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Associações dos anticorpos anti-HLA pré-formados e da compatibilidade HLA à rejeição celular aguda precoce no transplante hepático / Associations of preformed anti-HLA antibodies and HLA compatibility with early acute cellular rejection in liver transplantation

Pecora, Rafael Antonio Arruda 18 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As moléculas HLA são os principais alvos da rejeição nos transplantes de órgãos sólidos. A influência dos anticorpos anti-HLA pré-formados e da compatibilidade HLA no transplante de fígado ainda não está bem definida. A maioria dos transplantes é realizada sem a pesquisa de anticorpos anti-HLA pré-formados e sem pareamento HLA. OBJETIVOS: Avaliar as associações dos anticorpos anti-HLA pré-formados e da compatibilidade HLA à rejeição celular aguda (RCA) em até 90 dias após o transplante. MÉTODOS: Coorte prospectiva de transplantes de fígado ABO compatíveis/idênticos realizados entre janeiro de 2012 e dezembro de 2013. Enxertos que sobreviveram além de 4 dias foram incluídos. A pesquisa de anticorpos anti-HLA classes I e II foram realizadas por meio de ensaios de fase sólida (LABScreen® Mixed e LABScreen® Single Antigen). MFI (Mean Fluorescence Intensity) >= 1.000 foi onsiderado omo positi o para anticorpos anti-HLA. Tipificação HLA-A, B e DR, de receptores e doadores foi feita por meio de PCR (Polymerase Chain Reaction). Conforme o número de alelos HLA incompatíveis, os transplantes foram classificados em compatíveis (0-3 incompatibilidades) e incompatíveis (4-6 incompatibilidades). Apenas episódios de RCA comprovados por biópsia, associados a alterações das provas hepáticas, foram considerados. O critério Banff foi utilizado para diagnóstico e os episódios foram estratificados em leves, moderados e graves. Modelos de regressão de Cox foram realizados e as razões de risco (RR) associadas foram determinadas. Sobrevidas livres de RCA foram obtidas por meio do estimador de Kaplan Meier e comparadas entre os grupos pelo teste log-rank. RESULTADOS: Cento e vinte e nove transplantes foram analisados. Incidência global de RCA em 90 dias foi de 14,7%. A pesquisa de anticorpos anti-HLA pré-formados foi considerada positiva em 35,6% dos transplantes. Em relação à compatibilidade HLA, 91,5% dos transplantes foram classificados como incompatíveis. A sensibilização para anticorpos anti-HLA foi associada a um risco aumentado de RCA (RR=4,3; IC 95%=1,3 - 13,5; p=0,012). De acordo com a classe do anticorpo, observamos que a classe II foi associada a um risco aumentado de RCA (RR=56,4; IC 95%= 4,5 - 709,6; p=0,002). Para anticorpos classe I, foi observada associação marginalmente significante (RR=2,77; IC 95%=0,8 - 8,8; p= 0,08). Uma melhor compatibilidade HLA não foi associada a um risco reduzido de RCA (RR= 0,9; IC 95%=0,2-4; p=0,89). CONCLUSÕES: O presente estudo mostrou que a sensibilização para anticorpos anti-HLA pré-formados om I >= 1.000 está asso iada a um risco aumentado de rejeição celular aguda precoce no transplante de fígado. Anticorpos classe II foram também associados a um risco aumentado de RCA e anticorpos classe I foram tendência. A melhor compatibilidade HLA não foi associada a um risco reduzido de RCA neste estudo. A presença de sensibilização para anticorpos anti-HLA pré-formados poderia servir como marcador de imunorreatividade aumentada contra os enxertos. Isso permitiria ajustes individualizados de imunossupressão / INTRODUCTION: Human leucocyte antigens (HLA) molecules are the main targets of rejection in solid organ transplantation. Significance of anti-HLA preformed antibodies and HLA compatibility remains unclear in liver transplantation. Majority of liver transplants are performed without assessment of preformed anti-HLA antibodies and HLA-matching. OBJECTIVES: Evaluate associations of preformed anti-HLA antibodies and HLA compatibility with acute cellular rejection (ACR) in the first 90 days after transplantation. METHODS: Prospective cohort of ABO-identical/compatible liver transplants between January 2012 and December 2013. Grafts that survived more than 4 days were included. Anti-HLA class I and II antibodies were determined by solid phase assays (LABScreen® Mixed and LABScreen® ingle Antigen). A mean fluores en e intensity ( I) >= 1.000 was considered as positive for anti-HLA antibodies. Recipients and donors HLA typing for HLA-A, B and DR were performed using polymerase chain reaction (PCR) assays. According to HLA mismatches (MM), transplants were divided in compatible (0-3 MM) and incompatible (4-6 MM). Only biopsy proven ACR episodes, associated with abnormal liver tests, were considered. Banff criteria was used for diagnosis of ACR and episodes were graded as mild, moderate and severe. Cox proportional hazards models were performed and associated hazard ratios (HR) were determined. Free ACR rates were estimated with Kaplan-Meier analysis and were compared between groups with the log-tank test. RESULTS: One hundred twenty nine transplants were analyzed. Overall incidence of ACR was 14.7% in 90 days. Assessment of anti-HLA pre-formed antibodies was considered positive in 35.6% of transplants. Regarding HLA compatibility, 91.5% were considered incompatible. Anti-HLA antibodies sensitization was associated with an increased risk of ACR (HR= 4.3; CI 95%=1,3 - 13,5; p=0.012). According to class of antibody, we could observe that class II was associated with an increased risk of ACR (HR=56.4; CI 95%= 4.5 - 709.6; p=0.002). Class I antibodies were considered tendency to increased risk of ACR (HR=2.7; CI 95%= 0.8 - 8.8; p=0,08). A better HLA compatibility was not associated with a lower risk of ACR (HR=0.9; CI 95%=0.2-3.8 p=0.89). CONCLUSIONS: The present study indicates that preformed anti-HLA antibodies with I >= 1.000 are associated with an increased risk of early ACR rejection in liver transplantation. Class II antibodies were also associated with an increased risk of ACR. Class I antibodies were considered tendency. HLA matching had no influence on early acute cellular rejection on this study. Anti-HLA antibodies sensitization could serve as a marker of increased immunoreactivity to the graft. It would serve for tailored immunosuppression
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Estudo histomorfofuncional de fígado de primatas (Callithrix jacchus) criados em cativeiro / Histomorphofunctional study in liver from captive Callithrix jacchus primates.

