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Associação entre a expressão e a função da enzima ALDH1 no câncer de mama / Correlation of ALDH expression and enzyme function in breast cancerMandarano, Larissa Raquel Mouro 11 December 2018 (has links)
A alta atividade da enzima Aldeído-desidrogenase (ALDH) tem sido relatada como um marcador das células troncos tumorais (CTT) no câncer de mama. Sabe-se que essas células estão envolvidas na resistência ao tratamento radio e quimioterápico e podem ser responsáveis pela recorrência e disseminação metastática. A associação entre a quantidade de CTTs e a resposta a quimioterapia neoadjuvante (QNA) ainda não está estabelecida. Foi analisado retrospectivamente a expressão de ALDH1A1 por imunohistoquímica (IHQ) em amostras previamente analisadas por citometria de fluxo para ALDH1A1 no tumor primário de 61 pacientes com carcinoma ductal invasivo diagnosticado entre 2010 e 2012. A maioria das pacientes estava entre 51-70 anos (59%), na menopausa (65,6%) e com estádio clínico III (47,5%). A expressão positiva de receptores de estrógeno, progesterona e de HER2 foi de 67,2%, 52,5% e 45,9% respectivamente. A imunohistoquímica para ALDH1A1 foi realizada com lâminas da TMA e considerado positivos os casos com marcação citoplástica evidente em grupamentos de 5 ou mais células. Foi analisada a associação entre esses dados e o resultado da citometria de fluxo para ALDH1 e também a associação com os fatores prognósticos conhecidos. Não foi encontrada associação (p = 0,67) entre a porcentagem de células ALDH1+ com o resultado da imunohistoquímica positiva para ALDH1A1 (4,45% (1,7 - 10,1)) e negativa (3,2% (1,2 - 13,6)). Os dados não demonstraram associação da IHQ para ALDH1A1 ou da quantia de células ALDH1+ no tumor primário com a resposta patológica completa após quimioterapia neoadjuvante, sugerindo que essa população pode não ser um fator preditor isolado da resposta a QNA. Também não foi observado relação da IHQ para ALDH1A1 com os fatores prognósticos conhecidos. A sobrevida também não foi influenciada pela expressão de ALDH1A1 pela IHQ tanto na sobrevida global (p = 0,54; HR = 1,33 (0,52 - 3,39)) quanto na livre de doença (p = 0,35; HR = 1,67 (0,57 - 4,90)). Quanto a porcentagem de células ALDH1+ no tumor primário, também não houve impacto sobre a sobrevida global (p = 0,40; HR = 0,98 (0,92 - 1,03)), nem na sobrevida livre de doença (p = 0,55; HR = 0,98 (0,92 - 1,05)). A presença de células ALDH1A1 positivas na imunohistoquímica não se relaciona com a atividade da enzima analisada por citometria de fluxo e não apresenta associação com fatores prognósticos / The expressions of aldehyde-dehydrogenase (ALDH) has been reported as potential breast cancer stem-like cells (BCSLCs) markers. Those cells are known to be involved with treatment resistance and may be responsible for relapses and metastatic dissemination. The association between the quantity of BCSLCs and the response to neoadjuvant chemotherapy (NACT) remains unclear. We retrospectively analyzed the expression of ALDH1A1 by immunohistochemistry (IHQ) in 61 patients with invasive ductal carcinomas of the breast from 2010 to 2012 previously analyzed by flow cytometry (FCT). Most patients were aged between 51-70 years (59%), clinical stage III (47,5%) and menopausal (65,6%). The ER, PgR and HER2 positive expression rates were 67,2%, 52,5% and 45,9%, respectively. The aldehyde-dehydrogenase immunohistochemistry ware evaluated by TMA and considered to be positive cases with evident cytoplasmic staining in clusters of 5 or more cells. These data were correlated with the flow cytometry results and clinical and pathological features. No association between ALDH1+ cell population by FCT with ALDH1A1 positive (4,45% (1,7 - 10,1)) and negative (3,2% (1,2 - 13,6)) cases by IHQ were observed (p= 0,67). No relationship between ALDH1A1+ by IHQ nor ALDH1+ by FCT were found with the complete pathological response to therapy, suggesting that it might not be an isolated predictor of response to NACT. No relationship between IHQ was found with the clinicalpathological features. The overall survival was the same between the two groups by IHQ (p = 0,54; HR = 1,33 (0,52 - 3,39)) and also the disease free survival (p = 0,35; HR = 1,67 (0,57 - 4,90)). The FCT results did not correlate with the overall survival (p = 0,40; HR = 0,98 (0,92 - 1,03)), nor with the disease free survival (p = 0,55; HR = 0,98 (0,92 - 1,05)). The expression of ALDH1A1+ by immunohistochemistry have no association with the enzymatic function analyzed by flow cytometry and do not represent a prognostic factor
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Marcadores de células tronco tumorais no câncer de mama localmente avançado / Tumor stem cell markers in locally advanced breast cancerSicchieri, Renata Danielle 20 June 2013 (has links)
