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Efeito anti-hipertensivo de CPAP em pacientes com hipertensão arterial resistente e apneia obstrutiva do sono : um ensaio clínico randomizado

Oliveira, Ana Claudia Tonelli de January 2013 (has links)
Introdução Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica comum, insidiosa, assintomática, de fácil detecção e usualmente tratável que, se não controlada, pode levar a complicações letais. É um dos principais problemas de saúde pública no mundo todo e seu tratamento adequado permanece sendo um desafio. Contribuindo para dificultar o controle desta condição e agravando seus desfechos, está a fração conhecida como hipertensão resistente. Hipertensos resistentes não alcançam os níveis pressóricos considerados alvo para prevenção de desfechos potencialmente fatais embora sejam tratados com múltiplos anti-hipertensivos. Esta resistência pode ser explicada por vários fatores, entre eles, está a apnéia obstrutiva do sono, doença de elevada prevalência entre hipertensos, e mais ainda entre hipertensos resistentes, cuja associação já está amplamente comprovada, havendo maior associação quanto maior a gravidade da apnéia do sono. Episódios de interrupção do fluxo aéreo durante o sono, levando a hipoxemia e múltiplos despertares, associados a sonolência diurna, caracterizam esta doença. O pilar do tratamento da apnéia do sono é a manutenção da perviedade da via aérea durante o sono. O principal e mais utilizado tratamento é o fornecimento de pressão contínua positiva na via aérea (CPAP) no período do sono. A literatura evidencia redução variável dos níveis pressóricos de pacientes com apnéia do sono e HAS tratados com CPAP. Mas há escassez de dados e de estudos com metodologia robusta para evidenciar eficácia do tratamento com CPAP como agente hipotensor no grupo mais grave e de difícil controle, verdadeiros hipertensos resistentes. Métodos Foi conduzido um ensaio clínico randomizado, duplo cego, paralelo, controlado por placebo (sham-CPAP) em pacientes hipertensos resistentes, consecutivos, procedentes do ambulatório de referência em hipertensão do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), e da unidade de métodos não invasivos do HCPA. Pacientes verdadeiramente resistentes (com boa adesão, sem efeito do jaleco branco, com PA corretamente aferida e sem causa secundária conhecida), com apneia do sono no mínimo moderada, ou seja, com índice de apneias/hipopnéias (IAH) igual ou maior que 15 eventos por hora, foram randomizados para um de dois tratamentos, sham-CPAP (pressão máxima: 1cm de H2O) ou CPAP ativo (pressão variando entre 6 e 12 cm de H2O, auto ajustável), sendo realizadas aferições da pressão arterial (PA) no consultório, monitorização ambulatorial de 24 horas (MAPA) e medidas antropométricas antes e após oito semanas (2 meses) da randomização. Resultados Durante o período compreendido entre fevereiro de 2008 e abril de 2013, 47 pacientes foram randomizados para receber CPAP ativo ou sham-CPAP por 2 meses. A maioria dos participantes eram homens (57%), de meia-idade (média:59,4 ±7,7anos), com sobrepeso (IMC:29.8 ±4.4), com média da pressão arterial aferida no consultorio igual a 165 ± 20/96 ± 16 mmHg, usando em 4±1 droga antihipertensiva e com apnéia do sono moderada, mediana do IAH igual a 20 eventos / hora (variação interquartil:18 – 31). As características basais dos pacientes em ambos os grupos foram semelhantes. A análise dos dados seguiu o princípio da intenção de tratar e, comparado ao sham-CPAP, o grupo tratado com CPAP ativo evidenciou diminuição na pressão arterial sistólica na média das 24 horas, significativamente maior. No grupo sham-CPAP houve redução de 0,7mmHg (IC 95% -5,3 ; 6,7), enquanto no grupo CPAP ativo a redução foi 10mmHg (IC 95% 3.8;16,2),P=0.035. Esta diferença deveu-se principalmente pelo efeito no período da noite. Conclusões Identificamos que HAS verdadeiramente resistente não parece ser tão frequente como descrito, possivelmente porque a maioria dos estudos de prevalência incluam pacientes com técnica inadequada de aferição da pressão, sem avaliação de adesão, ou mesmo em doses não otimizadas de fármacos anti-hipertensivos. Entre os principais achados desta tese está a redução da pressão arterial com uso de CPAP em hipertensos verdadeiramente resistentes com apnéia do sono no mínimo moderada. / Introduction Hypertension (HTN) is an asymptomatic insidious common chronic disease that is easily detected and usually treatable, but it can lead to fatal complications if not controlled. It is one of the main problems of public health worldwide and its proper treatment is still a challenge. Helping to make this condition’s control more difficult and worsening its outcome, there is the fraction known as resistant hypertension. Resistant hypertensive patients do not reach the blood pressure levels considered target for prevention of potentially fatal outcomes although they are treated with multiple antihypertensive drugs. This resistance can be explained by several factors such as obstructive sleep apnea (OSA), which is a disease of high prevalence among hypertensive people and