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Modulação do Sistema Colinérgico Pelo Sistema Endocanabinoide em Tarefas Aprendidas e Reaprendidas: Efeito do Agonista Canabinoide Win-2FERREIRA, T. A. A. 11 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-11 / A planta Cannabis sativa, popularmente conhecida como maconha, contém compostos denominados canabinoides, sendo o 9-tetrahidrocanabinol (9- THC) o componente mais ativo. Após clonagem e caracterização dos receptores canabinoides, descobriu-se que os mesmos se ligam a 9-THC e também a ligantes endógenos, denominados endocanabinoides (ECs), capazes de modular vários sistemas neurotransmissores, emergindo como importantes reguladores de várias funções fisiológicas cerebrais. O efeito dos canabinoides endógenos e exógenos nos processos de aquisição, consolidação e recuperação da informação, tanto na aprendizagem como na memória, ainda é controverso. Além disso, existem evidências de que os processos de aquisição e consolidação possuem bases biológicas distintas com provável participação do sistema colinérgico hipocampal e cortical nessas diferenças. Com o objetivo de compreender as bases moleculares de processos cognitivos que envolvem a participação do sistema colinérgico central, pela ativação dos receptores canabinoides, propusemos a utilização de um agonista canabinoide, o WIN 55, 212-2 (WIN-2). Para isso, camundongos da linhagem Swiss foram tratados com WIN-2 na dose de 2mg/kg e submetidos a teste no labirinto aquático de Morris (MWM) para avaliar aspectos de aquisição e consolidação da tarefa. Observamos que o déficit cognitivo provocado pelo tratamento crônico com WIN-2 está relacionado, principalmente, à memória de curta duração no processo de aquisição da tarefa espacial, enquanto a consolidação permaneceu inalterada. Este prejuízo cognitivo na aquisição pode estar relacionado a um possível aumento da concentração de 2-AG (2-araquidonilglicerol) e diminuição de AEA (anandamida) no córtex pré-frontal, os quais estariam relacionados aos níveis de RNAm das enzimas de síntese e degradação dos endocanabinóides. Apesar das alterações comportamentais observadas neste trabalho serem sutis, verificamos modulação do sistema colinérgico pelo sistema endocanabinoide, uma vez que o tratamento com WIN-2 no período de consolidação da memória provocou uma diminuição na liberação basal de acetilcolina (ACh) no hipocampo. Entretanto, esta diminuição não foi associada com os déficits cognitivos observados. Portanto, o presente trabalho corrobora o envolvimento de ambos os sistemas estudados na modulação de processos cognitivos e assim esperamos, futuramente, auxiliar no desenvolvimento de tratamentos com abordagens farmacológicas e não-farmacológicas, que busquem atenuar os déficits cognitivos provocados pelo abuso de drogas, assim como por doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer.
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Efeitos da modulação do sistema endocanabinoide na interação social e extinção da memória aversiva em macacos-prego (Sapajus spp)Gonczarowska, Natália 26 February 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ciências Fisiológicas, Programa de Pós Graduação em Biologia Animal, 2016. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-05-24T15:32:34Z
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2016_NataliaGonczarowska.pdf: 1722860 bytes, checksum: 327d5397e78bfe73b1a53cf7328f19d7 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-05-24T18:41:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2016_NataliaGonczarowska.pdf: 1722860 bytes, checksum: 327d5397e78bfe73b1a53cf7328f19d7 (MD5) / O Sistema Endocanabinoide (SE) é um importante modulador em diferentes funções neurais, incluindo a memória e as emoções. Sabe-se que alterações no funcionamento deste sistema estão envolvidas em várias desordens neurológicas, como os transtornos do espectro do autismo (TEA). Disfunções na interação social e na extinção de memória aversiva são duas das manifestações características de humanos com TEA. Nesse sentido, o presente estudo avaliou o papel do SE na interação social e extinção de memória aversiva em Sapajus spp a partir do bloqueio do receptor CB1 pelo seu antagonista AM 251. O trabalho foi dividido em dois estudos. No primeiro, foram observados os comportamentos sociais e não-sociais de cinco machos após administração de AM 251 nas doses de 3,0, 1,0 e 0,3 mg/kg, i.m. e da solução veículo. Observou-se uma tendência à diminuição de comportamentos sociais na maior dose, corroborando estudos realizados em roedores, que indicam o papel importante do receptor CB1 na interação social dos indivíduos. Os comportamentos de vigilância e locomoção não foram alterados. No segundo estudo, oito macacos-prego foram divididos em dois grupos: controle e AM 251. Estes animais foram encaminhados a um viveiro de testes, onde tinham acesso a uma “caixa-surpresa”. Os sujeitos passaram por três etapas experimentais. A primeira consistiu em sessões de habituação, para que cada animal aprendesse a encontrar alimento dentro da caixa. Na segunda, os animais foram tratados com veículo ou AM 251 (3,0 mg/kg, i.m.) 30 minutos antes da sessão. Nesta sessão os sujeitos foram mantidos na “caixa-surpresa” próximos à uma serpente viva por 5 segundos. A terceira etapa consistiu em 5 sessões, idênticas à primeira, e foi medida a latência de retorno dos animais à “caixa-surpresa”. Não foi observada diferença significativa entre os grupos para latência de retorno à caixa. Estes resultados sugerem que o AM 251 não alterou o processo de extinção da memória aversiva. O protocolo utilizado neste estudo apresentou um potencial como método de avaliação de extinção de memória aversiva em macacos-prego. Em conjunto, os resultados indicam que o receptor CB1 pode participar da modulação de comportamentos sociais. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Endocannabinoid System (ES) is an important modulator of different neural functions, including memory and emotions. Changes in the ES’s activity is known to play a role in several neurological disorders, such as autism spectrum disorders (ASD). Impairment of social interactions and in aversive memory extinction are two of the many symptoms of humans with ASD. In this sense, this study evaluated the ES’s role in social interaction and aversive memory extinction in Sapajus spp by blocking the CB1 receptor with the antagonist AM 251. This work was divided into two studies. In the first study, we observed the social and non-social behaviors of five males after AM 251 administration at the doses of 3,0, 1,0 and 0,3 mg/kg, i.m. and vehicle. Social behavior tended to decrease at the dose of 3,0 mg/kg, corroborating studies in rodents that indicated an important role of the CB1 receptor in the social interaction of the subjects. No changes were observed in vigilance and locomotion. In the second study, eight capuchin monkeys were divided in two groups: control and AM 251. These animals were sent to a test cage, where they had access to a “surprise box”, during three experimental stages. The first one consisted in habituation sessions where subjects learnt to find food inside the box. In the second stage, the animals were treated with vehicle or AM 251 (3,0 mg/kg, i.m.) 30 minutes before the session. In this session, the subjects were kept inside the “surprise box” in close proximity to a live snake for 5 seconds. The third stage consisted of five sessions, identical to the first, and was measured latency to return to the “surprise box” was measured. There was no significant difference between the groups in terms of the return latency. These results suggest that AM 251 did not change aversive memory extinction. The protocol used in this study is a potentially method to evaluate aversive memory extinction in capuchin monkeys. Taken together, the results indicate that the CB1 receptor may participate in the modulation of social behaviors.
