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A filosofia da mente de John R. Searle na perspectiva emergentista

Castro, Frederico Fernandes de 15 March 2017 (has links)
Linha de pesquisa: Linguagem, Filosofia e Cultura. / O orientador do trabalho n?o mencionado na lista da Folha de Aprova??o. / Submitted by Jos? Henrique Henrique (jose.neves@ufvjm.edu.br) on 2018-03-09T19:59:06Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) frederico_fernandes_castro.pdf: 783682 bytes, checksum: a56f6fa64634bb8691bbf97f5113d1f0 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Martins Cruz (rodrigo.cruz@ufvjm.edu.br) on 2018-03-09T20:23:30Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) frederico_fernandes_castro.pdf: 783682 bytes, checksum: a56f6fa64634bb8691bbf97f5113d1f0 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-09T20:23:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) frederico_fernandes_castro.pdf: 783682 bytes, checksum: a56f6fa64634bb8691bbf97f5113d1f0 (MD5) Previous issue date: 2017 / Cr?tico dos modelos propostos para a Filosofia da Mente, John R. Searle, baseado na tradi??o da Filosofia Anal?tica Contempor?nea e na Filosofia da Linguagem, inicia sua pesquisa sobre o problema da consci?ncia dialogando com as Neuroci?ncias, com a Intelig?ncia Artificial e com as Ci?ncias Cognitivas. Searle defende que a mente ? uma propriedade emergente do sistema nervoso. Com o naturalismo biol?gico ele prop?e respostas acerca do problema mente-corpo aceitas e criticadas por muitos, al?m de apontar algumas falhas recorrentes em outras propostas. Objetiva-se nesta disserta??o, tendo como ponto de partida o conceito de consci?ncia, apontar contribui??es das reflex?es emergentistas sobre o problema da corporeidade da mente baseadas na teoria proposta por Searle. O presente procede pelo estudo de um renomado livro do autor intitulado A redescoberta da Mente. Para an?lise tamb?m foram utilizados alguns interlocutores que lhe s?o contempor?neos e comentadores, dando espa?o para di?logos que se mostram pertinentes ?s elabora??es conceituais de Searle. Metodologicamente esta pesquisa est? fundamentada na an?lise conceitual a qual foi delineada pela Filosofia Anal?tica dos s?c. XIX e XX. Sobre a organiza??o da disserta??o, o no primeiro momento do texto prop?e expor uma breve s?ntese do autor e suas obras, bem como a an?lise do conceito de emerg?ncia. Neste cap?tulo destacam o di?logo entre Searle e Thompson quanto ao termo emerg?ncia. No segundo momento tratamos do problema da consci?ncia e seu lugar no universo atrav?s da exposi??o de teorias sobre a rela??o mente e corpo. Destacaremos as cr?ticas de Searle ?s abordagens que postulam tentativas de solucionar tal problema partindo de princ?pios reducionistas e dualistas. Analisaremos como que a partir destas cr?ticas ele efetua um modo peculiar de conceitualizar a mente. Searle constr?i um aparato te?rico diferente de muitas tradi??es vistas at? ent?o. Analisa-se no terceiro e ?ltimo momento a irredutibilidade da mente. O naturalismo biol?gico refuta argumentos reducionistas, defendendo que a mente n?o pode ser reduzida ? sua estrutura, ao sistema nervoso. Searle refuta tamb?m qualquer possiblidade de compreens?o da mente a partir de preceitos dualistas ou metaf?sicos que buscam a exist?ncia da mente para l? das rela??es causais dos elementos constituintes do enc?falo. De modo geral, do ponto de vista emergentista defendemos que o naturalismo biol?gico n?o perde sua for?a argumentativa, pelo contr?rio, ele se torna ainda mais consistente e abrangente. Destacamos que Searle definindo a mente como uma propriedade emergente do sistema nervoso foge do escopo epifenomenista, mas entende que, a exemplo da rela??o est?mago/digest?o, o c?rebro em sua organiza??o ? capaz da emerg?ncia da consci?ncia. Isto ?, dado os elementos x em uma organiza??o y, ? poss?vel predicar sobre uma propriedade a qual podemos chamar de consci?ncia que emerge da rela??o entre x e y. Este ? um dos pontos mais caros para nosso trabalho, ou seja, entender o naturalismo biol?gico a partir desta possibilidade emergentista. De modo conclusivo, Searle se apresenta bastante crente na possibilidade de definir a mente como uma propriedade ordin?ria de um sistema biol?gico aprofundando-se em uma vis?o naturalista em Filosofia da Mente e, mesmo que n?o tenha tido a vontade de ser descrito como um emergentista, mostramos que seus postulados est?o alinhados com esta abordagem, herdando tanto de seus avan?os quanto de suas limita??es. / Disserta??o (Mestrado Profissional) ? Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Humanas, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2017. / Critical of proposed models for the Philosophy of Mind, John R. Searle, based in the tradition of analytic philosophy and the philosophy of language, start his research on the problem of consciousness dialoguing with the Neurosciences, with Artificial Intelligence and Cognitive Sciences. Searle argues that mind is an emerging property of the nervous system. With the biological naturalism, he proposes answers to mind-body problem accepted and criticized by many, as well as pointing out some flaws applicants in other proposals. The objective of this dissertation is, taking as starting point the concept of consciousness, pointing contributions of emergence reflections on the problem of embodiment of mind based on the theory proposed by Searle. This makes the study of renowned book by the author entitled Rediscovery of Mind. For the analysis we have also used some contemporary interlocutors and reviewers, giving some place for pertinent conversations on the main conceptual elaborations of Searle. Methodologically this study is based on the conceptual analysis, which was delineated by the analytic philosophy of the 19th century and 20th century. About the organization of the dissertation, the first moment of the text proposes to present a brief summary of the author and his works, as well as the analysis of the concept of emergency. In this chapter they emphasize the dialogue between Searle and Thompson regarding the emergence term. In the second moment we deal with to expose the problem of consciousness and its place in the universe through exposure to theories about the mind-body relationship. We stress the criticism of Searle to approaches that postulate attempts to solve this problem based on reductionist and dualist principles. We propose to analyze here how, from these criticisms, he performs a peculiar way to conceptualize the mind. Searle builds a theoretical apparatus, different from many traditional ones. It is analyzed in the third moment, the irreducibility of mind. The biological naturalism rejects reductionist arguments, arguing that the mind cannot be reduced to its structure, to the nervous system. Searle refutes any possibility of understanding mind from dualistic precepts or metaphysicians seeking the existence of mind beyond the causal relations of the constituent elements of the brain. In the third session the focus will be one of the problems most applicants of philosophy of mind that is the concept of intentionality. In general, from the emergentist point of view we argue that the biological naturalism does not lose its strength of argument, on the contrary, it becomes even more consistent and comprehensive. We emphasize that Searle definition of mind as an emerging property of the nervous system is out of scope for epiphenomenalism. Following the example of the relation stomach/digestion, the brain in its organization is capable of emergence of consciousness. This is because the elements x in an organization y, it is possible to preach on a property which we call consciousness that emerges from the relationship between x and y. This is one of the most important points for this work, i.e., to understand the biological naturalism from the emergence. In conclusive terms, Searle presents itself quite a believer in the ability to set the mind as an ordinary property of a biological system by drilling down a naturalist vision in philosophy of mind and, even if they did not have the desire to be described as an emergentist, we show that its postulates are aligned with this approach, inheriting both of their advances and their limitations.
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Causação mental e implicações psicoterapêuticas.

