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O uso da amantadina na esquizofrenia

Lucena, David Freitas de January 2012 (has links)
Novos tratamentos para a esquizofrenia são desejados devido a baixa resposta terapeutica dos fármacos atuais. Através de revisão sistemática da literatura e estudos anteriores realizados pelo Programa de Demências e Esquizofrenias da UFRGS, os adamantanos (memantina e amantadina), vêm mostrando-se como moléculas promissoras principalmente para pacientes refratários aos uso convencional de neurolépticos. Inicialmente são abordados os principais mecanismos neurobiológicos e fármacológicos possivelmente responsáveis pelo funcionamento da amantadina no cérebro dos pacientes tratados. O primeiro destes estudos realizados teve como objetivo avaliar o uso da amantadina em pacientes gravemente enfermos em episodio catatônico, que não foram candidatos ao tratamento através de eletroconvulsoterapia por restrição familiar. A amantadina foi capaz de, em altas doses, reverter a maioria destes quadros. Em outra fase da tese, foi realizado tratamento de ratos Wistar com amantadina, em um modelo animal de esquizofrenia. A amantadina foi capaz de reverter parcialmente os sintomas esquizofreniformes causados pelo modelo de cetamina, apesar do aumento de atividade dos complexos mitocondriais. Tambem foi realizado um estudo piloto do uso de amantadina para pacientes com esquizofrenia e predominio de sintomas negativos, como boa resposta dos pacientes selecionados. Este estudo inicial deu origem a um ensaio duplo cego randomizado controlado com placebo, que atualmemente esta em curso, com previsão de término em 2012. Como conclusões temos que a amantadina mostra-se um fármaco de propriedades únicas, que deve ser melhor investigada, tendo um papel importante para um grupo de pacientes que são refratários às medicações mais clássicas, sendo uma esperança futura para prevenir a degeneração neuronal e curso para demência nestes indivíduos refratários. / New treatments for schizophrenia are desired due to poor therapeutic response to drugs in current use. A systematic review of the literature and previous studies of our group at UFRGS discovered that the adamantanes (amantadine and memantine), are promising molecules, mainly for patients refractory to conventional use of neuroleptics. Initially in this thesis we explain the neurobiological and pharmacological mechanisms that may be responsible for the mechanism of actyon of amantadine in the brain. In the first of these studies, the objective was to evaluate the use of amantadine in critically ill patients in catatonic episode, which were not candidates for electroconvulsive treatment. Amantadine was able to reverse most of these catatonic episodes. In another phase of the thesis, we conducted a trial in Wistar rats treated with amantadine, in an animal model of schizophrenia. The Amantadina was able to partially reverse the symptoms caused by ketamine, despite an increase in mitochondrial complexes, with the significance remains unclear. It was also carried out a pilot study of the use of amantadine in patients with schizophrenia and predominantly negative symptoms, and we achieved a good response of selected patients. This initial study led to a double-blind randomized placebo controlled trial which is under way with expected completion in 2012. Finally, our findings have shown that amantadine is a drug of unique properties that should be better investigated because it has an important role in a group of patients who are refractory to more traditional medications. Amantadine could also be a future hope to prevent neuronal degeneration and a course for dementia in these refractory patients.
