• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 6
  • Tagged with
  • 6
  • 6
  • 5
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Validação psicométrica da versão português-Brasil do Liverpool Adverse Events Profile (LAEP) em pacientes com epilepsia parcial sintomática e epilepsia generalizada idiopática / Psychometric validation of the Portuguese-Brazilian version of the Liverpool Adverse Events Profile in patients with symptomatic partial and idiopathic generalized epilepsies

Martins, Heloise Helena [UNIFESP] 29 June 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:57Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-06-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Fundo de Auxílio aos Docentes e Alunos (FADA) / Objetivo: Realizar a tradução, adaptação cultural e validação para o Português do Liverpool Adverse Events Profile (LAEP) e avaliar sua confiabilidade e validade em pacientes com epilepsia parcial sintomática (EPS) e epilepsia generalizada idiopática (EGI) (ILAE, 1989). O LAEP é uma escala que mede a percepção dos pacientes em relação aos efeitos adversos (EAs) das drogas antiepilépticas (DAEs). Casuística e metodologia: Pacientes maiores de 18 anos, alfabetizados e em uso de DAEs em doses estáveis por no mínimo um mês foram recrutados para responder o LAEP (19 questões). Esta versão foi administrada a um grupo de pacientes consecutivos no setor de Epilepsia do Hospital São Paulo. A confiabilidade teste-reteste foi determinada através do coeficiente intraclasse (ICC) após 2 semanas e a consistência interna pelo coeficiente alfa de Cronbach (CAC). A validade construtiva foi acessada por variáveis sócio-demográficas e clínicas e pelos inventários Quality of Life in Epilepsy Inventory (QOLIE-31) e Hospital and Anxiety Depression (HADS) ambos validadas para o Português previamente. O Coeficiente de Correlação de Pearson foi utilizado no estudo das associações entre o LAEP e os outros instrumentos. Análises de variância, testes t-Student e de Fisher foram as medidas estatísticas usadas no estudo das variáveis clínicas e socio-demográficas. A significância estatística foi considerada para valores de p<0,005. Resultados: 100 pacientes foram incluídos, 61 (61,0%) tinham EPS e 39 (41,0%) EGI, com média de idade de 34,5 anos (DP=12,12) e 56 (56,0%) eram do sexo feminino. Politerapia (com 2 ou mais DAEs) era usada por 69 (69,0%) pacientes. Carbamazepina (CBZ) foi a DAE mais comumente utilizada em toda a amostra (43,0%). A média do LAEP foi de 37,6 (DP=13,35) e os EAs mais freqüentemente reportados em toda a amostra foram Sonolência (35,0%), Problemas de memória (35,0%) e Dificuldade de concentração (25,0%). A consistência interna foi alta como demonstrado pelo coeficiente alfa de Cronbach 0,903 (0,872-0,928). A confiabilidade foi satisfatória de modo geral, com ICC variando entre 0,370 (Dificuldade de manter o equilíbrio do corpo) a 0,737 (Tontura). Os itens com ICC menor (Dificuldade de manter o equilíbrio do corpo, Problemas na boca e gengiva, Ganho de peso) foram aqueles melhor confirmados por exame físico médico. A correlação entre o LAEP e o QOLIE-31 foi alta (r=-0,804, p>0,001) e a ocorrência de EAs foi associada a piores resultados no QOLIE-31 e HADS. Pontuações elevadas no LAEP foram associadas ao número de DAEs (p=0,005), gênero feminino (p<0,001), idade maior (34,5-70 anos) (p<0,001) e presença de crises não controladas (p=0,045). A pontuação total no LAEP nos dois grupos de epilepsia foi semelhante. Variáveis clínicas que influenciaram o LAEP no grupo EGI foram freqüência de crises (p=0,050), presença de crises tonico-clônico generalizadas (p=0,031) e politerapia com três ou mais DAEs (p=0,003). No grupo EPS o único fator significativo foi a politerapia (p=0,003). Pacientes que faziam uso de CBZ em altas doses (>800 mg/dia) apresentaram pontuações mais baixas nos itens: Nervosismo e/ou agressividade (p=0,006), Perda de cabelo (p=0,045), Dificuldade de concentração (p=0,003), Problemas na boca e na gengiva (p=0,001), Depressão (p=0,042) e pontuação total (p=0,025). Pacientes que tomavam ácido valproico em doses altas (>1.000 mg/dia) demonstraram pontuações mais elevadas nos itens: Dificuldade de manter o equilíbrio do corpo (p=0,005) e Vontade de agredir (p=0,037). Conclusão: A versão Português-Brasil do LAEP foi confirmada como um instrumento confiável e válido para avaliar EAs em pacientes com epilepsia com ressalvas importantes sobre os sintomas físicos. Este estudo demonstrou que os itens do LAEP foram associados aos EAs das DAEs de forma específica e sem padrão nítido dose-dependente. Embora a pontuação geral do LAEP não tenha se mostrado útil em diferenciar EAs em epilepsias distintas como EPS e EGI, esta escala subjetiva pode ser utilizada como triagem continuada nos ensaios clínicos com DAEs que afetam os itens por ela estudados. / Purpose: To report the translation, cultural adaptation and validation of the Liverpool Adverse Events Profile (LAEP) into a Portuguese–Brazilian version and evaluate its reliability and validity in patients with symptomatic partial (SPE) and idiopathic generalized epilepsies (IGE) (ILAE, 1989). LAEP is a scale to measure patient’s perception about adverse effects (AEs) of antiepileptic drugs (AEDs). Methods: Patients (literate, >18yrs.) who were taking AEDs at a stable dose for at least one month were recruited for LAEP (19 questions). This version was administered to a group of consecutive outpatients in the Epilepsy Section of Hospital São Paulo. Test–retest reliability was determined through intra-class coefficient (ICC) after 2 weeks and internal consistency by Cronbach’s alpha coefficient (CAC). Construct validity was accessed by sociodemographic/clinical evaluation, “The Hospital Anxiety and Depression Scale” (HADS) and “Quality of Life in Epilepsy-31 Inventory” (QOLIE-31), both validated previously to Portuguese. Pearson’s correlation coefficient was used to analyse the association between LAEP and other instruments. Analyses of variance, t-Student´s for independent samples, Fisher´s exact, Mann-Whitney’s tests were used for sociodemographic/clinical variables. P values less than 0.050 were considered statistically significant. Results: 100 patients were included: 61 (61.0%) with SPE and 39 (39.0%) with IGE (mean age 34.5; SD=12.12yrs), 56 females. Polytherapy (2 or more AEDs) were used by 69 (69,0%) patients. Carbamazepine (CBZ) was the most commonly used AED (43%). LAEP mean score was 37.6 (SD=13.35), and the most common AEs were Sleepiness (35.0%), Memory problems (35.0%) and Difficulty in concentrating (25.0%). The internal consistency was high (CAC=0.903; 0.872- 0.928). The reliability was satisfactory in general and ICC ranged from 0.370 (Unsteadiness) to 0.737 (Dizziness). The items with lower ICC (Unsteadiness, Problems with mouth and gums, Weight gain) were those which are better confirmed during medical physical examination. Correlation between LAEP and QOLIE-31 was high (r=-0.804, p>0.001) and occurrence of AEs were associated with worse QOLIE-31 and HADS results. Higher LAEP scores were associated to number of AEDs (p=0.005), female gender (p<0.001), older age (34.5-70yrs.) (p<0,001) and the presence of uncontrolled seizures (p=0.045). LAEP total scores in the two epilepsy groups were similar. Variables that influenced global LAEP in IGE were seizure frequency (p=0.050), generalized tonic-clonic seizures in the last month (p=0.031) and polytherapy with 3 or more AEDs (p=0.003); in SPE, only polytherapy (p=0.003). Higher CBZ doses (>800mg) showed lower scores in: Nervousness and or/agitation (p=0.006), Hair Loss (p=0.045), Difficulty in concentrating (p=0.003), Problems with mouth and gums (p=0.001), Depression (p=0.042), and overall score (p=0.025). Regarding higher valproic acid doses (>1000mg), Unsteadiness (p=0.005) and Feelings of aggression (p=0.037) were more frequently reported. Conclusion: The Portuguese-Brazilian version of LAEP was confirmed as a reliable and valid instrument for assessing AEs in patients with epilepsy with important restraints in physical symptoms. This study demonstrated that LAEP items were associated to specific AEs of AEDs without a clear dose dependent pattern. Although LAEP overall score was not helpful for differentiating AEs in distinct epilepsies such EPS and EGI this subjective questionnaire may be useful for continued screening of patients in clinical trials with AEDs that affect the items studied by this scale. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
