• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 6
  • Tagged with
  • 6
  • 6
  • 5
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Mecanismos enunciativos de temporalizaÃÃo em MemÃrias PÃstumas de BrÃs Cubas / MÃcanismes Ãnonciatifs de temporalization dans les MemÃrias PÃstumas de BrÃs Cubas

LÃvia Pereira Chaves 29 August 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O presente trabalho analisou os mecanismos enunciativos de temporalizaÃÃo em MemÃrias PÃstumas de BrÃs Cubas para a depreensÃo dos efeitos de sentido de transformaÃÃes, subversÃes e desdobramentos temporais que dÃo a esse livro um carÃter singular de inovaÃÃo narrativa e complexidade enunciativa. Para tanto, apoiamo-nos no arcabouÃo teÃrico da SemiÃtica Discursiva, em Fiorin (1996), Cruz (2009) e Calbucci (2010). A primeira parte deste trabalho versa sobre os aspectos teÃricos da SemiÃtica Discursiva, centrando a discussÃo na enunciaÃÃo e na relaÃÃo entre enunciaÃÃo e tempo. Na segunda parte, foi apresentada a anÃlise da obra MemÃrias PÃstumas de BrÃs Cubas. Nossa metodologia consistiu em identificarmos, no texto, as digressÃes temporais que serviram de base para anÃlise do jogo temporal em MemÃrias PÃstumas, buscamos quais os mecanismos de temporalizaÃÃo operam nas prospectivaÃÃes, retrospectivaÃÃes e perspectivaÃÃes e quais os sentidos que tais mecanismos trazem para o texto. Foi possÃvel observar, neste trabalho, que o jogo enunciativo contribui para que a obra tenha um carÃter singular. Nesse contexto, as prospectivaÃÃes, retrospectivaÃÃes e perspectivaÃÃes sÃo responsÃveis pelos movimentos temporais enunciativos da obra e sÃo manifestadas tendo como funÃÃo adiantar ou postergar a narrativa, mudar o quadro da narrativa, presentificar os fatos da narrativa.
2

Hipertextualidade: uma abordagem enunciativa de hipertextos / Hypertextuality: a hypertexts-enunciative approach

Ana Cristina Lobo Sousa 26 March 2009 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Esta pesquisa objetiva analisar os critÃrios pelos quais se define o hipertexto e verificar se tais critÃrios se aplicam ao hipertexto ou à hipertextualidade, termos que se confundem na literatura sobre o assunto, sobretudo no Ãmbito da LinguÃstica Textual. Constatamos que a definiÃÃo de hipertexto se baseia ora em um Ãnico critÃrio, ora em um nÃmero excessivo, que mais se referem ao suporte hipertextual que ao material enunciativo. As definiÃÃes por nÃs analisadas desconsideram a heterogeneidade funcional dos hipertextos, o que nos fez vislumbrar que a categoria hipertextualidade contemplaria tal diversidade. Para o alcance deste objetivo, a investigaÃÃo, de natureza teÃrica, se inscreve na base epistemolÃgica das formulaÃÃes teÃrico-filosÃficas de Bakhtin (1997), relativa aos conceitos de enunciaÃÃo, enunciado e gÃneros. Nosso percurso teÃrico-metodolÃgico à construÃdo, primeiramente, com uma discussÃo acerca do critÃrio da nÃo-linearidade, sobre o qual defendemos nÃo ser suficiente para a definiÃÃo de hipertexto, especialmente na perspectiva da leitura ou da produÃÃo de sentidos. A seguir, discutimos as demais caracterÃsticas apontadas como definidoras do hipertexto e elegemos a multilinearidade, a hipermodalidade e a interatividade como caracterÃsticas necessÃrias à redefiniÃÃo de hipertextualidade. Este exercÃcio de anÃlise e de reflexÃo autorizou-nos propor uma abordagem enunciativa de hipertextos a qual considera que o hipertexto sà se permite definir com base em manifestaÃÃes que se apresentam em gÃneros hipertextuais, ao passo que a hipertextualidade se permite definir ontologicamente, de maneira mais genÃrica. AlÃm disso, pudemos concluir que os critÃrios definidores do hipertexto aplicam-se muito mais à hipertextualidade que ao hipertexto, sendo este sempre parte daquela e nÃo sinÃnimos, como se supunha. / This research aims to analyze the criteria by which hypertext is defined and verify if the criteria are applied to hypertext or to hypertextuality, expressions that are puzzled in the literature about the subject, above all in Textual Linguistics scope. We verified that the definition of hypertext is based on a single criterion sometimes, and on an excessive number of criteria at other times, which are more relative to the hypertextual support than to the enunciative material. The definitions analyzed by us do not consider the functional heterogeneity of hypertexts, which makes us observe that the hypertextuality category contemplates such diversity. To reach this aim, the investigation, of theoretical nature, is inscribed in the epistemological base of Bakhtinâs ([1953] 1997) theoretical and philosophical formulations, relative to the concepts of enunciation process, enunciation and genres. Our theoretical and methodological course is composed, at first, by one discussion about the non-linear criterion, which we support not being enough to the definition of hypertext, especially in the reading perspective or the meaning-makers perspective. Then, we discuss the other characteristics indicated to be defining to hypertext and select the multilinearity, the hypermodality and the interactivity as necessary characteristics to the redefinition of hypertextuality. This practice of analysis and reflection authorized us to propose one hypertexts-enunciative approach which considers that the hypertext only allows itself to be defined based on the manifestations that are displayed in hypertextual genres, whereas the hypertextuality allows itself to be defined ontologically, in a more general way. Besides that, we could conclude that the defining criteria of hypertext are applied much more to the hypertextuality than to the hypertext itself, which is always part of the hypertextuality and not a synonym, as it has been assumed.
3

