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Geração de imagens para a quantificação das lesões de esclerose múltipla com exames de ressonância magnética do cérebro humano utilizado no protocolo de rotina da prática clínicaFarias, Fabiano Ricardo January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / The images, which correspond to slices in MRIs are part of the protocols used to aid in the diagnosis of multiple sclerosis and have lesions that characterize the disease. Among existing protocols, are the routine protocol and protocol specific for the disease being evaluated. The MRI scan of the specific protocol is an expensive and time-consuming test, but presents a more accurate quantification of volumetric lesion in the brain. The MRI scan of the routine protocol is an inexpensive routine examination; however, its accuracy is lower for quantifying the volume of multiple sclerosis lesions, due to the fact that it has a lower amount of data. Within this context, this dissertation presents the application of interpolation methods to generate artificial images through the images on the MRI scan of the routine protocol in order to simulate the images of the specific protocol for multiple sclerosis. At the end, an approach is presented that aims to improve the precision obtained with the interpolation techniques used to increase the reliability of volumetric lesion generated by interpolations. / As imagens, que correspondem à cortes em exames de ressonância magnética, fazem parte dos protocolos utilizados para o auxílio no diagnóstico da esclerose múltipla e apresentam as lesões que caracterizam a doença. Dentre os protocolos existentes, estão o protocolo de rotina e o protocolo específico para a doença que está sendo avaliada. O exame de ressonância magnética do protocolo específico é um exame caro e demorado, porém apresenta uma quantificação mais precisa da volumetria das lesões no cérebro. O exame de ressonância magnética do protocolo de rotina é um exame barato, entretanto, sua precisão é menor para a quantificação do volume de lesões de esclerose múltipla, devido ao fato de possuir uma quantidade inferior de dados. Dentro desse contexto, o presente trabalho apresenta a aplicação de métodos de interpolação para gerar imagens artificiais, através das imagens presentes no exame de ressonância magnética do protocolo de rotina com o objetivo de simular as imagens contidas no exame do protocolo específico para a esclerose múltipla. Ao final, é apresentada uma abordagem que visa melhorar a precisão obtida com as técnicas de interpolação utilizadas, visando aumentar a confiabilidade da volumetria de lesões geradas pelas interpolações.
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Análise da mecânica ventilatória de indivíduos portadores de esclerose sistêmica através da Técnica de Oscilações Forçadas. / Analysis of ventilatory mechanics of subjects with systemic sclerosis by Forced Oscilation TechniqueIngrid Almeida Miranda 24 March 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Systemic sclerosis (SS) is a chronic and multisystemic disease characterized by fibrosis and vascular abnormalities in the skin and in visceral organs. Pulmonary complications are the most common cause of death and morbidity associated to the disease. The pulmonary function tests are abnormal in 67-95% of patients with SS. Some studies have demonstrated the potential of the forced oscillation technique (FOT) in the detection of respiratory mechanics modifications in several respiratory diseases, but there are no studies in the literature using this technique in patients with systemic sclerosis. Thus, the goals of the present study were: (1) to analyze changes in resistive and reactive properties of the respiratory system in patients with SS and (2) to investigate the diagnostic potential of this technique. This research consists of a controlled observational study. In the first part of the study, considering spirometry, 82 individuals were analyzed, 30 control subjects and 52 patients with diagnostic of SS, 22 with normal spirometry and 30 with restrictive alteration to spirometry. In a second study, based on evaluation of lung volumes, 50 individuals were evaluated, 21 control subjects and 29 with systemic sclerosis, 7 with normal result on volumes exam and 22 with restrictive ventilatory disturbance in this exam. All subjects performed FOT exam for the analysis of resistive and reactive properties of the respiratory system. In subsequent examinations, the individuals were submitted to spirometry and/or volumes exam. Considering the groups divided from the spirometry, the resistive and reactive parameters and the impedance module of the respiratory system at 4Hz (|Z4Hz|) showed significantly alterations (KW- ANOVA/ANOVA, p<0.004). In the comparison between groups, the restrictive group showed the highest changes in all study variables. Considering