281 |
Microbiota no megaesôfago chagásico. / Microbiota in chagasic megaesophagusPajecki, Denis 26 November 2001 (has links)
A estase de secreção salivar e alimentos deglutidos na luz esofágica de pacientes com megaesôfago chagásico traz como consequências: (1) supercrescimento bacteriano na luz do órgão, (2) episódios de aspiração pulmonar e infecções respiratórias de repetição, (3) aumento do risco dos procedimentos terapêuticos cirúrgicos ou endoscópicos em caso de perfuração pela maior possibilidade de contaminação, (4) desenvolvimento de processos inflamatórios crônicos na mucosa esofágica, que podem predispor ao aparecimento de displasia e câncer. Apesar disto, a microbita esofágica no megaesôfago nunca foi estudado. Esse estudo teve o objetivo de analisar qualitativa e quantitativamente a microbiota presente no líquido de estase esofágico de pacientes portadores de megaesôfago chagásico, comparando-a com a existente em indivíduos sadios. Foram estudados prospectivamente 25 pacientes (10 homens e 15 mulheres) com idades variando de 24 a 74 anos (  = 49,1a). Quinze pacientes eram portadores de esofagopatia chagásica, sendo 5 portadores de mega grau I (MG1), 5 portadores de mega grau II (MG2) e 5 portadores de mega grau III (MG3), segundo a classificação de Rezende; e 10 indivíduos sadios, agrupados no Grupo Controle (GC). Utilizou-se método de coleta que permitia aspiração de líquido através de sonda de Levine diretamente da luz esofágica, evitando-se a contaminação com microrganismos da orofaringe. Após análise microbiológica qualitativa e quantitativa, foi feita a descrição dos microrganismos encontrados nos vários grupos e sua classificação em aeróbios Gram positivos, aeróbios Gram negativos, anaeróbios e fungos. A análise estatística visou avaliar diferenças quantitativas entre os microrganismos nos diferentes grupos, sendo para tanto utilizado o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis, com nível de rejeição menor 0,05 (5%). A positividade das culturas no Grupo Controle foi 40%, com predomínio do gênero Streptococcus sp, em concentrações que variaram de 101 a 102 ufc/ml. No Grupo Megaesôfago 93,3% da culturas foram positivas, com grande variedade de bactérias, mas predomínio de aeróbios Gram positivos (Streptococcus sp. foi o mais comum) e anaeróbios (Veillonella sp foi a mais freqüente) em concentrações que variaram de 101 a 105 ufc/ml. As concentrações foram geralmente mais elevadas em MG3, quando comparado com MG1, MG2 e GC (p<0,05). Concluiu-se que no megoesôfago, diferentemente dos indivíduos sadios, existe a presença de rica microflora bacteriana, constituída principalmente por aeróbios Gram positivos e anaeróbios, em concentrações tanto maiores quanto maior o seu grau de dilatação. Parte desta microbiota tem capacidade de metabolizar nitratos, etapa importante na formação de nitrosaminas. / The stasis of saliva and swallowed food in the esophageal lumen of patients with chagasic megaesophagus causes: (1) bacterial overgrowth in the esophageal lumen, (2) recurring pulmonary aspirations and respiratory infections, (3) increased risk of surgical or endoscopic procedures if perforation occurs by the major possibility of contamination, and (4) the development of chronic inflammatory process in esophageal mucosa, that can predispose to the development of dysplasia and cancer. In spite of this, esophageal microbiota in the megaesophagus has never been studied. The aim of this study was to analyze qualitatively and quantitatively the microbiota in chagasic megaesophagus in comparison to the normal esophagus. Twenty-five patients (10 men and 15 women) were prospectively studied, with ages varying from 24 to 74 years (=49,1), from March to September 2000. Fifteen patients with chagasic megaesophagus (MG), were divided into three sub- groups according to the grade of esophageal dilation: MG1 5 patients with megaesophagus grade I; MG2- 5 patients with megaesophagus grade II; MG3- 5 patients with megaesophagus grade III. Another group of ten patients without any esophageal disease was constituted in the Control Group (CG). The sample collection was performed using a method specially developed to avoid contamination with microorganisms of the oral cavity and oropharynx. After qualitative and quantitative analysis, the microorganisms found were described and classified as Gram positive aerobes, Gram negative aerobes, anaerobes and fungus. Statistical analysis using Kruskal-Wallis non-parametric test was performed in order to find quantitative differences of microorganisms in the different groups. In CG 40% of the cultures were positive with predominance of the genus Streptococcus sp, in concentrations that varied from 101 to 102 cfu/ml. In MG, 93,3% of the cultures were positive, with great bacterial variability and predominance of a variety of aerobic Gram-positive (Streptococcus sp was the most common) and anaerobic bacteria (Veillonella sp was the most frequent), in concentrations that varied from 101 to 105 cfu/ml. The bacterial concentrations were generally more elevated in MG3 in comparison to MG1, MG2 and CG (p<0,05). It was concluded that patients with megaesophagus present a varied microbiota constituted mostly of aerobic Gram positive and anaerobic bacteria, in concentrations that vary with the megaesophagus dilatation degree. Some of the bacteria found in MG are able to metabolize nitrates intro nitrites, an important step in the formation of nitrosamines.
