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Comparação do Gasto energético de repouso obtido pela calorimetria indireta com as equações de predição em pacientes idosos em tratamento crônico de hemodiálise / Comparison of resting energy expenditure obtained by indirect calorimetry with predictive equations for elderly patients on chronic hemodialysis treatmentJuliana Cordeiro Dias Rodrigues 12 June 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Assim como na população geral, as necessidades energéticas diárias dos pacientes em tratamento crônico de hemodiálise (HD) podem ser calculadas multiplicando-se o gasto energético de repouso (GER) pelo nível de atividade física. Até o momento, não há estudos que avaliaram se as equações de predição são precisas para se estimar o GER de idosos em HD. O objetivo do presente estudo foi avaliar a concordância entre o GER obtido pela calorimetria indireta e as equações de predição de Harris&Benedict, Schofield e a proposta pelo documento da Organização Mundial de Saúde de 1985 (FAO 1985) nos pacientes idosos em HD. Tratou-se de um estudo transversal, onde foi avaliado o GER de 57 pacientes idosos não institucionalizados (> 60anos) em tratamento crônico de HD mensurado pela calorimetria indireta e comparado com as equações de predição de Harris&Benedict, Schofield e FAO 1985.A concordância entre o GER medido e as equações foi realizada pelo coeficiente de correlação intraclasse e pela análise de Bland-Altman. Neste estudo pode-se observar que o GER estimado pelas 3 equações foi significantemente maior do que o obtido pela calorimetria indireta. Um grau de reprodutibilidade moderado foi observado entre a calorimetria indireta e as equações. A superestimação foi o principal erro observado, sendo presente na metade dos pacientes. A subestimação foi vista em aproximadamente em 10 % dos pacientes. Com base nesses achados podemos concluir que as 3 equações tiveram uma performance similar ao estimar o GER. E estas podem ser utilizadas para calcular o GER de idosos em HD, na medida em que os nutricionistas reconheçam seus possíveis erros, principalmente quando as equações de predição subestimam o GER medido. / Objectives: The daily energy requirements of hemodialysis (HD) patients can be calculated by multiplying the resting energy expenditure (REE) by the physical activity level. Up to now, there are no studies assessing whether prediction equations are accurate to assess the REE in elderly HD. We aimed to evaluate the agreement between the REE obtained by indirect calorimetry and the prediction equations of Harris&Benedict, Schofield and World Health Organization 1985 (WHO 1985) in elderly patients on hemodialysis (HD). Design, setting and participants: This is a cross-sectional study. The REE of 57 elderly non-institutionalized patients (> 60 years) on HD was measured by indirect calorimetry and compared with the prediction equations of Harris&Benedict, Schofield and WHO 1985. The agreement between the REE and the equations were assessed by the intraclass correlation coefficient and by the Bland-Altman plot analysis. Results: The REE estimated by the 3 equations were significantly higher than that obtained by the indirect calorimetry. A moderate degree of reproducibility was observed between the indirect calorimetry and the equations. Overestimation was the main error observed, being present in half of the patients. Underestimation was seen in approximately 10% of the patients. Conclusion: These 3 equations performed similarly when estimating the REE. They can be used to calculate the REE in elderly HD, but clinicians should be aware of possible errors, mainly when prediction equations underestimate the measured REE.
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Nutrição enteral no paciente crítico : via de administração, avaliação do gasto energético e impacto da adequação nutricional sobre desfechos em curto e longo prazoCouto, Cecília Flávia Lopes January 2016 (has links)
A presente tese explora aspectos importantes do suporte nutricional, no paciente crítico: método e vias de administração da nutrição enteral, determinação do gasto energético, monitorização da adequação do suporte nutricional e seu efeito sobre os desfechos em curto e longo prazo. Em face da evidência de benefícios significativos, a nutrição enteral é recomendada como a primeira opção para a maioria dos pacientes, quando comparada à nutrição parenteral. É comum a intolerância gástrica associada ao uso de opióides, choque e vasopressores, o que reduz a entrega de energia e talvez aumente a incidência de pneumonia hospitalar. A subalimentação parece estar associada com consequências indesejáveis, que incluem o risco aumentado de infecção, o desmame da ventilação prolongada, o tempo de internação na UTI e as taxas elevadas de mortalidade, na UTI e no hospital. A determinação do gasto energético é alvo de debates, pois vários são os fatores que influenciam diretamente o gasto energético do paciente crítico. O método calorimetria indireta é apontado como o mais preciso para adequar o suporte nutricional, quando comparado com as equações preditivas. Vale