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Efeito do ácido fólico sobre o metabolismo energético no modelo animal de esquizofrenia induzido por cetamina

Rocha, Luana Boeira January 2015 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico crônico e incapacitante que afeta aproximadamente 1% da população mundial. Pesquisas com tratamentos preventivos se tornam necessárias, incluindo o uso de nutrientes, como o ácido fólico cujo metabolismo está implicado no desenvolvimento do transtorno. No presente estudo foi avaliado o efeito do ácido fólico sobre os parâmetros de metabolismo energético em ratos submetidos ao modelo de esquizofrenia induzido pela administração de cetamina. Ratos Wistar adultos foram suplementados durante 14 dias com ácido fólico (5, 10 ou 50mg/kg) ou água via oral e a partir do 9º dia de experimento foi administrada cetamina (25mg/kg) ou salina via intraperitoneal durante 7 dias. No 15º dia do experimento, os animais foram mortos por decapitação e as estruturas cerebrais, córtex frontal, hipocampo e estriado, dissecadas para as análises bioquímicas. Foi avaliada a atividade dos complexos I, II, II-III e IV da cadeia respiratória mitocondrial e da enzima creatina quinase. Nossos achados, de modo geral, indicaram que a administração repetida de cetamina não foi capaz de alterar os parâmetros analisados. No complexo I, o ácido fólico (10mg/kg) associado à cetamina reduziu a atividade deste complexo em relação ao grupo controle no córtex frontal, hipocampo e estriado. Além disso, o ácido fólico (10mg/kg) per se diminuiu a atividade do complexo I no hipocampo e no estriado quando comparado ao grupo controle. O ácido fólico (50mg/kg) associado à cetamina aumentou a atividade do complexo I em relação ao grupo controle no estriado. No complexo II, o ácido fólico (5mg/kg) em associação com a cetamina elevou a atividade deste complexo apenas no córtex frontal. Ainda houve um aumento na atividade do complexo II-III no hipocampo pelo ácido fólico (5mg/kg) associado à cetamina em relação ao grupo controle. Observou-se no complexo IV, apenas no estriado, um efeito do ácido fólico (5mg/kg) per se aumentando a atividade deste complexo comparado ao grupo controle. A administração de ácido fólico (10mg/kg e 50mg/kg) per se aumentou significativamente a atividade da creatina quinase no córtex frontal. Sabe-se o importante papel que o ácido fólico desempenha na fisiopatologia da esquizofrenia, porém o mecanismo exato pelo qual esta relação ocorre permanece desconhecido. Dessa forma, estudos adicionais baseados em modelos animais de esquizofrenia devem ser realizados, visando uma maior compreensão das propriedades terapêuticas e profiláticas do ácido fólico, bem como a dose mais adequada e o melhor tempo de tratamento neste transtorno.
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Ácido fólico : validação do método espectrofotométrico /

Silva, Walisson Junio Martins da. January 2012 (has links)
Orientador: José Paschoal Batistuti / Banca: Ossamu Hojo / Banca: João Bosco Faria / Resumo: Alimentos enriquecidos e medicamentos são importantes meios para o fornecimento de vitaminas para o nosso organismo. É fundamental desenvolver métodos de validação de quantificação dos nutrientes para assegurar a qualidade dos resultados analíticos. O ácido fólico é a vitamina B9. Os folatos são as formas da vitamina naturalmente encontradas nos alimentos e correspondem aos compostos que têm atividade vitamínica similar a do ácido fólico, a forma sintética dos folatos que corresponde a forma encontrada em suplementos vitamínicos, medicamentos e alimentos fortificados, por ser mais bem absorvido pelo organismo. Há evidências da relação entre a deficiência de folatos e o risco de defeitos no desenvolvimento de fetos, durante a gestação, doenças cardíacas, de alguns tumores e mal de Alzheimer's, entre outras patologias. A validação é o estabelecimento de uma evidência documentada que fornece alto grau de segurança de que um processo específico levará consistentemente a um resultado confiável, ou seja, é o ato de provar que o procedimento, processo, equipamento, material, atividade ou sistema realmente leva a resultados confiáveis. A espectroscopia UV-Vis trata-se de uma técnica consolidada, de baixo custo e sensibilidade compatível com muitas das necessidades que surgem no controle de qualidade de produtos farmacêuticos e alimentícios. Foi desenvolvido e validado um método espectrofotométrico de quantificação do ácido fólico / Abstract: Enriched foods and drugs are important means for supplying vitamins for our organism. It is essential to develop of methods for validation to ensure product quality. Folic acid is vitamin B9. Folates are forms of vitamin naturally found in foods and correspond to compounds that have activity similar to vitamin folic acid that is the synthetic form of folates found in vitamin supplements, fortified foods and drugs, to be better absorbed by the body. There is evidence of the relationship between folate deficiency and risk of defects in developing fetuses during pregnancy, cardiac disease, Alzheimer's disease, and certain types of tumors, among others diseases. Validation is establishing documented evidence that provides a high degree of assurance that a specific process will consistently a reliable result, or is the act of proving that the procedure, process, equipment, material, activity or system leads to reliable results. The spectroscopy UV-Vis is a consolidated technique, with low cost and sensitivity compatible with many of the needs that arise in quality control of pharmaceutical products and food. In this work, it was developed and validated a method for spectrophotometric quantification of folic acid / Mestre