O carcinoma de mama é uma doença altamente prevalente e incidente. Em nosso meio, cerca de metade dos casos são diagnosticados em estádios localmente avançados e/ou disseminados. Nesta situação o índice de sucessos terapêuticos é pequeno. Recentemente vem sendo citado na literatura as células tronco tumorais (CTT) como aquelas responsáveis pelas recorrências tumorais, pois este tipo de células seria capaz de repovoar o hospedeiro com células tumorais de mesma origem. Postula-se também que este tipo de células é resistente ao tratamento quimioterápico. Assim, o prognóstico de uma paciente dependeria diretamente da quantidade de CTT presentes em seu tumor na época do tratamento. As expressões de CD44/CD24, CXCR4 e ABCG2 têm sido relatadas como potenciais marcadores de células tronco no câncer de mama (CTCM). A associação entre a quantidade de CTCMs e a resposta à quimioterapia neoadjuvante (QNA) permanece obscura. Métodos: Foram analisadas prospectivamente a expressão de CD44/CD24, CXCR4 e ABCG2 em 41 pacientes com câncer de mama localmente avançado ou metastático (CMLA) submetidas à QNA. O ensaio de mamosferas (Mammocult ®) foi estudado em 25 amostras. Idade média dos pacientes foi de 52,9 ± 10,3 anos. De acordo com o estádio clínico (EC), uma paciente foi classificada como IIa, 5 pacientes foram IIb, 10 foram IIIa, 16 foram IIIb, uma foi IIIc e 8 foram IV. O diâmetro médio do tumor clínico foi de 5,6 ± 3 centímetros. Os receptores de estrógeno (RE), receptores de progesterona (PgR) e HER2 positivos apresentaram as taxas de expressão de 65%, 58% e 46%, respectivamente. A porcentagem mediana de células ESA+/CD44+/CD24-, ESA+/CXCR4 + e ESA+/ABCG2 + foram determinados por citometria de fluxo em tumores frescos amostrados após a digestão do tecido. A relação entre as análises de citometria de fluxo e resposta clínica e patológica à terapia foi analisada. Resultados: A resposta clínica completa (RCC) e resposta patológica completa (PCR) foram observadas em 15 (36%) e 10 (24%) pacientes respectivamente. Não observamos uma associação significativa entre PCR, ER, PgR ou expressão HER2. Observamos uma associação entre o tamanho clínico com percentual de células ESA+/ABCG2+ dentro do tumor (p = 0,0481) e do grau tumoral com a capacidade de formação de esferas (p = 0,0392). Nenhuma correlação entre PCR e a população de células CD44+/CD24- dentro do tumor foi observada. Houve uma correlação positiva entre a expressão de ESA+/ABCG2+ e ESA+/CXCR4+ com o número de formação de mamosferas (p = 0,0007 e p = 0,0497, respectivamente). Esta correlação não foi significativa em comparação com células ESA+/CD44+/CD24-. Conclusões: O percentual de células cancerosas ABCG2+ dentro do tumor e do número de formação mamosferas são fatores preditivos de PCR em pacientes submetidos à QNA para CMLA. ABCG2 é um marcador potencial para CTCMs. Palavras chave: Câncer de mama, Célula tronco tumoral, Quimioterapia neoadjuvante, Taxanos, Fatores prognósticos. / Breast cancer is a disease highly prevalent and incident. In our country, about half of cases are diagnosed in advanced stages locally and / or disseminated. In this situation the therapeutic success rate is small. Recently been reported in the literature cancer stem cells (CSC) as those responsible for tumor recurrence, as this type of cells could repopulate the host cell tumor of the same origin. It is also postulated that this type of cells are resistant to chemotherapy. Thus the prognosis of a patient depend directly on the amount of CSC present in their tumor at the time of treatment. The expressions of CD44/CD24, CXCR4 and ABCG2 have been reported as potential breast cancer stem-like cell (CSLC) markers. The association between the quantity of CSLCs and the response to neoadjuvant chemotherapy (NACT) remains unclear. Methods: We prospectively analyzed the expression of CD44/CD24, CXCR4 and ABCG2 in 41 breast cancer patients with locally advanced or metastatic (CMLA) submitted to NAC. The assay mamosferas (Mammocult ®) was studied in 25 samples. Mean age of patients was 52.9 ± 10.3 years. According to the clinical stage (CS), one patient was classified as IIa, IIb 5 patients, 10 were IIIa, IIIb were 16, 1 and 8 have been IIIc IV. The mean diameter of tumor therapy was 5.6 ± 3 cm. The estrogen receptor (ER), progesterone receptor (PgR) and HER2 showed positive expression rates of 65%, 58% and 46%, respectively. The median percentage of cells ESA+/CD44+/CD24-, ESA+/CXCR4+ and ESA+/ABCG2+ were determined by flow cytometry in tumors sampled after digestion fresh tissue. The relationship between flow cytometric analysis and clinical and pathological response to therapy was assessed. Results: The complete clinical response (CCR) and pathologic complete response (PCR) was seen in 15 (36%) and 10 (24%) patients, respectively. We did not observe a significant association between CRP, ER, PgR and HER2 expression. An association was observed between the size clinical percentage of cells ESA+/ABCG2+ within the tumor (p = 0.0481) and tumor grade with the ability to form spheres (p = 0.0392). No correlation between PCR and cell population CD44+/CD24-within the tumor was observed. There was a positive correlation between the expression of ESA+/ABCG2+ and ESA+/CXCR4+ with the number of training mamosferas (p = 0.0007 and p = 0.0497, respectivamenete). This correlation was not significant compared with cells ESA+/CD44+/CD24-. Conclusions: The percentage of ABCG2 + cancer cells within the tumor and the number of training mamosferas are predictors of CRP in patients undergoing NAC for CMLA. ABCG2 is a potential marker for CTCMs. Keywords: Breast cancer, stem cell tumor, neoadjuvant chemotherapy, taxanes, Prognostic factors.