destacar, porém, que ainda é necessária maior evidência clínica sobre a real influência da calorimetria indireta nos desfechos clínicos (Tempo em VM, tempo de UTI e mortalidade em UTI, mortalidade hospitalar). Os estudos avaliam os desfechos clínicos mais relevantes, em curto prazo, e há uma escassez de estudos que avaliam a qualidade de vida dos sobreviventes, em médio ou longo prazo. Para a realização da tese, foram desenvolvidos três estudos, um ensaio clínico randomizado, em que foi definida a incidência de pneumonia e avaliada a taxa de mortalidade na UTI, comparando a nutrição por sonda gástrica com a por sonda jejunal. Não encontramos diferença na taxa de pneumonia, quando é utilizada a sonda em posição gástrica ou jejunal. Não observamos diferenças na sobrevida na UTI e hospitalar. Em nossa revisão sistemática, analisamos quatro artigos da literatura sobre paciente crítico adulto e adequação do suporte nutricional guiado pela calorimetria indireta, de 1950 a maio de 2014. Não encontramos estudos suficientes para evidenciar o impacto da utilização da calorimetria indireta, como método de adequação do suporte nutricional sobre os desfechos clínicos. Realizamos estudo observacional, onde procuramos definir as relativas contribuições da adequação nutricional maior ou igual a 70%, em relação ao previsto nas primeiras 72 horas de internação na UTI, para os desfechos clínicos em curto e longo prazo (capacidade de realizar atividades da vida diária). Os pacientes que receberam um aporte calórico igual ou superior a 70%, nas primeiras 72 horas de internação, não apresentaram melhores desfechos em curto prazo (tempo em VM, tempo de UTI e mortalidade em UTI), bem como melhora da capacidade funcional em um ano. Esta tese se justifica por buscar melhor entendimento dos principais aspectos do suporte nutricional enteral, no paciente crítico, mecanicamente ventilado e submetido à terapia intensiva. Como aspectos da terapia nutricional, destacamos a importância de investigar evidências clínicas do impacto do suporte nutricional enteral sobre desfechos clínicos. / This thesis explores important aspects of nutritional support in critically ill patients: method and routes for enteral nutrition administration; determining energy expenditure; monitoring the optimal nutritional support and its effect on short- and long-term outcomes. Given the evidence of significant benefits, enteral nutrition is recommended as the first choice for most patients compared to parenteral nutrition. Gastric intolerance associated with opioid use, shock, and vasopressors is common, which reduces energy delivery and may increase the incidence of hospital-acquired pneumonia. Malnutrition appears to be associated with undesirable consequences, including increased risk of infection; weaning from prolonged ventilation; length of stay in ICU; and high mortality rates in ICU and hospital. Determining energy expenditure is subject to debate because several factors directly influence it for critically ill patients. The method of indirect calorimetry is pointed out as the most accurate for establishing adequate nutritional support compared with predictive equations. It is worth noting, however, that more clinical evidence is needed on the real influence of indirect calorimetry on clinical outcomes (length of ventilation; length of stay in ICU and mortality in ICU; hospital mortality). The studies evaluate the most relevant clinical outcomes in the short term, and there is shortage of works assessing survivors’ quality of life in the medium or long term. Three studies were developed for the thesis: a randomized clinical trial where the incidence of pneumonia was established and the mortality rate in ICU was evaluated, comparing nutrition by gastric gavage with a jejunal probe. No difference was found in the rate of pneumonia when using the gavage in gastric or jejunal position. No differences in survival in ICU and hospital were found. In our systematic review, we analyze four articles on critically ill adult patients and optimization of nutritional support guided by indirect calorimetry, from 1950 to May 2014. We did not find enough studies to show the impact of using indirect calorimetry for optimizing nutritional support on clinical outcomes. We conducted an observational study to define the relative contributions of nutritional optimization higher or equal to 70% relative to predictions in the first 72 hours of ICU admission for clinical outcomes in the short and long term (ability to perform daily activities). Patients who received caloric intake equal to or higher than 70% in the first 72 hours of admission did not show better outcomes in the short term (time under MV, ICU stay, and ICU mortality) as well as improved functional capacity within one year. This thesis is justified for seeking to improve understanding of the key aspects of enteral nutritional support in critically ill, mechanically ventilated patients who have underwent intensive therapy. Important aspects of nutrition therapy include investigating clinical evidence of the impact of enteral nutritional support on clinical outcomes.
