidos, sendo a CML o domínio antigênico mais abundante e melhor caracterizado. O presente estudo teve como objetivo produzir e caracterizar anticorpos monoclonais anti-CML para uso na confecção de ensaios que possam detectar e quantificar essa toxina em fluídos biológicos e aplicação desta ferramenta no entendimento das vias de sinalização envolvidas com a progressão da Doença Renal Crônica (DRC). Para tanto, três diferentes moléculas protéicas carreadoras foram modificadas por glicação: hemocianina de molusco (KLH), soro albumina bovina (BSA) e soro albumina humana (HSA); caracterizadas por eletroforese e espectrometria de massa. As moléculas glicadas foram usadas como imunógenos em camundongos Balb-c para produzir anticorpos policlonais e monoclonais epítopo-específico capazes de reconhecerem o domínio CML. Sete clones e quatorze subclones foram obtidos e testados frente ao CML e respectivos controles. Dentre os subclones, o anticorpo monoclonal mAb 2D6G2, foi selecionado com base nos ensaios de especificidade para melhor caracterização e empregado na detecção de CML. Para validação dos anticorpos produzidos foram utilizados soros de pacientes em diferentes estágios de DRC. Posteriormente, diferentes condições como variação nas concentrações de antígenos, anticorpos e diluições dos soros foram avaliadas a fim de padronizar um teste de ELISA competitivo capaz de detectar e quantificar CML em soro. Os resultados obtidos permitiram correlacionar concentração de CML nos soros com os diferentes estágios da doença. Além disso, o mAb 2D6G2, foi empregado em ensaios in vitro em células THP-1 com intuito de avaliar a interação de CML-HSA no ambiente celular. Nossos resultados demonstram a eficiência do anticorpo produzido, e abrem novas perspectivas para o emprego de tais anticorpos como bioferramenta na detecção, quantificação e entendimento dos mecanismos celulares e moleculares envolvidos na toxicidade urêmica relacionada a DRC. . Palavras chave: Doença renal crônica, toxinas urêmicas, AGEs, CML, anticorpo monoclonal. / Abstract: The advanced glycation end products (AGEs) are a heterogeneous group of molecules that accumulate in the plasma and tissues in several clinical conditions such as aging, diabetes and renal failure. These molecules have been show to act as uremic toxins and effectors in the pathophysiological vascular damage and renal complications, because of their ability to modify irreversibly chemical and functional properties of a number of molecules, among them proteins. Currently over 20 types of AGEs are described, including: methylglyoxal, N-carboxymethyllysine (CML) and, pentosidine, and they function as AGEs accumulation biomarkers widely used in several tissues, being CML the major antigenic domain. This work aimed the production and characterization anti-CML monoclonal antibodies for detection and quantification of this toxin in biological fluids. In addition this antibody may be used as a tool to investigate the signaling pathways involved in the CKD progression. Thus, three carrier proteins were modified by glycation: keyhole limpet hemocyanin (KLH), bovine serum albumin (BSA) and human serum albumin (HSA); characterized by gel electrophoresis and mass spectrometry. The glycated molecules were used in Balb-c as immunogens to have the production of epitope-specific polyclonal and monoclonal antibodies able to recognize CML. Fourteen hybridomas were obtained and tested against CML and their respective controls. Among the hybridomas, mAb 2D6G2 was selected based on specificity assays and employed for further CML toxin characterization and detection. Analysis of serum sample from patients who presented different CKD stages were used for validation of home-made antibody. Furthermore, different conditions of antigens and antibodies concentrations, and serum dilutions were evaluated to standardize a ELISA competitive test capable to detect and measure serum CML.The results allowed to correlate CML concentration in serum samples with the different CKD stages. Beside, mAb 2D6G2 was employed in vitro in order to assess CML-HSA interaction with THP-1 cells. These results demonstrate the efficiency of the antibody mAb 2D6G2, and our data open new avenues for the use antibodies as tools in the detection, quantification and understanding of the cellular and molecular mechanisms involved in uremic toxicity related to CKD. Key words: chronic kidney disease, uremic toxins, AGEs, CML, monoclonal antibody.
14