2

Alterações morfológicas cerebrais na encefalite de Rasmussen / Brain morphologic alterations in Rasmussen Encephalitis

Bezerra, Karenn Barros 04 July 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A encefalite de Rasmussen (ER) é uma doença rara e esporádica, apresentando-se como uma síndrome com disfunção cerebral multifocal e convulsões focais refratárias ao tratamento medicamentoso, por vezes se manifestando com epilepsia parcial contínua. O início das crises focais predomina na infância e afeta crianças previamente hígidas, com curso progressivo. Na maioria das vezes envolve apenas um hemisfério cerebral, que se torna atrófico. O diagnóstico é feito através da análise do eletroencefalograma, características clínicas, achados de ressonância magnética (RM) e/ou achados histopatológicos. A RM encefálica é particularmente útil no estudo destes doentes, fornecendo dados que podem contribuir para o diagnóstico, ajudar na seleção do local para biópsia, assim como no acompanhamento da evolução progressiva da doença. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram coletados os dados demográficos, avaliações neuropsicológicas, dados cirúrgicos e achados de imagem de todos os pacientes diagnosticados com ER no HCFMRP, de 1997-2016. RESULTADOS: Foram incluídos 35 pacientes com média de idade de 5,8 anos. Setenta por cento destes apresentaram-se com epilepsia parcial contínua e 29 tiveram também a confirmação histopatológica. Não houve nenhum caso de acometimento bilateral confirmado nesta amostra. Os achados de imagem mais comuns foram alteração de sinal, atrofia focal ou hemisférica e dilatação ventricular, em graus variados. Trinta e três pacientes foram submetidos ao tratamento cirúrgico. CONCLUSÕES: A definição da conduta e tratamento dos pacientes com ER deve ser discutida por equipe multidisciplinar, levando em consideração os achados clínicos, EEG e de exames de imagem, com objetivo de controlar as crises a fim de minimizar os déficits cognitivos, motores e de linguagem destes pacientes. / INTRODUCTION: Rasmussen encephalitis (RE) is a rare and sporadic disease, presenting as a multifocal brain dysfunction and focal seizures, refractory to drug treatment, sometimes manifesting with continuous partial epilepsy. The onset of seizures predominates in childhood, and affects previously healthy children with progressive course. Most often involves one cerebral hemisphere, which becomes atrophic. Diagnosis is made through EEG analysis, clinical, magnetic resonance imaging (MRI) findings and/or histopathological findings. Brain MRI is particularly useful, and provides data that can contribute to the diagnosis, help in site selection for biopsy, as well as in monitoring the progressive course of the disease. MATERIALS AND METHODS: We collected demographic data, neuropsychological evaluations, surgical and imaging findings of all patients diagnosed with RE in HCFMRP, from 1997-2016. RESULTS: It included 35 patients with a mean age of 5.8 years. Seventy percent of these presented with continuous partial epilepsy and 29 also had histopathologic confirmation. There were no cases of confirmed bilateral involvement in this sample. The most common imaging findings were signal change , focal or hemispheric atrophy and ventricular dilatation , in varying degrees. Thirtythree patients underwent surgical treatment. CONCLUSIONS: The definition of management and treatment of patients with ER should be discussed by a multidisciplinary team, taking into account the clinical, EEG and imaging findings, in order to control seizures and minimize cognitive, motor and language deficits of these patients.