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Efeitos do treinamento de força na lipemia pós prandial em mulheres pós menopáusicasCorrea, Cleiton Silva January 2014 (has links)
Elevadas concentrações de tirglicerídeos (TAG) no período pós-prandial são associados com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV), bem como são responsáveis por mais de 23% da mortalidade em mulheres na menopausa. O treinamento de força (TF) é uma intervenção não farmacológica impregada na prevenção e redução dos múltiplos fatores de risco para o desenvolvimento de DCV. O exercício de força realizado em alto volume vem sendo apresentado como estratégia efetiva na redução da lipemia pós-prandial (LPP) em jovens. No entanto, a comparação entre alto e baixo volume do TF não havia sido investigado. Por esse motivo, o objetivo deste estudo foi comparar a resposta aguda e de 11 semanas de TF realizado em baixo e alto volume na força dinâmica máxima, espessura muscular, gasto energético e perfil lipidico de mulheres pós-menopáusicas. Trinta e nove mulheres pós-menopausicas saudáveis e destreinadas (59,5±4,8 anos de idade, massa corporal 69,6±9,1 kg, estatura 157,9±7,2 cm; IMC 27,6±4,1 kg•m2; circunferência da cintura 76,1±9,7 cm; VO2pico 18,7±1,4 mL•kg•min) foram aleatóriamente distribuídas em três grupos que realizaram a sessão de exercícios de força em: baixo volume (uma série) (BVEF, n=12), alto volume (AVEF, n=14) e um grupo controle (GC, n = 13) que permaneceu em repouso. Os grupos experimentais (BVEF e AVEF) foram submetidos a uma sessão de exercícios de força (SEF), envolvendo oito exercícios. O grupo BVEF realizou uma série de 15 repetições máximas (RM), e o grupo AVEF realizou três séries de 15RM. Na SEF foram avaliados o gasto energético da sessão e o EPOC (excess post-exercise oxygen consumption). No teste de tolerancia oral a gordura (TTOG), ~16 horas após a SEF, todos os grupos receberam um refeição hiperlipidica a base de leite seguido por uma avaliação do perfil lipídico (colesterol total (CT), glicose (GLU), HDL, LDL e TAG) nos períodos basal, 1, 2, 3, 4 e 5 horas após o TTOG. Resultados: Não houve diferença significativa entre os grupos no perfil lipidico em nenhum dos períodos avaliados. O gasto energético total (SEF+EPOC) foi significativamente maior para AVEF em comparação ao BVEF (6,0±0,12 MJ e 3,1±1,1 MJ, respectivamente, p<0,001). No estudo com treinamento, foram avaliadas trinta e seis mulheres pós-menopáusicas com uma perda amostral de três mulheres, sendo estas submetidas a 11 semanas de TF. Os grupos AVEF e BVTF foram divididos em alto volume de treinamento de força (AVTF=13) e baixo volume de treinamento de força (BVTF=12), o GC (n=11) foi preservado. Neste estudo, todas as variáveis foram avaliadas pré e pós treinamento. Como resultados; nenhuma diferença significativa foi observada entre os grupos na LPP (mmol/L/5hs) para GLU, HDL, LDL e CT. Além disso, o AVTF vs BVTF foi significativamente maior após 11 semanas de TF nas variáveis taxa de oxidação de gordura (5,52±1,69 g/h vs 4,11±1,12 g/h), espessura muscular (VM, 21,4 ± 1,8 mm vs 18,4±1,2 mm e VL (22,3±1,2 mm vs 20,8±1,3 mm). Os pontos 0, 1, 2, 4 e 5 horas após TTOG para TAG e AUC de TAG (5,79±0,42 mmol/L/5hs vs 7,78±0,68 mmol/L/5hs), respectivamente, foram significativamente menores no grupo AVTF (p<0,05). Em conclusão, diferentes volumes de uma única sessão de exercícios de força não são capazes de reduzir a lipemia pós-prandial de mulheres pósmenopáusicas após teste de tolerância a gordura. Entretanto, os resultados desta investigação sugerem que a prescrição do alto volume de treinamento de força reduz a lipemia pós-prandial em mulheres pós-menopáusicas. / Elevated concentrations of triglycerides (TAG) in the postprandial period are associated with the development of cardiovascular disease (CVD) and are responsible for over 23 % mortality in postmenopausal women. Resistance training (RT) is a non-pharmacological strategy to reduce multiple risk factors for developing CVD. The RT performed at high volume has been shown to be effective for the reduction of postprandial lipemia (PPL) in young people. However, the RT regular and systematic comparing high and low volume training had not been investigated. Therefore, the aim of this study was to compare the response subacute and 11 weeks of RT in low volume and high in strength, muscle thickness, energy expenditure and lipid profile of postmenopausal women. In article acute, thirty-nine postmenopausal women and healthy untrained (59.5±4.8 years, body mass 69.6±9.1 kg, height 157.9±7.2 cm, BMI 27,6±4.1 kg•m-2, waist circumference 76.1±9.7 cm; VO2peak 18.7±1.4 mL•kg-1•min-1) were randomly divided into three groups: group that conducted the exercise session strength at low volume (one set) ( LVSE, n=12), high volume (HVSE, n=14) and a control group (CG, n=13) who did not perform any exercise session. The experimental groups (LVSE and HVSE) held a session of strength exercises (SSE), involving eight exercises. In LVSE held a series of 15 repetitions maximum (RM), and the HVSE group performed three sets of 15RM, SSE were evaluated in the energy expenditure of the session and the EPOC (excess post -exercise oxygen consumption). In the test of oral fat tolerance (OGTT), ~16 hours of the SSE, all groups were given a high-fat meal and the milk, were evaluate; lipid profile (total cholesterol (TC), glucose (GLU), HDL, LDL and TAG) in times baseline, 1, 2, 3, 4 and 5 hours after an OGTT. Results: No significant difference between groups in lipid profile in any of the periods. Total energy expenditure (SSE+EPOC) was significantly higher compared to HVSE vs LVSE (6.0±0.12 MJ and 3.1±1.1 MJ, respectively, p<0.001). In the third study was evaluated thirty-six postmenopausal women, with a sample loss of three women who underwent 11 weeks of ST, and