even higher among people with resistant hypertension, whose association has been largely proved, and the more critical the OSA, the greater the association. The syndrome is characterized by episodes of upper airway obstruction during sleep leading to hypoxemia and multiple arousals, associated with day sleepiness. The pillar of the OSA treatment is keeping the airway’s patency during the sleep. The principal and most used treatment is providing continuous positive airway pressure (CPAP) during the sleep period. Literature shows variable reduction in blood pressure levels of patients with HTN and OSA treated with CPAP. However, there is scarcity of data and studies with strong methodology to show efficacy in the treatment with CPAP as a hypotensive agent in the most critical and of difficult control group, truly resistant hypertensive. Methods A randomized, double-blind parallel placebo-controlled clinical trial was carried out in consecutive resistant hypertensive patients from the Hypertension Unit and from the Noninvasive Method Unit from Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA). Truly resistant patients (with good adherence, without white-coat effect, with blood pressure correctly measured and without known secundary cause), with OSA at least moderate, in other words, with apneahypopnea index (AHI) equal or higher than 15, were randomized for one out of two treatments: sham-CPAP (maximum pressure: 1cm H20) or active CPAP (pressure ranging from 6 and 12cm H20, self-adjustable). Blood pressure (BP) measured in the office, 24-hour ambulatory blood pressure monitoring (ABP monitoring) and anthropometric measurement before and after eight weeks (two months) of randomization, were measured as well. Results During the period between February 2008 and April 2013, 47 patients were randomized to receive active CPAP or sham-CPAP for two months. Most of the participants were men (57%), middle-aged (average: 59.4 ± 7.7years), overweight (BMI: 29.8 ±4.4), with mean of measured blood pressure in office 165 ± 20/96 ± 16 mmHg, taking in average 4±1 antihypertensive drug and with moderate OSA , median of AHI: 20 (interquartile range 18-31).The patients’ basal characteristics in both groups were similar. The data analysis followed the intention-to-treat principle and, compared to the sham-CPAP, the group treated with active CPAP showed a decrease in the systolic blood pressure in the 24- hour average. The reduction in the sham-CPAP group was 0,7mmHg (CI 95% -5,3 ; 6,7) whereas the active CPAP group showed a reduction of 10mmHg (CI 95% 3.8;16,2), P=0.035. The difference was mostly due to the effect in the nighttime period. Conclusion We identify that true resistant HTN does not seem to be as frequent as described, possibly because most prevalence studies include patients with inadequate technics of blood pressure measurement, without adherence evaluation, or even knowing whether or not antihypertensive medication’s doses were optimized. Among the main findings in this thesis is the reduction of blood pressure with the use CPAP in truly resistant hypertensive people with OSA at least moderate.
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Um ensaio clínico randomizado do uso de atorvastatina em pacientes com sepse grave ou choque séptico : efeito sobre a função endotelial

Prado, Karen Fontoura January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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Efeito do gérmen de soja sobre o perfil lipídico de pacientes em tratamento com sinvastatina : ensaio clínico randomizado

Franco, Viviane Maria Ferrari January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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Solução de albumina em dose reduzida versus dose convencional associada a antibiótico no tratamento da peritonite bacteriana espontânea : avaliação do prognóstico clínico

Araujo, Alexandre de January 2009 (has links)
Introdução: Peritonite bacteriana espontânea (PBE) é uma complicação comum e grave da cirrose. Albumina humana intravenosa (A-IV) previne insuficiência renal (IR) e melhora a sobrevida. Não existe informação da eficácia de menores doses de albumina. Esse estudo foi desenhado com o objetivo de realizar comparação direta de diferentes doses de A-IV em pacientes com PBE em relação à prevenção de IR e mortalidade em 90 dias. Pacientes e Métodos: selecionamos cinquenta e um episódios de PBE que foram randomicamente alocados para receber A-IV na dose usual (ADU) de 1,5 g/Kg no diagnóstico e 1 g/Kg 48 horas após, ou em dose reduzida (ADR) de 1 g/Kg e 0,5 g/Kg, respectivamente. Ambos os grupos foram tratados com cefotaxime. IR foi definida quando a creatinina sérica foi > 1,5 mg/dl ou teve um aumento > 50% em pacientes com creatinina inicial > 1,5 mg/dl. Resultados: nesse ensaio clínico randomizado Jadad 5, não houve diferenças significativas entre os grupos nas características basais. Média do MELD foi 19 no grupo ADR e 19,9 no grupo ADU (p=0,58). IR hospitalar ocorreu em 11 episódios no grupo ADR (42,3%) e em 11 episódios no grupo ADU (44% - p=0,903). Mortalidade hospitalar foi 23,1% no grupo ADR