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O uso da amantadina na esquizofrenia

Lucena, David Freitas de January 2012 (has links)
Novos tratamentos para a esquizofrenia são desejados devido a baixa resposta terapeutica dos fármacos atuais. Através de revisão sistemática da literatura e estudos anteriores realizados pelo Programa de Demências e Esquizofrenias da UFRGS, os adamantanos (memantina e amantadina), vêm mostrando-se como moléculas promissoras principalmente para pacientes refratários aos uso convencional de neurolépticos. Inicialmente são abordados os principais mecanismos neurobiológicos e fármacológicos possivelmente responsáveis pelo funcionamento da amantadina no cérebro dos pacientes tratados. O primeiro destes estudos realizados teve como objetivo avaliar o uso da amantadina em pacientes gravemente enfermos em episodio catatônico, que não foram candidatos ao tratamento através de eletroconvulsoterapia por restrição familiar. A amantadina foi capaz de, em altas doses, reverter a maioria destes quadros. Em outra fase da tese, foi realizado tratamento de ratos Wistar com amantadina, em um modelo animal de esquizofrenia. A amantadina foi capaz de reverter parcialmente os sintomas esquizofreniformes causados pelo modelo de cetamina, apesar do aumento de atividade dos complexos mitocondriais. Tambem foi realizado um estudo piloto do uso de amantadina para pacientes com esquizofrenia e predominio de sintomas negativos, como boa resposta dos pacientes selecionados. Este estudo inicial deu origem a um ensaio duplo cego randomizado controlado com placebo, que atualmemente esta em curso, com previsão de término em 2012. Como conclusões temos que a amantadina mostra-se um fármaco de propriedades únicas, que deve ser melhor investigada, tendo um papel importante para um grupo de pacientes que são refratários às medicações mais clássicas, sendo uma esperança futura para prevenir a degeneração neuronal e curso para demência nestes indivíduos refratários. / New treatments for schizophrenia are desired due to poor therapeutic response to drugs in current use. A systematic review of the literature and previous studies of our group at UFRGS discovered that the adamantanes (amantadine and memantine), are promising molecules, mainly for patients refractory to conventional use of neuroleptics. Initially in this thesis we explain the neurobiological and pharmacological mechanisms that may be responsible for the mechanism of actyon of amantadine in the brain. In the first of these studies, the objective was to evaluate the use of amantadine in critically ill patients in catatonic episode, which were not candidates for electroconvulsive treatment. Amantadine was able to reverse most of these catatonic episodes. In another phase of the thesis, we conducted a trial in Wistar rats treated with amantadine, in an animal model of schizophrenia. The Amantadina was able to partially reverse the symptoms caused by ketamine, despite an increase in mitochondrial complexes, with the significance remains unclear. It was also carried out a pilot study of the use of amantadine in patients with schizophrenia and predominantly negative symptoms, and we achieved a good response of selected patients. This initial study led to a double-blind randomized placebo controlled trial which is under way with expected completion in 2012. Finally, our findings have shown that amantadine is a drug of unique properties that should be better investigated because it has an important role in a group of patients who are refractory to more traditional medications. Amantadine could also be a future hope to prevent neuronal degeneration and a course for dementia in these refractory patients.
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O uso da amantadina na esquizofrenia

Lucena, David Freitas de January 2012 (has links)
Novos tratamentos para a esquizofrenia são desejados devido a baixa resposta terapeutica dos fármacos atuais. Através de revisão sistemática da literatura e estudos anteriores realizados pelo Programa de Demências e Esquizofrenias da UFRGS, os adamantanos (memantina e amantadina), vêm mostrando-se como moléculas promissoras principalmente para pacientes refratários aos uso convencional de neurolépticos. Inicialmente são abordados os principais mecanismos neurobiológicos e fármacológicos possivelmente responsáveis pelo funcionamento da amantadina no cérebro dos pacientes tratados. O primeiro destes estudos realizados teve como objetivo avaliar o uso da amantadina em pacientes gravemente enfermos em episodio catatônico, que não foram candidatos ao tratamento através de eletroconvulsoterapia por restrição familiar. A amantadina foi capaz de, em altas doses, reverter a maioria destes quadros. Em outra fase da tese, foi realizado tratamento de ratos Wistar com amantadina, em um modelo animal de esquizofrenia. A amantadina foi capaz de reverter parcialmente os sintomas esquizofreniformes