As representações sociais sobre a doença renal crônica

Gonçalves, Caroline dos Santos 18 March 2013 (has links)
Resumo: Trata-se de pesquisa de abordagem qualitativa, do tipo descritiva que teve por objetivo descrever as representações sociais dos doentes renais sobre o processo de adoecimento. Os dados foram coletados em uma instituição hospitalar, no setor de Terapia Renal Substitutiva (TRS) do município de Ponta Grossa - PR, no período de janeiro e fevereiro de 2012. Fizeram parte da pesquisa 23 doentes renais crônicos, com idade entre 18 e 60 anos, que realizam hemodiálise no mínimo um ano. Os dados foram obtidos mediante entrevista semiestruturada, gravada e após os depoimentos foram transcritos e analisados pelo método de Análise de Conteúdo, que permitiu identificar quatro categorias temáticas: Constatação da finitude e ruptura da normalidade, Inimiga oculta que seca o rim, Máquina como garantia de vida, Rim novo: Esperança de cura. A representação social do processo de adoecimento está ancorada na constatação da finitude da vida, representa a aproximação da morte, que surge como possibilidade na vida desses indivíduos, que provoca medo, insegurança e mudança de comportamento, quando percebem a introdução uma nova realidade, ser doente crônico. A doença surge silenciosa e seca os rins entendida pelos doentes renais, também como a representação de fracasso em consequência da perda do emprego, mudança no papel social. Por outro lado, alguns entrevistados revelaram abertura de um nível de sensibilidade para aquilo que está no cotidiano, permitiram criar novas opções de vida diante do sofrimento. O tratamento para a doença representa a dependência da máquina da hemodiálise que traz a garantia da vida, mesmo sendo ela a causadora da perda da liberdade. A fístula necessária para a sobrevivência na máquina gera marcas pelo corpo, alterando a autoestima do doente renal. Com todo esse sofrimento, a esperança nasce quando percebe que o transplante renal possibilita uma nova chance de vida sem a dependência da máquina. A espera do rim novo representa a cura, e a fé é essencial para manter viva a esperança, além do apoio familiar que influência no processo de adoecimento. Compreende-se que a representação social é individual, e pode ser influenciada por outras pessoas e pela realidade em que vive. Na prática profissional, essas representações influenciam o modo de gerir os cuidados prestados aos doentes renais crônicos submetidos à hemodiálise.
15

Do normal ao renal : uma perspectiva antropológica sobre doença renal crônica e hemodiálise

Vieira Barros, Tatiane 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6659_1.pdf: 1535108 bytes, checksum: 6b0e2d1c9d463a358a38ebaf997db720 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esse trabalho propõe evidenciar a presença da experiência com a doença renal crônica e o tratamento com hemodiálise no processo de re-significação do corpo e outras condições relevantes ao universo da saúde e doença, trazendo como fonte teórica principal Mauss (2003) e Le Breton (2008) com as discussões sobre o corpo e, Herzlich (2001) e Rabelo (1999) como propostas para discutir experiência e significados. A metodologia é seguida a partir de etnografia realizada na Clínica de Doenças Renais (CDR) no município de Parnamirim/RN, onde acompanhei durante 4 meses as sessões de hemodiálise de um grupo fixo. O processo de adoecimento permite repensar as significações do corpo e dos sentimentos, a partir da descoberta da doença e da realização de um tratamento constante e invasivo, no qual outros compartilham esclarecimentos e frustrações acerca de seus problemas. A experiência da doença possibilita construir idéias sobre estar adoecido; dosar as sensações de dor e sofrimento; se habituar com a condição da cronicidade e, ainda, ver as tecnologias sendo acopladas ao corpo que, modificado pelo tratamento, está ligado à uma máquina para a manutenção da vida. Todos estes acontecimentos fazem parte do universo de um doente renal crônico. Com isso é possível ver que a experiência pode ser interpretada como um caminho por onde a doença é re-significada dentro do contexto social. O doente renal crônico tem que aprender a viver com limitações e exigências da doença e do seu tratamento, entendendo que ela tem que ser interpretada como uma condição de vida, por isso, como um estilo de vida , adaptando-se a uma nova rotina, as mudanças no corpo, na alimentação, na forma de entender o adoecimento e até mesmo, a forma de relacionar-se socialmente, uma experiência que contém dor, sofrimento, aceitação, rejeição, conformação e adaptação constantemente aludida por meio de re-significações que permitem uma condição de normalidade na vida de quem tem doença renal crônica
16