e 20% no grupo ADU (p=0,789). Mortalidade em 90 dias foi similar em ambos os grupos (p=0,931). Níveis da atividade de renina plasmática foram similares nos dias 1 e 7 em ambos os grupos (média dos níveis 12,1 e 13,4 no dia 1 e 8,51 e 8,01 no dia 7). Mortalidade foi maior em pacientes que tiveram IR (10/22=45,45% versus 1/29=3,44% - p<0,001). Conclusão: albumina em doses menores foi tão efetiva e segura quanto o regime usual na prevenção de morte e IR em pacientes cirróticos com PBE. / Background and rationale: Spontaneous bacterial peritonitis (SBP) is a com-mon and severe complication of cirrhosis. Intravenous albumin (IV-A) helps to prevent renal failure (RF) and improves survival. No information exists on the efficacy of lower doses of albumin. This study was designed to allow direct com-parison among different doses of IV-A in patients with SBP in order to prevent RF and 90 days mortality. We enrolled fifty-one episodes of SBP that were randomly assigned to receive IV-A in the standard regimen (SR) of 1.5 g/kg at diagnosis and 1 g/kg 48 hours later, or in the dose reduced regimen (DRR) of 1.0 g/kg and 0.5 g/kg, respectively. Both groups were treated with cefotaxime. RF was defined as serum creatinine (SCr) > 1.5 mg/dl or an increase > 50% in patients with initial SCr > 1.5 mg/dl. Main results: In this Jadad 5 scored trial, there were no significant differences between the groups in baseline data. MELD median was 19.0 in DRR and 19.9 in SR patients (p=0.58). RF during in-hospital stay was recognized in 11 DDR (42.3%) and 11 SR patients (44% - p=0.903). Inpatient mortality was 23.1% for DRR and 20% for SR (p=0.789). Ninety days mortality rates were similar in both groups (p=0.931). Plasma renin activity levels were similar at days 1 and 7 in both groups (median levels 12.1 and 13.4 on day 1 and 8.51 and 8.01 on day 7). Mortality rates were higher in patients who developed RF (10/22=45.45% versus 1/29=3.44% - p<0.001). Conclusion: albumin in lower doses was as effective and safe as standard reg-imen for the prevention of death and RF in cirrhotic patients with SBP.
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Eficácia e sensibilidade dental resultante do clareamento dental de consultório com 6¢ H2O2/TiO_N. Estudo clínico randomizado controlado

Bortolatto, Janaína Freitas [UNESP] 19 September 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-06-17T19:34:25Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-09-19. Added 1 bitstream(s) on 2015-06-18T12:48:53Z : No. of bitstreams: 1 000830322.pdf: 1234837 bytes, checksum: 097154e03c13f16cbff4c473650d4b60 (MD5) / Coordenação de Pessoal de Nível Supwerior (Capes) / Este trabalho comparou aeficácia e a sensibilidade dental resultante do uso de um agente clareador composto por 6% peróxido de hidrogênio contendo nanopartículas de dióxido de titânio dopado por nitrogênio (PH6) com um clareador tradicional composto por 35% peróxido de hidrogênio (PH35); ambos fotocatalisados por luz híbrida composta de LED/Laser. Participaram deste estudo clínico controlado, randomizado, com triplo cegamento e amostras pareadas, 48 voluntários, maiores de 18 e menores de 28 anos, distribuídos aleatoriamente em 2 grupos experimentais: PH6 (teste) e PH35 (controle). Foram realizadas 2 sessões clínicas de clareamento com intervalo de 7 dias entre elas. Em cada sessão foram realizadas 2 aplicações consecutivas do clareador. Em cada uma delas, o gel clareador foi aplicado por 12 minutos, sendo fotocatalisado de forma intermitente por metade deste tempo. A eficácia (E) foi determinada pela variação de cor (ΔE), registrada por espectroscopia de refletância avaliada nos tempos T0 (baseline), após a 1ª. sessão de clareamento (T1) e após a 2ª. sessão (T2). A sensibilidade dental (S) foi caracterizada segundo Ocorrência (OS), Intensidade (IS), Tipo (TS) e Duração (DS). A eficácia foi analisada por ANOVA de medidas repetidas e teste post hoc de Bonferroni e a sensibilidade dental foi analisada de forma descritiva e 20 inferencial por meio do teste de Qui-Quadrado (α=0,05). Os testes apontaram valores de ΔE significativamente maiores para PH35 no T2. Para PH6, o clareamento foi o mesmo nos dois momentos. PH35 apresentou maior ocorrência de sensibilidade que PH6. Intensidade e duração da sensibilidade foram maiores para o grupo PH35. O tipo de sensibilidade mais citado pelos voluntários foi em choque. Em pacientes com idade entre 18 e 28 anos de idade, PH35 promoveu maior clareamento e maior sensibilidade dental que PH6. PH6 deve ser a opção de escolha para clareamento dental de consultório. / This study compared the efficacy and tooth sensitivity resulting from use of a bleaching agent composed of 6% hydrogen peroxide containing nanoparticles of nitrogen-doped titanium dioxide (PH6) with a traditional bleaching agent containing 35% hydrogen peroxide (PH35); both agents were activated by a hybrid LED/Laser light. 