3

Alterações morfológicas cerebrais na encefalite de Rasmussen / Brain morphologic alterations in Rasmussen Encephalitis

Karenn Barros Bezerra 04 July 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A encefalite de Rasmussen (ER) é uma doença rara e esporádica, apresentando-se como uma síndrome com disfunção cerebral multifocal e convulsões focais refratárias ao tratamento medicamentoso, por vezes se manifestando com epilepsia parcial contínua. O início das crises focais predomina na infância e afeta crianças previamente hígidas, com curso progressivo. Na maioria das vezes envolve apenas um hemisfério cerebral, que se torna atrófico. O diagnóstico é feito através da análise do eletroencefalograma, características clínicas, achados de ressonância magnética (RM) e/ou achados histopatológicos. A RM encefálica é particularmente útil no estudo destes doentes, fornecendo dados que podem contribuir para o diagnóstico, ajudar na seleção do local para biópsia, assim como no acompanhamento da evolução progressiva da doença. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram coletados os dados demográficos, avaliações neuropsicológicas, dados cirúrgicos e achados de imagem de todos os pacientes diagnosticados com ER no HCFMRP, de 1997-2016. RESULTADOS: Foram incluídos 35 pacientes com média de idade de 5,8 anos. Setenta por cento destes apresentaram-se com epilepsia parcial contínua e 29 tiveram também a confirmação histopatológica. Não houve nenhum caso de acometimento bilateral confirmado nesta amostra. Os achados de imagem mais comuns foram alteração de sinal, atrofia focal ou hemisférica e dilatação ventricular, em graus variados. Trinta e três pacientes foram submetidos ao tratamento cirúrgico. CONCLUSÕES: A definição da conduta e tratamento dos pacientes com ER deve ser discutida por equipe multidisciplinar, levando em consideração os achados clínicos, EEG e de exames de imagem, com objetivo de controlar as crises a fim de minimizar os déficits cognitivos, motores e de linguagem destes pacientes. / INTRODUCTION: Rasmussen encephalitis (RE) is a rare and sporadic disease, presenting as a multifocal brain dysfunction and focal seizures, refractory to drug treatment, sometimes manifesting with continuous partial epilepsy. The onset of seizures predominates in childhood, and affects previously healthy children with progressive course. Most often involves one cerebral hemisphere, which becomes atrophic. Diagnosis is made through EEG analysis, clinical, magnetic resonance imaging (MRI) findings and/or histopathological findings. Brain MRI is particularly useful, and provides data that can contribute to the diagnosis, help in site selection for biopsy, as well as in monitoring the progressive course of the disease. MATERIALS AND METHODS: We collected demographic data, neuropsychological evaluations, surgical and imaging findings of all patients diagnosed with RE in HCFMRP, from 1997-2016. RESULTS: It included 35 patients with a mean age of 5.8 years. Seventy percent of these presented with continuous partial epilepsy and 29 also had histopathologic confirmation. There were no cases of confirmed bilateral involvement in this sample. The most common imaging findings were signal change , focal or hemispheric atrophy and ventricular dilatation , in varying degrees. Thirtythree patients underwent surgical treatment. CONCLUSIONS: The definition of management and treatment of patients with ER should be discussed by a multidisciplinary team, taking into account the clinical, EEG and imaging findings, in order to control seizures and minimize cognitive, motor and language deficits of these patients.
4

Análise quantitativa por ressonância magnética da epilepsia parcial sintomática de difícil controle com imagem qualitativa negativa para lesão epileptogênica / Multimodal quantitative analysis of magnetic resonance in refractory symptomatic partial epilepsy with negative qualitative MR image for epileptogenic lesion

Abud, Lucas Giansante 29 September 2017 (has links)
A RM convencional de rotina pode ser inconclusiva a cerca de um terço dos pacientes com epilepsia parcial (focal) refratária. Esses pacientes com RM negativa, quando indicados para cirurgia, representam um grande desafio, visto que a identificação de uma lesão estrutural epileptogênica por esse método pode ser considerada o melhor fator prognóstico para eliminação das crises no período pósoperatório. O objetivo foi avaliar o rendimento e a utilidade da RM quantitativa por meio de pós-processamentos individualizados nesse grupo de pacientes. Trata-se de um estudo prospectivo de uma coorte de 46 pacientes com epilepsia focal farmacorresistente com RM-3 Teslas não lesional e potenciais candidatos a cirurgia. Todos os pacientes foram submetidos a um novo protocolo de RM, incluindo 3D T1 e técnicas avançadas, e, posteriormente, avaliados por pós-processamentos individualizados de cinco medidas quantitativas extraídas dessas sequências. Essas medidas consistiram em espessura cortical (EC) e do sinal de junção entre as substâncias branca e cinzenta (JBC), ambas extraídas da sequência 3D T1, assim como da relaxometria T2 (RT2), taxa de transferência de magnetização (TTM) e difusibilidade média (DM). Os dados extraídos de todo o cérebro foram individualmente comparados com um grupo de controle saudáveis, utilizando-se das técnicas