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Expressão da topoisomerase II alpha e do HER-2/neu como fatores preditivos de resposta clínica e patológica em pacientes com câncer de mama submetidas à quimioterapia neoadjuvante / Expression of topoisomerase II alpha and HER-2/neu as predictive factors to clinical and pathologic response of breast cancer patients submitted to neoadjvant treatmentZola, Fábio Eduardo 22 May 2009 (has links)
O objetivo do estudo foi avaliar a importância da expressão das proteínas topoisomerase II alfa (topo II) e HER-2 como fatores preditvos da resposta à quimioterapia neoadjuvante e prognóstico em pacientes com câncer de mama nos estádio clínico II e III. Pacientes e métodos: 99 pacientes receberam quimioterapia neoadjuvante com docetaxel (75mg /m²) e epirrubicina (50 mg/m²) em infusão endovenosa no dia 1 a cada 3 semanas após terem sido submetidas a biópsia incisional. Foi complementado tratamento sistêmico com quimioterapia adjuvante com CMF ou FEC de acordo com o estado axilar avaliada após a cirurgia definitiva e/ou hormonioterapia de acordo com a avaliacãodos receptores hormonais. Avaliamos a taxa de resposta ao tratamento neoadjuvante e a influência da topo II alfa e do HER-2 na taxa de resposta à quimioterapia neoadjuvante bem comona sobrevida livre de doença e sobrevida global. Também foram avaliadas a expressão dos receptores hormonais. Resultados: a taxa de resposta clínica objetiva foi de 80,8 % com 9,1 % de resposta patológica completa. A expressão da topo II alfa nao apresentou significância nas taxas de resposta ou na sobrevida das pacietnes e nao houve correlação entre a expressão desta proteína e de HER-2. A superexpressão da proteína HER-2 foi associada com uma redução significante nas taxas de sobrevida livre de doença e sobrevida global (p= 0,04 e p= 0,004, respectivamente). Conclusão: a expressão da topo II alfa não demonstrou, em nosso estudo, ser fator preditivo ou prognóstico nas pácientes submetidas a quimioterapia neoadjuvante com docetaxel e epirrubicina. / The objective of this study is to evaluate the importance of the expression of the proteins topoisomerase II alpha (topo II) and HER-2 as predictive factors to response to neoadjuvant chemotherapy and the prognosis of patients diagnosed with clinical stage II and stage III breast cancer. Patients and methods: 99 patients have received neoadjuvant chemotherapy with docetaxel (75mg /m²) and epirrubicine (50 mg/m²) through intravenous infusion on D1 q3 weeks, after submitted to pathologic specimen harvest. Systemic treatment was then complemented with CMF or FEC according to the status of axilla involvement after surgical staging and/or hormone therapy according tohormone receptor status. We evaluated the response rate to neoadjuvant treatment and the influence of topo II alpha and HER-2 expression on the response rate and disease free survival and overall survival. The expression of hormone receptors was also evaluated. Results: Objective clinical response was 78,8%, with 8,2% of complete pathological response.Topo II alpha expression did not correlate to response to chemotherapy or survival and there was no correlation between topo II alpha expression and HER-2 expression. Superexpression of HER-2 protein was associated to a significant reduction in disease free survival and overall survival (p=0,04 and p=0,004, respectively). Conclusion: topo II alpha expression did not demonstrate, in our study, to be a predictive nor prognostic factor to the patientssubmitted to neoadjuvant with docetaxel and epirrubicin.
