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Análise comparativa da atividade muscular do flexor superficial dos dedos e força de preensão palmar em atividades laborativas de uma indústria /Rodrigues, Daniel Érico. January 2014 (has links)
Orientador: José Elias Tomazini / Banca: Marcelo Sampaio Martins / Banca: Elaine Cristina Martinez Teodoro / Resumo : O presente trabalho teve como objetivo desenvolver um dispositivo capaz de mensurar a força de preensão palmar de forma dinâmica e, a verificação do funcionamento e adaptabilidade desse dispositivo, através de um estudo comparativo da força e a atividade muscular por meio da Eletromiografia do Flexor Superficial dos Dedos em sujeitos saudáveis em uma atividade laborativa de grampeação em uma empresa do ramo automotivo. Para isso o estudo idealizou um Dispositivo de Mensuração da Força de Preensão Palmar contendo extensômetros para avaliar a força muscular de preensão palmar a partir da reprodução de movimentos de grampeação. Participaram do estudo 7 sujeitos do sexo masculino, com idade entre 20 a 30 anos, massa corpórea entre 55 e 80 kg (77,39 ± 13,46 kg) e com estatura entre 1,65 e 1,75 m (1,71 ± 0,03 m), saudáveis e sem história clínica de patologia ortopédica ou qualquer tipo de lesão no sistema musculoesquelético. Foram realizadas 3 coletas simulando o movimento de grampeação. Através da análise comparativa dos dados, não foi observada diferença estatística intrasujeitos entre as forças de preensão e o RMS em cada coleta. Conclui-se que o dispositivo construído e testado apresenta possibilidades de mensuração de parâmetros quantitativos e que possa ser direcionado a novos estudos ergonômicos e biomecânicos / Abstract: This study aimed to develop a device capable of measuring handgrip strength dynamically and verification of operation and adaptability of this device, through a comparative study of strength and muscle activity through electromyography Flexor Superficial fingers in healthy subjects in a work activity of bolting in a automotive company. For this study devised a Device for Measuring Force Gripping Palmar containing gages to evaluate muscle grip strength from playing movements stapling. The study included seven male subjects, aged 20 to 30 years, body mass index between 55 and 80 kg (77.39 ± 13.46 kg) and height between 1.65 and 1.75 m (1.71 ± 0.03 m), healthy with no history of orthopedic disease or any type of injury in the musculoskeletal system. Three collections were performed simulating the motion stitching. Through comparative analysis of the data, no statistical difference between intrasubjectives forces hold and RMS in each collection was observed. It is concluded that the device has built and tested possibilities of quantitative measurement of parameters and the new ergonomic and biomechanical studies can be directed / Mestre
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O controle neural do tríceps sural e implicações na manutenção da postura ortostática / Neural control of the triceps surae and implications on upright stanceMello, Emanuele Moraes 11 July 2011 (has links)
Durante a postura ereta quieta (PEQ) há oscilações aleatórias do centro de pressão, que podem ser medidas por uma plataforma de força. Esse movimento aleatório, que ocorre mesmo durante uma posição ortostática, é devido a fontes de variabilidade que vão desde a periferia do sistema sensorial até o sistema muscular na geração de torques, passando pelo sistema nervoso central. Uma vez gerados os comandos motores descendentes pelo encéfalo, fontes de variabilidade geradas na medula espinhal e nas unidades motoras contribuem para variabilidade na força desenvolvida e que não estão contidas nos comandos descendentes. O foco desta tese foi dirigido ao estudo da contribuição de fontes associadas à medula espinhal e às unidades motoras na geração de variabilidades do torque na articulação do tornozelo associadas ao controle do grupo muscular tríceps sural, que é de grande importância no controle da postura ortostática. A metodologia desenvolvida constou no estudo da variabilidade do torque de flexão plantar gerado em diferentes condições juntamente com a análise dos eletromiogramas dos músculos que compõem o tríceps sural. Foram realizados três conjuntos de experimentos: 1) sujeito sentado, com joelho estendido (JE) e joelho flexionado (JF) em tarefa de contração isométrica (tarefa de força - TF); 2) sujeito sentado, com joelho estendido, comparando TF com tarefa de controle de posição (TP); 3) sujeito em posição ortostática livre e apoiada, comparada com TF e TP executadas na posição sentada com o joelho estendido, na manutenção do mesmo torque de flexão plantar mensurado na posição ortostática. Essas últimas condições foram também testadas por meio do reflexo H do músculo SO. Para os experimentos 1 e 2 a amostra constou de 13 sujeitos e para o experimento 3 de 9 sujeitos, todos saudáveis. Os quantificadores utilizados para caracterizar os sinais captados foram o valor médio (), o desvio padrão () e o coeficiente de variação (CV), para os sinais de torque e da envoltória do eletromiograma (EMG) dos músculos sóleo (SO), gastronêmio lateral (GL) e gastronêmio medial (GM) nas condições acima. Os resultados do Experimento 1 são sintetizados a seguir. O torque em contração voluntária máxima (CVM) foi 58% maior na posição JE quando comparado com o valor em JF, mas a variabilidade ( e CV) foi maior em JF do que em JE. Para contrações de 10 a 80% da CVM, a variabilidade do torque ( e CV) também foi maior na posição JF do que na JE. Foi observada relação linear entre e do torque gerado pelo tríceps sural em JE e JF ( e normalizados em relação aos respectivos torques em CVM), aumentando a variabilidade da força gerada ao aumentar o valor médio da força. Os níveis de ativação muscular ( da envoltória) foram maiores em JE do que em JF, principalmente devido à maior ativação de GM e GL. O músculo SO apresentou intensidade de ativação normalizada maior do que a do GM e GL, tanto em JE quanto em JF. Tanto a intensidade do EMG quanto o da envoltória do EMG aumentaram com o