Carvalho, Yuri Karaccas de 07 August 2012 (has links)
O Sagui-de tufo-branco (Callithrix jacchus) vem sendo utilizado como modelo experimental em inúmeras pesquisas. Entretanto, características anatômicas e fisiológicas dessa espécie são pouco conhecidas. O propósito do estudo foi avaliar microscopicamente o fígado de Callithrix jacchus criados em cativeiro. Neste estudo utilizou 31 saguis-do-tufo-branco do Centro de Primatas da Alemanha. Após a eutanásia, os fígados foram resfriados, dissecados, mensurados e rocessados por meio de técnicas histológicas. As colorações Hematoxilina e Eosina, Picrossírius, Fucsina Ácida, Gordon & Sweet´s e o Ácido Periódico de Schiff (PAS) foram usadas para observar respectivamente o arranjo do parênquima hepático, colágeno, reticulina e glicogênio. As mensurações foram organizadas em grupos conforme o sexo, a idade e o exame. A idade dos animais foi de 4,3±2,4 anos. A massa corpórea foi de 427±66g, com diferença significativa nos grupos exames. A massa do fígado foi 25,6±13,1g. O fígado de Callithrix jacchus apresenta lóbulos hepáticos pouco definidos. Os hepatócitos apresentaram-se poliédricos, mono ou binucleados. O colágeno estava nos capilares sinusóides, no espaço porta-hepático e na veia centrolobular, com valor de 6,59±3,66% (Picrossirius) e 5,89±3,37% (Fucsina Ácida). A reticulina mostrouse presente principalmente nos capilares sinusóides, com valor de 18,86±6,47%. O glicogênio estava distribuído ao longo do lóbulo hepático e com concentrações próximas à veia centrolobular, com valor de 23,92±7,72%. A alimentação e hábitos em cativeiro podem interferir no aumento de massa e no desenvolvimento de doenças. O parênquima hepático de Callithrix jacchus não apresentou grandes alterações nos diferentes grupos formados, além de se assemelhar a de outras espécies, o que reforça o uso dessa espécie como modelo experimental. / The marmoset-white stuff (Callithrix jacchus) has been used as an experimental model in many studies. However, anatomical and physiological characteristics of this species are poorly known. The purpose of this study was to evaluate microscopically the liver of captive Callithrix jacchus. Thirty one Callithrix jacchus from Primate Center in Germany were studied. After euthanasia, livers were cooled, dissected, measured and processed by histological techniques. The hematoxylin and eosin staining, Picrosirius, Acid Fuchsin, Gordon & Sweet\'s and periodic acid-Schiff (PAS) were used respectively to observe the arrangement of the hepatic parenchyma, collagen, reticulin and glycogen. The data collected were organized into groups according to sex, age and examination. The average age of the animals was 4.3±2.4 years. The average body weight was 427±66g, with a significant difference in the groups exams. The average mass of the liver was 25.6±13.1g. Despite Callithrix jacchus presented liver lobe, it was not well defined. Morphologically the hepatocytes were polyhedral, mono or binucleate. The collagen was in the sinusoidal capillaries in the portal space and the hepatic central vein, with a value of 6.59±3.66% (Picrosirius) and 5.89±3.37% (Acid Fuchsin). The reticulin was present mainly in the capillary sinusoids, with a concentration of 18.86±6.47%. The glycogen was distributed throughout the liver lobule and near the central vein, with a value of 23.92±7.72%. The feeding habits can interfere with the increase in mass and in the occurrence of disease on captive animals. The hepatic parenchyma of Callithrix jacchus showed no major changes in the different groups of this study. Additionally the hepatic parenchyma of Callithrix jacchus resembles other species, which reinforces the use of this species as an experimental model.
