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Alterações anatomopatológicas na região nasal de gatos domésticos com esporotricose lesões sem tratamento e lesões refratáriasCavalcanti, Maíra Cruz de Holanda January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2014-11-17 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A esporotricose é uma enfermidade causada pelo fungo dimórfico Sporothrix schenckii. Gatos com esporotricose geralmente apresentam lesões cutâneas ricas em estruturas leveduriformes, encontradas com maior frequência na cabeça. Verifica-se que em alguns casos, as lesões podem ser refratárias ao tratamento, principalmente quando localizadas na região nasal. Este estudo teve por objetivo descrever as alterações anatomopatológicas na região nasal de gatos com esporotricose que não receberam tratamento antifúngico e de gatos com lesões refratárias. Utilizou-se uma amostra de conveniência composta por 50 gatos com diagnóstico micológico de esporotricose que apresentavam lesões na região nasal, atendidos no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (IPEC) entre os anos de 2007 e 2009. Destes, 27 não receberam tratamento e 23 foram tratados com itraconazol isoladamente ou associado à anfotericina B. Foi coletado um fragmento de lesão nasal por biopsia ou toda a região nasal nos gatos submetidos à necropsia. As amostras de tecido foram processadas pelas técnicas de hematoxilina-eosina, de ácido periódico de Schiff e de impregnação pela prata de Grocott
Os casos, independentemente do tratamento, apresentaram predomínio de acentuado infiltrado inflamatório e semelhança quanto aos tipos de células inflamatórias envolvidas. Intensidade acentuada de estruturas leveduriformes de S. schenckii foi predominante com brotamentos frequentes, inclusive em lesões refratárias, o que demonstra a falha dos agentes antifúngicos. A frequência de granulomas bem organizados foi maior nos casos refratários, que apresentaram menor intensidade de infecção. Elementos fúngicos intracelulares estiveram presentes em macrófagos, neutrófilos, células gigantes e osteoclastos. Houve diferença estatisticamente significativa entre a presença de hifas e os casos refratários (30,4%) (p=0,019). A profundidade e a gravidade das lesões associadas a S. schenckii na região nasal dos gatos avaliados, sugerem a elevada virulência do fungo. O tratamento antifúngico no presente estudo não impediu a gravidade das lesões e a presença de elementos fúngicos na região nasal dos gatos avaliados / Sporotrichosis is a disease caused by the d
imorphi
c fungus
Sporothrix schenckii
.
Cats with sporotrichosis usuall
y
have skin lesions rich in yeast forms, found more
frequently
on
the head. In some cases, the lesions may be refractory to treatment,
especially when located in the nasal region. This study aim
ed to describe the
pathological changes in the nasal region of cats with sporotrichosis that did
not
receive
antifungal treatment and cats with refractory lesions.
We
used a convenience
sample consisting of 50 cats with mycological diagnosis of sporotricho
sis that had
lesions in the nasal region, examinated at Instituto de Pesquisa Clínica Evandro
Chagas (IPEC) between the years 2007 and 2009. Of these, 27
did not receive
treatment and 23 were treated with itraconazole alone or in combination with
amphoteri
cin B. A fragment of nasal lesion by biopsy or the
entire
nasal region in
cats subjected to necropsy
was collected
. Tissue samples were processed by the
techniques of hematoxylin
-
eosin, periodic acid
-
Schiff and Grocott silver impregnation.
Cases, regardles
s of treatment, showed a predominance of high inflammatory
infiltrate and similarity in the types of inflammatory cells involved.
Higher intensity of
the yeast cells of
S.
schenckii
was predominant with frequent budding forms,
including refractory lesions,
which demonstrates the failure of antifungal agents. The
frequency of well organized granulomas was higher in refractory cases,
which had
lower intensity of infection
. Intracellular fungal elements were present in
macrophages, neutrophils, giant cells and
osteoclasts. There was a significant
statistical difference between the presence of hyphae and refractory cases (30.4%)
(p = 0.019). The depth and severity of injuries associated with
S. schenckii
in the
nasal region of cats evaluated, demonstrated the hi
gh
virulence
of the fungus. The
antifungal treatment in this study did not prevent the severity of lesions and the
presence of fungal elements in the nasal region of cats evaluated
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Infecções associadas a felinos domésticos com esporotricose atendidos no IPEC/FIOCRUZ com ênfase na infecção por Bartonella sppKitada, Amanda Akemi Braga January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2015-10-29 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A doença da arranhadura do gato é uma zoonose causada por bactérias do gênero Bartonella. O gato atua como reservatório de Bartonella henselae e a transmissão ao humano ocorre através da arranhadura ou mordedura. A esporotricose, causada por fungos do complexo Sporothrix, é transmitida aos humanos através da implantação traumática deste microrganismo no tecido subcutâneo. Os gatos com esporotricose apresentam lesões cutâneas ulceradas com elevada carga parasitária e têm importante papel na transmissão. Nos últimos 14 anos foram diagnosticados mais de 3.000 casos de esporotricose felina no IPEC/FIOCRUZ. Com o objetivo de estudar a soroprevalência de infecção por Bartonella spp. em gatos com esporotricose, 112 amostras de soro foram submetidas ao teste de imunofluorescência indireta utilizando o kit B. henselae IFA IgG (Bion®, USA). Além disso, foi realizada a pesquisa de anticorpos anti-vírus da leucemia felina (FeLV) e antígenos do vírus da imunodeficiência felina (FIV) utilizando kit comercial Snap Combo FIV-FeLV (Idexx®, USA). Um grupo composto por 77 amostras de soro de gatos sem lesões cutâneas aparentes também foi incluído no estudo. No grupo de gatos com esporotricose, 93 eram machos, a idade mediana foi 22 meses e oito (7,1%) foram positivos para FIV e 15 (13,4%) para FeLV
No grupo sem lesões cutâneas, 36 eram machos, a idade mediana foi 48 meses, e dez (13,0%) gatos foram positivos para FIV e oito (10,4%) para FeLV. Dos 112 gatos com esporotricose e dos 77 sem leões cutâneas, 72 (64,3%) e 35 (45,5%), respectivamente, foram reativos ao teste de imunofluorescência para Bartonella spp. Não houve associação entre as variáveis faixa etária, sexo, status sorológico para FIV/FeLV e a presença de anticorpos anti-Bartonella spp. Os resultados obtidos sugerem que a população de gatos com esporotricose deste estudo pode ser considerada uma potencial fonte de infecção humana também para Bartonella spp / Cat scratch dise
ase is a zoonosis caused by species of genus
Bartonella
. Cats are the main
reservoir of
Bartonella henselae
. Transmission of these bacteria to humans occurs through
bites or scratches of infected cats. Sporotrichosis, caused by fungus of
Sporothrix
complex
,
is transmitted by traumatic inoculation of soil, plants and organic matter contaminated with
the fungus. Cats are important in zoonotic transmission because of the large amount of
yeast cells in the lesions. In the last 14 years were diagnosed more than
3.000 cases of
feline sporotrichosis in IPEC/FIOCRUZ. The main objective of this study was to
investigate the prevalence of infection by
Bartonella
spp. in cats with sporotrichosis. Serum
samples from 112 domestic cats were analyzed by indirect immunofluor
escence test assay
(IFA) using the commercial
kit
B. henselae
IFA IgG (Bion®, USA). In addition, it was
detected the presence of antibodies to feline leukemia vírus (FeLV) and antigens of feline
immunodeficiency virus (FIV) using the commercial kit Snap Co
mbo FIV
-
FeLV (Idexx®,
USA). One group of 77 serum samples from cats with no apparent skin lesions was also
included in the study. In the group of animals with sporotrichosis, 93 were males, median
age was 22 months, and
eight (7.
