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Potencial cortical provocado visual pseudoaleatório gerado por estímulos compostos: efeito do modo de apresentação e do tempo de adaptação da respostaRISUENHO, Bárbara Begot Oliveira 28 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-28 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / O potencial cortical provocado visual convencional (VECP, sigla em inglês) apresenta polaridade positiva em resposta ao modo de apresentação reversa para estímulos cromáticos isoluminantes e estímulos de luminância, enquanto o modo de apresentação onset tem polaridade positiva em resposta a estímulos de luminância, mas negativa em resposta a estímulos cromáticos. Foi avaliado como o modo de apresentação afeta o VECP pseudo-aleatório gerado em resposta a estímulos de luminância e compostos (cromáticos e de luminância). Onze tricromatas normais e 17 voluntários discromatópsicos foram avaliados. Uma sequência-m modulou temporalmente os estímulos de grades senoidais com contraste de luminância e composto tanto para o padrão de apresentação reverso quanto para o onset. Uma rotina de correlação cruzada foi usada para extrair o kernel de primeira ordem (K1) e o primeiro e o segundo slice do kernel de segunda ordem (K2.1 e K2.2, respectivamente) das respostas ao VECP. Calculou-se a integral das amplitudes dos componentes do registro em um intervalo de tempo para a estimar a magnitude do sinal para cada condição de estímulo. Foi utilizada uma correlação cruzada normalizada para restar a similaridade dos componentes do VECP. Para avaliar como o tempo de interação afeta a amplitude do VECP foi calculado o valor quadrático médio (RMS, sigla em inglês) em uma janela temporal e correlacionado com ao intervalo de interação das respostas referentes ao slice do kernel de segunda ordem avaliado. Os componentes do VECP variaram segundo o modo de apresentação e a presença de contraste cromático verde-vermelho nos estímulos. Para os tricromatas, K1, K2.1 e K2.2 do padrão onset, bem como K2.1 e K2.2 do padrão reverso nas condições de estimulação composta apresentaram forma de onda predominantemente negativa em 100ms. Para os discromatópsicos, nas mesmas condições, foi observado pequena positividade ou pequena negatividade. Tricromatas apresentaram maior magnitude no VECP do que os discromatópsicos nas condições compostas no padrão onset em K1, no padrão onset e reverso em K2.1 e no padrão reverso em K2.2. Tricromatas e discromatópsicos tiveram amplitudes similares no VECP em resposta aos estímulos compostos no padrão reverso em K1, no padrão onset em K2.2 e em todas as condições de luminância. A correlação cruzada mostrou grande similaridade entre as formas de onda geradas pelo estímulo composto no padrão onset em K2.1 e no padrão reverso em K2.2, assim como entre o padrão reverso em K2.1 e K2.2. A amplitude do VECP foi menos quanto maior era o intervalo de interação das respostas. Nós sugerimos que K2.1 do padrão reverso composto é a resposta mais apropriada para o estudo da visão de verde-vermelho. / Conventional pattern-reversal visual evoked cortical potential (VECP) shows positivity for luminance and chromatic equiluminant stimuli while conventional pattern-onset VECP shows positivity for luminance pattern-onset and negativity for chromatic pattern-onset. We evaluated how the presentation mode affects VECPs elicited by luminance and compound (luminance plus chromatic) pseudo-random stimulation. Eleven normal trichromats and 17 red-green color-blinds were studied. Pattern-reversal and pattern-onset luminance and compound (luminance plus red-green) gratings were temporally modulated by m-sequence. We used a cross-correlation routine to extract the first order kernel (K1) and the first and second slices of the second order kernel (K2.1 and K2.2, respectively) from the VECP response. We integrated the amplitude of VECP components as a function of time in order to estimate its magnitude for each stimulus condition. We also used a normalized cross-correlation method in order to test the similarity of the VECP components. In order to assess how the interection time afects the VECP’s amplitude we calculate de root mean square (RMS) amplitude into differents time windows and correlated it with the response time interval relative to the sencond order kernel slice avaliated. The VECP components varied with the presentation mode and the presence of red-green contrast in the stimuli. In trichromats, for compound conditions, pattern-onset K1, K2.1, and K2.2, and pattern-reversal K2.1 and K2.2 had negative-dominated waveforms at 100 ms. Small negativity or small positivity were observed in dichromats. Trichromats had larger VECP magnitude than color-blinds for compound pattern-onset K1 (with large variability across subjects), compound pattern-onset and pattern-reversal K2.1, and compound pattern-reversal K2.2. Trichromats and color-blinds had similar VECP amplitude for compound pattern-reversal K1 and compound pattern-onset K2.2, as well as for all luminance conditions. The cross-correlation analysis showed high similarity between waveforms of compound pattern-onset K2.1 and pattern-reversal K2.2 as well as pattern-reversal K2.1 and K2.2. The amplitude of VECP was smaller as higher was the response time interval. We suggest that compound pattern-reversal K2.1 is an appropriate response to study red-green color-opponent activity.