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Efeito da dieta individualizada e do aconselhamento dietetico na dislipidemia em pacientes pos-transplante hepatico

Pinto, Andressa dos Santos January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O transplante hepático (TH) é considerado padrão no tratamento de doenças hepáticas agudas e crônicas de caráter terminal. A dislipidemia ocorre em torno de 70% dos pacientes pós-TH. Não há estudos anteriores que demonstraram qualquer intervenção dietética que poderia controlar a dislipidemia em receptores de TH. OBJETIVO: verificar os efeitos da dieta individualizada e do aconselhamento dietético na modificação da dislipidemia em pacientes pós-TH. MÉTODOS: Estudo de intervenção não controlado, com pacientes pós-TH, em atendimento no ambulatório de Transplante Hepático do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de março de 2014 à maio de 2015, com presença de dislipidemia e sem uso de medicação hipolipemiante. Os indivíduos foram acompanhados no Centro de Pesquisa Clínica da UFRGS pelo período de 6 meses. Mensuraram-se colesterol total (CT), HDL - colesterol (HDL), LDL- colesterol (LDL) e triglicerídeos (TG) pré e pós-intervenção. Realizaram-se avaliação antropométrica, anamnese alimentar com recordatório de 24 h, análise da composição corporal com bioimpedância e avaliação do gasto energético basal (GEB) por calorimetria indireta. A dieta foi individualizada baseando-se no GEB e constou de 25% do valor energético total em gorduras totais e <200 mg/dia de colesterol. RESULTADOS: 53 pacientes, com idade média de 59 anos. Média de kcal da dieta em 1853,57 kcal (± 218,22 kcal). Houve redução estatisticamente significativa nos níveis de CT (pré-intervenção = 238,9 mg/dL; pós-intervenção = 165,1 mg/dL) (p <0, 001), LDL (pré-intervenção = 154 mg/dL; pós-intervenção = 90 mg/dL) (p <0, 001) e TG (pré-intervenção = 168 mg/dL; pós-intervenção = 137 mg/dL (p <0, 001) em toda a população. No início do estudo, nenhum dos pacientes teve CT desejável, e apenas 12 pacientes (22,7%) tiveram ótimo/desejável nos níveis de LDL. Na sequência da intervenção dietética, 45 pacientes (84,9%) alcançaram CT desejável e 50 (94,4%) tiveram ótimo/desejável de LDL. HDL e medidas antropométricas não apresentaram redução significativa. CONCLUSÃO: Aconselhamento dietético com prescrição de uma dieta individualizada baseada no GEB medido por CI resultou em melhoras significativas no CT, LDL e TG em transplantados hepáticos com dislipidemia. Sugerimos que todos os pacientes transplantados hepáticos com dislipidemia sejam incluídos em um programa de intervenção dietética sob orientação de nutricionista. / BACKGROUND: Dyslipidemia occurs in approximately 70% of all liver transplant (LT) recipients. No prior studies have demonstrated any dietary intervention that could control dyslipidemia in LT recipients. This study analyzed the effects of a dietary intervention on the lipid profile of dyslipidemic LT recipients. METHODS: All LT recipients with dyslipidemia on clinical follow-up at our institution were enrolled. Anthropometric evaluation, food history, body composition (bioimpedance) and assessment of resting energy expenditure (REE) through indirect calorimetry (IC) were performed. Patients met with a dietitian and an individualized diet based on ICestimated REE and consisting of 25% of the total energy value in total fat and <200 mg/day of cholesterol was prescribed. Total cholesterol (TC), HDL-cholesterol (HDL), LDL-cholesterol (LDL), triglycerides (TG) and anthropometric measures were measured at baseline and 6 months after intervention. RESULTS: Fifty-thee out of 56 patients concluded follow-up; age 59±10 years; 29 men (51.8%). TC (preintervention= 238.9±30; post-intervention=165.1±35) (p<0.001), LDL (preintervention= 154±33; post-intervention=90±29) (p<0.001) and TG (preintervention= 168, IQR=51-200; post-intervention=137, IQR=94-177) (p<0.001) were all modified at 6 months following intervention. At baseline, none of the patients had normal TC, and only 12 patients (22.7%) had optimal/near optimal LDL. Following dietary intervention, 45 patients (84.9%) reached normal TC and 50 (94.4%) had optimal/near optimal LDL. HDL and anthropometric measures were not modified. CONCLUSION: Dietary counseling with prescription of an individualized diet based on IC-calculated REE diet was able to manage dyslipidemia in most LT recipients evaluated in this study. We suggest that all dyslipidemic LT recipients should be enrolled on a dietary program.
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Ação da melatonina sobre o estresse oxidativo e a angiogênese tumoral no modelo experimental de carcinogênese hepática

Noda, Julie Matie January 2017 (has links)
Introdução: O carcinoma hepatocelular (CHC) é o câncer primário de fígado mais comum e está associado com a segunda menor taxa de sobrevida em 5 anos de todos os tipos de tumores. A melatonina (Mel) é uma potente molécula antioxidante que se tem mostrado benéfica em diversas situações patológicas, incluindo o CHC. Objetivo: Avaliar o efeito da Mel sobre marcadores de estresse oxidativo e angiogênicos no tecido hepático de ratos Wistar no modelo experimental de carcinogênese hepática induzida por dietilnitrosamina (DEN) associado ao acetilaminofluoreno (2-AAF). Métodos: 32 ratos machos Wistar (150g) foram divididos em 4 grupos: Controle (CO); Controle+Mel (CO+Mel); DEN e DEN+Mel. O DEN (50mg/kg) foi administrado por via intraperitoneal duas/uma vez por semana, associado a uma única dose de 2-AAF (100mg/kg). A Mel foi administrada na água de beber dos animais na concentração final de 20 mg/L e o tratamento teve início na 12ª semana perdurando até o fim das 19 semanas de experimento. O sangue dos animais foi coletado para as análises de AST, ALT, FA, γ-GT