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O papel da suplementação com ácido fólico como estratégia preventiva e neuroprotetora : um estudo avaliando os seus efeitos in vivo e in vitro

Carletti, Jaqueline Vieira January 2016 (has links)
A hipóxia-isquemia neonatal (HI) é um dos principais motivos de mortalidade e morbidade perinatal. Diferentes causas estão associadas à HI, tais como: interrupção do fluxo sanguíneo, ineficientes trocas gasosas pela placenta, prematuridade, pré-eclâmpsia (PE), entre outras. Achados prévios do nosso grupo, utilizando o ácido fólico (AF) como estratégia terapêutica na HI, mostraram que o tratamento foi efetivo em amenizar alguns danos em animais submetidos ao modelo de encefalopatia hipóxico-isquêmica (EHI). Os objetivos do presente estudo foram investigar os efeitos/consequências do tratamento/suplementação com AF durante: (i) a EHI em ratos submetidos ao modelo Rice-Vannucci, e (ii) o tratamento com tert-butil-hidroperóxido (TBH) em células trofoblásticas humanas (linhagem BeWo e HTR-8 SV/neo), simulando o estresse oxidativo ocasionado por PE. Para a realização do experimento in vivo, aos sete dias de vida ratos Wistar foram divididos em quatro grupos experimentais: controle salina (CT-S), controle ácido fólico (CT-AF), hipóxico-isquêmico salina (HI-S) e hipóxico-isquêmico ácido fólico (HI-AF). Para o experimento in vitro células das linhagens BeWo e HTR-8 SV/neo foram cultivadas, suplementadas com três distintas concentrações de AF (deficiente, fisiológica e supra-fisiológica) e expostas durante 24 horas ao TBH. Nossos resultados demonstraram que a EHI dificultou a memória e aprendizado nos testes do labirinto aquático de Morris e do ox-maze, reduziu a atividade da Na+, K+-ATPase em animais adultos, causou atrofia em importantes áreas encefálicas como estriado e hipocampo, contribuiu para o desequilíbrio das enzimas antioxidantes SOD e CAT, além de causar um aumento da reatividade astrocitária em diferentes períodos do desenvolvimento animal. No entanto, quando observado o efeito do tratamento com AF nos diferentes parâmetros analisados foi constatado que este contribuiu para o déficit cognitivo no teste do labirinto aquático, enquanto que esse efeito foi amenizado no teste do ox-maze. Também, observou-se que, enquanto o tratamento com AF contribuiu para a inibição da enzima Na+, K+ -ATPase nos animais HI adolescentes, este foi efetivo em reverter essa inibição nos adultos. Além do mais, o tratamento com AF promoveu a recuperação parcial da atrofia hipocampal, aumentou a atividade das enzimas SOD e CAT e atrasou a formação da cicatriz glial. No modelo in vitro com exposição ao TBH, o tratamento com AF foi responsável pelo aumento da peroxidação lipídica, da carbonilação proteica e dos níveis de glutationas. Além disso, houve também um efeito antiproliferativo, antimigratório e citotóxico. Interessantemente, todos esses resultados foram intensificados quando observados nas células cultivadas sob a concentração supra-fisiológica de AF. Tendo em vista que cerca de 1 a 8% das gestantes desenvolvem pré-eclâmpsia e essas normalmente estão expostas a altas dosagens de AF devido à suplementação e à ingestão de alimentos fortificados, mais atenção é necessária especialmente na população de risco para essa doença. Os resultados obtidos neste estudo contribuem para o avanço das pesquisas nesta área e destacam a importância de mais investigações a fim de esclarecer até que ponto a suplementação com AF e sua dosagem adequada trariam benefícios para neonatos com EHI e gestantes com PE. / Hypoxia-ischemia (HI) is one of the main causes of perinatal death and morbidity. There are many imbalances related to the onset of HI, such as: interrupted blood flow, placenta gas exchange insufficiency, prematurity, preeclampsia (PE), among others. Previously, our group have investigated folic acid (FA) as a therapeutic agent of HI and showed it was able to reduce some deficits observed in animals submitted to the hypoxic-ischemic encephalopathy model (HIE). The aim of this study was the investigation of the effects and consequences of the treatment/supplementation with FA during (i) the HIE in rats subject to the Rice-Vannucci model, and (ii) the treatment of human trophoblastic cells (BeWo and HTR-8SV/neo) with tert-butyl-hydroperoxide (TBH) chemical agent, which mimics the oxidative stress during PE. During the in vivo