Luzia-Homem: a construÃÃo de simulacros identitÃrios / Luzia-Homem: the construction of identity appearance

NatÃlia Silva Athayde 18 August 2014 (has links)
nÃo hà / Esta pesquisa tem por objetivo verificar a existÃncia ou a inexistÃncia de uma unidade identitÃria para o ator Luzia-Homem no romance homÃnimo de Domingos OlÃmpio. Sendo assim, ao longo deste trabalho, acompanhamos os processos de constituiÃÃo da identidade desse ator, tomando como ponto de partida, primordialmente, a oposiÃÃo masculinidade x feminilidade, amalgamada jà no complexo que dà tÃtulo ao livro. Para isso, analisamos os simulacros de Luzia construÃdos tanto na dimensÃo do enunciado enunciado, quanto na da enunciaÃÃo enunciada, convocando as categorias de cada nÃvel do percurso gerativo do sentido pertinentes para a descriÃÃo das diversas feiÃÃes que Luzia assume conforme o ator que a julga e lhe confere identidade ou conforme as estratÃgias adotadas pelo enunciador para falar dela, Luzia. A teoria de base utilizada à a da SemiÃtica greimasiana considerada clÃssica, mas servimo-nos tambÃm de alguns elementos da SemiÃtica das PaixÃes, teoria consubstanciada por Greimas e Fontanille, em livro de mesmo nome, e das reflexÃes de Eric Landowski acerca da dinÃmica identitÃria e dos quatro processos bÃsicos que lhe dÃo forma, a saber: a assimilaÃÃo, a exclusÃo, a segregaÃÃo e a admissÃo. Assim, buscamos averiguar se existe, no Ãmbito da enunciaÃÃo enunciada, uma invariante identitÃria que perpasse todas as imagens parciais da sertaneja, construÃdas nas interaÃÃes de que ela participa. Ao longo deste trabalho, verifica-se que a feminilidade de Luzia à afirmada na grande maioria dos simulacros. Entretanto, no Ãmbito da enunciaÃÃo enunciada, novos temas e figuras sÃo instaurados de modo a construÃrem outros simulacros. Com base nos resultados obtidos, pudemos constatar que, por um lado, na dimensÃo do enunciado enunciado, os simulacros parciais descritos constituem um polÃptico, o qual permite perceber os vÃrios pontos de vista que recaem, separadamente, sobre Luzia, atribuindo-lhe identidade; por outro lado, na dimensÃo da enunciaÃÃo enunciada, tem-se a construÃÃo de um simulacro dinÃmico, que se transforma e se reconfigura constantemente, inviabilizando assim a fixaÃÃo de uma unidade identitÃria da personagem-tÃtulo na esfera do enunciatÃrio-leitor do romance.
4

As imagens discursivas do brasileiro nas canÃÃes de Gonzaguinha / The discursive images of the Brazilian in songs of Gonzaguinha