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Identificação de fatores prognósticos em pacientes com lombalgia mecânica comum crônica submetidos ao tratamento fisioterápico convencional / Identification of prognostic factors in patients with chronic mechanical back pain submitted to conventional physiotherapy treatmentFeitosa, Aloma da Silva Alvares 25 October 2012 (has links)
Introdução: A lombalgia gera altos custos, em todo o mundo, com tratamentos e perda de produtividade. Embora hoje existam vários tratamentos para lombalgia, não ocorrem estudos demonstrando a superioridade de um programa específico de reabilitação e o número de pacientes que recidiva da dor é alto, sobrecarregando os serviços públicos de saúde. Questionamos se uma lista de fatores prognósticos elaborada, em 2007, pelo Multinational Musculoskeletal Inception Cohort Study, poderiam servir também para identificar fatores prognósticos da resposta terapêutica à fisioterapia convencional, em pacientes com lombalgia crônica já estabelecida. Objetivos: Identificar fatores prognósticos para resposta ao tratamento fisioterápico em uma população de pacientes com lombalgia crônica. Materiais e métodos: Foram selecionados 130 pacientes com lombalgia mecânica comum crônica no Ambulatório de Doenças da Coluna da Reumatologia. Estes pacientes foram avaliados inicialmente, após realização de dez sessões de fisioterapia e três meses após a da última sessão. Os pacientes foram classificados como respondedores ao apresentarem melhora na escala numérica de dor (END) e redução no questionário de Roland Morris (QRM). Resultado: A ausência de dor extra- espinhal e medo evitação-trabalho aumentam a chance de melhora na END ao final do tratamento. Já a melhora pelo QRM, ao final de dez sessões, só é influenciada pela ausência de dor extra-espinhal. Após três meses do final do tratamento, a ausência de medo-evitação trabalho e dor extra-espinhal aumentam a chance de melhora na END. Conclusão: Identificamos que medo e evitação-trabalho, bem como a presença de dor extra-espinhal são características de subgrupos de pacientes que podem necessitar de programas de reabilitação especiais / Introduction: Low back pain causes high treatment expenses and productivity losses worldwide. Although several treatments are currently available for low back pain, no studies have demonstrated the superiority of any rehabilitation program, and the number of patients exhibiting relapse is notably high, which has the effect of overloading the public health services. We questioned whether the list of prognostic factors elaborated in 2007 by the Multinational Musculoskeletal Inception Cohort Study, could also serve to identify prognostic factors of therapeutic response to conventional therapy in patients with chronic LBP already established. Aim: To identify prognostic factors for the response to physiotherapy treatment in a population of patients with chronic low back pain. Materials and Methods: A total of 130 patients with chronic mechanical low back pain were selected at the spine disease outpatient clinic of the rheumatology unit of a hospital. These patients were assessed at recruitment, at the completion of 10 sessions of physiotherapy and three months later. Patients were classified as responders when they exhibited at least a two-point improvement on a numerical rating scale (NRS) and at least a four-point reduction on the Roland-Morris Disability Questionnaire (RMDQ). Results: According to the NRS, the absence of extra-spinal pain and fear avoidance work increased the odds of improvement at the end of treatment. Improvement in the RMDQ at the end of 10 sessions was only influenced by the lack of extra-spinal pain. Three months after the end of the treatment, as measured by the NRS, the absence of fear-avoidance with regard to work and the absence of extra-spinal pain increased the improvement odds. Conclusion: We identified fear-avoidance with regard to work and the presence of extra-spinal pain as characteristics of subgroups of patients who may require special rehabilitation programs
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Determinantes prognósticos de pacientes portadores de insuficiência cardíaca crônica sistólica secundária à hipertensão arterial sistêmicaRoland, Dalva Maria da Silveira 26 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-26 / Background: Chronic heart failure is a progressive syndrome. It is associated with a significantly reduced life expectancy due to a poor prognosis in a long term and it is currently seen as a major health problem worldwide. Despite technological advances in therapy, it still shows high mortality and high rate of re-hospitalization. Objective: To establish the predictors of mortality in patients with chronic systolic heart failure secondary to systemic arterial hypertension. Methods: All patients diagnosed with chronic systolic heart failure secondary to systemic arterial hypertension were considered in this study. They were routinely followed at the Cardiomyopathy outpatient Clinic at the Hospital de Base, São José do Rio Preto, from January 2000 to April 2008. One hundred and thirty patients who met the inclusion criteria were selected. The Cox proportional hazards model analysis was used to establish the independent variables to predict mortality. The variables that could predict mortality in patients with chronic heart failure secondary to systemic arterial hypertension were used in univariate and multivariate model. The survival curve of Kaplan - Meier was used to estimate survival over time. Results: The mean follow-up was 39 ± 26 months. Thirty-one (24%) patients died, 5 (4%) underwent heart transplantation and 94 (72%) were alive at study end. The probability of survival at 12, 24, 36, 48, and 60 months was 96%, 93%, 84%, 79% and 76%, respectively. Age (Hazard Ratio= 1.05, 95% Confidence Interval 95% : 1.01 to 1.08, p value=0.01), left ventricular diastolic dimension (Hazard Ratio=1.08; 95% Confidence Interval: 1.02 to 1.09; p value=0.003), and B-Blocker therapy (Hazard Ratio=0.41; 95% Confidence Interval: 0.19 to 0.86; p value=0.02) were found to be independent predictors of