causados pelo modelo de cetamina, apesar do aumento de atividade dos complexos mitocondriais. Tambem foi realizado um estudo piloto do uso de amantadina para pacientes com esquizofrenia e predominio de sintomas negativos, como boa resposta dos pacientes selecionados. Este estudo inicial deu origem a um ensaio duplo cego randomizado controlado com placebo, que atualmemente esta em curso, com previsão de término em 2012. Como conclusões temos que a amantadina mostra-se um fármaco de propriedades únicas, que deve ser melhor investigada, tendo um papel importante para um grupo de pacientes que são refratários às medicações mais clássicas, sendo uma esperança futura para prevenir a degeneração neuronal e curso para demência nestes indivíduos refratários. / New treatments for schizophrenia are desired due to poor therapeutic response to drugs in current use. A systematic review of the literature and previous studies of our group at UFRGS discovered that the adamantanes (amantadine and memantine), are promising molecules, mainly for patients refractory to conventional use of neuroleptics. Initially in this thesis we explain the neurobiological and pharmacological mechanisms that may be responsible for the mechanism of actyon of amantadine in the brain. In the first of these studies, the objective was to evaluate the use of amantadine in critically ill patients in catatonic episode, which were not candidates for electroconvulsive treatment. Amantadine was able to reverse most of these catatonic episodes. In another phase of the thesis, we conducted a trial in Wistar rats treated with amantadine, in an animal model of schizophrenia. The Amantadina was able to partially reverse the symptoms caused by ketamine, despite an increase in mitochondrial complexes, with the significance remains unclear. It was also carried out a pilot study of the use of amantadine in patients with schizophrenia and predominantly negative symptoms, and we achieved a good response of selected patients. This initial study led to a double-blind randomized placebo controlled trial which is under way with expected completion in 2012. Finally, our findings have shown that amantadine is a drug of unique properties that should be better investigated because it has an important role in a group of patients who are refractory to more traditional medications. Amantadine could also be a future hope to prevent neuronal degeneration and a course for dementia in these refractory patients.
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Avaliação do efeito de memantina na infecção experimental pelo Trypanosoma cruzi (in vivo e in vitro). / Evaluation of the effect of memantine in experimental Trypanosoma cruzi infection (in vivo and in vitro).

Souza, Higo Fernando Santos 23 January 2015 (has links)
O nosso grupo está explorando como alternativa para a identificação de novas estratégias de tratamento o reposicionamento de drogas. Nesse contexto, nosso laboratório mostrou que memantina, um antagonista de receptores de glutamato NMDA, apresenta uma atividade tripanocida no ciclo de vida do T. cruzi, in vitro. Com base nessas informações, avaliamos o efeito da memantina em animais infectados com a cepa Y. O tratamento apresentou uma redução da parasitemia (40%) no 8º dpi e redução da carga parasitária no tecido cardíaco no 15º dpi. Uma vez que a cepa Y invade preferencialmente macrófagos, avaliamos o efeito de memantina em células RAW 264.7. Memantina diminuiu a produção de NO por células estimuladas com LPS, diminuiu o Ca2+i, e não houve uma redução de EROs. Memantina também interferiu no ciclo intracelular do parasita, reduzindo o número de células infectadas. Nossos resultados sugerem que o tratamento com memantina pode direcionar o sistema imune de modo a modular os receptores de tipo NMDA, através de um efeito direto ou indireto produzido pelo tratamento. / The search for new therapeutic targets has been of extreme importance for the specific treatment of Chagas disease. Our group is exploring as an alternative, a strategy for drug repurposing. In this context, our laboratory showed that memantine, an antagonistic of NMDA glutamate receptors, has a trypanocidal activity along the life cycle of T. cruzi, in vitro. Based on this information, we evaluated the effect of memantine in animals infected with Y strain. The treatment showed a reduction of parasitemia (40%) in 8th dpi and reduced parasitic load in cardiac tissues at 15th dpi. As the Y strain preferably invades macrophages, we evaluated the effect of memantine in RAW 264.7 cells. Memantine decreased NO production by cells stimulated with LPS, decreased Ca2+i, and did not cause a reduction in ROS. Memantine also interfere with the intracellular parasite cycle, reducing the number of infected cells. Our results suggest that treatment with memantine can target the immune system to modulate the NMDA receptor, through direct or indirect effect caused by the treatment.
