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Tendências e diferenciais na saúde perinatal no município de Fortaleza, Ceará: 1995 e 2005 / Trends and differentials in health perinatal in Fortaleza, Ceará: 1995 and 2005

Ana Valeska Siebra e Silva 29 November 2010 (has links)
Introdução: O presente estudo trata da evolução da mortalidade perinatal hospitalar do município de Fortaleza-Ceará em dois momentos: 1995 e 2005. O interesse para a realização desta pesquisa parte da relevância dos cuidados oferecidos à mulher grávida e ao recém nascidocomo importante indicador da saúde materno infantil.Objetivos: Avaliar a evolução dos indicadores de saúde perinatal referentes aos nascimentos hospitalares de Fortaleza, Ceará, ocorridos em 1995 e em 2005.Metodologia: Estudo epidemiológico, do tipo ecológico, que estuda a evolução da saúde perinatal em Fortaleza, de 1995 a 2005, a partir da análise dos dados de dois estudos de base hospitalar. Todos os nascimentos foram acompanhados desde o parto até a alta ou óbito em hospital.Fizeram parte da população, todos os nascimentos e respectivos óbitos perinatais ocorridos em hospitais/maternidades públicas e particulares, conveniados com o SUS, no município de Fortaleza, CE, em 1995 e em 2005, disponíveis em dois bancos de dados já existentes.Resultados: Os resultados evidenciaram que nos dez anos (1995-2005) houve melhoria nos indicadores de saúde perinatal em Fortaleza. Os coeficientes de mortalidade perinatal hospitalar, fetal e neonatal precoce tiveram redução de 29 por cento, 19,0 por cento e de 42 por cento respectivamente. Em crianças com baixo peso ao nascer,observou-se declínio na mortalidade perinatal, fetal e neonatal precoce em todas as categorias. Chama-se atenção para a redução do coeficiente de mortalidade perinatal no grupo de recém nascidos de muito baixo peso (< 1500g), que passou de 821,1/1000 NV em 1995 para 532,2/1000 NV em 2005, com um declínio de 35,2 por cento. Quanto ao coeficiente de mortalidade neonatal precoce, a redução foi de 53,8 por cento, passando de 703,0/1000 NV para 324,7/1000 NV. Foi possível evidenciar mudanças referentes à reorganização da atenção perinatal em Fortaleza, quando se detectou uma maior participação dos hospitais públicos, que realizou um maior número de partos nos dez anos em 121 por cento por cento. Em 1995 a proporção de partos foi de 32,4 por cento e em 2005 de 71,7 por cento. Quanto à idade materna, os coeficientes de mortalidade perinatal, fetal e neonatal precoce nos dez anos tiveram reduções, com ênfase entre os filhos de mães adolescentes (10 a 19 anos). Para este grupo, o coeficiente de mortalidade perinatal obteve declínio de 54,2 por cento o de mortalidade fetal de 16,2 por cento e o de mortalidade neonatal precoce de 36,8 por cento. Conclusões: A mudança nos indicadores da saúde perinatal no município de Fortaleza mostra que houve uma melhora da atenção ao longo dos dez anos, revelando um cenário favorável na atenção prestada à mulher grávida e ao recém nascido na capital. Contudo, sabe-se que aspectos relacionados com o processo de trabalho e a organização da rede, ainda permanecem em níveis inferiores em relação , quando compara-se com outras capitais brasileiras, sendo necessárias medidas governamentais para que estas lacunas sejam remediadas / Introduction: This study deals with the evolution of perinatal mortality hospital in Fortaleza, Ceara on two occasions: 1995 and 2005. The interest for this research part of the relevance of care offered to pregnant women and newborn care as an important indicator of maternal and infant health.Objectives: To evaluate perinatal health indicators relating to hospital births in Fortaleza, occurring in 1995 and 2005.Methodology: Epidemiological study of ecological type, which studies the evolution of perinatal health in Fortaleza, from 1995 to 2005, based on the analysis of data from two hospital-based studies. All births were followed from birth until discharge or death in hospital. The population was composed of all births and perinatal deaths occurred in their hospitals / public hospitals and private contracts with the SUS in the city of Fortaleza, in1995 and 2005, available in two databases that already exist.Results: The results showed that within ten years (1995-2005) found a reduction in perinatal health indicators in Fortaleza. The hospital perinatal mortality rates, fetal and early neonatal fell by 29 per cent, 19.0 