de análise baseada em superfície para a EC e de análises baseadas em voxel para as demais medidas. Utilizou-se do videoencefalograma de superfície e semiologia das crises para determinar a possível zona epileptogênica (ZE), sendo que 31 pacientes foram considerados como foco localizatório suspeito (FLS). As medidas quantitativas detectaram individualmente mudanças de sinal em alguma região do cérebro de 32,6% a 56,4% dos pacientes. No subgrupo classificado como FLS, os pós-processamentos detectaram individualmente alterações na região de origem eletroclínica das crises em 9,7% (3/31) a 31,0% (9/29) dos pacientes. Esse rendimento foi mais alto com a DM (31,0% ou 9/29) e RT2 (25,0% ou 7/28) e mais baixo com a EC e JBC (9,7% ou 3/31). Alterações observadas fora da região presumida da ZE foram sempre superiores, variando de 25,8% (8/31) a 51,7% (15/29). Em cinco pacientes (5/46 ou 10,9%) foi possível identificar alteração estrutural após a avaliação visual com direcionamento localizatório pelos pósprocessamentos. Embora a análise quantitativa da RM individualizada possa sugerir lesões ocultas no protocolo convencional, é preciso ter cautela devido à aparente baixa especificidade dos achados. Nesse grupo de pacientes, essas alterações devem refletir não só as alterações na região da ZE, mas também anormalidades microestruturais secundárias às crises ou, menos provavelmente, malformações cerebrais extensas não visíveis nos protocolos de rotina. Uma potencial utilidade prática desses métodos é auxiliar na colocação de eletrodos intracranianos em casos selecionados. Por outro lado, o estudo mostrou capacidade de detectar lesões potencialmente epileptogênicas que passaram despercebidas na inspeção visual convencional da RM após reavaliações dirigidas pelos pós-processamentos, notadamente pela medida da EC. Isso sugere que essas técnicas podem ser usadas como uma ferramenta de triagem para evitar que qualquer lesão visível seja ignorada ou a fim de guiar uma nova inspeção visual dirigida para uma região suspeita. / Conventional MRI may be inconclusive in about one-third of patients with refractory partial epilepsy. These patients with negative MRI when indicated for surgery represent a great challenge since the identification of an epileptogenic structural lesion by this method can be considered the best prognostic factor for the elimination of the crises in the postoperative period. Our objective was to evaluate the yield and utility of quantitative MRI through individualized post-processing in this group of patients. The present thesis is a prospective study of a cohort of forty-six patients with drug-resistant partial epilepsy, with non-lesional 3-Teslas MRI and potential surgical candidates. All patients underwent a new MRI protocol, including 3D T1 and advanced techniques, and were subsequently evaluated through individualized post-processing of five quantitative measures extracted from these sequences. These measurements consisted of the cortical thickness (CT) and the signal between the white and gray matters junction (WGJ), both extracted from the 3D T1 sequence, as well as the T2 relaxometry (RT2), magnetization transfer rate (MTR) and mean diffusibility (MD). Data extracted from the whole brain were individually compared to a healthy control group using surface-based analysis (SBM) techniques for CT and voxel-based analyzes (VBA) for the other measures. Surface VEEG and seizure semiology were used to determine the possible epileptogenic zone (EZ). Consequently 31 patients were considered to have a suspect location for the Focus (SLF). Quantitative measurements individually detected abnormalities in some regions of the brain from 32.6% to 56.4% of patients. In the subgroup classified as FLS post-processing individually detected abnormalities inside the region of electroclinical origin of seizures in 9.7% (3/31) to 31.0% (9/29) of the patients. This yield was higher with MD (31.0% or 9/29) and RT2 (25.0% or 7/28) and lower with CT and WGJ (9.7% or 3/31). Abnormalities observed outside the presumed EZ region were always higher, ranging from 25.8% (8/31) to 51.7% (15/29). In five patients (5/46 or 10.9%) it was possible to identify some structural abnormality after the MRI visual inspection with orientation of the location by post-processing. Although the MRI quantitative analysis through individualized post-processing may suggest hidden structural lesions in the conventional protocol, caution should be exercised because of the apparent low specificity of theses findings for the EZ. In this group of patients these abnormalities should reflect not only the alterations in the EZ region, but also the microstructural abnormalities secondary to the seizures or less likely extensive cerebral malformations not visible in the routine protocols. A practical potential utility of these methods is to assist in the placement of intracranial electrodes in selected cases. On the other hand, the study showed a certain capacity to detect potentially epileptogenic lesions that became unnoticed in the MRI conventional visual analysis after re-evaluations directed by post-processing, notably by CT measurement. This suggests that these methods should be used either as a screening tool to prevent any visible lesions from being ignored or to guide a new visual inspection directed to a suspect region.