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Ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, para avaliar o efeito da memantina como terapia Adjuvante no tratamento de pacientes com esquizofrenia em uso de clozap

Lucena, David Freitas de January 2009 (has links)
A desregulação glutamatérgica parece ter uma importante participação na neurofisiopatologia da esquizofrenia, principalmente através da disfunção do receptor NMDA. A Memantina, uma droga aprovada pelo FDA para o tratamento da doença de Alzheimer de grau moderado a severo age como um antagonista fraco e não seletivo dos receptores NMDA. O objetivo deste estudo é examinar a eficácia da memantina como tratamento adjuvante à clozapina em pacientes com esquizofrenia refratária. Métodos: Em ensaio randomizado duplo cego controlado com placebo, pacientes com esquizofrenia refratária segundo os critérios do DSM-IV foram alocados aleatoriamente de março de 2005 à fevereiro de 2008 para receber 20mg/dia de memantina (n=10) ou placebo (n=11) juntamente com o tratamento padrão de clozapina. O desfecho principal analisado foi o escore total da Brief Psychiatry Rating Scale (BPRS), e suas subdivisões de sintomas positivos e sintomas negativos. Medidas secundárias observadas foram feitas através das escalas: Clinical Global Impression (CGI), cognition assessed by the Mini-Mental State Exam (MMSE), e Extrapyramidal Symptoms by the Simpson-Angus Scale (SAS). Resultados: Vinte e um participantes concluíram o estudo, e foram incluídos na análise estatística. Foi observado melhora significativa (p<0.01) na pontuação total da BPRS e suas subescalas de sintomas positivos [ES -1.38], sintomas negativos [ES -3.33], além da CGI [ES 1.56] e MMSE. Não foram observadas alterações na escala de sintomas extrapiramidais. Conclusões: A memantina como terapia adjuvante ao tratamento com clozapina em pacientes com esquizofrenia refratária está associada com melhora nos sintomas positivos e negativos Estudos que repliquem estes dados em amostras maiores e com diferentes populações são necessários para confirmar e ampliar nossos resultados. (Trial Register, clinicaltrials.gov, NCT00757978). / Background: Glutamate deregulation may be involved in the neuropathology of schizophrenia, mainly through N-methyl-d-aspartate receptor (NMDA) dysfunction. Memantine, a drug approved by the FDA for the treatment of moderate to severe Alzheimer's disease acts as weak non-selective NMDA receptor antagonist. The aim of this study was to examine the efficacy of memantine as an adjunctive treatment to clozapine in patients with refractory schizophrenia. Methods: In this double-blind, placebo-controlled study, outpatients with refractory schizophrenia according DSM-IV clinical criteria were randomized from March, 2005 to February, 2008, to receive either 20 mg/day memantine (n=10) or placebo (n=11), in addition to clozapine, for 12 weeks. The primary outcome measure was the total score on the Brief Psychiatry Rating Scale (BPRS), and its subscales of positive and negative symptoms. Secondary outcomes were global severity of disease as measured by the Clinical Global Impression (CGI), cognition assessed by the Mini-Mental State Exam (MMSE), and extrapyramidal symptoms by the Simpson-Angus Scale (SAS). Results: Twenty-one participants completed the study, and were used in the analysis. Significant improvement (p<0.01) on the total BPRS score, its subscales of positive [effect size (ES) -1.38] and negative symptoms (ES –3.33), the CGI (ES size 1.56) and MMSE were observed with memantine as compared with placebo. No significant changes in extrapyramidal symptoms were observed. Conclusions: Memantine add-on to clozapine therapy was associated with improvement in negative and positive symptoms in refractory schizophrenia patients (Trial Register, clinicaltrials.gov, NCT00757978).