HVSE and LVSE groups were divided into high-volume strength training (HVST=13) and low volume strength training (LVST=12), GC (n=11) was preserved. In this study, all variables were assessed before and after 11 weeks os ST. Results: no significant difference was observed among groups in LPP (mmol/L/5 hours) to GLU, HDL, LDL and TC, also the HVSE versus LVSE was significantly greater after 11 weeks of ST for variables; rate fat oxidation, 5.52±1.69 g/h vs. 4.11±1.12g/h), muscle thickness (VM 21.4±1.2 mm versus 18.4±1.8 mm and VL, 22.3±1.2 mm versus 20.8±1.3 mm). In points 0, 1, 2, 4 and 5 hours after OGTT for TAG and TAG AUC (5.79±0.42 versus 7.78±0.68), respectively, were significantly lower in group AVTF (p<0.05). In conclusion, different volumes of a session of strength exercises do not reduce the subacutely postprandial lipemia in postmenopausal women after oral fat tolerance test. The results of this investigation suggest that the prescription of high volume strength training reduces postprandial lipemia in postmenopausal women.
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Aplicação dos aspectos cronobiológicos da terapia nutricional enteral em pacientes internados em um hospital geral terciário / Implementation of the chronobiology enteral nutritional aspects therapy in patients in a general hospital tertiaryLeuck, Marlene Pooch January 2012 (has links)
Introdução: O reconhecimento da importância da nutrição enteral em pacientes hospitalizados gerou novos métodos de administração, o que leva a muitas perguntas: quais são os efeitos cronobiológicos da terapia nutricional contínua ou intermitente? Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do horário de administração da nutrição enteral como Zeitgeber do ritmo biológico no gasto energético e consumo de oxigênio, mensurados por calorimetria indireta. Métodos: Ensaio clínico randomizado, realizado de dezembro de 2009 a novembro de 2010, em 34 pacientes com doença neurológica, com idade entre 52 e 80 anos, alimentados através de uma sonda nasoenteral, 15 através de infusão contínua por 24 horas/dia e 19 em quantidades comparáveis de forma intermitente, a cada 4 horas, dás 8 às 20 horas. Foram realizadas 4 medidas de calorimetria indireta nas 24 horas (A: 07:30 h, B: 10:30 h, C: 14:30 h e D :21:30 horas), durante 3 dias, para cada paciente. Resultados: A idade média foi de 69,5±8,50% eram do sexo masculino, IMC 22 ±3,9 kg/m²(homens) e 25±5,6 kg/m²(mulheres). O gasto energético e o consumo de oxigênio mostrou diferença significativa entre os grupos contínuo e intermitente: 1478±817 kcal/24h, (IC: 1249 – 1706), 1782±862 kcal/24h (IC: 1579 – 1984) (p=0.05); 212±117 ml/min (IC: 179 – 245); 257±125 ml/min (IC: 227 – 286) (p=0.048), respectivamente. No gasto energético e consumo de oxigênio diferenças estatisticamente significativas foram encontradas entre as mensurações A, B, C e D em ambos os grupos. Comparando o gasto energético e consumo de oxigênio entre os grupos por Mann-Whitney, houve uma diferença estatisticamente significativa em tempo B e C (p = < 0,01). Conclusão: Foi observado neste estudo uma variação circadiana do gasto energético e consumo de oxigênio nos dois métodos de administração da nutrição enteral, sugerindo que apenas uma medida de calorimetria indireta no dia não é capaz de mostrar a verdadeira necessidade do paciente. Observamos também que o gasto energético foi mais elevado à noite nos dois métodos de administração da alimentação. Além disso, o gasto energético e o consumo de oxigênio foi maior no método de administração intermitente em todos os tempos. / Introduction: The importance of enteral nutrition has grown in recognition resulting in new methods of administration. That leads to many questions such as: what are the chronobiologic effects of continuous or intermittent nutrition therapy? Objectives: The aim of this study was to evaluate the use of enteral nutrition as a Zeitgeber of biological rhythm. Energy expenditure and oxygen consumption were measured by indirect calorimetry in continuous or intermittent nutrition patterns. Methods: A randomized clinical trial was conducted from December 2009 to November 2010. Thirty four neurological patients received through the same kind of calibrated nasogastric tube the standard protein and energy intakes calculated for each subject, 15 through continuous infusion for 24 hours/day and 19 intermittently in comparable quantities, every 4 hours, from 8:00 to 20:00 h. Four indirect calorimetry measures were carried out during the 24 hours (A: 07:30h, B: 10:30h, C: 14:30h and D: 21:30h), for 3 days, for each patient. Results: The mean age was 69.5±8, 50% were male; BMI 22±3.9kg/m² (men), 25±5.6 kg/m² (women). Energy expenditure end oxygen consumption presented a significant difference between the continuous and intermittent groups (1478±817 kcal/24h, (CI: 1249 – 1706), 1782±862kcal/24h (CI: 1579 – 1984) (p=0.05); 212±117 ml/min (CI: 179 – 245); 257±125 ml/min (CI: 227 – 286) (p= 0.048), respectively). In the energy expenditure and oxygen consumption, statistically significant differences were found between the A, B, C and D measures in both groups. By comparing the energy expenditure and the oxygen consumption between the groups by the Mann-Whitney test a statistically significant difference was observed for times B and C (p=< 0.01). Conclusion: A circadian variation of energy expenditure and oxygen consumption was observed in both enteral nutrition administration methods used in this work, suggesting that only one indirect calorimetry measure per day is not able to show the patient’s true needs. It was also observed that the energy expenditure was higher at night in both food administration methods. Moreover, the energy expenditure and oxygen consumption was higher in the intermittent administration method in all times.
