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Avaliação intra-operatória da pressão portal e resultados do tratamento cirúrgico da hipertensão portal em pacientes esquistossomóticos / Intraoperative evaluation of the portal pressure and the immediate results of the surgical treatment of the portal hypertension in patients with schistosomiasisSilva Neto, Walter de Biase da 21 October 2003 (has links)
No Brasil a principal causa de hipertensão portal é a esquistossomose mansônica na sua forma hepato-esplênica, classificada como pré-sinusoidal. Esta doença adquire grande importância epidemiológica, por acometer indivíduos jovens, com função hepática preservada, e por atingir uma grande parcela da população (cerca de 1 milhão de indivíduos). Destes, cerca de 12 a 52% irão apresentar hemorragia digestiva por ruptura de varizes de esôfago. Não existe até o momento nenhum tratamento que se estabeleça como de consenso para esta enfermidade, porém há uma preferência dos autores para o tratamento cirúrgico e, no Brasil, esta recai sobre a desconexão ázigo-portal e esplenectomia geralmente associada a escleroterapia endoscópica das varizes no pós-operatório. Não estão bem estabelecidas as alterações hemodinâmicas portais decorrentes do tratamento cirúrgico da hipertensão portal e sua influência no resultado deste tratamento. Com o objetivo de avaliar o impacto imediato da desconexão ázigo-portal e esplenectomia (DAPE) na pressão portal e os resultados do tratamento cirúrgico da hipertensão portal no que se refere à recidiva hemorrágica e ao calibre das varizes de esôfago, foram estudados 19 pacientes portadores de esquistossomose hepato-esplênica e hipertensão portal com história de hemorragia digestiva alta por ruptura de varizes esofágicas, com idade média de 37,9 anos. Durante a cirurgia foi avaliada a pressão portal, no início e no final do procedimento através da cateterização da veia porta por cateter de polietileno introduzido por veia jejunal. Todos os pacientes foram submetidos à endoscopia no pré e pós-operatório para avaliar a variação do calibre das varizes esofágicas. Os pacientes foram acompanhados ambulatorialmente e o tempo médio de seguimento foi de 26 meses. Como resultado obteve-se uma queda na pressão portal média de 31,3% após a DAPE (p=0,0001). No acompanhamento pós-operatório houve redução significativa do calibre das varizes esofágicas quando comparadas com a avaliação pré-operatória (p < 0,05). Apenas um paciente (8,3%) apresentou, durante o acompanhamento, recidiva hemorrágica porém, esta foi decorrente de úlcera gástrica e não de varizes esofágicas. Por fim chegou-se à conclusão de que a desconexão ázigo-portal e esplenectomia promoveu queda imediata na pressão portal, com conseqüente diminuição do calibre das varizes esofágicas, tendo sido eficaz no tratamento da hipertensão portal destes pacientes / The main cause of portal hypertension in Brazil is the hepato-splenic form of mansonic schistosomiasis, which is classified as pre-sinusoidal. It acquires major epidemiological importance because it occurs in young individuals and affects a huge parcel of the population (around 1 million people), 12 to 52% of whom will present digestive hemorrhage due to rupture of esophageal varices. There is no consensus treatment for this disease up to the moment, but there is a predilection for the surgical approach. In Brazil, the most employed technique is the esophagogastric devascularization with splenectomy (EGDS), generally associated to late postoperative endoscopical sclerotherapy of the esophageal varices. The hemodynamic alterations in the portal flow resulting from the surgery and their possible influences on the outcome are not well established. With the aim of evaluating the immediate impact of the EGDS upon the portal pressure as well as the results of the surgical treatment on the digestive hemorrhage recurrence and the caliber of the esophageal varices, 19 patients (11males, aged between 18 and 61 years) with hepato-splenic schistosomiasis, presenting portal hypertension and previous episodes of digestive hemorrhage were studied. None of the patients had received any treatment prior to the surgery. The portal pressure was assessed at the beginning and the end of the EGDS through catheterization of the portal vein with a polyethylene catheter introduced through a branch of a jejunal vein. All the patients were submitted to digestive endoscopy before and after the surgery (2 months), in order to classify the caliber of the esophageal varices according to Palmer\'s classification. They also entered the continuous program of endoscopical evaluation and sclerotherapy. The mean clinical follow up period was 26 months. Our results showed that the portal pressure had diminished in all the patients, with a mean decrease of 31.3% after the EGDS. In the postoperative follow up (1 month), the esophageal varices showed a statistically significant reduction in their calibers, when compared to the pre-surgical measurements (p=0.004). Only one patient presented digestive hemorrhage during the follow up period, but it was due to gastric ulcer and not to rupture of esophageal varices. These results have demonstrated that the EGDS promotes an immediate decrease in the portal pressure and a reduction in the caliber of the esophageal varices, thus contributing to the good results of this technique. With the association of EGDS and sclerotherapy of the esophageal varices, no hemorrhagic episodes were observed in this series, during the study
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A tomografia por emissão de pósitrons - 18F-fluorodesoxiglicose-PET e a PET-CT no estadiamento e tratamento do câncer do esôfago / Positron emission tomography - 18F-fluorodeoxyglucose-PET and PET-CT in staging and treatment of esophagus cancerMarson, Allan Garms 21 September 2017 (has links)
Introdução: O câncer do esôfago é uma das neoplasias do aparelho digestivo com maior gravidade e que apresenta grande morbimortalidade, mesmo quando o diagnóstico é precoce. A maioria dos pacientes é diagnosticado nos estágios avançados. O tratamento depende do estadiamento da neoplasia que avalia a profundidade de invasão do tumor (T), a disseminação linfonodal (N) e a presença de metástases a distância (M) e segue as orientações da União Internacional Contra o Câncer (UICC). Nas últimas décadas o estadiamento era realizado convencionalmente pela tomografia computadorizada (TC) e atualmente com a utilização de equipamentos que avaliam o metabolismo glicolítico do tumor como o 18F-FDG-PET e o PET-CT. Este estudo teve como Objetivo avaliar a relação entre a tomografia computadorizada e os métodos metabólicos como o 18F-FDG-PET e PET-CT, no estadiamento e tratamento do Adenocarcinoma e do Carcinoma Espinocelular (CEC) do esôfago. Método: Foram avaliados 331 pacientes com diagnóstico de Adenocarcinoma e CEC do esôfago entre 2008 e 2014. Destes, 55 pacientes (16,6%) apresentaram Adenocarcinoma e 276 (83,4%) apresentaram CEC. A idade variou de 38 a 92 anos, com média de 62,9 (+/- 9,8) anos. Inicialmente foram submetidos ao estadiamento com TC e proposta de conduta cirúrgica curativa ou tratamento paliativo. Posteriormente foram avaliados com a inclusão do 18F-FDG-PET ou do PET-CT e foi definida a conduta final. Resultados: A proporção de linfonodos positivos (N+) na tomografia foi de 71%, enquanto que nos métodos metabólicos foi de 70,1% (p=0,834), contudo, com pequena concordância (Kappa=0,339). A proporção de metástases (M1) encontradas na TC foi de 44,1% e no PET-CT 47,1%. Para metástases, o teste Kappa mostrou que os dois métodos apresentam uma concordância regular (0,452), apresentando mudanças de estadiamento em 36,5% dos indivíduos, sendo 19,3% com sobre estadiamento e 17,2% com subestadiamento. Entretanto, apenas 63 pacientes (19%) apresentaram mudança de conduta final e esta foi maior nos pacientes com sobre estadiamento (67,2%) (p < 0,005). Nos pacientes com Adenocarcinoma, observou-se um número maior de subestadiamento (32,7%), comparado àqueles com CEC (15,4%) (p < 0,0001), entretanto, sem apresentar diferença estatisticamente significativa quando avaliada a mudança de conduta. Avaliando individualmente os 140 pacientes estadiados com 18F-FDG-PET, 52,9% apresentaram linfonodos positivos (N+), valor semelhante à tomografia (p=0,053), entretanto com concordância pequena, cerca de 32,9% destes com metástases (M1) (p=0,749) e com concordância regular entre os métodos. Após o estadiamento, ocorreu uma mudança de conduta de 23,6% quando avaliado por equipe multidisciplinar. Com o uso do PET-CT, a proporção de tumores T4 foi de 27,2% (p=0,071), porém, com concordância boa com a tomografia (Kappa=0,616). A proporção de linfonodos positivos (N+) foi de 82,7%, com pequena concordância com a tomografia (Kappa=0,392). A proporção de metástases (M1) no PET-CT foi de 57,6%, com concordância regular (Kappa=0,465). Apresentaram mudança de estadiamento 34% dos indivíduos, sendo 19,3% com sobre estadiamento e 14,7% com subestadiamento. Entretanto, dos 191 pacientes, apenas 30 (15,7%) apresentaram mudança de conduta final, sendo que 67,6% ocorreu nos casos com sobre estadiamento, quando comparada aos casos com subestadiamento (17,9%) (p < 0,005). Pacientes com Adenocarcinoma apresentaram um número maior de subestadiamento (30%), comparado àqueles com CEC (11,8%), (p < 0,0001), entretanto, sem apresentar diferença estatisticamente significativa. A sobrevida global, quando avaliados com PET-CT, foi em torno de 30% após 30 meses, sendo semelhante tanto no grupo de pacientes em que houve mudança de conduta quanto no grupo em que esta mudança de conduta não ocorreu. Conclusão: Conclui-se, portanto, que no estadiamento tomográfico com 18F-FDG-PET e com PET-CT foi identificado um número expressivo de pacientes em estágios avançados, entretanto estes achados muitas vezes diferem entre si. A mudança de conduta ocorre em número expressivo de pacientes e geralmente nos casos em que ocorre sobre estadiamento. Embora o Adenocarcinoma apresente um número maior de casos de subestadiamento que o CEC, esta mudança de estadiamento não se reflete na mudança de conduta quando comparados. Torna-se importante, portanto, a avaliação multiprofissional em serviço de excelência no momento de decisão sobre a melhor terapêutica. Por fim, observamos a mesma curva de sobrevida entre aqueles pacientes em que há certeza da conduta a ser tomada e aqueles em que a conduta foi mudada após o uso do PET-CT, o que corrobora a necessidade da utilização em conjunto desses dois métodos / Introduction: Esophagus cancer is one of the most serious neoplasms of the digestive tract that presents great morbidity and mortality even in early diagnosis. Most patients are diagnosed in advanced stages. Treatment depends on tumor staging, which evaluates the depth of tumor invasion (T), lymph node spread (N) and the presence of distant metastases (M) and follow the guidelines of Union for International Cancer Control (UICC). In the last decades, staging was performed conventionally by computed tomography (CT) and currently with the use of equipments that evaluates tumor glycolytic metabolism such as 18F-FDG-PET and PET-CT. This study has as main Objective to evaluate the relationship between computed tomography and metabolic methods such as 18F-FDG-PET and PET-CT in the staging and treatment of Adenocarcinoma and Spinocellular Carcinoma (SCC) of the esophagus. Method: A total of 331 patients diagnosed with adenocarcinoma and esophageal SCC were evaluated between 2008 and 2014. 55 of these patients (16.6%) had adenocarcinoma and 276 (83.4%) had CPB, ranging from 38 to 92 years, mean age of 62.9 (+/- 9.8) years. Initially they underwent staging with CT and it was proposed a curative surgical management or palliative treatment. Lately they were evaluated with the inclusion of 18F-FDG-PET or PET-CT and then the final management was defined. Results: The proportion of positive lymph nodes (N +) on the CT scan was 71%, whereas in the metabolic methods it was 70.1% (p=0.834), however, with a fair agreement (Kappa=0.339). The proportion of metastases (M1) found in CT was 44.1% and in PET-CT, 47.1%. For metastases, the Kappa test showed that the two methods presented a moderate agreement (0.452), presenting staging changes in 36.5% of subjects, being 19.3% with upstaging and 17.2% with downstaging. However, only 63 patients (19%) showed changes in the final management and this was higher in upstaging patients (67,2%) (p < 0,005). In patients with Adenocarcinoma, a greater number of downstaging was observed (32.7%), compared to those with CPB (15.4%) (p < 0.0001), however, without any statistically significant difference when the change of management was evaluated. Evaluating individually the 140 patients staged with 18F-FDG-PET, 52.9% presented positive lymph nodes (N +), data similar to tomography (p = 0.053), however with fair agreement, about 32.9% of these had metastases (M1) (P=0.749) and with moderate agreement between the methods. After the staging, a conduct change of 23.6% occurred when evaluated by a multidisciplinary team. With the use of PET-CT, the proportion of T4 tumors was 27.2% (p = 0.071), but with good agreement with tomography (Kappa=0.616). The proportion of positive lymph nodes (N+) was 82.7%, with fair agreement with the tomography (Kappa=0.392). The proportion of metastases (M1) in PET-CT was 57.6%, with moderate agreement (Kappa=0.465). 