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Ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, para avaliar o efeito da memantina como terapia Adjuvante no tratamento de pacientes com esquizofrenia em uso de clozap

Lucena, David Freitas de January 2009 (has links)
A desregulação glutamatérgica parece ter uma importante participação na neurofisiopatologia da esquizofrenia, principalmente através da disfunção do receptor NMDA. A Memantina, uma droga aprovada pelo FDA para o tratamento da doença de Alzheimer de grau moderado a severo age como um antagonista fraco e não seletivo dos receptores NMDA. O objetivo deste estudo é examinar a eficácia da memantina como tratamento adjuvante à clozapina em pacientes com esquizofrenia refratária. Métodos: Em ensaio randomizado duplo cego controlado com placebo, pacientes com esquizofrenia refratária segundo os critérios do DSM-IV foram alocados aleatoriamente de março de 2005 à fevereiro de 2008 para receber 20mg/dia de memantina (n=10) ou placebo (n=11) juntamente com o tratamento padrão de clozapina. O desfecho principal analisado foi o escore total da Brief Psychiatry Rating Scale (BPRS), e suas subdivisões de sintomas positivos e sintomas negativos. Medidas secundárias observadas foram feitas através das escalas: Clinical Global Impression (CGI), cognition assessed by the Mini-Mental State Exam (MMSE), e Extrapyramidal Symptoms by the Simpson-Angus Scale (SAS). Resultados: Vinte e um participantes concluíram o estudo, e foram incluídos na análise estatística. Foi observado melhora significativa (p<0.01) na pontuação total da BPRS e suas subescalas de sintomas positivos [ES -1.38], sintomas negativos [ES -3.33], além da CGI [ES 1.56] e MMSE. Não foram observadas alterações na escala de sintomas extrapiramidais. Conclusões: A memantina como terapia adjuvante ao tratamento com clozapina em pacientes com esquizofrenia refratária está associada com melhora nos sintomas positivos e negativos Estudos que repliquem estes dados em amostras maiores e com diferentes populações são necessários para confirmar e ampliar nossos resultados. (Trial Register, clinicaltrials.gov, NCT00757978). / Background: Glutamate deregulation may be involved in the neuropathology of schizophrenia, mainly through N-methyl-d-aspartate receptor (NMDA) dysfunction. Memantine, a drug approved by the FDA for the treatment of moderate to severe Alzheimer's disease acts as weak non-selective NMDA receptor antagonist. The aim of this study was to examine the efficacy of memantine as an adjunctive treatment to clozapine in patients with refractory schizophrenia. Methods: In this double-blind, placebo-controlled study, outpatients with refractory schizophrenia according DSM-IV clinical criteria were randomized from March, 2005 to February, 2008, to receive either 20 mg/day memantine (n=10) or placebo (n=11), in addition to clozapine, for 12 weeks. The primary outcome measure was the total score on the Brief Psychiatry Rating Scale (BPRS), and its subscales of positive and negative symptoms. Secondary outcomes were global severity of disease as measured by the Clinical Global Impression (CGI), cognition assessed by the Mini-Mental State Exam (MMSE), and extrapyramidal symptoms by the Simpson-Angus Scale (SAS). Results: Twenty-one participants completed the study, and were used in the analysis. Significant improvement (p<0.01) on the total BPRS score, its subscales of positive [effect size (ES) -1.38] and negative symptoms (ES –3.33), the CGI (ES size 1.56) and MMSE were observed with memantine as compared with placebo. No significant changes in extrapyramidal symptoms were observed. Conclusions: Memantine add-on to clozapine therapy was associated with improvement in negative and positive symptoms in refractory schizophrenia patients (Trial Register, clinicaltrials.gov, NCT00757978).
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Efeito neuroprotetor do antagonismo do receptor N-metil-D-aspartato pela memantina sobre a neurogeneração induzida pelo status epilepticus em ratos jovens

Zenki, Kamila Cagliari January 2015 (has links)
O Status epilepticus induzido por LiCl-pilocarpina causa uma massiva neurodegeneração em diversas regiões cerebrais, e a maioria dos fármacos antiepilépticos clássicos não são suficientemente eficazes para proteger os neurônios da morte. Antagonistas do receptor N-metil-D-aspartato apresentam ação anticonvulsiva e são atualmente capazes de proporcionar neuroprotecção contra a morte neuronal induzida pelo SE. No entanto, estes compostos demonstraram inúmeros efeitos colaterais. Apesar disso, a memantina, um antagonista NMDA de baixa afinidade, é clinicamente bem tolerada e não induz tantos efeitos indesejados. Portanto, o objetivo do presente estudo foi investigar o efeito neuroprotetor da memantina contra a degeneração neuronal induzida pelo status epilepticus induzido por LiCl-pilocarpina nos períodos iniciais da vida. Filhotes de ratos Wistar receberam memantina (20 mg / kg ip) em diferentes regimes de tratamento. A neurodegeneração foi quantificada por fluoro jade C. Em CA1 a neurodegeneração diminuiu significativamente quando os animais receberam memantina nos regimes de pós-tratamento realizados às 0 e 0,25 horas. Além disso, o pós-tratamento foi capaz de proteger contra a neurodegeneração em uma região da amígdala. O pré-tratamento com memantina mostrou uma redução da morte celular no tálamo. Nossos resultados demonstram o efeito neuroprotetor da memantina na morte neuronal induzida pelo SE no início da vida. Este efeito é dependente do