|
282 |
"Avaliação dos resultados tardios de megaesôfago chagásico avançado operado pela técnica de esofagectomia com gastroplastia e operação de Serra Dória: estudo clínico, nutricional, endoscópico, anatomopatológico e avaliação da qualidade de vida" / Assessment of the late results of advanced Chagasic megaesophagus after two treatments esophagectomy with an associated gastroplasty and the Serra Dória procedure - clinical, nutritional, endoscopic, and anatomopathological study and assessment of the qualityNakano, Simone Moraes Stefani 24 November 2005 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar comparativamente os resultados tardios da esofagectomia transdiafragmática com gastroplastia e da operação de Serra Dória para o tratamento do megaesôfago avançado. Foi realizado estudo coorte em 44 pacientes. O seguimento tardio no Grupo EG foi de 77,0 meses, e no Grupo SD de 62,1 meses. Utilizou-se interrogatório para queixas gastrointestinais, escalas de Schechter e de Visick, assim como dois questionários. Incluíram-se dados antropométricos, bioquímicos e endoscópicos. A satisfação com a cirurgia medida pela escala de Visick foi equivalente nas duas operações praticadas, sem diferenças estatísticas. Também nos questionários o perfil foi equilibrado. Houve maior a incidência de esofagite no grupo EG; Não houve diferenças significativas com relação à avaliação clínica, nutricional, histológica e de qualidade de vida / The objective of the paper was to carry out a comparative evaluation of the late results of a transdiaphragmatic esophagectomy with an associated gastroplasty and of the Serra Dória procedure, for the treatment of advanced megaesophagus. A cohort study was done on 44 patients. Late follow up for the EG Group was 77.0 months, and for the SD Group, 62.1 months. Several tools were used, such as a series of questions for gastrointestinal complaints, the Schechter and the Visick scales. Anthropometric data were included, as well as the biochemical and endoscopic parameters. Satisfaction with the surgery, as measured by the Visick scale, was equivalent in the two types of surgery, and no statistical differences were observed. There was a higher incidence of the esophagitis in the SD group; There were no significant differences with regards to clinical and nutritional evaluation, histology and quality of life
|
283 |
High-risk human papilloma virus (HPV) and survival in patients with esophageal carcinoma : a pilot studyDreilich, Martin, Bergqvist, Michael, Moberg, Martin, Brattström, Daniel, Gustavsson, Inger, Bergström, Stefan, Wanders, Alkwin, Hesselius, Patrik, Wagenius, Gunnar, Gyllensten, Ulf January 2006 (has links)
BACKGROUND: Human papilloma virus (HPV) in patients with esophageal carcinoma has previously been studied with an average detection rate of 15%, but the role of HPV in relation to survival is less clear. In cervical cancer, lung cancer and tonsil cancer HPV viral load is a predictive factor for survival and outcome of treatment. The primary aim was to study the spectrum of high-risk HPV types in esophageal tumors. Secondary, as a pilot study we investigated the association between HPV status and the survival rates. METHODS: We compared both the presence and the viral load of high-risk HPV types 16, 18, 31, 33, 39, 45, 52, 58, and 67 in relation to clinical data from patients with esophageal carcinoma. Survival data and tumor samples were retrieved from 100 patients receiving treatment at the Department of Oncology, Uppsala Hospital, Uppsala, Sweden. The tumor samples were investigated for HPV viral load using real-time PCR. RESULTS: HPV 16 was detected in 16% of the patients; no other HPV type was detected. HPV 16 infection had no significant effect on survival (p = 0.72). Also, HPV 16 did not improve survival after treatment (radiotherapy or chemotherapy). CONCLUSION: Only HPV 16 was detected among the patients. HPV 16 in esophageal carcinoma patients did not influence survival or improve therapy response. However, given the size of the study there is a need to examine a larger cohort in order to understand in more detail the effect of high risk HPV types in esophageal carcinoma. / <p>De två första författarna delar förstaförfattarskapet.</p>
|
284 |
Inzidenz von Zweittumoren bei Patienten mit zuvor kurativ behandeltem Tumor im Hals-Nasen-Ohren-Bereich - eine prospektive Analyse / Incidence of secondary malignant tumors in patients with curatively treated head and neck cancer - a prospective analysisWolff, Cornelia Ruth Marie 22 May 2012 (has links)
No description available.
|
285 |
As repercussões da lesão medular sobre a ação da crura diafragmática e na contenção do refluxo gastroesofágico: um estudo transversal, não experimental / The repercussions of spinal cord injury on the action of the diaphragmatic crura for gastroesophageal reflux containmentSilva, Cleuza Braga da [UNIFESP] 30 September 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:26Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009-09-30. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:59Z : No. of bitstreams: 1
Publico-11859a.pdf: 1971801 bytes, checksum: dc22083567fcbecdefe8d1bc1ef866e9 (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:59Z : No. of bitstreams: 2
Publico-11859a.pdf: 1971801 bytes, checksum: dc22083567fcbecdefe8d1bc1ef866e9 (MD5)
Publico-11859b.pdf: 1464854 bytes, checksum: ed8fffe60a11710f362faadbbbf6b037 (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:59Z : No. of bitstreams: 3
Publico-11859a.pdf: 1971801 bytes, checksum: dc22083567fcbecdefe8d1bc1ef866e9 (MD5)
Publico-11859b.pdf: 1464854 bytes, checksum: ed8fffe60a11710f362faadbbbf6b037 (MD5)
Publico-11859c.pdf: 618900 bytes, checksum: ce78a0221e4d7c2792bf114602ddb45d (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:59Z : No. of bitstreams: 4
Publico-11859a.pdf: 1971801 bytes, checksum: dc22083567fcbecdefe8d1bc1ef866e9 (MD5)
Publico-11859b.pdf: 1464854 bytes, checksum: ed8fffe60a11710f362faadbbbf6b037 (MD5)
Publico-11859c.pdf: 618900 bytes, checksum: ce78a0221e4d7c2792bf114602ddb45d (MD5)
