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Manejo da terra e fogo acidental na Amazônia brasileira: uma análise sob a perspectiva da Unidade Produtiva Camponesa

CHERMONT, Larissa Steiner 12 June 2017 (has links)
Submitted by Socorro Albuquerque (sbarbosa@ufpa.br) on 2018-11-13T13:33:47Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_ManejoTerraFogo.pdf: 3497988 bytes, checksum: 48947c2d191a2854945a8590a4e0ff35 (MD5) / Approved for entry into archive by Socorro Albuquerque (sbarbosa@ufpa.br) on 2018-11-13T13:34:24Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_ManejoTerraFogo.pdf: 3497988 bytes, checksum: 48947c2d191a2854945a8590a4e0ff35 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-13T13:34:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_ManejoTerraFogo.pdf: 3497988 bytes, checksum: 48947c2d191a2854945a8590a4e0ff35 (MD5) Previous issue date: 2017 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O fogo tem presença marcante em áreas rurais de toda a Amazônia brasileira, tanto sob a forma de queimadas intencionais, como de incêndios, o que acarreta constante ameaça à sobrevivência humana e à integridade de florestas. A atividade humana de abertura de fronteira agrícola nessa região, caracterizada pela predominância de sistemas extensivos de manejo da terra, constitui-se em principal fonte de ignição de fogo acidental. O fenômeno denominado contágio de fogo ocorre quando o fogo escapa ao controle humano e atinge áreas vizinhas de florestas e unidades produtivas. O presente trabalho tem por objetivo principal apresentar um arcabouço teórico-metodológico que adequadamente acesse o comportamento do camponês da Amazônia brasileira, mais especificamente no que diz respeito ao seu processo de tomada de decisão de manejo da terra para a realização da produção, suas decisões quanto ao uso do fogo como técnica agrícola, bem como suas reações à invasão de fogo acidental em sua unidade produtiva. Toma-se como referência teórico-metodológica o modelo de eficiência reprodutiva de Costa e a teoria de campo de Bourdieu, e como empiria o subcampo da produção camponesa na Amazônia brasileira, retratado em dados primários levantados com camponeses residentes ao longo da rodovia federal Cuiabá – Santarém, denominado Corredor da BR-163, abrangendo áreas dos territórios dos Estados do Pará e Mato Grosso. As técnicas estatísticas de regressão com variáveis dummy, testes baseados na estatística Qui-quadrado e modelagem logística embasaram as análises individuais e conjuntas dos determinantes empiricamente identificados como variáveis explicativas da tomada de decisão do comportamento do camponês para uso do fogo e reações à invasão de fogo acidental em sua unidade produtiva. Os resultados em ambos os assuntos (uso do fogo e fogo acidental) confirmam a hipótese norteadora do presente trabalho de que o comportamento do camponês, tomador de decisão da unidade produtiva é constantemente influenciado por seu ambiente sociocultural e institucional, sem contudo, deixar de considerar suas especificidades constitutivas como unidade camponesa. / Fire is a constant in rural areas throughout the Brazilian Amazon, both as intentional burning and accidental fires, which entails a constant threat to human survival and the integrity of forests. The human activity of opening up the agricultural frontier in this region, characterized by the predominance of extensive systems of land management, consists in the main source of ignition of accidental fires. The phenomenon called fire contagion occurs when fire escapes out of human control and reaches neighboring areas of forests and rural productive units. The main objective of this work is to present a theoretical-methodological framework that adequately addresses the behavior of peasants of the Brazilian Amazon, more specifically with regard to their decision-making process of land management for production, as regards to fire use as an agricultural technique, as well as their reactions to the fire contagion in their units. The model of reproductive efficiency of Costa and the field theory of Bourdieu are taken as theoretical-methodological references. The subfield of peasant production in the Brazilian Amazon hosts the field work for primary data collection of peasants settled along the federal highway Cuiabá - Santarém, known as the BR-163 Corridor, covering areas of the territories of the Brazilian States of Pará and Mato Grosso. Statistical techniques, such as regression with dummy variables, tests based on Chi-square statistics and logistic modeling supported the individual and joint analyzes of the determinants, empirically identified as explanatory variables of peasant behavioral decision making for fire use and their reactions to fire contagion. The results on both subjects (use of fire and accidental fire) confirm the guiding hypothesis of the present work, which claims that that peasant behavior, as a decision maker of the productive unit is constantly influenced by the sociocultural and institutional environment, without however ignore their specificities as peasant units.