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Efeito de inibição eferente observado pelas emissões otoacústicas e potencial evocado auditivo de tronco encefálico na população neonatal / Effect of efferent inhibition observed by evoked otoacoustic emissions and auditory brainstem response in neonatesRodrigues, Priscila de Araujo Lucas 13 December 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: O sistema auditivo eferente tem a função de regular e controlar a atividade do sistema auditivo aferente proporcionando ao indivíduo melhores condições para decifrar a mensagem acústica, fazendo parte, portanto, do processamento auditivo central. A detecção, acompanhamento e intervenção precoce em alterações do sistema eferente são de suma importância para minimizar os efeitos nocivos do distúrbio de processamento auditivo ao longo da vida. MATERIAL E METODO: Foram avaliados 125 RN(s) de ambos os gêneros, sendo 79 pertencentes ao grupo de baixo risco para deficiência auditiva e 46 do grupo de alto risco. A amostra foi submetida à EOET, EOEPD e PEATE com e sem a presença de um ruído branco contralateral a orelha testada emitido a 60 dBNPS. Foi calculado o efeito de inibição (EI) resultante da subtração do valor do nível de resposta total, no caso das EOE e da amplitude e latência da onda V no PEATE na condição sem ruído contralateral do valor obtido com ruído contralateral. O efeito de inibição foi analisado dentro de cada grupo segundo as variáveis orelha, gênero e condição de estimulação. Foi analisado, também, o efeito de inibição entre os grupos avaliados. Foi verificado, ainda, a correlação entre efeito de inibição e idade gestacional, pós-concepcional e fatores de risco, bem como foi verificada a correlação do efeito de inibição entre os testes aplicados. RESULTADOS: A média do EI observado pelas EOET foi de 0,3 dB na orelha direita (OD) e na orelha esquerda (OE) no grupo de baixo risco e de 1,2 dB (OD) e de 0,8 dB (OE) no grupo de alto risco. Nas EOEPD o EI foi maior nas frequências baixas em ambos os grupos. No PEATE a média do EI da amplitude da onda V foi de 0,07 µV (OD) e de 0,06 µV (OE) no grupo de baixo risco e de 0,03 µV (OD) e de 0,06 µV (OE) no grupo de alto risco. A média do EI da latência da onda V nos grupos de baixo e alto risco foi respectivamente de -0,02 ms na OD e OE e de -0,03 ms(OD) e 0,1 ms(OE). Não houve diferença estatisticamente significante do EI entre as orelhas e gêneros em ambos os grupos. A comparação entre as condições de estimulação mostrou diferença estatisticamente significante na OD e OE nas EOET no grupo de alto risco e na amplitude e latência no PEATE em ambos os grupos. Houve diferença estatisticamente significante do EI da OD entre o grupo de baixo e alto risco nas EOET e PEATE. Com o aumento da idade gestacional não houve um aumento do número de RN(s) com presença de EI nos testes aplicados. Com o aumento da idade pós-concepcional houve um aumento do valor médio do EI. Não houve variação linear do valor do EI conforme aumentava o número de fatores de risco. Houve maior concordância dos resultados da avaliação do sistema eferente entre as EOET e PEATE. CONCLUSÕES: O PEATE detectou maior número de RN(s) com presença de EI no grupo de baixo risco quando comparado ao grupo de alto risco. / The efferent auditory system has the function of regulating and controlling the activity of the afferent auditory system providing better conditions for individuals to decipher acoustic messages, therefore, it is part of the central auditory processing. The detection, monitoring and early intervention of changes in the efferent system is of paramount importance to minimize the harmful effects of auditory processing disorders throughout life. MATERIAL AND METHODS: 125 newborn infants of both genders have been screened, of which 79 belonged to the low-risk group for hearing loss and 46 to the high-risk group. The sample underwent OAET, OAEDP and ABR with and without the presence of white noise contralateral to the ear tested emitted at 60 dB SPL. Effect of inhibition (EI) was evaluated, resulting from subtracting the value of the total level of response, in the case of OAE and the amplitude and latency of wave V in the ABR provided without contralateral noise from the value obtained with contralateral noise. The effect of inhibition was analyzed within each group according to the variables ear, gender and condition of stimulation and also among the groups. The correlation between effect of inhibition and gestational age, postconceptional and risk factors was observed, as well as the correlation of the effect of inhibition between the tests carried out. RESULTS: Mean EI observed for OAET was 0.3 dB in the right ear (RE) and left ear (LE) in the low-risk group and 1.2 dB (RE) and 0.8 dB (LE) in the high risk group. In OAEDP EI was greater at low frequencies in both groups. In the mean EI ABR wave amplitude V was 0.07 microvolts (RE) and 0.06 microvolts (LE) in the low-risk group and 0.03 microvolts (RE) and 0.06 microvolts (LE) in the high risk group. The average EI of wave V latency in the groups of low and high risk was respectively -0.02 ms in the right and left ears and -0.03 ms (RE) and 0.1 ms (LE). There was no statistically significant difference in EI between the ears and genders in both groups. The comparison between the conditions of stimulation showed a statistically significant difference in RE and LE in OAET in the high risk group and the amplitude and latency of ABR in both groups. There was a statistically significant difference in EI between the RE group of low and high risk in OAET and ABR. The number of newborn (s) with presence of EI did not increase with increasing gestational age. Increasing post-conceptional age showed an increase in the Mean EI in the tests carried out. There was no linear variation of the value of EI as the number of risk factors increased. There was greater agreement amongst the results of the evaluation of the efferent system between OAET and ABR. CONCLUSIONS: ABR detected a higher number of newborn (s) with the presence of EI in the low-risk group when compared to the high-risk group.