Monteiro, Monica Aiub 04 May 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissMAM.pdf: 496176 bytes, checksum: 7a17b24b7ce0e3ca12b9792d1efdd52e (MD5) Previous issue date: 2006-05-04 / A idéia de causação mental remete a Descartes e a constituição do problema mente-cérebro como um problema filosófico. Iniciando o percurso nesta origem do problema, a questão da causação mental é situada como uma questão contemporânea, intimamente ligada à escolha de um tratamento para as chamadas desordens mentais. A contribuição cartesiana para a insolubilidade do problema da causação encontra-se no próprio conceito de causalidade. A visão mecânica do mundo, movido por leis de causalidade linear, não permite vislumbrar a possibilidade de outros tipos de interação, como emergência e causalidade circular, entre outras. Revisitando o conceito de causação, as contribuições de Stuart Mill permitem abandonar o paradigma do modelo mecânico da causação linear, optando pelo modelo químico, que possibilita pensar em outras formas de causação, assim como compreender as interações mental-físico, e a constituição do mental como propriedade emergente. Situando as teorias da mente que abordam a causação mental, o materialismo emergentista de Bunge permite a compreensão da causalidade, mas torna irrelevante a distinção entre mental e físico. Sem redução dos estados mentais a estados cerebrais, os sistemas neurais plásticos interagem entre si e com outros sistemas, promovendo relações de causação e a emergência de propriedades que garantem ou facilitam a sobrevivência do organismo. A plasticidade é uma característica de alguns organismos vivos e seu desenvolvimento dá-se a partir da aprendizagem de novas conexões neurais, que por sua vez, levam à emergência de novas propriedades. O movimento e a plasticidade permitidos pelo emergentismo favorecem a compreensão das maneiras pelas quais uma psicoterapia poderia apresentar resultados para o organismo, provocando movimento e alterações no todo do sistema neural plástico. Desta maneira, torna-se possível explicar situações de controle do físico sobre o mental, como a ação de drogas ou o resultado de lesões. Por outro lado, é possível também explicar como os processos mentais intervêm sobre os estados físicos, como a possibilidade do efeito placebo ou o estresse psicológico alterando o sistema imunológico. Conciliando a teoria de Bunge com algumas propostas e pesquisas acerca de temas como psicossomática, biofeedback, efeito placebo, estresse e sistema imunológico, conclui-se que alguns argumentos de Bunge contribuem para fundamentar essas práticas observadas clinicamente. A psicoterapia apresenta-se como uma forma eficaz no tratamento das desordens mentais, mas considerando que estas podem possuir origens diferentes: celular ou sistêmica, em parte dos casos de desordens com origens sistêmicas, a psicoterapia é não somente necessária, como suficiente. Contudo, para casos de origem celular, ou provocados por lesões, psicoterapias podem ser necessárias, porém não suficientes, fazendo-se preciso o uso paralelo de outros tratamentos. Considerando as dificuldades em identificar apenas com um diagnóstico clínico a origem das desordens, e considerando tanto os aspectos físicos como os mentais , o mais indicado é um trabalho paralelo, que permita um olhar para os aspectos internos, subjetivos, apresentados em linguagem de primeira pessoa; assim como para os aspectos externos, objetivos, apresentados em linguagem de terceira pessoa e observáveis com o auxílio dos instrumentos existentes. Contar com diferentes perspectivasamplia as possibilidades de tratamentos.
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Filosofia da mecânica estatística e ensino de física: redução versus emergência e a importância dos modelos / Philosophy of statistical mechanics and physics teaching: reduction versus emergence and the importance of models

Gatti, Fabio Garcia 03 October 2016 (has links)
Esta tese explora tópicos de Filosofia da Mecânica Estatística e sua inserção no Ensino de Física. Levanta-se inicialmente a discussão filosófica entre o reducionismo e o emergentismo. Esta questão permeia os debates científicos em Mecânica Estatística e em outras áreas, mas costuma ficar fora dos currículos escolares e universitários. Defendemos que esta discussão tem grande valor educacional para a formação do futuro professor e dos futuros cidadãos, mostrando como a ciência de fato é construída, e revelando aspectos da ciência para os quais não há uma visão de consenso único. Além disso, a natureza de modelos e aproximações foi estudada, sendo explorados diversos modelos de Mecânica Estatística, visando seu uso em sala de aula. Ao final da tese, apresenta-se uma proposta de curso onde essas questões poderão ser discutidas em sala de aula, contribuindo para um enriquecimento dos estudos sobre a Natureza da Ciência. / This thesis explores topics in the Philosophy of Statistical Mechanics and their use in Physics Teaching. It begins with the philosophical discussion between reductionism and emergentism. This issue is present in the scientific debates in Statistical Mechanics and other fields, but is usually not treated in high school and university courses. We argue that this discussion has great educational value for the future teachers and citizens, showing how science is constructed and revealing aspects of science about which there isn\'t a consensus. The nature of models and approximations is also studied, and various models in Statistical Mechanics are explored, in connection to their use in the classroom. At the end, a proposal for a course syllabus is presented, in which the issues explored in this thesis can be discussed in the classroom, contributing to the enrichment of the studies on the Nature of Science.
