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Epidemiologia da infecção genital pelo Papilomavírus humano (HPV) em população feminina geral e população carceráriaPLÁCIDO, Waléria da Silva January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / A infecção genital pelo Papilomavírus humano (HPV) é considerada uma das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) mais comum, representando um importante problema na Saúde Pública, além de estar diretamente relacionado à promoção do câncer de colo uterino. Este estudo teve o intuito de investigar os aspectos epidemiológicos da infecção genital pelo HPV em dois grupos distintos: mulheres de população geral e mulheres encarceradas. Para tanto foi conduzido um estudo transversal analítico com 423 mulheres a partir dos 18 anos que se submeteram ao exame preventivo do câncer do colo uterino, sendo 233 mulheres da população geral oriundas de uma unidade básica de saúde da cidade de Belém do Pará e 190 provenientes do Centro de Reeducação Feminino em Ananindeua no mesmo Estado, no período de janeiro de 2008 a março de 2010. Amostras da cérvice uterina foram coletadas para a realização da colpocitologia convencional e para a detecção do DNA do HPV através da reação em cadeia da polimerase (PCR) mediada pelos oligonucleotídeos iniciadores universais MY9/11. Todas as mulheres responderam a um formulário clínico e epidemiológico. Entre as 423 mulheres analisadas, a prevalência geral de infecção genital pelo HPV foi de 13,0% com variação entre 15,0% para a amostra geral e 10,5% para a carcerária. A faixa etária mais acometida foi a de 13 a 25 anos (19%) na amostra geral; e em mulheres com 45 anos ou mais (21,1%), nas carcerárias. Anormalidades Colpocitológicas, situação conjugal, número de parceiros sexuais novos, o uso de anticoncepcionais orais, história de DST e de sintomas genitais, além de tabagismo atual, foram fatores que se mostraram associados à infecção genital pelo HPV de maneira diferenciada entre amostras da população geral e carcerária. / The genital infection by human papillomavirus (HPV) is considered a sexually transmitted diseases (STD) more common, representing an important problem in Public Health, in addition to being directly related to promotion of cervix cancer. This study was to investigate the epidemiological aspects of genital infection by HPV into two distinct groups: Women of general population and incarcerated women. For both a cross-sectional study was conducted analytical with 423 women from the age of 18 years who underwent preventive examination of cancer of the uterine cervix being 233 women of the general population from a basic health unit of the city of Belem and 190 from the Rehabilitation Center in female Ananindeua in the same State In the period from January 2008 to March 2010. Samples of the uterine cervix were collected for the achievement of conventional pap tests and for the detection of HPV DNA by polymerase chain reaction (PCR) mediated by oligonucleotide universal primers MY9/11. All the women answered a form clinical and epidemiological. Among the 423 women surveyed, the overall prevalence of genital infection by HPV was 13,0 % with a variation of 15,0 % for the general sample and 10,5 % for the prison. The most affected age group was 13 to 25 years (19 %) in the overall sample; And in women with 45 years or more (21,1 % ), in prison. Abnormalities Colpocitologics, marital status, number of new sexual partners the use of oral contraceptives, history of STDS and genital symptoms, in addition to current smoking, were factors that were associated with associated with genital HPV infection by Differently Between samples of the General Population and prison.