Geania Nogueira de Farias 05 April 2011 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / Nosso trabalho objetiva analisar as imagens discursivas do brasileiro presentes em doze canÃÃes de Gonzaguinha. Ao desenvolvermos este estudo, pretendemos verificar que imagens sÃo essas, como se constituem, que efeitos de sentido provocam e, com isso, mostrar como determinadas imagens podem se consolidar e se perpetuar atravÃs de uma prÃtica discursiva que se mostra constituinte. O discurso de Gonzaguinha serà tomado neste trabalho como parte de um discurso constituinte, ou seja, um discurso que fundamenta maneiras de agir de uma coletividade, a saber o discurso literomusical brasileiro (COSTA, 2001). Esse trabalho serà dirigido sob a perspectiva da AnÃlise do Discurso Francesa, mais especificamente a partir do quadro teÃrico da cena de enunciaÃÃo proposto por Dominique Maingueneau (1997, 2001, 2002, 2008a). à por meio da anÃlise da cena de enunciaÃÃo, que compreende trÃs cenas (cena englobante, cena genÃrica e cenografia), e da anÃlise do ethos e do cÃdigo de linguagem, como dimensÃes dessa cena, que buscamos apreender a imagem discursiva do brasileiro que se delineia nas doze canÃÃes. Portanto, nossa anÃlise articula diversas categorias enunciativas dentro de um dispositivo de fala em um contexto especÃfico. Sendo esta pesquisa fundamentada na AnÃlise do Discurso Francesa fez-se necessÃria uma articulaÃÃo entre o discurso de Gonzaguinha e as condiÃÃes de produÃÃo do mesmo. Contudo, dada a impossibilidade de abordarmos todo o conjunto das condiÃÃes de produÃÃo das doze canÃÃes de uma sà vez, optamos por abordar duas dimensÃes que julgamos imprescindÃveis para compreendermos as canÃÃes de Gonzaguinha: o posicionamento que esse artista assume dentro do campo discursivo da MÃsica Popular Brasileira, a saber a MPB, e o momento histÃrico da produÃÃo das canÃÃes que compÃem nosso corpus: a ditadura militar no Brasil. Feita a anÃlise das canÃÃes, tendo em vista os critÃrios elencados, pudemos verificar que, na maioria das canÃÃes, investiu-se na configuraÃÃo de um brasileiro da cidade, trabalhador, comum, consciente, injustiÃado, que sofre dificuldades sÃcio-econÃmicas, mas que nÃo perde a esperanÃa em dias melhores e tem a diversÃo como algo importante na sua vida; e que as imagens que sÃo delineadas nas canÃÃes nÃo servem simplesmente como retrato de um tipo especÃfico, mas fazem parte de uma realidade que se busca denunciar.
5