1%
) were positive for FIV,
15 (13.
4%) were positive for
FeLV
. In the group of animals without skin lesions 36 were males, median age was 48
months, and
ten (13.
0%) w
ere positive for FIV, eight (10.
4%) were positive for FeLV
. Of
the
112 cats with sporotrichosis and 77 ca
ts without sk
in lesions, 72 (64.3%) e 35 (45.
5%),
respectively, were reactive to IFA
.
There was no association between age, sex, FIV/FeLV
and the presence of antibodies to
Bartonella
spp. The results suggest that the study
population can be considered a potential sourc
e of human infection by both zoonosi
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Ecocardiografia tecidual em gatos da raça Maine Coon geneticamente testados para a cardiomipatia hipertrófica / Tissue Doppler echocardiography in Maine Coon cats genetically tested for hypertrophic cardiomyopathyArine Pellegrino 28 January 2011 (has links)
A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é a principal cardiopatia dos felinos e é caracterizada por hipertrofia miocárdica concêntrica, sem dilatação ventricular. Disfunções miocárdicas ocorrem em gatos com CMH, mas pouco se conhece a respeito destas alterações nos estágios iniciais da afecção. Em gatos da raça Maine Coon, a mutação no gene MyBPC-A31P está relacionada com a CMH de origem familial, porém, a correlação exata entre o genótipo e o fenótipo ainda é inconclusiva. A ecocardiografia tecidual é uma modalidade não invasiva que permite avaliação da função miocárdica e é mais sensível que a ecocardiografia convencional. Para avaliar a função sistólica e diastólica, antes ou após a ocorrência de hipertrofia ventricular, gatos da raça Maine Coon (n=57), geneticamente testados para a mutação, foram avaliados por meio de ecocardiografia convencional e tecidual (nas modalidades Doppler tecidual pulsado, Doppler tecidual colorido e strain). Posteriormente, foram fenotipicamente classificados em: normais (n=45), suspeitos (n=7) e acometidos pela CMH (n=5); e genotipicamente classificados em: negativos (n=28), heterozigotos (n=26) e homozigotos para a mutação (n=3). Valores de velocidades miocárdicas (Doppler tecidual pulsado e colorido) e valores de strain, medidos na região basal e média do septo interventricular (SIV), da parede livre do ventrículo esquerdo (PVE), da parede anterior do ventrículo esquerdo (PAVE), da parede posterior do ventrículo esquerdo (PPVE) e do segmento radial da PVE, foram comparados nos diferentes grupos. Observou-se que as velocidades longitudinais Em (Doppler tecidual pulsado) na região média da PVE foram menores nos gatos com CMH quando comparados com suspeitos e normais. Os valores de Em/Am (Doppler tecidual colorido), na região basal do SIV, foram inferiores nos gatos com CMH quando comparados com suspeitos e normais. A relação E/Em (Doppler tecidual colorido), na região basal do SIV, foi maior nos gatos com CMH em relação aos suspeitos e normais. E os valores de Sm (Doppler tecidual colorido), em região basal da PVE, foram menores nos gatos heterozigotos em relação aos negativos, ambos sem hipertrofia ventricular. Observou-se correlação positiva entre a ocorrência de fusão das ondas Em e Am e a frequência cardíaca; e correlação positiva entre valores de Sm e Em e a frequência cardíaca (Doppler tecidual pulsado e colorido). Enquanto à ecocardiografia convencional observou-se um estado de contratilidade aparentemente normal, os valores de strain (em região média do SIV) nos gatos com CMH foram inferiores aos dos gatos normais. Valores de strain (em região basal da PAVE) também foram menores nos gatos heterozigotos em relação aos negativos, antes mesmo da hipertrofia ventricular. Observou-se correlação negativa entre valores de strain e espessura miocárdica. A ecocardiografia tecidual é uma nova modalidade ecocardiográfica reprodutível em gatos que, isoladamente, não permite a identificação de gatos com mutação antes do desenvolvimento de hipertrofia. O strain possibilita a detecção de anormalidades sistólicas em gatos da raça Maine Coon, apesar da aparente normalidade à ecocardiografia convencional. Apesar da expectativa em relação ao uso da ecocardiografia tecidual para a identificação precoce de indivíduos portadores da CMH, ainda há necessidade de estudos mais extensos e com maior número de indivíduos. / Hypertrophic cardiomyopathy (HCM) is the most common feline heart disease and is characterized by increased cardiac mass with a hypertrophied nondilated left ventricle. Myocardial dysfunction occurs in cats with HCM but less is known about dysfunctions in initial stages of HCM. A mutation in MYBPC-A31P gene has been identified in a colony of Maine Coon cats with HCM. However, the close correlation between genotype and phenotype still be inconclusive. Myocardial analysis by tissue Doppler imaging (TDI) is a noninvasive echocardiographic method to assess systolic and diastolic function that is more sensitive than conventional echocardiography. To evaluate diastolic and systolic function in cats with mutation, with or without ventricular hypertrophy, Maine Coon cats (n=57) were screened for mutation and examined with both echocardiography and TDI (pulsed tissue Doppler, color tissue Doppler and Strain methods). Then, were phenotypically classified in: normal (n=45), suspects (n=7) and HCM group (n=5); and genotypically classified in: negative (n=28), heterozygous (n=26) and homozygous group (n=3). Myocardial velocities (by pulsed and color tissue Doppler imaging) and peak myocardial strain, measured in the basal and mildventricular segment of the interventricular septal wall (IVS), left ventricular free wall (LVW), left ventricular anterior wall (LVAW), left ventricular posterior wall (LVPW) and radial segment of LVW, was compared among different groups. A decreased longitudinal Em velocities (pulsed tissue Doppler) at the mildventricular segment of LVW was observed in HCM cats compared with suspects and normal cats. A decreased longitudinal Em/Am (color tissue Doppler) at the basal segment of IVS was observed in HCM cats compared with suspects and normal cats. A significant increased longitudinal E/Em (color tissue Doppler) at the basal segment of IVS was observed in HCM cats compared with suspects and normal cats. And a significant decreased longitudinal Sm (color tissue Doppler) at the basal segment of the LVW was observed in heterozygous cats compared with negative cats, both without hypertrophy. There was a positive correlation between summated early and late diastolic velocities (EmAm) and heart rate; and a positive correlation between Sm and Em velocities and heart rate, both in pulsed and in color TDI. Whereas conventional echocardiography demonstrated an apparently normal contractile state, myocardial strain (at mildventricular segment of IVS) in HCM cats was decreased compared with normal group. Myocardial strain (at basal segment of LVAW) also was decreased in heterozygous cats compared with negative group; and was decreased in heterozygous cats compared with negative group, both without ventricular hypertrophy. And there was a negative correlation between strain values and wall thickness. TDI analyses are a new, valuable and reproducible method in cats that alone is not able to identify cats with mutation before myocardial hypertrophy. Strain method allows noninvasive detection of abnormal systolic deformation in Maine Coons cats with HCM mutation despite apparently normal left ventricular systolic function. Despite high expectations regarding the use of TDI for early identification of individuals with HCM, there is still need for larger studies with greater numbers of individuals.
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Avaliação genética de gatos da raça Persa: mapeamento da mutação relacionada à cardiomiopatia hipertrófica de origem familial / Genetic evaluation of Persian cats: screening of hypertrophic cardiomyopathy mutation.Arine Pellegrino 05 November 2014 (has links)
A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é a principal cardiopatia dos felinos, caracterizada por hipertrofia ventricular esquerda, sem dilatação. A prevalência em humanos é de um a cada 500 indivíduos e, em pelo menos 60% dos casos, a doença é de origem familial. Há mais de 1400 mutações em mais de 11 genes que codificam proteínas do sarcômero relacionadas à CMH. Em algumas famílias de gatos, a CMH é transmitida de forma autossômica dominante sendo muito similar à humana. No Maine Coon, redução na miomesina e mutação no gene que codifica a proteína C miosina ligante (MYBPC3) são alterações encontradas nos acometidos pela CMH. No Ragdoll, a CMH está relacionada com mutação no mesmo gene, porém em um códon diferente e altamente conservado na espécie. Em outras raças como Persa, British Shorthair, Norwegian Forest também há evidências da CMH familial, porém não há comprovação do tipo de herança envolvida. No presente estudo, uma população de 100 gatos da raça Persa foi avaliada por meio de exames ecocardiográfico, eletrocardiográfico, laboratoriais, mesuração da pressão arterial e pesquisa da mutação relacionada à doença renal policística (PKD), prevalente em gatis de Persas. Os animais foram classificados quanto à presença ou não da CMH e, após seleção dos grupos experimentais (20 gatos sem CMH e 22 gatos com CMH), amostras de sangue foram submetidas à extração do DNA, genotipagem pela técnica de PCR e sequenciamento dos genes da alfa-actina cardíaca (exon 5 do gene ACTC1) e da proteína C miosina ligante (exon 27 do gene MYBPC3), com posterior correlação das mutações com a presença da afecção. À avaliação da população total, a CMH foi mais prevalente em gatos machos e de maior faixa etária; ocorreu em 22 animais; e a forma assimétrica com hipertrofia miocárdica em região septal basal foi a mais comum na raça. A presença de mutação relacionda à PKD foi mais comum nos gatos com hipertrofia ventricular, apesar dos mesmos apresentarem pressão arterial e função renal normais. Foi identificado um polimorfismo de nucleotídeo único (SNP) na posição 890 do exon 5 do gene ACTC1 e três SNP no intron 5-6 do mesmo gene. Nenhum polimorfismo, adição ou deleção foi observado em outras regiões do gene ACTC1 ou no gene MYBPC3. Apesar dos SNP observados no estudo, os mesmos não se enquadram nos critérios de mutação causal da CMH porque não provocam mudança em aminoácidos e não ocorreram exclusivamente em animais com CMH. Desta forma, a mutação causal da CMH em gatos da raça Persa não foi elucidada e mutações nestes dois exons de genes cardíacos não parecem ser a causa da cardiomiopatia na referida raça. Avaliações de genes cardíacos adicionais são necessárias para a identificação da causa molecular desta cardiopatia no Persa. Em relação aos resultados encontrados nos gatos PKD positivos, há necessidade de mais estudos para avaliar a relação causal (PKD e hipertrofia) ou associação genética entre ambas. Faz-se necessária a avaliação cardiológica de gatos PKD positivos, bem como é necessário incluir a PDK como diagnóstico diferencial da CMH no Persa. / Hypertrophic cardiomyopathy (HCM) is the most important feline heart disease and it is characterized by ventricular hypertrophy in absence of dilated left ventricle. In humans, the prevalence is 1 to 500 individuals