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Análise filogenética de genes de provável origem não humana de rotavírus do grupo A em espécimes fecais de crianças com gastrenterite aguda provenientes de Belém, BrasilMAESTRI, Régis Piloni January 2012 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-05-27T22:35:07Z
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Previous issue date: 2012 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Os rotavírus (RVs) são a principal causa de gastrenterites viróticas agudas tanto em seres humanos, como em animais jovens de várias espécies, incluindo bezerros, equinos, suínos, caninos, felinos e aves. A diversidade genética dos RVs está associada a diferentes mecanismos de evolução. Nesse contexto registrem-se: mutação pontual, rearranjo genômico e reestruturação (reassortment). O objetivo do presente estudo foi realizar a caracterização molecular dos genes que codificam para as proteínas estruturais e não-estruturais em amostras não usuais de RVs. Os espécimes clínicos selecionados para este estudo foram oriundos de projetos de pesquisa em gastrenterites virais conduzidos no Instituto Evandro Chagas e provenientes de crianças e neonato com gastrenterite por RVs. Os espécimes fecais foram submetidos à reação em cadeia mediada pela polimerase, para os genes estruturais (VP1-VP4, VP6 e VP7) e não estruturais (NSP1-NSP6), os quais foram sequenciados posteriormente. Oito amostras não usuais de RV oriundas de crianças e neonato com gastrenterite foram analisadas evidenciando a ocorrência de eventos de rearranjos entre genes provenientes de origem animal em 5/8 (62,5%) das amostras analisadas. Desta forma, o presente estudo demonstra que apesar de ser rara a transmissão de RVs entre espécies (animais – humanos), ela está ocorrendo na natureza, como o que possivelmente ocorreu nas amostras do presente estudo NB150, HSP034, HSP180, HST327 e RV10109. O estudo é pioneiro na região amazônica e reforça dados descritos anteriormente que demonstram o estreito relacionamento existente entre genes provenientes de origem humana e animal que possam representar um desafio às vacinas ora em uso introduzidas em escala progressiva nos programas nacionais de imunização. / Rotaviruses (RVs) are the main cause of acute viral gastroenteritis in both humans and young animals of species such as calves, horses, pigs, dogs, cats, and birds. The genetic diversity of RVs is related to a variety of evolutionary mechanisms, including point mutation, genome reassortment, and reassortment. The objective of this study was realized the molecular charaxterization of the genes that encode structural and nonstructural proteins in unusual RV strains. The clinical specimens selected for this study were obtained from children and newborns with RV gastroenteritis, who participated in research projects on viral gastroenteritis conducted at the Evandro Chagas Institute. Structural (VP1-VP4, VP6, and VP7) and nonstructural (NSP1-NSP6) genes were amplified from stool samples by the polymerase chain reaction and subsequently sequenced. Eight unusual RV strains isolated from children and newborns with gastroenteritis were studied. Reassortments between genes of animal origin were observed in 5/8 (62.5%) strains analyzed. These results demonstrate that, although rare, interspecies (animal-human) transmission of RVs occurs in nature, as observed in the present study in strains NB150, HSP034, HSP180, HST327, and RV10109. This study is the first of its kind conducted in the Amazon region and supports previous data showing a close relationship between genes of human and animal origin, representing a challenge to the large-scale introduction of RV vaccines in national immunization programs.
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Infecção vaginal : determinantes, microbiota, inflamação e sintomas : estudo descritivo com autocoleta diária ao longo do ciclo menstrualSouza, Chiara Musso Ribeiro de Oliveira 27 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-27 / A saúde vaginal depende de complexas interações entre a microbiota vaginal, a histofisiologia da mucosa escamosa, o estado hormonal e os mecanismos de defesa
do hospedeiro. Muitos fatores podem alterar essas relações, induzindo citólise, infecção e inflamação, genericamente denominados infecção vaginal (IV). A IV
manifesta-se por graus e combinações variáveis de ardor, prurido, dispareunia, disúria, mau odor e aumento e modificações do conteúdo vaginal. A abordagem clínica tem sido orientada apenas empiricamente e há pouca percepção do risco potencial das IV. Isso se deve a vários fatores, incluindo uma complexa rede de causas, inespecificidade das manifestações, discordâncias conceituais, dificuldade