experiment, seven-days Wistar rats were divided into four groups, as follows: control saline (CT-S), control folic acid (CT-FA), hypoxia-ischemia saline (HI-S) and hypoxia-ischemia folic acid (HI-FA). During the in vitro experiment BeWo and HTR-8 SV/neo cells were cultured under three distinct FA concentrations (deficient/physiological/supra-physiological) and exposed to TBH during 24 hours. Results showed HIE promoted memory and learning impairments as observed during the Moris water maze and ox-maze tests, reduced the activity of Na+, K+ -ATPase in adult rats, promoted atrophy in important areas as striatum and hippocampus, contributed to the imbalances in the oxidative enzymes SOD and CAT, and promoted the increase of astrocytic reactivity in distinct periods of development. Nevertheless, the treatment with FA contributed to the cognitive deficits observed in the water maze, while this effect was reduced in the ox-maze test. It was also observed that while FA treatment contributed to the inhibition of Na+, K+ -ATPase in HI adolescent rats, it was effective to recover this activity in HI adult rats. Moreover, FA treatment was able to partially recover hippocampal atrophy, to increase the activity of SOD and CAT enzymes and to delay the glial scar. The FA treatment in the in vitro model, where cells were challenged with TBH, was responsible for the increase in lipid peroxidation, protein cabonilation and glutathione levels. Moreover, it was observed antiproliferative, antimigration and cytotoxic effect. Interestingly, these outcomes were more intense when cells were cultured under a supra-physiological concentration of FA. Considering that about 1-8% of pregnant women suffer from PE and are often exposed to high doses of FA due to the supplementation and the ingestion of fortified food, more attention should be given to this group of risk. Results obtained during this work contribute to the improvement of research in this field and highlight the need of further studies to better understand to each extent the FA supplementation and daily dose intake are beneficial to EHI newborns and pregnant women with PE.
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Efeito do ácido fólico sobre as alterações nas atividades da Na+,K+-ATPase e da butirilcolinesterase e sobre alguns parâmetros de estresse oxidativo causadas pela homocisteína em ratos

Matté, Cristiane January 2006 (has links)
A homocistinúria é um erro inato do metabolismo caracterizado, bioquimicamente, pela deficiência da enzima cistationina-β-sintase, resultando no acúmulo tecidual de homocisteína. Os pacientes afetados apresentam sintomas neurológicos e vasculares característicos, como retardo mental e arteriosclerose, cuja fisiopatologia é desconhecida. No presente trabalho, avaliamos os efeitos in vitro e in vivo da homocisteína sobre alguns parâmetros bioquímicos. Primeiramente, observamos o efeito in vitro da exposição de homogeneizados de córtex parietal de ratos ao ácido fólico, avaliando a inibição causada pela homocisteína sobre a atividade da Na+,K+-ATPase de membranas plasmáticas. Nos estudos in vivo, investigamos o efeito do pré-tratamento com ácido fólico sobre a inibição das enzimas Na+,K+-ATPase e butirilcolinesterase em córtex parietal e em soro de ratos submetidos à hiperhomocisteinemia aguda, respectivamente. Considerando que a Na+,K+-ATPase é suscetível ao ataque de radicais livres, nós determinamos o efeito da hiperhomocisteinemia aguda sobre alguns parâmetros de estresse oxidativo, como a formação de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e o conteúdo total de grupos tióis em córtex parietal de ratos. Finalmente, investigamos o efeito do ácido fólico sobre a redução da atividade da Na+,K+-ATPase em córtex parietal e sobre o aumento do índice de dano ao DNA em sangue total de ratos submetidos à hiperhomocisteinemia crônica. Nossos resultados mostraram que a homocisteína in vitro reduz, significativamente, a atividade da Na+,K+-ATPase e que o ácido fólico previne esse efeito. Estudos cinéticos com o substrato ATP revelaram que a homocisteína inibe de forma não-competitiva a enzima Na+,K+-ATPase. Os estudos in vivo confirmaram que a hiperhomocisteinemia aguda diminui as atividades das enzimas Na+,K+-ATPase e butirilcolinesterase e que o pré-tratamento com ácido fólico também previne os efeitos causados pela homocisteína. Por outro lado, a hiperhomocisteinemia aguda não alterou os parâmetros de estresse oxidativo analisados. A hiperhomocisteinemia crônica inibiu a Na+,K+-ATPase em córtex parietal e aumentou o índice de dano ao DNA em sangue total de ratos e, novamente, o tratamento com ácido fólico previne tais efeitos. Esses resultados, em conjunto, revelam os efeitos da homocisteína sobre alguns parâmetros bioquímicos e colaboram com o entendimento da fisiopatologia da homocistinúria. Além disso, os resultados sugerem que o ácido fólico, já utilizado por alguns pacientes homocistinúricos, poderá ser uma importante ferramenta terapêutica utilizada na prevenção dos efeitos neurológicos e vasculares da homocisteína.