valor do torque de flexão plantar exercido, para os três músculos que compõe o tríceps sural. No Experimento 2 foram obtidos os resultados descritos a seguir. A variabilidade do torque ( e CV) foi menor em TP do que em TF. Houve uma relação crescente entre o e o do torque gerado pelo tríceps sural, e entre o e o das envoltórias dos EMG dos três músculos em função do do torque 8 gerado pelo tríceps sural, em ambas as tarefas TF e TP. O da envoltória do EMG mostrou correlação positiva em relação ao do torque de flexão plantar, ambos normalizados em relação aos respectivos valores em CVM. Os resultados do Experimento 3 são sintetizados a seguir. A variabilidade do torque ( e CV) de flexão plantar durante a PEQ foi maior do que nas demais condições, havendo na amostra de sujeitos uma correlação positiva entre os valores de em PEQ e em TF ou TP. Por outro lado, em postura ereta apoiada (PEA), o do torque apresentou correlação nula com o do torque em TF ou TP. Os níveis de ativação muscular no tríceps sural foram maiores em TF do que nas demais condições, em grande parte devido ao nível de ativação do músculo SO em TF ter sido maior do que nas demais condições. O da envoltória do EMG dos músculos SO e GM variaram com as condições analisadas e o CV da envoltória do GM foi maior em PEQ do que nas demais condições. Não houve diferenças significativas no e no CV das amplitudes do reflexo H nas diferentes condições. Os resultados no geral podem sugerir que: i há uma otimização do controle neuromuscular na posição JE quanto comparado com JF no sentido de haver menor variabilidade do torque de flexão plantar em JE do que em JF para uma larga gama de forças; ii o grau de recrutamento relativo dos três músculos do tríceps sural é sensível ao ângulo articular no joelho (pelo menos entre 90º e 180º); iii o músculo SO é o mais ativado no tríceps sural, tanto em JE quanto em JF, para todos os níveis de torque analisados; iv na TP há menor variabilidade no torque de flexão plantar do que na TF, possivelmente devido à ação de diferentes proprioceptores, não se espelhando, entretanto, em diferenças nos graus de ativação ou de variabilidade das envoltórias dos EMGs dos três músculos do tríceps sural; v a variabilidade de torque em PEQ é maior do que nas demais condições, em PEA e TF são equivalentes, mas maiores do que em TP; vi um sujeito com maior variabilidade em TF ou TP apresentaria maior variabilidade em PEQ (como apresentado na análise de correlação), sugerindo que uma fração da variabilidade em PEQ é devida a fatores medulares e neuromusculares; vii em TF houve maior ativação do SO do que nas demais condições (PEQ, PEA e TP), que deve ser uma estratégia do sistema nervoso em face dos diferentes desafios postos pelas diferentes tarefas; viii de forma geral, a amplitude do reflexo H por si, não parece ser um indicador sensível dos diferentes eventos neurais ocorrendo na medula espinhal durante as várias condições experimentais PEQ, PEA, TF e TP / Random oscillations of the center of pressure are an inevitable feature associated with quiet standing (PEQ). This random movement may be attributed to different sources of variability including the sensory inputs at the periphery, the central nervous system and the neuromuscular system that generates the torques. Once the descending commands are generated by the brain, there are sources at the spinal cord and at the motor units that contribute with an added variability to the force generated by synergist muscles acting around a joint. These sources of force variability (generated at the spinal cord and at the motor units) were the focus of the present research, with a specific emphasis on the ankle joint and the triceps surae muscle group, which are directly involved in postural control during PEQ. The methodology consisted in studying the plantarflexion torque variability generated in different conditions together with the analyses of the electromyograms (EMGs) of the three triceps surae muscles. Three sets of experiments were used in the research: 1) subject seated, with either extended knee (JE) or flexed knee (JF), executing isometric contractions; 2) subject seated, with extended knee, comparing force task (isometric contraction, with force control TF) with position task (non-isometric force generation with position control TP); 3) subject standing, either naturally (PEQ) or attached to a fixed structure (PEA), compared with TF and TP exerted while seated, with JE, and with same torque as during PEQ. These conditions were also tested with the soleus H reflex. For experiments 1 and 2 the number of subjects was 13, while for experiment 3 it was 9, all healthy. The quantifiers that were used to characterize the signals were the mean value (), the standard deviation () and the coefficient of variation (CV). These were applied to the torque signal and for the EMG envelope of the muscles soleus (SO), lateral gastrocnemius (GL) and medial gastrocnemius (GM). The results of Experiment 1 are synthesized in what follows. The torque during maximal contraction (CVM) was 58% higher in JE as compared with JF, but the variability ( and CV) was higher in JF than in JE. The variability was also higher in JF for torque levels in the range 10 to 80% CVM. There was a linearly increasing relation between and of the torque generated by the triceps surae in JE and JF ( and normalized with respect to the respective CVMs). The levels of muscle activation (envelope ) were higher in JE than in JF, mainly due to the higher activation of GM and GL in JE when compared with JF. The SO muscle was more activated than GM and GL, both in JE and JF. Both the EMG level and envelope increased as a function of the plantarflexion torque, for SO, GL and GM. The results for Experiment 2 are described in what follows. Torque variability ( e CV) was lower in TP than in TF. There was an increasing relation between and of the torque generated by the triceps surae, and between and of the EMG envelopes of the three muscles as a function of the plantarflexion torque , during TF and TP. The EMG envelope was positively correlated