48 volunteers between 18 and 28 years of age participated in this randomized, controlled, triple-blinded clinical study with paired samples. They were randomly divided in 2 groups: PH6 (test) and PH35 (control). Two clinical sessions were performed with an interval of 7 days between them. In each session, two consecutive applications of the bleaching agent were performed. In each of them, the bleaching agent was applied for 12 minutes, activated intermittently for half of the duration. Efficacy (E) was determined by color alteration (ΔE), recorded with reflectance spectroscopy. It was assessed at T0 (baseline), after the 1st. bleaching session (T1) and after the 2nd. session (T2). Tooth sensitivity (S) was characterized according to Occurrence (OS), Intensity (IS), Type (TS) and Duration (DS). Efficacy was analyzed by repeated measures ANOVA and post hoc Bonferroni test and tooth sensitivity was analyzed descriptively and inferentially by means of chi-squared test (α=0.05). 23 The tests showed significantly higher values of ΔE for PH35 in T2. For PH6, bleaching was the same in both sessions. PH35 showed a higher occurrence of sensitivity than PH6. Intensity and duration of sensitivity were greater for the PH35 group. The majority of volunteers classified the type of pain experienced in their sensitivity in the form of a shock. For patients aged between 18 and 28 years old, PH35 promoted higher tooth bleaching and greater sensitivity than PH6. PH6 should be the option of choice for dental office bleaching.
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Ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, para avaliar o efeito da memantina como terapia Adjuvante no tratamento de pacientes com esquizofrenia em uso de clozap

Lucena, David Freitas de January 2009 (has links)
A desregulação glutamatérgica parece ter uma importante participação na neurofisiopatologia da esquizofrenia, principalmente através da disfunção do receptor NMDA. A Memantina, uma droga aprovada pelo FDA para o tratamento da doença de Alzheimer de grau moderado a severo age como um antagonista fraco e não seletivo dos receptores NMDA. O objetivo deste estudo é examinar a eficácia da memantina como tratamento adjuvante à clozapina em pacientes com esquizofrenia refratária. Métodos: Em ensaio randomizado duplo cego controlado com placebo, pacientes com esquizofrenia refratária segundo os critérios do DSM-IV foram alocados aleatoriamente de março de 2005 à fevereiro de 2008 para receber 20mg/dia de memantina (n=10) ou placebo (n=11) juntamente com o tratamento padrão de clozapina. O desfecho principal analisado foi o escore total da Brief Psychiatry Rating Scale (BPRS), e suas subdivisões de sintomas positivos e sintomas negativos. Medidas secundárias observadas foram feitas através das escalas: Clinical Global Impression (CGI), cognition assessed by the Mini-Mental State Exam (MMSE), e Extrapyramidal Symptoms by the Simpson-Angus Scale (SAS). Resultados: Vinte e um participantes concluíram o estudo, e foram incluídos na análise estatística. Foi observado melhora significativa (p<0.01) na pontuação total da BPRS e suas subescalas de sintomas positivos [ES -1.38], sintomas negativos [ES -3.33], além da CGI [ES 1.56] e MMSE. Não foram observadas alterações na escala de sintomas extrapiramidais. Conclusões: A memantina como terapia adjuvante ao tratamento com clozapina em pacientes com esquizofrenia refratária está associada com melhora nos sintomas positivos e negativos Estudos que repliquem estes dados em amostras maiores e com diferentes populações são necessários para confirmar e ampliar nossos resultados. (Trial Register, clinicaltrials.gov, NCT00757978). / Background: Glutamate deregulation may be involved in the neuropathology of schizophrenia, mainly through N-methyl-d-aspartate receptor (NMDA) dysfunction. Memantine, a drug approved by the FDA for the treatment of moderate to severe Alzheimer's disease acts as weak non-selective NMDA receptor antagonist. The aim of this study was to examine the efficacy of memantine as an adjunctive treatment to clozapine in patients with refractory schizophrenia. Methods: In this double-blind, placebo-controlled study, outpatients with refractory schizophrenia according DSM-IV clinical criteria were randomized from March, 2005 to February, 2008, to receive either 20 mg/day memantine (n=10) or placebo (n=11), in addition to clozapine, for 12 weeks. The primary outcome measure was the total score on the Brief Psychiatry Rating Scale (BPRS), and its subscales of positive and negative symptoms. Secondary outcomes were global severity of disease as measured by the Clinical Global Impression (CGI), cognition assessed by the Mini-Mental State Exam (MMSE), and extrapyramidal symptoms by the Simpson-Angus Scale (SAS). Results: Twenty-one participants completed the study, and were used in the analysis. Significant improvement (p<0.01) on the total BPRS score, its subscales of positive [effect size (ES) -1.38] and negative symptoms (ES –3.33), the CGI (ES size 1.56) and MMSE were observed with memantine as compared with placebo. No significant changes in extrapyramidal symptoms were observed. Conclusions: Memantine add-on to clozapine therapy was associated with improvement in negative and positive symptoms in refractory schizophrenia patients (Trial Register, clinicaltrials.gov, NCT00757978).