the division by lung volumes exam, the elastic parameters, |Z4Hz| and the slope of the resistance (S) showed significant changes (KW-ANOVA, p <0.006), while the others resistive variables (total and mean resistance, R0 and Rm, respectively) showed a tendency to increase. In this analysis, the restrictive group also showed greater impairment in oscillometric and volumetric parameters. The SS resulted in changes in resistive and reactive properties of the respiratory system. Analyzing the diagnosis power of FOT, with spirometry as reference, when comparing the normal exam group with restrictive group, the mean reactance (Xm) showed useful clinical value with an area under the curve (AUC) of 0.81. In the comparison between the control and restrictive groups, R0, dynamic compliance (Cdyn,rs) and |Z4Hz| showed the following AUC values, 0.81, 0.95 and 0.91, respectively, representing high accuracy for the last two variables. Using volumes exam as reference, comparing control and restrictive groups, the Xm and resonance frequency (fr) were noteworthy with values of 0.82 and 0.81 of AUC, respectively. Those results are consistent with physiopathological changes related to SS, which may include diffuse fibrosis that affects the lung, the bronchial wall and the alveolar septum with changes in parenchimal architecture, confirming the potential of FOT in the assessment of modifications in respiratory mechanics related to SS. / A Esclerose sistêmica (ES) é uma doença crônica, multissistêmica caracterizada por fibrose e anormalidades vasculares na pele e em órgãos viscerais. As complicações pulmonares são as principais causas de morte e morbidades associadas à doença. Os testes de função pulmonar apresentam-se anormais em 67-95% dos pacientes com ES. Alguns estudos têm demonstrado o elevado potencial da Técnica de Oscilações Forçadas (FOT) na detecção das alterações da mecânica respiratória de diversas doenças respiratórias, no entanto não existem trabalhos na literatura que utilizem esta técnica em pacientes com esclerose sistêmica. Desta forma, os objetivos desta pesquisa foram (1) analisar as alterações das propriedades resistivas e reativas do sistema respiratório em portadores de ES e (2) investigar o potencial de uso diagnóstico desta técnica. Trata-se de um estudo observacional controlado. Na primeira parte do estudo, realizada com base no exame espirométrico, foram analisados 82 indivíduos, 30 indivíduos controles e 52 pacientes com diagnóstico de ES, sendo 22 normais ao exame espirométrico e 30 com distúrbio ventilatório restritivo à espirometria. Em um segundo estudo, baseado na avaliação de volumes pulmonares, 50 indivíduos foram avaliados, 21 indivíduos controles e 29 com ES, sendo 7 normais ao exame de volumes e 22 com distúrbio ventilatório restritivo detectado por esse exame. Todos os indivíduos realizaram exames da FOT para análise das propriedades resistivas e reativas do sistema respiratório. Posteriormente aos exames da FOT, os indivíduos foram submetidos à espirometria e/ou exame de volumes. Considerando os grupos divididos a partir da espirometria, os parâmetros resistivos, reativos e o módulo da impedância do sistema respiratório em 4Hz (|Z4Hz|) modificaram-se significativamente (KW- ANOVA/ANOVA, p<0,004). Na comparação entre grupos, o grupo restritivo apresentou as maiores alterações em todas as variáveis estudadas. Considerando o exame de volumes pulmonares, os parâmetros elásticos, |Z4Hz| e a inclinação da curva de resistência (S) apresentaram alterações significativas (KW-ANOVA, p<0,006), já as demais variáveis resistivas (resistências total e média, R0 e Rm, respectivamente) demonstraram uma tendência à aumento. Nessa análise, o grupo restritivo também apresentou maior prejuízo nos parâmetros oscilométricos e volumétricos. A ES resultou em alterações nas propriedades resistivas e reativas do sistema respiratório. Na análise do poder diagnóstico da FOT, sendo a espirometria referência, na comparação entre o grupo normal ao exame e o restritivo, a reatância média (Xm) apresentou valor útil para uso clínico com valor de área sob a curva (AUC) de 0,81. Já na comparação entre os grupos controle e restritivo, R0, complacência dinâmica (Cdin,sr) e |Z4Hz| apresentaram os seguintes valores de AUC, 0,81, 0,95 e 0,91, respectivamente, representando alta acurácia para as últimas duas variáveis. Com o exame de volumes como referência, comparando os grupos controle e restritivo, a Xm e a freqüência de ressonância (fr) destacaram-se com valores de 0,82 e 0,81 de AUC, respectivamente. Esses resultados são coerentes com as alterações fisiopatológicas relacionadas à esclerose sistêmica, que podem incluir fibrose difusa envolvendo o interstício pulmonar, a parede brônquica e o septo alveolar com alteração da sua arquitetura, confirmando o potencial da FOT na avaliação das modificações na mecânica respiratória relacionadas à ES.