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Estudo sedimentológico da formação Pedra de Fogo-Permiano: Bacia do Maranhão

FARIA JUNIOR, Luis Ercílio do Carmo 17 October 1979 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-12T17:47:44Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EstudoSedimentologicoFormacao.pdf: 44319985 bytes, checksum: 84247461722b5bfa74bd131e69412316 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-15T16:44:36Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EstudoSedimentologicoFormacao.pdf: 44319985 bytes, checksum: 84247461722b5bfa74bd131e69412316 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-15T16:44:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EstudoSedimentologicoFormacao.pdf: 44319985 bytes, checksum: 84247461722b5bfa74bd131e69412316 (MD5) Previous issue date: 1979-10-17 / A Formação Pedra de Fogo, Eo-Meso-Permiano, da Bacia do Maranhão é caracterizada por uma sedimentação cíclica constituída de intercalações de arenitos finos, siltitos, folhelhos e bancos carbonáticos contendo abundantes níveis e concreções de sílex. A elaboração detalhada de 20 perfis estratigráficos, na escala 1:20, durante os trabalhos de campo, juntamente com as análises granulométricas dos arenitos, petrografia de carbonatos, minerais pesados e arenitos, determinação do teor carbonático e a análise difratométrica da fração argila dos carbonatos, siltitos e folhelhos permitem adicionar à Formação Pedra de Fogo novos dados obtidos. Em superfície divide-se esta Unidade em três partes: Membro Sílex Basal, Médio e Superior, Trisidela. Na seqüência inferior intercalam-se siltitos e bancos carbonáticos contendo concreções silicosas. Na parte média, inferior, encontram-se pacotes de arenitos seguidos até o topo por ciclotemas de siltitos, folhelhos e bancos carbonáticos com pequenas concreções silicosas. A seqüência superior inicia-se com intercalações laminares de folhelhos e níveis descontínuos de sílex, contendo brechas intraformacionais, que passam para novos ciclotemas constituídos de arenitos finos e/ou siltitos, folhelhos e bancos dolomíticos contendo concreções silicosas. Ocorrem ainda, especialmente nas seqüências inferior e superior da Formação Pedra de Fogo, níveis silicificados de oólitos, pellets, coquinas com restos de peixes e algas estromatolíticas. As madeiras silicificadas encontram-se nos sedimentos do topo da Formação Pedra de Fogo bem como da base da unidade superior, Formação Motuca. A mineralogia da Formação Pedra de Fogo reflete sua variabilidade litológica. Os minerais argilosos mais freqüentes são esmectitas e ilitas e, subordinadamente, os interestratificados ilita-montmorilonita e clorita-montmorilonita. A caulinita é também freqüente, mas encontra-se como produto de alteração, recente a subrecente, das rochas intemperizadas. Em escala reduzida ocorre a clorita. O quartzo e os feldspatos são essencialmente de origem clástica e ocorrem sob a forma de grãos subarredondados a arredondados. Nos arenitos, o quartzo é encontrado como grãos monocristalinos mas, também, aparecem aqueles policristalinos. Os feldspatos são potássicos e os plagioclásios sódicos (oligoclásio). As micas são raras, mas a muscovita é abundante em alguns arenitos da seqüência superior na região oeste da Bacia. Calcedônia, quartzino e massas microcristalinas de sílica são produtos diagenéticos das rochas silicificadas. Os minerais pesados por ordem de abundância são: granada, turmalina, estaurolita, zircão, rutilo, apatita e cianita. Nas regiões central e oeste são comuns granada e estaurolita. No leste, a estaurolita é menos presente e a granada torna-se rara. Nos arenitos friáveis estão sempre presentes zircão, turmalina e rutilo. Dolomita e calcita são os carbonatos encontrados, além é claro das rochas carbonáticas, nos arenitos, siltitos e folhelhos. A dolomita é mais abundante e constitui mais de 90% do carbonato total. Ocorre como cristais romboédricos e subeuedrais de dimensões variando entre 40 e 80 µ. A calcita é mais comum como cimento nos arenitos. A substituição de dolomita por calcita, no cimento de alguns arenitos, sugere processo de dedolomitização ligado com o intemperismo. Os fragmentos de rochas mais comuns são as "placas" de sílex que compõem as brechas intraformacionais. Microscopicamente identificam-se grãos líticos de chert, quartzo policristalino, argila, folhelhos e/ou siltitos. Os arenitos Pedra de Fogo são normalmente finos a muito finos, pobremente selecionados, com assimetria positiva a muito positiva devido a abundância das frações finas e com curtose muito leptocúrtica. A composição dos arenitos inclui os tipos mineralógicos e grãos líticos anteriormente descritos. Além destes, é válido ressaltar a presença de glauconita nos arenitos verdes. Classificam-se os arenitos Pedra de Fogo em Subarcósios, Sublitoarenitos e Arenitos Líticos (Chert Arenitos) de acordo com as relações quantitativas entre quartzo, feldspatos e grãos líticos. A aplicação do método estatístico de SAHU (1964) indica que estes arenitos depositaram-se num ambiente de média a baixa energia possivelmente de mar raso. Os tipos de contatos entre os grãos dos arenitos Pedra de Fogo demonstram que estes não foram submetidos a processos diagenéticos de profundidade. As rochas carbonáticas ocorrem principalmente no Membro Sílex Basal e na seqüência Superior, Trisidela. Constituem-se de extensas camadas que ajudam nas correlações de campo. Associadas à estas, são comuns camadas silicificadas de restos fósseis, pellets e algas estromatolíticas. As rochas carbonáticas Pedra de Fogo são compostas essencialmente de dolomita e, subordinadamente, de calcita. Os clásticos normalmente são: quartzo, feldspatos potássicos, chert e os argilominerais esmectitas e ilitas. Classificam-se em Dolomito arenoso, quando impuras, e Dolomito médio cristalino, aquelas com menos de 5% de clásticos. A silicificação na Formação Pedra de Fogo está representada pela abundância das espécies e estruturas de sílica encontradas. Ocorrem desde concreções e/ou nódulos milimétricos a centimétricos ("bolachas") até camadas inteiramente silicificadas (horizontes de pellets, etc.). Acredita-se que processos iniciais de silicificação sejam responsáveis pela formação das "placas" de sílex que constituem as brechas intraformacionais. As concreções e nódulos são típicos de processos diagenéticos de substituição dos carbonatos pela