Simulacros enunciativos e efeitos de blindagem no discurso HumorÃstico

Yvantelmack Dantas ValÃrio 00 March 2018 (has links)
nÃo hà / O presente trabalho tem por objetivo principal descrever, à luz da semiÃtica francesa, greimasiana, o efeito de blindagem, entendido aqui como uma proteÃÃo contra a identificaÃÃo do sujeito-humorista com um universo axiolÃgico especÃfico, produzido pelo discurso humorÃstico. Para tanto, partimos de uma concepÃÃo de enunciaÃÃo como instÃncia pressuposta do enunciado que, como tal, somente pode ser descrita ou reconstruÃda pelas marcas deixadas no enunciado. Como implicaÃÃo dessa concepÃÃo de enunciaÃÃo, buscamos ainda descrever os procedimentos enunciativos e comunicativos que caracterizariam uma dinÃmica identitÃria, um procedimento enunciativo, portanto, a que convencionamos chamar sujeito-humorista. Fica evidente que nosso propÃsito nÃo passa por identificar um sujeito empÃrico, mas sim um modo de operaÃÃo discursiva que julgamos envolver estratÃgias enunciativas, de debreagem e de embreagem; ambiguidade do acordo comunicativo, fiduciÃrio e veridictÃrio; e ainda os modos de interaÃÃo mobilizados pelo enunciado humorÃstico. Dado que nosso objeto, a blindagem, nÃo se presta a uma anÃlise quantificÃvel numericamente, adotamos uma metodologia qualitativa. Por esse caminho, selecionamos textos reconhecidos como humorÃsticos que assumem o papel de exemplificar nossas reflexÃes acerca do fenÃmeno de blindagem. Os resultados de nossas leituras demonstraram que o efeito de blindagem se produz à medida em que os procedimentos enunciativos mobilizados e os acordos comunicativos estabelecidos esvaziam semanticamente o sujeitohumorista, criam instÃncias enunciativas com diferentes graus de profundidade e impedem a atribuiÃÃo ao sujeito-humorista da conjunÃÃo ou disjunÃÃo dos valores atualizados pelo enunciado. / O presente trabalho tem por objetivo principal descrever, à luz da semiÃtica francesa, greimasiana, o efeito de blindagem, entendido aqui como uma proteÃÃo contra a identificaÃÃo do sujeito-humorista com um universo axiolÃgico especÃfico, produzido pelo discurso humorÃstico. Para tanto, partimos de uma concepÃÃo de enunciaÃÃo como instÃncia pressuposta do enunciado que, como tal, somente pode ser descrita ou reconstruÃda pelas marcas deixadas no enunciado. Como implicaÃÃo dessa concepÃÃo de enunciaÃÃo, buscamos ainda descrever os procedimentos enunciativos e comunicativos que caracterizariam uma dinÃmica identitÃria, um procedimento enunciativo, portanto, a que convencionamos chamar sujeito-humorista. Fica evidente que nosso propÃsito nÃo passa por identificar um sujeito empÃrico, mas sim um modo de operaÃÃo discursiva que julgamos envolver estratÃgias enunciativas, de debreagem e de embreagem; ambiguidade do acordo comunicativo, fiduciÃrio e veridictÃrio; e ainda os modos de interaÃÃo mobilizados pelo enunciado humorÃstico. Dado que nosso objeto, a blindagem, nÃo se presta a uma anÃlise quantificÃvel numericamente, adotamos uma metodologia qualitativa. Por esse caminho, selecionamos textos reconhecidos como humorÃsticos que assumem o papel de exemplificar nossas reflexÃes acerca do fenÃmeno de blindagem. Os resultados de nossas leituras demonstraram que o efeito de blindagem se produz à medida em que os procedimentos enunciativos mobilizados e os acordos comunicativos estabelecidos esvaziam semanticamente o sujeitohumorista, criam instÃncias enunciativas com diferentes graus de profundidade e impedem a atribuiÃÃo ao sujeito-humorista da conjunÃÃo ou disjunÃÃo dos valores atualizados pelo enunciado. / The main purpose of this doctoral thesis is to describe, in the light of the French Semiotics, Greimasian, the shielding effect, understood here as a protection against the identification of the subject-humorist with a specific axiological universe, produced by humorous discourse. For this, we start from a conception of enunciation as a presupposed instance of the utterance which, as such, can only be described or reconstructed by the marks left in the utterance. As an implication of this conception of enunciation, we also try to describe the enunciative and communicative procedures that would characterize an identity dynamics, an enunciative procedure, therefore, what we call the subject-humorist. It is evident that our purpose is not to identify an empirical subject, but rather a discursive mode of operation that we think involves enunciative strategies, shifting out and shifting in; ambiguity of the communicative, fiduciary and veridictory agreement; and also the modes of interaction mobilized by the humorous statement. Since our object, the shield, does not lend itself to a numerically quantifiable analysis, we adopted a qualitative methodology. Through this path, we select texts recognized as humorous that assume the role of exemplifying our reflections about the phenomenon of shielding. The results of our analyzes showed that the shielding effect occurs as the mobilized enunciative procedures and the established communicative agreements empty the subject-humorist semantically, create enunciative instances with different degrees of depth and preclude the attribution to the subject-humorist of the conjunction or disjunction of the values updated by the statement. / The main purpose of this doctoral thesis is to describe, in the light of the French Semiotics, Greimasian, the shielding effect, understood here as a protection against the identification of the subject-humorist with a specific axiological universe, produced by humorous discourse. For this, we start from a conception of enunciation as a presupposed instance of the utterance which, as such, can only be described or reconstructed by the marks left in the utterance. As an implication of this conception of enunciation, we also try to describe the enunciative and communicative procedures that would characterize an identity dynamics, an enunciative procedure, therefore, what we call the subject-humorist. It is evident that our purpose is not to identify an empirical subject, but rather a discursive mode of operation that we think involves enunciative strategies, shifting out and shifting in; ambiguity of the communicative, fiduciary and veridictory agreement; and also the modes of interaction mobilized by the humorous statement. Since our object, the shield, does not lend itself to a numerically quantifiable analysis, we adopted a qualitative methodology. Through this path, we select texts recognized as humorous that assume the role of exemplifying our reflections about the phenomenon of shielding. The results of our analyzes showed that the shielding effect occurs as the mobilized enunciative procedures and the established communicative agreements empty the subject-humorist semantically, create enunciative instances with different degrees of depth and preclude the attribution to the subject-humorist of the conjunction or disjunction of the values updated by the statement.
6