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Evolução clínica e funcional de pacientes com esclerose lateral amiotrófica e a eficácia do treinamento respiratório domiciliar com pep-garrafaDeon, Pedro Henrique January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Introduction: Amyotrophic lateral sclerosis is a progressive and fatal neurodegenerative disease that manifests itself with greater incidence in the 6th and 7th decades of life.Objectives: To study the epidemiological profile, the progression of clinical and functional effectiveness of training and home breathing with PEP-bottle in patients with amyotrophic lateral sclerosis (ALS).Methods: A cohort study descriptive and analytical, and controlled clinical trial. The sample comprised 23 patients with ALS, 10 elderly patients (mean age: 70. 4 ± 8. 7) and 13 non-elderly patients (mean age: 44. 9 ± 9. 0), followed by outpatient neuromuscular diseases at the Hospital São Lucas da PUCRS from August 2008 to December 2010, described the results address the clinical and functional changes in patients with ALS, comparing the differences between elderly and nonelderly patients underwent the following parameters: reflections myotendinous, muscle strength, presence of spasticity, presence of fasciculations, Fatigue Severity Scale (FSS), Amyotrophic Lateral Sclerosis Functional Rating Scale (ALSFRS), maximal inspiratory pressure (MIP) and maximal expiratory pressure (MEP). Was also analyzed the effectiveness of home respiratory training with PEP-bottle compared to a control group.Results and Conclusions: The study suggests that ALS manifests itself more aggressively in the non-elderly compared with the elderly. All variables, regardless of whether it originated from the first motor neuron and lower motor neuron or bulbar levels are more present and more intense manifestation of the non-elderly. Although you see that old people have a survival rate lower than the nonelderly, apparently the elderly with ALS live with less functional impairment. Since the results regarding the use of the PEP-bottle, there was a better improvement of PEM, compared to individuals who did not, suggesting a better ventilation performance. / Introdução: A esclerose lateral amiotrófica é uma doença ne² €egenerativa progressiva e fatal, que se manifesta com maior incidência na 6ª e 7ª décadas de vida.Objetivos: Estudar o perfil epidemiológico, a progressão das alterações clínicas e funcionais e a eficácia do treinamento domiciliar respiratório com PEP-Garrafa em pacientes portadores de esclerose lateral amiotrófica (ELA).Métodos: Estudo de coorte descritivo e analítico e ensaio clínico controlado. A amostra é composta por 23 pacientes portadores de ELA, sendo 10 pacientes idosos (média de idade: 70,4 ± 8,7) e 13 pacientes não idosos (média de idade: 44,9 ± 9,0), acompanhados pelo ambulatório de doenças neuromusculares do Hospital São Lucas da PUCRS no período de agosto de 2008 a dezembro de 2010, Os resultados descritos abordam as alterações clínicas e funcionais nos pacientes com ELA, comparando as diferenças entre os pacientes idosos e não idosos submetidos aos seguintes parâmetros: reflexos miotendinosos, força muscular, presença de espasticidade, presença de fasciculações, Fatigue severity scale (FSS), Amyotrophic Lateral Sclerosis Functional Rating Scale (ALSFRS), pressão inspiratória máxima (PIM) e pressão expiratória máxima (PEM). Também foi analisada eficácia do treinamento domiciliar respiratório com PEP-Garrafa em comparação a um grupo controle.Resultados e Conclusões: O estudo sugere que a ELA se manifesta de forma mais agressiva nos não idosos comparados com os idosos. Todas as variáveis, independente de ser oriundo do primeiro neurônio motor, segundo neurônio motor ou de níveis bulbares são mais presentes e com manifestação mais intensa nos não idosos. Apesar de visualizar que o idoso possui uma sobrevida inferior ao não idoso, aparentemente o idoso portador de ELA convive com menos debilidade funcional. Já os resultados referentes à utilização da PEP- Garrafa foi observada uma melhor evolução da PEM, em comparação aos indivíduos que não utilizaram, sugerindo um melhor desempenho ventilatório.
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Avaliacao do metodo cintilografico quantitativo no diagnostico do acometimento esofagico da esclerose sistemica progressivavon Mühlen, Carlos Alberto January 1985 (has links)
Resumo não disponível.
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Epidemiologia da esclerose múltipla na cidade de Goiânia no ano de 2015 / Epidemiology of multiple sclerosis in the city of Goiânia in the year 2015Ribeiro, Taysa Alexandrino Gonsalves Jubé 17 September 2018 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2018-11-29T19:12:14Z
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Previous issue date: 2018-09-17 / Introduction: The prevalence of multiple sclerosis in Latin America has been estimated in many countries and varies from 0.75 to 30.7 / 100,000 inhabitants. The reasons for varying prevalence rates across the world are unclear, but there are environmental and genetic factors involved in addition to the application of different methodologies.
Methodology: The present study consists of the study of the prevalence of multiple sclerosis (MS) in the population of the city of Goiânia, Goiás, in the year 2015, through three sources: the neurologists of the municipality, reference centers in multiple sclerosis of the city of Goiânia and the record of dispensing high-cost medicines from the state pharmacy.
Results: 318 patients with multiple sclerosis were found, excluding intersections between sources, resulting in a crude prevalence rate of 22.2 / 100,000 inhabitants. With the application of the capture-recapture method the prevalence found was 26.4 / 100,000 inhabitants. Of the 318 cases of MS found the majority were women (76.7%), whites (77.4%) and the clinical form of relapsing-remiting (90.8%).