sílica. A origem das camadas inteiramente silicificadas estaria ligada aos processos intempéricos desenvolvidos nas áreas continentais. As áreas fornecedoras dos materiais terrígenos foram também a fonte de parte da sílica da Formação Pedra de Fogo, pois, sob condições alcalinas do clima árido, aumenta a solubilidade da sílica. Os processos tardios de silicificação estão representados pelos cristais anédricos desenvolvidos nos "poros", entre as pellets, do sílex oolítico. Esta silicificação tardia é possivelmente resultante das diferenças nas condições químicas uma vez que, conforme o que já foi citado anteriormente, faltam evidências de soterramento profundo nestes sedimentos. A Formação Pedra de Fogo depositou-se num ambiente marinho, restrito, raso, tipo Epicontinental, no qual desenvolveram-se, durante a sedimentação desta Unidade, duas fases transgressivas intercaladas por uma regressão. Referidas fases estão representadas pelas seqüências inferior e superior, transgressivas, e média, inferior, regressiva. As variações faciológicas laterais refletem a dinâmica sedimentar e permitem supor que o ambiente marinho tenha variado de transicional, deltáico, no leste e sul, a nerítico raso, no centro e oeste. As principais áreas fornecedoras dos sedimentos clásticos e de parte da sílica, situaram-se de nordeste a sul da Bacia, e seriam constituídas de rochas das Províncias Borborema e São Francisco. Subordinadamente, áreas emersas no oeste e sudoeste, compostas de rochas das Províncias Tocantins e Tapajós, forneceram materiais para a bacia de deposição. O clima durante a sedimentação Pedra de Fogo variou de temperado a semi-árido conseqüência da migração lenta do continente sulamericano na direção norte. A Bacia do Maranhão esteve parte do Permiano sujeita às condições semi-áridas e áridas de desertos em torno da latitude 30º S. Durante este Período a Bacia do Maranhão permaneceu estável tectônicamente. A lenta subsidência desta bacia intracratônica prosseguiu sem influenciar fortemente a deposição Pedra de Fogo. As invasões marinhas desenvolveram-se a partir do oeste, através da Bacia do Amazonas, a qual ligava-se à Bacia do Maranhão através do eixo Marajó de direção sudeste. Assim, com base ainda nas espessuras dos ciclotemas, supõe-se que a sedimentação cíclica da Formação Pedra de Fogo tenha-se desenvolvido a partir de oscilações do nível das águas na Bacia, responsáveis também pelas fases transgressivas e regressivas, e cujas origens estariam ligadas às variações climáticas desenvolvidas durante o Permiano. / The Pedra de Fogo Formation of the Early-Middle-Permian in the Maranhão Basin is characterized by a ciclic sedimentation with fine sandstone intercalated with siltstones, shales and carbonatic banks which have abundant sílex beds and concretions. On surface this unit is divided into three members named Basal' Silex, Middle and Upper, Trisidela. Silicified oolites, pellets, coquinas with ' fish remains, stromatolitic beds and wood remains are found in the Pedra de Fogo. Formation sediments. The lithologies indicate a shallow, restricted, marine environment ' with two transgressions phases separated by a regression phase. The lateral facies changes reflect the sedimentary dynamism and suggest that the marine environment progressed from a transitional, deltaic to shallow neritic one. The main source areas of the clastic sediments and some of the sílica are, located in the northestern to the southern parts of the Basin and derived ' from the Borborema and São Francisco Provinces rockes. The Tocantins and. Tapajós Provinces to the west and southest have supplied material also. The climate during the Pedra de Fogo sedimentation has varied from moderate to arid as a consequence of the northward South American continent slow migration. The Maranhão had tectonic stability during the Permian. The marine in cursions took place from west, through the Amazonas Basin. Besed on the cyclothemes thickness, it seems that the Pedra de Fogo sedimentation occured from the water level oscilations in the Basin, which had also motivated the transgressions and regressions phases and whose origin should be related to the climatic changes during the Permian time.
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Estudo da influência do teor de umidade na resistência ao fogo de placas maciças pré-fabricadas de concreto

Moreira, Michael Anderson Bica 21 December 2016 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2017-03-16T13:53:53Z No. of bitstreams: 1 Michael Anderson Bica Moreira_.pdf: 4568329 bytes, checksum: 2900c09b4d7ad560e4f7bdbd2456a86d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-16T13:53:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Michael Anderson Bica Moreira_.pdf: 4568329 bytes, checksum: 2900c09b4d7ad560e4f7bdbd2456a86d (MD5) Previous issue date: 2016-12-21 / itt Performance - Instituto Tecnológico em Desempenho da Construção Civil / Construrohr / A partir da vigência da norma de desempenho, parâmetros aquém dos de durabilidade vêm sendo estudados por projetistas e pesquisadores no Brasil. A segurança contra incêndio vem tendo maior preocupação entre os profissionais, apesar de ainda ser um tema desconhecido por parte do mercado. Busca-se que, em caso de sinistro, a edificação tenha meios de propiciar aos usuários a evacuação segura e rápida, a facilidade de acesso das ações de combate do corpo de bombeiros e a segurança do patrimônio. De acordo com os critérios de segurança contra incêndio, os recursos para dificultar os princípios de incêndio e a propagação, bem como o tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF), são definidos em função das especificidades de cada sistema projetado. O concreto, por ser um material com baixa condutividade térmica, apresenta um desempenha um bom desempenho frente ao fogo, quando comparado a outros sistemas estruturais. No entanto, este compósito, quando submetido a altas temperaturas, tem as suas propriedades mecânicas alteradas. Com a tendência de industrialização da construção civil, o uso de peças pré-fabricadas de concreto vem sendo uma alternativa de uso nas construções, no entanto o seu comportamento em casos de incêndio é pouco difundido no meio técnico. Dentre os fatores de influência que podem prejudicar a resistência ao fogo destas peças estão o teor de umidade e a pressão interna. Estes fatores, combinados ou isolados, são responsáveis