per cent and 42 per cent respectively. As birth weight were obtained decline in perinatal mortality, fetal and early neonatal in all categories. Attention is drawn to the reduction of perinatal mortality rate in the group of infants with very low birthweight (<1500g), now 821.1 / NV in 1000 to 532.2 in 1995 / 1000 NV in 2005, with a declining 35.2 per cent. As for early neonatal mortality rate, the reduction was 53.8 per cent, from 703.0 / 324.7 for 1000 NV / NV 1000. The results showed changes related to the reorganization of perinatal care in Fortaleza, when it detected a greater involvement of public hospitals, which increased the number of births in the ten years 121 per cent per cent. In 1995 the proportion of births was 32.4 per cent and 71.7 per cent in 2005. As for maternal age, perinatal mortality rates, fetal and early neonatal ten years have had reductions, with emphasis among the children of teenage mothers (10-19 years). For this group, the perinatal mortality rate decline of 84.7 per cent was obtained, the fetal mortality of 46.8 per cent and early neonatal mortality rate of 88.7 per cent.Conclusions: The change in perinatal health indicators in Fortaleza shows that there was an improvement of attention over the ten years, revealing a favorable outlook on care provided to pregnant women and newborn in capital.Contudo, it is known that aspects related to the work process and organization of the network, are still inconsistent when it is compared with other Brazilian cities, requiring government measures to these deficiencies are remedied
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Integralidade da atenção e evitabilidade de óbitos perinatais no Município de Fortaleza - Ceará / The integrality of health care and evitability of perinatal deaths in the City of Fortaleza - Ceará, 2006

Campos, Jocileide Sales 27 October 2010 (has links)
Introdução: Conquistar a integralidade, a mais complexa diretriz do SUS, se constitui um permanente desafio, visto que, ao contrário da universalidade do acesso e da descentralização, parece, ainda, distante de ser alcançada. Objetivo: Caracterizar óbitos perinatais ocorridos em residentes em Fortaleza, 2006, para compreender o potencial da integralidade da atenção no sistema local de saúde. Métodos: Foram utilizados métodos complementares de pesquisa - quantitativa e qualitativa. Na abordagem qualitativa realizaram-se entrevistas individuais às mães de crianças que sobreviveram ao período neonatal e mães que perderam seus conceptos no período perinatal. Estudo transversal que incluiu o universo dos óbitos perinatais, a partir de dados dos sistemas oficiais de informação sobre mortalidade e sobre nascidos vivos e do relacionamento de dados entre os mesmos, consubstanciou a pesquisa quantitativa. Resultados e Discussão: A taxa de mortalidade perinatal foi 17,0/1000 nascidos totais - 8,2 para óbitos fetais e 8,8 para neonatais precoces. As principais causas encontradas foram: asfixia (24por cento ) - 4 vezes maior entre natimortos; baixo peso ao nascer cuja mortalidade foi 30 vezes maior entre os 25por cento com menos de 2500g; prematuridade (32,4por cento ); malformações congênitas (9,5por cento ) e infecções (7,0por cento ) inclusive 03 casos de sífilis congênita. Fatores de risco potenciais, como idade da mãe de 10 -14 anos, mais freqüente entre óbitos neonatais precoces, e de 35 e mais anos entre os fetais. A mortalidade foi mais alta (98,0/1000 nascidos totais) entre filhos de mães com nenhuma escolaridade - risco potencial importante - cuja elevada freqüência foi também percebida nas entrevistas que, por sua vez, evidenciaram uma categoria acrescentada ao estudo: a relação médico-paciente, considerada falha e desatenciosa, na percepção das mães, quanto aos esclarecimentos sobre alto risco na gestação e no parto. Destacou-se, ainda, o sentimento das mães sobre a falta da visita domiciliar na gravidez e de acompanhante no parto. Conclusões e algumas considerações: A baixa escolaridade pareceu um critério de 9 evitabilidade mais apropriado para uso em países em desenvolvimento, como o Brasil, do que aqueles da classificação de Wigglesworth, inclusive de acesso mais complexo nestes países. Para gestantes com baixa ou nenhuma escolaridade, o sistema de saúde poderia ofertar atenção especial, fortalecendo atividades educativas, adotando a interconsulta especializada e acompanhante no parto / Introduction - To achieve