with the plantarflexion torque , both normalized with respect to the respective values at CVM. The results of Experiment 3 are summarized in what follows. Plantarflexion torque variability ( e CV) during PEQ was higher than in the other conditions, the subject sample showing a positive correlation between torque in PEQ and in TF or TP. On the other hand, during 10 PEA, torque was uncorrelated with torque measured in TF and TP. The muscle activation levels in triceps surae were higher in TF than in the other conditions, mainly due to the higher SO activation in TF as compared with the other conditions. The EMG envelope of SO and GM varied with the conditions analyzed, and the GM envelope CV was higher in PEQ than in the other conditions. There were no statistical differences in the values of and CV of the H reflex amplitudes in the different conditions. The results in general may suggest the following: i there is an optimization of the neuromuscular control in position JE with respect to that in JF from the point of view that a lower variability of plantarflexion torque occurs in JE than in JF for a wide force range; ii the relative level of recruitment among the three muscles is sensitive to the knee angle (at least at 90º and 0o); iii the SO muscle is the most activated in the triceps surae, both in JE and JF, for all torque levels analyzed; iv there is less variability in plantarflexion torque in TP than in TF, perhaps due to the action of different proprioceptors, but without significant difference in muscle activation or EMG envelope variability between the two conditions; v plantarflexion torque variability in PEQ is higher than in the other conditions, being similar in PEA and TF and in TP being the smallest of all; vi a subject with a higher torque variability in TF or TP will present a higher variability in PEQ (as suggested by correlation analysis), suggesting that a fraction of the variability in PEQ originates in the spinal cord and neuromuscular system; vii the SO was more activated in TF than in the other conditions (PEQ, PEA and TP), which could be a strategy of the central nervous system to cope with the different tasks; viii in a general sense, the H reflex amplitude does not seem to be a sensitive indicator of the different neural events occurring in the spinal cord during the different experimental conditions (PEQ, PEA, TF and TP)
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Análise funcional da musculatura do assoalho pélvico pós-parto em mulheres primigestasGameiro, Luís Felipe Orsi [UNESP] 25 February 2011 (has links) (PDF)
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gameiro_lfo_me_botfm.pdf: 394316 bytes, checksum: c4ccb5566de03b88d30de704ccedc832 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / Avaliar de forma subjetiva e objetiva a força muscular do assoalho pélvico (AP) em mulheres primigestas, na faixa etária de 20 a 30 anos, utilizando palpação vaginal, perineometria e eletromiografia (EMG), nos seguintes momentos: 20ª e 36ª semanas da gestação, aos 45, 90 e 180 dias após o parto. Foram estudadas na UNESP – Botucatu – SP, 50 primigestas saudáveis, sem queixas urinárias, na faixa etária de 20 a 30 anos, 36 completaram o estudo e realizaram avaliação funcional do assoalho pélvico, os achados foram correlacionados com possíveis alterações da continência urinária. Elas foram subdivididas na dependência do tipo de parto: Grupo 1 (G1): 17 mulheres submetidas a parto vaginal (PV), Grupo 2 (G2): 19 submetidas a parto cesárea (PC), foi feito questionário clínico, palpação bidigital vaginal, perineometria e eletromiografia (EMG) de contrações rápidas e sustentadas com o equipamento Myotrac Infiniti 3G. A média de idade do G1 foi de 22,8 anos e do G2 de 22,5 anos (p>0,05). O IMC foi de 24,76 e 25,13 kg/cm² em G1 e G2, considerado peso adequado (p>0,05). No G2, na 20ª semana de gestação, observamos perda de urina significativamente menor (5,8%) que no G1(35%), com diferença estatística entre os grupos (p<0,05). Em todo período de avaliação, observamos que houve aumento progressivo da perda urinária nos 2 grupos, sem diferença estatística entre os momentos (p>0,05). Na avaliação subjetiva (palpação vaginal) e objetiva (perineometria), observamos piora significativamente maior da força muscular (FM) do AP no G1 em relação ao G2 (p<0,05). Na EMG do AP, durante a contração rápida, houve diminuição significativa da FM na 36ª semana de gestação e no pós-parto, sem diferença entre os momentos no G1. No G2, a FM foi significativamente menor na 20ª semana de gestação, em comparação aos diferentes momentos. Na contração... / The aim of this study was to assess pelvic floor muscle strength (PFM) in primiparous women, using subjective and objective evaluation by vaginal palpation, perineometer and electromyography (EMG) in five moments as following: at the 20th and the 36th week gestation and after 45, 90 and 180 days of postpartum. Fifty healthy primiparous women with age between 20 and 30 years and without urinary complaints were evaluated at UNESP, Botucatu -SP. Thirty-six women completed the study and the functional analysis of pelvic floor muscle. Findings were correlated with possible disturbances of urinary continence. Participants were distributed according the childbirth in group 1 (n=17) for vaginal childbirth and group 2 (n=19) for cesarean. They fulfilled a clinical questionnaire and underwent transvaginal digital palpation (TDP), as well perineometer and eletromiography evaluation performed with Myotrac Infinit 3G. Muscle activity was measured at rest and force was obtained with three fast contractions and three sustained contractions. Mean age for G1 was 22.8 years and 22.5 years for G2 (p>0.05); body mass index was 24.7 and 25.1 Kg/m² for G1 and G2 respectively (p<0.05), both considered appropriate. On the 20th week of gestation G2 presented a urinary loss of 5.8% significant lower than G1 (35%); (p<0.05). During all period of study there was a gradual increase of loss urinary in both groups, without difference statistical between the moments (p>0.05). Subjective assessment (TDP) and objective evaluation by perineometer showed a greater worsening of PFM strength for G1 compared to G2 (p<0.05). EMG for fast contraction showed statistical decrease of PFM at the 36TH gestation week and on post-partum, without difference between moments for G1. While for G2 PFM was significantly lower at the 20th gestation week compared to different moments. In the sustained contraction there was a significantly... (Complete abstract click electronic access below)