Conclusion: This is the first study of the prevalence of MS in the state of Goiás, specifically in the city of Goiânia, and these data are fundamental for the planning of better health care for patients with multiple sclerosis, predicting resources, including research methods, drug availability, and treatment and rehabilitation services. The study also concludes that a national epidemiological study, using the same methodology, is fundamental to determine the prevalence and incidence of the disease in Brazil. / No mundo estima-se que existam 2,3 milhões de pessoas com esclerose múltipla (EM). A prevalência da esclerose múltipla na América Latina foi estimada em muitos países e varia de 0,75 a 30,7/100.000 habitantes. Apesar da grande extensão territorial, o Brasil é considerado um país de baixa prevalência de EM (13-38/100.000). As razões para a variação das taxas de prevalência em todo o mundo não são claras, mas existem fatores ambientais e genéticos envolvidos, além da utilização de diversos tipos de metodologias. O presente trabalho realizou o estudo de prevalência da esclerose múltipla na população do município de Goiânia, Goiás, Brasil, no ano de 2015.
Métodos: Por meio de um levantamento retrospectivo dos prontuários de pacientes atendidos em três fontes: neurologistas, centros de referência em esclerose múltipla da cidade de Goiânia e o cadastro de dispensação de medicamentos de alto custo da farmácia estadual de Goiás identificou-se o número de pacientes com EM residentes em Goiânia, e a partir destes dados, foi realizado o cálculo das taxas brutas de prevalência, analisado o perfil sócio demográfico e aplicado o método de captura-recaptura no estudo da prevalência. Resultados: Foram encontrados 318 pacientes com esclerose múltipla excluindo as interseções entre as fontes, resultando em uma taxa bruta de prevalência de 22,2/100.000 habitantes. Com a aplicação do método de captura-recaptura a prevalência encontrada foi de 26,4/100.000 habitantes. Dos 318 casos de EM encontrados a maioria eram mulheres (76,7%), brancos (77,4%) e com forma de evolução clínica remitente-recorrente (90,8%). Conclusão: Este foi o primeiro estudo de prevalência da EM no estado de Goiás, especificamente na cidade de Goiânia e estes dados são fundamentais para o planejamento de uma melhor assistência de saúde aos pacientes com esclerose múltipla, com previsão de recursos, incluindo métodos de investigação, disponibilidade de medicamentos e serviços de tratamento e reabilitação, já que a EM é a principal doença autoimune e inflamatória que acomete o sistema nervoso central (SNC). O estudo conclui também que é fundamental um estudo epidemiológico nacional, utilizando a mesma metodologia, para melhor determinar a prevalência e a incidência da doença no Brasil. Palavras-chave: prevalência, esclerose múltipla.
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Influencias de um programa de yoga no controle do equilibrio de pessoas com esclerose multipla / Influences of a program of yoga in the control of the balance of peoplewith multiple sclerosisOliveira, Gerson de 19 December 2007 (has links)
Orientador: Maria da Consolação Gomes Cunha Fernandes Tavares / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica / Made available in DSpace on 2018-08-09T20:01:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: As práticas do Yoga são caracterizadas pela permanência numa condição de controle e conforto, onde não se estipula um padrão de execução e metas de desempenho motor. A esclerose múltipla é uma doença crônica desmielinizante que resulta de reações inflamatórias desencadeadas por mecanismos complexos de anormalidade imunorregulatória. É freqüente o acometimento do equilíbrio motor, podendo culminar na queda. Existe uma carência de estudos com relação à influência do Yoga no controle do equilíbrio de pessoas com esclerose múltipla. O objetivo desta pesquisa é avaliar a influência de um programa de Yoga no equilíbrio postural de pessoas com esclerose múltipla. Trata-se de uma pesquisa experimental com N=12 (doze), formado por pessoas com esclerose múltipla pertencentes ao Grupo de Esclerose Múltipla de Campinas e que nunca praticaram Yoga ou estão a pelos menos 01 ano sem praticar. O grupo experimental participou das práticas de Yoga uma vez por semana, com duração de 01 hora, durante o período de seis meses e o grupo controle não realizou as práticas. O equilíbrio foi avaliado através da Escala de Equilíbrio de Berg. Foi coletada também a percepção subjetiva do equilíbrio e o histórico de quedas através de questionário; essas avaliações e a avaliação da Escala de Incapacidade Funcional Ampliada (EDSS) foram realizadas no inicio e final do programa, quando foi oportunizado o programa de Yoga ao grupo controle. Constatou-se através da análise estatística dos resultados obtidos através da escala de Berg, que houve uma melhora significativa do equilíbrio postural dos sujeitos do grupo experimental em relação ao grupo controle, especialmente dos sujeitos com