and the familial HCM occurs in at least 60% of cases. There are more than 1400 mutations in more than 11 sarcomeres genes related to HCM. In some families of cats, HCM is an autosomal dominant genetic disease very similar to the human HCM. Reduction in miomesine and a mutation in myosin binding protein C gene (MYBPC3) are observed in Maine Coon cats with HCM. In Ragdoll cats, HCM is associated with a mutation in the same gene, but in a different codon highly conserved in feline species. In other breeds such as Persian, British Shorthair and Norwegian Forest there is also evidence of familial HCM, but the type of genetic inheritance is unknown. In this study, a population of 100 Persian cats was assessed by: echocardiography, electrocardiography, laboratorial tests, blood pressure determination and genetic test for the presence of the polycystic kidney disease (PKD) mutation, common in Persians. The animals were classified according to the presence or not of HCM. Blood samples from experimental groups (20 cats without HCM and 22 cats with HCM) were subjected to DNA extraction, genotyping by PCR and sequencing of cardiac alpha-actin gene (exon 5 of ACTC1) and myosin binding protein C gene (exon 27 of MYBPC3) with subsequent correlation with the presence of mutations and HCM. In the evaluated population, HCM was more prevalent in older and male cats; it occurred in 22 animals; and the asymmetric hypertrophy at basal region of septum was the most common. The PKD mutation was more common in cats with left ventricular hypertrophy, despite they presenting normal blood pressure and renal function. One single nucleotide polymorphism (SNP) at position 890 of exon 5 of the gene ACTC1 and three SNP in intron 5-6 of the same gene were identified. No polymorphism, addition or deletion was observed in other regions of the gene ACTC1 or MYBPC3 gene. Despite the SNP observed in the study, they do not fit the criteria of HCM causal mutation because they do not cause changes in amino acids and do not occurred exclusively in animals with HCM. Thus, a causal mutation of HCM in Persians cat has not been elucidated and mutations in these two exons of cardiac genes do not seem to be the cause of HCM in this breed. Additional screening of cardiac genes is necessary to identify the molecular cause of this feline disease in Persian cats. Regarding the results founded in PKD positive cats, it is important for further studies to evaluate the genetic association or causal relationship (PKD and hypertrophy). The cardiologic evaluation of PKD positive cats is necessary, and the PDK must be included as a differential diagnosis of HCM in Persian.
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Ocorrência de cálculo renal e/ou ureteral em gatos com doença renal crônica atendidos no Hospital Veterinário da Universidade de São Paulo / Nephrolithiasis and/or ureterolithiasis occurrence in cats with chronic kidney disease attended at the Veterinary Hospital of the University of São PauloMarcela Malvini Pimenta 10 July 2013 (has links)
Mais do que uma realidade na clínica de felinos, os cálculos renais em gatos tornaram-se motivo de grande preocupação para a especialidade. Em contraste aos cálculos de estruvita encontrados frequentemente na vesícula urinária, os cálculos de oxalato de cálcio (CaOx), localizados em rins e ou ureteres passaram a compor um novo perfil da urolitíase. Foi realizado um estudo clínico transversal com 96 gatos com o objetivo de determinar a ocorrência de cálculos de origem renal (nefrolitíase e ureterolitíase) em gatos portadores de DRC e uma possível associação entre essas duas doenças. Destes pacientes, 24 foram excluídos por não atenderem os critérios necessários para classificação entre os grupos. Assim, 72 gatos portadores de DRC foram divididos em dois grupos, DRC com evidências de nefrolitíase e ou ureterolitíase (n=47), e DRC sem evidências de nefrolitíase e ou ureterolitíase (n=25). Os grupos mostraram homogeneidade em relação à classificação da DRC segundo os estágios propostos pela IRIS - International Renal Interest Society (p= 0,5613), como também em relação à idade (p=0,274). Contudo, os gatos classificados no estágio II da DRC foram os mais representados em ambos os grupos. Apesar disso, os pacientes portadores de nefrolitíase e ou ureterolitíase apresentaram maiores indícios de lesão renal, demarcados por uma diferença estatisticamente relevante da densidade urinária (p= 0,013) e do dimensionamento renal. O tamanho do rim direito e esquerdo diferiu estatisticamente entre os dois grupos. No que tange ao seu comprimento em relação ao plano longitudinal, o tamanho do rim direito foi de 3,25cm e 3,61cm entre os gatos com cálculo e sem cálculo respectivamente (p= 0,009). De forma semelhante, houve diferença entre os grupos em relação ao tamanho do rim esquerdo (p=0,048), em que o volume médio do grupo com cálculo foi de 3,21 cm e do grupo sem cálculo 3,69 cm. O paratormônio intacto (PTHi) foi avaliado em todos os animais, assim como as concentrações plasmáticas de cálcio total, cálcio iônico, fósforo e potássio. Não houve evidências de diferença entre os grupos para nenhum desses parâmetros. Entretanto, as medianas dos valores de cálcio ionizado foram próximas ao limite superior da normalidade nos dois grupos (1,39 mmol/ L). As proporções entre os grupos em relação à concentração de bicarbonato sanguíneo (HCO3-) foram distintas (p=0,037), entretanto, sem significado clínico. A creatinina urinária, assim como a razão cálcio: creatinina urinária e a fração de excreção urinária de cálcio (FECa) mostraram-se alteradas entre os grupos, com