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Análise dos fatores genéticos e ambientais relacionados ao metabolismo do ácido fólico/ homocisteína como fatores de risco para Síndrome de Down e suas malformações maiores

Brandalize, Ana Paula Carneiro January 2009 (has links)
Introdução: A Síndrome de Down (SD) é um distúrbio genético complexo atribuído à presença de três cópias do cromossomo 21. O cromossomo 21 extra é de origem materna em quase 95% dos casos, originado por um erro na segregação cromossômica durante a meiose. O único fator de risco reconhecido para erros devido a não-disjunção é a idade materna avançada na concepção. Um estudo preliminar sugeriu que alterações no metabolismo do folato e o polimorfismo C677T do gene MTHFR poderiam ser considerados fatores de risco materno para SD. Objetivos: Este estudo procurou associar alguns fatores genéticos - relacionados aos polimorfismos em genes que codificam enzimas que participam do metabolismo do ácido fólico/homocisteína - e fatores ambientais - relacionados a dosagens de folato e vitamina B12, além de hábitos maternos durante a gestação - como possíveis fatores de risco para SD e suas malformações maiores. Material e Métodos: Foram analisados os polimorfismos C677T e A1298C do gene MTHFR, A2756G do gene MTR, A66G do gene MTRR, 844ins68 do gene CBS e A80G do gene RFC-1 em 239 mães de crianças com SD e 197 mães de crianças normais, através de um estudo caso-controle. Também foram feitas dosagens de folato e vitamina B12 em 150 mães casos e 148 mães controle. Resultados: A distribuição das variantes genotípicas foi comparada entre mães de crianças com SD e mães controle, e não demonstrou diferença estatisticamente significativa quando avaliadas separadamente. Quando a análise foi controlada pela idade materna apenas o polimorfismo C677T do gene MTHFR apresentou tal associação (p=0,05). Os genótipos combinados 677CT ou TT e 1298AA do gene MTHFR aumentaram o risco de SD na prole em quase duas vezes (OR= 1,99; IC95% 1,11-3,55). Além disto, mães que possuem um ou dois genótipos de risco - relacionados a outros polimorfismos que não os do gene MTHFR - têm 4,62 e 5,02 vezes mais chances de ter um filho com SD quando comparadas a mães contoles (IC 95% 1,22-17,46 e 1,36-18,55, respectivamente). A combinação dos genótipos MTHFR CT+TT e MTRR AG+GG foi associada a um aumento de 1,55 (IC95% 1,03-2,35) vezes no risco de ter um filho com SD. Mães de crianças com SD que possuem o alelo 677T apresentaram menores níveis plasmáticos de vitamina B12 (p<0,02). Adicionalmente, a presença do alelo 677T em mães casos resultou em um aumento de 2,07 vezes no risco de ter um filho com SD e defeito congênito do coração (p<0,01). Mães de crianças com SD e malformações cardíacas que possuem os genótipos 677CT ou TT, associado ao não uso de ácido fólico periconcepcional tiveram um aumento de 2,26 vezes no risco de ter um filho com SD e malformações cardíacas. Conclusões: Nossos resultados mostraram que apenas o alelo 677T do gene MTHFR parece estar relacionado à etiologia da SD quando considerado isoladamente. Igualmente, o efeito das combinações de genótipos de risco entre os genes MTR, MTRR, CBS e RFC podem ser considerados fatores de risco pra SD em nossa população. Finalmente, o alelo materno 677T pode estar associado ao aumento na ocorrência de defeitos congênitos do coração em crianças com SD. Pode-se supor que mulheres que possuem este polimorfismo possam obter benefícios a partir da suplementação vitamínica contendo ácido fólico na gestação para proteção contra malformações cardíacas em seus filhos com SD. / Introduction: Down syndrome (DS) is a complex genetic disorder attributed to the presence of three copies of chromosome 21. The extra chromosome derives from the mother in almost 95% of cases and is due to abnormal chromosome segregation during meiosis. Except for advanced age at conception, maternal risk factors for meiotic nondisjunction are not well established. A preliminary study suggested that abnormal folate metabolism and the C677T polymorphism in MTHFR gene may be maternal risk factors for DS. Objectives: This study evaluated the association between genetic factors - related to the polymorphisms in genes that encode enzymes of folic acid/homocysteine metabolism; and environmental factors - related to folate and B12 vitamin, besides maternal habits during pregnancy- as possible risk factors for DS and their major malformations. Material and Methods: We analyzed the polymorphisms C677T and A 1298C of MTHFR gene, A2756G of MTR gene, A66G of MTRR gene, 844ins68 of CBS gene and A80G of RFC-1 gene in 239 mothers of child with DS and 197 normal children, through a casecontrol study. Dosages of folate and B12 vitamin in 150 case mothers and 148 control mothers where also done. Results: The distribution of these genotypic variants was similar between mothers of DS children and control mothers of normal children, and didn’t show statistical significant differences when considered alone. When this analyze was controlled for maternal age, just the C677T polymorphism of MTHFR gene presented a significant association (p=0.05). The combined genotypes 677CT or TT and 1298AA increased the risk of DS offspring (OR= 1.99; 95%CI 1.11-3.55). Besides that, mothers that have one or two risk genotypes - related to other polymorphisms than MTHFRs - have 4.62 and 5.02 more chances of having a child with DS when compared to control mothers. The combined genotypes MTHFR CT+TT e MTRR AG+GG was associated with na incresed risk of de 