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Filosofia da mecânica estatística e ensino de física: redução versus emergência e a importância dos modelos / Philosophy of statistical mechanics and physics teaching: reduction versus emergence and the importance of models

Fabio Garcia Gatti 03 October 2016 (has links)
Esta tese explora tópicos de Filosofia da Mecânica Estatística e sua inserção no Ensino de Física. Levanta-se inicialmente a discussão filosófica entre o reducionismo e o emergentismo. Esta questão permeia os debates científicos em Mecânica Estatística e em outras áreas, mas costuma ficar fora dos currículos escolares e universitários. Defendemos que esta discussão tem grande valor educacional para a formação do futuro professor e dos futuros cidadãos, mostrando como a ciência de fato é construída, e revelando aspectos da ciência para os quais não há uma visão de consenso único. Além disso, a natureza de modelos e aproximações foi estudada, sendo explorados diversos modelos de Mecânica Estatística, visando seu uso em sala de aula. Ao final da tese, apresenta-se uma proposta de curso onde essas questões poderão ser discutidas em sala de aula, contribuindo para um enriquecimento dos estudos sobre a Natureza da Ciência. / This thesis explores topics in the Philosophy of Statistical Mechanics and their use in Physics Teaching. It begins with the philosophical discussion between reductionism and emergentism. This issue is present in the scientific debates in Statistical Mechanics and other fields, but is usually not treated in high school and university courses. We argue that this discussion has great educational value for the future teachers and citizens, showing how science is constructed and revealing aspects of science about which there isn\'t a consensus. The nature of models and approximations is also studied, and various models in Statistical Mechanics are explored, in connection to their use in the classroom. At the end, a proposal for a course syllabus is presented, in which the issues explored in this thesis can be discussed in the classroom, contributing to the enrichment of the studies on the Nature of Science.
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A INTERAÇÃO ENTRE OS CONHECIMENTOS IMPLÍCITO E EXPLÍCITO NA APRENDIZAGEM DA SEGUNDA LÍNGUA

Chagas, Lílian Zimmer 28 October 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:26:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ZIMMER CHAGAS.pdf: 539724 bytes, checksum: 65a542236921405361c8bea7e90202d1 (MD5) Previous issue date: 2008-10-28 / One of the main questions towards the second language acquisition theories by the late learners is about how the process of language is done. Some researchers say that in one hand, the L1 learning is implicit, as in automatic, and on the other hand, L2 learning is characterized for being explicit and the learner develops their own strategies in order to solve problems. This thesis does a systematic review of some original studies results which relates implicit and explicit knowledge during the process of a second language acquisition. The objectives of this study are to analyze classic theories as well as the literature of this area of thought and the implicit-explicit work. The methodology used for those studies are also analyzed. The review of classic theories and learning models also figures in this work in the last part of it, but this time within the implicit-explicit view by using the HipCort Model and the connectionist model / Uma das principais questões no que concerne às teorias de aquisição de uma segunda língua pelo adulto diz respeito à maneira pela qual se dá seu o processamento. Existem teóricos que propõem que enquanto o aprendizado de L1 é implícito, automático, a aprendizagem de L2 por adultos se caracteriza por ser explícita e pelo desenvolvimento de estratégias para a resolução de problemas. O presente trabalho aborda a relação entre os conhecimentos implícito e explícito durante a aprendizagem de uma segunda língua, em particular a língua inglesa. Para isso, os seguintes passos são seguidos: 1) são apresentados alguns temas clássicos nos estudos da aprendizagem da L2, como o papel do input, a interlíngua, o input e a fossilização; 2) a literatura e os principais estudos envolvendo a interação entre conhecimento, aprendizagem e instrução implícitos e explícitos são revisados; 3) questões metodológicas e modelos de bilingüismo são problematizados; e 4) os temas clássicos são revisitados à luz dos temas implícito e explícito. Por fim, algumas considerações finais são feitas
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OPACIDADE FONOLÓGICA EM PORTUGUÊS: UMA RESPOSTA VIA TEORIA DA OTIMIDADE CONEXIONISTA PARA UMA QUESTÃO CARTESIANA / PHONOLOGICAL OPACITY IN PORTUGUESE: A RESPONSE VIA CONNECTIONIST OPTIMALITY THEORY TO A CARTESIAN QUESTION