diagnóstica, natureza íntima da prática sexual e limitados recursos diagnósticos e terapêuticos. Objetivos: Avaliar em nosso meio o uso dos intrumentos autocoleta do conteúdo vaginal, diário de hábitos, sintomas e práticas sexuais e descrever as variações diárias da microbiota, da citólise, do exsudato inflamatório e dos sintomas. Casuística: 18 mulheres no menacme, não grávidas, recrutadas em clínicas ecológicas na região metropolitana de Vitória, ES. Métodos: Estudo descritivo com exame ginecológico inicial, registro diário de hábitos de vestuário, higiene, práticas sexuais e sintomas e autocoleta vaginal por um mínimo de trinta dias. Os esfregaços vaginais foram examinados (Gram e Papanicolaou), sumarizando-se os achados como grau lactobacilar, candidíase, citólise e inflamação. Os achados históricos, do exame ginecológico e do estudo seqüencial foram registrados em um quadro pictórico individual e sumarizados por freqüência simples. Resultados: A mediana dos dias com respostas às perguntas do diário foi maior que 87% em todas
as participantes. A autocoleta do conteúdo vaginal garantiu espécimes adequados em mais de 85% dos dias em todas as participantes. Microbiota bacteriana anormal, candidíase, citólise e inflamação foram observadas em 27,8%, 50,0%, 83,3% e 94,4% das participantes em algum momento durante o estudo. Os hábitos de vestuário, higiene, e práticas sexuais e os sintomas, microbiota, citólise e inflamação variaram marcadamente tanto entre as mulheres como ao longo dos dias em uma mesma mulher. Conclusão: O registro diário e a autocoleta foram bem aceitos e garantiram dados e espécimes adequados que, sumarizados em um quadro
pictórico, mostram que há marcadas variações diárias entre os elementos das redes de causas e efeitos de IV, indicando que somente com estudos seqüenciais é possível identificar todo o espectro das IV. / Vaginal health depends on complex interactions between the vaginal microbiota, the squamous mucosa histophysiology, hormonal status and host defense mechanisms. Several factors can alter these relationships, inducing cytolisis, infection and inflammation, generally named vaginal infection (VI). VI manifests itself by changeable degrees and combinations of burning, itching, dispareunia, disuria,
offensive odour and increase and change of the vaginal content. The clinical approach has been taken only empirically and there is few perception of the potential risk of VI. This is due to several factors, including a complex net of causes, few
specific manifestations, concept disagreements, difficulties on diagnostic approach, intimate nature of sexual practices and limited diagnostic and therapeutic resources. Objective: To evaluate in our environment the use of the following tools: self collect of the vaginal content and diary of habits, symptoms and sexual practices and to describe the diary changes of the microbiota, cytolisis, inflammatory exsudate and symptoms. Casuistic: 18 non pregnant women during menacme, enlisted at gynecological offices in metropolitan region of Vitória, ES. Study design: Descriptive study consisted of an initial clinical evaluation, daily register of clothing, hygiene, sexual practices and symptoms and self collect of vaginal content by at least 30 days. The vaginal smears were evaluated (Gram and Papanicolaou) and the findings were summarized as lactobacillary grade, candidiasis, cytolisis and inflammation. The historical, gynecological and sequential findings were registered on an individual
pictorial table and were summarized by simple frequency. Results: The median of days with diary answers replys was higher than 87% in all of the participants. The self collect of the vaginal content guaranteed adequate smears in more than 85% of the days of the study in all of the participants. Anormal microbiota, candidiasis, cytolisis and inflammation were observed in 27,8%, 50%, 83,3% and 94% of the participants in any moment during the study period. The clothing and hygiene habits, sexual practices, symptoms, anormal bacterial microbiota, candidiasis, cytolisis and
inflammation varied markedly between the participants and across the days in a single woman. Conclusion: The daily register and the self collect were well accepted and guaranteed adequate data and smears which, summarized on an individual pictorial table, show that there are marked daily variation between the elements of the nets of causes and effects of the VI, indicating that only sequential studies allow
the identification of the whole VI spectre.
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Impacto da vacina pneumocócica conjugada 10-valente (PCV10) na hospitalização de crianças por pneumonia em Goiânia: uso de dados primários e secundários / Assessing PCV10 impact in children hospitalized with pneumonia in Goiânia: using primary and secondary dataAndrade, Sabrina Sgambatti de 17 July 2015 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2015-11-12T12:16:48Z
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Previous issue date: 2015-07-17 / Background. Anticipating the introduction of the 10-valent pneumococcal conjugate vaccine (PCV10) on childhood National Immunization Program (NIP), an active population-based surveillance on pneumonia hospitalizations was conducted as a baseline, enabling a vaccination impact study. The objectives of the present research were: (i) to assess the reliability of the Hospital Information System of the Unified Health System (SIH-SUS) as a data source for assessing PCV10 impact on pneumonia; (ii) to measure the impact of vaccination with PCV10 in reducing the incidence of clinical and X-Ray confirmed pneumonia, in children residing in Goiânia municipality.