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Investigação do papel do sistema endocanabinoide nos efeitos induzidos pelo exercício físico de alta intensidade em um modelo animal de inflamação crônica periféricaLüdtke, Daniela Dero January 2017 (has links)
Endocannabinoids (ECBs) have emerged as a promising approach in the treatment of chronic pain, since the activation of their receptors exerts neuromodulatory, anti-inflammatory and vasodilatory effects, thus promoting analgesia. These effects are also promoted by physical exercise that, depending on the intensity, increases the blood concentrations of ECBs. Objective: The present study investigated the role of the ECB system in the effects induced by high intensity swimming in an animal model of chronic peripheral inflammation. Methods: Of the experimental type, this study used male Swiss mice (25-35g) kept under similar conditions in the Laboratory of Experimental Neurosciences (LaNEx) of UNISUL. Peripheral chronic inflammation was induced by intraplantar (i.pl.) injection containing 20μl of 80% complete Freud adjuvant (CFA) solution. In different experiments, 192 mice were used, allocated to groups of animals (n = 8), not exercised and exercised. The animals that were exercised were submitted to seven days of high intensity swimming and the hiponociceptive and antiedematogenic effects of swimming were analyzed by the von Frey test and paw thickness measurements, respectively. In order to verify the involvement of cannabinoid receptors (CBs) type 1 and 2, selective antagonists for CB1 (AM281) and CB2 (AM630) receptors were administered systemically and at peripheral and central sites, prior to swimming. In the analysis of the involvement of ECB degradation enzymes, selective inhibitors of fatty acid amidohydrolase – FAAH (URB937) – and monoacylglycerol lipase – MAGL (JZL184) – were administered systemically. Results: High intensity swimming induced hyponociception and reduced edema in animals; the pretreatment of animals with AM281 or AM630 prevented swimming-induced hyponociception; the pre-administration of URB937 or JZL184 prolonged swimming-induced hyponociception. Conclusion: High intensity swimming induces hyponociception and reduces edema in animals with chronic peripheral inflammation. The activation of CB1 and CB2 receptors, as well as the prolongation of hyponociception by the inhibition of ECB degradation enzymes confirms the participation of the ECB system in swimming-induced hyponociception. / Submitted by Fabiane dos Santos (fabiane.santos3@unisul.br) on 2017-10-09T18:53:58Z
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Previous issue date: 2017 / Os endocanabinoides (ECBs) têm emergido como uma abordagem promissora no tratamento da dor crônica, pois a ativação de seus receptores exerce efeitos neuromodulatório, anti-inflamatório e vasodilatador, promovendo analgesia. Tais efeitos também são promovidos pelo exercício físico (EF) que, dependente da intensidade, aumenta as concentrações sanguíneas de ECBs. Objetivo: O presente estudo investigou o papel do sistema ECB nos efeitos induzidos pela natação de alta intensidade em um modelo animal de inflamação crônica periférica. Métodos: Do tipo experimental, este estudo utilizou camundongos Swiss machos (25-35g) mantidos em condições semelhantes e constantes, no Laboratório de Neurociência Experimental (LaNEx) da UNISUL. A inflamação crônica periférica foi induzida pela injeção intraplantar (i.pl.), contendo 20μl de solução do adjuvante completo de Freud (CFA) a 80%. Nos diferentes experimentos foram utilizados 192 camundongos, alocados em grupos de animais (n=8) não exercitados e exercitados. Os animais exercitados foram submetidos a sete dias de natação de alta intensidade, e os efeitos hiponociceptivo e antiedematogênico da natação foram analisados pelo teste de von Frey e mensuração da espessura da pata, respectivamente. Para verificar o envolvimento dos receptores canabinoides (CBs) tipo 1 e 2, antagonistas seletivos para os receptores CB1 (AM281) e CB2 (AM630) foram administrados sistemicamente e em sítios periférico e central, previamente à natação. Na análise do envolvimento das enzimas de degradação dos ECBs, inibidores seletivos das enzimas amido-hidrolase de ácido graxo – FAAH (URB937) – e da monoacilglicerol lipase – MAGL (JZL184) – foram administrados sistemicamente. Resultados: A natação de alta intensidade induziu hiponocicepção e reduziu o edema dos animais; o pré-tratamento dos animais com AM281 ou AM630 preveniu a hiponocicepção causada pela natação; a pré-administração de URB937 ou JZL184 prolongou a hiponocicepção induzida pela natação. Conclusão: A natação de alta intensidade induz hiponocicepção e reduz edema de animais com inflamação crônica periférica. A ativação de receptores CB1 e CB2, e o prolongamento da hiponocicepção pela inibição das enzimas de degradação dos ECBs confirmam a participação do sistema ECB na hiponocicepção produzida pela natação.
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Investigação da participação do sistema endocanabinoide no prejuízo do comportamento social em ratos expostos a status epilepticus neonatalRibeiro, Fernanda Teixeira 16 August 2018 (has links)
Submitted by Jaqueline Duarte (1157279@mackenzie.br) on 2018-09-21T23:21:36Z
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Previous issue date: 2018-08-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Rats exposed to neonatal seizures are a model for study brain circuits that underlies social impairment symptoms of Autism Spectrum Disorder (ASD). Animals submitted to status epilepticus neonatal (SE) - a single long-term seizure induced by pharmacological agent - show a lack of interest for social novelty and social discrimination deficit. We used this animal model for ASD to investigate a possible role of endocannabinoid system in ASD etiology, beased on evidences that comprove the role of endocannabinoids in multiple processes, as epileptic seizures supression and emotion regulation. Male Wistar rats were submitted to SE in ninenth day of life (P9) by pilocarpine injection (380 mg/kg, i.p.) - control animals received saline 0,9% (0,1 mL/ 10g). In P60 both groups were injected with JZL195 (0,01 mg/kg, i.p.) - inhibidor of FAAH and MAGL, enzimes that catalise endogenous cannabinoids agonists. After two hours, animals were submitted to behavioral tests that evaluated social memory, interest for social novelty and short-term memory (objects recognition test). Neurobiological correlation for the behavioral results was investigated by genic expression analysis of CNR1 gene (RT-PCR) and quantification of CB1 receptor (ELISA). Results of social memory test show a deficit of social investigation in control rats treated with JZL (F(1,18)=5,481; p=0,03), without affect social discrimination (F(1,18)=9,807; p=0,0058); there was no effect of JZL in experimental group (F(1,17)=2,509; n.s.). In social novelty test, JZL affected the investigation time in control group (F(1,19)=4,863; p=0,04) and the preference for investigating social novelty (t(20)=3,356; p<0,01); JZL had no effect on experimental group (F(1,19)=0,001; n.s.). In the test of objects recognition, JZL caused object discrimination deficit in control group (F(1,13)=4,955; p=0,04) and affected time investigation in experimental group (F(1,11)=5,999; p=0,03), without affect in discrimination (F(1,11)=0,860; n.s.). The analysis of total locomotion in open field showed that JZL caused hyperlocomotion specifically in control animals (F(1,24)=4,837; p=0,03); analysis of