e amostras de fígado utilizadas para avaliar a lipoperoxidação (LPO), a atividade das enzimas antioxidantes (CAT, GPx e GST), os níveis de GSH e de metabólitos do óxido nítrico, a análise histógica e as proteínas envolvidas na angiogênese tumoral (VEGF, PI3K, p-Akt e eNOS). Resultados: O dano tecidual e o processo fibrogênico presentes no parênquima hepático estavam diminuídos no grupo DEN+Mel, assim como o nível de TBARS e a atividade da enzima GST quando comparados ao grupo DEN. A atividade da CAT mostrou-se aumentada no grupo DEN+Mel quando comparada ao grupo DEN. No processo angiogênio, a expressão de VEGF, PI3K, p-Akt mostrou-se diminuída no grupo DEN+Mel enquanto a expressão da eNOS apresentou-se aumentada quando comparado ao grupo DEN. Conclusão: Constatamos que a Mel foi capaz de minimizar os danos no parênquima hepático, de diminuir a LPO, modular a atividade da CAT, além de mostrar-se eficaz na redução de VEGF e da via PI3K/Akt no modelo experimental de carcinogênese hepática. / Background: Hepatocellular carcinoma (CHC) is the most common primary liver cancer and is associated with the second lowest 5-year survival rate of all tumor types. Melatonin (Mel) is a powerful antioxidant molecule that has been demonstrated to be beneficial in various pathological conditions, including HCC. Objective: The aim of this study was to evaluate the effect of Mel on oxidative stress and angiogenic markers in liver tissue of Wistar rats in the experimental model of hepatic carcinogenesis induced by diethylnitrosamine (DEN) and acetylaminofluorene (2-AAF). Methods: 32 male Wistar rats (150g) were divided into 4 groups: Control (CO); Control+Mel (CO+Mel); DEN and DEN+Mel. DEN (50mg/kg) was administered intraperitoneally once or twice a week, associated with a single dose of 2-AAF (100mg/kg). Mel was given in drinking water at the final concentration of 20 mg/L and the treatment was started at 12th week and continued until the end of the 19 weeks of experiment. Blood samples were collected for AST, ALT, AP, γ-GT and liver samples were used to evaluate lipid peroxidation (LPO), activity of antioxidant enzymes (CAT, GPx and GST), levels of GSH and nitric oxide levels, histological analysis and expression of proteins involved in tumor angiogenesis (VEGF, PI3K, p-Akt and eNOS). Results: The tissue damage and the fibrogenic process present in the hepatic parenchyma were decreased as well as the levels of TBARS and the activity of GST in the group DEN+Mel when compared to DEN group. CAT activity was increased in DEN+Mel group when we compared with DEN group. The expression of VEGF, PI3K, p-Akt was decreased in DEN+Mel group while eNOS expression was increased when compared to DEN group. Conclusion: Mel was able to minimize damage in the hepatic parenchyma, reduce LPO, modulate the activity of CAT and reduce VEGF and the PI3K/Akt pathway in a experimental model of hepatic carcinogenesis.
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Fibrose hepática congênita : estudo de 26 casos

Silveira, Themis Reverbel da January 1981 (has links)
Fibrose Hepática Congênita (FHC) é uma hepatopatia hereditária que se manifesta, clinicamente, por diferentes quadros, dependendo da idade dos pacientes e da associação com anomalias em outros órgãos além do fígado. Nos primeiros 2 anos de vida, as manifestações clínicas mais salientes são devidas à concomitância das alterações renais; em escolares, adolescentes e adultos jovens, é a hipertensão porta que domina a cena. A comprovação diagnóstica é histopatológica, caracterizando-se por fibrose porta e perilobular com conservação da arquitetura lobular hepática; em relação aos duetos biliares, são descritos 2 padrões da doença: num há proliferação; no outro ausência dos ductos biliares em meio à fibrose. FHC é uma hepatopatia cujo diagnóstico é de grande importância, possibilitando a detecção de anomalias extra-hepáticas e a descoberta da doença em familiares assintomáticos. Foram estudados 26 pacientes com idade entre 2 horas e 27 anos. Em todos os casos, o diagn6stico de FHC foi feito pelo estudo histopatológico de fígado, tendo o material sido colhido por biópsia em 18 casose por necropsia nos demais. Cerca de 85% amostra era constituída de pacientes com idade inferior a 18 anos e não houve predomínio significativo em relação ao sexo atingido. Constatou-se mais freqüentemente a forma esporádica da doença, tendo se verificado recorrência familiar comprovada em aproximadamente 15% e suspeita em 24%, sugestiva de herança autossômica recessiva. Ao exame físico, esplenomegalia foi uma verificação constante, excetuando os recém-nascidos, e nefromegalia foi constatada apenas em crianças com idade inferior a 3 anos. Ficou demonstrada a pequena intensidade das alterações nos resultados dos exames laboratoriais utilizados para avaliar a "função hepática", excetuando a atividade da fosfatasemia alcalina que se apresentou alterada em aproximadamente 90% dos casos. Considerando a amostra global, hipertensão porta ocorreu em 65,3%, nos pacientes acompanhados clinicamente, em cerca de 90%, tendo a investigação hemodinâmica revelado hipertensão porta intra-hepática pré-sinusoidal. A prevalência de malformações extra-hepáticas foi de 42,3% na amostra global, aumentando para 57,8% nos pacientes submetidos à investigação histológica renal. O sistema urinário foi o mais comumente atingido (57,8%), e a doença renal policística forma infantil (nas suas 4 modalidades) responsável por aproximadamente 80% das malformações renais. Em relação às formas clínicas da doença, a amostra ficou assim distribuída: hipertensiva, 13 casos; renal, 8, latente, 4 e mista, 1. A forma colagítica não foi observada. Demonstrou-se associação significativa (p<0,001) entre a idade dos pacientes e as formas hipertensiva e renal da FCH.