Publico-11859d.pdf: 1753706 bytes, checksum: 1aa5162c1f98a814fc5f261944e41f5a (MD5) / Desenho do estudo: Transversal, não experimental. Objetivos: Detectar e comparar as alterações funcionais esofágicas e da junção esôfago-gástrica em dois grupos de pacientes com lesão medular crônica, um no nível da inervação frênica e o outro em níveis torácicos superiores, e relacioná-las à contenção do refluxo gastroesofágico. Sumário e contexto: Em lesados medulares não há estudo manométrico esofágico associado à pHmetria. A estatística mundial revela que a prevalência de doença do refluxo gastroesofágico em lesados medulares é maior que a população geral, em torno de 22 a 27%. A "crura diafragmática" vem sendo reconhecida como importante barreira antirefluxo e, funcionalmente, deveria ser considerada como um músculo separado do diafragma costal, mas permanece a dúvida se essa diferença está relacionada com sua inervação. Métodos: O estudo é transversal em que participaram 29 pacientes com lesão medular completa, sendo 14 tetraplégicos (nível C4) e 15 paraplégicos (níveis T1 a T7). As alterações funcionais da junção esôfagogástrica, esôfago e diafragma foram avaliadas através da manometria esofágica e vídeo-fluoroscopia diafragmática; presença de refluxo gastroesofágico por dados subjetivos (pirose e regurgitação) e objetivos (dados pHmétricos e endoscópicos). Resultados: A prevalência da doença do refluxo gastroesofágico foi de 27,6%, sem diferença entre os grupos. Esta foi estatisticamente significante quando se comparou as médias da pressão da crura diafragmática (tetraplégico: 37,517,8; paraplégico: 26,67,2; p=0,048). Também teve significância em relação à prevalência de no mínimo um dos achados objetivos e/ou subjetivos de refluxo e/ou do peristaltismo esofágico (tetraplégico: 85,7%; paraplégico: 40%; p=0,011). Conclusões: A lesão medular no nível da inervação frênica não predispôs os tetraplégicos a um risco maior para desenvolver a doença do refluxo gastroesofágico. Paradoxalmente, a manometria mostrou uma contractilidade da crura diafragmática significantemente maior nos tetraplégicos. / Study design: Cross-sectional and non-experimental. Objective: To detect and compare functional abnormalities in the esophagus and esophagogastric junction in two groups with chronic spinal injuries, one with injuries at the phrenic innervation level and the other at upper thoracic levels, and to relate these to gastroesophageal reflux containment. Summary of background data: There are no studies on esophageal manometry with pH metering among spinal cord injury patients. Worldwide statistics reveal that the prevalence of gastroesophageal reflux disease among spinal cord injury patients is greater than among the general population, at around 22 to 27%. The "diaphragmatic crura" has been recognized as an important antireflux barrier and should functionally be considered to be a muscle separated from the costal diaphragm. However, doubts remain regarding whether this difference relates to its innervation. Methods: This was a cross-sectional study on 29 patients with complete spinal cord injuries: 14 quadriplegics (level C4) and 15 paraplegics (levels T1 to T7). Functional abnormalities of the esophagogastric junction, esophagus and diaphragm were investigated using esophageal manometry and diaphragmatic video fluoroscopy. Presence of gastroesophageal reflux was investigated subjectively (pyrosis and regurgitation) and objectively (pH metering and endoscopy). Results: The prevalence of gastroesophageal reflux disease was 27.6%, without difference between the groups. This became statistically significant when the mean diaphragmatic crura pressures were compared (quadriplegics: 37.5  17.8; paraplegics: 26.6  7.2; p=0.048). It was also significant in relation to the prevalence of at least one of the objective and/or subjective reflux findings and/or esophageal peristaltism (quadriplegics: 85.7%; paraplegics: 40%; p=0.011). Conclusions: Spinal injury at the level of the phrenic innervation did not predispose the quadriplegics towards greater risk of developing gastroesophageal reflux disease. Paradoxically, manometry showed significantly greater crura contractility among the quadriplegics. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
|
286 |
Estudos imuno-histoquímico das proteínas p53, p16, Fhit, caspase 3 e antígeno Ki67 ; e citogenético molecular em lesões benignas e carcinoma de esôfagoBellini, Marilanda Ferreira [UNESP] 20 February 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:14Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009-02-20Bitstream added on 2014-06-13T19:42:42Z : No. of bitstreams: 1
bellini_mf_dr_sjrp.pdf: 4712849 bytes, checksum: eaed69017a355062338fd2f384e1c381 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O carcinoma de esôfago apresenta um modelo de progressão tumoral a partir da seqüência esofagite, atrofia, displasia, carcinoma in situ e carcinoma invasivo, com algumas alterações genéticas bem estabelecidas nos estágios iniciais e avançados da carcinogênese.Contudo em lesões benignas precursoras como o megaesôfago e esofagite crônica os estudos genéticos são escassos. Portanto, com o objetivo de identificar o envolvimento de algumas proteínas que participam da regulação do ciclo celular e apoptose, no presente estudo foi avaliada a expressão das proteínas p53, p16, Fhit, caspase-3 e do antígeno Ki67, por imuno-histoquímica. Foram utilizados cortes histológicas de mucosa de pacientes chagásicos crônicos sem (CD) e com megaesôfago (CM), este último grupo por apresentar maior risco de desenvolvimento de carcinoma esofágico, e pacientes com esofagite crônica (CE), devido à relação entre o processo inflamatório e carcinogênese. Estas amostras foram comparadas com carcinoma de células escamosas de esôfago (ESCC) e mucosa esofágica histologicamente normal (NM). Também se avaliou a ocorrência de concordâncias utilizando o Teste Kappa, entre os casos com a expressão alterada das proteínas nos diferentes grupos, assim como a ocorrência de associações, entre padrões alterados de expressão das proteínas com sexo, idade, hábitos tabagistas e etilistas. Outro objetivo do estudo foi avaliar o padrão de perdas e ganhos cromossômicos de genes freqüentemente descritos como relacionados com a carcinogênese esofágica, FHIT, TP63, PIK3CA, EGFR, FGFR1, MYC, CDKN2A, YES1, NCOA3, e centrômeros 3, 7 e 9, como controles, por FISH. A avaliação imuno-histoquímica revelou que a proporção de casos positivos para a proteína p53 aumentou progressivamente de acordo com a severidade da lesão, CD (7,7%), CM (26,1%), CE (52,2%) and ESCC (100%)... / Esophagus carcinoma presents a tumor progression model from the sequence esophagitis, atrophy, dysplasia, carcinoma in situ and invasive carcinoma, with some well-established genetic changes in early and advanced stages of carcinogenesis. In benign precursor lesions such as megaesophagus and chronic esophagitis genetic studies are scarce. Therefore, to identify the involvement of certain cell cycle and apoptosis regulatory proteins, the present study