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Sinal eletromiográfico e a identificação da fadiga muscular durante corrida em esteira: diferentes propostas de análiseMelo, Sandy Gonzaga de [UNESP] 15 September 2011 (has links) (PDF)
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melo_sg_dr_rcla.pdf: 609577 bytes, checksum: a9d51fbcdf884c8d8bd0fca73bb98fef (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A fadiga muscular é definida como a incapacidade que o músculo esquelético tem de gerar ou manter elevados níveis de força e potência muscular durante determinado tempo. Ela pode está associada a exercícios submáximos e/ou máximos, respondendo com diminuição da velocidade de contração das fibras musculares e aumento do tempo de relaxamento da musculatura trabalhada. Muitos estudos têm utilizado a eletromiografia de superfície (EMGs) para caracterizar a fadiga pelo aumento induzido da amplitude do sinal EMG, assim como investigar os mecanismos fisiológicos e biomecânicos associados ao processo de instalação da fadiga neuromuscular. O objetivo desse estudo foi analisar metodologias empregadas na determinação do limiar eletromiográfico na fadiga muscular (LFEMG), visando a comparação entre os métodos quanto a capacidade de determinar um índice de limiar anaeróbio eletromiográfico fidedigno. Participaram da pesquisa 10 jogadores amadores de futsal com médias de idade 20,8 anos, massa corpórea de 67,3kg e estatura de 1,75m. Executaram um protocolo incremental de corrida em esteira para análise do LFEMG. Foi utilizada a eletromiografia de superfície para músculos do membro inferior e coletados dados como amplitude do sinal e frequência mediana. Posteriormente os dados relativos à eletromiografia foram verificados quanto à normalidade (Shapiro-Wilk) e analisados (ANOVA) através do software SPSS. Os resultados confirmam a proposta de que o limiar de fadiga neuromuscular pode ser identificado por meio da análise do comportamento do sinal eletromiográfico durante o protocolo incremental de corrida, como observado em estudos anteriores, e que os métodos pesquisados não apresentam diferenças estatisticamente significativas entre eles, contudo necessitam-se padrões metodológicos mais confiáveis e reprodutíveis para determinação de índices de fadiga neuromuscular através da análise do sinal EMG / Muscle fatigue is defined as the inability the skeletal muscle has to generate or maintain high levels of muscle strength and power during a given time. It can submaximal exercise be associated with and / or maximum response with a decrease in speed of contraction of muscle fibers and increased time of relaxation of the muscles worked. Many studies have used surface electromyography (EMG) to characterize the fatigue induced by the increase of the amplitude of the EMG signal as well as investigate the physiological and biomechanical mechanisms associated with the installation process of neuromuscular fatigue. The aim of this study was to analyze the methodologies used in determining the electromyographic fatigue threshold (FTEMG) in order to compare the methods for their ability to determine an reliable index of anaerobic threshold electromyographic. 10 players of amateur soccer participated in the research with average age 20.8 years, body mass index of 67.3 kg and height 1.75 m. They performed an incremental protocol of treadmill running for FTEMG analysis. We used surface electromyography to lower limb muscles and collected as signal amplitude and median frequency. Subsequently, data were normalized relative to the electromyography (Shapiro-Wilk) analyzed (ANOVA) by SPSS software. The results confirm the proposal that the neuromuscular fatigue threshold can be identified by analyzing the behavior of electromyographic signals during incremental running protocol, as observed in previous studies, and that the methods surveyed have no statistically significant differences between them, however, more reliable and methodological standards for reproducible determination of indices of neuromuscular fatigue by EMG signal analysis are required
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Efeito da reabilitação oral com próteses totais convencionais sobre os estímulos perceptivos e a amplitude eletromiográfica do músculo orbicular da boca / Effect of oral rehabilitation with conventional complete dentures on stimulus perception and the electromyographic amplitude of orbicularis oris muscleCaxias, Fernanda Pereira de [UNESP] 20 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O envelhecimento acarreta uma série de modificações funcionais no corpo humano, incluindo o sistema estomatognático. Grande parcela de idosos sofre perdas dentárias ao longo da vida e necessita de tratamento protético para devolução da função mastigatória. Muitos optam pelo uso de próteses totais convencionais, que podem causar alguns desconfortos orais e modificações na amplitude eletromiográfica do músculo orbiculares da boca, cuja avaliação antes e após tratamento reabilitador justifica-se para o conhecimento da função muscular dos pacientes em situações orais diferentes. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da reabilitação oral com novas próteses totais convencionais sobre os estímulos perceptivos e a amplitude eletromiográfica do músculo orbicular da boca. Foram selecionados pacientes da Clínica de Prótese Total da Faculdade de Odontologia de Araçatuba (UNESP) e da Clínica do Curso de Especialização em Prótese da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD) - Araçatuba, de acordo com critérios de inclusão pré-estabelecidos. Todos os pacientes selecionados assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia de Araçatuba -UNESP. Antes da instalação das novas próteses (T0), todos os pacientes, usando suas próteses velhas, responderam ao questionário de Percepção e foram submetidos a exames eletromiográficos de superfície do músculo orbicular da boca durante repouso, sucção de água com canudo e pronúncia das sílabas Ba, Ma, Pa e da palavra Mississipi. Os procedimentos acima foram repetidos após 30 (T1) e 100 dias (T2) da instalação das novas próteses totais. Os dados obtidos pelo questionário de Percepção foram submetidos ao teste Teste Q de Cochran com 5% de significância (p<0,05). Todos os dados obtidos por meio dos exames eletromiográficos foram submetidos ao teste de Análise de Variância (ANOVA) com medidas repetidas com dois fatores de variância e posteriormente, foram submetidos ao teste de Tukey com 5% de significância (p<0,05). Quinze pacientes, com média de 65 anos de idade, participaram deste estudo. Para o questionário de Percepção, houve diferença significativa para a sensação de desconforto no período T2. Houve redução da amplitude eletromiográfica, entre os períodos de análise, durante o repouso e sucção e a amplitude eletromiográfica foi maior no fascículo inferior durante a fonética. Pôde-se concluir os efeitos da reabilitação oral com novas próteses totais convencionais foram: redução da sensação de desconforto oral aos 100 dias após a instalação das próteses; Redução da amplitude eletromiográfica no fascículo superior do músculo orbicular da boca, durante o repouso; Aumento da amplitude eletromiográfica aos 30 dias, seguido de diminuição aos 100 dias no fascículo superior, e diminuição aos 100 dias no fascículo superior, durante a sucção; Diminuição da amplitude eletromiográfica aos 30 dias, com diferença estatística, exceto para a sílaba Pa, no fascículo inferior, durante os testes fonéticos. Além disso, o fascículo inferior é mais solicitado que o superior durante o repouso e maioria atividades funcionais.
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Atividade elétrica dos músculos orbiculares antes e após a instalação de próteses ocularesSantos, Murillo Rezende [UNESP] 02 July 2013 (has links) (PDF)
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000739913.pdf: 3500532 bytes, checksum: d1f5204e156e6108ea196d3ebbee589a (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A perda do bulbo ocular compromete não só a estética, mas também a tonicidade muscular da região facial do paciente, uma vez que com a ausência do globo ocular os músculos orbiculares dos olhos podem sofrer atrofia. Desse modo, o objetivo do presente estudo foi verificar a atividade elétrica dos músculos orbiculares, antes e após a instalação de próteses oculares em pacientes que foram submetidos à enucleação unilateral do bulbo ocular. Foram selecionados, por meio de anamnese e exame clínico, 12 pacientes voluntários com indicação de prótese. O sinal eletromiográfico foi realizado com o auxílio do eletromiógrafo, em quatro situações clínicas: Repouso (R), Abertura e Fechamento Normal das Pálpebras (AFN), Abertura e Fechamento Rápido das Pálpebras (AFR) e Apertamento (A). Esses registros foram realizados antes da instalação da prótese ocular, e após 7, 30 e 60 dias da instalação e uso da mesma. Os mesmos ensaios foram realizados no músculo orbicular do olho sadio do paciente, resultados que serviram como controle do estudo. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística pelo programa SPSS (p<0.05) e o t-teste foi utilizado para comparar os músculos superior e inferior por período de tratamento (inicial, 7, 14, 30 e 60 dias), para as quatro condições clínicas. Nas quatro condições clínicas avaliadas foi verificado diferença estatisticamente significativa em relação ao período inicial e após 7 dias da instalação da prótese. O fascículo superior do músculo orbicular do olho apresentou maiores valores de atividade elétrica em relação ao fascículo inferior em todas as situações clínicas avaliadas. Os menores valores de atividade elétrica foram observados durante o período inicial para a condição de repouso (OS 8.418 / OI 5.933) e os maiores após 60 dias na condição... / The eye loss besides affecting patient’s aesthetics, it compromises the muscle tone of the facial region owing to the atrophy of orbicular muscles. Thus, although the use of ocular prosthesis does not return patient’s vision, it fills the anophtalmic cavity restoring the cosmetic and muscle tone. The aim of this present study was to evaluate the electrical activity of orbicular muscles before and after ocular prosthesis insertion of patients who underwent unilateral enucleation of eyeball. The electrical activity of the orbicular muscles was assessed through the Myosystem BR1 electromyograph in four clinical situations: (1) rest, (2) normal opening and closing of the eyelid, (3) fast opening and closing of the eyelids, and (4) clenching. The electrodes were placed in the fascicles of upper (UO) and lower (LO) orbicular muscles. Electromyographic examinations were performed before and after 7, 14, 30 and 60 days of prosthesis insertion. T-test (p<.05) was used to compare the upper and lower orbicular muscles for each period of evaluation in all clinical conditions. A total of 12 patients of both genders were treated and they aged from 42 to 80 years. Several factors were the cause of anophthalmia and the trauma during job accident was the main reason. A statistical significant difference in the electromyographic data was observed for all four clinical conditions when comparing the baseline with the 7-day prosthesis insertion periods. The UO exhibited higher values of electrical activity than LO for all clinical situations. The lowest electrical activity was noted for the baseline period during the rest condition (UO 8.418 /LO 5.933), while the greatest one after 60 days of prosthesis insertion during clenching (UO 131.504 / LO 117.123). After ocular prosthesis insertion, a significant increase in the electrical activity values of the orbicular muscles was observed.