1.55 fold (IC95% 1,03-2,35) in the risk of having a DS child. Mothers of DS that carry the 677T allele presented the lowest plasmatic levels of B12 vitamin (p<0.02). Additionally, the presence of the 677T allele in case mothers resulted in a 2.07-fold higher risk of congenital heart defects (CHD) in the offspring (p<0.01). In 57 mothers of CHD affected DS child who carry MTHFR 677CC or TT genotypes in combination with no use of periconceptional folate intake had a 2.26 fold increased risk of having any CHD affected DS child in offspring. Conclusions: Our results show that only the 677T allele of MTHFR gene seems to be involved with the etiology of Down syndrome in our population when considered alone. Equally, the effect of risk genotypes combinations among genes MTR, MTRR, CBS and RFC may be considered as a risk factor for DS in our population. And finally, maternal 677T allele may be associated to increased occurrence of congenital heart anomalies in DS child in our population. We can also expect that women who carry this polymorphism can have benefits from periconceptional folate supplementation to protect against CHD in DS offspring.
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Suplementação com ácido fólico melhora a função endotelial por reduzir estresse oxidativo em ratos espontaneamente hipertensos

LEAL, Geórgia de Andrade Lima 28 July 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-01-18T13:42:59Z No. of bitstreams: 3 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Geórgia Leal.pdf: 846991 bytes, checksum: e4ce6f697fb752743fbdc68058dbd779 (MD5) Geórgia Leal.pdf: 846991 bytes, checksum: e4ce6f697fb752743fbdc68058dbd779 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-18T13:42:59Z (GMT). No. of bitstreams: 3 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Geórgia Leal.pdf: 846991 bytes, checksum: e4ce6f697fb752743fbdc68058dbd779 (MD5) Geórgia Leal.pdf: 846991 bytes, checksum: e4ce6f697fb752743fbdc68058dbd779 (MD5) Previous issue date: 2015-07-28 / O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de uma suplementação crônica com ácido fólico sobre a função vascular (mecanismos contráteis e de relaxamento) de ratos espontaneamente hipertensos (SHR) e os possíveis mecanismos envolvidos. Os procedimentos foram aprovados pela Comissão de Ética em Experimentação Animal da UFPE. SHR machos com 4 meses de vida receberam ácido fólico na dose de 8mg/Kg, por dia, através de gavagem durante um período de 2 meses. Após o tratamento, estes animais foram submetidos a experimentos de reatividade vascular em anéis isolados de aorta e artérias mesentéricas de resistência (relaxamento à acetilcolina e ao nitroprussiato de sódio; contração à fenilefrina e noradrenalina), a experimentos de medida direta da pressão arterial e avaliação dos níveis plasmáticos de homocisteína. O relaxamento vascular dependente do endotélio mostrou-se aumentado em ambas às artérias dos animais tratados com ácido fólico quando comparado ao dos animais não-tratados. Incubação com tempol e apocinina em anéis de aorta e mesentérica de resistência aumentou o relaxamento vascular à acetilcolina no grupo não-tratado. No entanto, não houve alteração desse relaxamento no grupo tratado. Quanto ao relaxamento vascular ao nitroprussiato de sódio, não houve diferença significativa entre os grupos. Uma diminuição da hiper-reatividade vascular à fenilefrina e noradrenalina foi observada no grupo tratado com ácido fólico quando comparado com o grupo não-tratado. A pressão arterial e os níveis de homocisteína foram similares entre os grupos estudados. Dessa forma, estes resultados indicam que a suplementação crônica de ácido fólico foi capaz de melhorar a função vascular em SHR, ainda que a pressão arterial não tenha sido alterada. Nesse contexto, o nutriente parece aumentar a liberação de fatores vasorrelaxantes possivelmente por mecanismos que envolvem diminuição do estresse oxidativo. / Thus, the present work was designed to evaluate the effect of folic acid supplementation on vascular function (contractile and relaxation mechanisms) of spontaneously hypertensive rats and the possible mechanisms involved. The procedures were approved by the ethics committee in animal experimentation of UFPE. Male spontaneously hypertensive rats (SHR) at 4 months of age received supplementation with folic acid by 2 months at a dose of 8mg/kg by oral gavage. The animals were subjected to experiments of arterial blood pressure measurement in conscious rats, vascular reactivity study and evaluation of homocysteine levels. The endothelium-dependent vascular relaxation was increased in resistance mesenteric and aorta arteries from folic acid treated animals compared to untreated animals. Incubation with tempol and apocynin in aortic rings and mesenteric resistance artery increased vascular relaxation to acetylcholine in the untreated group. However, there was no change in this relaxation in the treated group. The vascular relaxation to the sodium nitroprussiate, there was no significant difference between groups. A decrease of the vascular hyper-reactivity to norepinephrine and phenylephrine was observed in the group treated with folic acid as compared with the untreated group. Blood pressure and homocysteine levels were not significantly different between groups. The present study suggests that folic acid supplementation improve vascular function in SHR. From this perspective, folic acid appears to increase vasodilator factors release possibly through mechanisms involving oxidative stress reduced.