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Biomembrana de celulose versus curativo com colagenase no tratamento de úlceras venosas crônicas: ensaio clínico randomizado, aberto e controlado / Cellulose biomembrane versus collagenase dressing in the treatment of chronic venous ulcers: randomized, open, controlled clinical trial

Colenci, Raquel [UNESP] 11 December 2017 (has links)
Submitted by Raquel Colenci null (raquelcolenci@fmb.unesp.br) on 2018-02-07T01:05:02Z No. of bitstreams: 1 Biomembrana de celulose versus curativo com colagenase no tratamento de úlceras venosas crônicas ensaio clínico randomizado, aberto e controlado.pdf: 2086004 bytes, checksum: 5011bc7aa0b1aeb96375f91e925039b2 (MD5) / Approved for entry into archive by ROSANGELA APARECIDA LOBO null (rosangelalobo@btu.unesp.br) on 2018-02-08T10:57:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 colenci_r_dr_bot.pdf: 2086004 bytes, checksum: 5011bc7aa0b1aeb96375f91e925039b2 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-08T10:57:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 colenci_r_dr_bot.pdf: 2086004 bytes, checksum: 5011bc7aa0b1aeb96375f91e925039b2 (MD5) Previous issue date: 2017-12-11 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: A biomembrana produzida com celulose é usada como pele substituta temporária no tratamento de úlceras de difícil cicatrização. Esse estudo avaliou a eficácia e segurança da biomembrana de celulose comparada ao curativo com colagenase para a redução de área de úlceras venosas, durante um período de 90 dias. Método: ensaio clínico controlado, randomizado e aberto com dois grupos de tratamento paralelos - grupo biomembrana de celulose e grupo colagenase – em participantes com úlcera venosa. Os dois grupos receberam terapia compressiva. O desfecho primário foi redução da área da úlcera (em centímetros quadrados) depois de 90 dias de tratamento (T90). Os desfechos secundários foram cicatrização, redução de tecidos desvitalizados, redução de exsudato, angiogênese, mudanças na qualidade de vida e segurança. A análise estatística foi por intenção de tratar e os dados foram analisados utilizando o software SPSS 20.0. Foi considerado significante p<0,05. Resultados: Foram randomizados 46 participantes com 73 úlceras venosas, 21 participantes com 36 úlceras no grupo colagenase e 25 participantes com 37 úlceras no grupo biomembrana. Houve uma redução de área da úlcera no T90 nos dois grupos, sem diferença estatística entre as duas intervenções (p=0,66). Cicatrização completa no T90 ocorreu em sete úlceras no grupo colagenase e 12 úlceras no grupo biomembrana, sem diferença significante (p= 0,20); contudo, a biomembrana promoveu uma maior proporção de cicatrização precoce (p=0,02). Houve melhora na vitalidade do leito e na qualidade de vida em função do tempo (p<0,01), porém sem diferença significante entre os grupos. A análise do marcador CD34 mostrou que a fração vascular aumentou nos dois grupos (p<0,01); contudo, o nível foi maior no grupo biomembrana (p<0,05). Os eventos adversos não foram considerados relacionados aos produtos. Conclusões: A biomembrana de celulose é efetiva e segura no tratamento de úlceras venosas associada à terapia compressiva, com resultados similares aos do tratamento com colagenase. Por ser unicêntrico, foi difícil a inclusão de maior número de participantes e os resultados precisam ser confirmados por ensaios clínicos com maior tamanho amostral e multicêntricos. Não foi possível realizar cegamento dos participantes e do pesquisador devido ao aspecto diferente dos dois tipos de curativos. / Background: A biomembrane produced from cellulose is used as temporary replacement skin in the treatment of ulcers with healing difficulties. This study assessed the efficacy and safety of cellulose biomembrane compared to those of a collagenase dressing in decreasing venous ulcer area during a 90 day period. Methods: controlled, randomized and open clinical trial with two parallel treatment groups - a cellulose biomembrane group and a collagenase group - in participants with venous ulcer. Both groups received compression therapy. The primary outcome was a reduction in ulcer area (square centimeters) after 90 days of treatment (T90). Secondary outcomes were healing status, devitalized tissue reduction, exudate reduction, angiogenesis, quality of life change and safety. The statistical analysis was of intention to treat, and data were analyzed using the software SPSS 20.0. A p<0.05 value was considered significant. Results: We randomized 46 participants with 73 venous ulcers and 21 participants with 36 ulcers in the collagenase group and 25 participants with 37 ulcers in the biomembrane group. There was an ulcer area reduction at T90 in both groups, but the difference was not significant (p=0.66). Complete healing prior to T90 occurred in seven ulcers in the collagenase group and 12 ulcers in the biomembrane group, without a significant difference (p= 0.20); however, the biomembrane promoted a greater proportion of precocious healing (p=0.02). There was improved bed vitality and