tempo de tratamento e da região cerebral. / Status epilepticus induced by LiCl-pilocarpine is accompanied by neurodegeneration and the classical antiepileptic drugs are not effective in protect neurons from death. Typical N-methyl-D-aspartate receptor antagonists exhibit anticonvulsant action and are currently able to provide neuroprotection against SE-induced neuronal death. However, these compounds have demonstrated undesirable side effects. Despite this, memantine, a low-affinity NMDA antagonist, is clinically well tolerate and does not induce side effects. Therefore, the aim of the present study was to investigate the neuroprotective effect of the memantine against neuronal degeneration induced by early life LiCl-Pilocarpine-induced status epilepticus. Wistar pup rats received memantine (20 mg/kg i.p.) at different treatment regimens before and after SE induction. Neurodegeneration was quantified by fluoro jade C staining. In CA1 subfield neurodegeneration was significantly decreased when animals received memantine at 0h and 0.25h post-treatment regimens. Additionally, post-treatment was able to protect against neurodegeneration in amygdala region. Memantine pre-treatment showed a reduction of cell death in thalamus. Our results demonstrated the neuroprotective effect of memantine on neuronal loss induced by SE early in life. This effect was time- and region-dependent.
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Estudo do efeito antidepressivo da memantina

Almeida, Rúbia Chassot de January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2013-07-16T00:37:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 224639.pdf: 596080 bytes, checksum: 368af244964e6a68a98fad6377dcee5b (MD5)
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Ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, para avaliar o efeito da memantina como terapia Adjuvante no tratamento de pacientes com esquizofrenia em uso de clozap

Lucena, David Freitas de January 2009 (has links)
A desregulação glutamatérgica parece ter uma importante participação na neurofisiopatologia da esquizofrenia, principalmente através da disfunção do receptor NMDA. A Memantina, uma droga aprovada pelo FDA para o tratamento da doença de Alzheimer de grau moderado a severo age como um antagonista fraco e não seletivo dos receptores NMDA. O objetivo deste estudo é examinar a eficácia da memantina como tratamento adjuvante à clozapina em pacientes com esquizofrenia refratária. Métodos: Em ensaio randomizado duplo cego controlado com placebo, pacientes com esquizofrenia refratária segundo os critérios do DSM-IV foram alocados aleatoriamente de março de 2005 à fevereiro de 2008 para receber 20mg/dia de memantina (n=10) ou placebo (n=11) juntamente com o tratamento padrão de clozapina. O desfecho principal analisado foi o escore total da Brief Psychiatry Rating Scale (BPRS), e suas subdivisões de sintomas positivos e sintomas negativos. Medidas secundárias observadas foram feitas através das escalas: Clinical Global Impression (CGI), cognition assessed by the Mini-Mental State Exam (MMSE), e Extrapyramidal Symptoms by the Simpson-Angus Scale (SAS). Resultados: Vinte e um participantes concluíram o estudo, e foram incluídos na análise estatística. Foi observado melhora significativa (p<0.01) na pontuação total da BPRS e suas subescalas de sintomas positivos [ES -1.38], sintomas negativos [ES -3.33], além da CGI [ES 1.56] e MMSE. Não foram observadas alterações na escala de sintomas extrapiramidais. Conclusões: A memantina como terapia adjuvante ao tratamento com clozapina em pacientes com esquizofrenia refratária está associada com melhora nos sintomas positivos e negativos Estudos que repliquem estes dados em amostras maiores e com diferentes populações são necessários para confirmar e ampliar nossos resultados. (Trial Register, clinicaltrials.gov, NCT00757978). / Background: Glutamate deregulation may be involved in the neuropathology of schizophrenia, mainly through N-methyl-d-aspartate receptor (NMDA) dysfunction. Memantine, a drug approved by the FDA for the treatment of moderate to severe Alzheimer's disease acts as weak non-selective NMDA receptor antagonist. The aim of this study was to examine the efficacy of memantine as an adjunctive treatment to clozapine in patients with refractory schizophrenia. Methods: In this double-blind, placebo-controlled study, outpatients with refractory schizophrenia according DSM-IV clinical criteria were randomized from March, 2005 to February, 2008, to receive either 20 mg/day memantine (n=10) or placebo (n=11), in addition to clozapine, for 12 weeks. The primary outcome measure was the total score on the Brief Psychiatry Rating Scale (BPRS), and its subscales of positive and negative symptoms. Secondary outcomes were global severity of disease as measured by the Clinical Global Impression (CGI), cognition assessed by the Mini-Mental State Exam (MMSE), and extrapyramidal symptoms by the Simpson-Angus Scale (SAS). Results: Twenty-one participants completed the study, and were used in the analysis. Significant improvement (p<0.01) on the total BPRS score, its subscales of positive [effect size (ES) -1.38] and negative symptoms (ES –3.33), the CGI (ES size 1.56) and MMSE were observed with memantine as compared with placebo. No significant changes in extrapyramidal symptoms were observed. Conclusions: Memantine add-on to clozapine therapy was associated with improvement in negative and positive symptoms in refractory schizophrenia patients (Trial Register, clinicaltrials.gov, NCT00757978).