maior escore na EDSS. A percepção subjetiva retratou o que foi avaliado na escala de Berg / Abstract: The practice of Yoga is characterized by the remaining in a condition of control and comfort, where a standard and targets of performance are not specified. Multiple sclerosis is a chronic demyelinating disease that results of inflammatory reactions triggered by complex mechanisms of immunoregulatory abnormality. Balance is often involved and may culminate in a fall. There is a shortage of studies about the influence of Yoga in the control of the balance of people with multiple sclerosis. The objective of this research is to evaluate the influence of a program of Yoga in the postural balance of people with multiple sclerosis. This is an experimental research with N=12 (twelve), and with people with multiple sclerosis who belong to the Multiple Sclerosis Group of Campinas and who never practiced Yoga or who are at least 01 year without a practice. The research group practiced Yoga once a week with classes of 01 hour during a period of six months while the control group did not practice Yoga. The balance was evaluated by the Scale of Balance of Berg. The subjective perception of the balance and the data of falls were also evaluated by means of a questionnaire; such assessments and the evaluation of the Functional Disability Extended Scale (EDSS) were conducted at the beginning and at the end of the program when the program of Yoga was offered to the control group. A significant improvement in the postural balance of the subjects of the research group, especially those with higher EDSS score, was found by means of statistical analysis of the results obtained by the Berg Scale, when compared to the control group. The subjective perception represented the same that was evaluated on the Scale of Berg / Mestrado / Atividade Fisica, Adaptação e Saude / Mestre em Educação Física
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Importância da sensibilidade ao contraste e de redes neurais artificiais na análise do prejuízo visual da esclerose múltiplaGutemberg, Jákina Guimarães Vieira 03 March 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-04T14:11:51Z
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Previous issue date: 2015-03-03 / CAPES / Introdução: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença do sistema nervoso central, desmielinizante, inflamatória, degenerativa e com fator autoimune associado. O diagnóstico precoce da EM ainda apresenta desafios e depende da exclusão de outras doenças neurológicas com características clínicas semelhantes como a Síndrome Clínica Isolada (SCI). Os prejuízos visuais estão entre os sintomas clínicos mais comuns à EM e à SCI. A sensibilidade ao contraste (SC) é um parâmetro importante para avaliação do sistema visual. A Rede Neural Artificial (RNA) é uma técnica de aprendizagem de máquinas útil na classificação de padrões, emulando o cérebro humano na tarefa de armazenar conhecimento e torná-lo disponível para uso. Objetivo: Estimar a SC de adultos com e sem EM e verificar se a RNA é capaz de classificar adultos com EM e controle com menor número possível de frequências espaciais. Método: Participaram da pesquisa 27 voluntários na faixa etária de 22 a 50 anos, sendo 12 deles com EM, com e sem história de neurite óptica (NO), três com SCI e 12 do Grupo Controle (GC). Os dados somente foram coletados após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Para estimar a SC foram utilizadas as frequências 1, 3, 4, 24 e 48 ciclos/360° do estímulo de frequência angular e 0,5; 1,0; 3,0; 4,0 e 7,5 ciclos por grau de ângulo visual (cpg); da grade senoidal. O método empregado foi o psicofísico da escolha forçada de dois intervalos temporais. A estrutura da retina e do disco óptico foi avaliada pela tomografia por coerência óptica. Para classificar pessoas com EM e controle foi empregada uma RNA do tipo perceptron de múltiplas camadas, com aprendizagem supervisionada e com algoritmo de retropropagação de erro. Resultados/Discussão: A SC foi melhor no GC, seguida por SCI, EM e EMNO. A análise com o teste t para amostras independentes mostrou diferença p < 0,0001 em todas as frequências 1, 3, 4, 24 e 48 ciclos/360º quando se avalia o GC com a SCI, EM e a EMNO. O mesmo foi observado p < 0,0001 em todas as frequências 0,5; 1,0; 3,0; 4,0 e 7,5 cpg da grade senoidal. Quando a comparação foi feita entre SCI e GC as diferenças foram menores. As frequências 24 ciclos/360º e 4,0 cpg foram as que melhor diferenciam os grupos pesquisados. A RNA 44221 conseguiu classificar pessoas com EM e controle através das frequências 24 ciclos/360º e 4,0 cpg com resultados equivalentes aos da RNA 412661. Conclusões: Suscita o interesse em saber como a SC se comporta no período de diagnóstico diferencial da EM e da SCI. A aplicação da tecnologia de RNA tornou mais rápida a classificação de pessoas com EM e controle, por meio da análise do prejuízo visual da EM à partir da SC, apenas com as frequências 24 ciclos/360º e 4,0 cpg.