5

Análise quantitativa por ressonância magnética da epilepsia parcial sintomática de difícil controle com imagem qualitativa negativa para lesão epileptogênica / Multimodal quantitative analysis of magnetic resonance in refractory symptomatic partial epilepsy with negative qualitative MR image for epileptogenic lesion

Lucas Giansante Abud 29 September 2017 (has links)
A RM convencional de rotina pode ser inconclusiva a cerca de um terço dos pacientes com epilepsia parcial (focal) refratária. Esses pacientes com RM negativa, quando indicados para cirurgia, representam um grande desafio, visto que a identificação de uma lesão estrutural epileptogênica por esse método pode ser considerada o melhor fator prognóstico para eliminação das crises no período pósoperatório. O objetivo foi avaliar o rendimento e a utilidade da RM quantitativa por meio de pós-processamentos individualizados nesse grupo de pacientes. Trata-se de um estudo prospectivo de uma coorte de 46 pacientes com epilepsia focal farmacorresistente com RM-3 Teslas não lesional e potenciais candidatos a cirurgia. Todos os pacientes foram submetidos a um novo protocolo de RM, incluindo 3D T1 e técnicas avançadas, e, posteriormente, avaliados por pós-processamentos individualizados de cinco medidas quantitativas extraídas dessas sequências. Essas medidas consistiram em espessura cortical (EC) e do sinal de junção entre as substâncias branca e cinzenta (JBC), ambas extraídas da sequência 3D T1, assim como da relaxometria T2 (RT2), taxa de transferência de magnetização (TTM) e difusibilidade média (DM). Os dados extraídos de todo o cérebro foram individualmente comparados com um grupo de controle saudáveis, utilizando-se das técnicas de análise baseada em superfície para a EC e de análises baseadas em voxel para as demais medidas. Utilizou-se do videoencefalograma de superfície e semiologia das crises para determinar a possível zona epileptogênica (ZE), sendo que 31 pacientes foram considerados como foco localizatório suspeito (FLS). As medidas quantitativas detectaram individualmente mudanças de sinal em alguma região do cérebro de 32,6% a 56,4% dos pacientes. No subgrupo classificado como FLS, os pós-processamentos detectaram individualmente alterações na região de origem eletroclínica das crises em 9,7% (3/31) a 31,0% (9/29) dos pacientes. Esse rendimento foi mais alto com a DM (31,0% ou 9/29) e RT2 (25,0% ou 7/28) e mais baixo com a EC e JBC (9,7% ou 3/31). Alterações observadas fora da região presumida da ZE foram sempre superiores, variando de 25,8% (8/31) a 51,7% (15/29). Em cinco pacientes (5/46 ou 10,9%) foi possível identificar alteração estrutural após a avaliação visual com direcionamento localizatório pelos pósprocessamentos. Embora a análise quantitativa da RM individualizada possa sugerir lesões ocultas no protocolo convencional, é preciso ter cautela devido à aparente baixa especificidade dos achados. Nesse grupo de pacientes, essas alterações devem refletir não só as alterações na região da ZE, mas também anormalidades microestruturais secundárias às crises ou, menos provavelmente, malformações cerebrais extensas não visíveis nos protocolos de rotina. Uma potencial utilidade prática desses métodos é auxiliar na colocação de eletrodos intracranianos em casos selecionados. Por outro lado, o estudo mostrou capacidade de detectar lesões potencialmente epileptogênicas que passaram despercebidas na inspeção visual convencional da RM após reavaliações dirigidas pelos pós-processamentos, notadamente pela medida da