evaluated the expression of p53, p16, Fhit, caspase-3 and Ki67 antigen by immunohistochemistry. Histological sections of esophageal mucosa were obtained from chronic chagasic patients without (CD) and megaesophagus (CM), the latter group presents higher risk of developing esophageal cancer, and patients with chronic esophagitis (CE), because the relationship between the inflammatory process and carcinogenesis. These samples were compared with squamous cell carcinoma of the esophagus (ESCC) and histologically normal esophageal mucosa (NM). It also assessed the occurrence of agreement using the Kappa test, among the cases with altered expression of proteins in different groups as well as the occurrence of associations, and altered patterns of protein expression with sex, age, smoking and alcohol habits. Another aim of the study was to evaluate the pattern of chromosomal gains and losses of genes frequently described as related to esophageal carcinogenesis, FHIT, TP63, PIK3CA, EGFR, FGFR1, MYC, CDKN2A, YES1, NCOA3 and centromere 3, 7 and 9, as controls for FISH. The immunohistochemical evaluation showed that the proportion of cases positive for p53 protein increased progressively according to the severity of the injury, CD (7.7%), CM (26.1%), CE (52.2%) and ESCC (100%). However, the proteins p16 and Fhit showed no statistically significant differences between groups, but also in CE was observed a greater number... (Complete abstract click electronic access below)
|
287 |
Alterações em genes relacionados à via glicolítica em tumores de carcinoma epidermoide de esôfago / Alterations in genes involved in glycolysis in esophageal squamous cell carcinomaEster de Andrade Barreto 07 March 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O carcinoma epidermoide de esôfago (CEE) representa 90% dos casos de câncer de esôfago no Brasil. O CEE tem detecção tardia, um comportamento extremamente agressivo e baixa sobrevida, sendo, portanto, um alvo interessante para o estudo dos mecanismos envolvidos em sua carcinogênese, a fim de se identificar possíveis alvos terapêuticos ou marcadores moleculares que ajudem na prática clínica. Mudanças no metabolismo energético da célula tumoral parecem ter papel de destaque na transformação maligna. Sabe-se que células tumorais consomem glicose avidamente produzindo ácido lático, mesmo em condições de normóxia. Dentre os fatores que podem contribuir para o estímulo da glicólise em células tumorais destacam-se as alterações em enzimas da via glicolítica tais como: as piruvato-cinases M1 e M2 (PKM1 e PKM2), a hexocinase II (HKII), isofoma 1 do transportador de glicose, GLUT-1, e o fator de transcrição induzido por hipóxia (HIF1α), responsável pela transcrição das proteínas citadas. O objetivo do estudo é avaliar a relação entre a expressão de HIF1α, HK2, PKM2, PKM1 e GLUT-1 e dados clínico-patológicos no CEE. Para tal, foram avaliados tumores conservados em parafina de 44 pacientes com CEE matriculados no INCA e no Hospital das Clínicas de Porto Alegre. Além disso, foram coletadas amostras de biópsia de esôfago em 67 pacientes sem doença esofágica, que foram submetidos à endoscopia no Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE). A expressão das proteínas foi avaliada nos tecidos por imuno-histoquímica, enquanto que a expressão do mRNA de GLUT-1 também foi avaliada nas amostras controle. Foi observado que as amostras controle expressam HK2, PKM1, PKM2, HIF1α nas camadas do epitélio esofágico. Já GLUT-1 e Ki-67 são vistos apenas na camada basal. Além disso, a expressão do mRNA de GLUT-1 não teve correlação com fatores etiológicos da doença. Em CEE a expressão de HK2, PKM2 e GLUT-1 foi vista em todos os tumores, já a expressão de HIF1α e PKM1 foi variável. Além disso, observou-se que maior expressão de HIF-1α apresenta correlação com invasão linfonodal e diferenciação, enquanto que a expressão de HK2 tem relação com sobrevida e PKM1 com diferenciação. As correlações clínicas encontradas sugerem que alterações no metabolismo energético é um alvo de estudo interessante para desenvolvimento de marcadores moleculares que auxiliem a prática clínica. / The esophageal squamous cell carcinoma (ESCC) represents 90% of cases of esophageal cancer in Brazil. The ESCC has late diagnosis, highly aggressive behavior and poor survival. ESCC is an interesting target to the study of mechanism involved in its carcinogenesis, in order to identify potential drug targets or biomarkers to help clinical practice. Changes in tumor cell energy metabolism appear to have a prominent role in malignant transformation. Tumor cells consume glucose avidly and produce lactic acid, even under normoxia. Among the factors that may contribute to the stimulation of glycolysis in tumor cells, there are changes in the glycolytic pathway enzymes such as: pyruvate kinase M1 and M2 (PKM2 and PKM1), hexokinase II (HKII), glucose transporter isoform 1, GLUT-1, and transcription factor induced by hypoxia (HIF1α), responsible for the transcription of proteins cited. The goal of the study is to evaluate the relationship between the expression of HIF1α, HK2, PKM2, PKM1 and GLUT-1 and clinicopathological data in ESCC. Biopsy of the esophagus in patients without esophageal disease were collected, who underwent endoscopy at University Hospital Pedro Ernesto (HUPE). Tissue samples were collected from 44 patients with a histologically confirmed diagnosis of ESCC recruted from Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE-UERJ), and Instituto Nacional de Câncer (INCA). Tissue samples from healthy individuals submitted to endoscopic routine examination, not related to cancer or esophageal disorders, at HUPE-UERJ were also included in this study. The expression of proteins in tissues was evaluated by immunohistochemistry, while mRNA expression of GLUT-1 was also evaluated in the control samples. It was observed that the control samples express HK2, PKM1, PKM2, HIF1α layers of the esophageal epithelium. GLUT-1 and Ki-67 are seen only in the basal layer. Furthermore, expression of GLUT-1 mRNA did not correlate with disease etiological factors. In ESCC expression of HK2, PKM2 and GLUT-1 was seen in all tumors, and the expression of HIF1α and PKM1 was variable. We found that increased expression of HIF-1α correlates with lymph node invasion and differentiation, whereas the expression of HK2 is related to survival, and differentiation with PKM1. The clinical correlations found suggest that alterations in energy metabolism are an interesting subject of study for development of biomarkers that help clinical practice.