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Avaliação da capacidade funcional de pacientes submetidos ao transplante hepático no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Cabeleira, Daiane Dias January 2016 (has links)
Introdução: Doentes Hepáticos mesmo após o Transplante de Fígado (TF) apresentam heranças fisiopatológicas que podem influenciar na diminuição da Capacidade Funcional (CF). Objetivo: Traçar o perfil dos pacientes pós TF em relação à CF, e definir quais os melhores exercícios físicos para compor futuro programa de condicionamento físico dos pacientes, tanto antes como depois do TF. Métodos: Estudo transversal com 52 pacientes submetidos ao TF entre os anos de 2002 e 2013. Foi realizado o Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6). Resultados: 51,9% dos pacientes eram homens, sendo a média de idade da amostra 58 + 10,26 anos. Entre os participantes, 48,1% eram hipertensos, 42,3% obesos e 40,4% tinham diabetes tipo II. Tacrolimus é o medicamento mais utilizado em 84,6% dos pacientes. O DPTC6 média total foi de 497 + 90 metros, onde os homens andavam distância média mais alta que as mulheres (531 + 70 e 460 + 95 metros respectivamente). Sexo e Idade foram significativas (p=0,002 e p=0,011), evidenciando que a média do TC6 é maior em homens mais jovens do que em mulheres, independentemente do tempo transcorrido após o TF (p>0,05). Em relação a prática de exercícios físicos, apesar de não ser estatisticamente significativa, evidenciou-se que praticantes possuem melhores DPTC6. Conclusão: A DPTC6 por pacientes já submetidos ao Transplante de Fígado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, é indicativa de boa capacidade funcional, principalmente entre os pacientes mais jovens, os do sexo masculino e praticantes de exercícios físicos. / Introduction: The pathophysiological profile of patients with liver disease may impact functional capacity even after liver transplantation (LT). Objective: To describe functional capacity after LT in a group of Brazilian patients. Methods: This cross-sectional study included 52 patients submitted to LT between 2002 and 2013. Functional capacity was determined using the six-minute walk test (6MWT). Results: The mean age of the overall sample was 58 ± 10.26 years, and 51.9% were male. Hypertension was detected in 48.1%, obesity in 42.3%, and type 2 diabetes in 40.4%. Tacrolimus was the most used medicine (84.6% of patients). The mean distance traveled in the 6MWT was 497 + 90 m (531 ± 70 m for males vs. 460 ± 95 m for females). Gender and age were significantly associated with 6MWT results (p=0.002 and p=0.011), showing a higher mean 6MWT distance in younger men than in women, regardless of the time elapsed since LT (p<0.05). In relation to physical exercise, physically active individuals had more favorable 6MWT results; however, this association was not statistically significant. Conclusion: The present group of LT patients had good functional capacity as measured by the 6MWT, especially younger patients, male patients, and physically active patients.
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Alcoolização e embolização arterial como terapias-ponte ao transplante hepático no tratamento do hepatocarcinoma relacionado ao vírus da hepatite C

Chedid, Márcio Fernandes January 2017 (has links)
Racional: O carcinoma hepatocelular é uma neoplasia maligna agressiva com elevada morbidade e mortalidade. Objetivo: Revisão da literatura sobre o diagnóstico e o manejo do carcinoma hepatocelular nos vários estágios da doença. Método: Revisão da literatura utilizando a base Medline/PubMed e literatura adicional. Resultados: O carcinoma hepatocelular é geralmente complicação da cirrose hepática. As hepatites virais crônicas B e C também são fatores de risco para o surgimento do carcinoma hepatocelular. Quando associado à cirrose hepática, o carcinoma hepatocelular geralmente surge a partir da evolução de um nódulo regenerativo hepatocitário que sofre degeneração maligna. O diagnóstico é efetuado através de tomografia computadorizada de abdome com contraste endovenoso (efeito wash in e wash out), e a ressonância magnética pode auxiliar nos casos que não possam ser definidos pela tomografia computadorizada. O único tratamento potencialmente curativo para o carcinoma hepatocelular é a ressecção do tumor, seja ela realizada através de hepatectomia parcial ou de transplante. Infelizmente, apenas cerca de 15% dos carcinomas hepatocelulares são passíveis de tratamento cirúrgico. Pacientes portadores de cirrose hepática estágio Child B e C não devem ser submetidos à ressecção hepática parcial. Para esses pacientes, as opções terapêuticas curativas restringem-se ao transplante de fígado, desde que selecionáveis para esse procedimento, o que na maioria dos países dá-se através dos Critérios de Milão (lesão única com até 5 cm de diâmetro ou até três lesões de até 3 cm de diâmetro). A sobrevida em 5 anos para pacientes transplantados para o carcinoma hepatocelular pode alcançar 70% Conclusão: Quando diagnosticado em seus estágios iniciais, o carcinoma hepatocelular é potencialmente curável. O conhecimento das estratégias de 17 diagnóstico e tratamento do carcinoma hepatocelular a fim propiciam sua identificação precoce e a indicação de tratamento apropriado. / Introduction: Hepatocellular carcinoma is an aggressive malignant tumor with high lethality. Aim: A literature review on diagnosis and management of hepatocellular carcinoma was performed. Methods: Literature review utilizing databases Medline/PubMed. Results: Hepatocellular carcinoma is a common complication of hepatic cirrhosis. Chronic viral hepatitis B and C also constitute as risk factors for development of hepatocellular carcinoma. In patients with cirrhosis, hepatocelular carcinoma usually develops from a malignant transformation of a dysplastic regenerative nodule. Diagnosis is confirmed through computed tomography scan with intravenous contrast (wash in and wash out effect), and magnetic resonance may be helpful in some instances. Curative treatment for hepatocellular carcinoma may be performed through partial liver resection or liver transplantation. Only 15% of all hepatocellular carcinomas are localized and amenable to operative treatment. Patients with Child C liver cirrhosis are not amenable to partial liver resections. The only curative treatment for hepatocellular carcinomas in patients with Child B or C cirrhosis is liver transplantation. In most countries, only patients with hepatocellular carcinoma under Milan Criteria (single tumor with up to 5 cm diameter or up to three nodules with a maximum diameter of 3 cm) are considered candidates for liver transplant. Five-year survival following liver transplantation for hepatocellular carcinoma may reach 70%. Conclusion: Hepatocellular carcinoma is a potentially curable neoplasm if discovered in its initial stages. Clinicians and surgeons should be familiar with strategies for early diagnosis and treatment of hepatocellular carcinoma as a way to decrease mortality associated with this malignant neoplasm.