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Efeito neuroprotetor do antagonismo do receptor N-metil-D-aspartato pela memantina sobre a neurogeneração induzida pelo status epilepticus em ratos jovens

Zenki, Kamila Cagliari January 2015 (has links)
O Status epilepticus induzido por LiCl-pilocarpina causa uma massiva neurodegeneração em diversas regiões cerebrais, e a maioria dos fármacos antiepilépticos clássicos não são suficientemente eficazes para proteger os neurônios da morte. Antagonistas do receptor N-metil-D-aspartato apresentam ação anticonvulsiva e são atualmente capazes de proporcionar neuroprotecção contra a morte neuronal induzida pelo SE. No entanto, estes compostos demonstraram inúmeros efeitos colaterais. Apesar disso, a memantina, um antagonista NMDA de baixa afinidade, é clinicamente bem tolerada e não induz tantos efeitos indesejados. Portanto, o objetivo do presente estudo foi investigar o efeito neuroprotetor da memantina contra a degeneração neuronal induzida pelo status epilepticus induzido por LiCl-pilocarpina nos períodos iniciais da vida. Filhotes de ratos Wistar receberam memantina (20 mg / kg ip) em diferentes regimes de tratamento. A neurodegeneração foi quantificada por fluoro jade C. Em CA1 a neurodegeneração diminuiu significativamente quando os animais receberam memantina nos regimes de pós-tratamento realizados às 0 e 0,25 horas. Além disso, o pós-tratamento foi capaz de proteger contra a neurodegeneração em uma região da amígdala. O pré-tratamento com memantina mostrou uma redução da morte celular no tálamo. Nossos resultados demonstram o efeito neuroprotetor da memantina na morte neuronal induzida pelo SE no início da vida. Este efeito é dependente do tempo de tratamento e da região cerebral. / Status epilepticus induced by LiCl-pilocarpine is accompanied by neurodegeneration and the classical antiepileptic drugs are not effective in protect neurons from death. Typical N-methyl-D-aspartate receptor antagonists exhibit anticonvulsant action and are currently able to provide neuroprotection against SE-induced neuronal death. However, these compounds have demonstrated undesirable side effects. Despite this, memantine, a low-affinity NMDA antagonist, is clinically well tolerate and does not induce side effects. Therefore, the aim of the present study was to investigate the neuroprotective effect of the memantine against neuronal degeneration induced by early life LiCl-Pilocarpine-induced status epilepticus. Wistar pup rats received memantine (20 mg/kg i.p.) at different treatment regimens before and after SE induction. Neurodegeneration was quantified by fluoro jade C staining. In CA1 subfield neurodegeneration was significantly decreased when animals received memantine at 0h and 0.25h post-treatment regimens. Additionally, post-treatment was able to protect against neurodegeneration in amygdala region. Memantine pre-treatment showed a reduction of cell death in thalamus. Our results demonstrated the neuroprotective effect of memantine on neuronal loss induced by SE early in life. This effect was time- and region-dependent.

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