EC. Isso sugere que essas técnicas podem ser usadas como uma ferramenta de triagem para evitar que qualquer lesão visível seja ignorada ou a fim de guiar uma nova inspeção visual dirigida para uma região suspeita. / Conventional MRI may be inconclusive in about one-third of patients with refractory partial epilepsy. These patients with negative MRI when indicated for surgery represent a great challenge since the identification of an epileptogenic structural lesion by this method can be considered the best prognostic factor for the elimination of the crises in the postoperative period. Our objective was to evaluate the yield and utility of quantitative MRI through individualized post-processing in this group of patients. The present thesis is a prospective study of a cohort of forty-six patients with drug-resistant partial epilepsy, with non-lesional 3-Teslas MRI and potential surgical candidates. All patients underwent a new MRI protocol, including 3D T1 and advanced techniques, and were subsequently evaluated through individualized post-processing of five quantitative measures extracted from these sequences. These measurements consisted of the cortical thickness (CT) and the signal between the white and gray matters junction (WGJ), both extracted from the 3D T1 sequence, as well as the T2 relaxometry (RT2), magnetization transfer rate (MTR) and mean diffusibility (MD). Data extracted from the whole brain were individually compared to a healthy control group using surface-based analysis (SBM) techniques for CT and voxel-based analyzes (VBA) for the other measures. Surface VEEG and seizure semiology were used to determine the possible epileptogenic zone (EZ). Consequently 31 patients were considered to have a suspect location for the Focus (SLF). Quantitative measurements individually detected abnormalities in some regions of the brain from 32.6% to 56.4% of patients. In the subgroup classified as FLS post-processing individually detected abnormalities inside the region of electroclinical origin of seizures in 9.7% (3/31) to 31.0% (9/29) of the patients. This yield was higher with MD (31.0% or 9/29) and RT2 (25.0% or 7/28) and lower with CT and WGJ (9.7% or 3/31). Abnormalities observed outside the presumed EZ region were always higher, ranging from 25.8% (8/31) to 51.7% (15/29). In five patients (5/46 or 10.9%) it was possible to identify some structural abnormality after the MRI visual inspection with orientation of the location by post-processing. Although the MRI quantitative analysis through individualized post-processing may suggest hidden structural lesions in the conventional protocol, caution should be exercised because of the apparent low specificity of theses findings for the EZ. In this group of patients these abnormalities should reflect not only the alterations in the EZ region, but also the microstructural abnormalities secondary to the seizures or less likely extensive cerebral malformations not visible in the routine protocols. A practical potential utility of these methods is to assist in the placement of intracranial electrodes in selected cases. On the other hand, the study showed a certain capacity to detect potentially epileptogenic lesions that became unnoticed in the MRI conventional visual analysis after re-evaluations directed by post-processing, notably by CT measurement. This suggests that these methods should be used either as a screening tool to prevent any visible lesions from being ignored or to guide a new visual inspection directed to a suspect region.