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Glutamina protege dos danos no intestino e fígado em modelo de isquemia e reperfusão intestinal

Hartmann, Renata Minuzzo January 2017 (has links)
Introdução: A lesão de isquemia e reperfusão (I/R) intestinal pode causar danos celular e tecidual local e em órgãos a distância. Alguns fatores podem estar envolvidos nesses processos, tais como: a geração de espécies reativas de oxigênio, mediadores inflamatórios, óxido nítrico (NO) e estresse do retículo endoplasmático (RE). Devido ao envolvimento do estresse oxidativo nas lesões de I/R intestinal, algumas opções terapêuticas com antioxidantes estão sendo estudadas e testadas nas lesões de I/R intestinal. Objetivo: Avaliar o efeito local e sistêmico da glutamina no intestino e fígado de animais submetidos à I/R intestinal. Métodos: Foram utilizados 20 ratos wistar machos divididos em quatro grupos: Sham operated (SO), Glutamina+Sham operated (G+SO), Isquemia e reperfusão intestinal (I/R); Glutamina+Isquemia e reperfusão intestinal (G+I/R). Os animais foram anestesiados e, após, realizada a laparotomia mediana e identificação da artéria mesentérica superior. A artéria foi clampeada por 30 e após esse tempo, os animais foram mantidos por mais 15 minutos em reperfusão intestinal. A glutamina foi administrada por via intraperitoneal, na dose de 25 mg/Kg diluída em 1 mL de solução fisiológica. O tratamento foi realizado uma vez ao dia, durante 48 horas antes da indução da isquemia. Foram realizadas análises séricas para a função de integridade hepática através das enzimas aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT) e fosfatase alcalina (FA) e danos ao DNA pelo ensaio cometa. Realizamos a análise histológica dos tecidos através da coloração de Hematoxilina-Eosina e imunohistoquímica para avaliar a quantidade de células marcadas com os anticorpos monoclonais IL-1β, IL-6, TNF-α e NF-B no intestino e fígado. O homogeneizado do intestino e fígado foram utilizados para a avaliação dos níveis de lipoperoxidação (LPO) através das substâncias que reagem ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), avaliação da atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GPx), determinação dos níveis de glutationa (GSH), avaliação dos metabólitos do óxido nítrico (nitritos/nitratos) e para as análises moleculares das proteínas iNOS, NF-B, Nrf2, Keap1, SOD, NQO1, HSP70, GRP78 e ATF-6 por Western Blot. Resultados: O pré-tratamento com glutamina reduziu os níveis de LPO, óxido nítrico, danos ao DNA, bem como as enzimas de integridade hepática. Observamos que a glutamina foi eficaz na preservação da arquitetura tecidual do intestino e fígado dos animais submetidos a I/R intestinal, reduzindo parâmetros como infiltrado inflamatório, perda das vilosidades intestinais e necrose. Constatou-se que a glutamina ativou a via do Nrf2 e as enzimas antioxidantes, reduziu o dano celular, e inibiu o estresse do RE, além de reduzir os mediadores do processo inflamatório. Conclusão: Neste estudo, sugerimos que o pré-tratamento com a glutamina desempenhou um papel protetor tanto no intestino como no fígado dos animais submetidos a I/R intestinal, demonstrado pelas análises estudadas, possivelmente pela sua ação antioxidante e anti-inflamatória. / Background: Injury by intestinal ischemia and reperfusion (I/R) can cause local and cellular damage to tissues and organs at distance. Some factors may be involved in those processes, such as the generation of reactive oxygen species, inflammatory mediators, nitric oxide (NO) and endoplasmic reticulum stress. Due to the involvement of oxidative stress in intestinal I/R lesions, some therapeutic options with antioxidants are being studied and tested in order to reduce these damages. Objective: To evaluate the local and systemic effect of glutamine in the intestine and liver of animals submitted to intestinal I/R. Methods: Twenty male Wistar rats were divided into four groups: Sham operated (SO), Glutamine+Sham operated (G+SO), Intestinal Ischemia and reperfusion (I/R); Glutamine+intestinal ischemia and reperfusion (G+I/R). The animals were anesthetized and after we performed the median laparotomy and identification of the superior mesenteric artery. The artery was clamped for 30 minutes and after that the animals were maintained for another 15 minutes in intestinal reperfusion. Glutamine was administered intraperitoneally at a dose of 25 mg/kg diluted in 1 ml of saline solution. Treatment was performed once daily for 48 hours prior to induction of ischemia. Serum samples for hepatic integrity were collected, and the enzymes aspartate aminotransferase (AST), alanine aminotransferase (ALT) and alkaline phosphatase (FA) were accessed. DNA damage was evaluated by the comet assay. We performed the histological analysis of the tissues through the staining of Hematoxylin-Eosin and immunohistochemistry, in order to evaluate the amount of cells labeled with the monoclonal antibodies IL-1β, IL-6, TNF-α and NF-B in the intestine and liver. The intestinal and liver homogenates were used to evaluate the levels of lipoperoxidation (LPO) through thiobarbituric acid reactive substances (TBARS), evaluation of the activity of antioxidant enzymes catalase (CAT), superoxide dismutase (SOD) and glutathione peroxidase (GPx), determination of glutathione levels (GSH) and nitric oxide (nitrites/nitrates), and for the molecular analyzes of the iNOS, NF-B, Nrf2, Keap1, SOD, NQO1, HSP70, GRP78 and ATF-6 proteins we performed Western blot analysis. Results: Pretreatment with glutamine reduced levels of LPO, nitric oxide, DNA damage, as well as liver integrity enzymes. We observed that glutamine was effective in preserving the intestinal and liver tissue architecture of animals submitted to intestinal I/R, reducing parameters such as inflammatory infiltrate, loss of intestinal villi and necrosis. It was found that glutamine activated the Nrf2 pathway and antioxidant enzymes, reduced cell damage, and inhibited endoplasmic reticulum stress in addition to reducing mediators of the inflammatory process. Conclusion: In this study, we suggest that pretreatment with glutamine played a protective role in both intestine and liver of animals submitted to intestinal I/R, demonstrated by the present analyzes, possibly for its antioxidant and anti-inflammatory action.