the integrality (comprehensive health care), the more complex SUS guideline, is an ongoing challenge, because, unlike the universality of access and decentralization, it still seems very far. Objective - To characterize perinatal deaths occurred among residents in Fortaleza, 2006, in order to understand the potential of the integrality of the care in the health system. Methods - It was adopted both, quantitative and qualitative methodologies that are complementary one to another. In the qualitative approach, individual interviews were carried out to mothers of children who survived the neonatal period and mothers who lost their babies in the perinatal period. A cross-sectional study that included the universe of perinatal deaths, based on data from official systems of information on births and deaths and also using the relationship of data between them, embodied quantitative research. Results and discussion - The perinatal mortality rate was 17.0 / 1,000 births - 8.2 to 8.8 for stillbirths and early neonatal deaths, respectively. The main causes were: asphyxia (24per cent ) - four times higher among stillbirths; low birth weight whose mortality was 30 times higher among the 25per cent weighting less than 2500g; prematurity (32.4per cent ); congenital malformations (9.5per cent ) and infections (7.0per cent ) including three cases of congenital syphilis. Potential risk factors such as maternal age of 10 -14 years old, more frequent among early neonatal deaths, while the fetal deaths occurred more among mothers are 35 and more. Mortality was highest (98.0/1,000 births) among children of mothers with no education - important potential risk factor which high frequency was also seen among the interviewee that, in turn, added a new category to the study as doctor-patient relationship considered failure and disrespectful on the perception of mothers regarding the details of high risk in pregnancy and childbirth. Was highlighted, too, the feeling of mothers about the lack of home visit by community health work during pregnancy and, also, of companion at childbirth. Conclusion and considerations - The low 11 educational level seemed a criterion more suitable for use in developing countries like Brazil, to avoid perinatal deaths, than those of Wigglesworth\'s classification, which is more difficult to obtain in these countries. For pregnant women with low/no education, the health system could strength health educational activities, adopt specialized attention and companion at hospital
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Análise espacial da mortalidade perinatal no Vale do Paraíba - São Paulo - Brasil (2004-2008) / Spatial analysis of perinatal mortality in the Paraiba Valley, Sao Paulo, Brazil (2004-2008)

Mukai, Adriana de Oliveira 12 September 2012 (has links)
OBJETIVO: Visualizar padrões espaciais de mortalidade perinatal e identificar os municípios com prioridade para intervenção no Vale do Paraíba, São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Trata-se de estudo ecológico e exploratório utilizando técnica de geoprocessamento com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde sobre mortalidade perinatal no Vale do Paraíba nos anos de 2004 a 2008. Foram obtidas taxas por 1.000 nascimentos e, a partir das distribuições dessas, foram criados mapas temáticos. Foi utilizado o índice de Moran, que estima autocorrelação espacial e foram identificados os municípios com alta prioridade de intervenção pelo diagrama de espalhamento de Moran, representado em forma de box map. Foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman para estudar a variável social IPRS (Índice Paulista de Responsabilidade Social) dos municípios estudados e o coeficiente de mortalidade perinatal. RESULTADOS: No período estudado foram incluídos 141.293 nascidos vivos, com 2244 óbitos perinatais, coeficiente médio de mortalidade de 20,4 (DP 6,8) e mediana de 18,9. O índice de Moran identificou dependência espacial entre os municípios analisados quanto à mortalidade neonatal precoce (p < 0,05), sendo que para a mortalidade fetal e perinatal não houve significância estatística, apesar do mapa de distribuição espacial do coeficiente de mortalidade perinatal ter identificado um aglomerado de municípios com coeficientes mais elevados. Nas variáveis estudadas observamos contribuição maior da gestação na adolescência na mortalidade perinatal. Foram identificados cinco municípios