central locomotion showed that JZL affected both groups, reducing time spent in central area (F(1,24)=4,547; p=0,04). Genic expression analysis of CNR1 gene did not present any difference in mRNA expression in hippocampus, pre-frontal cortex, striatum and amygdala. CB1 quantification presented a difference in hippocampus of experimental animals (U=2000; p=0,03). Our results reinforce the idea that the animal model of rats exposed to neonatal SE is valid and relevant to the study of social motivation, compromised in ASD. Pharmacological interventions targeting CB1 receptors are a way to explore this circuitry, given the results of our behavioral tests (with specific impairment of controls on social memory and sociability tests) and the molecular differences identified in the hippocampus of experimental group. Our results suggest that the endocannabinoid system participates in the modulation of social behavior and that there is a neurobiological alteration of this circuit in ASD. / Animais expostos a status epilepticus (SE) neonatal são um modelo promissor para o estudo de sistemas cerebrais específicos envolvidos no prejuízo do comportamento social que caracteriza o transtorno do espectro autista (TEA). Animais submetidos a SE neonatal mostram, na vida adulta, comportamentos característicos do TEA, como redução do interesse por interação com novidade social, apesar de manterem funções cognitivas preservadas. Este trabalho utiliza o modelo animal submetido a SE neonatal para investigar a participação do sistema endocanabinoide na neurobiologia do TEA, considerando as evidências sobre o envolvimento desse sistema na modulação da sociabilidade. Ratos Wistar machos foram submetidos ao SE no nono dia de vida (P9) por administração intraperitoneal de pilocarpina (380 mg/kg, i.p.) - enquanto controles receberam salina 0,9% (0,1 ml/ 10g). Em P60 os animais adultos de ambos os grupos foram subdivididos em: administrados com salina 0,9% ou com o fármaco JZL195 (0,01 mg/kg, i.p.), inibidor de enzimas catalisadoras da hidrólise de endocanabinoides, agonistas endógenos dos receptores canabinoides (CB1). Após 2 horas, os animais foram avaliados em testes comportamentais de memória social, sociabilidade e memória de curto prazo. Ao fim dos testes, foram extraídos tecidos de estruturas da via mesocorticolímbica: hipocampo, córtex pré-frontal, estriado e amígdala. O material extraído foi utilizado para análise da expressão gênica do gene CNR1 (por RT-PCR) e quantificação de receptores CB1 (por ELISA). No teste de memória social, animais controle tratados com JZL, quando apresentados à novidade social, mostraram menos interesse em investigar a novidade social (F(1,18)=5,481; p=0,03), sem prejuízo da capacidade de discriminação (F(1,18)=9,807; p=0,0058); animais experimentais tratados com JZL não apresentaram diferença significativa no tempo de investigação da novidade social (F(1,17)=2,509; n.s.). O tratamento com JZL interferiu especificamente no tempo de investigação do grupo controle em todas as sessões (F(1,175)=0,6686; p<0,0001). No teste de sociabilidade, o tratamento com JZL reduziu o tempo de investigação dos animais controle (F (1,19)=4,863; p=0,04) e afetou a preferência por novidade social (t(20)=3,356; p<0,01); o JZL não afetou o tempo de investigação dos animais experimentais (F (1,19)=0,001; n.s.). No teste de reconhecimento de objetos, o tratamento com JZL afetou a memória de curto prazo de animais controle (F(1,13)=4,955; p=0,04), que não discriminaram o objeto, e reduziu o tempo de investigação nos animais experimentais (F(1,11)=5,999; p=0,03), sem afetar a discriminação (F(1,11)=0,860; n.s.). No teste de locomoção, o tratamento com JZL aumentou especificamente a locomoção total de animais controles (F(1,24)=4,837; p=0,03), não afetando de forma significativa os animais experimentais (F(1,24)=0,341; n.s.). Quanto à locomoção na zona central, o fármaco interferiu em ambos os grupos, reduzindo a permanência nas áreas centrais (F(1,24)=4,547; p=0,04). A PCR-RT não indicou diferença na expressão do RNAm do receptor CB1 nas estruturas analisadas. A quantificação por Elisa apontou menor concentração de CB1 no hipocampo de experimentais (U=2000; p=0,03). Nossos resultados reforçam a ideia de que o modelo animal de ratos expostos a SE neonatal é válido e relevante para estudo da motivação social, comprometida no TEA. Intervenções farmacológicas tendo como alvo os receptores CB1 podem ser um caminho para explorar essa circuitaria, tendo em vista os resultados de nossos testes comportamentais (com prejuízo específico dos controles nos testes de memória social e sociabilidade) e as alterações moleculares identificadas no hipocampo de experimentais. Nossos resultados sugerem que o sistema endocanabinoide participa da modulação de comportamento social e que existe alteração neurobiológica dessa circuitaria no TEA.
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Investigação da participação do sistema endocanabinoide no prejuízo do comportamento social em ratos expostos a status epilepticus neonatalRibeiro, Fernanda Teixeira 16 August 2018 (has links)
Submitted by Jaqueline Duarte (1157279@mackenzie.br) on 2018-10-03T19:44:00Z
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Previous issue date: 2018-08-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Rats exposed to neonatal seizures are a model for study brain circuits that underlies social impairment symptoms of Autism Spectrum Disorder (ASD). Animals submitted to status epilepticus neonatal (SE) - a single long-term seizure induced by pharmacological agent - show a lack of interest for social novelty and social discrimination deficit. We used this animal model for ASD to investigate a possible role of endocannabinoid system in ASD etiology, beased on evidences that comprove the role of endocannabinoids in multiple processes, as epileptic seizures supression and emotion regulation. Male Wistar rats were submitted to SE in ninenth day of life (P9) by pilocarpine injection (380 mg/kg, i.p.) - control animals received saline 0,9% (0,1 mL/ 10g). In P60 both groups were injected with JZL195 (0,01 mg/kg, i.p.) - inhibidor of FAAH and MAGL, enzimes that catalise endogenous cannabinoids agonists. After two hours, animals were submitted to behavioral tests that evaluated social memory, interest for social novelty and short-term memory (objects recognition test). Neurobiological correlation for the behavioral results was investigated by genic expression analysis of CNR1 gene (RT-PCR) and quantification of CB1 receptor (ELISA). Results of social memory test show a deficit of social investigation in control rats treated with JZL (F(1,18)=5,481; p=0,03), without affect social discrimination (F(1,18)=9,807; p=0,0058); there was no effect of JZL in experimental group (F(1,17)=2,509; n.s.). In social novelty test, JZL affected the investigation time in control group (F(1,19)=4,863; p=0,04) and the preference for investigating social novelty (t(20)=3,356; p<0,01); JZL had no effect on experimental group (F(1,19)=0,001; n.s.). In the test of objects recognition, JZL caused object discrimination deficit in control group (F(1,13)=4,955; p=0,04) and affected time investigation in experimental group (F(1,11)=5,999; p=0,03), without affect in discrimination (F(1,11)=0,860; n.s.). The analysis of total locomotion in open field showed that JZL caused hyperlocomotion specifically in control animals (F(1,24)=4,837; p=0,03); analysis of central locomotion showed that JZL affected both groups, reducing time spent in central area (F(1,24)=4,547; p=0,04). Genic expression analysis of CNR1 gene did not present any difference in mRNA expression in hippocampus, pre-frontal cortex, striatum and amygdala. CB1 quantification presented a difference in hippocampus of experimental animals (U=2000; p=0,03). Our results reinforce the idea that the animal model of rats exposed to neonatal SE is valid and relevant to the study of social motivation, compromised in ASD. Pharmacological interventions targeting CB1 receptors are a way to explore this circuitry, given the results of our behavioral tests (with specific impairment of controls on social memory and sociability tests) and the molecular differences identified in the hippocampus of experimental group. Our results suggest that the endocannabinoid system participates in the modulation of social behavior and that there is a neurobiological alteration of this circuit in ASD. / Animais expostos a status epilepticus (SE) neonatal são um modelo promissor para o estudo de sistemas cerebrais específicos envolvidos no prejuízo do comportamento social que caracteriza o transtorno do espectro autista (TEA). Animais submetidos a SE neonatal mostram, na vida adulta, comportamentos característicos do TEA, como redução do interesse por interação com novidade social, apesar de manterem funções cognitivas preservadas. Este trabalho utiliza o modelo animal submetido a SE neonatal para investigar a participação do sistema endocanabinoide na neurobiologia do TEA, considerando as evidências sobre o envolvimento desse sistema na modulação da sociabilidade. Ratos Wistar machos foram submetidos ao SE no nono dia de vida (P9) por administração intraperitoneal de pilocarpina (380 mg/kg, i.p.) - enquanto controles receberam salina 0,9% (0,1 ml/ 10g). Em P60 os animais adultos de ambos os grupos foram subdivididos em: administrados com salina 0,9% ou com o fármaco JZL195 (0,01 mg/kg, i.p.), inibidor de enzimas catalisadoras da hidrólise de endocanabinoides, agonistas endógenos dos receptores canabinoides (CB1). Após 2 horas, os animais foram avaliados em testes comportamentais de memória social, sociabilidade e memória de curto prazo. Ao fim dos testes, foram extraídos tecidos de estruturas da via mesocorticolímbica: hipocampo, córtex pré-frontal, estriado e amígdala. O material extraído foi utilizado para análise da expressão gênica do gene CNR1 (por RT-PCR) e quantificação de receptores CB1 (por ELISA). No teste de memória social, animais controle tratados com JZL, quando apresentados à novidade social, mostraram menos interesse em investigar a novidade social (F(1,18)=5,481; p=0,03), sem prejuízo da capacidade de discriminação (F(1,18)=9,807; p=0,0058); animais experimentais tratados com JZL não apresentaram diferença significativa no tempo de investigação da novidade social (F(1,17)=2,509; n.s.). O tratamento com JZL interferiu especificamente no tempo de investigação do grupo controle em todas as sessões (F(1,175)=0,6686; p<0,0001). No teste de sociabilidade, o tratamento com JZL reduziu o tempo de investigação dos animais controle (F (1,19)=4,863; p=0,04) e afetou a preferência por novidade social (t(20)=3,356; p<0,01); o JZL não afetou o tempo de investigação dos animais experimentais (F (1,19)=0,001; n.s.). No teste de reconhecimento de objetos, o tratamento com JZL afetou a memória de curto prazo de animais controle (F(1,13)=4,955; p=0,04), que não discriminaram o objeto, e reduziu o tempo de investigação nos animais experimentais (F(1,11)=5,999; p=0,03), sem afetar a discriminação (F(1,11)=0,860; n.s.). No teste de locomoção, o tratamento com JZL aumentou especificamente a locomoção total de animais controles (F(1,24)=4,837; p=0,03), não afetando de forma significativa os animais experimentais (F(1,24)=0,341; n.s.). Quanto à locomoção na zona central, o fármaco interferiu em ambos os grupos, reduzindo a permanência nas áreas centrais (F(1,24)=4,547; p=0,04). A PCR-RT não indicou diferença na expressão do RNAm do receptor CB1 nas estruturas analisadas. A quantificação por Elisa apontou menor concentração de CB1 no hipocampo de experimentais (U=2000; p=0,03). Nossos resultados reforçam a ideia de que o modelo animal de ratos expostos a SE neonatal é válido e relevante para estudo da motivação social, comprometida no TEA. Intervenções farmacológicas tendo como alvo os receptores CB1 podem ser um caminho para explorar essa circuitaria, tendo em vista os resultados de nossos testes comportamentais (com prejuízo específico dos controles nos testes de memória social e sociabilidade) e as alterações moleculares identificadas no hipocampo de experimentais. Nossos resultados sugerem que o sistema endocanabinoide participa da modulação de comportamento social e que existe alteração neurobiológica dessa circuitaria no TEA.
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Participação do sistema canabinoide em processos oxidativo e inflamatório relacionados à neurodegeneração in vitro. / Participation of the cannabinoid system in oxidative and inflammatory processes related to neurodegeneration in vitro.Silva, Hadassa Batinga da 08 December 2014 (has links)
A ativação do receptor CB1, leva a modulação de processos intracelulares que muda a resposta celular de acordo com o estímulo, além de estar envolvida em mecanismos de proliferação, diferenciação, movimentação e morte celular. O objetivo desse trabalho foi avaliar a participação desse sistema em processos oxidativo e inflamatório relacionados à neurodegeneração in vitro. Foi utilizado a linhagem de neuroblastoma Neuro2a diferenciada em células dopaminérgicas que foram expostas a três condições: com 6OHDA, H2O2 e LPS e co-tratadas com o agonista do receptor CB1 ACEA e o antagonista/agonista inverso AM251 por 24 horas. Utilizamos parâmetros funcionais de viabilidade celular, produção de espécies reativas de oxigênio e técnica de western blot. O tratamento com ACEA ou ACEA/AM251 produziram um aumento da viabilidade celular nos três modelos de exposição propostos; redução da produção de espécies reativas de oxigênio e ativação da via da proteína ERK1/2, além da inibição da morte celular pela diminuição da expressão da caspase 3. Concluímos que os canabinoides escolhidos foram capazes de proteger as células dopaminérgicas do dano oxidativo e inflamatório através do aumento da sobrevida celular por diminuição da produção de ROS. / The CB1 receptor activation leads to modulation of intracellular processes that change the cellular response according to the stimulus, as well as being involved in mechanisms of proliferation, differentiation, cell movement and death. The present study evaluated the participation of this system in oxidative and inflammatory processes related to neurodegeneration in vitro. We have used the Neuro2A neuroblastoma lineage, which those were differentiated into dopaminergic cells, and exposed to 6OHDA, H2O2 and LPS. They were co-treated with ACEA, CB1 receptor agonist, and AM251, the CB1 receptor antagonist/inverse agonist, for 24 hours. We used functional parameters of cell viability, production of reactive oxygen species and protein analyses by western blot. Treatment with ACEA or ACEA/AM251 produced an increase in cell viability; reduced production of reactive oxygen species and activation of the ERK1/2 protein, in addition to inhibition of cell death by decreasing the expression of caspase 3 in all three models proposed. We concluded that chosen cannabinoids were able to protect dopaminergic cells from oxidative damage and inflammation through the increased cell survival by decreasing the production of ROS.
