Spelling suggestions: "subject:"exercício aquáticos""
21 |
Análise biomecânica de saltos em profundidade no solo e na água com diferentes níveis de imersão / Biomechanical analysis of drop jump performed on land and in water with different immersion levelsAntonio, Elisa Dell 29 July 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:06:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Elisa DellAntonio.pdf: 1428364 bytes, checksum: 7cad5eef8456a45dd2ee4343be156589 (MD5)
Previous issue date: 2014-07-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study aimed to analyze the immersion level effect on kinetic and kinematic characteristics of depth jumps performed on land and in water at different immersion levels. Participants were 26 young male volleyball and track and field athletes (18.2 ± 2.6 years, 1.87 ± 0.1 m in height, and 74.8 ± 9.0 kg body mass). The analyzed variables were the maximum vertical force on the eccentric and concentric sub-phases of contact and landing, the impulse on the eccentric and concentric sub-phases, contact time, eccentric and concentric contact time, and jump flight time. Depth jumps from 0.4 m were executed on land and at four different immersion levels (tibia s midpoint, tibia s lateral condyle, thigh s midpoint and anterior superior iliac spine). A force platform connected to a data acquisition system, a 2-D electrogoniometer and a synchronizing device were used for data collection. Data were processed through specific routines in Scilab 4.1.2 software. Mean values were calculated from three repetitions of each subject in each analyzed condition, and the immersion level effect was analyzed through tests for repeated measures and their respective post-hoc (p <0 05). Results indicate that the higher the immersion level, the lower the values of maximum vertical force on the eccentric and concentric sub-phases of contact and on landing. However, lower levels of immersion (tibia s midpoint and tibia s lateral condyle) were not sufficient to reduce these forces in most cases. Overall, significant reductions of these variables compared with the land execution occurred from the immersion level of the thigh s midpoint. The increase of the immersion level resulted in impulse reduction during eccentric sub-phase and in a longer duration of this phase. However no difference was found between land and water conditions for concentric impulse and contact time. Higher levels of immersion resulted in longer contact time and flight time duration. Therefore, according to these results, due differences between the two environments, aquatic plyometric training may not be adequate to fully replace the plyometric training on land. Despite, aquatic plyometrics present excellent possibilities for training depending on the training purpose, competitive season stage, or the rehabilitation process characteristics. In any of these cases it is necessary to consider the immersion levels, musculoskeletal conditions and individual anthropometrics characteristics. / O objetivo deste estudo foi analisar o efeito da imersão sobre as características cinéticas e cinemáticas de saltos em profundidade realizados no solo e na água com diferentes níveis de imersão. Participaram da pesquisa 26 atletas de voleibol e atletismo, do sexo masculino (18,2 ± 2,6 anos; 1,87 ± 0,1 m de altura; e 74,8 ± 9,0 kg de massa corporal). Foram analisados os valores máximos da força vertical nas subfases excêntrica e concêntrica do contato e na aterrissagem, o impulso nas subfases excêntrica e concêntrica, o tempo de contato, o tempo de contato excêntrico e concêntrico e o tempo de voo durante a execução de saltos em profundidade máximos partindo de 0,4 m no solo e em quatro diferentes níveis de imersão (ponto médio da tíbia, côndilo lateral da tíbia, ponto médio da coxa e espinha ilíaca ântero-superior). Foi utilizada uma plataforma de força conectada a um sistema de aquisição de dados, um eletrogoniômetro 2-D e um sincronizador de sinais. Os dados foram processados através de rotinas específicas no software Scilab 4.1.2. Foram calculados valores médios das três repetições de cada sujeito em cada uma das condições de análise, e o efeito do nível de imersão foi analisado a partir de estatística descritiva e inferencial através de testes para medidas repetidas e seus respectivos post-hoc (p<0,05). Os resultados evidenciam menores valores de força máxima vertical nas subfases excêntrica e concêntrica da queda e na fase de aterrissagem com aumento do nível de imersão. No entanto, na maioria dos casos, níveis baixos de imersão (ponto médio da tíbia e côndilo lateral da tíbia) não foram suficientes para atenuar significativamente estas forças. Em geral, reduções significativas das forças ocorreram a partir do nível de imersão do ponto médio da coxa, em comparação ao solo. O aumento do nível de imersão ocasionou redução no impulso durante a subfase excêntrica e maior duração desta fase. Já para o impulso concêntrico e o tempo de contato concêntrico não foram encontradas diferenças entre a condição solo e as demais. Para o tempo de contato e para o tempo de voo foi constatado que maiores níveis de imersão ocasionam maiores valores dessas variáveis. Os resultados indicam que o treinamento pliométrico no ambiente aquático, devido às diferenças apresentadas entre as execuções dos saltos no solo e na água (nos quatro níveis de imersão analisados), não parece adequado para substituir integralmente a utilização deste método de treinamento em solo. Apesar disso, o treinamento de pliometria na água, por induzir reduções da FRS, apresenta excelentes possibilidades de utilização dependendo do objetivo do treinamento e do momento da temporada competitiva, sendo necessário considerar o nível de imersão, a condição musculoesquelética e as características antropométricas dos indivíduos.
|
22 |
Análise da componente vertical da força de reação do solo em diferentes tipos de salto vertical de adultos nos ambientes aquático e terrestre / Analysis of the vertical ground reaction force in different vertical jumps of adults in water and on dry landRuschel, Caroline 09 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009-03-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study aimed to analyze the characteristics of the vertical component of ground reaction forces in different types of vertical jump performed by adults on dry land and in water. The sample was composed by 34 subjects (16 male and 18 female) aged between 20 to 35 years. Data collection was carried out in the facilities of the swimming pool and of the Aquatic Biomechanics Research Laboratory of CEFID/UDESC. Two extensometric force plates connected to the ADS2000-IP data acquisition system were used to analyze the squat jump, the countermovement jump, the drop jump from a height of 0.2 m and the drop jump from a height of 0.4 m. Propulsion peak (PP), flight time (FT), first vertical force peak on landing (F1), maximum vertical force peak on landing (F2), loading rate for F1 (LR1) and loading rate for F2 (LR2) were calculated. For the drop jumps the maximum vertical force peak after dropping (FD), the loading rate for FD (LFD) and the contact time (CT) were also analyzed. The subjects performed three valid executions for each type of jump with a minimum interval of 30 seconds between them. In water, jumps were performed at the chest and hip levels of immersion. Data were processed through routines created in Scilab 4.1.2 software and analyzed through descriptive and inferential statistics (p≤0,05). For all jumps, subjects performed higher propulsions on dry land; in water, the highest PP values were obtained in the chest level. All the values for the variables of landing and drop phases (F1, F2, FQ, LR1, LR2, LFD) were significantly lower in the water compared to the ground. When the different jumps were compared in the same condition (dry land, chest level or hip level) , significant differences were found only for PP and FT on ground; for drop jumps, FD and LFD were significantly higher for the drops from the 0,4 m height. Regarding gender comparisons men obtained higher values of PP and FT in all the types of jump and in all of the conditions; on landing, the differences found for F1, F2, LR1 and LR2 on the ground (where forces and loading rates were higher for the male subjects) were minimized in water; finally, women presented slightly higher values for FD and LFD than men. The results indicate that the aquatic environment could be used as an alternative to reduce the load during jump landings. However the prescription of this kind of exercise, even in water, should be cautious, because the magnitude of loads could be excessive depending on the musculoskeletal condition of the individual. / Este estudo objetivou analisar as características da componente vertical da força de reação do solo em diferentes tipos de salto vertical realizados por indivíduos adultos nos ambientes aquático e terrestre. Participaram da pesquisa 34 sujeitos, 16 do sexo masculino e 18 do sexo feminino, com idade entre 20 e 35 anos. As coletas de dados foram realizadas na piscina e no Laboratório de Pesquisas em Biomecânica Aquática do CEFID/UDESC. Foram utilizadas