com alta prioridade para intervenções. CONCLUSÃO: A análise espacial foi um instrumento útil para identificar os municípios onde há necessidade de intervenção em relação à mortalidade perinatal / OBJECTIVE: This study aims to analyze spatial standards of perinatal mortality and identify the priority cities for intervention in the Paraiba Valley, state of Sao Paulo, Brazil. METHODS: This is an ecological and exploratory study using a technique of geoprocessing with data of the Informatics Department of the Single Health System on perinatal mortality in the years of 2004 to 2008. Rates per 1000 births were obtained and, starting from the distribution of these rates, thematic maps were created. The global Moran index, which estimates the spatial autocorrelation was used, and the cities with high priority for intervention were identified according to the Moran scattering diagram, represented in box map. The Spearman correlation coefficient was used to study the socioeconomic variable IPRS (Social Responsibility Index of Sao Paulo State) of the cities studied and the perinatal mortality coefficient. RESULTS: During the study period, 141.293 live births were included, with 2244 perinatal deaths, with average coefficient of 20,4 and median of 18,9. The global Moran index was 0,24 (p < 0,05) for early neonatal mortality, demonstrating a spatial autocorrelation among the cities for these coefficient, while fetal and perinatal mortality have no statistical significance, despite the spatial distribution map of perinatal mortality coefficient have identified a cluster of cities with higher coefficients. In the variables studied, we observed a greater contribution of the variable adolescent pregnant. Five cities deserving special attention for future interventions were identified. CONCLUSIONS: The spatial analysis was a useful tool in identifying the cities in which an intervention is necessary regarding the perinatal mortality
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Análise espacial da mortalidade perinatal no Vale do Paraíba - São Paulo - Brasil (2004-2008) / Spatial analysis of perinatal mortality in the Paraiba Valley, Sao Paulo, Brazil (2004-2008)

Adriana de Oliveira Mukai 12 September 2012 (has links)
OBJETIVO: Visualizar padrões espaciais de mortalidade perinatal e identificar os municípios com prioridade para intervenção no Vale do Paraíba, São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Trata-se de estudo ecológico e exploratório utilizando técnica de geoprocessamento com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde sobre mortalidade perinatal no Vale do Paraíba nos anos de 2004 a 2008. Foram obtidas taxas por 1.000 nascimentos e, a partir das distribuições dessas, foram criados mapas temáticos. Foi utilizado o índice de Moran, que estima autocorrelação espacial e foram identificados os municípios com alta prioridade de intervenção pelo diagrama de espalhamento de Moran, representado em forma de box map. Foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman para estudar a variável social IPRS (Índice Paulista de Responsabilidade Social) dos municípios estudados e o coeficiente de mortalidade perinatal. RESULTADOS: No período estudado foram incluídos 141.293 nascidos vivos, com 2244 óbitos perinatais, coeficiente médio de mortalidade de 20,4 (DP 6,8) e mediana de 18,9. O índice de Moran identificou dependência espacial entre os municípios analisados quanto à mortalidade neonatal precoce (p < 0,05), sendo que para a mortalidade fetal e perinatal não houve significância estatística, apesar do mapa de distribuição espacial do coeficiente de mortalidade perinatal ter identificado um aglomerado de municípios com coeficientes mais elevados. Nas variáveis estudadas observamos contribuição maior da gestação na adolescência na mortalidade perinatal. Foram identificados cinco municípios com alta prioridade para intervenções. CONCLUSÃO: A análise espacial foi um instrumento útil para identificar os municípios onde há necessidade de intervenção em relação à mortalidade perinatal / OBJECTIVE: This study aims to analyze spatial standards of perinatal mortality and identify the priority cities for intervention in the Paraiba Valley, state of Sao Paulo, Brazil. METHODS: This is an ecological and exploratory study using a technique of geoprocessing with data of the Informatics Department of the Single Health System on perinatal mortality in the years of 