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Participação do sistema canabinoide em processos oxidativo e inflamatório relacionados à neurodegeneração in vitro. / Participation of the cannabinoid system in oxidative and inflammatory processes related to neurodegeneration in vitro.Hadassa Batinga da Silva 08 December 2014 (has links)
A ativação do receptor CB1, leva a modulação de processos intracelulares que muda a resposta celular de acordo com o estímulo, além de estar envolvida em mecanismos de proliferação, diferenciação, movimentação e morte celular. O objetivo desse trabalho foi avaliar a participação desse sistema em processos oxidativo e inflamatório relacionados à neurodegeneração in vitro. Foi utilizado a linhagem de neuroblastoma Neuro2a diferenciada em células dopaminérgicas que foram expostas a três condições: com 6OHDA, H2O2 e LPS e co-tratadas com o agonista do receptor CB1 ACEA e o antagonista/agonista inverso AM251 por 24 horas. Utilizamos parâmetros funcionais de viabilidade celular, produção de espécies reativas de oxigênio e técnica de western blot. O tratamento com ACEA ou ACEA/AM251 produziram um aumento da viabilidade celular nos três modelos de exposição propostos; redução da produção de espécies reativas de oxigênio e ativação da via da proteína ERK1/2, além da inibição da morte celular pela diminuição da expressão da caspase 3. Concluímos que os canabinoides escolhidos foram capazes de proteger as células dopaminérgicas do dano oxidativo e inflamatório através do aumento da sobrevida celular por diminuição da produção de ROS. / The CB1 receptor activation leads to modulation of intracellular processes that change the cellular response according to the stimulus, as well as being involved in mechanisms of proliferation, differentiation, cell movement and death. The present study evaluated the participation of this system in oxidative and inflammatory processes related to neurodegeneration in vitro. We have used the Neuro2A neuroblastoma lineage, which those were differentiated into dopaminergic cells, and exposed to 6OHDA, H2O2 and LPS. They were co-treated with ACEA, CB1 receptor agonist, and AM251, the CB1 receptor antagonist/inverse agonist, for 24 hours. We used functional parameters of cell viability, production of reactive oxygen species and protein analyses by western blot. Treatment with ACEA or ACEA/AM251 produced an increase in cell viability; reduced production of reactive oxygen species and activation of the ERK1/2 protein, in addition to inhibition of cell death by decreasing the expression of caspase 3 in all three models proposed. We concluded that chosen cannabinoids were able to protect dopaminergic cells from oxidative damage and inflammation through the increased cell survival by decreasing the production of ROS.
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Repercussões de variantes genéticas em componentes do sistema endocanabinoide e no receptor PPAR-α sobre o perfil de risco cardiometabólico, adipocitocinas e níveis plasmáticos de endocanabinoides em indivíduos com diferentes graus de adiposidade / Effects of genetic variants in components of the endocannabinoid system and the PPAR-α receptor on the cardiometabolic risk profile, adipocytokines and plasma endocannabinoid levels in subjects with varying degrees of adiposityCyro José de Moraes Martins 30 July 2013 (has links)
Analisar a associação recíproca entre fatores de risco cardiometabólico, níveis de adipocitocinas (leptina e adiponectina de alto peso molecular), endocanabinoides (anandamida [AEA] e 2-araquidonoilglicerol [2-AG]), compostos canabimiméticos (N-oleoiletanolamina [OEA] e N-palmitoiletanolamina [PEA]) e polimorfismos em genes codificadores de componentes do sistema endocanabinoide (enzima de degradação de endocanabinoides FAAH [gene FAAH] e receptor endocanabinoide CB1 [gene CNR1]) e do receptor PPAR-α [gene PPARA], em indivíduos com diferentes graus de adiposidade. Duzentos indivíduos, entre 18 e 60 anos, com diferentes graus de índice de massa corporal (IMC) compuseram a amostra, dividida em dois grupos: cem eutróficos (IMC < 25 kg/m2) e 100 obesos (IMC ≥ 30 kg/m2), com 50 homens e 50 mulheres em cada grupo. Os obesos ficaram assim distribuídos: grau 1, com IMC < 35 kg/m2 (n=54), 27 homens e 27 mulheres; grau 2, com IMC < 40 kg/m2 (n=32), 16 homens e 16 mulheres e grau 3, com IMC ≥ 40 kg/m2 (n=14), 7 homens e 7 mulheres. Todos os indivíduos foram recrutados entre funcionários, estudantes e residentes do Hospital Universitário Pedro Ernesto, bem como voluntários do quadro da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e selecionados com base em amostra de conveniência. Todos foram avaliados por parâmetros antropométricos, determinação da pressão arterial, análises laboratoriais e genotipagem, para determinar seu perfil metabólico, níveis de endocanabinoides e adipocitocinas e rastreamento dos polimorfismos FAAH 385C>A, CNR1 3813A>G e PPARA 484C>G. Foram excluídos do estudo aqueles com história de comorbidades crônicas, doenças inflamatórias agudas, dependência de drogas de qualquer natureza e em uso de medicação nos dez dias anteriores à entrada no estudo. A atividade inflamatória, avaliada pela proteína C reativa ultrassensível (PCRUS), acompanhou o grau de resistência insulínica. Os níveis de PEA se associaram negativamente com a adiposidade visceral e resistência insulínica, sugerindo um melhor perfil metabólico, enquanto que os níveis de 2-AG se associaram positivamente com a PCRUS, apontando para piora nesse perfil. Os polimorfismos estudados não se associaram com o fenótipo obeso ou insulinorresistente. A presença do alelo 3813G no gene CNR1 mostrou associação independente com níveis reduzidos de adiponectina em obesos, sugerindo pior perfil metabólico nesse grupo. A presença do alelo 484G no gene PPARA, associando-se com níveis mais elevados de IMC e LDL-colesterol nos eutróficos pode indicar maior predisposição desses indivíduos para o desenvolvimento de obesidade e dislipidemia aterosclerótica. O genótipo homozigoto AA na posição 385 do gene FAAH e os níveis de PCRUS foram as principais associações, diretas e independentes, com os níveis de AEA, indicando claramente disfunção da enzima de degradação da AEA e, possivelmente, contribuindo para um perfil cardiometabólico mais vulnerável em portadores dessa variante genética. / To analyze the reciprocal association of cardiometabolic risk factors, levels of adipocytokines (leptin and high molecular weight adiponectin), endocannabinoids (anandamide [AEA] and 2-arachidonoylglycerol [2-AG]), cannabimimetic compounds (N-oleoylethanolamine [OEA] and N-palmitoylethanolamine [PEA]) and polymorphisms in genes encoding components of the endocannabinoid system (endocannabinoid degradation enzyme FAAH [FAAH gene] and endocannabinoid receptor CB1 [CNR1 gene]) and the PPAR-α receptor (PPARA gene) in subjects with varying degrees of adiposity. Two hundred individuals between 18 and 60 years with varying degrees of body mass index (BMI) comprised the sample, divided in two groups: one hundred eutrophic (BMI < 25 kg/m2) and 100 obese (BMI ≥ 30 kg/m2), 50 men and 50 women per group. The obese were distributed as follows: grade 1, with BMI < 35 kg/m2 (n = 54), 27 men and 27 women; grade 2, with BMI between ≥ 35 and < 40 kg/m2 (n = 32), 16 men and 16 women and grade 3, with BMI ≥ 40 kg/m2 (n = 14), 7 men and 7 women. All subjects were recruited from staff, students and residents of Pedro Ernesto University Hospital, as well as volunteers from Military Police of Rio de Janeiro State and selected based on a convenience sample. All were evaluated by anthropometric parameters, blood pressure determination, laboratory analysis and genotyping, to determine their metabolic profile, endocannabinoid and adipocytokine levels and investigate the polymorphisms FAAH 385C>A, CNR1 3813G>A and PPARA 484C>G. Those with a history of chronic comorbidities, acute inflammatory diseases, drug addiction of any kind and on medication in the ten days prior to study entry were withdrawn from the study. The inflammatory activity as assessed by high sensitive C reactive protein (hsCRP), accompanied the degree of insulin resistance. The levels of PEA negatively associated with visceral adiposity and insulin resistance, suggesting a better metabolic profile, whereas 2-AG levels were positively associated with hsCRP, pointing to a worse metabolic profile. The polymorphisms studied were not associated with the obese or insulin resistant phenotype. The presence of the allele 3813G in the CNR1 gene was independently associated with reduced levels of adiponectin in obese patients, suggesting a worse metabolic profile in this group. The presence of the allele 484G in the PPARA gene associating with higher levels of BMI and LDL-cholesterol in eutrophics may indicate a predisposition for the development of obesity and atherosclerotic dyslipidemia in these individuals. The homozygous genotype AA in position 385 of the FAAH gene, along with levels of hsCRP, were the main direct and independent associations with AEA levels, clearly indicating dysfunction of the degradation enzyme of AEA and possibly contributing to a more vulnerable cardiometabolic profile in individuals with this variant genotype.