valores de p=0,039, p=0,037 e p=0,043, respectivamente. Apesar da ocorrência de bacteriúria ter sido um fator comum aos gatos com cálculo e sem cálculo (p=0,162), a confirmação de infecção por meio de cultura urinária ocorreu em apenas 4/47 gatos do grupo com cálculo e 2/25 gatos do grupo sem cálculo (p=1,00). Além disso, foi mensurada a pressão arterial, que se manteve inalterada diante a comparação entre o grupo com DRC e a presença de nefrolitíase e ou ureterolitíase e o grupo com DRC sem evidências de nefrolitíase e ou ureterolitíase. Houve forte evidência de que os gatos alimentados apenas por dieta seca apresentaram maior tendência a formar cálculo (p=0,052). Outros 23 gatos desprovidos de DRC e de cálculo compuseram um grupo complementar, possibilitando o aprofundamento deste estudo. Os resultados obtidos reforçam a alta prevalência de nefrolitíase e ureterolitíase em gatos com DRC. Independente de constituir uma causa ou consequência da DRC, os gatos portadores de cálculo apresentaram indícios de maior comprometimento renal. / Kidney stone in cats have become a major concern in feline practice. Calcium oxalate stone (CaOx) located in the kidneys and/or ureters started to compose a new profile of urolithiasis in contrast to struvite stones often found in the urinary bladder. A cross-sectional clinical study with 96 cats was performed in order to determine the occurrence of renal origin lithiasis (nephrolithiasis and ureterolithiasis) in cats with CKD and a possible association between them. Twenty-four of these patients did not meet the classification criteria and were excluded. Cats with CKD (n = 72) were divided into two groups, CKD with evidence of nephrolithiasis or ureterolithiasis (n = 47) and CKD whithout evidence of nephrolithiasis or ureterolithiasis (n = 25). Homogeneity was observed regarding the classification of CKD according to the stages proposed by IRIS - International Renal Interest Society (p = 0.5613), also noted in relation to age (p = 0.274). Cats classified as CKD stage two were overrepresented in both groups. The size of the left and right kidney and urinary gravity (p = 0.013) was marked by a significant statistically difference between the two groups. In terms of lengh size, according to longitudinal plane, the right kidney with lithiasis mesuread 3.25 cm and 3.61 cm without lithiasis (p = 0.009). The same size relation was noticed for the left kidney (p = 0.048), where the avarage volume observed was 3.21cm for the calculi group and 3,69 cm for the group without calculi. The intact parathyroid hormone (PTHi) was assessed in all animals, as for total calcium, ionized calcium, phosphorus and potassium plasma concentrations. No difference were found for any of these parameters between the two groups. However, the ionized calcium median values were near the normal upper limit in both groups (1.39 mmol/L). Bicarbonate blood concentration (HCO3-) evaluated in both groups were different (P = 0.037), but without any clinical significance. Urinary creatinine, calcium: creatinine ratios and calcium urinary fractional excretion (FEca) were altered between groups, with p = 0.039, p = 0.037 and p = 0.043, respectively. Bacteriuria was a common factor in cats with calculi and without calculi (p = 0.162), however, infection was confirmed by urine culture in only 4/47 cats with calculi and 2/25 cats without calculi (p = 1,00). Arterial blood pressure was also performed and remained unchanged when compared between both groups. There are strong evidence that cats fed with only dry food showed higher tendency to form calculi (p = 0.052). Another group of 23 cats free from CKD and calculi composed a complementary group, enabling further study. The results of this study support the high prevalence of nephrolithiasis and ureterolithiasis in cats with CKD. Either a cause or consequence of CKD, cats with calculi have an increased evidence of kidney damage.
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Dopplervelocimetria renal em gatos Persas: valores de referência / Renal dopplervelocimetry in Persian cats: normal parametersCibele Figueira Carvalho 15 October 2009 (has links)
As afecções renais são frequentes em pequenos animais, especialmente em gatos. O ultrassom Doppler é uma técnica complementar à metodologia convencional com diversas aplicações na avaliação do sistema urinário. A literatura veterinária apresenta uma grande lacuna em relação a estudos determinando os parâmetros de normalidade e suas variações. Este estudo teve como objetivos determinar valores dopplervelocimétricos de referência na avaliação renal em gatos. Foi realizado um estudo prospectivo com 50 unidades renais de gatos adultos jovens da raça Persa, as quais foram examinadas ao ultrassom Doppler, sendo 13 fêmeas e 12 machos com idade entre 12 e 60 meses. Os animais foram selecionados como hígidos, através de exames laboratoriais, pressão arterial sistólica e ultrassonografia modo-B. Mensurou-se o calibre da aorta (AO) e das artérias renais (AR). Determinaram-se os parâmetros dopplervelocimétricos normais para as artérias renais e interlobares (AI) em cada animal: velocidade de pico sistólico (VPS), aceleração sistólica inicial (ASi) e os índices de resistividade (IR). Para a AO obteve-se VPS 53,17 ± 13,46 cm/s e média de diâmetro de 0,38 ± 0,04 cm. A média do diâmetro da AR foi de 0,15 ± 0,02 cm. Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes nos dados obtidos nas AR e AI entre os lados e entre si. Considerando-se ambas as AR obteve-se a média de VPS 41,17 ± 9,40 cm/s, ASi 1,12 ± 1,14 m/s2 e IR 0,53 ± 0,07. Correlacionando-se os valores de VPS entre AR e AO obteve-se um índice de relação renal/ aorta com média de 0,82 ± 0,30 e um valor normal máximo de 1,52. Nas AI obteve-se VPS 31 ± 9 cm/s e IR 0,52 ± 0,07. Correlacionandose os valores de VPS entre AR e AI obteve-se um índice de relação renal/interlobar com um valor máximo de 3,5. Foram estabelecidos parâmetros dopplervelocimétricos normais do rim em gatos Persa e um índice renal/aórtico e renal/interlobar semelhante ao utilizado em humanos para monitorar alterações hemodinâmicas renais. Estes resultados podem balizar o início de outros estudos para determinar se a idade e outras condições clínicas ocasionam efeito nestes valores / Renal diseases are usual in small animals, especially in cats. Doppler ultrasound is a complementary tool for conventional method with several indications evaluates urinary system. There are few articles in veterinary literature studying normal parameters. This study has a goal to determine dopplervelocimetrics values for renal evaluation. Prospective study was made performing Doppler ultrasound exams of fifty renal units of adult Persian cats. The animals were classified as healthy by means of laboratorial exams, measurement of arterial systolic pressure and B-mode ultrasonography. Aortic (AA) and renal (RA) arteries diameters were measured. Normal Doppler velocimetric parameters were evaluated for renal and interlobar arteries (IA) of each animal: maximal systolic blood flow velocity (MSV), initial systolic acceleration of blood flow (ISA) and resistivity index (RI). Renal arterial diameter was 0.15 ± 0.02 cm. It was calculated aorta VPS 53.17 ± 13.46 cm/s and diameter of 0.38 ± 0.04 cm. It was not observed any statistical significant difference between the sides or arteries themselves. Considering both renal arteries it was calculated MSV 41.17 ± 9.40 cm/s, ISA 1.12 ± 1.14 m/s2 and RI 0.54 ± 0.07. Correlation of velocities of renal artery and aorta resulted in a renal/aortic ratio of 0.82 ± 0.30 and with 1.52 as maximal normal value. It was calculated for all interlobar arteries MSV 31 ± 9 cm/s and RI 0.52 ± 0.07. Correlation of velocities of renal and interlobar arteries resulted in a renal/interlobar ratio with 3.5 as maximal normal value. Normal dopplervelocimetric parameters of renal vasculature and an index renal-aortic ratio and renal-interlobar ratio were established in Persian cats similar as used in humans to monitorizing renal hemodynamic changes. These results may provide the starting of further studies to determine if age and others clinical conditions have an effect on these values
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Mobilização rápida de citocromo-oxidase por estimulação sensorial em córtex visual de gatos e primatasRibeiro , Sidarta Tollendal Gomes 12 1900 (has links)
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213156.pdf: 8809114 bytes, checksum: 6f63636896b1be11b8ef28da02574089 (MD5)
Previous issue date: 1994-12 / CAPES / FINEP / A mobilização rápida de citocromo-oxidase por estimulação visual foi estudada em
doze gatos (Felis catus) e três macacos (Cebus apella). A estimulação visual de baixa
frequência espacial, desprovida de orientação espacial e com grandes variações de brilho
ou cor permitiu a visualização de grumos ricos em citocromo-oxidase em preparações
planas do córtex visual de gatos. Estes grumos apareceram nas camadas supragranulares
de Vl, V2, V3 e outras áreas extra-estriadas do gato, e são morfologicamente
equivalentes aos blobs recentemente descritos em gatos através de métodos histoquímicos
não-convencionais. A análise morfométrica revela um aumento do tamanho médio de
blobs de Vl para V2 e de V2 para V3. A análise densitométrica de secções do córtex
estriado de macacos estimulados monocularmente por diferentes tempos revelou um pico
de ativação de citocromo-oxidase em trinta minutos de estimulação, seguido de queda da
densidade óptica em tempos maiores. Estes resultados indicam que o fenômeno seja
fásico. A estimulação monocular por luz estroboscópica permite evidenciar colunas de
dominância ocular em Vl de macaco após trinta minutos. O fenômeno de mobilização
rápida de citocromo-oxidase pode provir da ativação imediata de um ou mais genes que
codificam suas subunidades, de interações alostéricas com ATP ou da redistribuição local
de mitocôndrias. / The cytochrome oxidase fast mobilization was studied in twelve cats (Felis catus)
and three monkeys (Cebus apella). Visual stimulus of low spatial frequency, with
variations in colour and brightness and no spatial orientation allowed the observation of
cytochrome oxidase-rich patches in flattened sections of cat's visual cortex. The patches
appeared in Vl, V2 and V3 supragranular layers, as well as in other extra-striated areas.
Morphologically, those patches are equivalent to the blobs recently described in cat by
improved histochemical methods. The morphometric analysis reveals that blobs medium
size tend to increase from Vl to V2 and from V2 to V3. The densitometric analysis of
monocularly stimulated monkey' s striate cortex sections shows a cytochrome-oxidase
activation peak after thirty minutes of stimulation, followed by a decrease in optical
density at greater times. This indicates that the phenomena is composed of two distinct
phases. The monocular stimulation by stroboscopic light shows ocular dominance columns
in monkey's Vl after thirty minutes. The cytochrome oxidase fast mobilization phenomena
may be the product of the immediate activation of one or more genes of the enzyme' s
subunits, of allosteric interactions with ATP, or of local redistribution of mitochondria.