mortality. Conclusion: The results showed that age, left ventricular diastolic diameter and underuse of beta-blockers were independent predictors of all-cause mortality in patients with chronic systolic heart failure secondary to systemic arterial hypertension in the contemporary era. / Introdução: A insuficiência cardíaca crônica é uma síndrome progressiva. Esta associada a uma expectativa de vida significativamente reduzida devido a um prognóstico sombrio a longo prazo; sendo vista atualmente como um importante problema de saúde em todo o mundo. Apesar dos avanços tecnológicos e terapêuticos continua com alta mortalidade e elevada taxa de re-hospitalização. Objetivo: Estabelecer os preditores de mortalidade em pacientes portadores de insuficiência cardíaca crônica sistólica (ICC) secundária à hipertensão arterial sistêmica (HAS). Método: Foram considerados para este estudo todos os pacientes com diagnóstico de ICC sistólica secundária à HAS acompanhados rotineiramente no Ambulatório de Cardiomiopatia do Hospital de Base de São José do Rio Preto, no período de janeiro de 2000 a abril de 2008. Cento e trinta pacientes que preencheram os critérios de inclusão foram selecionados. O modelo de análise de riscos proporcionais de Cox foi utilizado para se estabelecer variáveis de predição independentes de mortalidade geral. As variáveis que eram capazes de predizer mortalidade geral em pacientes com ICC sistólica secundária à HAS foram utilizadas no modelo univariado e multivariado. A curva de sobrevida de Kaplan Meier foi construída para estimar a sobrevida ao longo do tempo. Resultados: O tempo médio de seguimento foi de 39±26 meses. Trinta e um (24%) pacientes morreram, 5 (4%) foram submetidos a transplante cardíaco, e 94 (72%) estavam vivos no final do estudo. A probabilidade de sobrevida aos 12, 24, 36, 48, e 60 meses foi de 96%, 93%, 84%, 79%, e 76%, respectivamente. Idade (razão de risco ( hazard ratio ) = 1,05, Intervalo de Confiança 95% :1,01 a 1,08, valor de p = 0,01), diâmetro diastólico ventricular esquerdo ( razão de risco = 1,06; Intervalo de confiança 95%: 1,02 a 1,09; Valor de p = 0,003), e terapia com Betabloqueador ( razão de risco = 0,41; Intervalo de confiança 95% : 0,19 a 0,86; valor de p = 0,02) foram considerados variáveis de predição independentes de mortalidade. Conclusão: Os resultados deste estudo mostram que a idade, o diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo (VE) e subutilização de agentes betabloqueadores são os determinantes prognósticos independentes não invasivos de mortalidade geral em pacientes com ICC sistólica secundária à HAS na era atual.
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Expressão da topoisomerase II alpha e do HER-2/neu como fatores preditivos de resposta clínica e patológica em pacientes com câncer de mama submetidas à quimioterapia neoadjuvante / Expression of topoisomerase II alpha and HER-2/neu as predictive factors to clinical and pathologic response of breast cancer patients submitted to neoadjvant treatmentFábio Eduardo Zola 22 May 2009 (has links)
O objetivo do estudo foi avaliar a importância da expressão das proteínas topoisomerase II alfa (topo II) e HER-2 como fatores preditvos da resposta à quimioterapia neoadjuvante e prognóstico em pacientes com câncer de mama nos estádio clínico II e III. Pacientes e métodos: 99 pacientes receberam quimioterapia neoadjuvante com docetaxel (75mg /m²) e epirrubicina (50 mg/m²) em infusão endovenosa no dia 1 a cada 3 semanas após terem sido submetidas a biópsia incisional. Foi complementado tratamento sistêmico com quimioterapia adjuvante com CMF ou FEC de acordo com o estado axilar avaliada após a cirurgia definitiva e/ou hormonioterapia de acordo com a avaliacãodos receptores hormonais. Avaliamos a taxa de resposta ao tratamento neoadjuvante e a influência da topo II alfa e do HER-2 na taxa de resposta à quimioterapia neoadjuvante bem comona sobrevida livre de doença e sobrevida global. Também foram avaliadas a expressão dos receptores hormonais. Resultados: a taxa de resposta clínica objetiva foi de 80,8 % com 9,1 % de resposta patológica completa. A expressão da topo II alfa nao apresentou significância nas taxas de resposta ou na sobrevida das pacietnes e nao houve correlação entre a expressão desta proteína e de HER-2. A superexpressão da proteína HER-2 foi associada com uma redução significante nas taxas de sobrevida livre de doença e sobrevida global (p= 0,04 e p= 0,004, respectivamente). Conclusão: a expressão da topo II alfa não demonstrou, em nosso estudo, ser fator preditivo ou prognóstico nas pácientes submetidas a quimioterapia neoadjuvante com docetaxel e epirrubicina. / The objective of this study is to evaluate the importance of the expression of the proteins topoisomerase II alpha (topo II) and HER-2 as predictive factors to response to neoadjuvant chemotherapy and the prognosis of patients diagnosed with clinical stage II and stage III breast cancer. Patients and methods: 99 patients have received neoadjuvant chemotherapy with docetaxel (75mg /m²) and epirrubicine (50 mg/m²) through intravenous infusion on D1 q3 weeks, after submitted to pathologic specimen harvest. Systemic treatment was then complemented with CMF or FEC according to the status of axilla involvement after surgical staging and/or hormone therapy according tohormone receptor status. We evaluated the response rate to neoadjuvant treatment and the influence of topo II alpha and HER-2 expression on the response rate and disease free survival and overall survival. The expression of hormone receptors was also evaluated. Results: Objective clinical response was 78,8%, with 8,2% of complete pathological response.Topo II alpha expression did not correlate to response to chemotherapy or survival and there was no correlation between topo II alpha expression and HER-2 expression. Superexpression of HER-2 protein was associated to a significant reduction in disease free survival and overall survival (p=0,04 and p=0,004, respectively). Conclusion: topo II alpha expression did not demonstrate, in our study, to be a predictive nor prognostic factor to the patientssubmitted to neoadjuvant with docetaxel and epirrubicin.