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Repercussões de variantes genéticas em componentes do sistema endocanabinoide e no receptor PPAR-α sobre o perfil de risco cardiometabólico, adipocitocinas e níveis plasmáticos de endocanabinoides em indivíduos com diferentes graus de adiposidade / Effects of genetic variants in components of the endocannabinoid system and the PPAR-α receptor on the cardiometabolic risk profile, adipocytokines and plasma endocannabinoid levels in subjects with varying degrees of adiposityCyro José de Moraes Martins 30 July 2013 (has links)
Analisar a associação recíproca entre fatores de risco cardiometabólico, níveis de adipocitocinas (leptina e adiponectina de alto peso molecular), endocanabinoides (anandamida [AEA] e 2-araquidonoilglicerol [2-AG]), compostos canabimiméticos (N-oleoiletanolamina [OEA] e N-palmitoiletanolamina [PEA]) e polimorfismos em genes codificadores de componentes do sistema endocanabinoide (enzima de degradação de endocanabinoides FAAH [gene FAAH] e receptor endocanabinoide CB1 [gene CNR1]) e do receptor PPAR-α [gene PPARA], em indivíduos com diferentes graus de adiposidade. Duzentos indivíduos, entre 18 e 60 anos, com diferentes graus de índice de massa corporal (IMC) compuseram a amostra, dividida em dois grupos: cem eutróficos (IMC < 25 kg/m2) e 100 obesos (IMC ≥ 30 kg/m2), com 50 homens e 50 mulheres em cada grupo. Os obesos ficaram assim distribuídos: grau 1, com IMC < 35 kg/m2 (n=54), 27 homens e 27 mulheres; grau 2, com IMC < 40 kg/m2 (n=32), 16 homens e 16 mulheres e grau 3, com IMC ≥ 40 kg/m2 (n=14), 7 homens e 7 mulheres. Todos os indivíduos foram recrutados entre funcionários, estudantes e residentes do Hospital Universitário Pedro Ernesto, bem como voluntários do quadro da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e selecionados com base em amostra de conveniência. Todos foram avaliados por parâmetros antropométricos, determinação da pressão arterial, análises laboratoriais e genotipagem, para determinar seu perfil metabólico, níveis de endocanabinoides e adipocitocinas e rastreamento dos polimorfismos FAAH 385C>A, CNR1 3813A>G e PPARA 484C>G. Foram excluídos do estudo aqueles com história de comorbidades crônicas, doenças inflamatórias agudas, dependência de drogas de qualquer natureza e em uso de medicação nos dez dias anteriores à entrada no estudo. A atividade inflamatória, avaliada pela proteína C reativa ultrassensível (PCRUS), acompanhou o grau de resistência insulínica. Os níveis de PEA se associaram negativamente com a adiposidade visceral e resistência insulínica, sugerindo um melhor perfil metabólico, enquanto que os níveis de 2-AG se associaram positivamente com a PCRUS, apontando para piora nesse perfil. Os polimorfismos estudados não se associaram com o fenótipo obeso ou insulinorresistente. A presença do alelo 3813G no gene CNR1 mostrou associação independente com níveis reduzidos de adiponectina em obesos, sugerindo pior perfil metabólico nesse grupo. A presença do alelo 484G no gene PPARA, associando-se com níveis mais elevados de IMC e LDL-colesterol nos eutróficos pode indicar maior predisposição desses indivíduos para o desenvolvimento de obesidade e dislipidemia aterosclerótica. O genótipo homozigoto AA na posição 385 do gene FAAH e os níveis de PCRUS foram as principais associações, diretas e independentes, com os níveis de AEA, indicando claramente disfunção da enzima de degradação da AEA e, possivelmente, contribuindo para um perfil cardiometabólico mais vulnerável em portadores dessa variante genética. / To analyze the reciprocal association of cardiometabolic risk factors, levels of adipocytokines (leptin and high molecular weight adiponectin), endocannabinoids (anandamide [AEA] and 2-arachidonoylglycerol [2-AG]), cannabimimetic compounds (N-oleoylethanolamine [OEA] and N-palmitoylethanolamine [PEA]) and polymorphisms in genes encoding components of the endocannabinoid system (endocannabinoid degradation enzyme FAAH [FAAH gene] and endocannabinoid receptor CB1 [CNR1 gene]) and the PPAR-α receptor (PPARA gene) in subjects with varying degrees of adiposity. Two hundred individuals between 18 and 60 years with varying degrees of body mass index (BMI) comprised the sample, divided in two groups: one hundred eutrophic (BMI < 25 kg/m2) and 100 obese (BMI ≥ 30 kg/m2), 50 men and 50 women per group. The obese were distributed as follows: grade 1, with BMI < 35 kg/m2 (n = 54), 27 men and 27 women; grade 2, with BMI between ≥ 35 and < 40 kg/m2 (n = 32), 16 men and 16 women and grade 3, with BMI ≥ 40 kg/m2 (n = 14), 7 men and 7 women. All subjects were recruited from staff, students and residents of Pedro Ernesto University Hospital, as well as volunteers from Military Police of Rio de Janeiro State and selected based on a convenience sample. All were evaluated by anthropometric parameters, blood pressure determination, laboratory analysis and genotyping, to determine their metabolic profile, endocannabinoid and adipocytokine levels and investigate the polymorphisms FAAH 385C>A, CNR1 3813G>A and PPARA 484C>G. Those with a history of chronic comorbidities, acute inflammatory diseases, drug addiction of any kind and on medication in the ten days prior to study entry were withdrawn from the study. The inflammatory activity as assessed by high sensitive C reactive protein (hsCRP), accompanied the degree of insulin resistance. The levels of PEA negatively associated with visceral adiposity and insulin resistance, suggesting a better metabolic profile, whereas 2-AG levels were positively associated with hsCRP, pointing to a worse metabolic profile. The polymorphisms studied were not associated with the obese or insulin resistant phenotype. The presence of the allele 3813G in the CNR1 gene was independently associated with reduced levels of adiponectin in obese patients, suggesting a worse metabolic profile in this group. The presence of the allele 484G in the PPARA gene associating with higher levels of BMI and LDL-cholesterol in eutrophics may indicate a predisposition for the development of obesity and atherosclerotic dyslipidemia in these individuals. The homozygous genotype AA in position 385 of the FAAH gene, along with levels of hsCRP, were the main direct and independent associations with AEA levels, clearly indicating dysfunction of the degradation enzyme of AEA and possibly contributing to a more vulnerable cardiometabolic profile in individuals with this variant genotype.