34% of the individuals presented staging change, 19.3% with upstaging and 14.7% with downstaging. However, only 30 (15.7%) out of 191 presented a final change of behavior, 67.6% of which occurred in cases with upstaging when compared to cases with downstaging (17.9%) (p < 0.005). Patients with adenocarcinoma had a greater number of downstaging (30%) compared to those with CPB (11.8%), (p < 0.0001), however, with no statistically significant difference. Overall survival when staged with PET-CT was around 30% after 30 months, being similar both in the group of patients where there was change of management and in the group where this change of management did not occur. Conclusion: It was concluded that in the tomographic staging with 18F-FDG-PET and with PET-CT an expressive number of patients in advanced stages was identified, however these findings often differ from each other. The change in management occurs in an expressive number of patients, and usually in cases where upstaging occurs. Although Adenocarcinoma presents a greater number of cases of downstaging than CPB, this change in staging is not reflected in the change of management when both are compared. It is important, therefore, the multiprofessional evaluation in service of excellence when deciding on the best therapeutics. Finally, we observed the same survival curve between those patients in which there is certainty of the management to be taken and those in which the management was changed after the use of PET-CT, which corroborates with the need to use these two methods together
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Thérapie cellulaire en endoscopie interventionnelle digestive / Cellular therapy in digestive interventional endoscopyRahmi, Gabriel 27 November 2015 (has links)
Le développement récent de l’endoscopie interventionnelle digestive nous a conduit à prendre en charge deux types de pathologies préoccupantes. Il s’agit d’une part des fistules digestives souvent responsables d’une morbi-mortalité élevée et d’autre part des sténoses œsophagiennes après résection tumorale endoscopique étendue. Dans ces deux situations, des phénomènes inflammatoires chroniques conduisent soit à l’absence de fermeture de la fistule soit à une fibrose importante responsable de sténose de l’œsophage. La thérapie cellulaire a déjà été utilisée pour diminuer ces phénomènes inflammatoires et entrainer une cicatrisation. La thérapie tissulaire par cellules souches organisées en construction 3D représente un avantage important en permettant de cibler le site d’action par dépôt direct du feuillet cellularisé. Notre objectif était d’évaluer l’effet thérapeutique de ces nouveaux outils pour fermer les fistules digestives et pour prévenir la survenue des sténoses œsophagiennes. La première étape a consisté a évaluer l’efficacité du traitement par des cellules souches mésenchymateuses provenant de moelle osseuse humaine, marquées puis organisées en doubles feuillets, dans un modèle de fistule entéro-cutanée post-chirurgicale chez la souris nude. L’évaluation clinique et en imagerie (IRM et microscopie confocale) a montré une meilleure cicatrisation avec une augmentation de la microvascularisation et une accélération de la fermeture de la fistule chez les souris greffées. Les effets observés semblent liés à une augmentation précoce de la synthèse des facteurs de réparation (EGF et le VEGF) et des cytokines anti-inflammatoires (TGF-ß2 et IL-10). Après avoir développé un modèle inédit de fistule oeso-cutanée chez le porc grâce à la mise en place par voie endoscopique et chirurgicale de prothèses plastiques entre la lumière œsophagienne et la peau, nous avons évalué l’efficacité thérapeutique d’un gel contenant des vésicules extracellulaires issues de cellules souches isolées du tissu adipeux de porc. Ce gel injecté dans la fistule par voie endoscopique a permis la fermeture des fistules. Enfin, la troisième partie de notre travail a consisté à évaluer l’efficacité de la greffe allogénique de doubles feuillets de cellules souches mésenchymateuses pour prévenir la survenue des sténoses œsophagiennes dans un modèle porcin après dissection sous muqueuse étendue. Il existait une réduction significative du taux de sténose œsophagienne cicatricielle dans le groupe greffé avec une fibrose moins importante. En conclusion, l’effet paracrine antifibrosant des cellules souches mésenchymateuses organisées en feuillets est efficace à la fois pour fermer les fistules entéro-cutanées chez la souris et pour prévenir les sténoses œsophagiennes chez le porc. Un gel avec des vésicules extracellulaires issues des cellules souches a de la même façon un effet cicatrisant anti-inflammatoire permettant la fermeture des fistules œsophagiennes chez le porc. Ces résultats sont très encourageants et posent la question d’une évaluation future chez l’homme. / Recent developments in digestive interventional endoscopy lead us to manage two types of digestive disease. First, it is digestive fistulas associated in many cases with high morbi-mortality; and second is oesophageal stenosis after extended superficial endoscopic resection. In both situations, chronic inflammatory process resulted in delayed or no fistula healing for the first case or oesophageal stenosis due to fibrosis. Cellular therapy has proved to be successful in reducing the inflammatory process and to promote tissue healing. Tissue therapy with 3D construct stem cells represents a major advantage by allowing a direct adaptation on the right place. Our objective was to evaluate the therapeutic effect of new strategy to close the digestive fistula and to prevent oesophageal stenosis. First step was to evaluate the effect of labelled human bone marrow derived mesenchymal stem cells engraftment in the form of double cellsheet in a post-surgical fistula model in nude mice. Clinical and radiological (MRI and probe based confocal microscopy) evaluation showed a better fistula healing with higher microvascularization and a faster fistula closing in grafted mice. These effects appear to be related to an increase production of factors involved in tissue repair (EGF et le VEGF) and anti-inflammatory cytokines (TGF-ß2 et IL-10). We developed an unpublished eso-cutaneous fistula in a porcine model after plastic catheters placement by surgical and endoscopic way between the oesophageal lumen and the skin. We evaluated the therapeutic effect of a hydrogel with extracellular vesicles extracted from porcine adipose derived stem cells. The hydrogel with vesicles was injected into the fistula by endoscopy. Radiological and histological evaluation 15 days after injection showed a fistula tract closure in treated group.The third part of this work was to evaluate the effect of allograft of adipose derived stem cells 3D construct to prevent the stenosis after extended endoscopic submucosal dissection in a porcine model. There was a significant reduction of number and degree of stenosis with decrease fibrosis infiltration in the grafted group.In summary, thanks to their paracrine and antifibrotic effect, the mesenchymal stem cells organised as 3D construct allowed fistula closure in an entero-cutaneous model in mice and prevention of stenosis after extended oesophageal submucosal dissection in a porcine model. Moreover, endoscopic hydrogel and extracellular vesicles injection allowed oesophageal fistula healing in a porcine model. These promising results pose the challenge of future clinical studies.