Síndrome malnutrição, inflamação e aterosclerose em pacientes coronariopatas com doença renal crônica

LORDSLEEM, Andréa Bezerra de Melo da Silveira 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:51:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2916_1.pdf: 1087622 bytes, checksum: ae8ab660983d9509bfff32d83791522d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Fundamento: Pacientes com doença renal crônica (DRC) apresentam sinergismo entre os fatores de risco tradicionais para aterosclerose e os emergentes como desnutrição, inflamação, estresse oxidativo, anemia, alteração do metabolismo de cálcio, fósforo e paratormônio (PTH). Objetivos: Determinar a frequência da síndrome malnutrição, inflamação e aterosclerose nos renais crônicos coronariopatas e calcular seu escore de Framingham. Métodos: os pacientes foram submetidos à bioquímica sanguínea, radiografia de tórax, eletrocardiograma e cálculo do índice tíbio-braquial (ITB). Pacientes com sintomas de insuficiência coronariana obstrutiva (ICO), isquemia em cintilografia miocárdica e/ou presença de disfunção sistólica (fração de ejeção de ventrículo esquerdo (FEVE) inferior a 45%) no ecocardiograma de repouso, idade maior que 50 anos e diabete melito (DM) como causa da DRC ou dois ou mais fatores de risco, realizaram cineangiocoronariografia. Assintomáticos, não diabéticos, sem fatores de risco, foram investigados com ecocardiograma e com único fator de risco com ecocardiograma e cintilografia. Resultados: Foram selecionados 46 pacientes, 58,7% homens. A média de idade foi 50,70 ± 11,7 anos; 82,6% hemodialíticos. Tempo médio de hemodiálise 61,96 ± 55,1 meses. No ecocardiograma a FEVE foi 63 ± 9% (n = 44). Na amostra, 28 pacientes (60,9%) foram submetidos à cineangiocoronariografia, dos quais 53,6% (n = 15) apresentaram ICO e 39,1% (n = 18) não se submeteram à cineangiocoronariografia. Não ocorreram associações significativas entre presença ou não de ICO e características clínicas, uso de drogas cardioprotetoras, situação pré-paratiroidectomia ou pré-transplante renal, sintomas, médias do ITB, albumina sérica e da proteína C reativa (PCR). A média de idade dos pacientes sem ICO foi 55,5 ± 8,6 anos, significativamente maior que no grupo sem cineangiocoronariografia (46,4 ± 13,3 p = 0,041). No grupo com ICO, 53,3% estavam pré-paratiroidectomia, com média de PTH 1.060,0 ± 939,5 pg/mL. Não houve diferença significativa em relação ao grupo de pacientes sem ICO (15,4% p = 0,055 pré-paratiroidectomia) com média de PTH 529,2 ± 429,6 pg/mL (p = 0,063), possivelmente pela limitação do tamanho da amostra. A ocorrência de PCR alterada foi de 40% no grupo com ICO. Conclusão: A frequência da síndrome malnutrição, inflamação e aterosclerose no grupo de coronariopatas com DRC não foi maior do que no grupo sem ICO. Essa população não apresentou maiores escores de Framingham, reforçando o efeito sinérgico de fatores de risco emergentes, dependentes da uremia e dos processos dialíticos
17

Associações da fadiga e dependência funcional com aspectos do componente mental da qualidade de vida em pacientes tratados cronicamente por hemodiálise: estudo Prohemo