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Análise eletrofisiológica multi-unitária da matéria cinzenta periaquedutal dorsal e camadas intermediárias e profundas do colículo superior de ratos durante ameaça predatória. / Multi-unitary electrophysiological analysis of the dorsal periaqueductal gray and the intermediate and deep layers of the superior colliculus of rats during predatory threat.Maia, Ricardo Gabriel Oliveira 24 September 2018 (has links)
A circuitaria neuro-anatômica envolvida com a organização de respostas de medo inclui muitos sítios subcorticais diferentes, dois dos quais são a região dorsal da matéria cinzenta periaquedutal (dPAG) e as camadas intermediárias e profundas do colículo superior (i/dlSC). Este estudo investigou como as células destas duas regiões mudam de atividade em um rato que foi colocado diante de seu predador, o gato, comparado com outras situações onde o risco menor. 11 ratos wistar machos passaram por cirurgia para implantação de um microdriver contendo 8 tetrodos, que detectou 39 células na dPAG de 7 ratos e 44 células nas i/dlSC de 4 ratos. A atividade das células foi registrada em uma condição de base e em quatro condições experimentais distintas: o rato confinado, o rato diante de uma novidade, diante de um predador e diante do contexto predatório. Os dados coletados foram analisados por scripts de MATLAB e cada célula foi classificada para sua responsividade às condições experimentais, à mudança do comportamento do rato, à velocidade e à posição do rato no aparato. Na dPAG as células se mostraram mais responsivas a condição do gato do que as demais condições experimentais, tanto em número de células como em aumento de atividade celular. Uma quantidade menor de células mostrou-se responsiva a mudanças de comportamento, particularmente os comportamentos de defesa. Nas i/dlSC as células também se mostraram mais responsivas para o gato, seguido do contexto, em ambos os casos com diminuição de atividade celular, que foi mais intensa no gato. Uma quantidade menor de células pareceu responder de forma similar para as diferentes mudanças comportamentais. Interpretamos esses dados propondo que a dPAG possui uma função sinalizadora de medo, fortemente ativada durante o gato, e que as i/dlSC são inibidas diante do gato a fim de evitar a captação de estímulos irrelevantes para lidar com a situação de risco. / The neuroanatomical circuitry involved with the organization of fear responses includes a great number of subcortical sites, two of which are the dorsal periaqueductal gray (dPAG) and the intermediate and deep layers of the superior colliculus (i/dlSC). This study investigated how the cellular activity in these regions changed in a rat that was exposed to one of its predators, a cat, when compared with lower risk situations. 11 male wistar rats underwent surgery to implant a microdriver containing 8 tetrodes, which detected 39 cells in the dPAG of 7 rats and 44 cells in the i/dlSC of 4 rats. Cell activity was registered in a basal condition and then again in for experimental conditions: the rat confined in a smaller space, the rat facing a novel stimulus, the rat facing a cat and the rat facing the predatory context. Collected data was analyzed using MATLAB and each cell was classified according to its responsivity to the experimental conditions, to the rats switches in behavior, to the rats speed and position in the experimental apparatus. In the dPAG, cells were shown to be more responsive to the cat condition over the other conditions, both in terms of number of responsive cells and intensity of increase in firing activity. A smaller number of cells were responsive to behavior switching, being especially sensitive to the initiation of defensive behaviors. In the i/dlSC, cells were more responsive to the cat, followed by the predatory context, in both cases with a general reduction of cellular activity that was more intensive for the cat. A smaller number of cells was responsive in similar ways for behavior switching across experimental conditions. We interpret this data by proposing that the dPAG acts signaling a state of fear, particularly during a high risk situation, and the i/dlSC are inhibited during riskier situations so as to block irrelevant environmental stimuli.
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Complexo P1-N1-P2 em usuários de implante coclear bilateral com ativação sequencial: estudo longitudinal em adolescentesMaia, Thaís 31 August 2016 (has links)
O redirecionamento das estruturas auditivas centrais em pacientes que foram submetidos à cirurgia de implante coclear bilateral sequencial é pouco conhecido. Contudo, a pesquisa dos potenciais evocados auditivos corticais pode auxiliar na compreensão de como ocorrem o desenvolvimento, a plasticidade e a função cortical destes pacientes. Os objetivos deste trabalho foram caracterizar longitudinalmente o complexo P1-N1-P2 dos potenciais evocados auditivos corticais em usuários de implante coclear bilateral sequencial que realizaram a ativação do primeiro implante coclear na infância e a ativação do segundo dispositivo na adolescência; e analisar sua correlação com a percepção auditiva da fala. A casuística foi composta por indivíduos atendidos no Centro de Pesquisas Audiológicas, Seção de Implante Coclear, do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo, com perda auditiva pré-lingual e usuários de implante coclear bilateral. A pesquisa dos potenciais evocados auditivos corticais foi realizada com o estímulo de fala /da/, apresentado em campo livre em cinco momentos distintos: antes da cirurgia do segundo implante coclear, na ativação do segundo dispositivo e com três, seis e 12 meses após a ativação do segundo implante coclear. Os registros obtidos foram analisados pela pesquisadora e por um juiz experiente em eletrofisiologia a fim de verificar a concordância das análises. Houve concordância de 100% (Kappa=1) entre os juízes quanto à ocorrência dos componentes P1, N1 e P2, com coeficiente de correlação interclasse excelente para os valores de latência e amplitude. A resposta cortical obtida com o uso dos dois implantes cocleares ligados, aparentemente, reflete a melhor resposta cortical obtida, quanto à ocorrência e latência dos componentes, independente se registrada com o primeiro implante coclear ou com o segundo implante coclear ligado. Os componentes P1, N1 e P2 dos potenciais evocados auditivos corticais não são preditores dos resultados de percepção auditiva da fala tanto no silêncio quanto no ruído. / The redirection of central auditory structures in patients who underwent sequential bilateral cochlear implant surgery is little known. However, cortical auditory evoked potentials testing can aid in understanding how the development, the plasticity and cortical function of these patients, occur. This study aimed at characterizing, longitudinally, the P1-N1-P2 complex of cortical auditory evoked potentials in sequential bilateral cochlear implant users who had the first cochlear implant fitted in their childhood and the second device activated in their adolescence, and analyze its correlation with speech auditory perception. The sample consisted of individuals seen at the Audiological Research Center of the Craniofacial Anomalies Rehabilitation Hospital of the University of São Paulo, with pre-lingual hearing loss, users of bilateral cochlear implant. The cortical auditory evoked potentials research was performed with the /da/ speech stimulus, presented in free field, in five different times: before the second cochlear implant surgery, upon the fitting of the second device and three, six and 12 months following the activation of the second cochlear implant. The records obtained were analyzed by the researcher and by a judge experienced in electrophysiology, so as to verify the agreement of the analyses. A 100% agreement (kappa = 1) was seen between judges as to the occurrence of P1, N1 and P2, with an excellent inter-class correlation coefficient for the latency and amplitude values. The cortical response obtained with the use of the two cochlear implants, turned on, apparently reflects the best cortical response accomplished, as to the occurrence and latency of the components, regardless of being recorded with the first cochlear implant, or with the second one, turned on. The P1, N1 and P2 components of cortical auditory evoked potentials are not predictors of the results of auditory speech perception, both in silence and in noise.