duas plataformas de força extensométricas conectadas ao sistema de aquisição de dados ADS2000-IP. Foram analisados os saltos com meio agachamento, com contramovimento, em profundidade partindo de 0,2 m e em profundidade partindo de 0,4 m, através das seguintes variáveis: pico de propulsão (PP), tempo de vôo (TV), primeiro pico de força na aterrissagem (F1), força vertical máxima na aterrissagem (F2), taxa F1 na aterrissagem (TF1) e taxa F2 na aterrissagem (TF2). Para os saltos em profundidade foram também analisadas a força vertical máxima na queda de uma altura (FQ), a taxa FQ na queda de uma altura (TFQ) e o tempo de contato (TC). Os sujeitos realizaram três execuções válidas para cada tipo de salto, com intervalo mínimo de 30 segundos entre elas. Na água, os saltos foram realizados nas imersões do quadril e do peito. Os dados foram processados através de rotinas criadas no software Scilab 4.1.2 e analisados com a utilização da estatística descritiva e inferencial (p≤0,05). Para todos os tipos de salto, os sujeitos realizaram maiores propulsões no solo; na água, os maiores valores de PP foram obtidos na imersão do peito. Os valores de todas as variáveis das fases de aterrissagem e de queda da altura (F1, F2, FQ, TF1, TF2 e TFQ) foram significativamente menores da na água do que no solo. Quando comparados os saltos em um mesmo ambiente, foram encontradas diferenças significativas apenas para o PP e o TV no solo; nos saltos em profundidade, FQ e TFQ foram significativamente maiores para o salto partindo de 0,4 m, em todas as condições. Quando comparados os sexos, observou-se que: os homens obtiveram maiores valores de PP e de TV em todos os saltos na maioria das condições; na aterrissagem, as diferenças encontradas para F1, F2, TF1 e TF2 nas execuções no solo (forças e taxas maiores para os homens) foram minimizadas dentro da água; por fim, as mulheres apresentaram valores ligeiramente maiores de FQ e TQ. Os resultados indicam que o ambiente aquático pode e deve ser utilizado como uma alternativa para a redução das cargas durante as aterrissagens de diferentes tipos de salto. Entretanto, a prescrição desse exercício, mesmo na água, deve ser cautelosa, pois a magnitude das cargas pode ser excessiva dependendo da condição osteomuscular do indivíduo.
|
23 |
Força de reação do solo na corrida estacionária em ambiente aquático e terrestre: efeito do nível de imersão, da cadência do movimento e da densidade corporal / Ground Reaction Forces during Stationary Running in water and on land: Effect of immersion level, movement cadence and body densityFontana, Heiliane de Brito 28 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
HEILIANE DE BRITO FONTANA.pdf: 2483011 bytes, checksum: 34f8c30293b3a735afa50fa511307396 (MD5)
Previous issue date: 2011-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study aimed to analyze the vertical component peak (Fymáx) of ground reaction forces during stationary running in water and on land. 32 healthy subjects, aged between 20 and 35 years, participated in the study. The sessions were held in the Aquatic Biomechanics Research Laboratory and at the swimming pool of CEFID/UDESC. Force data were acquired through to force plates which were connected to the signal conditioner and A/D convertor ADS2000-IP. The effects of immersion (land, hip level and chest level of immersion), movement cadence (eight sub-maximal cadences and one maximal cadence at each level of immersion) and of body density were analyzed. 35 seconds of stationary running at each analysis situation were acquired, with an interval of one minute between trials. The maximum cadence reached by subjects (Cadmáx) was verified through Fast Fourier Transform (FFT). All curves were exported and analyzed through a processing routine created with the Scilab 4.1.2 software. Descriptive and inferential statistics were used. A predictive model of Fymáx was created through the multiple regression (stepwise) analysis of immersion level, movement cadence and body density. Higher Cadmáx were found during on-land stationary running, followed by hip and chest immersion respectively. Not only level of immersion, but also cadence and body density, showed a significant effect on Fymáx. Although Fymáx values were higher on land regardless of the movement cadence, there was a significant interaction between levels of immersion and cadence: on land, Fymáx increased linearly with increasing cadence; while, at hip and chest immersion, Fymáx increased up to a certain point, where it started to decrease with increasing cadence. This limit point was observed at 130 bpm at chest level of immersion and at 145 bpm when immersed to the hip. Regarding the effect of body density, the results show that less dense subjects present lower values of Fymáx. Two valid predictive models were developed. The first one was for both on-land and water stationary running, being capable of determining 75% of Fymáx variability. The second one was developed exclusively for water stationary running and explicated 69% of Fymáx variability. Although the second model presented a lower determination coefficient, it also showed the lower levels of residue, which indicates that this model is more adequate for Fymáx prediction. The results confirm that the water environment can be used as an alternative for Fymáx reduction during stationary running; however, there is need of controlling the level of immersion, the movement cadence and, to a lesser extent, the body density of subjects. The choice of which cadence to use depends on the immersion level. The presence of a limit on the increasing effect of cadence on Fymáx can be an interesting tool when prescribing stationary running in water. The significant effect of body density on Fymáx suggests a differenced prescription for obese or overweight people. / Este estudo objetivou analisar o pico máximo da componente vertical (Fymáx) da força de reação do solo durante a corrida estacionária em ambiente aquático e terrestre. Os efeitos da imersão (solo, nível de imersão do quadril e nível de imersão do xifóide), da cadência do movimento (oito cadências pré-estabelecidas e uma máxima em cada imersão) e da densidade corporal dos participantes no Fymáx foram analisados. Participaram da pesquisa 32 sujeitos saudáveis, com idade entre 20 e 35 anos. As coletas de dados foram realizadas na piscina e no Laboratório de Pesquisas em Biomecânica Aquática do CEFID/UDESC. Foram utilizadas duas plataformas de força extensométricas conectadas ao sistema de aquisição de dados ADS2000-IP. Foram adquiridos 35 segundos de corrida estacionária em cada situação de análise, com intervalo de um minuto entre as execuções. A máxima cadência alcançada (Cadmáx) em cada imersão foi verificada através da Transformada de Fourier (FFT). O processamento dos dados foi realizado por meio de rotinas criadas no software Scilab 4.1.2 e analisados com a utilização da estatística descritiva e inferencial (p≤0,05). Um modelo de predição para Fymáx a partir da cadência, do nível de imersão e da densidade corporal foi desenvolvido através da regressão múltipla pelo método stepwise. Maiores intensidades de Cadmáx foram encontradas no solo, seguido pelo nível de imersão do quadril e do xifóide respectivamente. Tanto o nível de imersão, bem como a cadência do movimento e a densidade corporal dos sujeitos tiveram efeito significativo sobre Fymáx. Embora os valores de Fymáx tenham se mostrado maiores no solo, seguido pelo quadril, independentemente da cadência utilizada; houve uma interação significativa entre o efeito da imersão e o efeito da cadência do movimento: no solo, quanto maior a cadência, mais intenso foi Fymáx; no entanto, para os níveis do quadril e do xifóide, a intensidade de Fymáx diminuiu quando a corrida estacionária foi realizada em cadências maiores que 130 bpm no nível do xifóide ou maiores que 145 bpm no quadril. Em relação ao efeito da densidade, verificou-se que os sujeitos menos densos apresentaram menor intensidade de Fymáx. Dois modelos válidos de predição de Fymáx foram desenvolvidos. O primeiro foi proposto para a predição na corrida estacionária no solo e no ambiente aquático, sendo capaz de explicar 75% da variação de Fymáx. O segundo foi desenvolvido exclusivamente para o ambiente aquático e foi capaz de determinar 69% da variação de Fymáx. Embora o segundo modelo tenha apresentado um coeficiente de determinação menor, o resíduo envolvido na predição também foi menor, o que o torna mais adequado para uso na prática clínica. Os resultados confirmam que o ambiente aquático pode e deve ser utilizado como uma alternativa para a redução de Fymáx na corrida estacionária; no entanto, o controle da cadência do movimento, do nível de imersão e, em uma menor intensidade, da densidade corporal se faz necessário. Além disso, conclui-se que a escolha da cadência do exercício deve levar em conta os diferente níveis de imersão e que a presença de uma deflexão na curva cadência versus Fymáx pode ser uma ferramenta interessante na prescrição da corrida estacionária no ambiente aquático. O efeito significativo da densidade corporal em Fymáx sugere uma prescrição diferenciada para pessoas com sobrepeso e/ou obesas.