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Deregulation von Zellzyklus und Apoptose beim Plattenepithelkarzinom des ÖsophagusGüner, Dilek 30 September 2003 (has links)
Störung des G1-Restriktionspunkts des Zellzyklus und Verlust der Wachstumskontrolle in Folge der Inaktivierung des Rb-Signalwegs ist ein häufiges Ereignis in malignen Tumoren. Gemeinsam mit der Hemmung von Apoptose-Signalwegen sind solche genetischen Ereignisse zentrale pathogenetische Faktoren der Tumorentstehung. Diese Veränderungen prägen aber auch entscheidend die Tumorbiologie und bestimmen somit intrinische und erworbene Therapieresistenz und konsequenterweise auch die klinische Prognose der Tumorerkrankung. In der vorliegenden Arbeit wurden Veränderungen im Rb- und im p53-Signalweg in Plattenepithelkarzinomen des Ösophagus untersucht. Diese retrospektive Studie wurde an Tumorproben von 53 mit kurativer Intention R0-resezierten Patienten durchgeführt. Proteinexpression wurde mittels Immunhistochemie und Mutationen mittels SSCP-PCR analysiert. Aktivierende Punktmutationen des K-ras Onkogens wurden mittels mutationsselektiver genomischer PCR und eines sequenzspezifischen Festphasen-Hybridisierungstests nachgewiesen. Die Analyse der individuellen Gene zeigte, dass Expressionsverlust der Rb-Signalwegskomponenten p16INK4a, p21CIP/WAF-1, p27KIP1 und von Rb selbst, sowie die Überexpression von Cyclin D1 bzw. Verlust des pro-apoptotischen Bcl-2 Homologs Bax mit schlechter Prognose, d.h. kürzerem Überleben korrelierte. Überexpression von Cyclin E, p53 oder Bcl-2, sowie Mutation von p53 bzw. K-ras zeigten hingegen keinen Einfluss auf die Prognose. Das längste Überleben wurde in einer Subgruppe von Patienten beobachtet deren Tumore eine Kombination günstiger Genotypen zeigte, und zwar niedrige Cyclin D1 Expression, sowie hohe Expression von Rb, p21CIP/WAF-1, p16INK4a und Bax. Diese Ergebnisse zeigen, dass eine Multigen- oder "Multimarker"-Analyse von Genen, die konsekutiv oder synergistisch in Zellzyklus- und Apoptose-Signalwegen agieren, zur Prognoseabschätzung der Analyse individueller Gene deutlich überlegen ist. Die Identifikation solcher genetischer Markerprofile sollte sich auch zukünftig als nützlich für die klinische Entscheidungsfindung in der Therapie maligner Tumore erweisen und wird konventionelle klinische und pathologische Faktoren komplementieren, die bisher keine ausreichende Prognoseabschätzung erlauben. / Malignant tumors frequently show inactivation of the Rb pathway and, as a result, deregulation of the G1 restriction point of the cell cycle and loss of growth control. Together with the inhibition of apoptosis signaling pathways, such events are key pathogenetic factors in tumor development. Moreover, these aberrations are decisive in determining tumor biology and characteristics such as intrinisic or acquired resistance to therapy and, consequently, the clinical prognosis of the malignant disease. In the present work, aberrations in the Rb and the p53 pathway were analysed. This retrospective study was undertaken in a cohort of 53 patients with esophageal squamous cell carcinoma who underwent R0 resection with a curative intent. Protein expression in tumor samples was analysed by means of immunohistochemistry and mutations were investigated by the use of genomic SSCP-PCR. Activating point mutations of the K-ras oncogene were detected by the use of mutation-selective genomic PCR and a sequence specific solid phase hybridization assay. The analysis of individual genes showed a correlation between poor prognosis, i.e. short overall survival, and loss of the Rb pathway components p16INK4a, p21CIP/WAF-1, p27KIP1, and Rb itself, or overexpression of cyclin D1 or loss of the pro-apoptotic Bcl-2 homolog Bax. In contrast, overexpression of cyclin E, p53 or Bcl-2 and mutation of p53 or K-ras had no influence on disease prognosis. The longest survival was found in a subgroup of patients whose tumors exhibited a combination of favorable genotypes, i.e. low expression of cyclin D1, and high expression of Rb, p21CIP/WAF-1, p16INK4a and Bax. These results demonstrate that a multigene or "multimarker"-analysis of genes that act consecutively or synergistically in cell cycle and apoptosis signaling pathways is far superior to determine disease prognosis when compared to the analysis of individual genes. The identification of such genetic marker profiles should proove beneficial in clinical decision making in the therapy of malignant tumors. In the future, such diagnostic tools may be useful to complement conventional clinical and pathologic factors which in most instances do not allow prediction of disease prognosis.
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"Estudo comparativo da função erétil em pacientes portadores da forma digestiva da Doença de Chagas" / Study comparative of the erectile function in patient bearers in the digestive way of the Chagas' diseaseBezerra, Valdi Camarcio 10 December 2003 (has links)
O objetivo deste estudo foi correlacionar as alterações causadas pela doença de Chagas no sistema nervoso autônomo e a possibilidade destas alterações provocarem disfunção erétil. Foram incluídos 60 pacientes, do sexo masculino, entre 40 e 70 anos, sendo 30 com a forma digestiva da doença de Chagas e 30 como grupo controle negativos para tripanossomíase; foram utilizados o questionário auto-aplicável do Índice Internacional de Função Erétil (IIFE) e o algoritmo de pontuação para análise e interpretação do questionário.Os resultados obtidos neste estudo comprovaram que a doença de Chagas não afetou a função erétil dos pacientes, que não há diferença significativa se a lesão é do esôfago ou de esôfago e cólon e que a doença de Chagas não deve ser considerada um fator de risco para a disfunção erétil / The objective of this study was to correlate the alterations caused by the Chagas'disease in the autonomous nervous system and the possibility of these alterations they provoke erectile dysfunction. Sixty men - between 40 and 70 years-old - were selected for the stydy: 30 men with the digestive form of the Chagas'disease and 30 of them had negative serologic findings for T. Cruzi. It was used the questionnaire of the International Index of Erectile Function (IIEF) and the punctuation algorithm for interpretation of the questionnaire. The results this study they proved that the Chagas'disease didn't affect the patients' erectile function, that there is not significant difference if the lesion is of esophagus or esophagus and colon and Chagas'disease should not be considered a risk factor for the erectile dysfunction
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Medida da pressão e tensão da parede de varizes esofagianas em pacientes com esquistossomose mansônica hepato-esplênica com e sem antecedente de hemorragia digestiva / -Kassab, Fabio 14 April 2005 (has links)