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Propriedades mecânicas e elétricas do músculo sóleo do gato e dos flexores plantares e dorsais de seres humanos após entorse e imobilização de tornozeloFreitas, Cíntia de la Rocha January 2004 (has links)
A literatura tem mostrado, por intermédio de estudos com animais e seres humanos, que o uso reduzido da musculatura (como por exemplo, a imobilização de um segmento) produz uma série de alterações estruturais e funcionais no músculo esquelético. As principais alterações observadas no músculo após a redução do uso estão relacionadas com alterações nas propriedades bioquímicas, na composição de fibras musculares, atrofia muscular, redução na capacidade de produção de força, e redução na capacidade de ativação. Apesar de a maior parte dos estudos sobre o assunto ter sido realizada em modelos animais (os quais possibilitam o estudo invasivo dos mecanismos de adaptação), a incidência de lesões articulares em seres humanos tem motivado os pesquisadores a buscar métodos alternativos e nãoinvasivos para o diagnóstico e acompanhamento das lesões articulares. Tendo em vista que a mecanomiografia (MMG) é uma técnica não-invasiva que permite o estudo do comportamento mecânico e fisiológico do músculo, acredita-se que esta técnica, associada com a avaliação da capacidade de produção de força e com a eletromiografia (EMG), possa ser um método útil no diagnóstico das alterações produzidas por essas lesões e no acompanhamento de programas de reabilitação. O objetivo desse estudo foi avaliar as adaptações musculares após um período de imobilização de duas semanas. Três estudos foram desenvolvidos, sendo os dois primeiros com seres humanos e o terceiro em um modelo animal. O primeiro estudo avaliou as respostas eletromiográficas, mecanomiográficas e de torque dos músculos flexores plantares e dos flexores dorsais do tornozelo durante esforço voluntário. Foram avaliados 23 indivíduos que tiveram seus tornozelos imobilizados em função de um entorse de grau II, e 32 indivíduos saudáveis, que fizeram parte do grupo controle. O segundo estudo, por sua vez, investigou as alterações no comportamento mecânico dos mesmos grupos musculares do estudo 1, ao longo de um protocolo de contrações produzidas via estimulação elétrica, utilizando-se várias freqüências de estimulação (de 5 a 60 Hz). Nos dois estudos, os valores de torque dos flexores plantares e dos flexores dorsais no grupo imobilizado foram significativamente inferiores aos do grupo controle. Essa redução foi mais evidente nos flexores plantares do que nos flexores dorsais. Os valores root mean square (RMS) do sinal EMG, durante a CVM (estudo 1), foram significativamente menores nos músculos gastrocnêmio medial (GM), sóleo (SOL) e tibial anterior (TA) do grupo que foi imobilizado quando comparado ao grupo controle. A mediana da freqüência (MDF) do sinal EMG, durante a CVM, no estudo 1, não apresentou diferença significativa entre os dois grupos da amostra, em nenhum dos três músculos estudados (GM, SOL e TA). Os valores RMS e a MDF do sinal MMG dos músculos GM, SOL e TA não apresentaram diferenças significativas entre os dois grupos da amostra, em nenhum dos dois estudos, indicando que a técnica da MMG não foi capaz de revelar as alterações musculares produzidas por um período de imobilização. O terceiro estudo avaliou as alterações das propriedades mecânicas devido a alterações no comprimento muscular e na freqüência de estimulação nos músculos SOL de 3 gatos. As relações força-comprimento foram estabelecidas ao nível articular, muscular, das fibras musculares e dos sarcômeros. Os resultados demonstraram que as variações de comprimento da fibra diferem das variações de comprimento do músculo como um todo, principalmente nos comprimentos mais encurtados. Existe um maior encurtamento da fibra com o aumento da freqüência de estimulação nos menores comprimentos musculares, enquanto nos maiores comprimentos musculares o aumento da freqüência de estimulação tem um efeito similar sobre as fibras e o músculo como um todo. Os principais achados do presente estudo são de que as respostas da EMG e de torque são alteradas por um período de 2 semanas de imobilização, enquanto as respostas da MMG não, e que o comprimento muscular é uma importante variável que deve ser controlada a nível tanto das fibras musculares, quanto dos componentes elásticos no estudo das propriedades mecânicas do músculo esquelético.