por manifestações patológicas oriundas das altas temperaturas, como desplacamentos, fissurações, perda de umidade, deformações, entre outros. Ainda, uma lacuna no meio técnico é a idade de cura para realização de ensaios que possam avaliar o tempo de resistência ao fogo (TRF) de elementos de concreto. Utiliza-se como parâmetro 28 dias de idade de cura, baseados nas normas norteadoras de ensaios para avaliação da resistência à compressão de corpos de prova cilíndricos. A partir deste parâmetro são realizados os ensaios de resistência ao fogo. Com baixas idades de cura, o concreto já apresenta resistência à compressão satisfatória, no entanto, o teor de umidade das peças ainda é muito alto, o que prejudica o desempenho nos ensaios de resistência ao fogo. Desta forma, projetistas optam pela alteração de projeto, aumentando o cobrimento das armaduras, fazendo adições ao concreto, etc. Assim, esta pesquisa buscou avaliar a influência do teor de umidade e da pressão interna em peças pré-fabricas de concreto, tendo como variável apenas a idade de cura das amostras, propondo um método para quantificar o teor de umidade e a pressão interna. Foram ensaiadas, em forno vertical normatizado, amostras com 7, 14, 28, 56 e 84 dias cura, submetidas à cura ambiente, logo com teores de umidades distintos. Com base nos ensaios realizados, as amostras com 84 dias de cura, as quais apontaram menores teores de umidade, apresentaram melhor desempenho frente às altas temperaturas, evidenciando a influência deste fator. / From the validity of the Brazilian performance law, parameters other than durability have been studied by designers and researchers in Brazil. Fire safety has been a major concern among professionals, although it still is not known by most of the market. In case of accidents, the building must have means of allowing the users to evacuate safe and rapidly, while providing easy access to the actions of firefighters and security of assets. According to the values of fire safety, the resources for hindering the principles of fire and propagation, as well as the fire-resistance rating (FRR), are defined with respect to the specificities of each system designed. The concrete, as a material with low thermal conductivity, presents a good performance against fire when compared to other structural systems. However, this composite, when submitted to high temperatures, has its mechanical properties altered. With the civil construction’s tendency of industrialization, the use of prefabricated concrete pieces has been seen as an alternative to use on buildings, although their behavior in fire situations is not so widespread in the technical field. Among the influence factors that can impair the fire resistance of these pieces are the moisture content and the internal pressure. These factors, combined or isolated, provoke pathological manifestations originated from high temperatures, such as spalling, cracking, loss of moisture, deformations, and others. Still, a blank in the technical field is the age of cure for performing the tests that evaluate FRR of concrete elements. The curing age of 28 days is used as a parameter, based on standards that orientate the tests for evaluating compressive strength of cylindrical specimens. The fire resistance tests are then performed from this this parameter. The concrete already presents satisfactory compressive strength at lower curing ages, however, the moisture content of the pieces is still very high, thus hindering the performance during the fire resistance tests. That way, designers choose to modify projects, increasing the covering of the armors, making additions to concrete, etc. Therefore, this research aimed to evaluate the influence of moisture content and internal pressure on prefabricated concrete pieces, considering only the samples’ curing age as a variable and proposing a method for quantifying moisture content and internal pressure. The test was performed in a standardized vertical oven, and the specimens were tested with 7, 14, 28, 56 and 84 days of curing, all cured outdoors, thus displaying different moisture contents. Based on the test results, the samples with 84 days of curing, which displayed the smallest moisture contents, presented better performance regarding high temperatures, indication the influence of this factor.
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Análise experimental e numérica do comportamento de estruturas metálicas sujeitas à acção do fogo

Piloto, Paulo Alexandre Gonçalves January 2000 (has links)
Dissertação apresentada para obtenção do grau de Doutor em Engenharia Mecânica, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, sob a orientação do Prof. Doutor Paulo Jorge de Melo Matias Faria de Vila Real
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Saudades de Arcoverde: nostalgia and the performance of origin

Sharp, Daniel Benson 28 August 2008 (has links)
Not available / text
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Biologia, morfologia e bioquímica de veneno da formiga lava-pés Solenopsis saevissima Smith (Insecta, Hymenoptera, Formicidae)

Fox, Eduardo Gonçalves Paterson [UNESP] 25 March 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-03-25Bitstream added on 2014-06-13T20:26:46Z : No. of bitstreams: 1 fox_egp_dr_rcla.pdf: 11908045 bytes, checksum: 51950c150a0c19f5015ed7839fd628c3 (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / A formiga lava-pés Solenopsis saevissima Smith está entre os insetos que mais causam acidentes no Brasil, e é uma espécie pouco estudada. A presente série de investigações tenta suprir um pouco da necessidade de estudos com esta importante espécie no Brasil. Primeiramente são relatados detalhes da biologia de S. saevissima em comparação com outras espécies de formigas lava-pés: pela primeira vez é mostrada uma lista de artrópodes associados a estes formigueiros no Brasil, incluindo uma série de novos táxons, dos quais um é aqui descrito; as larvas desta espécie são descritas e comparadas com o que se sabe sobre as larvas de outras lava-pés, sendo visto que as semelhanças encontradas são extensas demais para permitir a utilização de caracteres larvais para filogenia e taxonomia em nível de espécie. Ainda na morfologia, são apresentados resultados de análise ultraestrutural do aparato de veneno por meio de microscopia ótica e eletrônica, onde é mostrado que as diferentes regiões do