2004 to 2008. Rates per 1000 births were obtained and, starting from the distribution of these rates, thematic maps were created. The global Moran index, which estimates the spatial autocorrelation was used, and the cities with high priority for intervention were identified according to the Moran scattering diagram, represented in box map. The Spearman correlation coefficient was used to study the socioeconomic variable IPRS (Social Responsibility Index of Sao Paulo State) of the cities studied and the perinatal mortality coefficient. RESULTS: During the study period, 141.293 live births were included, with 2244 perinatal deaths, with average coefficient of 20,4 and median of 18,9. The global Moran index was 0,24 (p < 0,05) for early neonatal mortality, demonstrating a spatial autocorrelation among the cities for these coefficient, while fetal and perinatal mortality have no statistical significance, despite the spatial distribution map of perinatal mortality coefficient have identified a cluster of cities with higher coefficients. In the variables studied, we observed a greater contribution of the variable adolescent pregnant. Five cities deserving special attention for future interventions were identified. CONCLUSIONS: The spatial analysis was a useful tool in identifying the cities in which an intervention is necessary regarding the perinatal mortality
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Integralidade da atenção e evitabilidade de óbitos perinatais no Município de Fortaleza - Ceará / The integrality of health care and evitability of perinatal deaths in the City of Fortaleza - Ceará, 2006

Jocileide Sales Campos 27 October 2010 (has links)
Introdução: Conquistar a integralidade, a mais complexa diretriz do SUS, se constitui um permanente desafio, visto que, ao contrário da universalidade do acesso e da descentralização, parece, ainda, distante de ser alcançada. Objetivo: Caracterizar óbitos perinatais ocorridos em residentes em Fortaleza, 2006, para compreender o potencial da integralidade da atenção no sistema local de saúde. Métodos: Foram utilizados métodos complementares de pesquisa - quantitativa e qualitativa. Na abordagem qualitativa realizaram-se entrevistas individuais às mães de crianças que sobreviveram ao período neonatal e mães que perderam seus conceptos no período perinatal. Estudo transversal que incluiu o universo dos óbitos perinatais, a partir de dados dos sistemas oficiais de informação sobre mortalidade e sobre nascidos vivos e do relacionamento de dados entre os mesmos, consubstanciou a pesquisa quantitativa. Resultados e Discussão: A taxa de mortalidade perinatal foi 17,0/1000 nascidos totais - 8,2 para óbitos fetais e 8,8 para neonatais precoces. As principais causas encontradas foram: asfixia (24por cento ) - 4 vezes maior entre natimortos; baixo peso ao nascer cuja mortalidade foi 30 vezes maior entre os 25por cento com menos de 2500g; prematuridade (32,4por cento ); malformações congênitas (9,5por cento ) e infecções (7,0por cento ) inclusive 03 casos de sífilis congênita. Fatores de risco potenciais, como idade da mãe de 10 -14 anos, mais freqüente entre óbitos neonatais precoces, e de 35 e mais anos entre os fetais. A mortalidade foi mais alta (98,0/1000 nascidos totais) entre filhos de mães com nenhuma escolaridade - risco potencial importante - cuja elevada freqüência foi também percebida nas entrevistas que, por sua vez, evidenciaram uma categoria acrescentada ao estudo: a relação médico-paciente, considerada falha e desatenciosa, na percepção das mães, quanto aos esclarecimentos sobre alto risco na gestação e no parto. Destacou-se, ainda, o sentimento das mães sobre a falta da visita domiciliar na gravidez e de acompanhante no parto. Conclusões e algumas considerações: A baixa escolaridade pareceu um critério de 9 evitabilidade mais apropriado para uso em países em desenvolvimento, como o Brasil, do que aqueles da classificação de Wigglesworth, inclusive de acesso mais complexo nestes países. Para gestantes com baixa ou nenhuma escolaridade, o sistema de saúde poderia ofertar atenção especial, fortalecendo atividades educativas, adotando a interconsulta especializada e acompanhante no parto / Introduction - To achieve the integrality (comprehensive health care), the more complex SUS guideline, is an ongoing challenge, because, unlike the universality of access and decentralization, it still seems very far. Objective - To characterize perinatal deaths occurred among residents in Fortaleza, 2006, in order to understand the potential of the integrality of the care in the health system. Methods - It was adopted both, quantitative and qualitative methodologies that are complementary one to another. In the qualitative approach, individual interviews were carried out to mothers of children who survived the neonatal period and mothers who lost their babies in the perinatal period. A cross-sectional study that included the universe of perinatal deaths, based on data from official systems of information on births and deaths and also using the relationship of data between them, embodied quantitative research. Results and discussion - The perinatal mortality rate was 17.0 / 1,000 births - 8.2 to 8.8 for stillbirths and early neonatal deaths, respectively. The main causes were: asphyxia (24per cent ) - four times higher among stillbirths; low birth weight whose mortality was 30 times higher among the 25per cent weighting less than 2500g; prematurity (32.4per cent ); congenital malformations (9.5per cent ) and infections (7.0per cent ) including three cases of congenital syphilis. Potential risk factors such as maternal age of 10 -14 years old, more frequent among early neonatal deaths, while the fetal deaths occurred more among mothers are 35 and more. Mortality was highest (98.0/1,000 births) among children of mothers with no education - important potential risk factor which high frequency was also seen among the interviewee that, in turn, added a new category to the study as doctor-patient relationship considered failure and disrespectful on the perception of mothers regarding the details of high risk in pregnancy and childbirth. Was highlighted, too, the feeling of mothers about the lack of home visit by community health work during pregnancy and, also, of companion at childbirth. Conclusion and considerations - The low 11 educational level seemed a criterion more suitable for use in developing countries like Brazil, to avoid perinatal deaths, than those of Wigglesworth\'s classification, which is more difficult to obtain in these countries. For pregnant women with low/no education, the health system could strength health educational activities, adopt specialized attention and companion at hospital
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Morbidade materna extremamente grave: uso do sistema de informação hospitalar do SUS

Magalhães, Maria da Consolação 26 August 2011 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-05-19T11:00:27Z No. of bitstreams: 1 mariadaconsolacaomagalhaes.pdf: 3358023 bytes, checksum: 11bd3472d372f91b765a67807ee928ff (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-05-19T14:32:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mariadaconsolacaomagalhaes.pdf: 3358023 bytes, checksum: 11bd3472d372f91b765a67807ee928ff (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-19T14:32:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 mariadaconsolacaomagalhaes.pdf: 3358023 bytes, checksum: 11bd3472d372f91b765a67807ee928ff (MD5) Previous issue date: 2011-08-26 / É considerado um caso de morbidade materna extremante grave (MMEG) ou near miss uma mulher que quase foi a óbito, mas sobreviveu a complicação que ocorreu durante a gravidez, parto ou até 42 dias do término da gestação. Os critérios para identificação de casos de MMEG têm sido discutidos por diversos autores que levam em consideração as condições clínicas, laboratoriais e/ou manejo dos casos. Os sistemas de informação em saúde disponíveis atualmente no Brasil, tais como o SIH-SUS (Sistema de Informações Hospitalares do SUS), Sistema de informação sobre Nascidos vivos (SINASC) e Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) contam com grande número de dados que poderiam contribuir para estudos da morbidade materna. Este trabalho tem como objetivos analisar a situação da morbimortalidade materna e infantil a partir dos Sistemas de Informações em Saúde; adequar os critérios de MMEG; identificar e analisar os casos de MMEG na base de dados do SIH-SUS visando subsidiar o planejamento das ações de saúde materna. Entre as 8620 mulheres residentes em Juiz de Fora, MG, no período de 2006 e 2007, internadas com causas codificadas dentro do Capítulo XV da CID-10 ou que receberam procedimentos obstétricos, 326 apresentaram alguma condição clínica e/ou procedimento selecionado como MMEG e