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Estudo da Síndrome Cardiopulmonar por Hantavírus: epidemiologia e fatores prognósticos para óbito dos casos notificados no Brasil.Elkhoury, Mauro da Rosa January 2007 (has links)
p. 1-68 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-23T19:16:46Z
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Previous issue date: 2007 / A Síndrome Cardiopulmonar por Hantavírus (SCPH) é uma doença zoonótica emergente cuja importância para a saúde pública está associada ao pouco conhecimento sobre a sua história natural e à alta taxa de letalidade. Objetivos: Descrever as características epidemiológicas, clínicas e identificar os fatores associados à ocorrência de óbitos por SCPH. Métodos: A população do estudo foi constituída pela totalidade dos casos confirmados de SCPH no Brasil, notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da saúde no período de 1993 a 2006. As variáveis estudadas foram referentes à pessoa, tempo, lugar, antecedentes epidemiológicos, clínica, achados laboratoriais e radiológicos e procedimentos terapêuticos. O trabalho foi desenvolvido em duas etapas. A primeira foi referente a um estudo de série de casos, do tipo descritivo, exploratório, com base em dados secundários utilizando-se nas análises média, mediana, proporção, letalidade e densidade de casos. Para estas análises foram utilizados os programas TABWIN, Microsoft Office Excel, Epi Info versão 3.2.2 e MapInfo versão 7.8. A segunda etapa foi de um estudo analítico, tipo coorte retrospectiva, para identificar os fatores prognósticos para óbito por SCPH. Para análise de associação entre a variável dependente (óbito) e as independentes foi utilizada como medida de associação o Risco Relativo, considerando o intervalo de confiança de 95%. As variáveis independentes associadas à ocorrência de óbito, identificadas na análise univariada, foram analisadas no modelo de análise de regressão múltipla com uso do programa SPSS 13.0, tendo como medida de associação a “Odds Ratios” (OR) com intervalo de confiança a 95%. Resultados: Foram reportados 855 casos de SCPH no período analisado. A doença foi registrada em todas as regiões do país e em 14 unidades federadas, com maior número de casos ocorrendo no final do inverno e na primavera. Atingiu, predominantemente, adultos jovens, do sexo masculino, residentes em área rural e mostrou-se relacionada às atividades agrícolas e ao ambiente ocupacional. A letalidade foi de 39,3% e cerca de 95% dos pacientes foram hospitalizados. A mediana de tempo transcorrido entre início de sintomas e internação foi de 4 dias e entre hospitalização e óbito, 1 dia. Os fatores associados com óbito na análise univariada foram: dispnéia, dor torácica, tosse, síndrome de angústia respiratória do adulto (SARA), manifestações hemorrágicas, insuficiência renal, hemoconcentração, leucocitose com desvio à esquerda, aumento no nível sérico de uréia e creatinina e presença de infiltrado intersticial pulmonar. A associação de maior significância foi no grupo das variáveis de tratamento - necessidade de assistência respiratória mecânica. Na análise multivariada SARA e a variável necessidade de assistência respiratória mecânica permaneceram como fatores associados a óbito. Um segundo modelo de análise múltipla foi utilizado - sem essas duas variáveis típicas de evolução tardia - com o objetivo de identificar fatores precoces como indicadores de que o paciente poderia evoluir para óbito mostrou a dispnéia e a hemoconcentração como fatores associados à mortalidade. Conclusão: Esses achados poderão colaborar para aumentar a sensibilidade do sistema de vigilância epidemiológica da SCPH no Brasil e contribuir para o diagnóstico precoce e o manejo clínico mais adequado dos pacientes de SCPH, com a conseqüente redução da letalidade. / Brasilia
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Valor prognóstico da avaliação urodinâmica e da força do assoalho pélvico na incontinência urinária pós prostatectomia radical / Prognostic value of urodynamic and pelvic floor strength in post retropubic prostatectomy urinary incontinenceMagnabosco, Wesley Justino [UNESP] 26 February 2016 (has links)