órgão apresentam especializações para a produção de cada um dos compostos do veneno. A composição do veneno desta espécie foi analisada pela primeira vez, onde verificou-se que acima de 90% do veneno de S. saevissima é composto de isômeros cis e tras de um mesmo alcalóide piperidinico oleoso, sendo o restante uma solução aquosa de toxinas protéicas, incluindo neurotoxinas, fosfolipases, e alérgenos. De uma forma geral, o veneno de S. saevissima tem uma diversidade menor de compostos que o de Solenopsis invicta, podendo figurar entre os motivos que explicam porque a espécie S. invicta é uma espécie invasora e S. saevissima não. São apresentados pela primeira vez evidências químicas da existência de espécies crítpticas dentro de S. saevissima. Tomados em conjunto, os resultados suprem um pouco da carência de estudos com as formigas lava-pés... / The fire ant Solenopsis saevissima Smith is one of the insects most frequently involved in accidents in Brazil, yet being a poorly studied species. The series of studies presented here aimed at filling some of this gap in knowledge about this common and important ant species. Some aspects of the field biology of S. saevissima are shown in comparison with other fire ants: a unique list of associated arthropods collected from field inspections in Southern Brazil is given, which includes several new taxa, one of which is herein described for the first time. The larvae of S. saevissima are described for the first time and compared with larvae from close species, culminating with the demonstration that larval characters within this group cannot be feasibly employed in species-level phylogenetic and taxonomic analyses. In terms of internal anatomy, a detailed ultrastructural description of the venom apparatus of S. saevissima is given, wherein special emphasis was given to the particular organisation of each region of the apparatus, suggesting there are specialised areas for the production of each venom compound. The venom of this species was subject of biochemical analyses for the first time, generally illustrating that the venom of S. saevissima is >90% made of a simple mixture of cis- and trasundecil- pyperidinic alkaloids, being the remainder an aqueous solution of toxic proteins, comprising neurotoxins, and traces of phospholipases and allergens. The venom of S. saevissima proved being less diverse in toxins than the venom of Solenopsis invicta, possibly explaining why S. invicta is a successful invasive species while S. saevissima apparently is not. Moreover, herein is included the first record of intraspecific variation in the nature of venom alkaloids, providing biochemical evidence for the existence of cryptic species in S. saevissima. Taken together, the obtained... (Complete abstract click electronic access below)
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Perda de originalidade e extinções simuladas de espécies arbustivo-arbóreas de cerrado

Rosatti, Natália Bianca 02 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:32:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4266.pdf: 343881 bytes, checksum: a843bc826f2ba420ebc775b291215df6 (MD5) Previous issue date: 2012-03-02 / Universidade Federal de Minas Gerais / Originality measures how different a given species is from all other species regarding either their phylogenetic history or functional traits and may be used to assign conservation priorities. This dissertation is divided into two chapters. In the first chapter, we introduced and defined the phylogenetic and functional originalities, which are still underused. We discussed the advantages of using this approach and showed how it could be used in conservation plans. In the second chapter, we analysed the relationships between phylogenetic, and functional originalities, their relationships with the environment, and their losses under extinction scenarios based on species abundance, fire tolerance, and habitat preference. We placed 100 plots in a cerrado reserve located in central Brazil, sampled all woody plants within the plots, measured 14 functional traits, and measured soil, topography, and fire. We assembled a phylogenetic tree, and a functional dendrogram, with which we calculated the originalities. Phylogenetic- and functional-based originalities were correlated, and both increased towards harsher environments. However, the loss of functional originality was different from random extinctions on the abundance and fire tolerance scenarios, whereas the loss of phylogenetic originality was not. Functional originality seemed to be a better surrogate to be used in conservation strategies, because it was sensitive to differences in species abundances and fire tolerance. / A originalidade mede o quanto uma dada espécie é diferente das outras espécies em uma comunidade com relação à sua história filogenética e aos seus traços funcionais, podendo ser usada para atribuir prioridades de conservação. Este trabalho está dividido em dois capítulos. No primeiro capítulo, nosso objetivo foi introduzir as originalidades filogenética e funcional, medidas ainda pouco conhecidas. Justificamos as razões para o uso dessa abordagem e exemplificamos maneiras de utilizá-la para fins conservacionistas. No segundo capítulo, nosso objetivo foi avaliar a relação entre a originalidade filogenética e a originalidade funcional, a relação de ambas com variáveis ambientais, e suas perdas em cenários de extinções baseados na abundância, tolerância ao fogo e preferência por hábitats, uma maneira objetiva para se tomar decisões com fins conservacionistas. Para isso, em uma reserva de cerrado no Brasil Central, lançamos 100 parcelas, amostramos o componente arbustivoarbóreo e medimos para cada indivíduo 14 traços funcionais. Para cada parcela, coletamos variáveis ambientais de solo, topografia e histórico de fogo. As originalidades filogenética e funcional estiveram correlacionadas, e ambas aumentaram em direção a ambientes mais severos. Entretanto, nas simulações de extinções baseadas na abundância e na tolerância de fogo, a perda de originalidade funcional foi diferente da perda em extinções aleatórias, enquanto que a perda de originalidade filogenética não foi. Originalidade funcional parece ser uma medida mais apropriada para ser utilizada em estratégias de conservação, já que foi sensível a diferença entre as espécies com relação a suas abundâncias e tolerância ao fogo.