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Neuropatia periférica em pacientes com síndrome antifosfolípide primária / Peripheral neuropathy in patients with primary antiphospholipid (Hughes\') syndromeSantos, Mário Sérgio Ferreira 06 October 2009 (has links)
O envolvimento do sistema nervoso periférico em diversas doenças auto-imunes é bem estabelecido. No entanto, não existem estudos, com desenho metodológico apropriado, que tenham investigado a relação entre síndrome antifosfolípide primária (SAFP) e neuropatia periférica. Nosso objetivo nesse trabalho foi investigar a ocorrência de neuropatia periférica em pacientes com SAFP. Vinte e seis pacientes com SAFP (critérios de Sapporo) e vinte controles, saudáveis, pareados por sexo e idade, foram recrutados em dois centros de referência. Foram excluídas as causas secundárias de neuropatia periférica e um exame neurológico completo, seguido de estudo de neurocondução, foi realizado em todos os indivíduos. Parestesias foram observadas em oito pacientes (31%). Leve fraqueza distal e anormalidades nos reflexos tendíneos profundos, foram observados em três (11,5%) pacientes. Evidência eletrofisiológica de neuropatia periférica foi observada em nove (35%) pacientes: quatro (15,5%) pacientes apresentaram neuropatia sensitiva ou sensitivo-motora axonal distais (em dois deles, com a superposição de síndrome do túnel do carpo), um (4%) paciente apresentou neuropatia sensitivo-motora, axonal e desmielinizante, acometendo os membros superiores e inferiores, enquanto que em quatro (15,5%) pacientes, observou-se a presença isolada de síndrome do túnel do carpo. As alterações clínicas e sorológicas dos pacientes com SAFP não guardaram qualquer correlação, com as alterações eletrofisiológicas. Em conclusão, neuropatia periférica, em geral assintomática, é comum na SAFP. Estudo de condução nervosa deve ser considerado na avaliação desses pacientes. / The involvement of the peripheral nervous system in diverse autoimmune diseases is well established. However, no appropriately designed studies have been performed in primary antiphospholipid syndrome (PAPS)-related peripheral neuropathy. We aimed to investigate the occurrence of peripheral neuropathy in patients diagnosed with PAPS. Twenty-six consecutive PAPS (Sapporo\'s criteria) patients and twenty age- and gender-matched healthy controls were enrolled at two referral centers. Exclusion criteria were secondary causes of peripheral neuropathy. A complete clinical neurological exam followed by nerve conduction studies (NCSs) were performed. Paresthesias were reported in 8 patients (31%). Objective mild distal weakness and abnormal symmetric deep tendon reflexes were observed in three (11.5%) patients. With regard to the electrophysiological evidence of peripheral neuropathy, nine (35.0%) patients had alterations: four (15.5%) had pure sensory or sensorimotor distal axonal neuropathy (in two of them a carpal tunnel syndrome was also present) and one (4%) had sensorimotor demyelinating and axonal neuropathy involving upper and lower extremities, while four patients (15.5%) showed isolated carpal tunnel syndrome. Clinical and serological results were similar in all PAPS patients, regardless of the presence of electrophysiological alterations. In conclusion, peripheral neuropathy is a common asymptomatic abnormality in PAPS patients. The routine performance of NCS may be considered when evaluating such patients.
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Estudo eletrofisiológico e psicofísico em indivíduos intoxicados por vapor de mercúrio / Electrophysiological and psychophysical study of mercury vapor intoxicated subjectsBarboni, Mirella Telles Salgueiro 26 February 2008 (has links)
Objetivo. Avaliar o campo visual em ex-trabalhadores de fábricas de lâmpadas fluorescentes com diagnóstico de mercurialismo metálico crônico ocupacional, através de testes psicofísicos de campimetria computadorizada e registros eletrofisiológicos da retina obtidos através do eletrorretinograma multifocal. Método. A avaliação psicofísica do campo visual foi realizada em 35 ex-trabalhadores (idade média = 44,2 ± 5,9 anos; 30 homens) no equipamento Humphrey Field Analyzer II (modelo 750i) em dois testes: acromático (standard automated perimetry) e azul-amarelo (short wavelength automated perimetry). O programa Visual Evoked Response Imaging System (VERISTM Science 5.0) permitiu o registro e análise dos sinais eletrofisiológicos da retina através do eletrorretinograma multifocal em 32 ex-trabalhadores (idade média = 44,6 ± 5,5 anos; 27 homens) dos 35 que realizaram os testes de campimetria computadorizada. Os resultados foram comparados com um grupo controle para o campo visual (n = 34; idade média = 43,3 ± 8,3 anos; 21 homens) e com outro grupo controle para o eletrorretinograma multifocal (n = 21; idade média = 43,5 ± 8,9 anos; 10 homens). Resultados. Os exames psicofísicos de campimetria computadorizada mostraram que há redução da sensibilidade visual em regiões centrais até 27? do campo visual. No exame acromático a diminuição da sensibilidade ocorreu, inclusive, na região foveal. O exame azul-amarelo confirmou a redução encontrada no exame acromático para regiões paracentrais até 27° de excentricidade. O eletrorretinograma multifocal apresentou redução nas amplitudes das respostas retinianas em regiões centrais até 25°, sem alteração no tempo implícito das respostas. As regiões paracentrais mostraram redução significativa para os valores de amplitude do primeiro componente negativo (N1) e do primeiro componente positivo (P1). Discussão. A redução na sensibilidade visual em diferentes regiões do campo visual, confirma que há prejuízos no sistema visual decorrentes da exposição crônica ao vapor de mercúrio. Nesse caso, não se pode especificar as regiões afetadas, porque a metodologia utilizada não permite isolar estruturas da via visual e, consequentemente, não permite localizar as regiões específicas que o mercúrio estaria prejudicando preferencialmente. Os prejuízos causados pela intoxicação ao vapor de mercúrio na retina parecem ser difusos, considerando que a redução de amplitude das respostas de N1 e P1 pode indicar prejuízos em diferentes grupos celulares da retina. Os resultados mostram que parte dos prejuízos de campo visual causados pelo vapor de mercúrio estão relacionados com alterações retinianas. Os resultados estão de acordo com trabalhos preliminares que monstraram alterações visuais que permanecem mesmo anos após o afastamento da fonte de exposição, sugerindo que a intoxicação por vapor de mercúrio pode não ser totalmente reversível. Conclusão. Os sujeitos expostos cronicamente ao vapor de mercúrio durante um período de 10 anos (em média) apresentam redução da sensibilidade visual em diferentes regiões do campo visual, mesmo após 7 anos (em média) de afastamento da fonte expositora. Pode haver prejuízos em diferentes regiões da via visual envolvidos nas alterações de campo visual, mas parte desses prejuízos causados pela exposição crônica ocupacional ao vapor de mercúrio possui origem retiniana. / Purpose. To analyse visual field sensitivity in a group of workers retired from thefluorescent