|
288 |
Análise de polimorfismos das enzimas ciclooxigenase-2 e metilenotetrahidrofolato redutase em pacientes com câncer de esôfago / Analysis of the cyclooxygenase-2 and methylenetetrahydrofolate reductase genes polymorphisms in esophageal cancerEvelise Pelegrinelli Zaidan 28 January 2016 (has links)
Introdução: O estudo de polimorfismos genéticos pode permitir maior conhecimento sobre os fatores de risco, progressão e susceptibilidade ao câncer do esôfago. A enzima ciclooxigenase-2 (COX-2) é induzida em resposta ao fator de crescimento e citocinas, sendo expressa nas doenças inflamatórias, lesões pré-malignas e tumores de esôfago. O produto do metabolismo do folato, pela enzima metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR), atua na síntese do DNA. A alteração ou a inibição da atividade desta enzima aumenta a suscetibilidade a mutações, danos e metilação aberrante do DNA, o que altera a expressão gênica de supressores de tumor e proto-oncogenes, potenciais fatores de risco para o câncer de esôfago. Objetivo: Investigar a frequência dos polimorfismos COX-2 (-1195A > G e 8473T > C) e MTHFR (677C > T e 1298C > A) em pacientes com câncer de esôfago, verificar as associações entre a frequência desses polimorfismos com a susceptibilidade à esta doença e aos fatores clínicos, epidemiológicos e patológicos. Metodologia: Inclui-se cento e nove pacientes com o diagnóstico de câncer de esôfago, submetidos à esofagectomia. Cento e dois indivíduos, pareados quanto ao sexo e idade, sem histórico individual ou familial de câncer, constituem o grupo controle. O DNA genômico foi isolado do creme leucocitário de sangue periférico e a genotipagem foi realizada através dos kits TaqMan ® SNP Genotyping Assays, seguida da amplificação pela reação em cadeia da polimerase e análise em tempo real (RT-PCR). Os resultados dos polimorfismos encontrados foram associados aos dados epidemiológicos e clinicopatológicos destes pacientes. Utilizou-se a regressão logística para avaliar as associações entre os polimorfismos e o risco de desenvolver o câncer de esôfago, com intervalos de confiança de 95%. Resultados: A presença do alelo COX-2+8437C (p=0,016) e dos haplótipos COX-21195A/COX2843C (p=0,002) e COX-21195G/COX28437T (p=0,01) indicaram associação com a doença. Os indivíduos com câncer do esôfago portadores do polimorfismo MTHFR 677TT apresentaram maior risco de óbito pela doença (p = 0,045). Conclusão: A presença do alelo COX-2+8437C e dos haplótipos COX21195A/COX2843C e COX-21195G/COX28437T associaram-se ao câncer de esôfago. O genótipo homozigoto polimórfico MTHFR677TT está relacionado ao pior prognóstico em pacientes com câncer de esôfago / Introduction: The study of genetic polymorphisms may allow better understanding of the risk factors, progression and susceptibility to cancer of the esophagus. The cyclooxygenase-2 enzyme (COX-2) is induced in response to growth factors and cytokines and is expressed in inflammatory diseases, premalignant and esophageal tumors. The product of folate metabolism, the enzyme methylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR), engaged in DNA synthesis. Changing or inhibiting the activity of this enzyme increases the susceptibility to mutations, damage and aberrant DNA methylation, which alters gene expression of tumor suppressors and proto-oncogenes, potential risk factors for esophageal cancer. Objective: To investigate the frequency of COX-2 (-1195A > G and 8473T > C) and MTHFR (677C > T and 1298C > A) polymorphisms in patients with esophageal cancer, verify the associations between the frequency of these polymorphisms with susceptibility to this disease and clinical, epidemiological and pathological factors. Methodology: This study includes up one hundred nine patients diagnosed with esophageal cancer who underwent esophagectomy. One hundred and two individuals, matched for sex and age, no individual or familial history of cancer, constitute the control group. Genomic DNA was isolated from the peripheral blood buffy coat and genotyping was performed using the TaqMan ® SNP Genotyping Assays kits, followed by amplification by polymerase chain reaction and real-time analysis (RT-PCR). The results of found polymorphisms were associated with epidemiological and clinicopathological these patients. Logistic regression was used to assess associations between polymorphisms and the risk of developing esophageal cancer, with 95% confidence intervals. Results: The presence of COX-2 + 8437C allele (p = 0.016) and haplotypes COX-21195A / COX2843C (p = 0.002) and COX-21195G / COX28437T (p = 0.01) indicated association with the disease. Individuals with esophageal cancer carrying the MTHFR 677TT polymorphism had higher risk of death from the disease (p = 0.045). Conclusion: The presence of COX-2+8437C allele and haplotype COX21195A/ COX2843C and COX-21195G/COX28437T was associated with esophageal cancer. The polymorphic homozygous genotype MTHFR677TT is related to worse prognosis in patients with esophageal cancer
|
289 |
A tomografia por emissão de pósitrons - 18F-fluorodesoxiglicose-PET e a PET-CT no estadiamento e tratamento do câncer do esôfago / Positron emission tomography - 18F-fluorodeoxyglucose-PET and PET-CT in staging and treatment of esophagus cancerAllan Garms Marson 21 September 2017 (has links)
Introdução: O câncer do esôfago é uma das neoplasias do aparelho digestivo com maior gravidade e que apresenta grande morbimortalidade, mesmo quando o diagnóstico é precoce. A maioria dos pacientes é diagnosticado nos estágios avançados. O tratamento depende do estadiamento da neoplasia que avalia a profundidade de invasão do tumor (T), a disseminação linfonodal (N) e a presença de metástases a distância (M) e segue as orientações da União Internacional Contra o Câncer (UICC). Nas últimas décadas o estadiamento era realizado convencionalmente pela tomografia computadorizada (TC) e atualmente com a utilização de equipamentos que avaliam o metabolismo glicolítico do tumor como o 18F-FDG-PET e o PET-CT. Este estudo teve como Objetivo avaliar a relação entre a tomografia computadorizada e os métodos metabólicos como o 18F-FDG-PET e PET-CT, no estadiamento e tratamento do Adenocarcinoma e do Carcinoma Espinocelular (CEC) do esôfago. Método: Foram avaliados 331 pacientes com diagnóstico de Adenocarcinoma e CEC do esôfago entre 2008 e 2014. Destes, 55 pacientes (16,6%) apresentaram Adenocarcinoma e 276 (83,4%) apresentaram CEC. A idade variou de 38 a 92 anos, com média de 62,9 (+/- 9,8) anos. Inicialmente foram submetidos ao