Peredo, Gabriel Brayan Gutierrez 30 April 2018 (has links)
Submitted by GABRIEL BRAYAN GUTIERREZ PEREDO (gabriel.medicina.umss@gmail.com) on 2018-08-09T22:11:20Z No. of bitstreams: 1 ASSOCIAÇÕES DA FADIGA E DEPENDÊNCIA FUNCIONAL COM ASPECTOS DO COMPONENTE MENTAL DA QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES TRATADOS CRONICAMENTE POR HEMODIÁLIS.pdf: 3671389 bytes, checksum: 359b418ed41ab3182d2bda38f103b1a3 (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2018-08-27T13:48:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ASSOCIAÇÕES DA FADIGA E DEPENDÊNCIA FUNCIONAL COM ASPECTOS DO COMPONENTE MENTAL DA QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES TRATADOS CRONICAMENTE POR HEMODIÁLIS.pdf: 3671389 bytes, checksum: 359b418ed41ab3182d2bda38f103b1a3 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-27T13:48:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ASSOCIAÇÕES DA FADIGA E DEPENDÊNCIA FUNCIONAL COM ASPECTOS DO COMPONENTE MENTAL DA QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES TRATADOS CRONICAMENTE POR HEMODIÁLIS.pdf: 3671389 bytes, checksum: 359b418ed41ab3182d2bda38f103b1a3 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / RESUMO FUNDAMENTOS E OBJETIVO Dependência funcional e fadiga são altamente prevalentes em pacientes em hemodiálise de manutenção (HDM). Este estudo investigou associações da dependência funcional e fadiga com aspectos do componente mental de qualidade de vida em HDM. MÉTODOS Desenho de estudo - Coorte transversal usando dados da linha de base de 243 pacientes em HDM atendidos em duas clínicas do estudo em curso PROHEMO em Salvador, BA, Brasil. Variáveis preditoras: Dependência funcional e fadiga. Variáveis evento: Escore do Sumário do Componente Mental (MCS) e respostas para duas questões relacionadas com sintomas depressivos. Instrumentos de pesquisa: Versão Brasileira do Kidney Disease Quality of Life Short Form (KDQOL-SF) foram utilizados para os escores do MCS. Adicionalmente, os pacientes foram questionados sobre quanto tempo nas últimas quatro semanas eles sentiram: (1) “tão para baixo que nada conseguia animá-lo?” e (2) “desanimado e deprimido?”. As respostas variaram de “nenhum momento” a “todo o tempo”; “nenhum momento” foi considerado como baixa probabilidade de depressão. A versão Brasileira do “Chalder Fatigue Questionnaire” foi usada para categorizar a fadiga como “ausente/leve” (escore <4 pontos, n=68) ou “moderada/grave” (escore ≥4 pontos, n = 169). As versões em português do questionário de atividade básica da vida diária (ADL) de Katz et al e do questionário de atividades instrumentais da vida diária de Lawton & Brody foram utilizadas para avaliar dependência funcional. O escore da dependência funcional foi determinado pela soma das pontuações ADL e IADL. A dependência funcional foi classificada como “independente” (escore = 13, n = 82), “moderada” (escore = 11- <13, n = 110) ou “altamente dependente” (escore <11, n = 47). Análise dos dados: Regressão linear foi usada paras associações de dependência funcional e fadiga com escores do MCS e regressão logística para associações com as respostas para as questões dos sintomas de depressão. RESULTADOS A média de idade dos pacientes foi de 51,4±12,4 anos; 58% masculino. Na análise ajustada para comorbidades, variáveis sociodemográficas e comorbidades (exceto psiquiátricas), o escore do MCS foi menor para aqueles que relataram dependência funcional; diferença -5,1 (intervalo de confiança (IC) 95% -10,0, -0,1) comparando altamente dependente com independente. Na análise extensivamente ajustada, os pacientes que referiram fadiga moderada/grave apresentaram MCS muito menor do que aqueles com ausência ou baixo grau de fadiga (diferença -8,7, IC 95% -12,0, -5,3). Pacientes com algum grau de dependência funcional (em comparação com independência) referiram mais frequentemente “tão baixo que nada poderia animá-los” (razão de chances ajustada = 2,46, IC 95% = 1,21, 4,98) e “desanimado e deprimido” = 3,0, IC 95% = 1,4, 6,1). Os padrões das associações entre perguntas fadiga e respostas para as duas questões relacionadas à depressão foram semelhantes aos padrões das associações observadas para dependência funcional. Conclusões: Os resultados do presente estudo sugerem que a presença de dependência funcional e fadiga têm efeitos prejudiciais para a saúde psicológica dos pacientes em HDM. No entanto, como o estudo é observacional, não é possível confirmar se as associações observadas são causais. Os resultados chamam a atenção para a necessidade de intervenções eficazes para reduzir a carga psicológica de dependência funcional e fadiga de pacientes em HDM. / ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVE Functional dependence and fatigue are highly prevalent in maintenance hemodialysis (MHD) patients. This study investigated associations of functional dependence and fatigue with aspects of the mental component of quality of life in MHD patients. METHODS Study Design – Cross section of baseline data of 243 patients undergoing MHD patients enrolled in two participating clinics of the ongoing PROHEMO study in Salvador, BA, Brasil. Predictor variables - Functional dependency and fatigue. Outcome variables - Scores of Mental Component Summary (MCS) and responses to two questions related to depressive symptoms. Research questionnaires - Brazilian version of the Kidney Disease Quality of Life Short Form (KDQOL-SF) were used for MCS scores. Additionally, patients were asked how much time over the previous four weeks they felt (1) “so down that nothing could cheer them up”, and (2) “downhearted and depressed”. Responses varied from “none” to “all of the time”; none of the time” was considered low depression probability. The Brazilian version of the “Chalder Fatigue Questionnaire” was used to categorize fatigue as “low/absent” (score<4 points, n=68) or “mild/severe” (score ≥4 points, n=169). Portuguese versions of the basic activity of daily life (ADL) questionnaire by Katz et al and the instrumental activity (IADL) questionnaire by Lawton & Brody were used for functional dependency. Functional dependency score was determined by summing up ADL and IADL scores. Functional dependency was classified as “independent” (score =13, n=82), “moderate” (score = 11-<13, n=110) or “highly dependent” (score<11, n=47). Data analysis - Linear regression was used for associations of functional dependence and fatigue with MCS score and logistic regression for associations with responses to depressive symptom questions. RESULTS Patient mean age was 51.4±12.4 years; 58% male. In analysis adjusted for sociodemographics and non-psychiatric comorbidities the MCS score was lower for those who reported functional dependency; difference -5.1 (95% confidence interval (CI) -10.0, -0.1) comparing highly dependent with independent. In extensively adjusted analysis, patients referring moderate/severe fatigue presented much lower MCS than those with absence or low fatigue degree (difference -8.7, 95% CI -12.0, -5.3). Patients with some degree of functional dependency (compared with independency) referred more often “so down that nothing could cheer them up” (adjusted odds ratio = 2.46, 95% CI = 1.21, 4.98) and “downhearted and depressed” (adjusted odds ratio = 3.0, 95% CI= 1.4, 6.1). The patterns of associations between fatigue and the responses to two depression-related questions were similar to the patterns of associations observed for functional dependency. CONCLUSIONS The results of the present study suggest that the presence of functional dependency and fatigue have detrimental effects to the psychological health of MHD patients. However, because the study is observational is not possible to confirm if the observed associations are causal. The results call attention to the need of effective interventions to reduce the psychological burden of functional dependence and fatigue in MHD patients.
18