lamp industry diagnosed with chronic occupational metallic mercurialism using psychophysical tests such as automated perimetry and measuring the retina cells\' electrical responses with the multifocal electroretinogram. Methods. The psychophysical evaluation of the visual field was performed in 35 retired workers (mean age = 44.2 ± 5.9 years; 30 males) using Humphrey Field Analyzer II (model 750i) device in two different tests: SAP (standard automated perimetry) and SWAP (short wavelength automated perimetry). The Visual Evoked Response Imaging System (VERISTM Science 5.0) provided us the electrophysiological recordings and analysis of the retina based on measurement data from the multifocal electroretinogram in 32 retired workers (mean age = 44.6 ± 5.5 years; 27 males) that were included in the 35 automated perimetry test subjects. The results were compared with an age-matched control group using the visual field tests (n = 34; mean age = 43.3 ± 8.3 years; 21 males) and to another age-matched control group at the multifocal electroretinogram (n = 21; mean age = 43.5 ± 8.9 years; 10 males). Results. The automated perimetry tests have shown visual sensitivity reductions in the central areas around 27° of eccentricity. In the SAP test sensitivity decrease was found even in the foveal region. The SWAP test results are in agreement with the reduction found around 27° in the SAP test at mid-peripheral areas. The multifocal electroretinogram has shown decreases in amplitude in the retina recordings in the central areas around 25° of eccentricity, but there were no implicit time reductions. The mid-peripheral areas have shown significant reductions in the amplitude values in the first negative component (N1) and in the first positive component (P1) as well. Discussion. The visual sensitivity reductions in the different visual field areas confirm the visual damages in patients with long-term mercury vapor exposure. In this case the affected visual pathway sections could not be determined since the applied psychophysical method does not allow us to indicate the specific visual structure principally damaged by the mercury vapor. The damages found in the retina due to mercury vapor intoxication can be considered broadly dispersed, since the reductions in N1 and P1 amplitudes might be the indications of damages in multiple retina cell groups. Our results show that some visual field losses are related to various retinal alterations caused by the mercury vapor. The results are in agreement with preliminary works that showed visual dysfunctions after several years away from the mercury vapor source suggesting that mercury vapor intoxication may not be completely reversible. Conclusion. The long-term (10 years in average) mercury vapor exposed workers have shown visual sensitivity reductions in different visual field areas after 7 years (in average) away from the mercury vapor source. In our present study we would like to indicate that visual field reductions cannot only be related to damages in the various sections of the visual pathway, but some of these visual field losses can occur due to retinal alterations caused by cronic mercury vapor exposure.
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Avaliação da eficácia do reparo na regeneração do nervo ciático do rato com utilização de sutura, adesivo de fibrina ou combinação das duas técnicas / Assessment of the efficacy of regeneration in rat sciatic nerve repair using suture, fibrin glue or a combination of both techniquesMartins, Roberto Sergio 10 December 2004 (has links)
Nas lesões onde há secção de nervos o cirurgião necessita restabelecer a continuidade entre dois cotos. Apesar de ser considerado como o método padrão, a sutura com fios de náilon pode ocasionar reação inflamatória prejudicando o processo de regeneração ou ser de difícil execução, nos casos de nervos de calibres reduzidos. O reparo com adesivo de fibrina é uma opção ao reparo com sutura convencional, mas a comparação entre esses dois métodos apresenta resultados conflitantes na literatura. O objetivo deste trabalho foi comparar os parâmetros usualmente empregados na avaliação da regeneração do nervo ciático do rato previamente seccionado com a utilização do reparo com a sutura convencional, com o adesivo de fibrina ou uma combinação das duas técnicas. Previamente à secção do nervo ciático do lado direito, cada animal foi submetido à mensuração do índice funcional ciático a partir de medidas obtidas da impressão das patas traseiras durante a marcha. Após a exposição cirúrgica procedeu-se à avaliação eletrofisiológica que consistia na mensuração da latência, amplitude e velocidade de condução do potencial de ação do nervo e do potencial de ação motor. Com técnica microcirúrgica, os nervos foram seccionados e reparados de forma imediata. Três grupos com 10 animais cada foram formados de acordo com o reparo utilizado. No grupo A, o reparo foi realizado com a sutura utilizando-se quatro pontos de fio de náilon 10-0; no grupo B a coaptação dos cotos do nervo foi realizada com a aplicação do adesivo de fibrina; no grupo C o reparo foi realizado com um ponto de náilon 10-0 associado com a aplicação do adesivo de fibrina. Após 12 semanas o índice funcional ciático foi avaliado nos três grupos e a avaliação funcional da regeneração foi obtida comparando-se os valores deste índice. Após 24 semanas os animais foram reoperados para avaliação eletrofisiológica com as medidas dos mesmos parâmetros que foram avaliados antes da secção do nervo. A avaliação eletrofisiológica da regeneração comparou os valores da amplitude, latência e velocidade de condução dos potencias de ação do nervo e motor, os valores da razão entre a velocidade de condução na reoperação e a velocidade de condução antes da secção do nervo para os dois potenciais e a razão entre a amplitude na reoperação e a amplitude antes da secção dos nervos dos dois potenciais. Após esta avaliação, os nervos foram fixados e retirados para a obtenção de segmentos proximais e distais à região do reparo com a finalidade de se proceder ao estudo histomorfométrico com contagem total dos axônios regenerados, mensuração dos diâmetros desses axônios nesses segmentos e quantificação do número de axônios regenerados em situação extrafascicular no segmento distal. A análise estatística foi realizada através de comparação dos parâmetros obtidos entre os grupos com a análise de variância ou com o teste de Kruskal-Wallis. Quando era identificada uma diferença significativa entre os grupos, para p < 0,05, foi utilizado um teste de comparações múltiplas através do método de Tukey ou Duncan. Após 12 semanas do reparo os resultados do índice funcional ciático no grupo B foram superiores aos do grupo A. Não houve diferença significativa na avaliação desse parâmetro entre os grupos B e C. Os animais do grupo B apresentaram melhores resultados na regeneração em comparação com o grupo A quando avaliados a latência, a velocidade de condução após o período de observação e a razão entre a velocidade de condução realizada na reoperação e o mesmo parâmetro obtido antes da secção do nervo durante a mensuração do potencial de ação motor. Os animais