Kupske, Felipe Flores 22 February 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Phonological opacity refers to rules/ processes that should apply in a given context but don‟t or apply even without a visible context. As such processes of underapplication and overapplication are found in the intermediate stages in-between the underlying and surface forms, the Classic Generative Theory (CGT) used to accommodate them without much ado in its rule orderings. Due to its extreme abstraction, new generative models come to light; one of them is the Optimality Theory. In this output-centered model originally just two levels of representation are accepted: the underlying and the surface ones, banning, therefore, intermediate levels between representation and production. Without such levels the theory was obliged to revisit its structure and operation methods so that to take account of opaque generalizations. However, the generative models are still unable to deal with all kinds of opacity with efficacy. This conclusion added to the fact that some scholars point out that there is no unified theory regarding phonological opacity not even in CGT makes us consider that such lack of transparency comes from the paradigm they are immersed into, the rationalism. We think that a change of paradigm would be fruitful to such issue. In this master‟s thesis we contemplate an emergentist view to opacity. During this thesis we come to the conclusion that phonological opacity can be dealt in a transparent manner. Multi-representational and Connectionist models, as they take into consideration a linguistic representation that is coherent with the neurosciences‟ findings, being it flexible, gradual and rich in phonetic details, do narrate the facts considered opaque. However, the first group of models due to being poor in regards of formal characterization becomes a weak model when compared to OT machinery, for example. In this light, we point that a pure connectionist OT (BONILHA, 2004) is an adequate model to handle opacity as it brings transparency to such issue and is also capable to formalize it. / Opacidade fonológica faz referências às regras ou processos que ou deveriam se aplicar em um contexto, mas não se aplicam, ou se aplicam mesmo sem um contexto aparente. Como esses processos de sub-aplicação e superaplicação de regras encontram-se nos estágios intermediários entre a subjacência e a superfície, a Teoria Gerativa Clássica (TCG) os acomodava sem muitos problemas em seus ordenamentos lineares de aplicação. Dada à grande abstração desse modelo, contudo, novos modelos gerativos vêm à tona; um deles é a Teoria da Otimidade (TO). Nesse modelo centrado no output, estão previstos, originalmente, apenas dois níveis de representação: a subjacência e a superfície, banindo, assim, estágios intermediários entre a representação linguística e a produção. Sem tais níveis, a teoria foi obrigada a repensar sua estrutura e funcionamento para tentar acomodar os casos opacos. No entanto, as reestruturações gerativas da TO não conseguem abarcar os fenômenos opacos da língua do homem com eficácia. Abordamos, nessa dissertação, os seguintes modelos gerativos para o tratamento da opacidade: Conjunção Local de Restrições; Teoria da Simpatia; LPM-TO; TO-Serial; e a TO com cadeias de candidatos. Abordamos, também, grande parcela das críticas presentes na literatura para cada um desses modelos. O fato de que a TO Standard e suas variantes não conseguem lidar com a opacidade em todas as suas faces, somado ao fato de que alguns autores apontam que a questão da opacidade não é unificada nem mesmo para a TGC, faz-nos pensar que essa obscuridade é oriunda do paradigma no qual tais modelos se inserem, o paradigma racionalista. Apostamos, então, que a mudança de paradigma seria frutífera para essa problemática. Nesta dissertação de mestrado, desta forma, abrimos mão de representações linguísticas cartesianas e de um mapeamento linguístico complexo e optamos por contemplar uma visão emergentista para a opacidade fonológica. Constatamos ao longo do trabalho que, nesse novo prisma, a opacidade pode ser acomodada de forma transparente. Modelos multirrepresentacionais e modelos conexionistas, ao abarcarem uma representação linguística coerente com os achados da neurociência, sendo esta flexível, gradual e rica de detalhamento fonético, conseguem narrar os fatos taxados como opacos. Contudo, a primeira sorte de modelos, ao carecer de formalização linguística, torna-se enfraquecida ao comparar-se com os mecanismos da TO, por exemplo. Nesta luz, propomos que a TO puramente conexionista, proposta por Bonilha (2004), seja um modelo adequado para acomodar a opacidade, tendo em vista que esse, além de conseguir trazer a transparência para a opacidade fonológica, também consegue, como atestamos, formalizar esses fenômenos linguísticos.