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Avaliação da adesão ao tacrolimo em crianças submetidas ao transplante hepático ortotópico

Oliveira, Janete Teresinha Pires de January 2017 (has links)
Introdução: No contexto do transplante de órgãos, a adesão à imunossupressão é imprescindível para evitar episódios de rejeição celular, perda do enxerto e óbito do paciente. No transplante hepático infantil, as taxas de não adesão aos imunossupressores variam de 10 a 70,4%, são aparentemente mais frequentes em pacientes adolescentes e raramente estudada em crianças abaixo de 12 anos de idade. Objetivos: determinar a prevalência de não adesão ao tacrolimo em crianças (idade no transplante < 12 anos), acompanhadas no Programa de Transplante Hepático Infantil do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, transplantados por no mínimo 1 ano, traçar o perfil dos pacientes classificados como sem adesão e identificar as possíveis repercussões desta sobre o enxerto. Material e métodos: Trata-se de uma coorte histórica de um único centro, onde os pacientes foram recrutados do banco de dados da Unidade de Gastroenterologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram revisados os registros médicos de todos os pacientes pediátricos que receberam um enxerto hepático. Critérios de inclusão: procedimento realizado entre os períodos de 1999-2011, por qualquer indicação, em uso de tacrolimo como imunossupressão de manutenção e com no mínimo cinco níveis séricos do imunossupressor em intervalos de aproximadamente três meses. Excluídos pacientes em uso de medicamentos que pudessem interferir no nível sérico do imunossupressor. Não adesão ao tacrolimo foi definida como valores de desvio-padrão do medicamento ≥ 2, considerando-se no mínimo cinco medidas consecutivas do nível sérico (índice de variabilidade do nível do tacrolimo). As características clínicas, sociais, e demográficas dos pacientes, idade e nível educacional maternos definiram a variável perfil do paciente. ALT > 60 IU / l (excluídas infecção e hepatotoxicidade), rejeição celular histologicamente comprovada, perda do enxerto e morte do paciente definiram repercussão da não adesão sobre o enxerto. Análise Estatística: foram utilizados os testes T de Student para as variáveis descritivas e o qui-quadrado para as variáveis categóricas. Valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Resultados: Oitenta e seis pacientes menores de 12 anos foram submetidos ao transplante hepático nos períodos entre 1999 e 2011. Destes, sessenta e cinco preencheram os critérios de inclusão. Quinze foram excluídos, resultando em uma amostra final de cinquenta pacientes. Vinte e oito eram do sexo masculino (56%) sendo a média de idade de 4,0 ± 3,5 anos. A atresia biliar representou 62% das indicações de transplante, 87,7% eram lactentes e escolares. Não adesão medicamentosa foi observada em 22 (44%) dos pacientes e nas famílias com maior renda (p=0,045). Houve uma tendência da não adesão ser mais frequente nas famílias cujas mães tinham maior escolaridade (p=0,051). A média de idade materna foi de 31 anos e esta variável não esteve associada aos desfechos. ALT > 60 UI/l foi mais frequente nos pacientes sem adesão medicamentosa (p=0,035) e prontamente resolvida após ajuste da imunossupressão. A rejeição celular aguda foi semelhante entre os grupos (p=0,90). Óbito ou perda do enxerto não foram observados. Conclusão: Houve alta variabilidade do nível de tacrolimo na amostra estudada. Esta foi mais prevalente nas famílias com maior renda. Elevação transitória da ALT foi a principal repercussão dessa variabilidade sobre o enxerto. O índice de variabilidade do nível sérico de tacrolimo ≥2DP pode sugerir alguma falha da adesão medicamentosa. / Introduction: In the context of organ transplantation, the adherence to immunosuppression is important to avoid cell rejection episodes, graft loss and patient death. In pediatric liver transplantation, the rates of non-adherence to immunossupressors vary from 10 to 70,4%. This is more frequent in teenage patients and it is rarely studied in children younger than twelve years old. Objectives: Determining the prevalence of non-adherence to tacrolimus in children (age at transplant below 12 years) followed in the Pediatric Liver Transplantation Program of Clinical Hospital of Porto Alegre (HCPA) for at least 1 year in order to establish these patients’ profile and identify possible repercussions of non-adherence of the graft. Materials and methods: This is a matter of a single center historical cohort in which patients were recruited from the Pediatric Gastroenterology Unit at HCPA. We verified medical records of all pediatric patients who received a liver graft. Inclusion criteria are: procedure carried out from 1999 to 2011 under any recommendation, using tacrolimus as a maintenance immunosupressor, and with at least five serum levels of tacrolimus in approximately every three months. Patients in treatment with medication that could interfere in the suppressor's serum level were excluded. Non-adherence to tacrolimus was defined when the medication standard deviation was greater than or equal to 2, considering at least five consecutive measurements of serum level (variability rates of the tacrolimus level). Each patient profile was defined by their clinical, social and demographic characteristics, as well as their mother's age and educational level. Alanine transaminase (ALT) higher than 60 UI/l (infection and hepatotoxity were excluded), histologically proved cell rejection, graft loss and patient death defined the repercussions on non-graft adherence. Statistical Analysis: We used T tests for the descriptive variables and chi-squared for the categorical variables. Values of p lower than 0.05 were considered as significant. Findings: Eighty-six patients younger than 12 years old were subject to liver transplantation between 1999 and 2011. From these, sixty-five patients fulfilled the inclusion criteria. Fifteen patients were excluded, resulting in a sample of fifty patients. Twenty-eight were male (56%) and the average age was 4.0 ± 3.5 years. Biliary atresia represented 62% of the transplant indications. 