do grupo C apresentaram melhores resultados na regeneração em comparação com o grupo A quando avaliada a razão entre a velocidade de condução realizada na reoperação e o mesmo parâmetro obtido antes da secção do nervo na mensuração do potencial de ação motor. Não houve diferença na regeneração avaliada pelo estudo eletrofisiológico entre os grupos B e C. Não houve diferenças significativas na avaliação histomorfométrica entre os três grupos. Considerando os resultados conclui-se que o reparo com o adesivo de fibrina forneceu as melhores condições para a regeneração em comparação com a sutura / Injuries involving nerves section require the surgeon to reestablish the continuity between the two stumps. Although direct suturing of the nerve using Nylon is considered a standard procedure, it can cause inflammatory reaction impairing the regeneration, or the procedure can be difficult due to reduced nerve caliber. The repair with fibrin glue is an alternative to the conventional suture technique, but comparison between these two techniques have presented conflicting results in the literature. The objective of this study was to compare the parameters commonly applied in assesssing the regeneration of the sectioned rat sciatic nerve, using conventional suture, fibrin glue and a combination of both techniques. Before sectioning the right sciatic nerve, the sciatic functional index of each rat was determined by measuring the printing of the posterior limbs during gait. After the surgical exposure, the electrophysiologic evaluation was performed. It consisted of measuring the latency, magnitude and conduction velocity of the nerve and muscular action potentials. Using the microsurgical techniques, the nerves were sectioned at middle and repaired immediately. Thirty rats were divided evenly into three groups accordingly to the nerve repair technique. In group A, the nerve was repaired with four-stitch suture using Nylon 10-0; in group B the stumps were united using fibrin glue; in group C, the nerve was repaired with a single-stitch suture using Nylon 10-0 and fibrin glue. After 12 weeks, the sciatic functional index of the three groups was evaluated. The functional evaluation of the nerve regeneration was obtained by comparing the sciatic functional index of the three groups. After 24 weeks, the rats underwent reoperation for electrophysiologic assessment based on the same parameters used before the nerve section. The electrophysiologic evaluation of the nerve regeneration consisted of comparing the results of the same parameters evaluated in the first surgery, the ratio between the conduction velocity of the action potential at the reoperation and the same velocity before the division of the nerve and the ratio between the magnitude of the action potential at the reoperation and before the nerve section. After electrophysiologic evaluation, the nerves were fixed and removed to obtain the proximal and the distal stumps for histomorphometric study. The histomorphometric study consisted of total count of regenerated axons, measurement of the regenerated axons diameter in both stumps, and the determination of the number of the regenerated axons in extrafascicular location in the distal stump. Statistical analysis was performed by comparing the parameters obtained from the three groups using ANOVA or the Kruskal-Wallis test. Whenever a significant difference between the groups was identified, with p<0.05, a multiple comparison test (Tukey or Duncan) was applied. With regards to the sciatic functional index 12 weeks after the repair, the rats of group B presented better outcome than those of group A. There was no significant difference between groups B and C. When latency and the nerve conduction velocity assessed at the reoperation, and the ratio between the conduction velocity at the reoperation and before the nerve division in the motor action potential evaluation were measured, the rats of group B presented better results in regeneration than those of group A. As for regeneration, with the motor action potential evaluation, rats of group C presented better results than those of group A when the ratio between the nerve conduction velocity at the reoperation and before the nerve division was considered. No difference between groups B and C was found in regeneration evaluated by means of electrophysiologic study. There were no significant differences in regard to the histomorphometric evaluation between the three groups. Based on the results, we conclude that nerve repair using fibrin glue provided the best conditions for regeneration than the suture
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Avaliação comportamental e eletrofisiológica do processamento auditivo (central) em idosos com comprometimento cognitivo leve / Behavioral and electrophysiological evaluation of processing (central) auditory in elderly with mild cognitive impairmentZalcman, Tatiane Eisencraft 01 March 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: O envelhecimento da população é um fenômeno mundial que tem como principais conseqüências a prevalência das demências. A relação entre audição e demência é bem estudada, mas no Comprometimento Cognitivo Leve (CCL) ainda faltam estudos que a correlacionem, principalmente no que diz a função auditiva central. OBJETIVO: Comparar os resultados da avaliação comportamental e eletrofisiológica do PA(C) obtidos em idosos com e sem CCL e comparar o desempenho cognitivo em idosos com e sem CCL com as alterações encontradas na avaliação comportamental e eletrofisiológica do PA(C). MÉTODO: Participaram do estudo 39 indivíduos sendo 19 indivíduos com CCL (Grupo Estudo) e 20 indivíduos sem CCL (Grupo Controle), com idades entre 63 e 80 anos. Todos os indivíduos vieram encaminhados do Serviço de Geriatria e Neurologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Para caracterizar os grupos do nosso estudo e correlacionar seus achados com a avaliação eletrofisiológica e comportamental do PA(C) aplicamos a Bateria Breve de Rastreio Cognitivo. Posteriormente, todos os indivíduos realizaram a audiometria tonal e vocal, avaliação comportamental e eletrofisiológica do Processamento Auditivo (Central) (PA(C)). Para realizar a avaliação comportamental do PA(C) utilizamos os testes Fala com Ruído, Dicótico de Dígitos e Padrão de Freqüência. Para realizar a avaliação eletrofisiológica utilizamos os Potenciais Evocados Auditivos de Longa Latência (PEALL) Complexo N1-P2-N2 e P300. RESULTADOS: Na avaliação cognitiva do nosso estudo dos nove subtestes que compõe essa bateria encontramos diferenças significantes em três: Memória Imediata (p= 0,014), Aprendizado (p=0,007) e Memória Tardia (p=0,010) . Para essas variáveis, o GC apresentou um melhor desempenho que o GE. Na avaliação comportamental do PA(C) encontramos um alto índice de alteração do PA(C) (82% dos indivíduos no total) porém, não encontramos diferenças significantes entre os GE e GC para nenhum dos três testes aplicados. Na avaliação eletrofisiológica também não encontramos diferenças entre os valores de latência e amplitude para os grupos tanto para o Complexo N1-P2-N2 quanto para o P300. Por fim realizamos um modelo