Qualidade de vida de mulher com câncer do colo do útero associado à doença renal

Soares, Ariane Pontes 28 November 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:18:03Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2016-11-28 / Uterine cervix cancer (UCC) is the third most frequent type in the brazilian female population, except for non-melanoma cases. Approximately 16,340 new cases are expected for the year 2016, in Brazil, with an estimated risk of 15.85 cases per 100,000 women. Against the problematic of these diseases in women's health, we ask: what is the repercussion of these diseases in the quality of life of women ?. Faced with this questioning, we opted for this study, with the objective of evaluating the quality of life of women with uterine cervix cancer associated with renal disease. A quantitative, cross-sectional descriptive study with the objective of evaluating the quality of life of women with uterine cervix cancer associated with kidney disease, performed at the Ceará Cancer Institute in Fortaleza, CE, from january to july 2016, with 113 women diagnosed with uterine cervix cancer (UCC). There was a predominance of adult women aged between 24 and 59 years (61.6%), married (46.9%), children (95.6%), natural (60.5%) and residents (71.68 %) In the Fortaleza-CE Macroregion, with incomplete and complete elementary education (67.3%), monthly family income of 1 to 2 prevailing minimum wages (81.4%), and occupants of household items (38.1%). It is noteworthy that 30 women lived in the other Macroregions of the State of Ceará, and 2 in other states in the Northeast Region. The majority of women did not present depression, according to the parameter found in the Hamilton Scale (HAM-D). The Karnofsky Index (IK) showed 46 (40.7%) women who reached 80.0% of this index, which means that they had "Normal activity, with some difficulty, some signs and symptoms", followed by 45 (39.8%) in which an index of 90.0% was found, which is to be "capable of normal activity, few signs or symptoms of the disease". It was evidenced that the CCU affected the quality of life (QoL) of the women reaching varying concepts and levels according to each domain of the SF 36 instrument. Among the 8 domains studied, the one that presented better relation with the QoL was the domain of the Emotional Aspects. On the other hand, the domain that presented less satisfactory relation, with regular score, was the domain of the Social Aspects. The relationship between two impacting diseases was verified, as is the case of cancer and renal disease and their influence on QoL. Therefore, there is a need for measures aimed at contributing to a better QoL of these women, and it is necessary for the multidisciplinary team to adopt strategies aimed at improving the areas that have been affected, in order to promote a satisfactory overall QoL. / O câncer do colo do útero (CCU) é o terceiro tipo mais incidente na população brasileira feminina, exceto os casos não melanoma. São esperados cerca de 16.340 novos casos para o ano de 2016, no Brasil, apresentando um risco estimado de 15,85 casos a cada 100.000 mulheres. Mediante a problemática destes agravos na saúde da mulher, indaga-se: qual a repercussão dessas doenças na qualidade de vida da mulher? Diante deste questionamento, optou-se por este estudo, com o objetivo de avaliar a qualidade de vida de mulheres com câncer de colo uterino associado à doença renal. Estudo descritivo de abordagem quantitativa, do tipo transversal com o objetivo de avaliar a qualidade de vida da mulher com câncer de colo uterino associado à doença renal, realizado no Instituto do Câncer do Ceará em Fortaleza-CE, no período de janeiro a julho de 2016, com 113 mulheres com diagnóstico de câncer de colo uterino (CCU). Houve predomínio de mulheres adultas na faixa etária de 24 a 59 anos (61,6%), casadas (46,9%), com filhos (95,6%), naturais (60,5%) e residentes (71,68%) na Macrorregião Fortaleza-CE, com Ensino Fundamental incompleto e completo (67,3%), renda familiar mensal de 1 a 2 salários mínimos vigentes (81,4%), e ocupantes de prendas do lar (38,1%). Ressalta-se que 30 mulheres residiam nas demais Macrorregiões do Estado do Ceará, e 2 em outros estados da Região Nordeste. A maioria das mulheres não apresentava depressão, segundo o parâmetro encontrado na Escala de Hamilton (HAM-D). Quanto ao Índice de Karnofsky (IK), sobressaíram 46 (40,7%) mulheres que atingiram 80,0% desse índice, que significa que elas tinham ¿Atividade normal, com alguma dificuldade, alguns sinais e sintomas¿, seguidas de 45 (39,8%) em que foi constatado um índice de 90,0%, que consiste em ser ¿Capaz de atividade normal, poucos sinais ou sintomas da doença¿. Evidenciou-se que o CCU afetou a QV das mulheres, atingindo conceitos e níveis variados de acordo com cada domínio do instrumento SF 36. Dentre os 8 domínios estudados, o que apresentou melhor relação com a QV foi o domínio dos Aspectos Emocionais. Por outro lado, o domínio que apresentou relação menos satisfatória, com escore regular, foi o domínio dos Aspectos sociais. Constatou-se a relação entre duas doenças impactantes, como é o caso do câncer e doença renal e a influência destas na qualidade de vida. Portanto há necessidade de medidas que visem contribuir para uma melhor Qualidade de Vida, dessas mulheres sendo necessário que a equipe multidisciplinar, adote estratégias que visem melhorar os domínios que foram afetados, de forma a promover uma QV de um modo geral satisfatória.
19

Cuidado ao paciente com doença renal crônica no nível primário : pensando a integralidade e matriciamento