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Differences between objective and subjective measurements ofphysical activity with regards to gender and age in obese childrenUppman, Linnea January 2017 (has links)
Background: Overweight and obesity is increasing worldwide and more and more peopleare dying due to their overweight rather than of starvation. Obesity in young children isbecoming more common and the physical activity is decreasing with age. To measurechildren’s daily physical activity sveral methods can be used, such as Actical activity monitorand activity diary.Purpose: The aim of this study was to investigate if there is a difference between the twomethods mentioned above, current physical activity, age and gender in obese children and toinvestigate how many of these children that reached the recommendations of daily activity.Materials and Methods: All included were subjected to the two activity methods,collection of data from anthropometric measurements and body composition measurements.In total 122 children between the ages 10 to 17 years, 38 girls and 67 boys where included inthis study.Results: None of the children reached the recommended daily activity. Correlations betweenobjective and subjective methods showed a stronger association with the activity monitor thanwith the activity diary. The study showed that girls had a higher fat mass (FM) than boys,while boys had higher fat free mass (FFM).Conclusion: This study showed that physical activity decline with age and boys had higherdaily physical activity. Boys had more tendencies to improve their fat free mass. Girls hadhigher fat mass and lower fat free mass. Which method that gives the most adequate resultsrequires a larger population and more studies of the topic.
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Questionário de frequência alimentar para idosos saudáveis: Validação da ingestão de energia pelo método da água duplamente marcada / Food frequency questionnaire to healthy elderly: Validation of energy intake for using the doubly labeled waterJuliana Cristina Lemos de Souza Marchesi 15 March 2018 (has links)
Espera-se que entre 2010 e 2050, a população mundial total terá um aumento de 2 bilhões de habitantes, ao passo que a população idosa chegará ao número de 1,3 bilhões de habitantes. Dentre os diversos fatores envolvidos com expectativa de vida longa, está bem estabelecido que o hábito alimentar desempenha um papel central para a saúde, o que torna importante o conhecimento do padrão alimentar nesta faixa etária. Para a avaliação da ingestão alimentar média a longo prazo em grande número de indivíduos, os Questionários de Frequência de Alimentos (QFAs) são instrumentos particularmente importantes. Objetivo: validar um questionário de frequência alimentar para idosos saudáveis. Casuística e Métodos: Participaram da pesquisa 43 idosos independentes, com a capacidade cognitiva e funcional preservadas, de ambos os gêneros, com idades > 60 anos. Foi avaliado o consumo alimentar dos indivíduos por meio de 3 recordatórios alimentares de 24 horas e um questionário de frequência alimentar, com o auxílio de um livro de fotografias para visualização do tamanho das porções dos alimentos. Como método padrão-ouro, foi utilizada a água duplamente marcada (DLW) para aferição do gasto energético total diário. Para a análise estatística, foi realizada análise descritiva dos dados, calculado o coeficiente de correlação de Spearman, construídos gráficos de dispersão e de Bland-Altman, e também o Coeficiente de Correlação Intraclasse (ICC). Foi adotado o nível de significância de 5%. Resultados: foi observada excelente concordância entre o QFA e DLW para estimativa do consumo de energia em mulheres idosas, assim boa correlação entre o R24h e DLW para estimativa do consumo de energia em homens idosos. Não foram encontradas correlações significativas entre o QFA e DLW para estimativa do consumo de energia em ambos os sexos. Conclusão: Considerando que o objetivo desta pesquisa foi validar o QFA para os dois gêneros (homem e mulher), o mesmo não foi alcançado. / Introduction: It is expected that between 2010 and 2050, the total world population will increase by 2 billion inhabitants, while the elderly population will reach 1.3 billion. Among the many factors involved in long life expectancy, it is well established that eating habits play a central role in health, which makes it important to know the food pattern in this age group. For the evaluation of the long-term average food intake in a large number of individuals, Food Frequency Questionnaires (FFQs) are particularly important instruments. Objective: to validate a food frequency questionnaire for healthy elderly. METHODS: Participants were 43 independent, with cognitive and functional capacity, of both genders, aged> 60 years. The individuals\' food consumption was evaluated through three 24-hour recalls and a food frequency questionnaire, with the aid of a photo book to visualize the size of the food portions. As a gold standard method, double-labeled water (DLW) was used to measure total daily energy expenditure. For the statistical analysis, a descriptive analysis of the data was performed, the Spearman correlation coefficient was calculated, the dispersion and Bland-Altman graphs were constructed, as well as the Intraclass Correlation Coefficient (ICC). The significance level of 5% was adopted. Results: excellent concordance was observed between the QFA and DLW for estimation of energy consumption in elderly women, thus a good correlation between R24h and DLW for estimation of energy consumption in elderly men. No significant correlations were found between the QFA and DLW to estimate the energy consumption in both sexes. Conclusion: Considering that the objective of this research was to validate the FFQ for both genders (man and woman), the same was not achieved.