87.7% were infants and students. Nonadherence to medication was observed in 22 (44%) patients and it more prevalent it families with greater income (p = 0.045). Non-adherence tended to be more frequent in families in which mothers had a better level of education (p = 0.051). The average age of the mothers was 31 years old and this variable was not associated with the outcomes. ALT> 60 IU/l was more frequent in patients without adherence to medication (p = 0.035) and immediately solved after an adjustment of the immunosuppression. Acute cell rejection was similar among groups (p = 0.90). Death and graft loss were not observed. Conclusion: There was a high variability in tacrolimus levels in the sample studied. This was more prevalent in families with higher income. Temporary elevation of ALT was the main effect of this variability on the graft. The variability rates of the serum level of tacrolimus, which was greater or equal to 2 SD (Standard deviation), may suggest failure of the medication adherence.
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Efeitos do overreaching não funcional sobre a via da mTOR no tecido hepático de camundongos / Effects of nonfunctional overreaching of the mTOR pathway in hepatic tissue of mice

Silva, Adriana Caldo 14 March 2016 (has links)
O propósito do presente estudo foi verificar os efeitos do overtraining (OT) nas proteínas relacionadas com a via de sinalização da mammalian target of the rapamycin complex 1 (mTORC1), no conteúdo proteico de sterol regulatory element binding protein-1 (SREBP-1) e nas características morfológicas do fígado de camundongos C57BL/6. Os animais foram divididos em grupo controle (CT), overtraining em declive (OTR/down), overtraining em aclive (OTR/up) e overtraining sem inclinação (OTR). Teste do rotarod, incremental, exaustivo e força de preensão foram utilizados para avaliação de performance. Após 36 horas o teste de força de preensão, os fígados foram removidos e utilizados para immunoblotting ou análises histológicas. A fosforilação da proteína kinase B (pAkt; Ser473), mammalian target of the rapamycin (pmTOR; Ser2448), 70-kDa ribosomal protein S6 kinase 1 (pS6K1; Thr389) e da AMP-activated protein kinase (pAMPK; Thr172) foram significativamente maiores no grupo OTR/down quando comparado com os grupos CT e OTR. A fosforilação da 4E-binding protein-1 (p4E-BP1; Thr37/46) foi significativamente maior no grupo OTR/down quando comparado com o grupo CT. Os níveis proteicos de sterol regulatory element binding protein- 1 (SREBP-1; p125 precursor) foram significativamente maiores nos grupos OTR/down e OTR/up quando comparados com o grupo CT. Enquanto o grupo OTR/down apresentou sinais de esteatose com inchaço celular acompanhado de inflamação aguda, os grupos OTR/up e OTR demonstraram evidências de injúria hepática, com a presença de núcleos picnóticos, hepatócitos em balão e vacúolos citoplasmáticos. Conclui-se que o protocolo de OTR/down aumenta a modulação da via de sinalização da mTOR e induz a sinais de esteatose hepática. / The purpose of this study was to verify the effects of overtraining (OT) on the proteins related to the mammalian target of the rapamycin complex 1 (mTORC1) signaling pathway, the protein content of the sterol regulatory element binding protein-1 (SREBP-1) and the morphological characteristics in the livers of C57BL/6 mice. Rodents were divided into control (CT), overtrained by downhill running (OTR/down), overtrained by uphill running (OTR/up) and overtrained by running without inclination (OTR) groups. Rotarod, incremental load, exhaustive and grip force tests were used to evaluate performance. Thirty-six hours after the grip force test, the livers were removed and used for immunoblotting or histological analysis. The phosphorylation of the protein kinase B (pAkt; Ser473), mammalian target of the rapamycin (pmTOR; Ser2448), 70-kDa ribosomal protein S6 kinase 1 (pS6K1; Thr389) and AMP-activated protein kinase (pAMPK; Thr172) were significantly higher in the OTR/down group when compared to the CT and OTR groups. The phosphorylation of the 4Ebinding protein-1 (p4E-BP1; Thr37/46) was significantly higher in the OTR/down group when compared to the CT group. The protein levels of the sterol regulatory element binding protein-1 (SREBP-1; p125 precursor) were significantly higher in the OTR/down and OTR/up groups when compared to the CT group. While the OTR/down group presented signs of steatosis with cell swelling accompanied by acute inflammation, the OTR/up and OTR groups demonstrated evidences of injury in liver, with the presence of pyknotic nuclei, ballooned hepatocytes and cytoplasmic vacuoles. In conclusion, the OTR/down protocol up-modulated the mTOR signaling pathway and induced signs of hepatic steatosis.

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