|
24 |
Efeitos de diferentes programas de treinamento de força no meio aquático nas respostas neuromusculares de mulheres idosas / Effects of differents aquatic resistance training on neuromuscular response in older womenReichert, Thais January 2016 (has links)
O treinamento de força no meio aquático tem sido indicado para promover ganhos de força na população idosa, no entanto, nenhum estudo comparou diferentes estratégias de treinamento para identificar qual a mais eficiente. Dessa forma, o objetivo da presente dissertação foi comparar os efeitos de três treinamentos de força no meio aquático nas respostas neuromusculares de mulheres idosas. Trinta e seis mulheres foram randomizadas entre os três grupos de treinamento: grupo treinamento série simples de 30 segundos (1x30s, 66,41±1,36 anos, n=12), grupo treinamento séries múltiplas de 10 segundos (3x10s, 66,50±1,43 anos, n=11) e grupo treinamento série simples de 10 segundos (1x10s, 65,23±1,09 anos, n=13). Os treinamentos tiveram a duração de 12 semanas e frequência semanal de duas sessões. A força muscular dinâmica máxima de membros inferiores (extensão e flexão de joelhos) e superiores (flexão de cotovelos e supino) foi avaliada no teste de uma repetição máxima (1RM). A força resistente desses quatro exercícios também foi avaliada. No teste de contração voluntária máxima (CVM), foi avaliada a força isométrica máxima de extensão e flexão de joelho juntamente com a atividade neuromuscular máxima de reto femoral, vasto lateral, bíceps femoral e semitendinoso. A partir da CVM, calculou-se a taxa de produção de força máxima e em 50, 100 e 250 ms. Por fim, o número de repetições realizadas dos exercícios de hidroginástica flexão/extensão de joelho e cotovelo e flexão/extensão horizontal de ombros foi analisado por meio de uma filmagem subaquática. O teste ANOVA one-way foi utilizado para comparação das variáveis de caracterização da amostra entre os três grupos. Para comparação pré e pós-treinamento e entre os três grupos foi utilizado o teste Equações de Estimativas Generalizadas com teste complementar de Bonferroni (α=0,05). A força de 1RM de extensão de joelhos (1x30s: 37,99 ±9,62%; 3x10s: 14,72±4,93%; 1x10s: 27,23±4,63%), flexão de joelhos (1x30s: 20,79±3,86%; 3x10s: 21,00±7,11%; 1x10s: 18,12±4,73%%) e flexão de cotovelos (1x30s: 19,86±5,11%; 3x10s: 15,85±4,48%; 1x10s: 17,04±5,69%) aumentou significativamente em todos os grupos, sem diferença entre eles. No entanto, somente os grupos 1x30s e 1x10s apresentaram um incremento no 1RM de supino (32,70±6,95 e 11,27±4,67%, respectivamente). Houve um aumento significativo em todos os grupos da força resistente de extensão (1x30s 42,31±20,78%; 3x10s: 27,69±26,78%; 1x10s: 57,29±13,59%), flexão de joelhos (1x30s 96,57±39,12%; 3x10s: 101,06±67,48%; 1x10s: 40,69±14,49%) e flexão de cotovelos (1x30s 64,90±22,98%; 3x10s: 93,18±49,78%; 1x10s: 53,95±16,95%). No entanto, somente os grupos 1x30s e 3x10s aumentaram a força resistente no supino (1x30s 87,55±41,34%; 3x10s: 46,23±27,07%). A força isométrica máxima de extensão de joelho apresentou um aumento significativo somente no grupo 1x10s (34,06±13,37%) e atividade neuromuscular máxima do reto femoral aumentou de forma semelhante em todos os grupos (1x30s: 8,25±8,76%; 3x10s: 17,41±17,21%; 1x10s: 29,26±13,53%). A força isométrica máxima de flexão de joelho não apresentou alteração significativa após o treinamento, assim como a atividade neuromuscular máxima do vasto lateral, bíceps femoral e semitendinoso. A taxa de produção de força de extensão de joelho apresentou uma melhora significativa após todos os treinamentos em 50 (1x30s: 1809,66±1664,15%; 3x10s: 946,41±662,25%; 1x10s: 228,35±120,41%), 100 (1x30s: 505,41±386,47%; 3x10s: 402,13±158,13%; 1x10s: 220,18±143,02%) e 250 ms (1x30s: 54,57±27,90%; 3x10s: 68,72±38,08%; 1x10s: 31,83±13,93%). Já a taxa de produção de força máxima de flexão de joelho (1x30s: 299,43±236,11%; 3x10s: 92,37±33,45%; 1x10s: 103,95±58,28%) aumentou significativamente, bem como nos janelamentos de 50 (1x30s: 406,91±303,23%; 3x10s: 113,55±78,43%; 1x10s: 980,11±833,62%), 100 (1x30s: 92,14±45,66%; 3x10s: 82,71±53,76%; 1x10s: %146,25±65,10) e 250 ms (1x30s: 162,01±105,90%; 3x10s: 65,20±18,87%; 1x10s: 83,76±47,92%). Por fim, o número de repetições realizadas nos exercícios flexão/extensão de cotovelo (1x30s: 8,24±8,07%; 3x10s: 17,29±9,36%; 1x10s: 20,17±4,87%) e de joelho (1x30s: 8,29±12,08%; 3x10s: 35,70±9,84%; 1x10s: 22,53±10,44%) apresentou um incremento significativo em todos os grupos. O número de repetições do exercício flexão/extensão horizontal de ombros apresentou um incremento significativo no grupo 1x10s e na primeira série realizada pelo grupo 3x10s. O número de repetições do exercício flexão/extensão de cotovelo foi superior no grupo 3x10s em relação aos demais grupos. Conclui-se que os três treinamentos de força no meio aquático promoveram ganhos na força máxima, força resistente e força rápida, o que representa uma melhor capacidade das mulheres idosas de realizar as suas atividades de vida diária. / The aim of this study was to compare the effects of three aquatic resistance trainings on neuromuscular responses in older women. Thirty-six women were randomly placed into three groups: 30 seconds single set training group (1x30s, 66,41±1,36 years, n=12), 10 seconds multiple set training group (3x10s, 66,50±1,43 years, n=11) and 10 seconds single set training group (1x10s, 65,23±1,09 years, n=13). Trainings lasted 12 weeks, with two sessions a week. Maximal dinamic muscle strength of upper (elbow flexion and chest press) and lower body (knee extension and flexion) was evaluated by one maximum repetition test (1RM). The muscular endurance was also evaluated in these four exercises. In maximal voluntary contraction test (MVC) was assessed the knee extension and flexion maximum isometric strength with the neuromuscular activity of the rectus femoris, vastus lateralis, biceps femoris and semitendinosus. From the MVC the maximal rate of force development (RFD) and at 50, 100 and 250 ms RFD was calculated. Finally, the number of repetitions of knee and elbow flexion/extension and shoulders flexion/extension horizontal water based exercises was analyzed by underwater shooting. One-way ANOVA was used to compare sample characterization variables among the three groups. For comparison before and after training and between the three groups was used Generalized Estimating Equations with post hoc of Bonferroni (α=0.05). The strength of knees extension 1RM (1x30s: 37.99±9.62%; 3x10s: 14.72±4.93%; 1x10s: 27.23±4.63%), knees flexion (1x30s: 20,79±3.86%; 3x10s: 21.00±7.11%; 1x10s: 18.12±4.73 %%) and elbows flexion (1x30s: 19.86±5.11%; 3x10s: 15.85±4.48%; 1x10s: 17.04±5.69%) increased significantly in all groups with no difference between them. However, only 3x10s and 1x10s groups showed an increase in 1RM chest press (32.0±6.95 and 11.27±4.67%, respectively). There was a significant increase in all groups of muscular endurance knees extension (1x30s 42.31±20.78%; 3x10s: 27.69±26.78%; 1x10s: 57.29±13.59%), knees flexion (1x30s 96.57±39.12%; 3x10s: 101.06±67.48%; 1x10s: 40.69±14.49%) and elbows flexion (1x30s 64.90±22.98%; 3x10s: 93.18±49.78%; 1x10s: 53,95±16.95%). However, only 1x30s and 3x10s groups incresed muscular endurance on chest press (1x30s 87.55±41.34%; 