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Padrões de organização em comunidades de plantas herbáceas

Joner, Fernando January 2012 (has links)
A emergência da ordem e de padrões não-aleatórios na estrutura das comunidades biológicas é um dos tópicos mais complexos e controversos da ecologia de comunidades. Diferentes fatores atuam na forma como as espécies se associam formando distintos padrões de organização na estrutura das comunidades biológicas. Em uma abordagem funcional, esta estrutura é avaliada através dos atributos das espécies que compõem estas comunidades. Filtros ambientais, interações entre espécies e distúrbios afetam a colonização e exclusão das espécies de acordo com seus atributos funcionais, afetando a dispersão destes dentro e entre comunidades, gerando padrões de convergência e divergência de atributos. Em comunidades de plantas herbáceas estes padrões são facilmente acessados, variam localmente e ao longo de diversos gradientes ambientais e, além disso, respondem rapidamente aos distúrbios. Esta tese trata de como espécies de plantas herbáceas estão organizadas em comunidades gerando padrões não-aleatórios na dispersão de atributos funcionais e da inferência dos processos que geram estes padrões. As comunidades locais podem estar espacialmente arranjadas, conectadas entre si pela dispersão das espécies, formando uma metacomunidade. Os padrões de organização das comunidades locais são qualitativamente distintos dos padrões de organização no nível da metacomunidade. Neste contexto, as estruturas internas das comunidades locais são arranjadas espacialmente gerando a estrutura da própria metacomunidade. Este padrão de organização da organização interna é gerado por um processo de metaorganização, responsável pela emergência de ordem em um nível superior às comunidades locais. A dispersão dos atributos das espécies apresenta variação dentro e entre comunidades, produzindo padrões de α-convergência e α-divergência, β-convergência e β-divergência e gradientes de α-convergência-divergência e β-convergência-divergência ao longo da estrutura da metacomunidade. A metodologia empregada nesta tese possibilita a avaliação dos padrões de dispersão de atributos estritamente relacionados e orientados ao longo de gradientes ambientais. Em comunidades do estrato herbáceo de uma floresta temperada (situada na Reserva ecológica Wolf Lake, Ontário - Canadá) foram avaliados padrões de dispersão de atributos ao longo do gradiente de cobertura do dossel. Em uma das três áreas avaliadas observou-se padrões claros tanto de convergência quanto de divergência de atributos. Em locais onde o dossel era mais fechado as comunidades de plantas herbáceas eram constituídas por espécies semelhantes em termos de SLA e forma da folha. Em locais mais abertos as espécies apresentaram maior discrepância em seus valores de SLA, área e forma da folha, demonstrando padrões significativos de divergência de atributos ao longo deste gradiente ambiental. As outras áreas do estudo não apresentaram padrões significativos, ainda que uma delas tenha apresentado um subconjunto ótimo de atributos semelhantes à primeira área. Analisando as áreas em conjunto averiguou-se um padrão significativo de convergência para a inclinação da planta. Em um experimento de queima controlada (conduzido na Estação Experimental Agronômica da UFRGS, Rio Grande do Sul- Brasil), as parcelas submetidas à queima apresentaram um incremento da diversidade causada pelo fogo afetou a estrutura funcional das comunidades de plantas produzindo ao mesmo tempo convergência e divergência de atributos. Parcelas queimadas apresentaram maior dissimilaridade de espécies quanto à altura da planta, largura da folha, área da folha e área foliar específica, revelando padrões de divergência. As parcelas mantidas como controle apresentaram espécies de maior porte e folhas mais estreitas e uma similaridade funcional maior dentre as espécies para estes atributos, revelando um padrão de convergência. Padrões significativos de dispersão de atributos também foram obtidos relacionados a outros fatores ambientais mensurados como biomassa área, variáveis do solo, taxa de decomposição e abundância de invertebrados. Observou-se que o fogo também afetou os padrões de organização relacionados a alguns destes gradientes. O fogo afeta estrutura de atributos das plantas de ecossistemas campestres de forma antagônica, promovendo simultaneamente padrões de convergência e divergência de atributos. As comunidades biológicas não são meras “associações fortuitas”, mas também não são organizadas de forma a apresentar padrões tão simplistas quanto muitas vezes se supõe. / The emergence of order and non-random patterns on the structure of biological communities is one of the most complex and controversial topics of community ecology. Different factors role in how species are associated forming distinct patterns of organization in the structure of biological communities. In a functional approach, this structure is evaluated through the traits of the species that comprise these communities. Environmental filters, species interactions and disturbances affect colonization and exclusion of species according to their functional traits, affecting the dispersion within and between communities, generating patterns of trait convergence and divergence. In herbaceous plant communities these patterns are easily accessed, present local variation over several environmental gradients and moreover, respond rapidly to disturbances. This thesis is about how species of herbaceous plants are organized into communities generating non-random trait dispersion patterns and about the processes that generate these patterns. Local communities may be spatially arranged, interconnected by dispersal of species, forming a metacommunity. The assembly patterns of local communities may be qualitatively distinct from assembly patterns of the metacommunity level. In this context, the internal structures of local communities are spatially arranged generating the metacommunity structure. This pattern of organization of internal organization is generated by a meta-organization process, responsible for the emergence of order in a higher level than local communities. The dispersion of traits of species presents variation within and between communities, producing patterns of α-convergence and α-divergence, β-convergence and β-divergence and gradients of α-convergence-divergence and β-convergence-divergence along the metacommunity structure. The methodology used in this thesis enables the evaluation of trait dispersion patterns closely related to environmental gradients. In the herbaceous communities of a temperate forest (situated on the Wolf Lake Reserve, Ontario - Canada) trait dispersion patterns were evaluated along the gradient of the canopy closure. In one of the three sites surveyed we found clear patterns of both trait-convergence and trait-divergence. Along the canopy closure gradient we observed communities formed by species with large SLA and long and narrow leaves being replaced by communities formed by species with smaller SLA and rounded leaves, which we interpret as environmental filtering producing such a trait-convergence. Further, communities located in more open sites contained more distinct species in terms of SLA, leaf area and leaf shape, i.e., indicating a divergence pattern along the canopy closure gradient. The other study sites showed no significant patterns when analyzed alone. When the three sites were analyzed jointly, a significant pattern of convergence for plant inclination was found. In a controlled burning experiment (conducted at the Agricultural Experimental Station of UFRGS, Rio Grande do Sul, Brazil), the plots subjected to burning showed an increase in functional diversity in relation to plots left untreated. The heterogeneity caused by fire affected the functional structure of plant communities while producing convergence and divergence of traits. Burned plots showed greater dissimilarity, revealing patterns of divergence for plant height, leaf width, leaf area and specific leaf area. The plots maintained as control showed taller species and narrower leaves and a greater functional similarity among species for these traits, revealing a pattern of convergence. Significant patterns of dispersal traits were also obtained related to other environmental factors measured as aboveground biomass, soil variables, decomposition rate and abundance of invertebrates. It was observed that fire also affected dispersion trait patterns related to some of these gradients. The fire affects the structure of plant traits of grassland ecosystems antagonistically, while promoting patterns of convergence and divergence of traits. The biological communities are not merely "fortuitous associations", but they are not assembled as simplistic as frequently supposed.