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The Effects of Menstrual Cycle Phases and Adiposity on Energy Balance in WomenMcNeil, Jessica N. January 2011 (has links)
Energy intake (EI) and energy expenditure (EE) across the menstrual cycle (MC), while considering body adiposity, have not been previously evaluated in the same individuals. This study mainly examined the variations in energy balance (EB) across MC. Seventeen women (Body fat-DXA:28.5%) participated in three identical sessions during distinct phases of the MC: Early-follicular, Late-follicular/ovulation and Mid-luteal (confirmed by basal temperature and sex-steroid hormones). EI, resting metabolic rate (RMR), physical-activity EE (PAEE), severity of PMS, leptin and relative-reinforcing value (RRV) of preferred foods were measured during each phase. No differences in body fat, EI, RMR, PAEE, leptin and RRV of food were noted across MC. Trends were noted in preferred snack (p=0.06) and combined snack/fruit (p=0.06) intakes, while differences were noted in severity of PMS (p<0.05) across phases. Changes in EB across the MC were not noted. PMS was more severe, and preferred snack and combined snack/fruit intakes were slightly higher during mid-luteal phase.
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Efeitos do treinamento de força na lipemia pós prandial em mulheres pós menopáusicasCorrea, Cleiton Silva January 2014 (has links)
Elevadas concentrações de tirglicerídeos (TAG) no período pós-prandial são associados com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV), bem como são responsáveis por mais de 23% da mortalidade em mulheres na menopausa. O treinamento de força (TF) é uma intervenção não farmacológica impregada na prevenção e redução dos múltiplos fatores de risco para o desenvolvimento de DCV. O exercício de força realizado em alto volume vem sendo apresentado como estratégia efetiva na redução da lipemia pós-prandial (LPP) em jovens. No entanto, a comparação entre alto e baixo volume do TF não havia sido investigado. Por esse motivo, o objetivo deste estudo foi comparar a resposta aguda e de 11 semanas de TF realizado em baixo e alto volume na força dinâmica máxima, espessura muscular, gasto energético e perfil lipidico de mulheres pós-menopáusicas. Trinta e nove mulheres pós-menopausicas saudáveis e destreinadas (59,5±4,8 anos de idade, massa corporal 69,6±9,1 kg, estatura 157,9±7,2 cm; IMC 27,6±4,1 kg•m2; circunferência da cintura 76,1±9,7 cm; VO2pico 18,7±1,4 mL•kg•min) foram aleatóriamente distribuídas em três grupos que realizaram a sessão de exercícios de força em: baixo volume (uma série) (BVEF, n=12), alto volume (AVEF, n=14) e um grupo controle (GC, n = 13) que permaneceu em repouso. Os grupos experimentais (BVEF e AVEF) foram submetidos a uma sessão de exercícios de força (SEF), envolvendo oito exercícios. O grupo BVEF realizou uma série de 15 repetições máximas (RM), e o grupo AVEF realizou três séries de 15RM. Na SEF foram avaliados o gasto energético da sessão e o EPOC (excess post-exercise oxygen consumption). No teste de tolerancia oral a gordura (TTOG), ~16 horas após a SEF, todos os grupos receberam um refeição hiperlipidica a base de leite seguido por uma avaliação do perfil lipídico (colesterol total (CT), glicose (GLU), HDL, LDL e TAG) nos períodos basal, 1, 2, 3, 4 e 5 horas após o TTOG. Resultados: Não houve diferença significativa entre os grupos no perfil lipidico em nenhum dos períodos avaliados. O gasto energético total (SEF+EPOC) foi significativamente maior para AVEF em comparação ao BVEF (6,0±0,12 MJ e 3,1±1,1 MJ, respectivamente, p<0,001). No estudo com treinamento, foram avaliadas trinta e seis mulheres pós-menopáusicas com uma perda amostral de três mulheres, sendo estas submetidas a 11 semanas de TF. Os grupos AVEF e BVTF foram divididos em alto volume de treinamento de força (AVTF=13) e baixo volume de treinamento de força (BVTF=12), o GC (n=11) foi preservado. Neste estudo, todas as variáveis foram avaliadas pré e pós treinamento. Como resultados; nenhuma diferença significativa