3x10s: 46,23±27.07%). The maximum isometric strength of knee extension showed increse only in 1x10s group (34,06±13,37%) and the neuromuscular activity of the rectus femoris increased similarly in all groups (1x30s: 8.25±8.76%; 3x10s: 17.41±17.21%; 1x10s: 29.26±13.53%). The maximum isometric strength of knee flexion showed no significant change after training, as well as the neuromuscular activity of the vastus lateralis, biceps femoris and semitendinosus. Knee extension RFD showed a significant improvement after all trainings in 50 (1x30s: 1809.66±1664.15%; 3x10s: 946.41±662.25%; 1x10s: 228.35±120.41%), 100 (1x30s: 505.41±386.47%; 3x10s: 402.13±158.13%; 1x10s: 220.18±143.02%) and 250 ms (1x30s: 54.57±27.90%; 3x10s: 68.72±38.08%; 1x10s: 31.83±13.93%). Maximum knee flexion RFD (1x30s: 299.43±236.11%; 3x10s: 92,37±33,45%; 1x10s: 103.95±58.28%) significantly increased and in 50 (1x30s: 406.91±303.23%; 3x10s: 113.55±78.43%; 1x10s: 980.11±833.62%), 100 (1x30s: 92.14±45.66%; 3x10s: 82.71±53.76%; 1x10s: 146.25±65.10%) and 250 ms (1x30s: 162.01±105.90%; 3x10s: 65.20±18.87%; 1x10s: 83.76±47.92%). Finally, the number of repetitions of elbow flexion/extension (1x30s: 8.24±8.07%; 3x10s: 17.29±9.36%; 1x10s: 20.17±4.87%) and knee flexion/extension (1x30s: 8.29±12.08%; 3x10s: 35.70±9.84%; 1x10s: 22.53±10.44%) showed a significant increase in all groups. Number of repetitions of shoulder flexion/extension horizontal showed a increase in 1x10s group and in first set performed by 3x10s group. The number of repetitions of elbow flexion/extension was higher in the 3x10s group compared to the other groups. We conclude that the three resistance training in the aquatic environment promoted gains in maximum strength, endurance strength and fast strength, what represents an improved in ability of older women to perform their activities of daily living.
|
25 |
Efeitos de dois modelos de treinamento físico em meio aquático no controle do diabetes mellitus tipo 2 – um ensaio clínico controlado randomizado : the diabetes and aquatic training study (DATS) / Effects of two models of physical training in aquatic environment on type 2 diabetes control –a randomized controlled clinical trial : the diabetes and aquatic training study (DATS)Delevatti, Rodrigo Sudatti January 2016 (has links)
Contexto: O treinamento físico, especialmente aeróbico e combinado, é fortemente indicado no controle do diabetes tipo 2 (DMT2). Porém, faltam estudos investigando os efeitos desses modelos de treinamento em pacientes com DMT2 treinando em meio aquático, o qual parece ser uma interessante possibilidade terapêutica. Objetivo: Comparar os efeitos de dois modelos de treinamento em meio aquático com similar duração (hidroginástica aeróbica e hidroginástica combinada) no controle do DMT2. Delineamento: Ensaio clínico controlado randomizado, em paralelo. Métodos: Cinquenta e sete pacientes com DMT2 foram aleatoriamente alocados em um grupo de treinamento aeróbico (GTA) em meio aquático (n=19), um grupo de treinamento combinado (GTC) em meio aquático (n=19) ou um grupo controle (GC), que realizou sessões de alongamento e relaxamento (n=19). As intervenções tiveram duração de 15 semanas, realizadas em três sessões semanais (60 minutos/sessão), com intensidade do treinamento aeróbico progredindo de 85 a 100% da frequência cardíaca do limiar anaeróbico durante as intervenções. O componente de força no treinamento combinado teve intensidade mantida em velocidade máxima com durações de séries pré-determinadas. Todos os desfechos foram avaliados antes e após as 15 semanas de intervenção. Os dados foram analisados por-protocolo (PP) e por intenção de tratar (ITT). As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se equações de estimativas generalizadas, com post-hoc de Bonferroni, adotando-se um α de 0,05. Resultados: Os pacientes tiveram idade de 59,9 ± 7,7 anos. Reduções nos níveis de hemoglobina glicada foram observadas em todos os grupos nas duas análises realizadas (PP - GTA: - 0,36%, GTC: - 0,44%, GC: - 0,26%) Aumento nos níveis de atividade física em atividades moderadas, vigorosas e no somatório de atividades físicas e uma redução no tempo sentado em dias de semana ocorreram em todos os grupos, nas duas análises realizadas (p < 0,05). Glicemia de jejum e HOMA foram reduzidas somente no GTA pela análise ITT (p < 0,05). A análise PP demonstrou redução dos níveis de colesterol total e HDL (p < 0,05), enquanto as duas análises demonstraram redução dos níveis de LDL (p < 0,05), todos sem diferenças entre grupos. Os níveis de cortisol, a relação testosterona:cortisol e a força máxima de flexão de cotovelos foram aumentados apenas no GTC (p < 0,05). A força resistente na flexão de cotovelos melhorou apenas no GTA e no GTC (p < 0,05). Os desfechos consumo de oxigênio de pico e no segundo limiar ventilatório, pressão arterial diastólica, força máxima de extensão de joelhos, força resistente de extensão de joelhos e flexão de cotovelos, mobilidade funcional em velocidade usual, qualidade de vida geral e no domínio psicológico, sintomas depressivos e qualidade do sono melhoraram em todos os grupos (p < 0,05), sem diferença entre eles, resultados demonstrados nas duas análises (PP e ITT). A frequência cardíaca de repouso, a mobilidade funcional em velocidade máxima e a qualidade de vida no domínio físico demonstraram melhora nos três grupos, sem diferença entre eles, porém apenas pela análise ITT (p < 0,05). Conclusões: Intervenções em meio aquático proporcionam benefícios no controle do DMT2, podendo a hidroginástica de caráter aeróbico e combinado maximizar os efeitos metabólicos, cardiorrespiratórios e neuromusculares, com mínimas diferenças entre estas duas modalidades. / Context: Physical training, especially aerobic and combined, is very indicated for type 2 diabetes (DMT2) control. However, there are few studies investigating the effects of these training models in patients with DMT2 in aquatic environment, which appears to be an interesting therapeutic possibility. Objective: To compare the effects of two water-based training interventions with similar duration (water-based aerobic training and water-based combined training) on DMT2 control. Design: Randomized controlled clinical trial, in parallel. Methods: Fifty-seven patients with DMT2 were randomly assigned to an aquatic aerobic training group (GTA; n=19), an aquatic combined training group (GTC; n=19) or a control group (GC; n = 19), that performed stretching and relaxation sessions. Interventions had duration of 15 weeks, performed in three weekly sessions (60 min/session), with intensity of the aerobic training progressing from 85% to 100% of heart rate of anaerobic threshold during interventions. The resistance component in the combined training was maintained at maximum speed with predetermined durations of sets. All outcomes were evaluated at baseline and 15 weeks after interventions. Data were analyzed per-protocol (PP) and by intention-to-treat (ITT). Statistical analyses were performed by generalized estimating equations, with post-hoc of Bonferroni, α = 0.05. Results: Patients were 59.9 ± 7.7 years old. Reductions on glycated hemoglobin levels were observed in both analyses performed (PP - GTA: - 0.36%, GTC: - 0.44%, GC: - 0.26%) Increase in physical activity levels in moderate, vigorous