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Fire in the Amazon: impacts of fuel loads and frequency on ants and their interactions with seeds / Fogo na Amazônia: impactos da quantidade de combustível e frequência sobre as formigas e suas interações com sementes

Paolucci, Lucas Navarro 15 February 2016 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2016-04-27T15:30:31Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1241362 bytes, checksum: 198e776eaf19c371d4d9f0fc64cd05c6 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-27T15:30:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1241362 bytes, checksum: 198e776eaf19c371d4d9f0fc64cd05c6 (MD5) Previous issue date: 2016-02-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O fogo é um importante distúrbio que influencia a distribuição e diversidade de espécies em vários biomas. As florestas tropicais raramente queimam naturalmente, mas atividades humanas como a exploração madeireira e a agricultura fragmentam o hábitat original, aumentando a carga de combustível e, consequentemente, a inflamabilidade e frequência de incêndios em seu sub-bosque. Atualmente as florestas do sul da Amazônia enfrentam mudanças extremas no uso da terra, e encontram-se sob um estado de incêndios recorrentes. Incêndios de sub-bosque degradam severamente a estrutura destas florestas, mas o papel da quantidade de combustível ou da frequência do fogo em suas comunidades faunísticas ainda é pouco conhecido. Nós abordamos experimentalmente como incêndios de sub-bosque afetam comunidades de formigas associadas às florestas do sul amazônico. No primeiro capítulo, investigamos a influência do fogo e da quantidade de combustível (serapilheira) sobre as comunidades de formigas e suas interações com sementes mirmecocóricas. Incêndios únicos e combustível foram aplicadas em parcelas contidas em seis blocos, e as formigas foram amostradas em quatro estratos: subterrâneo, serapilheira, epigéico, e arbóreo. Nós encontramos que táxons altamente especializados são os mais sensíveis a incêndios, mas a composição de espécies permaneceu pouco alterada. O fogo reduziu as taxas de localização e transporte de sementes, o que atribuímos a um maior estresse térmico, mas maiores cargas de combustível não diminuem a diversidade de formigas ou seus serviços ecossistêmicos por um aumento na severidade do fogo. No segundo capítulo nós investigamos o papel de incêndios recorrentes sobre as comunidades de formigas, e avaliamos a medida em que as suas respostas são consistentes com as de árvores. Duas parcelas foram submetidos a incêndios anuais e trienais ao longo de um período de seis anos, enquanto uma parcela permaneceu intacta. A diversidade e a composição de espécies variaram de modo semelhante para árvores e formigas, com efeitos mínimos sobre a riqueza, aumento na equidade e diferente composição de espécies devido ao fogo. Entretanto, o fogo teve um impacto muito mais severo na abundância e biomassa de árvores do que de formigas, refletindo os efeitos diretos do fogo nas primeiras e indireto nas últimas. Concluindo, nós sugerimos atenção particular à prevenção de incêndios recorrentes, afim de se manter a biodiversidade dessas florestas, especialmente considerando-se que as formigas têm um papel bem estabelecido como indicadores de distúrbios em outros grupos da fauna, de modo que esses efeitos negativos provavelmente também ocorrem em outros táxons destas florestas. / Fire is a major disturbance shaping the distribution and diversity of species across several biomes. Tropical forests rarely burn naturally, but human activities such as logging and agriculture fragment the original habitat, increasing fuel loads and consequently the flammability and frequency of understory fires. Southern Amazonian forests are currently facing extremely land-use change, and are under a state of high recurrent burning. Understory fires severely degrade the structure of these forests, but the role of fuel loads or fire frequency on their faunal communities has been little studied. Here we experimentally addressed how understory fires affect shade-adapted ant communities from southern Amazonian forests. In the first chapter we investigated the influence of fire and fuel loads on ant communities and their interactions with myrmecochorous seeds. Single fires and fuel addition were applied to plots in six replicated blocks, and ants were sampled in four strata: subterranean, litter, epigaeic and arboreal. We found that highly specialized taxa are the most sensitive, but species composition remained little altered. Fire reduced rates of seed location and transport, which we attribute to increased thermal stress, although enhanced fuel loads will not decrease ant diversity and ecosystem services through increased fire severity. In the second chapter we investigated the role of recurrent fires on ant communities, and assessed the extent to which their responses are consistent with those of trees. Two plots were subjected to annual and triennial fires over a six-year period, while one plot remained unburnt. Species diversity and composition varied similarly for trees and ants, with minor effects on richness, increased evenness and different species composition due to fire. However, fire had a much more severe impact on abundance and biomass of trees than of ants, reflecting the direct effects of fire on the former and indirect on the latter. In conclusion, we suggest that the prevention of recurrent fires should be of special concern for the maintenance of biodiversity of these forests, particularly considering that ants have a well-established role on indicating disturbances on other faunal groups, so such negative effects likely occur for other taxa from these forests as well.