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Monadismo e fisicismo: um ensaio sobre as relações mente-corpo / Monadism and physicalism: an essay about mind-body relations

Ribeiro, Henrique de Morais 25 May 2012 (has links)
Nesta tese, desenvolve-se um argumento explicativo da relação mente-corpo fundamentada na noção de mônada, ou substância simples, como elemento ontológico estruturante de um enfoque contemporâneo da mencionada relação. Na primeira parte da tese, de natureza crítica, analisam-se as teorias fisicistas contemporâneas da mencionada relação, a saber, a teoria de superveniência da mente, da emergência e da causação mental, com vistas a justificar a proposta de assunção de uma premissa dualista que visa, principalmente, propor, em contraste com o cenário epifenomenalista do fisicismo contemporâneo, uma ontologia da mente que seja compatível com as intuições realistas do senso comum e da psicológica popular sobre a força causal da mente no universo físico. Na segunda parte, de natureza positiva, propõe-se um argumento explicativo da relação mente-corpo partindo-se, para tanto, de uma assunção e duas premissas. A assunção afirma que a mente tem o mesmo importe ontológico da matéria física, sendo estes considerados como elementos composicionais, afirmação a qual se denomina dualismo elementar. No que se refere às premissas, propõe-se duas, a saber, a tese composicional holística, que afirma que a mente e a matéria são partes constitutivas de um todo chamado substância simples, e a tese composicional mereológica, que afirma que as substâncias simples ou mônadas compõem mereologicamente, por superveniência, a relação mente-corpo. Examinam-se também algumas objeções ao argumento monadista proposto. / This thesis offers an explanatory argument concerning the mind-body relation, an argument that is grounded on the notion of monad, or the simple substance, as an ontological element for proposing a contemporary approach to the mind-body relation. In the first part, a critique of the current physicalist theories of mind is given, namely, supervenience, emergence and mental causation, in order to justify the proposal of a dualist premiss which aims at an ontology of mind which satisfies the realistic intuitions of common sense and of folk psychology on the causal efficacy and relevance of the mind amid the physical, in opposition to the epiphenomenalist view of contemporary physicalist theories. In the second part, the positive one, we propose an explanatory argument for monadism about mind-body relations, based on an assumption and two premises. The assumption says that the mind has the same ontological import of the physical matter, and they, mind and matter, are considered to be elements entering the composition of psychophysical relations, an assumption called elementary dualism. Regarding the premises, we propose two, namely, the holistic compositional thesis, which asserts that mind and matter are parts entering the composition of true wholes called substances, and the mereological compositional thesis, which says that such simple substances compose, via supervenience, the mind-body relations. Some objections to the proposed monadist argument are examined and rejoindered as well.
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Monadismo e fisicismo: um ensaio sobre as relações mente-corpo / Monadism and physicalism: an essay about mind-body relations

Henrique de Morais Ribeiro 25 May 2012 (has links)
Nesta tese, desenvolve-se um argumento explicativo da relação mente-corpo fundamentada na noção de mônada, ou substância simples, como elemento ontológico estruturante de um enfoque contemporâneo da mencionada relação. Na primeira parte da tese, de natureza crítica, analisam-se as teorias fisicistas contemporâneas da mencionada relação, a saber, a teoria de superveniência da mente, da emergência e da causação mental, com vistas a justificar a proposta de assunção de uma premissa dualista que visa, principalmente, propor, em contraste com o cenário epifenomenalista do fisicismo contemporâneo, uma ontologia da mente que seja compatível com as intuições realistas do senso comum e da psicológica popular sobre a força causal da mente no universo físico. Na segunda parte, de natureza positiva, propõe-se um argumento explicativo da relação mente-corpo partindo-se, para tanto, de uma assunção e duas premissas. A assunção afirma que a mente tem o mesmo importe ontológico da matéria física, sendo estes considerados como elementos composicionais, afirmação a qual se denomina dualismo elementar. No que se refere às premissas, propõe-se duas, a saber, a tese composicional holística, que afirma que a mente e a matéria são partes constitutivas de um todo chamado substância simples, e a tese composicional mereológica, que afirma que as substâncias simples ou mônadas compõem mereologicamente, por superveniência, a relação mente-corpo. Examinam-se também algumas objeções ao argumento monadista proposto. / This thesis offers an explanatory argument concerning the mind-body relation, an argument that is grounded on the notion of monad, or the simple substance, as an ontological element for proposing a contemporary approach to the mind-body relation. In the first part, a critique of the current physicalist theories of mind is given, namely, supervenience, emergence and mental causation, in order to justify the proposal of a dualist premiss which aims at an ontology of mind which satisfies the realistic intuitions of common sense and of folk psychology on the causal efficacy and relevance of the mind amid the physical, in opposition to the epiphenomenalist view of contemporary physicalist theories. In the second part, the positive one, we propose an explanatory argument for monadism about mind-body relations, based on an assumption and two premises. The assumption says that the mind has the same ontological import of the physical matter, and they, mind and matter, are considered to be elements entering the composition of psychophysical relations, an assumption called elementary dualism. Regarding the premises, we propose two, namely, the holistic compositional thesis, which asserts that mind and matter are parts entering the composition of true wholes called substances, and the mereological compositional thesis, which says that such simple substances compose, via supervenience, the mind-body relations. Some objections to the proposed monadist argument are examined and rejoindered as well.

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