Pessoal do CearÃ: A identidade de um percurso e o percurso de uma identidade / Pessoal do CearÃ: the identity of a route and the route of an identity

Josà AmÃrico Bezerra Saraiva 29 February 2008 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Neste trabalho, pretendemos examinar um conjunto de dez canÃÃes (melodia e letra) do chamado Pessoal do CearÃ, grupo de cancionistas cearenses que migraram para o centro-sul do paÃs, no princÃpio da dÃcada de 1970. Temos como escopo averiguar se emerge da anÃlise uma imagem-fim de um enunciador geral que perpasse os textos selecionados, dando identidade ao percurso do grupo e justificando a designaÃÃo referida, cujas razÃes sÃo objeto de muita controvÃrsia. Para isto, optamos pela abordagem da SemiÃtica do Discurso, por ela operar com a noÃÃo de discurso em ato, pela qual a constituiÃÃo do sujeito-enunciador de cada texto-discurso pode ser acompanhada em seu devir, isto Ã, num fazendo-se ininterrupto mediante o prÃprio ato enunciativo. Outros dois conceitos-chave da abordagem teÃrica selecionada, que favorecem esta apreensÃo dinÃmica do ato de enunciar e do sujeito que enuncia, sÃo os de prÃxis e de instÃncia enunciativas, que repropÃem as relaÃÃes entre texto e contexto sÃcio-histÃrico, dando a elas uma feiÃÃo dialÃtica, em termos de modos de existÃncia semiÃtica. Nesta perspectiva teÃrica, averiguamos se o percurso do sujeito Pessoal do Cearà faz sentido, ou seja, se hà uma coerÃncia narrativa unindo as diferentes fases do percurso e os seus sujeitos-enunciadores. Feito isto, concluÃmos pela pertinÃncia ou impertinÃncia da designaÃÃo. Para a anÃlise da canÃÃo como objeto semiÃtico sincrÃtico fundado na relaÃÃo basilar melodia-letra, lanÃamos mÃo da teoria semiÃtica da canÃÃo, elaborada pelo semioticista-mÃsico Luiz Tatit. Este teÃrico chega a um conjunto de categorias passÃveis de aplicaÃÃo tanto no exame do plano de expressÃo quanto no do plano do conteÃdo, como preconizava Hjelmslev. Sob esta Ãtica, foi possÃvel descrever as imbricaÃÃes entre as dimensÃes lingÃÃstica e musical, tÃpicas da canÃÃo, que concorrem para a construÃÃo de um efeito de sentido Ãnico, perdido toda vez que se opera a fissÃo entre melodia e letra para se estudar apenas uma delas. / In this work, we intend to examine a set of ten songs (melody and lyrics) of Pessoal do CearÃ, a group of songwriters from Cearà who migrated to the Central and Southestern part of Brazil, in the beginning of the 1970âs. Our purpose is to investigate if a general enunciator image emerges from the analysis of the selected texts. Besides, if this image supplies and identity to the route of the group and justifies the referred designation, which has had a lot of controversy. For this purpose, we choose the Semiotics of the Discourse approach, since it deals with the discourse in act notion, through which the enunciator-subject of each text or discourse may be followed along its becoming, that is, it appears continuously in the enunciative act itself. Two other key-words of the selected theoretical approach which favor this dynamic apprehension of the enunciative act and the subject who enunciates consist of enunciative praxis and enunciative instance. These concepts suggest a new relationship between text and social historical context and give them a dialectical feature in regard to the ways of semiotic existence. In this theoretical perspective, we investigate if the route of âPessoal do CearÃâ makes sense, that is, if there is a narrative coherence that joins the different phases of the route and their enunciative subjects. Afterwards, we conclude if the designation is relevant or not. In order to analyse the song as a syncretic semiotic object based on the fundamental relationship between melody and lyrics, we use the semiotic song theory, that was worked out by the semiotician and musician Luiz Tatit. He suggests a set of categories which not only can be applied in the expression level but also in the content level, such as Hjelmslev conceived. From this point of view, it was possible to describe the imbrications between linguistic and musical dimensions which are typical to the song. Also, this partnership helps the construction of a unique meaning effect, that is lost every time that melody and lyrics are set apart to study only one of them.

Page generated in 0.0407 seconds