quality of life as a function of time (p<0.01), but there was no significant difference between the groups. The marker CD34 analysis showed that the vascular fraction increased in both groups (p<0.01); however, the level was higher in the biomembrane group (p<0.05). No adverse events were considered related to the products. Conclusions: Cellulose biomembrane is effective and safe in the treatment of venous ulcers associated with compressive therapy, with similar results to those of collagenase treatment. Because it was unicentric, it was difficult to include a larger number of participants and the results need to be confirmed by clinical trials with larger sample size and multicentric. It was not possible to blind the participants and the researcher due to the different aspect of the two types of dressings / 2014/05533-0
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Eficácia e sensibilidade dental resultante do clareamento dental de consultório com 6¢ H2O2/TiO_N. Estudo clínico randomizado controlado /

Bortolatto, Janaína Freitas. January 2014 (has links)
Orientador: Osmir Batista de Oliveira Junior / Banca: Andrea Abi Rached Dantas / Banca: Lívia Nordi Dovigo / Banca: Alessandro Dourado Loguércio / Banca: Carlos Rocha Gomes Torres / Resumo: Este trabalho comparou aeficácia e a sensibilidade dental resultante do uso de um agente clareador composto por 6% peróxido de hidrogênio contendo nanopartículas de dióxido de titânio dopado por nitrogênio (PH6) com um clareador tradicional composto por 35% peróxido de hidrogênio (PH35); ambos fotocatalisados por luz híbrida composta de LED/Laser. Participaram deste estudo clínico controlado, randomizado, com triplo cegamento e amostras pareadas, 48 voluntários, maiores de 18 e menores de 28 anos, distribuídos aleatoriamente em 2 grupos experimentais: PH6 (teste) e PH35 (controle). Foram realizadas 2 sessões clínicas de clareamento com intervalo de 7 dias entre elas. Em cada sessão foram realizadas 2 aplicações consecutivas do clareador. Em cada uma delas, o gel clareador foi aplicado por 12 minutos, sendo fotocatalisado de forma intermitente por metade deste tempo. A eficácia (E) foi determinada pela variação de cor (ΔE), registrada por espectroscopia de refletância avaliada nos tempos T0 (baseline), após a 1ª. sessão de clareamento (T1) e após a 2ª. sessão (T2). A sensibilidade dental (S) foi caracterizada segundo Ocorrência (OS), Intensidade (IS), Tipo (TS) e Duração (DS). A eficácia foi analisada por ANOVA de medidas repetidas e teste post hoc de Bonferroni e a sensibilidade dental foi analisada de forma descritiva e 20 inferencial por meio do teste de Qui-Quadrado (α=0,05). Os testes apontaram valores de ΔE significativamente maiores para PH35 no T2. Para PH6, o clareamento foi o mesmo nos dois momentos. PH35 apresentou maior ocorrência de sensibilidade que PH6. Intensidade e duração da sensibilidade foram maiores para o grupo PH35. O tipo de sensibilidade mais citado pelos voluntários foi em "choque". Em pacientes com idade entre 18 e 28 anos de idade, PH35 promoveu maior clareamento e maior sensibilidade dental que PH6. PH6 deve ser a opção de escolha para clareamento dental de consultório. / Abstract: This study compared the efficacy and tooth sensitivity resulting from use of a bleaching agent composed of 6% hydrogen peroxide containing nanoparticles of nitrogen-doped titanium dioxide (PH6) with a traditional bleaching agent containing 35% hydrogen peroxide (PH35); both agents were activated by a hybrid LED/Laser light. 48 volunteers between 18 and 28 years of age participated in this randomized, controlled, triple-blinded clinical study with paired samples. They were randomly divided in 2 groups: PH6 (test) and PH35 (control). Two clinical sessions were performed with an interval of 7 days between them. In each session, two consecutive applications of the bleaching agent were performed. In each of them, the bleaching agent was applied for 12 minutes, activated intermittently for half of the duration. Efficacy (E) was determined by color alteration (ΔE), recorded with reflectance spectroscopy. It was assessed at T0 (baseline), after the 1st. bleaching session (T1) and after the 2nd. session (T2). Tooth sensitivity (S) was characterized according to Occurrence (OS), Intensity (IS), Type (TS) and Duration (DS). Efficacy was analyzed by repeated measures ANOVA and post hoc Bonferroni test and tooth sensitivity was analyzed descriptively and inferentially by means of chi-squared test (α=0.05). 23 The tests showed significantly higher values of ΔE for PH35 in T2. For PH6, bleaching was the same in both sessions. PH35 showed a higher occurrence of sensitivity than PH6. Intensity and duration of sensitivity were greater for the PH35 group. The majority of volunteers classified the type of pain experienced in their sensitivity in the form of a "shock". For patients aged between 18 and 28 years old, PH35 promoted higher tooth bleaching and greater sensitivity than PH6. PH6 should be the option of choice for dental office bleaching. / Doutor