foi observada entre os grupos na LPP (mmol/L/5hs) para GLU, HDL, LDL e CT. Além disso, o AVTF vs BVTF foi significativamente maior após 11 semanas de TF nas variáveis taxa de oxidação de gordura (5,52±1,69 g/h vs 4,11±1,12 g/h), espessura muscular (VM, 21,4 ± 1,8 mm vs 18,4±1,2 mm e VL (22,3±1,2 mm vs 20,8±1,3 mm). Os pontos 0, 1, 2, 4 e 5 horas após TTOG para TAG e AUC de TAG (5,79±0,42 mmol/L/5hs vs 7,78±0,68 mmol/L/5hs), respectivamente, foram significativamente menores no grupo AVTF (p<0,05). Em conclusão, diferentes volumes de uma única sessão de exercícios de força não são capazes de reduzir a lipemia pós-prandial de mulheres pósmenopáusicas após teste de tolerância a gordura. Entretanto, os resultados desta investigação sugerem que a prescrição do alto volume de treinamento de força reduz a lipemia pós-prandial em mulheres pós-menopáusicas. / Elevated concentrations of triglycerides (TAG) in the postprandial period are associated with the development of cardiovascular disease (CVD) and are responsible for over 23 % mortality in postmenopausal women. Resistance training (RT) is a non-pharmacological strategy to reduce multiple risk factors for developing CVD. The RT performed at high volume has been shown to be effective for the reduction of postprandial lipemia (PPL) in young people. However, the RT regular and systematic comparing high and low volume training had not been investigated. Therefore, the aim of this study was to compare the response subacute and 11 weeks of RT in low volume and high in strength, muscle thickness, energy expenditure and lipid profile of postmenopausal women. In article acute, thirty-nine postmenopausal women and healthy untrained (59.5±4.8 years, body mass 69.6±9.1 kg, height 157.9±7.2 cm, BMI 27,6±4.1 kg•m-2, waist circumference 76.1±9.7 cm; VO2peak 18.7±1.4 mL•kg-1•min-1) were randomly divided into three groups: group that conducted the exercise session strength at low volume (one set) ( LVSE, n=12), high volume (HVSE, n=14) and a control group (CG, n=13) who did not perform any exercise session. The experimental groups (LVSE and HVSE) held a session of strength exercises (SSE), involving eight exercises. In LVSE held a series of 15 repetitions maximum (RM), and the HVSE group performed three sets of 15RM, SSE were evaluated in the energy expenditure of the session and the EPOC (excess post -exercise oxygen consumption). In the test of oral fat tolerance (OGTT), ~16 hours of the SSE, all groups were given a high-fat meal and the milk, were evaluate; lipid profile (total cholesterol (TC), glucose (GLU), HDL, LDL and TAG) in times baseline, 1, 2, 3, 4 and 5 hours after an OGTT. Results: No significant difference between groups in lipid profile in any of the periods. Total energy expenditure (SSE+EPOC) was significantly higher compared to HVSE vs LVSE (6.0±0.12 MJ and 3.1±1.1 MJ, respectively, p<0.001). In the third study was evaluated thirty-six postmenopausal women, with a sample loss of three women who underwent 11 weeks of ST, and HVSE and LVSE groups were divided into high-volume strength training (HVST=13) and low volume strength training (LVST=12), GC (n=11) was preserved. In this study, all variables were assessed before and after 11 weeks os ST. Results: no significant difference was observed among groups in LPP (mmol/L/5 hours) to GLU, HDL, LDL and TC, also the HVSE versus LVSE was significantly greater after 11 weeks of ST for variables; rate fat oxidation, 5.52±1.69 g/h vs. 4.11±1.12g/h), muscle thickness (VM 21.4±1.2 mm versus 18.4±1.8 mm and VL, 22.3±1.2 mm versus 20.8±1.3 mm). In points 0, 1, 2, 4 and 5 hours after OGTT for TAG and TAG AUC (5.79±0.42 versus 7.78±0.68), respectively, were significantly lower in group AVTF (p<0.05). In conclusion, different volumes of a session of strength exercises do not reduce the subacutely postprandial lipemia in postmenopausal women after oral fat tolerance test. The results of this investigation suggest that the prescription of high volume strength training reduces postprandial lipemia in postmenopausal women.