O objetivo desse estudo foi comparar a pressão das varizes (PV), a tensão da parede (TP) e parâmetros endoscópicos, ultra-sonográficos e de Doppler em esquistossomóticos com (grupo I, n=7) e sem (grupo II, n=12) antecedente de sangramento. A PV and a TP no grupo I foi 14,7±3,0 mm Hg e 526,1±234,4, em contraste com 11,0±2,0 and 340,8±103,8 no grupo II (p=0,0053). PV acima de 12 mmHg foi observada em 71% dos casos com sangramento prévio e em 8% daqueles que nunca sangraram (0,0095). A PV correlacionou-se significantemente com a TP (p=0,0022). Nenhum parâmetro endoscópico, ultra-sonográfico ou de Doppler foi capaz de diferenciar os grupos I e II / This study was undertaken to compare variceal pressures (VP), wall tensions (WT), and endoscopic, ultrasound and Doppler parameters in schistosomiasis patients with (group I, n=7) and without (group II, n=12) previous bleeding. The VP and the WT in group I were 14.7±3.0 mm Hg and 526.1±234.4 respectively, in contrast to 11.0±2.0 and 340.8±103.8 in the group II (p=0,0053). VP over 12 mmHg was found in 71% of the patients with previous hemorrhage, compared with 8% of patients who had never bled (0,0095). VP significantly correlated with WT (p=0,0022). No endoscopic, ultrasound or Doppler parameters were shown to be different in patients with and without previous bleeding
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Avaliação do risco cirúrgico no paciente portador de megaesôfago chagásico e sua relação com o grau de dilatação / Assessing of surgical risk in patients with Chagasic megaesophagus and correlating it to the degree of esophagus dilationGarcia Neto, José 14 October 2003 (has links)
As escalas de risco cirúrgico pretendem identificar pacientes de alto risco para complicações cardiovasculares no pós-operatório. As escalas de Goldman e da Sociedade Americana de Anestesia, que não consideram a cardiopatia chagásica e suas peculiaridades, são as mais utilizadas em nosso meio. O objetivo do estudo foi analisar o risco cirúrgico do paciente portador de megaesôfago chagásico e correlacionar esse risco com o grau de dilatação do órgão. Foram analisados 124 pacientes, sendo 68 (54,83%) do sexo masculino e 56(45,16%) do sexo feminino, portadores de megaesôfago chagásico, operados no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás no período de janeiro de 1995 a dezembro de 2000. A média de idade foi de 39 anos. Todos os pacientes foram submetidos a: 1) anamnese para definição da classe funcional cardíaca (NYHA); 2) radiografia de tórax para avaliar área cardíaca; 3) eletrocardiograma convencional de repouso em 12 derivações e 4) estudo contrastado do esôfago Todos os pacientes foram submetidos a tratamento cirúrgico do megaesôfago chagásico. Foram analisadas as complicações pós-operatórias diretamente relacionadas ao aparelho cardiovascular na fase de internação hospitalar. A classificação funcional (Cf) da insuficiência cardíaca dos pacientes portadores de megaesôfago chagásico no 15 período pré-operatório mostrou que 67 pacientes (54,03%) estavam na classe funcional I (Cf I), 46 pacientes (37,09%) na classe Funcional II (Cf II) e 11 pacientes (8,87%) em Classe Funcional III (Cf III). Nenhum paciente estava em classe funcional IV (Cf IV). Em relação ao eletrocardiograma, observamos os seguintes resultados (n= 124): eletrocardiograma normal em 44 pacientes (35,48%); extrassístoles ventriculares isoladas em 58 pacientes (37,09%); bloqueio completo de ramo direito (BCRD) em 35 pacientes (28,22%); alteração primária da repolarização ventricular em 12 pacientes (9,67%); bloqueio atrioventricular do primeiro grau (BAV 1.º grau) em 16 pacientes (12,9%); bloqueio atrioventricular do segundo grau (BAV 2.º grau) Mobitz I em 02 pacientes (1,61%); bloqueio atrioventricular do segundo grau (BAV 2.º grau) Mobitz II em 03 pacientes (2,41%); bloqueio atrioventricular total (BAVT) em 08 pacientes (6,4%); bloqueio divisional ântero-superior (BDAS) em 11 pacientes (8,87%); bloqueio completo de ramo esquerdo (BCRE) em 03 pacientes (2,41%); extrassístoles ventriculares pareadas em 09 pacientes (7,25%); extrassístoles supraventriculares em 06 pacientes (4,83%) e fibrilação/flutter atrial (FA) em 04 pacientes (3,22%). Um mesmo paciente pode apresentar mais de uma alteração, sendo que a associação freqüente foi de BCRD associado à extrassístole ventricular, observada em 28 pacientes (22,58%). A radiografia de tórax, realizada em todos os pacientes, mostrou os seguintes resultados: em 75 pacientes a radiografia era normal (60,48%); 34 pacientes (27,41%) apresentavam área cardíaca aumentada +; 12 pacientes (9,67%) com área cardíaca aumentada ++ e 03 pacientes (2,41%) com área cardíaca aumentada +++. Nenhum paciente apresentava área cardíaca aumentada ++++. As complicações cardiovasculares, definida como toda e 16 qualquer alteração deste sistema ocorrida no pós-operatório até a alta hospitalar, foram: insuficiência cardíaca congestiva descompensada em 12 pacientes (9,67%), choque cardiogênico em 03 pacientes (2,41%), extrassistolia ventricular em 58 pacientes (46,77%); bradicardia sinusal em 22 pacientes (17,74%), taquicardia ventricular não-sustentada em 12 pacientes (9,67%), taquicardia ventricular sustentada em 01 paciente (0,80%), fibrilação atrial aguda em 05 pacientes (4,03%), taquicardia supraventricular em 03 pacientes (2,41%), bloqueio atrioventricular total temporário em 01 paciente (0,80%). Quatro pacientes (3,22%) apresentaram oclusão arterial aguda. Houve desenvolvimento de acidente vascular cerebral em 03 pacientes (2,41%). Dois pacientes (1,67%) apresentaram embolia pulmonar, enquanto que insuficiência renal aguda foi observada em 02 pacientes (1,67%). Cinco pacientes evoluíram para óbito (4,03%); as causas foram: choque cardiogênico em 2 pacientes, embolia pulmonar em um paciente e acidente vascular cerebral em um paciente. Um paciente apresentou morte súbita de causa não definida (suspeita de taquiarritmia) no quinto dia de pós-operatório. Houve correlação do grau de dilatação com o aumento de complicações pós-operatórias, sendo que quanto maior a dilatação esofágica maior o risco de complicações: megaesôfago Grau II x Grau III: p<0,001; megaesôfago Grau II x Grau IV: p<0,001 e megaesôfago Grau III x Grau IV: p = 0,017. A partir destes resultados foi proposta uma escala de risco por análise de regressão multivariada associada à análise probabilística de decisão, com aplicação direta e específica ao paciente portador de megaesôfago chagásico. Os seguintes pontos foram atribuídos aos principais fatores de risco: megaesôfago grupo II - 9 pontos; megaesôfago grupo III - 13 pontos; megaesôfago grupo IV - 17 pontos; alteração da repolarização ventricular - 15 pontos; arritmias - 12 pontos; classe funcional 1 - 6 pontos; classe funcional 2 - 12 pontos; classe funcional 3 - 24 pontos. Na classificação de risco pré-operatório: até 21 pontos - risco leve; de 22 a 34 pontos - risco moderado e maior que 34 pontos - risco elevado. A probabilidade de acerto é 82,4% para risco leve e de 94,6% para risco elevado. A análise dos resultados obtidos permitiu as seguintes conclusões: há correlação positiva entre o grau de dilatação do esôfago e as complicações no pós-operatório. A escala de risco proposta, com considerável grau de confiança, é capaz de prever adequadamente a probabilidade de ocorrência de complicações cardiovasculares no pós-operatório da cirurgia para tratamento do megaesôfago chagásico / Surgical risk scales identify high-risk patients for cardiovascular complications during the postoperative period. The Goldman and the American Society of Anesthesia scales are the most commonly used but do not take into consideration Chagasic cardiopathy. The goal of the study was to analyze the surgical risk of patients with Chagasic megaesophagus and its correlation with the degree of esophageal dilation. Our study analyzed 124 patients, which included 68 (54.83%) males and 56 (45.16%) females with Chagasic megaesophagus submitted to surgical treatment at the Teaching Hospital, of the Federal University of Goiás, between January 1995 and December 2000. The mean age was 39 years. All patients were submitted to: 1) anamnese to determine the cardiac functional class (NYHA); 2) chest x-ray to evaluate the cardiac area; 3) conventional 12-lead electrocardiogram at rest and 4) contrast imaging of the esophagus. All the patients were submitted to surgical treatment for the Chagasic megaesophagus. The postoperative complications directly related to the cardiovascular system during the hospitalization period were analyzed. An assessment of the heart failure functional class (FC) in patients with Chagasic megaesophagus during the preoperative period determined that 67 patients (54.03%) were assigned functional class I (Fc I), 46 patients (37.09%) functional class II (Fc II), and 11 patients (8.87%) were assigned functional class III (Fc III). None of the patients were assigned to functional class IV (Fc IV). The electrocardiogram showed the following results: normal electrocardiogram in 44 patients (35.48%); isolated ventricular extra systoles in 58 patients (37.09%); complete right bundle branch block in 35 patients (28.22%); primary change in ventricular repolarization in 12 patients (9.67%); first-degree atrioventricular block in 16 patients (12.9%); second-degree atrioventricular block Mobitz I in 02 patients (1.61%); second-degree atrioventricular block Mobitz II in 03 patients (2.41%); complete atrioventricular block in 08 patients (6.4%); upper anterior divisional block in 11 patients (8.87%); complete left bundle branch block in 03 patients (2.41%); paired ventricular extra systoles in 09 patients (7.25%); supraventricular extra systoles in 06 patients (4.83%) and atrial flutter (AF) in 04 patients (3.22%). In a single patient it was possible to see more than one of these changes and the most frequently observed association was complete right bundle branch block and ventricular extra systole, in 28 patients (22.58%). All the patients had chest x-ray images taken and the results were the following: normal for 75 patients (60.48%); + cardiac enlargement, in 34 patients (27.41%); ++ cardiac enlargement, in 12 patients (19.67%) and +++ cardiac enlargement, in 03 patients (2.41%). None of the patients had a ++++ cardiac enlargement. Cardiovascular complications, defined as any change in this system during the postoperative period until the patient was discharged were: congestive heart failure in 12 patients (9.67%) and cardiogenic shock in 03 patients (2.41%), ventricular extra systole in 58 patients (46.77%) and sinus bradycardia in 22 patients (17.74%). Non-sustained ventricular tachycardia was observed in 12 patients (9.67%) and sustained ventricular tachycardia in 01 patient (0.80%). Five patients (4.03%) developed acute atrial flutter during the postoperative period, while 03 patients (2.41%) had episodes of supraventricular tachycardia. A temporary complete atrioventricular block was observed 01 patient (0.80%). Four patients (3.22%) had acute arterial occlusion. Three patients (2.41%) suffered a stroke. Two patients (1.67%) had pulmonary embolism and acute renal failure was present in 02 patients (1.67%). Five patients (4.03%) died. The cause of death was cardiogenic shock in 2 patients, pulmonary embolism in one patient and a stroke in another patient. One patient died suddenly five days after surgery of non-defined causes, although the presence of tachyarrhythmias was suspected. There was a positive correlation between the degree of esophageal dilation and the increase in postoperative complications. The higher the degree of esophageal dilation, the higher the risk of cardiovascular complications: Grade II x Grade III megaesophagus: p<0.001; Grade II x Grade IV megaesophagus: p<0.001 and Grade III x Grade IV megaesophagus: p = 0.017. We proposed a scale using a multivariate regression analysis associated to the probability decision analysis, with direct and specific application to the Chagasic megaesophagus patient. The following points were attributed to the main risk factors: Group II megaesophagus - 9 points; Group III megaesophagus - 13 points; Group IV megaesophagus - 17 points; primary alteration in ventricular repolarization - 15 points; arrhythmias - 12 points; functional class 1 - 6 points; functional class 2 - 12 points; functional class 3 - 24 points. In terms of classifying preoperative risk, this was the scale: up to 21 points - low risk; from 22 to 34 points - moderate risk and more than 34 points - high risk. The scale has a 82.4% predictive value for low risk patients and up to 94.6%, for high-risk cases. In conclusion, there is a positive correlation between the degree of dilation of the esophagus and postoperative complications. The risk scale that is being proposed, with a considerable degree of confidence, is able to provide an adequate and reliable predictor of cardiovascular complications during the postoperative period, for the surgical treatment of the Chagasic megaesophagus
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Análise de polimorfismos das enzimas ciclooxigenase-2 e metilenotetrahidrofolato redutase em pacientes com câncer de esôfago / Analysis of the cyclooxygenase-2 and methylenetetrahydrofolate reductase genes polymorphisms in esophageal cancerZaidan, Evelise Pelegrinelli 28 January 2016 (has links)