Methods. In this study, we conducted an active prospective population-based surveillance on pneumonia in the post PCV10 vaccination period (2011-2013), in all 17 pediatric hospitals of Goiânia, with similar methodology used in the previous pneumonia surveillance during the pre vaccination period (2007-2009). Children aged 2-35 months of age, admitted to hospitalization with suspected diagnosis of pneumonia, were elegible for the survey. Clinical pneumonia and X-Ray confirmed pneumonia were the outcomes. The intervention was the PCV10, introduced in June 2010 in Goiania. Probabilistic linkage was performed between the SIH-SUS database (secondary data) and the active population surveillance (primary data) for the year 2012, to measure the agreement of case identification on pneumonia hospitalization rates between both data sources. To assess the impact of PCV10, annual incidence of clinical pneumonia and X-Ray confirmed pneumonia (per 100,000 population) and respective 95% confidence interval (95%CI) was estimated for the post vaccinations period and compared to the rates obtained for the pre vaccination period. The relative risk for pneumonia and respective 95%CI were calculated based on Poisson distribution. The percentage change in rates (1-relative risk) between pre and post vaccination periods was calculated.
Results. Pneumonia incidence rates obtained by the SIH-SUS were statistically similar to those obtained by active population surveillance for children 2-23meses (p = 0.184). On the PCV10 impact evaluation study, the rates of hospitalization for clinical and RXT confirmed pneumonia in children under 24 months decreased 13.1% (from 5,728/100,000 to 4,976/100,000) and 25.4% (from 2,497/100,000 to 1,862/100,000), respectively, after routine immunization. / Introdução. Antecipando a introdução da vacina pneumocócica conjugada 10-valente (PCV10) no calendário de vacinação infantil do Programa Nacional de Imunizações (PNI), um estudo de vigilância de base populacional ativa foi conduzido como linha de base, possibilitando, assim, avaliar o impacto da vacinação nas hospitalizações por pneumonia. Assim, os objetivos desta investigação foram: (i) avaliar a confiabilidade do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH-SUS) como fonte de dados para estudos de avaliação de impacto da PCV10 nas pneumonias; (ii) avaliar o impacto da vacinação com a PCV10 na redução da incidência de hospitalizações de crianças com pneumonia clínica e confirmada por Raio-X de tórax (RXT), residentes no município de Goiânia.
Métodos. Neste estudo, conduzimos uma vigilância populacional prospectiva, ativa, de pneumonias no período pós vacinal (2011-2013) em 17 hospitais pediátricos de Goiânia, com metodologia similar à conduzida em estudo anterior, no período pré vacinal (2007-2009). Foram elegíveis para o estudo crianças de 2 a 35 meses de idade, admitidas com com diagnóstico inicial de pneumonia. Os desfechos foram pneumonia clínica e pneumonia confirmada por RXT. A intervenção foi a PCV10, introduzida em junho de 2010 em Goiânia. A técnica de linkage probabilístico foi utilizada para vincular o banco de dados do SIH-SUS (dados secundários) e o da vigilância populacional ativa (dados primários) referentes ao ano de 2012, e desta forma, avaliar a concordância no diagnóstico e nas taxas de hospitalização por pneumonia entre as duas fontes de dados. Para avaliar o impacto da PCV10, calculou-se a incidência anual de pneumonia clínica e confirmada por RXT (por 100.000 habitantes) e respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%) para o período pós vacinal, e comparou-se com as taxas do período pré vacinal. O risco relativo para pneumonia e respectivos IC95% foram calculados com base na distribuição de Poisson. O percentual de mudança entre as taxas pré e pós vacinal foi calculado como 1-risco relativo.
Resultados. As taxas de pneumonia obtidas pelo SIH-SUS foram estatisticamente similares às obtidas por vigilância populacional ativa para as crianças de 2-23meses (p=0,184). No estudo de avaliação do impacto da PCV10, as taxas de hospitalização por pneumonia clínica e confirmada por RXT em crianças menores de 24 meses reduziram 13.1% (de 5,728/100,000 para 4,976/100,000) e 25.4% (de 2,497/100,000 para 1,862/100,000), respectivamente, após a vacinação de rotina.
Conclusões. Dados do SIH-SUS podem ser utilizados para avaliar o impacto da PCV10 nas hospilazações por pneumonia na infância. Após 3 anos de vacinação com a PCV10 em Goiânia, observou-se significante queda das taxas de hospitalização por pneumonia clinica e confirmada por RXT em crianças alvo do PNI.
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