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Envolvimento dos sistemas glutamatérgico, endocanabinoide e endovaniloide do córtex pré-frontal medial no modelo de dor neuropática e na comorbidade dor crônica e ansiedade/pânico / Involvement of the glutamatergic, endocannabinoid and endovanyloid systems of the medial prefrontal cortex in the neuropathic pain model and chronic pain and anxiety/panic comorbiditiesMedeiros, Priscila de 05 December 2017 (has links)
A dor crônica (DC) é um problema global de saúde. A incidência da DC no mundo oscila entre 7 e 40% da população e, como consequência da mesma, cerca de 50 a 60% dos que sofrem dela ficam parcial ou totalmente incapacitados, de maneira transitória ou permanente, comprometendo de modo significativo a qualidade de vida. Sabe-se que a divisão pré-límbica (PrL) do córtex pré-frontal medial (CPFM) é uma região importante na elaboração da dor e de seus aspectos cognitivos e emocionais. Há evidências que a DC de origem neuropática (DN) é capaz de provocar mudanças morfológicas, resultando em uma reorganização nas redes neurais do CPFM, e existe alta relação de comorbidade entre ansiedade e DC. Sendo assim, necessita-se de estudos que forneçam aprimoramento dos modelos animais em DC para que, assim, investiguem-se as bases neuroanatômicas, neurofisiológicas e psicofarmacológicas da DN e a participação de áreas corticais na gênese e manutenção da dor. Para isso, o presente trabalho foi dividido em três etapas: 1) Avaliação dos aspectos nociceptivos, motores e afetivo-cognitivos de ratos submetidos a um modelo adaptado de injúria por constrição crônica do nervo isquiático (CCI: uma ligadura) comparando com o modelo clássico de Bennett e Xie (CCI: quatro ligaduras): nossos resultados mostraram que o modelo adaptado de CCI produziu hipersensibilidade ao frio (teste de acetona) e alodinia mecânica (teste de von Frey) semelhante ao causado pelo modelo de CCI com quatro ligaduras. Ambos os grupos CCI apresentaram comportamento do tipo ansioso, depressivo e déficits cognitivos, utilizando-se o modelo de campo aberto (open field), teste de nado forçado e teste de reconhecimento de objeto, respectivamente. Contudo, o modelo adaptado pode ser uma melhor opção, visto que uma simples ligadura não provoca prejuízos motores, nem tampouco o comportamento de autotomia, diferentemente dos animais com CCI em que foram realizadas 4 ligaduras. 2) A - Estudo do efeito da Indometacina (2mg/kg), um antiinflamatório não-esteroidal, administrada por via periférica (IP) sobre a DN: a indometacina diminuiu a alodinia mecânica no primeiro, segundo e quarto dias, mas não no décimo quarto, vigésimo primeiro e vigésimo oitavo dias após a CCI adaptada (1 ligadura). Esses dados sugerem que a COX-1 e a COX-2 estão envolvidas na mediação da indução, mas não na manutenção da DN. B - Envolvimento do córtex PrL sobre a geração, potencialização e manutenção da DN, através da microinjeção local de cloreto de cobalto (CoCl2: 1mM/200nL), um bloqueador do influxo de cálcio (causando bloqueio de sinapses). O CoCl2 atenuou a alodinia mecânica no vigésimo primeiro e vigésimo oitavo, mas não no sétimo e décimo quarto dias após a CCI com 1 ligadura. Nossos dados também indicam que córtex PrL participa na elaboração da fase tardia da alodinia mecânica em nosso modelo adaptado de DN. C - Investigação do papel do sistema glutamatérgico, endocanabinoide e endovaniloide do córtex PrL sobre a alodinia mecânica 21 dias após a CCI adaptada. Os presentes resultados mostraram que a microinjeção do agonista N-metil D-Aspartato (NMDA), nas concentrações de 1 e 4 nmol, foi capaz de aumentar a alodinia mecânica durante o teste de von Frey, enquanto que um antagonista de receptores de aminoácidos excitatórios do tipo NMDA, o LY235959, diminuiu a alodinia mecânica quando microinjetado na maior dose (8nmol) no córtex PrL. O AM251, um antagonista de receptores endocanabinoides do tipo CB1, aumentou a alodinia mecânica em todas as doses (50, 100 e 200pmol) quando microinjetado no PrL. O tratamento do PrL com a menor concentração de anandamida (AEA: 5pmol) não alterou a alodinia mecânica; contudo, a administração de AEA no PrL nas doses intermediárias (de 50 e de 100pmol) reduziu a alodinia mecânica, e este efeito foi bloqueado pelo pré-tratamento do PrL com AM251 (200pmol). Digno de nota, o tratamento do PrL com a maior dose de AEA (200pmol) aumentou a alodinia mecânica, no entanto, este efeito foi atenuado pelo bloqueio prévio de receptores de potencial transitório vaniloide do tipo 1 (TRPV1), com microinjeções de 6 Iodo-nor-di-hidrocapsaicina (6-I-CPS) na dose de 3pmol no PrL. Esses dados sugerem que o córtex PrL está envolvido na potenciação e manutenção da DN crônica (DNC), através da ativação dos receptores NMDA e dos receptores TRPV1. O efeito da atenuação da alodinia mecânica foi causado pela ativação dos receptores endocanabinoides do tipo CB1 em roedores com DNC após 21 dias da CCI. 3) Investigação da comorbidade entre a DNC com ansiedade/pânico e o efeito dos agonistas e antagonistas de receptores NMDA e CB1 no PrL em roedores confrontados com serpente após 21 dias da CCI pelo método adaptado: o confronto entre roedores e serpentes constrictoras induziu nos ratos respostas relacionadas ao medo, tais como avaliação de risco, imobilidade defensiva e fuga em animais com DNC e Sham. Além disso, após terem sido confrontados com a serpente, os animais com DNC tiveram a alodinia mecânica aumentada. O pré-tratamento do PrL com NMDA (4nmol) aumentou o índice e porcentagem de avaliação de risco e a porcentagem de fuga, e a dose intermediária de NMDA (1nmol) aumentou o índice de fuga em animais neuropáticos confrontados com uma serpente constrictora. Além disso, a alodinia mecânica foi intensificada após o confronto em animais que receberam NMDA (4nmol) no PrL. Adicionalmente, os animais tratados com LY235959 diminuíram os comportamentos defensivos apresentados por animais com DNC quando confrontados com a salamanta. Além disso, esses animais pré-tratados com o antagonista de receptores NMDA tiveram seus limiares de von Frey aumentados após o confronto. O bloqueio de receptores endocanabionoides do tipo CB1, com o antagonista AM251, aumentou o comportamento de avaliação de riscos dos animais com DN crônica durante a exposição com a serpente e tiveram seus limiares de retirada de pata no teste de von Frey diminuídos após o confronto. Contudo, o pré-tratamento do PrL com AEA (100pmol) diminuiu os comportamentos defensivos de avaliação de risco, imobilidade defensiva e de fuga dos animais com DNC confrontados com a serpente, e esses animais também apresentaram aumento do limiar de retirada de pata no teste de von Frey após o confronto. Interessantemente, a dose de AEA (200pmol) não alterou comportamento defensivo, mas agravou DNC, através da diminuição do limiar de alodinia mecânica, apresentando um clássico efeito em \"U invertido\", pois menor e a maior dose de AEA (50 e 200pmol) induziram valores de comportamentos defensivo elevados, semelhante ao controle (veículo). Concluindo, os presentes dados obtidos no nosso trabalho, sugerem que o modelo adaptado de CCI, através da realização de uma ligadura do nervo isquiático, é um modelo animal eficaz para se estudarem as comorbidades entre DC e alterações cognitivas e emocionais. A diminuição da atividade das enzimas COX-1 e COX-2 atenuou a alodinia mecânica apenas durante a gênese da DN. Além disso, evidenciou-se que o córtex PrL é recrutado para elaborar a DN durante sua manutenção e potencialização. A ativação dos receptores glutamatérgicos do tipo NMDA e vaniloides do tipo TRPV1 potencializam a DNC e o sistema endocanabinoide via receptor CB1 a diminui. Finalmente, roedores com DNC tiveram seus limiares de alodinia mecânica diminuídos após o confronto com a serpente. Os