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Avaliação antropométrica, da composição corporal, gasto energético em repouso e do perfil inflamatório em mulheres em uso de acetato de medroxiprogesterona de depósito / Anthropometric, body composition, resting energy expenditure and inflammatory status in women using depot medroxyprogesterone acetateBatista, Gisele Almeida, 1989- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Sarah Monte Alegre / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T08:26:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: O acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD, Depoprovera®) é um método contraceptivo de alta eficácia e segurança; seu uso tem se difundido amplamente e vem sendo utilizado por milhões de mulheres. Existem poucos estudos na literatura sobre o gasto energético em repouso nas usuárias de Depoprovera®, e é possível que existam variações especialmente naquelas que ganham peso em uso do método. Objetivo: Avaliar as alterações no peso, composição corporal e gasto energético em repouso de mulheres em uso de acetato de medroxiprogesterona de depósito e DIU TCu 380 no período de 12 meses. Métodos: Estudo prospectivo com 20 usuárias de Depoprovera® e 17 usuárias de DIU TCu380, como controle, no período de um ano. Mulheres atendidas no ambulatório de Planejamento Familiar do CAISM/UNICAMP em idade fértil, que optaram como método contraceptivo o injetável Depoprovera®, sem uso prévio deste método, e que apresentavam Índice de Massa Corporal (IMC) < 30 kg/m², além de mulheres que utilizavam o método contraceptivo não hormonal DIU TCu 380A foram convidadas a participar do estudo. Resultados: Os grupos foram pareados no período basal, tornando-se um grupo homogêneo em relação a peso, idade e IMC. Após 12 meses de avaliação, pode-se observar aumento de peso, IMC e superfície corporal de forma significativa no grupo Depo. Em relação ao gasto energético em repouso e quociente respiratório, houve aumento significativo da taxa metabólica basal nos dois grupos. O quociente respiratório reduziu de forma significante nos dois grupos. Quando o grupo Depo foi subdividido por ganho de peso, o subgrupo que ganhou < 3 kg após 12 meses teve aumento significativo de peso, IMC, superfície corporal e quociente respiratório, já o subgrupo que ganhou > 3 kg aumentou significativamente peso, IMC, superfície corporal, peso de massa magra, peso de massa gorda, taxa metabólica basal, Leptina, HOMA-IR e circunferência da cintura e reduziu quociente respiratório após os 12 meses de acompanhamento. Conclusão: Nosso estudo encontrou alterações relevantes no peso, composição corporal e perfil metabólico da população estudada nos primeiros 12 meses de uso do contraceptivo. Essas alterações principalmente o aumento de peso corporal, aumento dos níveis de leptina e HOMA-IR, podem contribuir para o desenvolvimento de algumas complicações crônicas, entre elas a obesidade, resistência à insulina e diabetes mellitus / Abstract: Introduction: Depot Medroxyprogesterone Acetate (DMPA, Depoprovera®) is an high contraceptive efficacy and safety; its use has spread broadly and has been used by millions of women. There are few studies on the resting energy expenditure in Depoprovera® users, and it is possible that there are variations especially those who gain weight using the method. Objective: To evaluate the changes in weight, body composition and resting energy expenditure in women using depot medroxyprogesterone acetate and IUD TCu 380 in 12 months. Methods: This was a prospective study with 20 Depoprovera® users and 17 IUD users TCu380 as a control within one year. Women attending the outpatient clinic of CAISM / UNICAMP of childbearing age who chose the injectable contraceptive Depoprovera ® without previous use of this method, Body Mass Index (BMI) < 30kg / m², and women using non-hormonal contraception IUD TCu 380, were invited to participate in the study. Results: The groups were paired at baseline, becoming a homogeneous group in relation to age (± 1 year), and BMI (+1 kg/m²). After 12 months of evaluation, we could observe a significant increase in the DMPA group in weight, BMI and body surface. Relative to resting energy expenditure and respiratory quotient, there was an increase of baseline metabolic rate in both groups after one year. The respiratory quotient was significantly reduced after 12 months in groups DMPA and IUD. The sub-group DMPA that gained < 3kg had increased significant weight, BMI and body surface with respiratory quotient reduction, while the sub-group that gained > 3kg had a significant increase in weight, BMI, body surface, free fat mass, fat mass, baseline metabolic rate, Leptin, HOMA-IR and waist circumference, with respiratory quotient significantly reduced. Conclusion: Our study found significant changes in weight, body composition and metabolic profile of the population studied in the first 12 months of contraceptive use. These changes mainly increased body weight, leptin levels and HOMA-IR which can contribute to the development of some chronic complications, including obesity, insulin resistance and diabetes mellitus / Mestrado / Clinica Medica / Mestra em Clínica Médica
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Apolipoprotein A-IV Enhances Thermogenesis in Brown Adipose Tissue and Energy ExpenditureKUO, HSUAN-CHIH 10 September 2021 (has links)
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