Pena, Paulo Felix de Almeida 15 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:43:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-06-15 / Chronic kidney disease (CKD) is a public health problem throughout the world. Early detection and treatment can reduce morbidity, mortality and associated expenditures. The objective of present research is to explore the primary healthcare from a physician´s perspective, evaluating patient´s access to other levels of healthcare attention. Questionnaires were applied to sixty-two family physician working at primary healthcare units at Fortaleza city. Glomerular filtration rate (GFR) was measured by only 8.1% of studied physicians when evaluating patients with diabetes and 4.8% when evaluating hypertensive patients. Majority of physicians (51.2%) refer patients with slight/moderate GFR reduction to nephrologist´s care. Other way, 25.8% do not refer patients with an advanced GFR reduction to this specialist.The gap between healthcare levels difficulties the patient´s access, compromising healthcare´s integrality. New apparatus in healthcare organization between primary and secondary care is necessary. Matrixing process is aviable option to connect these healthcare attention levels in organizing the care of patients with CKD or its main risk factors (diabetes and arterial hypertension). / A Doença Renal Crônica (DRC) é um problema de saúde pública crescente no mundo. A detecção e tratamento precoces reduziriam as altas taxas de morbimortalidade e custos associados. Esse trabalho buscou identificar o panorama do acesso ao cuidado a partir da conduta dos médicos da Atenção Primária à Saúde (APS) na linha de cuidado da doença. Trata-se de um estudo transversal, realizado com 62 médicos de família, que representavam 24,3% do universo de 255 médicos de famílias atuandonos Centros de Saúde da Família do Sistema Único de Saúde da cidade de Fortaleza, Ceará, no período de agosto de 2011 a fevereiro de 2012.Utilizou-se um questionário para a coleta e os dados foram analisados por meio do programa SPSS versão 19.0. Os aspectos éticos foram seguidos em todas as etapas da investigação.Idade e tempo de formado foram inversamente associados à detecção da DRC(OR 0.777 IC 0.633-0.955, p=0.016 e OR 0.732 IC 0.435-0.973, p=0.027, respectivamente) e ao encaminhamento precoce ao nefrologista (OR 0.682 IC 0.578-0.863, p=0.005 e OR 0.711 IC 0.671-0.929, p=0.024, respectivamente). Os achados apontam que a Taxa de Filtração Glomerular (TFG) foi mensurada por apenas 8.1% (5) dos médicos para pacientes com diabetes e 4.8% (3) pacientes com hipertensão arterial. Mais da metade dos médicos (51.2%) referenciariam o paciente apresentando redução leve/moderada da TFG ao nível secundário. Por outro lado, 25.8% (16) dos médicos não referenciariam o paciente com DRC avançada ao especialista. Apenas 20.5% (15) dos médicos de família encaminhariam pacientes diabéticos para outros profissionais não médicos, enquanto 12.3% (9) encaminhariam os pacientes hipertensos.A lacuna entre esses dois níveis da atenção implica em barreira de acesso ao usuário, podendo comprometer avanços no plano da integralidade. A criação de novos dispositivos no processo de trabalho torna-se urgente e o apoio matricial apresenta-se como proposta viável para a articulação das ações entre os níveis da atenção no cuidado do portador da DRC ou seus fatores de risco (hipertensão arterial e diabetes).
20

Associação entre os níveis séricos de vitamina D e mortalidade em hemodiálise: estudo de coorte / Association between serum vitamin D levels and mortality in hemodialysis: a cohort study