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Mananoligossacarídeos, ácidos orgânicos, probióticos e níveis de ácido fólico em dietas para leitões de 21 a 49 dias de idade / Mannanoligosaccharide, organic acids, probiotics and leves of folic acid in diets for piglets from 21 to 49 days of age

Corassa, Anderson 19 February 2004 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-07-12T16:40:11Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 769138 bytes, checksum: 2322f4a8847de1745f7df739f65a8559 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-12T16:40:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 769138 bytes, checksum: 2322f4a8847de1745f7df739f65a8559 (MD5) Previous issue date: 2004-02-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Foram conduzidos dois experimentos com objetivos de investigar os efeitos do uso de mananoligossacarídeos e ácidos orgânicos puros e associados sobre o desempenho, pH do trato gastro-intestinal, escore de diarréia e morfologia intestinal de leitões de 21 a 49 dias de idade sob condições de desafio sanitário; e determinar a exigência de ácido fólico em dietas suplementadas com acidificantes a base de ácido fórmico para leitões recém desmamados na fase de 21 a 48 dias de idade. No experimento I foram utilizados 200 leitões em delineamento experimental de blocos ao acaso. Os cinco tratamentos foram dietas suplementadas com: T1- sem aditivos (controle); T2- mananoligossacarídeos (MOS); T3- acidificante + probiótico (A+P); T4- combinação de MOS e A+P (COMB); e T5- antibióticos. No período de 21 a 35 dias os animais do tratamento controle apresentaram maior consumo que os demais, enquanto aqueles alimentados com acidificante + probiótico apresentaram menor ganho de peso em relação aos demais tratamentos. Nos períodos de 36 a 49 e 21 a 49 dias observou-se maior ganho de peso médio diário para o tratamento antibiótico em relação a dieta controle e acidificante + probiótico. Os tratamentos com aditivos apresentaram melhores valores de conversão alimentar em relação à dieta controle de 21 a 49 dias. Os escores de diarréia e os valores de pH do bolo alimentar no estômago e da digesta no duodeno não foram influenciados pelos tratamentos. Observou-se aos 28 dias maiores alturas de vilosidades de duodeno nos animais alimentados com antibióticos, MOS e dieta controle; entretanto não houve efeito dos tratamentos para jejuno e íleo. Não houve efeito dos tratamentos sobre a altura de vilosidades no duodeno, jejuno e íleo aos 35 dias de idade. No experimento II foram utilizados 160 leitões em delineamento experimental de blocos casualizados, com cinco tratamentos constituídos por cinco níveis de ácido fólico: 0; x0,30; 0,60; 0,90 e 1,20 mg/kg de ração. Não houve efeito dos tratamentos para o consumo de ração médio diário em nenhum dos períodos analisados. A adição de ácido fólico melhorou o ganho de peso médio diário de forma quadrática, enquanto a conversão alimentar foi influenciada pelos tratamentos apenas no período de 21 a 35 dias. Os tratamentos aumentaram os valores de hematócrito, hemoglobina e hemácias de maneira linear, mas não influenciaram os demais parâmetros hematológicos. Valores de folato sérico diminuíram inversamente ao aumento de ácido fólico na dieta. Concluiu-se que dietas suplementadas com mananoligossacarídeos, combinação de MOS com acidificante + probiótico e antibióticos propiciaram melhor desempenho para leitões de 21 a 49 dias de idade em condições de desafio; e que dietas para leitões de 21 a 48 dias de idade alimentados com acidificante a base de ácido fórmico apresentam maior ganho de peso suplementando-se ácido fólico a 0,64 mg/kg de ração. / Two experiments were conducted to evaluate the effects of the mannanoligossaccharide use and pure and associated organic acids on the performance, pH of the gastro-intestinal treatment, diarrhea score and intestinal morphology of pigs from 21 to 49 days of age under conditions of sanitary challenge; and to determine the demand of folic acid in diets supplemented with acidifiers the base of formic acid for pigs recently weaned in the phase from 21 to 48 days of age. In experiment I, 200 piglets were arranged in an experimental design of blocks randomized with five treatments: diets suplementadas with: mananoligossacarídeos (MOS), acidifier + probiotic, combination of MOS and acidifier + probiotic, antibiotic and without addictive (controls). In the period from 21 to 35 days the animals of the treatment control presented larger consumption than the others, while those fed with acidifier + probiotic presented smaller average daily gain in relation to the other treatments. In the periods from 36 to 49 and 21 to 49 days larger weight earnings was observed for the antibiotic treatment in relation to diet it controls and acidifier + probiotic. The treatments with addictive presented better values of alimentary conversion in relation to the diet it controls from 21 to 49 days. The diarrhea scores and the values of pH of the alimentary cake in the stomach and of the digesta in the duodenum were not