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Efeito de anti-hipertensivos na apneia do sono : ensaio clínico randomizado

Cichelero, Fábio Tremea January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Apneia-hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS) e hipertensão são prevalentes, associadas aaumento do risco cardiovascular e relacionadas com hiperativação simpática e retenção hídrica. Há evidência de baixa qualidade que redução da retenção hídrica pode melhorar SAHOS. Nós exploramos a hipótese que diuréticos, que reduzem a água corporal, são mais eficazes que anlodipino, um anti-hipertensivo implicado com edema, para controlar SAHOS em pacientes hipertensos.MÉTODOS: Ensaio clínico comparando Clortalidona/Amilorida 25/5mg (C)versus Anlodipino 10mg (A)na SAHOS medida por monitor portátil e pressão arterial medida por monitorização ambulatorial 24h. Foram selecionados pacientes acima de 40 anos, com hipertensão estágio I (140-159/90-99mmHg) e SAHOS moderada (10-40 apneias/hora). Os desfechos primários forama variação do número de apneias/hora (IAH) e da pressão arterial (PA) em 8 semanas.RESULTADOS: Os pacientes randomizados para diurético ou anlodipino foram semelhantes na idade, sexo e demais características. Não houve diferença na variação do IAH após 8 semanas (C26,1 versusA24,1; P=0,578). Não houve diferença PA sistólica (C 122,2 versus A 125,3; P=0,184) ou diastólica (C 122,2 versus A 125,3; P=0,184) de 24h.Houve redução do IAH no subgrupo de SAHOS grave de 12,3 eventos/h (95% IC: 2,0-22,7; P=0,028), sem diferença entre os fármacos.CONCLUSÕES: Clortalidona/Amiloridaou Anlodipino não têm efeito no IAH em pacientes com SAHOS moderada e possuem semelhante eficácia de curto prazo na redução da pressão arterial. A eficácia em SAHOS mais grave necessita ser demonstrado em futuros ensaios clínicos randomizados.
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Efeito anti-hipertensivo de CPAP em pacientes com hipertensão arterial resistente e apneia obstrutiva do sono : um ensaio clínico randomizado

Oliveira, Ana Claudia Tonelli de January 2013 (has links)
Introdução Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica comum, insidiosa, assintomática, de fácil detecção e usualmente tratável que, se não controlada, pode levar a complicações letais. É um dos principais problemas de saúde pública no mundo todo e seu tratamento adequado permanece sendo um desafio. Contribuindo para dificultar o controle desta condição e agravando seus desfechos, está a fração conhecida como hipertensão resistente. Hipertensos resistentes não alcançam os níveis pressóricos considerados alvo para prevenção de desfechos potencialmente fatais embora sejam tratados com múltiplos anti-hipertensivos. Esta resistência pode ser explicada por vários fatores, entre eles, está a apnéia obstrutiva do sono, doença de elevada prevalência entre hipertensos, e mais ainda entre hipertensos resistentes, cuja associação já está amplamente comprovada, havendo maior associação quanto maior a gravidade da apnéia do sono. Episódios de interrupção do fluxo aéreo durante o sono, levando a hipoxemia e múltiplos despertares, associados a sonolência diurna, caracterizam esta doença. O pilar do tratamento da apnéia do sono é a manutenção da perviedade da via aérea durante o sono. O principal e mais utilizado tratamento é o fornecimento de pressão contínua positiva na via aérea (CPAP) no período do sono. A literatura evidencia redução variável dos níveis pressóricos de pacientes com apnéia do sono e HAS tratados com CPAP. Mas há escassez de dados e de estudos com metodologia robusta para evidenciar eficácia do tratamento com CPAP como agente hipotensor no grupo mais grave e de difícil controle, verdadeiros hipertensos resistentes. Métodos Foi conduzido um ensaio clínico randomizado, duplo cego, paralelo, controlado por placebo (sham-CPAP) em pacientes hipertensos resistentes, consecutivos, procedentes do ambulatório de referência em hipertensão do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), e da unidade de métodos não invasivos do HCPA. Pacientes verdadeiramente resistentes (com boa adesão, sem efeito do jaleco branco, com PA corretamente aferida e sem causa secundária conhecida), com apneia do sono no mínimo moderada, ou seja, com índice de apneias/hipopnéias (IAH) igual ou maior que 15 eventos por hora, foram randomizados para um de dois tratamentos, sham-CPAP (pressão máxima: 1cm de H2O) ou CPAP ativo (pressão variando entre 6 e 12 cm de H2O, auto ajustável), sendo realizadas aferições da pressão arterial (PA) no consultório, monitorização ambulatorial de 24 horas (MAPA) e medidas antropométricas antes e após oito semanas (2 meses) da randomização. Resultados Durante o período compreendido entre fevereiro de 2008 e abril de 2013, 47 pacientes foram randomizados para receber CPAP ativo ou sham-CPAP por 2 meses. A maioria dos participantes eram homens (57%), de meia-idade (média:59,4 ±7,7anos), com sobrepeso (IMC:29.8 ±4.4), com média da pressão arterial aferida no consultorio igual a 165 ± 20/96 ± 16 mmHg, usando em 4±1 droga antihipertensiva