Canhos, Maryanne Machado da Silva 23 February 2018 (has links)
Submitted by MARYANNE MACHADO DA SILVA null (maryanne.machado@gmail.com) on 2018-04-03T13:34:51Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Mestrado Homologacao 03 abril 2018 - Maryanne MS Canhos.pdf: 9976809 bytes, checksum: 1c0a63abec67a0d127f21114dcf45a2d (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Pizzani null (luciana@btu.unesp.br) on 2018-04-03T14:06:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 canhos_mms_me_bot.pdf: 9976809 bytes, checksum: 1c0a63abec67a0d127f21114dcf45a2d (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-03T14:06:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 canhos_mms_me_bot.pdf: 9976809 bytes, checksum: 1c0a63abec67a0d127f21114dcf45a2d (MD5) Previous issue date: 2018-02-23 / Introdução: Disfunção renal crônica altera o metabolismo mineral e ósseo. Maioria dos pacientes em diálise é deficiente em vitamina D, o que implica em aumento da mortalidade. Entretanto, os níveis séricos de vitamina D associados com mortalidade nesses pacientes não foram identificados em estudo de coorte. Objetivo: Avaliar em pacientes em hemodiálise associação entre níveis séricos de vitamina D e mortalidade e identificar qual valor de corte de vitamina D abaixo do qual ocorre aumento da mortalidade. Metodologia: Coorte retrospectiva, de pacientes portadores de doença renal crônica terminal em hemodiálise em um centro de diálise, no período de janeiro/2014 a janeiro/2017. Os pacientes foram separados em dois grupos (sobreviventes e não sobreviventes) e com suas respectivas variáveis a serem analisadas principalmente a 25-hidroxivitamina D. Foi realizada divisão sazonal: verão e inverno. As comparações entre os grupos foram realizadas usando-se testes “t” de Student, de Mann-Whitney e do Qui- Quadrado. O melhor ponto de corte da vitamina D predito de mortalidade foi realizado pela curva ROC. Para análise de sobrevivência, os pacientes foram distribuídos em quintis conforme valores de vitamina D. Foram construídas curvas de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier e a análise múltipla pela regressão de Cox que teve como desfecho primário a morte por todas as causas e desfecho secundário a morte por causa cardiovascular. Foi considerado nível de significância p < 0,05. Resultados: Foram estudados 306 pacientes, com média de idade de 58±15 anos e mediana do tempo em hemodiálise 5,3 (2,3-26,8) meses. Quanto à comparação entre os dados basais dos sobreviventes em relação aos que faleceram, houve significância estatística quanto à idade, comorbidades (hipertensão arterial, diabetes mellitus e doença aterosclerótica) e o tempo em hemodiálise. A vitamina D apresentou diferença estatística tanto no verão (p<0,001) quanto no inverno (p=0,024). Isso também ocorreu para a proteína C reativa. O melhor ponto de corte da vitamina D associado ao desfecho primário foi 23,3ng/mL (verão) e 28,7 ng/mL (inverno). Na análise de Kaplan-Meier, as dosagens de vitamina D no quinto quintil associaram-se a menor mortalidade por todas as causas. Na análise múltipla, o valor de vitamina D inferior a 23,6 ng/mL foi associada como fator de risco ao desfecho (HR ajustado:3,19; p=0,013). Conclusão: Houve associação entre nível sérico de vitamina D e mortalidade nos pacientes em hemodiálise. A dosagem sérica abaixo de 23,6 ng/mL no verão associou-se a maior mortalidade por todas as causas. / Background: Chronic renal dysfunction alters mineral and bone metabolism. Most dialysis patients are deficient in vitamin D, which implies an increase in mortality. However, serum vitamin D levels associated with mortality in these patients were not identified in a cohort study. Purpose: The objective of this study was to assess the association between serum vitamin D levels and mortality in hemodialysis patients and to identify which vitamin D cutoff value below which increase mortality. Methods: Retrospective cohort of patients with terminal chronic renal disease on hemodialysis in dialysis center, from January 2014 to January 2017. Patients were divided in two groups (survivors and non survivors) and their respective variables to be analyzed mainly the 25-hydroxy vitamin D. A seasonal division was made: summer and winter. The comparisons between the groups were performed using Student's t-test, Mann-Whitney test and Chi-Square test. The best cut-off point for predicted vitamin D mortality was performed by the ROC curve. For survival analysis, the patients were distributed in quintiles according to vitamin D values. Survival curves were constructed using the Kaplan- Meier method and the multiple regression analysis of Cox with the primary outcome of all cause death and secondary end point cardiovascular death. It was considered level of significance p<0.05. Results: We studied 306 patients, mean age 58 ± 15 years and median time on hemodialysis 5.3 (2.3-26.8) months. Regarding the comparison between the baseline data of the survivors in relation to those who died, there was statistical significance regarding age, comorbidities (hypertension, diabetes mellitus and atherosclerotic disease) and time on hemodialysis. Vitamin D presented statistical difference in both summer (p <0.001) and winter (p = 0.024). This also occurred for C-reactive protein. The best cut-off point for vitamin D associated with the primary endpoint was 23.3 ng/mL (summer) and 28.7 ng/mL (winter). In the Kaplan-Meier analysis, vitamin D dosages in the fifth quintile were associated with lower all cause mortality. In the multiple analysis, the vitamin D value of less than 23.6 ng / mL was associated as a risk factor for outcome (adjusted HR: 3.19; p = 0.013). Conclusion: There was an association between serum vitamin D levels and mortality in hemodialysis patients. Serum dosages below 23.6 ng / mL in the summer were associated with higher all cause mortality.

Page generated in 0.082 seconds