influenced by the treatments. It was observed to the 28 days larger values of duodenum vilosidades in the animals fed with antibiotics, MOS and diet controls; however there was not effect of the treatments for jejunum and íleo. There was not effect of the treatments on the vilosidades height in the duodenum, jejunum and íleo to the 35 days of age. In experiment II, 160 piglets were arranged in an experimental design of blocks randomized with five treatments xiiconstituted by five levels of folic acid: 0; 0,30; 0,60; 0,90 and 1,20 ration mg/kg. There was not effect of the treatments for the feed intake medium diary in none of the analyzed periods. The addition of folic acid improved the average daily gain in a quadratic way, while the feed:gain ratio was just influenced by the treatments in the period from 21 to 35 days. The treatments increased the hematocrit values, hemoglobin and red blood cell in a lineal way, but they didn't influence the other parameters of the blood count. Values of folate serum had decreased inversely to the increase of folic acid in the diet. It was concluded that diets suplementadas with mananoligossacarídeos, combination of MOS with acidifier + probiotic and antibiotics propitiated better acting for pigs from 21 to 49 days of age in challenge conditions; and that diets for pigs from 21 to 48 days of age fed with acidifiers based formic acid they present larger weight earnings supplemented folic acid at 0,64 ration mg/kg.
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Padrões de metilação e expressão do gene Pomc na prole de ratas submetidas às dietas deficiente e suplementada com ácido fólico / Methylation and expression patterns of the Pomc gene in the offspring of rats subjected to deficient and supplemented with folic acid diets

Bruna Morais Faleiros de Paula 22 November 2016 (has links)
A epigenética é uma subárea da Genética, na qual são estudados mecanismos que são essenciais para o adequado desenvolvimento dos mamíferos, sendo que, alterações neste estágio podem levar a vários distúrbios metabólicos, como a obesidade. Atualmente a obesidade é um grave problema de saúde pública mundial, tem origem multifatorial envolvendo tanto fatores ambientais quanto genéticos. Existem alguns genes que estão envolvidos com a obesidade, como por exemplo, o gene da pró-opiomelanocortina (POMC). O objetivo do presente projeto de pesquisa é investigar os padrões de expressão e metilação do gene Pomc na prole de ratas submetidas às dietas deficiente e suplementada com ácido fólico. Os animais utilizados foram ratos Wistar. O estudo envolveu filhotes (n=24) machos e fêmeas que foram desmamados com a mesma dieta de suas respectivas mães, sendo três grupos de tratamento, o grupo controle (2,0 mg de ácido fólico/kg de ração), o grupo deficiente (0,5 mg de ácido fólico/kg de ração) e o grupo suplementado (8 mg de ácido fólico/kg de ração). Foram coletadas amostras do núcleo arqueado do hipotálamo, a partir das quais foram extraídos DNA, RNA e proteínas utilizando kits comerciais seguindo o protocolo do fabricante. Com o DNA foi realizada a análise do padrão de metilação. O mRNA foi utilizado para a análise da expressão gênica, por PCR em tempo real, pelo sistema TaqMan® (Life Technologies(TM)). O estudo de proteômica foi realizado por Western blotting. De modo geral, observou-se que o peso corpóreo dos filhotes machos não apresentou diferença estatística entre os grupos. O consumo de ração do grupo deficiente em ácido fólico foi estatisticamente (p = 0,03) maior do que o grupo controle. Em relação aos filhotes fêmeas observou-se que o peso corpóreo do grupo suplementado foi estatisticamente (p = 0,01) maior do que o grupo controle, e referente ao consumo de ração, não houve diferença estatística significativa entre os grupos de tratamento. As análises de peso cerebral, expressão gênica, metilação e expressão proteica de Pomc não apresentaram diferenças estatísticas significativas entre os grupos de tratamento de ambos os sexos. Conclui-se que a intervenção com dietas com diferentes concentrações de ácido fólico não ocasionou alterações significativas na prole, em relação ao estudo de proteômica e aos padrões de metilação e expressão do gene Pomc. Quanto ao peso corpóreo e consumo de ração dos animais mostrou-se que a suplementação com ácido fólico durante a gestação e no pós desmame foi capaz de alterar estes dois parâmetros, com resposta divergente entre os machos e fêmeas na prole adulta. / Epigenetic mechanisms are essential for proper development in mammals, and that changes at this stage may lead to various metabolic disorders such as obesity. Currently obesity is a serious problem of public health worldwide, has a multifactorial origin involving both environmental and genetic factors. There are some genes that are involved with obesity, such as the proopiomelanocortin gene (POMC). The aim of this research project is to investigate the expression and methylation patterns of the Pomc gene in the offspring of rats subjected to deficient and supplemented diets with folic acid. Animals used were