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Aspectos radiográficos e tomográficos de felinos (Felis catus - Linnaeus, 1775) adultos acometidos por rinite e sinusiteZanatta, Rosana [UNESP] 25 July 2007 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2007-07-25Bitstream added on 2014-06-13T18:51:09Z : No. of bitstreams: 1
zanatta_r_me_jabo.pdf: 1763368 bytes, checksum: 178126ce040eb604169af1e6c9213ec7 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Doenças sinonasais são comuns em pequenos animais, todavia o diagnóstico definitivo é difícil de ser estabelecido pela similaridade dos sinais clínicos das enfermidades que acometem a cavidade nasal e os seios paranasais, além da limitação dos métodos de diagnóstico. A imagem adquirida com a radiografia apresenta sobreposição de estruturas anatômicas. A tomografia computadorizada (TC) permite o estudo do corpo em planos, onde as estruturas internas podem ser visibilizadas diretamente. Estudos em que foram comparadas as imagens radiográficas e de TC da cabeça de gatos, em sua maioria, confrontaram dados de tomografias arquivadas com achados radiográficos de exames feitos em grupos distintos de animais. Com este estudo objetivou-se descrever os achados radiográficos e tomográficos de imagens obtidas da cabeça de um grupo de dez gatos mestiços, adultos, com sinais clínicos crônicos de rinite e sinusite. As alterações visibilizadas nas imagens radiográficas e de TC foram aumento de opacidade dos seios frontais e da cavidade nasal e envolvimento de estruturas extra sinonasais. Foram observados ainda nas imagens de TC desvio do septo nasal e destruição de turbinados nasais e de ossos da face. O reduzido comprimento facial do gato, associado à sobreposição de tecidos que ocorre nas radiografias de cabeça, limitam a avaliação da cavidade nasal, seios frontais e bulas timpânicas. Entretanto, o conhecimento anatomoradiográfico da cabeça permite identificar a maioria das alterações encontradas no exame de TC. / Sinonasal diseases are common in small animals, however is difficult to establish a definitive diagnosis due clinical signals are similar in different diseases of nasal cavity and paranasal sinuses and the diagnostic methods are limited. The image acquired with the radiographic presents overlapping of anatomical structures. Computed tomography (CT) is a technique that allows the study of the body in slices, generating images without overlapping of anatomical structures. Studies have compared radiographic and CT images of feline head, however radiographic and CT images were acquire to different groups of animals. The aim of this study was to describe the aspects of radiographic and tomographic images acquired to the head of a group of ten adults mixed-breed mixed-breed cats, with chronic signals of rhinitis and sinusitis. The findings in radiographic and CT images in this study were opacification of frontal sinuses and nasal cavity, and extrasinonasal involvement. In CT, were observed nasal septal deviation, turbinate destruction and nasal bony changes. The small facial length of the cat, associated with tissue superimposition that commonly occurs in head radiographs, restrict nasal cavity, frontal sinus and timpanic bullae evaluation. However, the anatomoradiographic knowledge of the head allows the identification of most alterations found at CT examination.
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Relação entre o excesso de bases do alimento e o PH urinário de gatosJeremias, Juliana Toloi [UNESP] 16 February 2009 (has links) (PDF)
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jeremias_jt_me_jabo.pdf: 358762 bytes, checksum: 340c662a9f286424e15dcb1907d5b14b (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A composição mineral da dieta influencia as características da urina de gatos, estando envolvida no desenvolvimento e prevenção de urolitíases. O excesso de bases (EB) do alimento possui alta correlação com o pH urinário de gatos. Este pode ser calculado a partir da determinação da composição de macroelementos ou de aminoácidos sulfurados contidos na dieta. Em um primeiro estudo comparou-se fórmulas publicadas para estimar o EB do alimento e o pH urinário de gatos, avaliando a influência do enxofre e dos aminoácidos sulfurados sobre os cálculos, e verificou a relação entre o EB do alimento e parâmetros hemogasométricos. Em outro estudo foram avaliados os efeitos da adição de sais aniônicos acidificantes e de sais catiônicos alcalinizantes em dietas para felinos, com o objetivo de se validar as equações de estimação do pH urinário desenvolvidas no estudo anterior, demonstrar a eficácia desses sais, bem como verificar possíveis perturbações no equilíbrio ácido-básico dos animais decorrentes destas modificações na composição da dieta. Os gatos permaneceram em gaiolas metabólicas durante sete dias de adaptação à dieta, seguidos por três dias de coleta total de urina. Durante a coleta, a urina produzida em cada período de 24 horas teve aferida seu volume, densidade e pH. O equilíbrio ácido-básico foi estudado pela hemogasometria de sangue venoso. Amostras de sangue foram coletadas às 8:00hs (antes do fornecimento do alimento) e 6 horas depois do fornecimento, após 10 dias de adaptação ao alimento. No primeiro estudo o pH urinário variou entre 5,83±0,09 e 7,74±0,13. O EBS entre –185 e 309 mEq/kg MS e EBaa entre -49 e 377 mEq/kg MS. A diferença média de -115 mEq/kg entre EBS e EBaa foi observada. O pH urinário apresentou alta correlação com o EBS (r=0,95; p<0.0001) e EBaa (r=0,86; p<0.0001)... / Food mineral composition influences the characteristics of cat’s urine and is involved in the development and prevention of urolithiasis. Food base excess (BE) has a high correlation with cat urinary pH. BE can be calculated utilizing only macroelements or using sulfur amino acids (methionine and cistine) instead of total sulfur. In the first chapter compared published formulas to estimate food BE and urinary pH of cats, evaluated the influence of total sulfur and sulfur amino acids on BE calculations, and verified the relationship between food BE with cat blood gases analysis. In other chapter, effects of acidifying and alkalizing additives on cats food were evaluated, so that: 1. the urinary pH prediction equations developed on chapter 2 could be validated, 2. mineral salt efficacy could be demonstrated, 3. potential acid base alterations caused by the additives used on the cat’s food could be verified. Cats were housed in metabolic cages and fed during a seven days adaptation phase followed by three days of total urine collection. Urine was collected in plastic bottles conserved in ice under the cage funnel. Each 24-h of produced urine were pooled by cat and analyzed for density, volume and pH. Cat’s acidbasic status was studied by blood gas analysis of venous blood. Blood samples were collected at 8:00h (pre feeding) and 6 hours after meal, after 10-days of food adaptation. In the first chapter pH of cats varied in the interval of 5.83±0.13 (mean±SD) and 7.74±0.12. Food BEs varied between –185 and 309 mmol/kg DM, and food BEaa between -49 and 377 mmol/kg DM. A mean difference of -115 mmol/kg between EB1 and EB2 was observed Urine pH has high correlations with food BEs (r=0.95; p<0.0001) and BEaa (r=0.86; p<0.0001). In the second chapter Alkalizing additives: urinary pH of cats varied in the interval of 5,60±0,07 a 6,15±0,06 (p<0,0005)... (Complete abstract click electronic access below)