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Aplicação da tomografia por coerência óptica na avaliação do comprometimento da mucosa labial na esclerose sistêmicaPIRES, Natalia Sotero Machado 07 December 2016 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-06-18T20:43:48Z
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Previous issue date: 2016-12-07 / CNPQ / A esclerose sistêmica (ES) é uma desordem crônica do tecido conjuntivo caracterizada pela fibrose da pele, dos vasos sanguíneos e de alguns órgãos, geralmente diagnosticada em estágio avançado, a partir de manifestações clínicas, associadas a exames complementares. Diante deste quadro,faz-se necessária a utilização de novos métodos de diagnóstico que possam contribuir para a identificação precoce da patologia. Dessa forma, esse estudo teve por objetivo avaliar as características qualitativas e quantitativas da mucosa do lábio inferior utilizando a Tomografia por Coerência Óptica (OCT) e sua associação com parâmetros clínicos em pacientes com ES. Trata-se de um estudo clínico observacional com 68 voluntários: 33 portadores de ES (GES), que preencheram os critérios ACR/EULAR, 18 da forma cutânea limitada (FL) e 15 da difusa (FD), sendo 28 do sexo feminino com média de idade de 46,1 anos, recrutados do serviço de Reumatologia do HC-UFPE. O grupo controle (GC) foi constituído de 35 indivíduos saudáveis, sendo 28 do sexo feminino com média de idade de 39,2 anos. Todos eles foram submetidos a avaliação da mucosa labial inferior pelo OCT. As imagens passaram por um processamento computacional com o programa Matlab, medindo a densidade óptica, e medidas da espessura das camadas em µm e quantidade de pixel nos tons de cinza foram realizadas utilizando o ImageJ. Para análise estatística, os dados foram tabulados em Excel e analisados pelo SYSTAT 9.0 Version Demo, considerando o valor estatístico significante de p<0.05. Observou-se que a densidade óptica em 300 µm de profundidade foi maior nos pacientes com ES quando comparado com o GC (0.87 e 0.82, respectivamente), p=0.016. A espessura do epitélio da mucosa labial no GES e no GC foi de290.90µm e de 442.63 µm, respectivamente, com p<0.0001, e a quantidade de pixels encontrada no tom de cinza 96 da camada externa foi de 315.79 pixels (GES) e 576.71 pixels (GC), p<0.0001, e da camada total, 764.27 pixels(GES) e 1013.14 pixels (GC), p=0.0001. Não houve diferença estatística significante na espessura do epitélio obtida, pelo OCT entre as fases precoce e estabelecida nas formas FL (p=0.9) e FD (p=0.4), podendo-se inferir que, mesmo na fase precoce, independente da forma clínica, os pacientes já apresentam alterações no espessamento deste epitélio similar com as fases de diagnóstico estabelecido. Nas correlações com os parâmetros tempo de doença, forma clínica, escore de Rodnan modificado, fenômeno de Raynaud,úlceras digitais, doença pulmonar intersticial, hipertensão arterial pulmonar, disfunção esofagiana e envolvimento músculo esquelético, não foi encontrada associação estatística. Desta forma, conclui-se que a avaliação da mucosa com o OCT mostrou características que a difere entre os grupos GC e GES, e acredita-se que, em analogia com a utilização do escore de Rodnan modificado para determinação do espessamento da pele no diagnóstico precoce e resposta terapêutica da ES, a identificação do envolvimento da mucosa labial possa ser um método complementar com igual importância. / Systemic sclerosis (SSc) is a chronic connective tissue disorder characterized by fibrosis of the skin, blood vessels and some organs, usually diagnosed at an advanced stage, from clinical manifestations associated with complementary exams. In view of this situation, it is necessary to use new diagnostic methods that may contribute to the early identification of the pathology. The aim of this study was to evaluate the qualitative and quantitative characteristics of the inferior labial mucosa using Optical Coherence Tomography (OCT) and its association with clinical parameters in SSc patients. This is an observational clinical study with 68 volunteers: 33 SSc patients, who met the ACR/EULAR criteria, 18 of the limited cutaneous (lcSSc) and 15 of the diffuse cutaneous (dcSSc) forms, of which 28 were women with a mean aged 46.1 years, recruited from the HC-UFPE Rheumatology Department. The healthy control (HC) consisted of 35 healthy individuals, being 28 females with a mean age of 39.2 years. All of them underwent evaluation of the inferior labial mucosa by OCT. The images underwent computational processing with the Matlab program, measuring the optical density, and measurements of the thickness of the layers in μm and number of pixels in the shades of gray were performed using ImageJ. For statistical analysis, the data were tabulated in Excel and analyzed by the SYSTAT 9.0 Version Demo, considering the statistical significance of p<0.05.It was observed that the optical density at 300 μm depth was higher in SSc patients when compared to HC (0.87 and 0.82, respectively), p = 0.016.The thickness of the labial mucosa epithelium in SSc and HC was 290.90 μm and 442.63 μm, respectively, with p <0.0001, and the number of pixels found in the shade of gray 96 of the outer layer was 315.79 pixels (SSc) and 576.71 pixels (HC), p <0.0001, and the total layer, 764.27 pixels (SSc) and 1013.14 pixels (HC), p = 0.0001.There was no statistically significant difference in the thickness of the epithelium obtained by OCT between the early and established phases in the lcSSc (p = 0.9) and dcSSc (p = 0.4) forms, and it can be inferred that, even in the early phase, independent of the clinical form, patients already present alterations in the epithelium thickening similar with the established diagnostic phases. In the correlations with the parameters of disease duration, clinical form, modified Rodnan score, Raynaud phenomenon, digital ulcers, interstitial lung disease, pulmonary arterial hypertension, esophageal dysfunction and musculoskeletal involvement, no statistical association was found. Thus, it is concluded that the evaluation of the mucosa with the OCT showed characteristics that differ between HC and SSc groups, and it is believed that in analogy with the use of the modified Rodnan score to determine skin thickening in the early diagnosis and the therapeutic response of ES, the identification of the involvement of the labial mucosa may be a complementary method with equal importance.