6

ImportÃncia da anÃlise da frequÃncia cardiÃca na diferenciaÃÃo de eventos epilÃpticos e nÃo epilÃpticos / Importance of Heart Rate Analysis in the differentiation of epileptic and non epileptic events

Gisele Ramos de Oliveira 14 August 2006 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / As convulsÃes dialÃpticas tÃm como principais alteraÃÃes ictais as alteraÃÃes de consciÃncia que sÃo independentes das manifestaÃÃes ictais no eletroencefalograma. Essa classificaÃÃo de convulsÃes epilÃpticas foi proposta por LÃders et al em 1998 e tem como base exclusivamente a semiologia ictal. O presente estudo avalia um total de 59 eventos dialÃpticos de 27 pacientes. Os eventos foram retrospectivamente avaliados e classificados em: crises dialÃpticas parciais complexas, crises dialÃpticas parciais simples, e eventos dialÃpticos nÃo epilÃpticos. à de amplo conhecimento que a regulaÃÃo cardiovascular à uma funÃÃo da atividade neuronal no cÃrtex cerebral, na amÃgdala e na formaÃÃo reticular do bulbo e que a ativaÃÃo seletiva dos centros cardÃacos nessas Ãreas produz aumento ou diminuiÃÃo da freqÃÃncia cardÃaca. Esse estudo analisou as alteraÃÃes da freqÃÃncia cardÃaca 1 hora antes, durante e 1 hora depois de cada evento dialÃptico. Foi observado que a freqÃÃncia cardÃaca do perÃodo basal era semelhante nos grupos de crises parciais complexas e de crises nÃo epilÃpticas. TambÃm foi observado que a freqÃÃncia cardÃaca basal està aumentada no grupo de pacientes com crises parciais simples (P<0,05). Por sua vez, a freqÃÃncia cardÃaca no perÃodo ictal nÃo aumentou no grupo de crises nÃo epilÃpticas, bem como no grupo de crises parciais simples. Foi observado um aumento da freqÃÃncia cardÃaca (taquicardia) em cada crise dialÃptica parcial complexa (P<0,05), com o retorno da freqÃÃncia cardÃaca aos nÃveis basais no perÃodo pÃs ictal. Esses achados indicam que a taquicardia mediada por vias centrais à uma caracterÃstica das crises dialÃpticas parciais complexas. Na segunda parte do estudo, foram analisada as alteraÃÃes da freqÃÃncia cardÃaca induzidas pelo movimento em crises epilÃpticas e nÃo epilÃpticas. Foi demonstrado que em nenhuma crise nÃo epilÃptica moderada houve um aumento da freqÃÃncia cardÃaca durante a fase ictal acima de 39,3%, comparando-se com a freqÃÃncia cardÃaca do perÃodo basal. NÃo houve aumento da freqÃÃncia cardÃaca em nenhuma crise nÃo epilÃptica leve acima de 16,3% durante a fase ictal, bem como nenhuma crise parcial simples apresentou um aumento da FC acima de 20,6%, comparando-se com o perÃodo basal. Foi verificado que a utilizaÃÃo de uma escala para gradaÃÃo da quantidade de movimento pode ser usada como ferramenta na verificaÃÃo de uma tendÃncia de alteraÃÃo da freqÃÃncia cardÃaca de acordo com a quantidade de alteraÃÃo de movimento. Assim, a anÃlise da freqÃÃncia cardÃaca pode ser usada como critÃrio para exclusÃo de eventos psicogÃnicos / Dialeptic seizures are characterized by ictal loss of consciouness, that is independent of the EEG correlate. This classification of epileptic seizures is based only on ictal semiology and was proposed by LÃders et al in 1998. We studied 59 dialeptic events of 27 patients. The events were retrospectively analyzed and classified in: dialeptic complex partial seizures, dialeptic simple partial seizures and dialeptic non epileptic events. It is well known that cardiovascular regulation is a function of neuronal activity in the cerebral cortex, amygdala, and reticular formation in the medulla, and that selective activation of cardiac centers in theses areas is responsible for changes in the heart rate. Our study analyzed the heart rate changes 1 hour prior, during and 1 hour after each dialeptic event. It was shown that the heart rate of the basal period was similar in the complex partial seizures group and in the non epileptic group. The basal heart rate was increased in the simple partial seizures group (P<0.05). The ictal heart rate did not increase in the non epileptic group, as well as in the simple partial seizures group. We showed an increase in the heart rate in each dialeptic complex partial seizure (P<0.05), and the heart rate returned to normal in the post-ictal period. Our study showed that central mediated tachycardia is a feature of dialeptic complex partial seizures. In the second part of our study, the heart rate changes secondary to movement in epileptic and non epileptic seizures were analyzed. It was shown that none of the moderate non epileptic seizures had an increase in the ictal heart rate above 39.3% when compared to the heart rate in the basal period. There wasnât any heart rate increase in any of the mild non epileptic seizures greater than 16.3% in the ictal period. None of the simple partial seizures showed heart rate increase above 20.6% of the basal period. We showed that a scale for movement quantification allow us to show a tendency of heart rate changes secondary to different degrees of body movement. Therefore, heart rate analysis can be used as an additional criterion for exclusion of psychogenic events

Page generated in 0.0756 seconds