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Ectoparasitos e helmintos intestinais em Canis familiaris e Felis catus domesticus, da cidade de Lages, SC, Brasil / Ectoparasites and intestinal helminthes in canis familiaris and Felis catus domesticus from Lages, SC, BrazilStalliviere, Fernanda Magalhães 21 August 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-08-21 / The purpose of this research was to determinate and compare the prevalence of ectoparasites and intestinal helminthes in domiciliated dogs and cats, from central and peripheral region, of Lages, city, state of Santa Catarina. To correlate families pets owner s social-economical and cultural aspects with the prevalence of ectoparasites and intestinal helminthes. To verify the proportion between human and dog s population and human and cat s population. From December 2005 to December 2006 period, 600 questionnaires were submitted to people from five central and peripheral districts in the Lages, SC city. Ectoparasites were collected from 143 dogs and 28 cats, and faeces samples were collected from 523 dogs and 111 cats. The ectoparasites samples were kept in 70°GL and the faeces were properly packed and sent to Parasitology and Parasitary Diseases Laboratory of the Centro de Ciências Agroveterinárias CAV, from the Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC. The ectoparasites were identified according to dichotomic keys. Techniques which has for principles the flotation and sedimentation were used to analyze the faeces samples. The social-economical and cultural aspects were evaluated by using data obtained from the income and schooling parameters. Data from all dogs and cats found in the homes were used to evaluate the human s, canine s and feline s populations. The prevalence of ectoparasites in dogs was 22.9% and for intestinal helminthes was 38.2% and in cats was 13.8% and 37.8%, respectively. The prevalence for ectoparasites and intestinal helminthes in domiciliated dogs and cats from the peripheral region were bigger than the central region. The ectoparasites observed in dogs were Ctenocephalides felis felis, Ctenocephalides canis, Ctenocephalides hybrid (C. felis felis x C. canis), Pulex irritans, Trichodectes canis, Rhipicephalus sanguineus, Otodectes cynotis, Sarcoptes scabiei var. canis and Demodex canis. The intestinal helminths observed in dogs were, Ancylostoma spp., Toxocara sp., Trichuris sp., Dipylidium sp., Oncicola sp. and Taeniidae family. In cats the ectoparasites observed were C. felis felis, C. canis and Ctenocephalides hybrid (C. felis felis x C. canis). The intestinal helminthes observed in cats were, Ancylostoma spp., Toxocara sp., Trichuris sp., Oncicola sp., and Taeniidae family. The average of the eggs per gram (EPG) of faeces of Ancylostoma spp. Was 220,46 in dogs and 311.71 of Toxocara sp. in cats. The cultural level had not been significant for the prevalence of ectoparasites in dogs, and the social-economical and cultural levels had not been significant to the prevalence of intestinal helminthes in dogs. The average of people perhouse was 3.6, 1.04 for dogs and 0.34 for cats. The proportion man/dog was 3.5:1 and man/cat was 10.7:1. The canine population estimated for the city was 43.880 and the feline population estimated was 14.353. / Com os objetivos de determinar e comparar a prevalência de ectoparasitos e helmintos intestinais em cães e gatos domiciliados, das regiões central e periférica, da cidade de Lages, SC; de correlacionar aspectos sócio-econômicos e culturais das famílias proprietárias dos animais com a prevalência de ectoparasitos e helmintos intestinais; e de verificar a proporção entre a população humana com a canina e com a felina; no período de dezembro de 2005 a dezembro de 2006, foram aplicados 600 questionários a pessoas residentes em cinco bairros centrais e cinco periféricos da cidade de Lages, SC. Foram coletados ectoparasitos de 143 cães e 28 gatos e amostras de fezes de 523 cães e 111 gatos. As amostras de ectoparasitos foram conservadas em álcool 70°GL e as de fezes devidamente acondicionadas e enviadas ao laboratório de Parasitologia e Doenças Parasitárias do Centro de Ciências Agroveterinárias- CAV, da Universidade do Estado de Santa Catarina- UDESC. Os ectoparasitos foram identificados por meio de chaves dicotômicas e para as amostras de fezes, foram realizadas técnicas que têm por princípio a flutuação e a sedimentação. Para avaliação dos aspectos sócio-econômicos e culturais utilizaram-se dados de faixa salarial e escolaridade, respectivamente. Para avaliação das populações humana, canina e felina foram computados os dados de todos os cães e gatos existentes nos domicílios. Dentre os cães a prevalência para ectoparasitos foi de 22,9% e para helmintos intestinais de 38,2% e em gatos, 13,8% e 37,8%, respectivamente. As prevalências para ectoparasitos e helmintos intestinais em cães e em gatos domiciliados na região periférica foram maiores que na central. Os ectoparasitos observados nos cães foram Ctenocephalides felis felis, Ctenocephalides canis, Ctenocephalides híbrido (C. felis felis x C. canis), Pulex irritans, Trichodectes canis, Rhipicephalus sanguineus, Otodectes cynotis, Sarcoptes scabiei var. canis e Demodex canis. Entre os helmintos intestinais, os gêneros observados foram Ancylostoma spp., Toxocara sp., Trichuris sp., Dipylidium sp., Oncicola sp. e família Taeniidae. Nos gatos, os ectoparasitos observados foram C. felis felis, C. canis e Ctenocephalides híbrido (C. felis felis x C. canis). Os helmintos intestinais foram Ancylostoma spp., Toxocara sp., Trichuris sp., Oncicola sp. e família Taeniidae. A média do número de ovos por grama de fezes (OPG) foi de 220,46 para Ancylostoma spp. em cães; e 311,71 para Toxocara sp. em gatos. O nível cultural não atuou de modo significativo para a prevalência de ectoparasitos em cães e os níveis sócio-econômico e cultural não foram significantes para a prevalência de helmintos intestinais em cães. A média do número de pessoas por domicílio foi de 3,6, de cães 1,04 e de gatos 0,34. À proporção homem/cão foi de 3,5:1 e homem/gato de 10,7:1. A população canina estimada para a cidade de Lages é de 43.880 e a população felina é de 14.353.
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