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Avaliação longitudinal da patologia cerebral por ressonância magnética e de sua relação com fatores clínicos e imunológicos em pacientes com esclerose múltipla = Longitudinal evaluation of brain damage with magnetic resonance imaging in multiple sclerosis patients and its relationship with clinical and immunological factors / Longitudinal evaluation of brain damage with magnetic resonance imaging in multiple sclerosis patients and its relationship with clinical and immunological factorsDamasceno, Alfredo, 1979- 23 August 2018 (has links)
Orientadores: Fernando Cendes, Leonilda Maria Barbosa dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T03:48:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória e desmielinizante do sistema nervoso central que afeta cerca de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo e implica em um importante impacto social e econômico para o estado, resultante de incapacidades funcionais sensitivo-motoras e cognitivas. Nas últimas décadas, o estudo e o entendimento da EM se beneficiaram dos avanços das técnicas de neuroimagem. A Ressonância Magnética (RM) tem sido usada para estudar tanto a história natural da doença quanto para monitorar a eficácia de tratamentos, mas a correlação dos achados da RM convencional com os dados clínicos ainda é insatisfatória. Com isso, tem surgido o interesse em outras técnicas de RM, entre elas a avaliação da substância cinzenta cerebral. Entretanto, apesar dos avanços em neuroimunologia e neuroimagem, ainda existem poucos dados que possam predizer a incapacidade em longo prazo. Com isso, nosso objetivo foi identificar fatores clínicos e de RM relacionados a uma pior evolução clínica em pacientes com EM. Inicialmente nós realizamos um levantamento dos dados de 197 pacientes acompanhados no ambulatório de EM do HC-UNICAMP, levando em conta informações clínicas e epidemiológicas e o tempo que cada paciente levou para atingir escores específicos de incapacidade. Nós observamos que o grupo levou 25,8 anos para atingir o EDSS de 6,0, mas que pacientes do sexo masculino, e principalmente aqueles com surtos frequentes nos primeiros anos e com envolvimento do tronco cerebral ou cerebelo apresentaram uma evolução pior. Posteriormente, estabelecemos um subgrupo menor de pacientes a fim de estudar o comportamento longitudinal da patologia cerebral e sua relação com a incapacidade clínica e cognitiva. Foram acompanhados, durante um período de 24 meses, 43 pacientes com EM forma remitente-recorrente e 29 indivíduos controles, submetidos a exame neurológico, neuropsicológico e RM cerebral. O desempenho nos testes clínicos e neuropsicológicos foi pior no grupo dos pacientes, e 44,2% deles foram classificados como tendo disfunção cognitiva. Um pior desempenho cognitivo estava associado à presença de atividade subclínica da doença na RM, com uma alta carga lesional cortical e com a atrofia do corpo caloso. Além disso, uma maior incapacidade clínica também estava relacionada com estas lesões corticais, tanto cerebrais quanto aquelas presentes no córtex cerebelar. Como a presença de atividade subclínica foi um indicador importante de disfunção cognitiva, foi avaliado em um subgrupo de 15 pacientes a produção de citocinas pró-inflamatórias comparando com os dados de RM. Aqueles pacientes com lesões ativas na RM apresentaram uma produção significativamente maior de citocinas pró-inflamatórias, 10 vezes maior de INF-? e 22 vezes maior de TNF-?. O grupo de 43 pacientes foi acompanhado longitudinalmente e no final de 24 meses a atrofia cortical foi de 2,57% e da substância cinzenta subcortical de 3,8%, ambos significativamente maiores que no grupo controle. A presença de atrofia do tálamo no início estava relacionada a um maior risco de disfunção cognitiva após dois anos. Além disso, a presença de uma alta carga de lesões corticais no início do estudo estava relacionada a um risco 5,14 vezes maior de incapacidade clínica após 24 meses. Pode-se concluir que a substância cinzenta, cortical e subcortical, está difusamente afetada nos pacientes com EM, e que este dano progride consideravelmente em um período de dois anos, com importante impacto clínico e cognitivo / Abstract: Multiple sclerosis (MS) is an inflammatory demyelinating disease of the central nervous system that affects about 2.5 million people worldwide. MS entails a significant economic impact due to both motor and cognitive functional impairments. In recent decades, the study and understanding of MS have benefited from advances in neuroimaging techniques. Magnetic resonance imaging (MRI) has been used to study both the natural history and to monitor the effectiveness of treatments, but the correlation of conventional MRI findings with clinical data is not yet fully satisfactory. Thus, there has been great interest in other MRI techniques, including the assessment of grey matter. Nevertheless, despite advances in neuroimmunology and neuroimaging, there are few data that can predict the long-term disability in MS patients. Therefore, our goal was to identify clinical and MRI factors related to a worse clinical outcome in patients with MS. Initially, we surveyed the data of 197 patients followed in the outpatient clinic of the MS center at UNICAMP University Hospital, gathering clinical and epidemiologic information and the