Wistar rats. The study involved males and females pups (n = 24) that were weaned at the same diet their mothers, three treatment groups, control group (2,0 mg/kg of folic acid), deficient group (0,5 mg/kg of folic acid) and the supplemented group (8,0 mg/kg of folic acid). The arcuate nucleus of the hypothalamus tissue were collected, from which was extracted DNA, RNA and proteins using commercially available kits following the manufacturer\'s protocol. The DNA methylation pattern analysis was performed. The mRNA was used for the analysis of gene expression by real time PCR, the TaqMan (Life Technologies (TM)) system. The proteomic study was carried out by Western blotting. In general, we found that the body weight of the male offspring showed no statistical difference between the groups. The feed intake of folic acid deficient group was statistically (p = 0.03) higher than the control group. In relation to female offspring was observed that the body weight of the supplemented group was statistically (p = 0.01) higher than the control group, and related to feed intake, there was no statistically significant difference between the treatment groups. The analysis of brain weight, gene expression, methylation and protein expression of Pomc no significant statistical differences among treatment groups of both sexes. Concluded that the intervention diets with different folic acid concentrations did not cause significant changes in the offspring compared to the study of proteomics and methylation and expression patterns of the Pomc gene. As for the body weight and feed consumption of animals it showed that supplementation with folic acid during pregnancy and post weaning was able to alter these two parameters with differing response between males and females in the adult offspring.
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FACTORES DE RIESGO ASOCIADOS A LA ALTERACIÓN DEL REFLEJO DE BRUCKNER EN RECIÉN NACIDOS EN EL HOSPITAL DE ATE-VITARTE EN EL PERIODO DE SEPTIEMBRE-OCTUBRE DEL AÑO 2016

Salcedo Dávila, Emanuel January 2017 (has links)
OBJETIVO: Determinar los factores del riesgo asociados a la alteración del reflejo de Bruckner en recién nacidos en el Hospital de Ate-Vitarte entre los meses de septiembre - octubre del año 2016. METODOLOGÍA: El diseño de la presente investigación es de tipo transversal, alcance analítico con naturaleza observacional; con un diseño de investigación no experimental. El universo es de 300 pacientes recién nacidos en el Hospital de Ate-Vitarte en el servicio de neonatologia entre los meses de septiembre – octubre del año 2016. Se usaron tablas de doble entrada Odds Ratio, prueba de Chi cuadrado. RESULTADOS: Se hallaron 16 casos de alteración del reflejo de Bruckner. Se halló por medio del análisis bivariado que tener una edad mayor de 35 años aumenta 2,974 veces más el riesgo de presentar alteración de dicho reflejo. Tener más de 40 semanas de gestación aumenta 3,649 veces más el riesgo de presentar alteración de dicho reflejo. Tener un parto distócico aumenta 3,639 veces más el riesgo de presentar alteración de dicho reflejo. Tener una puntuación <7 de APGAR aumenta 2,964 veces más el riesgo de presentar alteración de dicho reflejo. El consumir ácido fólico es un factor protector a la ausencia del reflejo de Bruckner debido a que presenta un OR < 1. CONCLUSIONES: Una edad materna mayor a 35 años, tener más de 40 semanas de gestación o tener un valor de APGAR a los 5” <7 son factores de riesgo para la alteración del reflejo de Bruckner. La ingesta de A. Fólico es un factor protector.
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Conocimiento y consumo de ácido fólico entre mujeres adolescentes de una institución educativa pública y otra privada, Santa Anita-2018

Yaranga Rosado, Candy January 2019 (has links)
Determina el conocimiento y el consumo de ácido fólico entre mujeres adolescentes de una institución educativa pública y otra privada, Santa Anita- 2018. El estudio es descriptivo correlacional y transversal. La muestra constó de 61 estudiantes de una institución educativa pública y 60 de otra privada. Se aplicó la encuesta de conocimientos sobre ácido fólico y una frecuencia semicuantitativa de consumo de alimentos adaptada. Se empleó estadística descriptiva mediante el paquete estadístico SPSS v.24. El análisis se efectuó con las pruebas U de Mann Whitney y T- Student. Más del 80% de las adolescentes procedentes de ambas instituciones presentaron un nivel de conocimiento deficiente sobre el ácido fólico y no se encontró diferencia significativa entre el número de respuestas correctas de las encuestadas según institución educativa de procedencia (p = 408.0). Más del 50% de las encuestadas tenían un consumo adecuado del ácido fólico y no se encontró diferencia significativa en la cantidad consumida de esta vitamina entre ellas (p = 0.316). Se determina que no se halló diferencia en el conocimiento, ni en el consumo de ácido fólico entre mujeres adolescentes de una institución pública y otra privada. / Tesis

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