Introdução: O estudo de polimorfismos genéticos pode permitir maior conhecimento sobre os fatores de risco, progressão e susceptibilidade ao câncer do esôfago. A enzima ciclooxigenase-2 (COX-2) é induzida em resposta ao fator de crescimento e citocinas, sendo expressa nas doenças inflamatórias, lesões pré-malignas e tumores de esôfago. O produto do metabolismo do folato, pela enzima metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR), atua na síntese do DNA. A alteração ou a inibição da atividade desta enzima aumenta a suscetibilidade a mutações, danos e metilação aberrante do DNA, o que altera a expressão gênica de supressores de tumor e proto-oncogenes, potenciais fatores de risco para o câncer de esôfago. Objetivo: Investigar a frequência dos polimorfismos COX-2 (-1195A > G e 8473T > C) e MTHFR (677C > T e 1298C > A) em pacientes com câncer de esôfago, verificar as associações entre a frequência desses polimorfismos com a susceptibilidade à esta doença e aos fatores clínicos, epidemiológicos e patológicos. Metodologia: Inclui-se cento e nove pacientes com o diagnóstico de câncer de esôfago, submetidos à esofagectomia. Cento e dois indivíduos, pareados quanto ao sexo e idade, sem histórico individual ou familial de câncer, constituem o grupo controle. O DNA genômico foi isolado do creme leucocitário de sangue periférico e a genotipagem foi realizada através dos kits TaqMan ® SNP Genotyping Assays, seguida da amplificação pela reação em cadeia da polimerase e análise em tempo real (RT-PCR). Os resultados dos polimorfismos encontrados foram associados aos dados epidemiológicos e clinicopatológicos destes pacientes. Utilizou-se a regressão logística para avaliar as associações entre os polimorfismos e o risco de desenvolver o câncer de esôfago, com intervalos de confiança de 95%. Resultados: A presença do alelo COX-2+8437C (p=0,016) e dos haplótipos COX-21195A/COX2843C (p=0,002) e COX-21195G/COX28437T (p=0,01) indicaram associação com a doença. Os indivíduos com câncer do esôfago portadores do polimorfismo MTHFR 677TT apresentaram maior risco de óbito pela doença (p = 0,045). Conclusão: A presença do alelo COX-2+8437C e dos haplótipos COX21195A/COX2843C e COX-21195G/COX28437T associaram-se ao câncer de esôfago. O genótipo homozigoto polimórfico MTHFR677TT está relacionado ao pior prognóstico em pacientes com câncer de esôfago / Introduction: The study of genetic polymorphisms may allow better understanding of the risk factors, progression and susceptibility to cancer of the esophagus. The cyclooxygenase-2 enzyme (COX-2) is induced in response to growth factors and cytokines and is expressed in inflammatory diseases, premalignant and esophageal tumors. The product of folate metabolism, the enzyme methylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR), engaged in DNA synthesis. Changing or inhibiting the activity of this enzyme increases the susceptibility to mutations, damage and aberrant DNA methylation, which alters gene expression of tumor suppressors and proto-oncogenes, potential risk factors for esophageal cancer. Objective: To investigate the frequency of COX-2 (-1195A > G and 8473T > C) and MTHFR (677C > T and 1298C > A) polymorphisms in patients with esophageal cancer, verify the associations between the frequency of these polymorphisms with susceptibility to this disease and clinical, epidemiological and pathological factors. Methodology: This study includes up one hundred nine patients diagnosed with esophageal cancer who underwent esophagectomy. One hundred and two individuals, matched for sex and age, no individual or familial history of cancer, constitute the control group. Genomic DNA was isolated from the peripheral blood buffy coat and genotyping was performed using the TaqMan ® SNP Genotyping Assays kits, followed by amplification by polymerase chain reaction and real-time analysis (RT-PCR). The results of found polymorphisms were associated with epidemiological and clinicopathological these patients. Logistic regression was used to assess associations between polymorphisms and the risk of developing esophageal cancer, with 95% confidence intervals. Results: The presence of COX-2 + 8437C allele (p = 0.016) and haplotypes COX-21195A / COX2843C (p = 0.002) and COX-21195G / COX28437T (p = 0.01) indicated association with the disease. Individuals with esophageal cancer carrying the MTHFR 677TT polymorphism had higher risk of death from the disease (p = 0.045). Conclusion: The presence of COX-2+8437C allele and haplotype COX21195A/ COX2843C and COX-21195G/COX28437T was associated with esophageal cancer. The polymorphic homozygous genotype MTHFR677TT is related to worse prognosis in patients with esophageal cancer
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Estudos imuno-histoquímico das proteínas p53, p16, Fhit, caspase 3 e antígeno Ki67 ; e citogenético molecular em lesões benignas e carcinoma de esôfago /Bellini, Marilanda Ferreira. January 2009 (has links)
Resumo: O carcinoma de esôfago apresenta um modelo de progressão tumoral a partir da seqüência esofagite, atrofia, displasia, carcinoma in situ e carcinoma invasivo, com algumas alterações genéticas bem estabelecidas nos estágios iniciais e avançados da carcinogênese.Contudo em lesões benignas precursoras como o megaesôfago e esofagite crônica os estudos genéticos são escassos. Portanto, com o objetivo de identificar o envolvimento de algumas proteínas que participam da regulação do ciclo celular e apoptose, no presente estudo foi avaliada a expressão das proteínas p53, p16, Fhit, caspase-3 e do antígeno Ki67, por imuno-histoquímica. Foram utilizados cortes histológicas de mucosa de pacientes chagásicos crônicos sem (CD) e com megaesôfago (CM), este último grupo por apresentar maior risco de desenvolvimento de carcinoma esofágico, e pacientes com esofagite crônica (CE), devido à relação entre o processo inflamatório e carcinogênese. Estas amostras foram comparadas com carcinoma de células escamosas de esôfago (ESCC) e mucosa esofágica histologicamente normal (NM). Também se avaliou a ocorrência de concordâncias utilizando o Teste Kappa, entre os casos com a expressão alterada das proteínas nos diferentes grupos, assim como a ocorrência de associações, entre padrões alterados de expressão das proteínas com sexo, idade, hábitos tabagistas e etilistas. Outro objetivo do estudo foi avaliar o padrão de perdas e ganhos cromossômicos de genes freqüentemente descritos como relacionados com a carcinogênese esofágica, FHIT, TP63, PIK3CA, EGFR, FGFR1, MYC, CDKN2A, YES1, NCOA3, e centrômeros 3, 7 e 9, como controles, por FISH. A avaliação imuno-histoquímica revelou que a proporção de casos positivos para a proteína p53 aumentou progressivamente de acordo com a severidade da lesão, CD (7,7%), CM (26,1%), CE (52,2%) and ESCC (100%)... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Esophagus carcinoma presents a tumor progression model from the sequence esophagitis, atrophy, dysplasia, carcinoma in situ and invasive carcinoma, with some well-established genetic changes in early and advanced stages of carcinogenesis. In benign precursor lesions such as megaesophagus and chronic esophagitis genetic studies are scarce. Therefore, to identify the involvement of certain cell cycle and apoptosis regulatory proteins, the present study evaluated the expression of p53, p16, Fhit, caspase-3 and Ki67 antigen by immunohistochemistry. Histological sections of esophageal mucosa were obtained from chronic chagasic patients without (CD) and megaesophagus (CM), the latter group presents higher risk of developing esophageal cancer, and patients with chronic esophagitis (CE), because the relationship between the inflammatory process and carcinogenesis. These samples were compared with squamous cell carcinoma of the esophagus (ESCC) and histologically normal esophageal mucosa (NM). It also assessed the occurrence of agreement using the Kappa test, among the cases with altered expression of proteins in different groups as well as the occurrence of associations, and altered patterns of protein expression with sex, age, smoking and alcohol habits. Another aim of the study was to evaluate the pattern of chromosomal gains and losses of genes frequently described as related to esophageal carcinogenesis, FHIT, TP63, PIK3CA, EGFR, FGFR1, MYC, CDKN2A, YES1, NCOA3 and centromere 3, 7 and 9, as controls for FISH. The immunohistochemical evaluation showed that the proportion of cases positive for p53 protein increased progressively according to the severity of the injury, CD (7.7%), CM (26.1%), CE (52.2%) and ESCC (100%). However, the proteins p16 and Fhit showed no statistically significant differences between groups, but also in CE was observed a greater number... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Ana Elizabete Silva / Coorientador: Marileila Varella-Garcia / Banca: Juliana Karina Ruiz Heinrich / Banca: Agnes Cristina Fett Conte / Banca: Silvia Regina Rogatto / Banca: Paula Rahal / Doutor
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Alterações em genes relacionados à via glicolítica em tumores de carcinoma epidermoide de esôfago / Alterations in genes involved in glycolysis in esophageal squamous cell carcinomaEster de Andrade Barreto 07 March 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O carcinoma epidermoide de esôfago (CEE) representa 90% dos casos de câncer de esôfago no Brasil. O CEE tem detecção tardia, um comportamento extremamente agressivo e baixa sobrevida, sendo, portanto, um alvo interessante para o estudo dos mecanismos envolvidos em sua carcinogênese, a fim de se identificar possíveis alvos terapêuticos ou marcadores moleculares que ajudem na prática clínica. Mudanças no metabolismo energético da célula tumoral parecem ter papel de destaque na transformação maligna. Sabe-se que células tumorais consomem glicose avidamente produzindo ácido lático, mesmo em condições de normóxia. Dentre os fatores que podem contribuir para o estímulo da glicólise em células tumorais destacam-se as alterações em enzimas da via glicolítica tais como: as piruvato-cinases M1 e M2 (PKM1 e PKM2), a hexocinase II (HKII), isofoma 1 do transportador de glicose, GLUT-1, e o fator de transcrição induzido por hipóxia (HIF1α), responsável pela transcrição das proteínas citadas. O objetivo do estudo é avaliar a relação entre a expressão de HIF1α, HK2, PKM2, PKM1 e GLUT-1 e dados clínico-patológicos no CEE. Para tal, foram avaliados tumores conservados em parafina de 44 pacientes com CEE matriculados no INCA e no Hospital das Clínicas de Porto Alegre. Além disso, foram coletadas amostras de biópsia de esôfago em 67 pacientes sem doença esofágica, que foram submetidos à endoscopia no Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE). A expressão das proteínas foi avaliada nos tecidos por imuno-histoquímica, enquanto que a expressão do mRNA de GLUT-1 também foi avaliada nas amostras controle. Foi observado que as amostras controle expressam HK2, PKM1, PKM2, HIF1α nas camadas do epitélio esofágico. Já GLUT-1 e Ki-67 são vistos apenas na camada basal. Além disso, a expressão do mRNA de GLUT-1 não teve correlação com fatores etiológicos da doença. Em CEE a expressão de HK2, PKM2 e GLUT-1 foi vista em todos os tumores, já a expressão de HIF1α e PKM1 foi variável. Além disso, observou-se que maior expressão de HIF-1α apresenta correlação com invasão linfonodal e diferenciação, enquanto que a expressão de HK2 tem relação com sobrevida e PKM1 com diferenciação. As correlações clínicas encontradas sugerem que alterações no metabolismo energético é um alvo de estudo interessante para desenvolvimento de marcadores moleculares que auxiliem a prática clínica. / The esophageal squamous cell carcinoma (ESCC) represents 90% of cases of esophageal cancer in Brazil. The ESCC has late diagnosis, highly aggressive behavior and poor survival. ESCC is an interesting target to the study of mechanism involved in its carcinogenesis, in order to identify potential drug targets or biomarkers to help clinical practice. Changes in tumor cell energy metabolism appear to have a prominent role in malignant transformation. Tumor cells consume glucose avidly and produce lactic acid, even under normoxia. Among the factors that may contribute to the stimulation of glycolysis in tumor cells, there are changes in the glycolytic pathway enzymes such as: pyruvate kinase M1 and M2 (PKM2 and PKM1), hexokinase II (HKII), glucose transporter isoform 1, GLUT-1, and transcription factor induced by hypoxia (HIF1α), responsible for the transcription of proteins cited. The goal of the study is to evaluate the relationship between the expression of HIF1α, HK2, PKM2, PKM1 and GLUT-1 and clinicopathological data in ESCC. Biopsy of the esophagus in patients without esophageal disease were collected, who underwent endoscopy at University Hospital Pedro Ernesto (HUPE). Tissue samples were collected from 44 patients with a histologically confirmed diagnosis of ESCC recruted from Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE-UERJ), and Instituto Nacional de Câncer (INCA). Tissue samples from healthy individuals submitted to endoscopic routine examination, not related to cancer or esophageal disorders, at HUPE-UERJ were also included in this study. The expression of proteins in tissues was evaluated by immunohistochemistry, while mRNA expression of GLUT-1 was also evaluated in the control samples. It was observed that the control samples express HK2, PKM1, PKM2, HIF1α layers of the esophageal epithelium. GLUT-1 and Ki-67 are seen only in the basal layer. Furthermore, expression of GLUT-1 mRNA did not correlate with disease etiological factors. In ESCC expression of HK2, PKM2 and GLUT-1 was seen in all tumors, and the expression of HIF1α and PKM1 was variable. We found that increased expression of HIF-1α correlates with lymph node invasion and differentiation, whereas the expression of HK2 is related to survival, and differentiation with PKM1. The clinical correlations found suggest that alterations in energy metabolism are an interesting subject of study for development of biomarkers that help clinical practice.
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