time to achieve specific scores on EDSS disability scale. The median time from onset to the assignment of a disability score of 6 was 25.8 years, but male patients, especially those with frequent relapses in the first years of disease, and with involvement of the brainstem or cerebellum showed a worse outcome. Subsequently, we established a smaller subgroup of patients in order to study the longitudinal behavior of brain pathology as seen by MRI and its relationship to clinical and cognitive disability. We followed for a period of 24 months, 43 patients with relapsing-remitting MS and 29 healthy subjects, who underwent neurological examination, neuropsychological testing and brain MRI. At baseline, performance on clinical and neuropsychological tests was worse in the patients group, and 44.2% were classified as having cognitive dysfunction. Worse performance on neuropsychological battery was associated with the presence of subclinical MRI activity, with a high burden of cortical lesions and atrophy of the corpus callosum. In addition, worse clinical disability was also associated with these cortical lesions, both those in the brain as those present in the cerebellar cortex. As the presence of MRI subclinical disease activity was an important indicator of cognitive impairment, coupled with the fact that there are no strong biological markers so far, we assessed the production of proinflammatory cytokines in a subgroup of 15 patients and compared with MRI data. We found that patients with subclinical active MRI lesions had significantly higher production of proinflammatory cytokines, 10-fold greater in IFN-? and 22-fold in TNF-?. The group of 43 patients was followed longitudinally and after 24 months grey-matter atrophy was 2.57% in the cortex and 3.8% in subcortical structures, both rates significantly higher than in the control group. The presence of thalamus atrophy at the baseline was associated with an increased risk of cognitive dysfunction after 2 years. Furthermore, the presence of a high load of cortical lesions at baseline was related to a 5.14 fold increased risk of clinical disability after 24 months. It can be concluded that both cortical and subcortical grey matter are diffusely affected in MS patients, and that this damage progresses considerably over a period of two years, with important clinical and cognitive impact / Doutorado / Neurologia / Doutor em Ciências Médicas
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Avaliação de pacientes com esclerose múltipla por meio de escalas de incapacidadeJosé Porto Moreira, Alvaro 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Pacientes com esclerose múltipla possuem graus de incapacidade variados, a depender das funções neurológicas comprometidas e da sua repercussão clínica. Porém, a mensuração da incapacidade pode variar de acordo com a escala clínica utilizada, com conquências prognósticas e terapêuticas.
Para comparar as avaliações obtidas pelas principais escalas de incapacidade empregadas em pacientes com esclerose múltipla, aferindo o impacto físico e psíquico, procedeu-se a estudo transversal, tipo série de casos. Cinqüenta e dois pacientes com esclerose múltipla foram avaliados entre novembro/2007 a julho/2008, no Hospital da Restauração. As escalas de incapacidade aplicadas foram divididas em: relacionadas ao exame físico (Expanded Disability Status Scale - EDSS; Neurological Rating Scale - NRS; e Multiple Sclerosis Severity Score - MSSS), relacionadas à capacidade funcional (Multiple Sclerosis Funcional Composite - MSFC; Timed 25-foot walk - TFW; 9-hole-peg test - 9-HPT; e Paced Auditory Serial Addiction -PASAT) e relacionadas à percepção do paciente (The Guy's Neurological Disability Scale - GNDS; Multiple Sclerosis Impact Scale - MSIS-29; e Modified Fatigue Impact Scale - MFIS- 21).
A razão de gênero feminino:masculino igualou-se a 4,2:1; predominou cor de pele auto-referida parda, idade entre 20 e 59 anos e escolaridade de 2º grau ou maior. A forma clínica mais frequente foi recorrente-remitente, com início sem síndrome clínica isolada, com sintomas motores ou sensitivos. A forma clínica associou-se significantemente ao tempo de doença. As escalas relacionadas ao exame físico (EDSS, NRS e MSSS) e à capacidade funcional (MSFC) apresentaram correlação significante, e diferiram entre os grupos leve e intenso. As escalas relacionadas à percepção do paciente, MSIS-29 e MFIS-21, correlacionaram-se significantemente, porém não o fizeram com as demais. Os componentes físicos das escalas de incapacidade correlacionaram-se. Enquanto que apenas as escalas de relacionadas à percepção do paciente, MSIS-29, MFIS-21 (cognitivo) e GNDS (cognição e humor), mantiveram correlação moderada e significante quando avaliados os componentes psíquicos.
Escalas relacionadas com o exame físico e com a capacidade funcional diferem das escalas relacionadas à percepção do paciente. Essa diferença está presente quando os componentes psíquicos das escalas são avaliados separadamente, porém não se apresenta nas correlações entre os componentes físicos.
A compreensão do instrumento de avaliação, portanto, poderá ajudar a entender as relações entre a mensuração objetiva, as limitações técnicas dos vários métodos de aferição e a percepção das consequências clínicas da esclerose múltipla.
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