and in the sum of physical activities and a reduction in sitting time in weekly days occurred in all groups, in both performed analysis (p < 0.05). Fasting glucose and HOMA were reduced only in GTA by ITT analysis (p < 0.05). Total cholesterol and HDL were reduced in the PP analysis (p < 0.05), while LDL was reduced in both analyzes (p < 0.05), without differences between groups. Cortisol levels, testosterone:cortisol ratio and maximal strength in elbow flexors were increased only in GTC (p < 0.05). Resistance strength of elbow flexors improved only in GTA and in GTC (p < 0.05). Peak oxygen uptake, oxygen uptake in the second ventilatory threshold, systolic blood pressure, diastolic blood pressure, maximal strength of knee extensors, resistance strength of knee extensors and elbow flexors, functional mobility at usual speed, overall quality of life and in the psychological domain, depressive symptoms and sleep quality improved in all groups (p < 0.05), without difference between them, with results demonstrated in both analyzes (PP e ITT). Resting heart rate, functional mobility at maximal speed and quality of life in the physical domain improved in the three groups, without difference between them, however only by ITT analysis (p < 0.05). Conclusions: Interventions in aquatic environment provide benefits in type 2 diabetes control, being water-based aerobic training and water-based combined training able to maximize the metabolic, cardiorespiratory and neuromuscular effects, with minor differences between these two modalities.
|
26 |
Efeitos de diferentes programas de treinamento de força no meio aquático com diferentes volumes nas adaptações neuromusculares de mulheres jovens / Effects of differents aquatic resistance training performed with differents volumes on neuromuscular adaptations in young womenSchoenell, Maira Cristina Wolf January 2012 (has links)
Diversos estudos têm relatado incrementos na força muscular a partir de treinamentos com diferentes metodologias no meio aquático. No entanto, não foram encontradas abordagens sobre a utilização de séries únicas e múltiplas no treinamento de força no meio aquático. O objetivo do presente estudo foi comparar os incrementos na força muscular dinâmica máxima, na força de resistência e na força de potência em mulheres jovens e sedentárias, submetidas ao treinamento de força no meio aquático, com diferentes volumes de treinamento. Sessenta e seis mulheres jovens e saudáveis (24,72±4,33 anos) foram aleatoriamente divididas em dois grupos: Série Simples (1S) e Séries Múltiplas (3S), durante a primeira etapa do treinamento, composta por 10 semanas. Após este período, sessenta mulheres continuaram o treinamento por mais um período de dez semanas e foram aleatoriamente sub-divididas em quatro grupos de estudo: simples/simples (SS), simples/múltipla (SM), múltipla/simples (MS) e múltipla/múltipla (MM). Todos os grupos realizaram duas sessões semanais durante as 20 semanas, sendo que os exercícios foram executados em máxima velocidade por trinta segundos e foram realizados em forma de circuito, com intervalo de dois a três minutos entre cada grupo muscular. Foram realizadas avaliações nas etapas pré-treinamento, após 10 semanas e após 20 semanas de treinamento. Foram realizadas avaliações de uma repetição máxima (1RM) e de Repetições Máximas com 60% de 1RM nos exercícios supino, rosca bíceps, flexão de joelhos e extensão de joelhos. Além destas, foram realizadas avaliações de força potente por meio dos saltos Squat Jump e Countermovement Jump. Os resultados foram analizados utilizando ANOVA para medidas repetidas com fator grupo ( =0,05). Ao longo das primeiras dez semanas de treinamento, ambos os grupos (1S e 3S) apresentaram incrementos na força muscular dinâmica máxima, na força resistente e na força potente sem diferença entre os grupos (p>0,05). Nesta etapa os incrementos percentuais na força máxima para o grupo 1S foram de 9,72±9,54% a 18,82±11,17%; no grupo 3S foram de 10,49±9,99% a 18,48±11,07%. Na força resistente os incrementos no grupo 1S foram de 19,45±15,24% a 38,01±26,50%; no grupo 3S foram de 13,04±11,25% a 51,01±36,07%. Na força potente os incrementos no grupo 1S foram de 10,90±13,68% (SJ) e 9,09±8,01% (CMJ); no grupo 3S foram de 8,25±11,67% (SJ) e 6,78±6,83% (CMJ). Após vinte semanas de treinamento, todos os grupos de estudo demonstraram incremento na força muscular dinâmica máxima, na força resistente e na força potente, sem diferença significativa entre os grupos, ou seja, mesmo com a manutenção, o aumento ou a diminuição do número de séries, observou-se o mesmo comportamento da força muscular. Na força máxima os incrementos para o grupo SS foi de 16,53±9,81% a 30,93±11,65%; no grupo SM foi de 15,41±12,77% a 28,87±15,11%; no grupo MS foi de 17,12±13,02% a 28,04±12,95%; no grupo MM foi de 20,98±13,60% a 26,53±13,17%. Na força resistente, os incrementos para o grupo SS foram de 18,32±25,57% a 46,65±49,04%; no grupo SM foram de 13,99±14,50% a 42,50±20,49%; no grupo MS foram de 13,26±23,03 a 48,24±46,50%; no grupo MM foram de 14,14±28,54% a 59,62±43,59%. Na força potente, os incrementos no grupo SS foram de 12,60±12,13% (SJ) e 11,28±10,62% (CMJ); no grupo SM foram de 21,17±17,83% (SJ) e 4,75±7,25% (CMJ); no grupo MS foram de 12,43±13,67% (SJ) e de 5,74±6,63% (CMJ); no grupo MM foram de 18,67±26,18% (SJ) e de 8,83±4,71% (CMJ). Ao final do estudo, pode-se concluir que mulheres jovens e sedentárias apresentaram melhora na força muscular dinâmica máxima, na força de resistência e na força de potência após 20 semanas de treinamento, independente do volume de treinamento realizado. / Several studies have shown significant increase in the muscle strength induced by different exercise trainings protocols in aquatic environment. However, no studies were found investigating the adaptations of single and multiple sets during the resistance training in aquatic environment. Thus, the aim of the present study was to compare the effects between two aquatic resistance training (single and multiple sets) on maximal dynamic muscle strength, muscle endurance and muscle power in untrained women. Sixty-six young women (24.72±4.33 years) were randomly placed into two groups: single set (1S) and multiple set (3S) during the first 10 weeks. After that, sixty women maintained the training by an additional 10 weeks and were randomly sub-divided in four experimental groups: single/single (SS), single/multiple (SM), multiple/single (MS), multiple/multiple (MM). The subjects performed the aquatic resistance training during 20 weeks twice a week, and the exercises were performed in circuit form with 2-3 min of recovery among each muscular group. The one repetition maximal test (1RM), muscle endurance test (maximal repetitions at 60% 1RM) and muscle power test (squat and counter movement jump performance) were evaluated at pre, middle and post training. The results were analyzed using repeated measures ANOVA (factor: group), and when applicable, Bonferroni post-hoc test was used ( =0.05). After the first 10 weeks of training, there were increases in maximal dynamic muscle strength, muscle endurance and muscle power in both 1S and 3S, with no difference between the groups. The relative gains in the first 10 weeks for the maximal strength in the 1S ranged from 9.72±9.54% to 