Submitted by WESLEY JUSTINO MAGNABOSCO null (wesley.urologia@hotmail.com) on 2016-04-25T10:30:06Z
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Previous issue date: 2016-02-26 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Objetivo: A incontinência urinária é uma complicação importante da prostatectomia radical, causando deterioração na qualidade de vida, inclusive no pós-operatório inicial. O objetivo desse estudo foi identificar fatores preditores do retorno precoce da continência após essa cirurgia. Métodos: Foram avaliados 130 pacientes submetidos a prostatectomia radical por meio de um questionário clínico, o estudo urodinâmico, os instrumentos ICIQ-SF (International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form) e EISP (Escore Internacional de Sintomas Prostáticos), o teste do absorvente de 1 hora, além da perineometria e da eletromiografia do assoalho pélvico. As avaliações foram realizadas antes e 1 mês após a cirurgia. Resultados: A idade mais avançada (> 60 anos) (OR=1,078 IC: 1,007-1,154, p=0,03) foi um fator de risco para a incontinência urinária precoce após a prostatectomia radical enquanto uma maior força de contração do assoalho pélvico antes da cirurgia foi um fator protetor (OR=0,986 IC: 0,974-0,998, p=0,018). No período pós-operatório, os pacientes incontinentes também apresentavam menor força de contração do assoalho pélvico, além de terem mais queixas miccionais, principalmente relacionadas a urgência, além de estarem menos satisfeitos. As taxas de continência variaram de acordo com o critério de avaliação adotado e apresentaram baixo coeficiente de concordância. A presença de contração involuntária do detrusor antes da cirurgia relacionou-se com uma maior taxa de incontinência urinária e padrão urodinâmico de obstrução infra-vesical pré-operatórios, mas não com a perda de urina após a cirurgia. Conclusão: A idade mais avançada e uma menor força de contração do assoalho pélvico foram fatores de risco para a incontinência urinária precoce após a cirurgia. Pacientes incontinentes no pós-operatório tiveram mais sintomas miccionais e uma pior força de contração do assoalho pélvico. / Objective: Urinary incontinence is a major complication of radical prostatectomy, causing quality of life to become worse, even in the initial post operatory period. This article aims to evaluate prognostic factors for early urinary continence following radical prostatectomy. Methods: 130 patients who underwent radical prostatectomy were assessed. The following tests and instruments were used: clinical data questionnaire, urodynamic study, International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF), International Prostate Symptom Score (IPSS), 1-hour pad test, and pelvic floor muscles perineometry and electromyography. The assessments were performed before, and 1 month after surgery. Results: Older age (OR=1.078 CI: 1.007-1.154, p=0.03) was a risk factor for early urinary incontinence after radical prostatectomy, whereas a stronger contraction force of the pelvic floor before surgery was considered a protective factor (OR=0.986 CI: 0.974-0998, p=0018). In the post operatory period, incontinent patients also presented worse contraction force of the pelvic floor, had more mictional complaints, especially related to urgency, and were less satisfied. Rates of continence varied according to the adopted criteria, and presented low concordance coefficient. Presence of detrusor instability before surgery related to a higher rate of urinary incontinence and urodynamic pattern of bladder outlet obstruction in the preoperative period, but not to urine loss after surgery. Conclusion: Older age and worse contraction force of the pelvic floor were risk factors for urinary incontinence after the surgery. Incontinent patients in the post operatory period had more mictional symptoms and worse contraction force of the pelvic floor.