de regressão para verificar a correlação com as variáveis idade e escolaridade e tanto para os resultados eletrofisiológicos como comportamental não existiu uma correlação linear com a escolaridade e idade dos indivíduos. CONCLUSÔES: Os indivíduos com CCL apresentaram pior desempenho na BBRC que os idosos controles. A grande maioria dos sujeitos do nosso estudo apresentou alteração de PA(C), ou seja, as queixas auditivas dos idosos não são apenas provocadas por perda auditiva periférica, mas podem ser justificadas por alteração do PA(C). Os testes utilizados na avaliação comportamental e eletrofisiológica do PA(C) não mostraram diferenças entre os indivíduos com e sem CCL / INTRODUCTION: Aging of the population is a global phenomenon which has as a main consequence the prevalence of dementia. The relation between hearing and dementia is well studied; however there is a lack of studies that correlate it with Mild Cognitive Impairment (MCI), especially concerning the central auditory function. AIM: Compare the results of behavioral and electrophysiological (Central) Auditory Processing ((C)AP) in elderly individuals with and without MCI, and compare cognitive performance in elderly individuals with and without MCI, with disorders found in behavioral and electrophysiological assessments of (C)AP. METHOD: 39 individuals took part in this study: 19 with MCI (Study Group-SG) and 20 individuals without MCI (Control Group-CG), ranging in age from 63 to 80 years. All individuals came from the Geriatrics and Neurology Service of Hospital das Clinicas of the Medical School of University of São Paulo. The Brief Cognitive Screening Battery was used in order to characterize the groups and to correlate the findings with the electrophysiological and behavioral assessment of (C)AP. Afterwards, all individuals underwent pure tone and speech audiometry, behavioral assessment and electrophysiological assessments of (C)AP. In order to perform the behavioral assessment of (C)AP, the following tests were used: Speech in Noise, Dichotic Digit and Frequency Pattern. For the electrophysiological assessment, the Long Latency Auditory Evoked Potential Complex N1-P2-N2 and P300 were used. RESULTS: Of the nine subtests included in the cognitive assessment used in this study there were significant differences in three of them: Immediate Memory (p= 0,014), Learning (p=0,007) and Delayed Memory (p=0,010). For these variables, the CG presented a better performance than the SG. In the behavioral assessment of (C)AP, there was a high prevalence of (C)AP disorder (82% of all individuals), however, no significant differences were found between SG and CG concerning the three tests used. In the electrophysiological assessment there were also no significant differences between the latency and amplitude values of both groups, either for the N1-P2-N2 Complex or for the P300. At last, a regression model was used to verify the correlation with the variables age and schooling, and no linear correlation was found for both, behavioral and electrophysiological assessment. CONCLUSIONS: Individuals with MCI presented worse performance in the BCSB than the control elderly. The majority of the subjects in this study presented (C)AP disorder, that is, hearing complaints of the elderly are not caused only by peripheral hearing loss, but may be justified by (C)AP disorders. The tests used in the behavioral and electrophysiological assessments of (C)AP did not show differences between individuals with and without MCI
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Implementa??o de um sistema de eletrodos microfabricados para registro e estimula??o neural extracelular in vitroVidor, Carolina de Barros 03 June 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-06-03 / The main goal of this work was to implement a microfabricated electrode system for in vitro neural stimulation and recording. The MEA biosensor structural characterization was obtained by optical and scanning electrical microscopy images. Qualitative analysis of the chemical composition was made through energy-dispersive X-ray spectroscopy. Analysis of the noise level was conducted by evaluating the RMS value of the potentials recorded with sensors filled with standard saline solution. An electronic interface between a MEA and a conventional data acquisition system with eight channels was constructed and performance tests of the built interface were conducted. Installation of a MEA commercial system was carried out and preliminary tests were performed by experimenting with rodent neuronal cell culture and brain slices. An attempt was made to adapt a conventional perfusion system by peristaltic pump to the MEA system; however, the results were unsatisfactory due to the high noise level of the recordings. Experimental procedures related to the proper handling of MEAs were defined, and the influence of different parameters involved in experimentation with MEAs was investigated. Finally, the data analysis of cell culture recordings indicated detection of local field potentials (LFPs) of greater amplitude, higher counts of spikes and higher spike frequency in the records obtained with standard culture medium compared to those obtained with extracellular electrophysiological solution. The data analysis of cortical slices recordings indicated the detection of a greater number of spikes per minute, higher spike frequency and greater peak-to-peak spikes amplitudes by the microelectrodes that have captured LFPs of greater magnitude. / O objetivo principal deste trabalho foi implementar um sistema de eletrodos microfabricados para registro e estimula??o neural extracelular in vitro. A estrutura dos arranjos de microeletrodos (MEAs) foi caracterizada atrav?s de imagens por microscopia ?ptica e por microscopia eletr?nica de varredura. A an?lise qualitativa da composi??o qu?mica foi feita por espectroscopia de raios X por energia dispersiva e a an?lise do n?vel de ru?do foi realizada atrav?s da avalia??o do valor RMS dos potenciais registrados com os sensores preenchidos com solu??o salina padr?o. Uma interface eletr?nica entre um MEA e um sistema de aquisi??o de dados convencional com oito canais foi constru?da e testes de desempenho foram realizados. Um sistema MEA comercial foi instalado e validado atrav?s de experimenta??o com cultura neuronal e fatias de c?rebro de roedor. A tentativa de adapta??o de um sistema convencional de perfus?o por bomba perist?ltica ao sistema MEA mostrou-se insatisfat?ria devido ao alto n?vel de ru?do dos registros. Procedimentos experimentais relacionados ao correto manuseio dos MEAs foram definidos, e investigou-se a influ?ncia de diferentes par?metros sobre a atividade detectada com os sensores. Finalmente, a an?lise dos dados com cultura celular indicou detec??o de potenciais de campo locais (PCLs) de maior amplitude, maior contagem de spikes e maior freq??ncia de atividade nos registros obtidos com meio de cultura padr?o. Os dados com fatias de tecido indicaram a detec??o de maior n?mero de spikes por minuto, de maior freq??ncia de atividade e de maior amplitude pico-a-pico dos spikes nos microeletrodos que captaram PCLs de maior amplitude.