uma foi a óbito. A taxa de mortalidade materna foi 12,0 por 100.000 mulheres. A letalidade 3,1 por mil mulheres e a prevalência de MMEG, 39,0 por 1000 mulheres. A média de tempo de internação foi de 3,5 e 10,5 dias para as mulheres sem e com morbidade, respectivamente. O tempo de internação maior que quatro dias foi 13 vezes mais alto entre as mulheres que apresentaram MMEG. A razão de prevalência para permanência do recém-nascido após alta da mãe, ter filhos nascidos mortos e óbito da criança antes da alta da mãe foi mais elevada entre as mulheres com MMEG, respectivamente 2,52, 4,86 e 4,41. As variáveis tempo de internação, número de internações e filhos nascidos mortos mostraram-se como fatores preditores para a MMEG na análise de regressão logística (p < 0,001). Entre os procedimentos/condições selecionados os mais frequentes foram a transfusão de hemoderivados, “permanência a maior” e pré-eclampsia grave/eclampsia, com prevalências de morbidades específicas de 15,7/1000, 9,5/1000 e 8,2/1000, respectivamente. A razão de prevalência de MMEG encontrada e as prevalências específicas de transfusão de hemoderivados e pré-eclampsia grave/eclampsia são achados consistentes com a literatura existente e demonstram que o uso de associação de algumas tabelas do SIH-SUS tem grande potencial para identificação dos casos de MMEG. O critério utilizado para identificação dos casos é factível e pode contribuir para a vigilância da morbimortalidade materna e para ampliar o conhecimento sobre os aspectos que a envolve, contribuindo assim para a melhoria na qualidade da assistência à mulher no período gravídico-puerperal. / An extremely severe maternal morbidity (ESMM) case, or near miss, is one in which the woman almost died due to gestation/delivery-related problems, or any problem occurring up to 42 days after the end of gestation, but survived because of the care received or sheer chance. The criteria for identification of ESMM cases have been discussed by several authors, who take into account clinical and laboratory features and/or case management. Health information systems available in Brazil, such as the Hospital Information System (Sistema de Informações Hospitalares – SIH-SUS), Live-birth Information System (Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC) and Mortality Information System (Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM) comprise a large number of data, which could contribute to studies on maternal morbidity. This study aimed to: assess maternal and childhood morbimortality from the SIH-SUS, adequate the ESMM criteria, and identify and analyze the ESMM cases within the SIH-SUS database, with a focus on the planning of maternal health interventions. Of the 8620 women living in Juiz de Fora, MG, Brazil, admitted to hospital with a diagnosis belonging to chapter XV of the ICD-10, or who underwent an obstetric procedure, in the period 2006-2007, 326 had a clinical condition and/or procedure selected as ESMM, with 1 death. Maternal mortality rate was 12.0/100,000 women. Case-fatality rate was 3.1/1,000 women, and ESMM rate was 39.0/1,000 women. Mean hospital stay length ranged from 10.5 to 3.5 days, for women with and without ESMM, respectively. Hospital stay length over 4 days was 13 more likely for ESMM women. Prevalence ratios of newborn hospital stay after the mother`s discharge, stillbirth, and child`s death before the mother`s discharge were higher for ESMM women, being 2.52, 4.86, and 4.41, respectively. The variables hospital stay length, number of admissions, and number of stillbirths were predictors of ESMM on logistic regression analysis (p < 0.001). Of the selected procedures/conditions, the most frequent ones were blood derivatives transfusion, longer hospital stay, and severe pre-eclampsia/eclampsia, with specific morbidity prevalence rates of 15.7/1,000, 9.5/1,000 and 8.2/1,000, respectively. The ESMM prevalence ratio found and the specific prevalence rates of blood derivatives transfusion and severe pre-eclampsia/eclampsia are consistent with literature data, and show that the association use of the SIH-SS tables has significant potential to identify ESMM cases. The criterion used for case identification is feasible and may contribute to maternal morbimortality surveillance, increasing our knowledge about its associated features and contributing to better prenatal/puerperal care.

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