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Valor prognóstico da avaliação urodinâmica e da força do assoalho pélvico na incontinência urinária pós prostatectomia radicalMagnabosco, Wesley Justino January 2016 (has links)
Orientador: João Luiz Amaro / Resumo: Objetivo: A incontinência urinária é uma complicação importante da prostatectomia radical, causando deterioração na qualidade de vida, inclusive no pós-operatório inicial. O objetivo desse estudo foi identificar fatores preditores do retorno precoce da continência após essa cirurgia. Métodos: Foram avaliados 130 pacientes submetidos a prostatectomia radical por meio de um questionário clínico, o estudo urodinâmico, os instrumentos ICIQ-SF (International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form) e EISP (Escore Internacional de Sintomas Prostáticos), o teste do absorvente de 1 hora, além da perineometria e da eletromiografia do assoalho pélvico. As avaliações foram realizadas antes e 1 mês após a cirurgia. Resultados: A idade mais avançada (> 60 anos) (OR=1,078 IC: 1,007-1,154, p=0,03) foi um fator de risco para a incontinência urinária precoce após a prostatectomia radical enquanto uma maior força de contração do assoalho pélvico antes da cirurgia foi um fator protetor (OR=0,986 IC: 0,974-0,998, p=0,018). No período pós-operatório, os pacientes incontinentes também apresentavam menor força de contração do assoalho pélvico, além de terem mais queixas miccionais, principalmente relacionadas a urgência, além de estarem menos satisfeitos. As taxas de continência variaram de acordo com o critério de avaliação adotado e apresentaram baixo coeficiente de concordância. A presença de contração involuntária do detrusor antes da cirurgia relacionou-se com uma maior taxa de... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Objective: Urinary incontinence is a major complication of radical prostatectomy, causing quality of life to become worse, even in the initial post operatory period. This article aims to evaluate prognostic factors for early urinary continence following radical prostatectomy. Methods: 130 patients who underwent radical prostatectomy were assessed. The following tests and instruments were used: clinical data questionnaire, urodynamic study, International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF), International Prostate Symptom Score (IPSS), 1-hour pad test, and pelvic floor muscles perineometry and electromyography. The assessments were performed before, and 1 month after surgery. Results: Older age (OR=1.078 CI: 1.007-1.154, p=0.03) was a risk factor for early urinary incontinence after radical prostatectomy, whereas a stronger contraction force of the pelvic floor before surgery was considered a protective factor (OR=0.986 CI: 0.974-0998, p=0018). In the post operatory period, incontinent patients also presented worse contraction force of the pelvic floor, had more mictional complaints, especially related to urgency, and were less satisfied. Rates of continence varied according to the adopted criteria, and presented low concordance coefficient. Presence of detrusor instability before surgery related to a higher rate of urinary incontinence and urodynamic pattern of bladder outlet obstruction in the preoperative period, but not to urine loss after surg... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Identificação de fatores prognósticos em pacientes com lombalgia mecânica comum crônica submetidos ao tratamento fisioterápico convencional / Identification of prognostic factors in patients with chronic mechanical back pain submitted to conventional physiotherapy treatmentAloma da Silva Alvares Feitosa 25 October 2012 (has links)
Introdução: A lombalgia gera altos custos, em todo o mundo, com tratamentos e perda de produtividade. Embora hoje existam vários tratamentos para lombalgia, não ocorrem estudos demonstrando a superioridade de um programa específico de reabilitação e o número de pacientes que recidiva da dor é alto, sobrecarregando os serviços públicos de saúde. Questionamos se uma lista de fatores prognósticos elaborada, em 2007, pelo Multinational Musculoskeletal Inception Cohort Study, poderiam servir também para identificar fatores prognósticos da resposta terapêutica à fisioterapia convencional, em pacientes com lombalgia crônica já estabelecida. Objetivos: Identificar fatores prognósticos para resposta ao tratamento fisioterápico em uma população de pacientes com lombalgia crônica. Materiais e métodos: Foram selecionados 130 pacientes com lombalgia mecânica comum crônica no Ambulatório de Doenças da Coluna da Reumatologia. Estes pacientes foram avaliados inicialmente, após realização de dez sessões de fisioterapia e três meses após a da última sessão. Os pacientes foram classificados como respondedores ao apresentarem melhora na escala numérica de dor (END) e redução no questionário de Roland Morris (QRM). Resultado: A ausência de dor extra- espinhal e medo evitação-trabalho aumentam a chance de melhora na END ao final do tratamento. Já a melhora pelo QRM, ao final de dez sessões, só é influenciada pela ausência de dor extra-espinhal. Após três meses do final do tratamento, a ausência de medo-evitação trabalho e dor extra-espinhal aumentam a chance de melhora na END. Conclusão: Identificamos que medo e evitação-trabalho, bem como a presença de dor extra-espinhal são características de subgrupos de pacientes que podem necessitar de programas de reabilitação especiais / Introduction: Low back pain causes high treatment expenses and productivity losses worldwide. Although several treatments are currently available for low back pain, no studies have demonstrated the superiority of any rehabilitation program, and the number of patients exhibiting relapse is notably high, which has the effect of overloading the public health services. We questioned whether the list of prognostic factors elaborated in 2007 by the Multinational Musculoskeletal Inception Cohort Study, could also serve to identify prognostic factors of therapeutic response to conventional therapy in patients with chronic LBP already established. Aim: To identify prognostic factors for the response to physiotherapy treatment in a population of patients with chronic low back pain. Materials and Methods: A total of 130 patients with chronic mechanical low back pain were selected at the spine disease outpatient clinic of the rheumatology unit of a hospital. These patients were assessed at recruitment, at the completion of 10 sessions of physiotherapy and three months later. Patients were classified as responders when they exhibited at least a two-point improvement on a numerical rating scale (NRS) and at least a four-point reduction on the Roland-Morris Disability Questionnaire (RMDQ). Results: According to the NRS, the absence of extra-spinal pain and fear avoidance work increased the odds of improvement at the end of treatment. Improvement in the RMDQ at the end of 10 sessions was only influenced by the lack of extra-spinal pain. Three months after the end of the treatment, as measured by the NRS, the absence of fear-avoidance with regard to work and the absence of extra-spinal pain increased the improvement odds. Conclusion: We identified fear-avoidance with regard to work and the presence of extra-spinal pain as characteristics of subgroups of patients who may require special rehabilitation programs
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