comportamentos defensivos foram intensificados em animais com DNC, mostrando, assim, o estabelecimento da comorbidade entre DC e ansiedade/pânico e a participação do neocórtex na elaboração da DNC, em um modelo de neuropatia periférica induzida pela constrição crônica no nervo isquiático em ratos Wistar. A comorbidade entre ansiedade/pânico e DNC sensibiliza os animais, agravando o quadro de dor crônica. / Chronic pain (CP) is a global health problem. The incidence of CP in the world ranges from 7 to 40% of the population and, as a consequence, about 50% to 60% of those suffering from it are partially or totally incapacitated, in a transitory or permanent manner significantly compromising the quality of life. The prelimbic (PrL) division of the medial prefrontal cortex (mPFC) is an important region for the elaboration of cognitive and emotional aspects of pain. In addition, chronic neuropathic pain (CNP) can induce morphological changes, resulting in a reorganisation in the mPFC neurons. Moreover, there is an intrinsic relation between CP and anxiety disorder. Our study aims to investigate the effects of a modification of an animal model of CP and evaluate the neuroanatomical and pharmacological bases of neuropathic pain (NP). The role played by PrL cortex in the modulation of CNP was also investigated. Thus, the present work was divided into three steps: 1) Ethological analysis of nociceptive, motor and affective-cognitive aspects of rats submitted to an adapted model of chronic constriction of the ischiadicus nervus (CCI: a simple ligature) compared with the classic CCI model performed by Bennett and Xie (CCI: four ligatures): our results showed that the adapted-CCI model produced cold hypersensitivity and mechanical allodynia similar to those described in laboratory animals submitted to the model with four ligatures of the ischiadicus nervus. Both CCI groups displayed anxiety- and depression-like responses, and cognitive deficits, in the the open field test, forced swim test and object recognition test, respectively. However, the adapted model of CCI used in the present work may be a better choice, since a simple ligature of the ischiadicus nervus cause neither motor deficits, nor autotomy behaviour, unlike the animals with CCI induced by four ligatures of spinal nerves. 2) A- Effect of Indomethacin (2mg/kg) a non-steroidal anti-inflammatory drug peripherally administered (IP) on NP: The peripheral treatment with indomethacin reduced mechanical allodynia on the first, second, and fourth days, but not on the fourteenth, twenty-first, and twenty-eighth days after adapted CCI. These findings suggest that COX-1 and COX-2 are involved in the mediation of NP induction, but not in the maintainance of NP. B- Involvement of the PrL cortex on the generation, potentiation and maintenance of DN, through the microinjection of cobalt chloride (CoCl2: 1mM/200nL), a calcium influx blocker (synapse blocker): CoCl2 attenuated mechanical allodynia at twenty-first and twenty-eighth, but not at seventh and fourteenth days after CCI. Our data also indicate that PrL cortex participates in the elaboration of the chronic phase of mechanical allodynia in our adapted NP model. C- The role of the glutamatergic, endocannabinoid and endovanniloid systems of the PrL cortex on mechanical allodynia 21 days after CCI: The present data showed that microinjection of the N-methyl D-Aspartate agonist (NMDA), in a dose of 1 and 4nmol, was able to increase the mechanical allodynia threshold during mechanical stimulation by von Frey test filaments, whereas the NMDA receptors antagonist LY235959 decreased mechanical allodynia when microinjected at the highest dose (8nmol) in the PrL. The PrL cortex pretreatment with the CB1-cannabinoid receptor antagonist AM251 increased mechanical allodynia at all doses (50, 100 and 200 pmol). Microinjections of anandamide (AEA) at the smaller dose (5pmol) in PrL did not cause influence in the mechanical allodynia. However, the PrL treatment with AEA at the intermediate doses (50 and 100pmol) reduced mechanical allodynia and that effect were blocked by the pretreatment of the PrL cortex with AM251 (200pmol). Interestingly, the higher dose of AEA (200pmol) increased mechanical allodynia. Furthermore, this effect was attenuated by the PrL pretreatment with the transient potential receptor antagonist type 1 (TRPV1) ion channel selective antagonist 6 Iodonordihidrocapsaicin (6-I-CPS) in a dose of 3 pmol. These findings suggest that the PrL cortex is involved in the potentiation and maintenance of CNP through the activation of NMDA receptors and TRPV1 receptors in PrL cortex. The effect of attenuation of mechanical allodynia was caused by the activation of CB1 endocannabinoid receptors in rodents with CNP after 21 days of CCI. 3) Investigation of the comorbidity between CNP with anxiety/panic and the effect of NMDA glutamatergic and CB1 endocannabinoid receptors on PrL cortex after 21 days of CCI in rodents. The confrontation between a constrictor snake and the rodent elicited innate fear-related responses in prey, such as risk assessment, defensive immobility, and escape behaviour that were enhanced in CNP rodents and Sham. Also, after a confrontation with a potential predator, the CNP animals increased their mechanical allodynia thresholds. In adition, the microinjection of NMDA (4nmol) PrL, increased innate fear-related responses, such as risk assessment, and the treatment of PrL with NMDA at 1nmol incresed escape behaviour in rodents with CNP. The treatment of the PrL with NMDA in a dose of 4nmol increased the mechanical allodynia threshold during mechanical stimulation by von Frey test filaments, after confrontantion, whereas PrL pretreatment with LY235959 decreased innate fear-related responses, such risk assessment, defensive immobility, and escape behavior and decreased mechanical allodynia when microinjected (4 and 8nmol). The PrL Pretreatment with the CB1-cannabinoid receptor antagonist AM251 (all doses) increased unconditioned fear-related responses, such as risk assessment. Moreover, AM251 (100 and 200pmol) microinjections in the PrL increased mechanical allodynia after prey versus predator confrontation. The microinjections of AEA (100pmol) in the PrL decreased risk assessment, defensive immobility, and escape behaviour and reduced mechanical allodynia. Interestingly, the pretreatment of the PrL with the higher dose of AEA (200pmol) did not change the fear-induced behaviour elicited by predators, but increased the CNP. There was a classical inverted U-shape curve from the lower to the higher dose of AEA. These data suggest that the anxiety/panic and pain comorbidity increases CNP symptoms. The present findings also indicate that the CCI-adapted model, by ischiadicus nervus ligation with a single ligature is an effective animal model for studying comorbidities between CP and cognitive/emotional disturbances. In conclusion, we observed that nonsteroidal anti-inflammatory drugs are efficient to attenuate the mechanical allodynia only during NP genesis. The PrL cortex is recruited during the maintenance and potentiation of NP. The PrL glutamatergic system via NMDA activation and endovaniloid mechanisms related to TRPV1 ion channel activation potentiate CNP, and the endocannabinoid mechanisms via CB1 receptors recruitment decrease the CNP. Finally, rodents with CNP had their mechanical allodynia thresholds decreased after the confrontation with wild snakes. In addition, their defensive behaviours were itemised, thus showing the anxiety/panic and CNP potential comorbidity and the participation of the neocortex in the elaboration of CP in a model of peripheral neuropathy induced by injury of the ischiadicus nervus through its chronic constriction in Wistar rats.
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