18.82±11.17%, and in the 3S ranged from 10.49±9.99% to 18.48±11.07% in the different exercises. The muscle endurance relative gains in the 1S ranged from 19.45±15.24% to 38.01±26.50%, and in the 3S ranged from 13.04±11.25% to 51.01±36.07% in the different exercises. In addition, the muscular power relative gains in the 1S was 10.90±13.68% in Squat Jump and 9.09±8.01% in Counter Movement Jump. The same pattern was found in the 3S, with relative gain of 8.25±11.67% in the Squat Jump and 6.78±6.83% in the Counter Movement Jump. After the 20 weeks of training, both groups showed increases on maximal dynamic in the muscle strength, on muscle endurance, and, on muscle power with no differences among the groups. Thus, even maintaining, increasing or decreasing the number of sets, there were no differences in muscle strength performance. The maximal strength gains ranged from 16.53±9.81% to 30.93±11.65% in the SS group; from 15.41±12.77% to 28.87±15.11% in the SM group; from 17.12±13.02% to 28.04±12.95%; in the MS group; and, from 20.98±13.60% to 26.53±13.17% in the MM group. The muscle endurance relative gains raged from 18.32±25.57% to 46.65±49.04% in the SS group; from 13.99±14.50% to 42.50±20.49% in the SM group; from 13.26±23.03 to 48.24±46.50% in the MS group; and, from 14.14±28.54% a 59.62±43.59% in the MM group. Moreover, the muscle power gains were 12.60±12.13% in the SJ and 11.28±10.62% in the CMJ in the SS group; 21.17±17.83% in the SJ and in the 4.75±7.25% CMJ in the SM group; 12.43±13.67% in the SJ and 5.74±6.63% in the CMJ in the MS group; and, 18.67±26.18% in the SJ and 8.83±4,71% in the CMJ in the MM. In conclusion, untrained young women presented a improvements in maximal dynamic muscle strength, muscle endurance and muscle power after 20 weeks of aquatic resistance training, independent of the training volume performed.
|
27 |
Efeitos de dois modelos de treinamento de hidroginástica nas respostas cardiorrespiratórias e na força de mulheres idosas : um ensaio clínico randomizado controladoKanitz, Ana Carolina January 2015 (has links)
A procura crescente por atividades aquáticas tem estimulado o aumento de estudos nessa área objetivando uma melhor prescrição para diferentes populações. A hidroginástica, em específico, tem sido amplamente indicada para a população idosa, devido aos seus inúmeros benefícios já documentados, principalmente na força muscular e nas respostas cardiorrespiratórias. Entretanto, ainda não se sabe qual o modelo ideal para essas melhoras, visto que as metodologias utilizadas são muito distintas entre os estudos. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos de dois modelos de treinamento de hidroginástica nas respostas cardiorrespiratórias e na força de mulheres idosas. Para tanto, participaram do estudo 69 mulheres idosas e sedentárias (60-75 anos) que foram divididas nos dois grupos de treinamento e no grupo controle: grupo de hidroginástica aeróbio (GA, n=23), grupo de hidroginástica de força (GF, n= 23) e grupo controle de relaxamento em imersão (GC, n=23). As intervenções tiveram uma duração de 10 semanas e foram realizadas sessões de 45 minutos duas vezes por semana. Antes e após esse período foram realizadas duas sessões de avaliações, sendo uma destinada aos testes de força muscular dinâmica máxima e outra para as avaliações cardiorrespiratórias em repouso e em máximo esforço. Para análise estatística utilizamos a Generalized Estimating Equations (GEE), com teste post hoc de Bonferroni (α=0,05). Os resultados demonstraram uma diminuição significativa da pressão arterial sistólica (GA: - 4%; GF: -6%; GC: -5%) e diastólica (GA: -1%; GF: -7%; GC: -6%) de repouso para todos os grupos avaliados, sem diferenças entre eles. A frequência cardíaca de repouso, no segundo limiar ventilatório e de pico não modificaram com as intervenções realizadas. Em contrapartida, o GA apresentou aumentos significativos no consumo de oxigênio no segundo limiar ventilatório (17%) e de pico (14%) e esse comportamento não foi observado nos demais grupos avaliados. Em relação à força muscular, todos os grupos apresentaram um aumento significativo da força dinâmica máxima de extensão de joelho sem diferenças entre eles (GA: 11%; GF: 8%; GC: 5%), a força dinâmica máxima de flexão de joelho aumentou no GA (14%) e no GF (18%) e, por fim, a força de flexão horizontal de ombro não apresentou diferenças significativas após as intervenções realizadas. Assim, concluímos que as três intervenções realizadas demonstraram melhoras significativas na pressão arterial de repouso. O treinamento de força na hidroginástica proporciona aumentos significativos na força muscular de membros inferiores. Por fim, o treinamento aeróbio na hidroginástica parece ser um modelo de treino efetivo tanto para aumentos na força muscular de membros inferiores quanto para melhoras nas respostas cardiorrespiratórias de mulheres idosas sedentárias. / The growing demand for aquatic exercises has stimulated the increase of studies in this area aiming at a better prescription for different populations. The water-based exercise in particular has been widely recommended for the elderly due to its numerous benefits already documented, especially in muscle strength and cardiorespiratory responses. Thus, the aim of this study was to evaluate the effects of two water-based training models on the cardiorespiratory and strength responses in older women. Sixty-nine elderly and sedentary women (60-75 years) were divided into two water-based training groups and control group: aerobic group (AG, n = 22), resistance group (RG, n = 23) and control group of relaxation in immersion (CG, n = 24). The interventions had a 10-week duration and 45 minute sessions were held twice a week. Before and after this period there were two sessions assessments, one destined to maximal dynamic strength test and one for cardiorespiratory evaluations at rest and at maximal effort. The Generalized Estimating Equations (GEE), with post hoc Bonferroni was used to statistical analysis of data (α = 0.05). The results showed a significant decrease in systolic blood pressure (AG: -4%; RG: -6%; CG: -5%) and diastolic (AG: -1%; RG: -7%; CG: -6%) at rest for all the groups, with no differences between them. The resting, ventilatory threshold and peak heart rate did not change with the interventions. In contrast, the GA showed significant increases in oxygen consumption in the second ventilatory threshold (17%) and peak (14%) and this behavior was not observed in the other groups assessed. Regarding muscular strength, all groups showed a significant increase in maximal dynamic knee extension without differences between them (GA: 11%; GF: 8%; GC: 5%), the maximum dynamic strength of knee flexion increased in GA (14%) and GF (18%) and, finally, the strength of shoulder horizontal flexion showed no significant differences after interventions. Thus, we conclude that the three interventions showed significant improvements in blood pressure at rest. The strength training in the water aerobics provides significant increases in muscle strength of the lower limbs. Finally, the aerobic waterbased training seems to be an effective training model for both increases in muscle strength of the lower limbs and to improvements in cardiorespiratory responses among sedentary older women.