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Ação de placas resilientes na atividade eletromiográfica dos músculos masseter e temporal anterior em pacientes com bruxismoTavares, Rui January 2011 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T22:35:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
299850.pdf: 1857303 bytes, checksum: ad4782dca30abdd09a43de5af3fa63fa (MD5) / A utilização de placas interoclusais rígidas consagra-se na prática odontológica diária e nos resultados da pesquisa científica como o método mais eficaz no controle do bruxismo. Entretanto, circunstâncias como o risco de prejudicar o desenvolvimento das estruturas mastigatórias ou crânio-faciais em crianças contra-indicam ou limitam o seu uso. Esta limitação das placas interoclusais rígidas e o fato de existirem dúvidas quanto às conseqüências musculares provocadas pelo uso de placas resilientes levaram à avaliação através de eletromiografia (EMG), da atividade muscular do masseter e do temporal anterior em posição postural de repouso e apertamento máximo da mandíbula, antes e após o uso de placas interoclusais totais resilientes ajustadas ou não em RC e com guias de desoclusão anterior e canina. Foram realizadas EMGs bilaterais dos músculos masseter e temporal anterior nas posições de repouso postural e de apertamento máximo da mandíbula antes da instalação da placa, após 28 dias de uso da placa não ajustada e após 28 dias de uso da placa ajustada, em 20 pacientes com bruxismo sem sinais ou sintomas de DTM, de ambos os sexos e com idade entre 09 e 29 anos. Os resultados demonstram que em relação aos músculos temporais anteriores, as placas interoclusais resilientes ajustadas provocaram significante (p=0,015) diminuição da atividade eletromiográfica apenas para o lado direito quando comparadas às placas não ajustadas, e anularam a diferença significante que havia entre a atividade eletromiográfica do músculo temporal anterior direito e esquerdo observada no exame inicial e naquele realizado após o uso da placa não ajustada. Quando a atividade dos músculos foi analisada em conjunto, as placas interoclusais resilientes ajustadas provocaram a diminuição significante (p=0,035) da atividade eletromiográfica quando comparada ao uso da placa resiliente sem ajuste. Para os músculos masseter, as placas interoclusais resilientes independentemente de estarem ajustadas ou não, provocaram diminuição da atividade eletromiográfica quando comparada ao exame inicial com significância (p=0,019) apenas para o lado esquerdo. Esta última análise mostrou ainda que o uso de placas interoclusais resilientes ajustadas resultou em diminuição significante (p=0,043) da atividade eletromiográfica quando comparada ao exame inicial. Havendo indicação do uso de placas interoclusais resilientes, as mesmas devem ser ajustadas em relação cêntrica e com guias de desoclusão anterior e canina.
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Avaliação eletromiográfica dos músculos masseter e temporal, força de mordida e qualidade de vida em pacientes desdentados antes, durante e após a instalação e adaptação de novas próteses - total maxilar e overdenture mandibular sobre implante /Sônego, Mariana Vilela. January 2015 (has links)
Orientador: Marcelo Coelho Goiato / Coorientadora: Daniela Micheline dos Santos / Banca: Humberto Gennari Filho / Banca: Maurício Meirelles Nagle / Resumo: Apesar dos avanços da odontologia preventiva mundial, o número de indivíduos desdentados ainda é grande. Muitos pacientes têm dificuldades na utilização das próteses totais convencionais, principalmente, as mandibulares. Uma alternativa de tratamento nessas situações é a instalação de overdentures implanto suportadas. Esse tratamento já é bem estabelecido na literatura, mas ainda não há estudos que comparem o que ocorre com a atividade elétrica, força de mordida e qualidade de vida dos pacientes até o momento da adaptação com as novas dentaduras. Avaliamos a eficiência do tratamento bem como sua evolução em cinco etapas distintas, com as próteses totais antigas (I), após a cirurgia de instalação dos implantes com as próteses mandibulares reembasadas (II), após a instalação dos cicatrizadores (III), no momento da instalação das novas próteses (IV) e após três meses de uso (V). Foram selecionados 12 pacientes completamente desdentados, de acordo com critérios de inclusão e exclusão preestabelecidos, para a instalação de overdentures retidas por dois implantes mandibulares e próteses totais maxilares como antagonistas. Em cada etapa avaliamos os pacientes por meio da eletromiografia de temporal e masseter, da força de mordida e também aplicamos o questionário OHIP edent para avaliar a qualidade de vida desses pacientes. Nos resultados encontramos uma diminuição da atividade elétrica para a mastigação habitual de uvas passas, repouso e movimento de lateralidade, a força de mordida e a qualidade de vida dos pacientes aumentaram progressivamente durante o estudo (p ˂ 0,05). Comprovando que essa reabilitação deveria se tornar padrão para indivíduos desdentados e que seus benefícios já são observados antes mesmo de sua completude. / Abstract: Despite advances in preventive dentistry in Brazil, the number of edentulous individuals is still great. Many patients present difficulty when using conventional dentures, especially towards the mandibular one. A treatment option for these situations is the installation of implant-retained prostheses. Although this treatment is well established in the literature, there are no studies comparing what happens to muscles and quality of life of patients during the treatment. We selected 12 completely edentulous