estadiamento com TC e proposta de conduta cirúrgica curativa ou tratamento paliativo. Posteriormente foram avaliados com a inclusão do 18F-FDG-PET ou do PET-CT e foi definida a conduta final. Resultados: A proporção de linfonodos positivos (N+) na tomografia foi de 71%, enquanto que nos métodos metabólicos foi de 70,1% (p=0,834), contudo, com pequena concordância (Kappa=0,339). A proporção de metástases (M1) encontradas na TC foi de 44,1% e no PET-CT 47,1%. Para metástases, o teste Kappa mostrou que os dois métodos apresentam uma concordância regular (0,452), apresentando mudanças de estadiamento em 36,5% dos indivíduos, sendo 19,3% com sobre estadiamento e 17,2% com subestadiamento. Entretanto, apenas 63 pacientes (19%) apresentaram mudança de conduta final e esta foi maior nos pacientes com sobre estadiamento (67,2%) (p < 0,005). Nos pacientes com Adenocarcinoma, observou-se um número maior de subestadiamento (32,7%), comparado àqueles com CEC (15,4%) (p < 0,0001), entretanto, sem apresentar diferença estatisticamente significativa quando avaliada a mudança de conduta. Avaliando individualmente os 140 pacientes estadiados com 18F-FDG-PET, 52,9% apresentaram linfonodos positivos (N+), valor semelhante à tomografia (p=0,053), entretanto com concordância pequena, cerca de 32,9% destes com metástases (M1) (p=0,749) e com concordância regular entre os métodos. Após o estadiamento, ocorreu uma mudança de conduta de 23,6% quando avaliado por equipe multidisciplinar. Com o uso do PET-CT, a proporção de tumores T4 foi de 27,2% (p=0,071), porém, com concordância boa com a tomografia (Kappa=0,616). A proporção de linfonodos positivos (N+) foi de 82,7%, com pequena concordância com a tomografia (Kappa=0,392). A proporção de metástases (M1) no PET-CT foi de 57,6%, com concordância regular (Kappa=0,465). Apresentaram mudança de estadiamento 34% dos indivíduos, sendo 19,3% com sobre estadiamento e 14,7% com subestadiamento. Entretanto, dos 191 pacientes, apenas 30 (15,7%) apresentaram mudança de conduta final, sendo que 67,6% ocorreu nos casos com sobre estadiamento, quando comparada aos casos com subestadiamento (17,9%) (p < 0,005). Pacientes com Adenocarcinoma apresentaram um número maior de subestadiamento (30%), comparado àqueles com CEC (11,8%), (p < 0,0001), entretanto, sem apresentar diferença estatisticamente significativa. A sobrevida global, quando avaliados com PET-CT, foi em torno de 30% após 30 meses, sendo semelhante tanto no grupo de pacientes em que houve mudança de conduta quanto no grupo em que esta mudança de conduta não ocorreu. Conclusão: Conclui-se, portanto, que no estadiamento tomográfico com 18F-FDG-PET e com PET-CT foi identificado um número expressivo de pacientes em estágios avançados, entretanto estes achados muitas vezes diferem entre si. A mudança de conduta ocorre em número expressivo de pacientes e geralmente nos casos em que ocorre sobre estadiamento. Embora o Adenocarcinoma apresente um número maior de casos de subestadiamento que o CEC, esta mudança de estadiamento não se reflete na mudança de conduta quando comparados. Torna-se importante, portanto, a avaliação multiprofissional em serviço de excelência no momento de decisão sobre a melhor terapêutica. Por fim, observamos a mesma curva de sobrevida entre aqueles pacientes em que há certeza da conduta a ser tomada e aqueles em que a conduta foi mudada após o uso do PET-CT, o que corrobora a necessidade da utilização em conjunto desses dois métodos / Introduction: Esophagus cancer is one of the most serious neoplasms of the digestive tract that presents great morbidity and mortality even in early diagnosis. Most patients are diagnosed in advanced stages. Treatment depends on tumor staging, which evaluates the depth of tumor invasion (T), lymph node spread (N) and the presence of distant metastases (M) and follow the guidelines of Union for International Cancer Control (UICC). In the last decades, staging was performed conventionally by computed tomography (CT) and currently with the use of equipments that evaluates tumor glycolytic metabolism such as 18F-FDG-PET and PET-CT. This study has as main Objective to evaluate the relationship between computed tomography and metabolic methods such as 18F-FDG-PET and PET-CT in the staging and treatment of Adenocarcinoma and Spinocellular Carcinoma (SCC) of the esophagus. Method: A total of 331 patients diagnosed with adenocarcinoma and esophageal SCC were evaluated between 2008 and 2014. 55 of these patients (16.6%) had adenocarcinoma and 276 (83.4%) had CPB, ranging from 38 to 92 years, mean age of 62.9 (+/- 9.8) years. Initially they underwent staging with CT and it was proposed a curative surgical management or palliative treatment. Lately they were evaluated with the inclusion of 18F-FDG-PET or PET-CT and then the final management was defined. Results: The proportion of positive lymph nodes (N +) on the CT scan was 71%, whereas in the metabolic methods it was 70.1% (p=0.834), however, with a fair agreement (Kappa=0.339). The proportion of metastases (M1) found in CT was 44.1% and in PET-CT, 47.1%. For metastases, the Kappa test showed that the two methods presented a moderate agreement (0.452), presenting staging changes in 36.5% of subjects, being 19.3% with upstaging and 17.2% with downstaging. However, only 63 patients (19%) showed changes in the final management and this was higher in upstaging patients (67,2%) (p < 0,005). In patients with Adenocarcinoma, a greater number of downstaging was observed (32.7%), compared to those with CPB (15.4%) (p < 0.0001), however, without any statistically significant difference when the change of management was evaluated. Evaluating individually the 140 patients staged with 18F-FDG-PET, 52.9% presented positive lymph nodes (N +), data similar to tomography (p = 0.053), however with fair agreement, about 32.9% of these had metastases (M1) (P=0.749) and with moderate agreement between the methods. After the staging, a conduct change of 23.6% occurred when evaluated by a multidisciplinary team. With the use of PET-CT, the proportion of T4 tumors was 27.2% (p = 0.071), but with good agreement with tomography (Kappa=0.616). The proportion of positive lymph nodes (N+) was 82.7%, with fair agreement with the tomography (Kappa=0.392). The proportion of metastases (M1) in PET-CT was 57.6%, with moderate agreement (Kappa=0.465). 