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Potencial cortical auditivo em lactentes e crianças ouvintes / Auditory cortical potential in infants and hearing childrenAna Carla Leite Romero 03 March 2017 (has links)
Objetivo: Identificar a variação das medidas da latência e da amplitude e estabelecer os valores de referência desse potencial para a população infantil. Métodos: Esse estudo foi do tipo corte transversal. Foram selecionados para esse estudo sujeitos nascidos a termo, com gestação e condições perinatais sem intercorrências, desenvolvimento neuropsicomotor adequado, ausência de queixas auditivas, limiar eletrofisiológico de 30dB e latências das ondas I, III e V do PEATE dentro do esperado para a faixa etária. Participaram deste estudo 105 crianças até seis anos e onze meses, divididas em 7 grupos etários, denominados 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7. Os exames foram realizados no equipamento Biologic Navigator Pro. Inicialmente foi registrado o PEATE a fim de pesquisar o limiar eletrofisiológico dos sujeitos. Em seguida foi feito o registro do potencial evocado cortical auditivo eliciado mediante paradigma oddball com estímulos tonais (tone burst), diferindo quanto à frequência, 750Hz (frequente) e 1000Hz (raro), e estímulos diferindo quanto à fala: /ba/ (frequente) e /da/ (raro). Nesse estudo foram realizadas análises descritivas, comparativas e de correlação dos estímulos tonais e de fala para os grupos etários. Resultados: Foram observadas diferenças significativas quando realizada a comparação do PECA com estímulo de fala para a amplitude de P2 em referência a CzA2 e CzA1, e para a latência de P1 em referência a CzA1, quando registrado com estímulo tonal houve diferença estatisticamente significante para a amplitude de P1 em referência a CzA1. Nas medidas de correlação quando realizadas com estímulo de fala foi verificado aumento da latência de P1 em referência a CzA1, aumento da amplitude de N1 em referência a CzA2 E CzA1, aumento da latência de N1 em referência a CzA1 e redução da amplitude de P2 em referência a CzA1 e CzA2, quando realizado o PECA com estímulo tonal foi verificada redução da amplitude de P1 em referência a CzA1, redução da amplitude de P2 em referência a CZA1 e redução da amplitude de N2 em referência a CzA2. Conclusão: Os resultados obtidos podem ser utilizados como medidas de referência da latência e da amplitude dos potenciais evocados corticais auditivos em lactentes e crianças, bem como no monitoramento de seu desenvolvimento cortical auditivo / Purpose: Identify the variation of the latency and amplitude measures and establish the reference values of this potential for the child population. Methods: This study was of the cross-sectional type. Subjects were born to term, with gestation and perinatal conditions without intercurrences, adequate neuropsychomotor development, absence of auditory complaints, electrophysiological threshold of 30dB and latencies of waves I, III and V of ABR within the expected for the age group. A total of 105 children, of up to six years and eleven months old, divided into 7 age groups, named 1, 2, 3, 4, 5, 6 and 7, participated in the study. The tests were carried out using Biologic Navigator Pro. Initially, ABR was performed in order to investigate the electrophysiological threshold of the subjects. Then, Cortical Auditory Evoked Potential was elicited through oddball paradigm with tone burst differing in frequency, 750Hz (standard) and 1000Hz (nonstandard), and stimuli differing in speech: /ba / (standard) and /da/ (non-standard). In this study, descriptive, comparative and correlation analyzes of tonal and speech stimuli were performed for the age groups. Results: Significant differences were observed when comparing the CAEP with speech stimulus for the P2 amplitude in reference to CzA2 and CzA1, and for P1 latency in reference to CzA1, when recorded with tonal stimulus there was a statistically significant difference for the amplitude of P1 in reference to CzA1. In the correlation measurements when performed with speech stimulus, there was an increase in latency of P1 in reference to CzA1, increase of N1 amplitude in reference to CzA2 E CzA1, increase in N1 latency in reference to CzA1 and reduction of P2 amplitude in Reference to CzA1 and CzA2, when the CAEP with tonal stimulus was performed, P1 amplitude reduction was verified in reference to CzA1, reduction of P2 amplitude in reference to CZA1 and reduction of N2 amplitude in reference to CzA2. Conclusions: The results obtained can be used as reference measures of the latency and amplitude of cortical auditory evoked potentials in infants and children, as well as in the monitoring of their cortical auditory development
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