patients, according to pre-established inclusion and exclusion criteria, to rehabilitate with mandibular overdentures retained by two dental implants and a complete denture as antagonists. We evaluated the efficacy of the treatment and its evolution in five distinct steps, initially with the old complete dentures (I) after the implants placement with the mandibular prosthesis relined (II) after the placement on of the healing abutments (III), after the installation and adaptation of new prostheses (IV) and after three months of its use (V). At each stage, we evaluated patients through the temporal and masseter electromyography (EMG), bite force and the questionnaire OHIP Edent to assess the quality of life of these patients. The results for EMG found a decrease in muscle activity during the mastication of raisins, rest and lateral movements, while the bite force and the quality of life of patients gradually improved during the study (p ˂ 0.05). Proving that this rehabilitation should become standard for edentulous individuals and that the benefits of treatment are observed even before its completion. / Mestre
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Influência do exercício físico moderado na atividade eletromiográfica do biofeedback da musculatura do assoalho pélvico de mulheres não atletasGonçalves, Maria Lúcia Campos 28 March 2018 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2018. / Submitted by Fabiana Santos (fabianacamargo@bce.unb.br) on 2018-10-01T22:26:10Z
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Previous issue date: 2018-10-08 / Introdução: Os músculos do assoalho pélvico atuam como suporte dos órgãos pélvicos, estabilizam a articulação sacroilíaca e contribuem como fator esfincteriano nos mecanismos de continência, micção e evacuação. Diversos pesquisadores documentaram a repercussão dos exercícios físicos em atletas como causa ou agravante para as disfunções dos músculos do assoalho pélvico. Objetivo: Estudar os efeitos da prática do exercício físico moderado no ganho funcional da musculatura do assoalho pélvico de mulheres não atletas, por meio do biofeeedback eletromiográfico. Material e método: Participaram 90 mulheres com idade ≥18 anos, que constituíram três grupos, cada um com 30 mulheres: Grupo de Estudo (E) - mulheres que iniciaram a prática regular de exercício físico assim que ingressaram na pesquisa. Grupo Exercício físico (EF) - mulheres que já praticavam exercício físico e Grupo Controle (C) - mulheres que se mantiveram sedentária durante todo o estudo. Todas foram avaliadas por biofeedback de eletromiografia dos músculos do assoalho pélvico, realizadas em dois momentos: ao ingressar na pesquisa (T1) e ao final do 3º mês subsequente a primeira mensuração (T2). Resultado: A média de idade das participantes foi de 35,7±9,75 anos sem diferença estatística entre os grupos (grupo E 34,70±10,07, grupo C 35,73±9,67 e grupo EF 36,67±9,75 - p=0,7412). Os valores médios do biofeedback eletromiográfico dos músculos do assoalho pélvico no T1 apresentaram diferença estatística significante entre os três grupos (grupo E 13,12±1,96μv, grupo C 13,43±12,8μv; 14,1 e grupo EF 15,00 ±2,44 μv p = 0,0013). Os valores de T1 nos grupos E e C foram menores do que no grupo EF (valores de p = 0,0020 e p = 0,0127, respectivamente). Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos E e C (valor de p = 1,0000). Na comparação entre os grupos para os valores obtidos no T2, o grupo E foi o que apresentou maior valor quando comparado aos grupos C e EF (Grupo E18,5μv X Grupo C 15,3μv valor de p < 0,0001, Grupo E X Grupo EF 16,1μv p = 0,0008). Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos S e EF. O grupo E apresentou a maior variação entre T1 e T2 para análise ajustada para idade, seguidos dos grupos EF e grupo C (Grupo E 4,7μv p<0,0001, Grupo EF 2,1μv p<0,0001 e C 1,5 p=0,0002). Conclusão: É possível concluir que mulheres praticantes de exercício físico moderado apresentam melhor função muscular do assoalho pélvico do que as mulheres sedentárias. / Introduction: Several investigators have documented physical exercise as a cause of pelvic floor muscle dysfunction in female athletes. However, studies in non-athletes are lacking. Objective: To assess the influence of moderate physical exercise on pelvic floor muscle electromyographic (EMG) biofeedback signal in female non-athletes. Material and Method: Prospective, non-randomized design. The sample comprised 90 adult women (age ≥18 years), divided into three groups: Intervention (I), women who began physical exercise upon study enrollment; Moderate Exercise (ME), women who already engaged in physical activity; and Sedentary (S), women who led a sedentary lifestyle. All underwent EMG biofeedback of the pelvic floor muscles upon study enrollment (T1) and at the end of the 3rd subsequent month (T2). Results: Mean age was 35.7 (SD: 7.5) years, with no significant difference across groups. T1 values in groups I and S were lower than in group ME (p=0.0020 and p=0.0127, respectively). There was no statistically significant difference between groups S and I (p=1.0000). On comparison across groups at T2, values were highest in group I (18.5 μV vs. 15.3 μV in group S, p<0.0001; vs. 16.1 μV in group ME, p=0.0008). There was no statistically significant difference between groups S and ME. On age-adjusted analysis, group I exhibited the greatest change between T1 and T2 (I, 4.7 μV, p<0.0001; ME, 2.1 μV, p<0.0001; S, 1.5 μV, p=0.0002). Conclusion: Women who exercise exhibit better pelvic floor muscle function than women who do not engage in physical activity.
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