e com apnéia do sono moderada, mediana do IAH igual a 20 eventos / hora (variação interquartil:18 – 31). As características basais dos pacientes em ambos os grupos foram semelhantes. A análise dos dados seguiu o princípio da intenção de tratar e, comparado ao sham-CPAP, o grupo tratado com CPAP ativo evidenciou diminuição na pressão arterial sistólica na média das 24 horas, significativamente maior. No grupo sham-CPAP houve redução de 0,7mmHg (IC 95% -5,3 ; 6,7), enquanto no grupo CPAP ativo a redução foi 10mmHg (IC 95% 3.8;16,2),P=0.035. Esta diferença deveu-se principalmente pelo efeito no período da noite. Conclusões Identificamos que HAS verdadeiramente resistente não parece ser tão frequente como descrito, possivelmente porque a maioria dos estudos de prevalência incluam pacientes com técnica inadequada de aferição da pressão, sem avaliação de adesão, ou mesmo em doses não otimizadas de fármacos anti-hipertensivos. Entre os principais achados desta tese está a redução da pressão arterial com uso de CPAP em hipertensos verdadeiramente resistentes com apnéia do sono no mínimo moderada. / Introduction Hypertension (HTN) is an asymptomatic insidious common chronic disease that is easily detected and usually treatable, but it can lead to fatal complications if not controlled. It is one of the main problems of public health worldwide and its proper treatment is still a challenge. Helping to make this condition’s control more difficult and worsening its outcome, there is the fraction known as resistant hypertension. Resistant hypertensive patients do not reach the blood pressure levels considered target for prevention of potentially fatal outcomes although they are treated with multiple antihypertensive drugs. This resistance can be explained by several factors such as obstructive sleep apnea (OSA), which is a disease of high prevalence among hypertensive people and even higher among people with resistant hypertension, whose association has been largely proved, and the more critical the OSA, the greater the association. The syndrome is characterized by episodes of upper airway obstruction during sleep leading to hypoxemia and multiple arousals, associated with day sleepiness. The pillar of the OSA treatment is keeping the airway’s patency during the sleep. The principal and most used treatment is providing continuous positive airway pressure (CPAP) during the sleep period. Literature shows variable reduction in blood pressure levels of patients with HTN and OSA treated with CPAP. However, there is scarcity of data and studies with strong methodology to show efficacy in the treatment with CPAP as a hypotensive agent in the most critical and of difficult control group, truly resistant hypertensive. Methods A randomized, double-blind parallel placebo-controlled clinical trial was carried out in consecutive resistant hypertensive patients from the Hypertension Unit and from the Noninvasive Method Unit from Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA). Truly resistant patients (with good adherence, without white-coat effect, with blood pressure correctly measured and without known secundary cause), with OSA at least moderate, in other words, with apneahypopnea index (AHI) equal or higher than 15, were randomized for one out of two treatments: sham-CPAP (maximum pressure: 1cm H20) or active CPAP (pressure ranging from 6 and 12cm H20, self-adjustable). Blood pressure (BP) measured in the office, 24-hour ambulatory blood pressure monitoring (ABP monitoring) and anthropometric measurement before and after eight weeks (two months) of randomization, were measured as well. Results During the period between February 2008 and April 2013, 47 patients were randomized to receive active CPAP or sham-CPAP for two months. Most of the participants were men (57%), middle-aged (average: 59.4 ± 7.7years), overweight (BMI: 29.8 ±4.4), with mean of measured blood pressure in office 165 ± 20/96 ± 16 mmHg, taking in average 4±1 antihypertensive drug and with moderate OSA , median of AHI: 20 (interquartile range 18-31).The patients’ basal characteristics in both groups were similar. The data analysis followed the intention-to-treat principle and, compared to the sham-CPAP, the group treated with active CPAP showed a decrease in the systolic blood pressure in the 24- hour average. The reduction in the sham-CPAP group was 0,7mmHg (CI 95% -5,3 ; 6,7) whereas the active CPAP group showed a reduction of 10mmHg (CI 95% 3.8;16,2), P=0.035. The difference was mostly due to the effect in the nighttime period. Conclusion We identify that true resistant HTN does not seem to be as frequent as described, possibly because most prevalence studies include patients with inadequate technics of blood pressure measurement, without adherence evaluation, or even knowing whether or not antihypertensive medication’s doses were optimized. Among the main findings in this thesis is the reduction of blood pressure with the use CPAP in truly resistant hypertensive people with OSA at least moderate.

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