34% of the individuals presented staging change, 19.3% with upstaging and 14.7% with downstaging. However, only 30 (15.7%) out of 191 presented a final change of behavior, 67.6% of which occurred in cases with upstaging when compared to cases with downstaging (17.9%) (p < 0.005). Patients with adenocarcinoma had a greater number of downstaging (30%) compared to those with CPB (11.8%), (p < 0.0001), however, with no statistically significant difference. Overall survival when staged with PET-CT was around 30% after 30 months, being similar both in the group of patients where there was change of management and in the group where this change of management did not occur. Conclusion: It was concluded that in the tomographic staging with 18F-FDG-PET and with PET-CT an expressive number of patients in advanced stages was identified, however these findings often differ from each other. The change in management occurs in an expressive number of patients, and usually in cases where upstaging occurs. Although Adenocarcinoma presents a greater number of cases of downstaging than CPB, this change in staging is not reflected in the change of management when both are compared. It is important, therefore, the multiprofessional evaluation in service of excellence when deciding on the best therapeutics. Finally, we observed the same survival curve between those patients in which there is certainty of the management to be taken and those in which the management was changed after the use of PET-CT, which corroborates with the need to use these two methods together
|
290 |
Avaliação do risco cirúrgico no paciente portador de megaesôfago chagásico e sua relação com o grau de dilatação / Assessing of surgical risk in patients with Chagasic megaesophagus and correlating it to the degree of esophagus dilationJosé Garcia Neto 14 October 2003 (has links)
As escalas de risco cirúrgico pretendem identificar pacientes de alto risco para complicações cardiovasculares no pós-operatório. As escalas de Goldman e da Sociedade Americana de Anestesia, que não consideram a cardiopatia chagásica e suas peculiaridades, são as mais utilizadas em nosso meio. O objetivo do estudo foi analisar o risco cirúrgico do paciente portador de megaesôfago chagásico e correlacionar esse risco com o grau de dilatação do órgão. Foram analisados 124 pacientes, sendo 68 (54,83%) do sexo masculino e 56(45,16%) do sexo feminino, portadores de megaesôfago chagásico, operados no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás no período de janeiro de 1995 a dezembro de 2000. A média de idade foi de 39 anos. Todos os pacientes foram submetidos a: 1) anamnese para definição da classe funcional cardíaca (NYHA); 2) radiografia de tórax para avaliar área cardíaca; 3) eletrocardiograma convencional de repouso em 12 derivações e 4) estudo contrastado do esôfago Todos os pacientes foram submetidos a tratamento cirúrgico do megaesôfago chagásico. Foram analisadas as complicações pós-operatórias diretamente relacionadas ao aparelho cardiovascular na fase de internação hospitalar. A classificação funcional (Cf) da insuficiência cardíaca dos pacientes portadores de megaesôfago chagásico no 15 período pré-operatório mostrou que 67 pacientes (54,03%) estavam na classe funcional I (Cf I), 46 pacientes (37,09%) na classe Funcional II (Cf II) e 11 pacientes (8,87%) em Classe Funcional III (Cf III). Nenhum paciente estava em classe funcional IV (Cf IV). Em relação ao eletrocardiograma, observamos os seguintes resultados (n= 124): eletrocardiograma normal em 44 pacientes (35,48%); extrassístoles ventriculares isoladas em 58 pacientes (37,09%); bloqueio completo de ramo direito (BCRD) em 35 pacientes (28,22%); alteração primária da repolarização ventricular em 12 pacientes (9,67%); bloqueio atrioventricular do primeiro grau (BAV 1.º grau) em 16 pacientes (12,9%); bloqueio atrioventricular do segundo grau (BAV 2.º grau) Mobitz I em 02 pacientes (1,61%); bloqueio atrioventricular do segundo grau (BAV 2.º grau) Mobitz II em 03 pacientes (2,41%); bloqueio atrioventricular total (BAVT) em 08 pacientes (6,4%); bloqueio divisional ântero-superior (BDAS) em 11 pacientes (8,87%); bloqueio completo de ramo esquerdo (BCRE) em 03 pacientes (2,41%); extrassístoles ventriculares pareadas em 09 pacientes (7,25%); extrassístoles supraventriculares em 06 pacientes (4,83%) e fibrilação/flutter atrial (FA) em 04 pacientes (3,22%). Um mesmo paciente pode apresentar mais de uma alteração, sendo que a associação freqüente foi de BCRD associado à extrassístole ventricular, observada em 28 pacientes (22,58%). A radiografia de tórax, realizada em todos os pacientes, mostrou os seguintes resultados: em 75 pacientes a radiografia era normal (60,48%); 34 pacientes (27,41%) apresentavam área cardíaca aumentada +; 12 pacientes (9,67%) com área cardíaca aumentada ++ e 03 pacientes (2,41%) com área cardíaca aumentada +++. Nenhum paciente apresentava área cardíaca aumentada ++++. As complicações cardiovasculares, definida como toda e 16 qualquer alteração deste sistema ocorrida no pós-operatório até a alta hospitalar, foram: insuficiência cardíaca congestiva descompensada em 12 pacientes (9,67%), choque cardiogênico em 03 pacientes (2,41%), extrassistolia ventricular em 58 pacientes (46,77%); bradicardia sinusal em 22 pacientes (17,74%), taquicardia ventricular não-sustentada em 12 pacientes (9,67%), taquicardia ventricular sustentada em 01 paciente (0,80%), fibrilação atrial aguda em 05 pacientes (4,03%), taquicardia supraventricular em 03 pacientes (2,41%), bloqueio atrioventricular total temporário em 01 paciente (0,80%). Quatro pacientes (3,22%) apresentaram oclusão arterial aguda. Houve desenvolvimento de acidente vascular cerebral em 03 pacientes (2,41%). Dois pacientes (1,67%) apresentaram embolia pulmonar, enquanto que insuficiência renal aguda foi observada em 02 pacientes (1,67%). Cinco pacientes evoluíram para óbito (4,03%); as causas foram: choque cardiogênico em 2 pacientes, embolia pulmonar em um paciente e acidente vascular cerebral em um paciente. Um paciente apresentou morte súbita de causa não definida (suspeita de taquiarritmia) no quinto dia de pós-operatório. Houve correlação do grau de dilatação com o aumento de complicações pós-operatórias, sendo que quanto maior a dilatação esofágica maior o risco de complicações: megaesôfago Grau II x Grau III: p<0,001; megaesôfago Grau II x Grau IV: p<0,001 e megaesôfago Grau III x Grau IV: p = 0,017. A partir destes resultados foi proposta uma escala de risco por análise de regressão multivariada associada à análise probabilística de decisão, com aplicação direta e específica ao paciente portador de megaesôfago chagásico. Os seguintes pontos foram atribuídos