|
28 |
Efeitos de dois modelos de treinamento de hidroginástica nas respostas cardiorrespiratórias e na força de mulheres idosas : um ensaio clínico randomizado controladoKanitz, Ana Carolina January 2015 (has links)
A procura crescente por atividades aquáticas tem estimulado o aumento de estudos nessa área objetivando uma melhor prescrição para diferentes populações. A hidroginástica, em específico, tem sido amplamente indicada para a população idosa, devido aos seus inúmeros benefícios já documentados, principalmente na força muscular e nas respostas cardiorrespiratórias. Entretanto, ainda não se sabe qual o modelo ideal para essas melhoras, visto que as metodologias utilizadas são muito distintas entre os estudos. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos de dois modelos de treinamento de hidroginástica nas respostas cardiorrespiratórias e na força de mulheres idosas. Para tanto, participaram do estudo 69 mulheres idosas e sedentárias (60-75 anos) que foram divididas nos dois grupos de treinamento e no grupo controle: grupo de hidroginástica aeróbio (GA, n=23), grupo de hidroginástica de força (GF, n= 23) e grupo controle de relaxamento em imersão (GC, n=23). As intervenções tiveram uma duração de 10 semanas e foram realizadas sessões de 45 minutos duas vezes por semana. Antes e após esse período foram realizadas duas sessões de avaliações, sendo uma destinada aos testes de força muscular dinâmica máxima e outra para as avaliações cardiorrespiratórias em repouso e em máximo esforço. Para análise estatística utilizamos a Generalized Estimating Equations (GEE), com teste post hoc de Bonferroni (α=0,05). Os resultados demonstraram uma diminuição significativa da pressão arterial sistólica (GA: - 4%; GF: -6%; GC: -5%) e diastólica (GA: -1%; GF: -7%; GC: -6%) de repouso para todos os grupos avaliados, sem diferenças entre eles. A frequência cardíaca de repouso, no segundo limiar ventilatório e de pico não modificaram com as intervenções realizadas. Em contrapartida, o GA apresentou aumentos significativos no consumo de oxigênio no segundo limiar ventilatório (17%) e de pico (14%) e esse comportamento não foi observado nos demais grupos avaliados. Em relação à força muscular, todos os grupos apresentaram um aumento significativo da força dinâmica máxima de extensão de joelho sem diferenças entre eles (GA: 11%; GF: 8%; GC: 5%), a força dinâmica máxima de flexão de joelho aumentou no GA (14%) e no GF (18%) e, por fim, a força de flexão horizontal de ombro não apresentou diferenças significativas após as intervenções realizadas. Assim, concluímos que as três intervenções realizadas demonstraram melhoras significativas na pressão arterial de repouso. O treinamento de força na hidroginástica proporciona aumentos significativos na força muscular de membros inferiores. Por fim, o treinamento aeróbio na hidroginástica parece ser um modelo de treino efetivo tanto para aumentos na força muscular de membros inferiores quanto para melhoras nas respostas cardiorrespiratórias de mulheres idosas sedentárias. / The growing demand for aquatic exercises has stimulated the increase of studies in this area aiming at a better prescription for different populations. The water-based exercise in particular has been widely recommended for the elderly due to its numerous benefits already documented, especially in muscle strength and cardiorespiratory responses. Thus, the aim of this study was to evaluate the effects of two water-based training models on the cardiorespiratory and strength responses in older women. Sixty-nine elderly and sedentary women (60-75 years) were divided into two water-based training groups and control group: aerobic group (AG, n = 22), resistance group (RG, n = 23) and control group of relaxation in immersion (CG, n = 24). The interventions had a 10-week duration and 45 minute sessions were held twice a week. Before and after this period there were two sessions assessments, one destined to maximal dynamic strength test and one for cardiorespiratory evaluations at rest and at maximal effort. The Generalized Estimating Equations (GEE), with post hoc Bonferroni was used to statistical analysis of data (α = 0.05). The results showed a significant decrease in systolic blood pressure (AG: -4%; RG: -6%; CG: -5%) and diastolic (AG: -1%; RG: -7%; CG: -6%) at rest for all the groups, with no differences between them. The resting, ventilatory threshold and peak heart rate did not change with the interventions. In contrast, the GA showed significant increases in oxygen consumption in the second ventilatory threshold (17%) and peak (14%) and this behavior was not observed in the other groups assessed. Regarding muscular strength, all groups showed a significant increase in maximal dynamic knee extension without differences between them (GA: 11%; GF: 8%; GC: 5%), the maximum dynamic strength of knee flexion increased in GA (14%) and GF (18%) and, finally, the strength of shoulder horizontal flexion showed no significant differences after interventions. Thus, we conclude that the three interventions showed significant improvements in blood pressure at rest. The strength training in the water aerobics provides significant increases in muscle strength of the lower limbs. Finally, the aerobic waterbased training seems to be an effective training model for both increases in muscle strength of the lower limbs and to improvements in cardiorespiratory responses among sedentary older women.
|
29 |
Efeitos de um treinamento combinado na hidroginástica sobre variáveis neuromusculares, cardiorrespiratótias e funcionais de mulheres idosas / The effects of a combined water-based training on neuromuscular, cardiorespiratory and functional variables of elderly womenZaffari, Paula January 2014 (has links)
O objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos de um treinamento combinado, de força e aeróbio na hidroginástica, nas adaptações neuromusculares, cardiorrespiratórias e funcionais de mulheres idosas. Para tanto, 36 mulheres idosas foram divididas em três grupos: treinamento combinado na hidroginástica (TC; n=11; 64,18±3,6 anos), treinamento de força na hidroginástica (TF; n=14; 67,86±4,2 anos), e treinamento aeróbio na hidroginástica (TA; n=11; 66,45±4,23 anos), e realizaram esses treinamentos ao longo de 12 semanas, duas vezes por semana. Previamente ao início do treino e ao final do mesmo, os sujeitos foram submetidos a avaliações relacionadas às respostas neuromusculares, cardiorrespiratórias e funcionais, e, além disso, uma subamostra das participantes (n=9) fizeram parte de um período controle de quatro semanas antes do início do treinamento, realizando as principais avaliações antes e após esse período. Para análise estatística utilizou-se o teste T pareado e coeficiente de correlação intra-classe (ICC) para a comparação dos dados no período controle e a Generalized Estimating Equations (GEE), com teste post-hoc de Bonferroni, para a comparação entre os momentos (pré e pós-treinamento) e entre os grupos (TC, TF, TA). Adotou-se um nível de significância de α=0,05 e os dados foram rodados no SPSS 20.0. Em relação às variáveis neuromusculares, foram encontradas melhoras significativas na força muscular dinâmica máxima e na resistência muscular localizada de extensores e flexores de joelhos, na força isométrica máxima e na economia neuromuscular de extensores de joelho (p<0,05), sem incrementos na atividade eletromiográfica isométrica máxima dos músculos vasto lateral e reto femoral (p>0,05). Quanto às variáveis cardiorrespiratórias, a frequência cardíaca de repouso e o tempo de exaustão melhoraram significativamente após o treinamento (p<0,05), enquanto o consumo de oxigênio referente ao primeiro e ao segundo limiar ventilatório e de pico não apresentaram alterações (p>0,05). Nas avaliações da capacidade funcional, uma melhora significativa foi verificada nos testes de sentar e alcançar e de sentar e levantar (p<0,05), já no teste de agilidade (8-foot Up and Go), foi observada uma manutenção dos valores (p>0,05). Salienta-se que as respostas verificadas em todas as variáveis foram semelhantes entre os grupos de treinamento, sem diferenças significativas entre eles (p>0,05), com exceção da economia muscular do músculo vasto lateral, que apresentou melhores valores no grupo TF em relação ao TA (p<0,05). Assim sendo, conclui-se que os três métodos de treinamento na hidroginástica foram efetivos em gerar incrementos em diversos parâmetros da aptidão física de mulheres idosas, na mesma magnitude. / The aim of the present study was to compare the effects of a combined training, resistance training and an aerobic training performed on the water environment, on the neuromuscular, cardiorespiratory and functional adaptations of elderly women. Thirty-five women were divided into three training groups of water-based exercise: combined training (CT; n=11; 64,18±3,6 years), resistance training (RT; n=14; 67,86±4,2 years) and aerobic training (AT; n=11; 66,45±4,23 years), and performed those trainings for 12 weeks, twice a week. Before and after the training period, the subjects were evaluated on neuromuscular, cardiorespiratory and functional responses, furthermore nine subjects made part of a control period of four weeks before the beginning of the training, performing the main evaluations before and after this period. Statistical analysis used the paired T test and Intraclass Correlation Coeficient (ICC) for comparisons in the control period, and Generalized Estimating Equations (GEE), with post-hoc Bonferroni test, to compare the moments (pre and post-training) and between groups (CT, RT and AT). A significance level of α = 0.05 was adopted (SPSS 20.0). Regarding the neuromuscular variables, a significant improvement was found in maximal dynamic strength and muscle endurance of knee extensors and flexors, as well as in maximal isometric contraction and neuromuscular economy of knee extensors (p<0,05), without significant changes in maximal isometric electromyography activity of vastus lateralis and rectus femoris (p>0,05). In relation to the cardiorespiratory variables, rest heart rate and time to exhaustion showed significant improvements after training (p<0,05), while the peak oxygen uptake and the oxygen uptake relative to the ventilatory thresholds did not increase significantly (p>0,05). Furthermore, in the funcional capacity evaluations, significant increases were found on the flexibility and resistance test (p<0,05) without significant increases on the agility test (p>0,05). It is important to highlight that, the responses founded in all variables were similar between the three training groups, without significant differences between them (p>0,05), except for muscular economy on vastus lateralis muscle, which showed better values in TF group compared to TA (p <0.05). Thus, we can conclude that those three training methods on water-based exercise were effective to promote benefits in several parameters of physical fitness of elderly women, at the same magnitude.