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Caracterização elementar de resíduos de disparo de armas de fogo gerados por munição de fabricação brasileira

Duarte, Anaí January 2014 (has links)
GSR ou Gunshot Residues são partículas microscópicas de resíduos provenientes da descarga de uma arma de fogo e que, em geral, ficam depositadas pelo corpo do atirador e aos arredores da cena do crime. Este trabalho tem como objetivo empregar as técnicas de PIXE (Particle-Induced X-ray Emission) convencional e -PIXE na análise da munição e GSR gerados por disparo de arma de fogo, utilizando munição de fabricação brasileira. O estudo foi dividido em duas etapas, sendo que na primeira etapa foi utilizada a técnica PIXE no estudo da composição elementar de todos os componentes (estojo, espoleta, pólvora, projétil e camisa) de dois cartuchos distintos virgens, ou seja, antes do disparo com a arma de fogo. Na segunda etapa foram efetuados os ensaios de disparo com arma de fogo, utilizando os mesmos tipos de cartuchos analisados na primeira etapa. As partículas foram coletadas e analisadas por μ-PIXE. As amostras foram irradiadas com feixes de prótons, empregando diferentes parâmetros (energia e corrente), o que depende das amostras em estudo e da técnica utilizada. Para tal fim, foi utilizado o acelerador Tandetron (modelo TN-4130-HC) disponível no Laboratório de Implantação Iônica (IF-UFRGS). Dois diferentes tipos de munição foram analisadas: CHOG e EXPO +P+. Os elementos presentes nas amostras de espoleta de ambos os tipos de munição são o alumínio, antimônio, bário e chumbo, e em menores quantidades cobre, zinco e ferro (invólucro), além de níquel no caso da munição EXPO +P+. Ambos os estojos são constituídos por cobre e zinco, apresentando adicionalmente uma grande quantidade de níquel e um pouco de ferro na munição EXPO +P+. No projétil da munição CHOG os elementos predominantes são chumbo e antimônio, além de apresentar alumínio e ferro em menores quantidades. Na munição EXPO +P+ o projétil também é constituído por chumbo, antimônio e alumínio, mas o ferro é substituído pelo cobre. As amostras de pólvora de ambos os tipos são compostas por alumínio, silício, enxofre, potássio, cálcio, titânio, cromo, níquel, ferro, cobre e zinco, e essas quantidades foram diferentes para cada tipo de munição. A pólvora CHOG apresentou bário e chumbo adicionalmente. Por último, a camisa do projétil da munição EXPO +P+ apresentou cobre, zinco, níquel, chumbo e ferro. Estes resultados são em maioria condizentes com as especificações do fabricante, a Companhia Brasileira de Cartuchos – CBC. Para a coleta das amostras de GSR, foram efetuados disparos em um anteparo de papel, onde foi fixada uma fita microporosa da marca Missner. Neste estudo, foram utilizados os dois tipos de munição analisados por PIXE. Nos dois tipos de partículas coletadas, foi possível correlacionar a presença de Ba, Pb e Sb na mesma partícula, sendo inequivocamente caracterizadas como partículas de GSR. No entanto, os resíduos apresentaram diferentes características e particularidades. Em partículas do tipo CHOG as principais características observadas foram a diferença de tamanhos, homogeneidade (exceto em alguns pontos) e ausência de formato característico. Nas partículas do tipo EXPO +P+ as características se repetem, exceto no formato que, em geral, se apresentou esférico. Comparando os resultados de PIXE e μ-PIXE, observou-se que há relação entre a munição utilizada e os resíduos de disparo produzidos, mas, no entanto as quantidades dos elementos na munição antes e depois do disparo não possuem correlação, o que pode ser explicado pela distância entre o atirador e o anteparo. Os elementos bário, chumbo e antimônio precisam de altas temperaturas para vaporizar, e não alcançariam efetivamente o anteparo a uma distância de um metro, causando grande variabilidade de concentrações entre as partículas. / GSR stands for Gunshot Residues wich are microscopic particles stemming from the discharge of a firearm. These particles are deposited on the body of the shooter and on the vicinity of the crime scene. The aim of this work is to characterize two Brazilian ammunitions and their respective GSRs using PIXE (Particle-Induced X-ray Emission) and -PIXE. Initially, the components (case, primer, gunpowder, projectile and jacket) of two pristine cartridges were analyzed by PIXE technique. Then, shooting sessions were carried out with the same cartridges. In this case, the GSR were collected for -PIXE analysis. The samples were irradiated with protons with different energies and beam currents depending on the sample under study and the technique used for analysis. To that end, a Tandetron accelerator (model TN-4130-HC) from the Ion Implantation Laboratory (IF-UFRGS) was used. The elements present in the primer for both ammunitions were aluminum, antimony, barium and lead. Other trace elements like copper, zinc and iron were present as well. Nickel was also detected in EXPO +P+ samples. The cases were made of copper and zinc. For the EXPO +P+, other elements like nickel and, to a lesser degree, iron were present as well. The bullet from CHOG ammunition was mainly composed by lead and antimony with traces of iron and aluminum. On the other hand, bullets from EXPO +P+ were characterized by lead, antimony and aluminum while iron is replaced by copper. The gunpowder from both ammunitions were characterized by aluminum, silicon, sulfur, potassium, calcium, titanium, chromium, nickel, iron, copper and zinc, and their amounts were different for each type of ammunition. In addition, the CHOG type gunpowder presented barium and lead. Finally, the jacket of the EXPO +P+ bullet has considerable amounts of copper, zinc, nickel, lead and iron. These results are compatible with the datasheet provided by the Companhia Brasileira de Cartuchos. For the study of the GSR, shootings were performed using the afore mentioned ammunitions on a paper screen with Missner tape for the collection of the ejected particles. Elements like Ba, Pb and Sb were found in the particles, thus characterizing the GSR. The CHOG particles were characterized by a large distribution of sizes and distinct shapes. On the other hand, EXPO +P+ particles were distinct due to its round shape. Comparing the results of PIXE and μ-PIXE, it was observed that there is a correlation between ammunition used and the GSR produced, but nevertheless the amounts of the elements before and after the ammunition shot does not have correlation, which can be explained the distance between the shooter and the target. The elements barium, lead and antimony require high temperatures to vaporize and not effectively reach the target at a distance of one meter, causing large variability in concentrations between particles.

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