aos principais fatores de risco: megaesôfago grupo II - 9 pontos; megaesôfago grupo III - 13 pontos; megaesôfago grupo IV - 17 pontos; alteração da repolarização ventricular - 15 pontos; arritmias - 12 pontos; classe funcional 1 - 6 pontos; classe funcional 2 - 12 pontos; classe funcional 3 - 24 pontos. Na classificação de risco pré-operatório: até 21 pontos - risco leve; de 22 a 34 pontos - risco moderado e maior que 34 pontos - risco elevado. A probabilidade de acerto é 82,4% para risco leve e de 94,6% para risco elevado. A análise dos resultados obtidos permitiu as seguintes conclusões: há correlação positiva entre o grau de dilatação do esôfago e as complicações no pós-operatório. A escala de risco proposta, com considerável grau de confiança, é capaz de prever adequadamente a probabilidade de ocorrência de complicações cardiovasculares no pós-operatório da cirurgia para tratamento do megaesôfago chagásico / Surgical risk scales identify high-risk patients for cardiovascular complications during the postoperative period. The Goldman and the American Society of Anesthesia scales are the most commonly used but do not take into consideration Chagasic cardiopathy. The goal of the study was to analyze the surgical risk of patients with Chagasic megaesophagus and its correlation with the degree of esophageal dilation. Our study analyzed 124 patients, which included 68 (54.83%) males and 56 (45.16%) females with Chagasic megaesophagus submitted to surgical treatment at the Teaching Hospital, of the Federal University of Goiás, between January 1995 and December 2000. The mean age was 39 years. All patients were submitted to: 1) anamnese to determine the cardiac functional class (NYHA); 2) chest x-ray to evaluate the cardiac area; 3) conventional 12-lead electrocardiogram at rest and 4) contrast imaging of the esophagus. All the patients were submitted to surgical treatment for the Chagasic megaesophagus. The postoperative complications directly related to the cardiovascular system during the hospitalization period were analyzed. An assessment of the heart failure functional class (FC) in patients with Chagasic megaesophagus during the preoperative period determined that 67 patients (54.03%) were assigned functional class I (Fc I), 46 patients (37.09%) functional class II (Fc II), and 11 patients (8.87%) were assigned functional class III (Fc III). None of the patients were assigned to functional class IV (Fc IV). The electrocardiogram showed the following results: normal electrocardiogram in 44 patients (35.48%); isolated ventricular extra systoles in 58 patients (37.09%); complete right bundle branch block in 35 patients (28.22%); primary change in ventricular repolarization in 12 patients (9.67%); first-degree atrioventricular block in 16 patients (12.9%); second-degree atrioventricular block Mobitz I in 02 patients (1.61%); second-degree atrioventricular block Mobitz II in 03 patients (2.41%); complete atrioventricular block in 08 patients (6.4%); upper anterior divisional block in 11 patients (8.87%); complete left bundle branch block in 03 patients (2.41%); paired ventricular extra systoles in 09 patients (7.25%); supraventricular extra systoles in 06 patients (4.83%) and atrial flutter (AF) in 04 patients (3.22%). In a single patient it was possible to see more than one of these changes and the most frequently observed association was complete right bundle branch block and ventricular extra systole, in 28 patients (22.58%). All the patients had chest x-ray images taken and the results were the following: normal for 75 patients (60.48%); + cardiac enlargement, in 34 patients (27.41%); ++ cardiac enlargement, in 12 patients (19.67%) and +++ cardiac enlargement, in 03 patients (2.41%). None of the patients had a ++++ cardiac enlargement. Cardiovascular complications, defined as any change in this system during the postoperative period until the patient was discharged were: congestive heart failure in 12 patients (9.67%) and cardiogenic shock in 03 patients (2.41%), ventricular extra systole in 58 patients (46.77%) and sinus bradycardia in 22 patients (17.74%). Non-sustained ventricular tachycardia was observed in 12 patients (9.67%) and sustained ventricular tachycardia in 01 patient (0.80%). Five patients (4.03%) developed acute atrial flutter during the postoperative period, while 03 patients (2.41%) had episodes of supraventricular tachycardia. A temporary complete atrioventricular block was observed 01 patient (0.80%). Four patients (3.22%) had acute arterial occlusion. Three patients (2.41%) suffered a stroke. Two patients (1.67%) had pulmonary embolism and acute renal failure was present in 02 patients (1.67%). Five patients (4.03%) died. The cause of death was cardiogenic shock in 2 patients, pulmonary embolism in one patient and a stroke in another patient. One patient died suddenly five days after surgery of non-defined causes, although the presence of tachyarrhythmias was suspected. There was a positive correlation between the degree of esophageal dilation and the increase in postoperative complications. The higher the degree of esophageal dilation, the higher the risk of cardiovascular complications: Grade II x Grade III megaesophagus: p<0.001; Grade II x Grade IV megaesophagus: p<0.001 and Grade III x Grade IV megaesophagus: p = 0.017. We proposed a scale using a multivariate regression analysis associated to the probability decision analysis, with direct and specific application to the Chagasic megaesophagus patient. The following points were attributed to the main risk factors: Group II megaesophagus - 9 points; Group III megaesophagus - 13 points; Group IV megaesophagus - 17 points; primary alteration in ventricular repolarization - 15 points; arrhythmias - 12 points; functional class 1 - 6 points; functional class 2 - 12 points; functional class 3 - 24 points. In terms of classifying preoperative risk, this was the scale: up to 21 points - low risk; from 22 to 34 points - moderate risk and more than 34 points - high risk. The scale has a 82.4% predictive value for low risk patients and up to 94.6%, for high-risk cases. In conclusion, there is a positive correlation between the degree of dilation of the esophagus and postoperative complications. The risk scale that is being proposed, with a considerable degree of confidence, is able to provide an adequate and reliable predictor of cardiovascular complications during the postoperative period, for the surgical treatment of the Chagasic megaesophagus
|
Page generated in 0.0779 seconds