|
30 |
Efeitos de dois programas de treinamento em piscina funda nas respostas cardiorrespiratórias, neuromusculares e no equilíbrio de idosos / The effects of two training programs in deep water on cardiorespiratory, neuromuscular and balance responses in elderly menKanitz, Ana Carolina January 2013 (has links)
O crescimento acelerado da população idosa juntamente com o aumento da procura por atividades físicas tem motivado cada vez mais estudos que envolvam treinamento e o idoso. A corrida em piscina funda parece ser uma alternativa interessante para essa população, uma vez que não possui impacto nos membros inferiores possibilitando que o indivíduo se exercite em grandes cargas aeróbias com menor risco de lesão. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos de dois programas de treinamento em piscina funda nas respostas cardiorrespiratórias, neuromusculares e no equilíbrio de idosos. Participaram do estudo 34 sujeitos, divididos em um grupo que realizou um treinamento aeróbio de corrida em piscina funda (AERO; n=16; 66±4 anos) e um grupo que realizou um treinamento de força em meio aquático seguido do treinamento aeróbio de corrida em piscina funda (FOR-AERO; 64±4 anos). Ambos os grupos realizaram um período de familiarização com o meio aquático e com a técnica de corrida em piscina funda anteriormente ao período de treinamento, com duração de quatro semanas e com frequência semanal de duas sessões. Já o período de treinamento teve uma duração de 12 semanas realizando três sessões por semana. Antes e após ambos os períodos, os indivíduos foram avaliados em parâmetros relacionados à capacidade cardiorrespiratória, às respostas neuromusculares e ao equilíbrio. Para análise dos dados pré e pós-período de familiarização foi realizado um teste T pareado, para as comparações pré e pós-treinamento foi utilizado uma ANOVA para medidas repetidas com fator grupo ( =0,05). Em relação às variáveis cardiorrespiratórias e neuromusculares não foram observadas mudanças significativas após o período de familiarização. Entretanto, o equilíbrio em todas as situações avaliadas (apoio unipodal e bipodal com e sem venda nos olhos) apresentou uma melhora significativa após as quatro semanas de familiarização (p<0,05). Após o período de treinamento, ambos os grupos apresentaram uma redução da frequência cardíaca de repouso, um aumento do consumo de oxigênio de pico e um aumento do consumo de oxigênio no segundo (VO2LV2) e no primeiro limiar ventilatório (p<0,05). Somente o VO2LV2 apresentou diferença entre os grupos no pós-treinamento, demonstrando valores maiores para o grupo AERO (p<0,05). Em relação às variáveis neuromusculares, ambos os grupos aumentaram a força muscular dinâmica máxima e a força muscular isométrica de extensão de joelho após o treinamento (p<0,05), sem diferenças entre os grupos (p>0,05). A resistência muscular dinâmica apresentou um aumento significativo (p<0,05) tanto para flexão como para a extensão de joelho, sem diferença entre os grupos (p>0,05). A atividade eletromiográfica máxima apresentou um aumento significativo para os músculos vasto lateral, reto femoral e semitendinoso (p<0,05), sem diferenças entre os grupos (p>0,05). Em relação às repostas de equilíbrio, observamos uma manutenção dos valores em ambos os grupos após o período de treinamento (p>0,05). Assim, concluímos que os dois modelos de treinamento avaliados foram eficientes para melhoras significativas nas respostas cardiorrespiratórias e neuromusculares de homens idosos, e não foram específicos para melhoras nas respostas de equilíbrio. Entretanto, o período de familiarização proporcionou melhoras significativas no equilíbrio em todas as situações avaliadas. / The accelerated growth of the elderly population together with increased demand for physical activities has motivated more studies involving training and the elderly. The deep water running seems to be an interesting alternative for this population, since it does not have any impact on the lower limbs allowing the individual to exercise in high aerobic loads with less risk of injury. Thus, the aim of this study was to evaluate the effects of two deep water training programs on the cardiorespiratory, neuromuscular and balance responses in elderly. Thirty-four elderly men were placed into two groups: deep water aerobic training (AERO; n=16; 66±4 years); and deep water strength followed aerobic training (FOR-AERO; 64±4 years). Both groups performed four weeks of familiarization with the aquatic environment and with the deep water running technique prior to the training period, twice a week. On the other hand, the training period lasted 12 weeks, with three sessions a week. Before and after both periods, the subjects were evaluated on cardiorespiratory, neuromuscular and balance responses. Statistical comparisons in the familiarization period were performed by using paired T tests; and a repeat measure ANOVA with group factor was used to analyze the training-related effects ( =0,05). After the familiarization period, there were no significant differences in cardiorespiratory and neuromuscular variables. However, in all situations evaluated (one and two-legged standing with eyes opened and closed) the balance showed a significant decrease after four weeks of familiarization (p<0,05). After the training period, the heart rate at rest decreased significantly, the peak oxygen uptake and the oxygen uptake corresponding to the first and second ventilator threshold (VO2LV2) showed significant increases in both groups (p<0,05). Only the VO2LV2 showed differences among the groups after the training period, showing higher values for the AERO group (p<0,05). In addition, after training there was a significant increase in the knee extensors maximal dynamic strength and maximal isometric voluntary contraction in both groups (p<0,05), with no difference between groups (p>0,05). The dynamic muscular endurance showed a significant increase for both knee flexion and extension, with no difference between groups (p<0,05). There was a significant increase of the maximal isometric electromyography activity of vastus lateralis, rectus femoris and semitendinosus (p<0,05), with no difference between groups (p>0,05). Finally, after the training period the balance responses were unchanged (p>0,05). In summary, the two training models evaluated were effective for significant improvements in cardiorespiratory and neuromuscular responses in elderly men, and not specific to improvements in balance responses. However, the familiarization period improved significantly the balance in all situations evaluated.
|
Page generated in 0.053 seconds