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Asociación entre periodo intergenésico y presencia de anemia gestacional en la Microred de José Leonardo Ortiz, 2021Gonzales Chachapoyas, Lizeth January 2023 (has links)
Introducción: La anemia es una patología frecuente en el embarazo y es causante del 20% de las muertes maternas. Según la OMS la prevalencia de anemia gestacional va en aumento, llegando a un 40.1% para el 2016, siendo en Perú un 18% (2019). La relación con el periodo intergenésico corto se sustenta en la teoría de la depleción materna. Objetivos: Evaluar la asociación entre el periodo intergenésico y la presencia de anemia gestacional en los Establecimientos de Salud de la Microrred de José Leonardo Ortiz durante el año 2021. Métodos: Estudio observacional analítico con diseño de casos y controles. La información se obtuvo a partir de historias clínicas de la Microred de JLO. Se registró un total de 124 gestantes, siendo la relación 1:1 entre casos y controles Resultados: La anemia fue más frecuente en las gestantes con educación primaria (27,4%) y en las gestantes que iniciaron tardíamente sus controles (63%). El PI corto aumentó el riesgo de anemia gestacional en 1,2 veces (ORc= 1,2; IC: 0,53% – 3,19% P-valor 0,5). Sin embargo, en la regresión logística ajustada por; baja educación, presencia de cónyuge, inicio tardío de la atención prenatal y violencia de género, demostró que las mujeres que presentaron el factor de exposición (PI corto) presentaron riesgo de 1,1 veces de desarrollar anemia durante el embarazo (ORa=1.08; IC: 0.63 – 1.83 P-valor 0.7). Conclusiones: Existe asociación entre el PI corto y anemia gestacional, aunque el resultado puede variar según factores demográfico y social de la madre.
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Diabetes gestacional y sus factores de riesgo en gestantes atendidas en el Hospital Regional Lambayeque. 2018-2019Pisfil Cunya, Alexa Solangs January 2023 (has links)
Introducción: La diabetes gestacional (DG), es uno de los problemas metabólicos más frecuente en gestantes y su frecuencia ha sufrido constantes cambios en el tiempo. Se describen diferentes factores de riesgo que facilitan su aparición, repercutiendo en la salud materna y fetal. Objetivo: Identificar los factores de riesgo asociados a diabetes gestacional en el Hospital Regional Lambayeque (HRL) entre los años 2018- 2019. Materiales y método: Estudio observacional, analítico, retrospectivo, tipo casos y controles. Población: gestantes atendidas en el servicio de ginecología – obstetricia del HRL entre los años 2018-2019. Muestra de 27 casos y 53 controles, empleando un odds ratio (OR) de obesidad como factor de riesgo esperado de 4.02. Análisis de datos: Se calculó el OR de los factores clínicos y gineco-obstétricos con un intervalo de confianza de 95%. Para las variables cuantitativas y cualitativas se utilizó frecuencias relativas y absolutas; medidas de tendencia central y dispersión según sea necesario. El Análisis de datos se realizó con el programa estadístico EPIDAT 4.2. Resultados: Se hallo que las mujeres con una edad de ≥30 años presenta una vez más la probalidad de DG (ORc: 1,11 IC: 1,04-1,09), las mujeres con sobre peso y obesidad pregestacional tiene una vez más la posibilidad de DG, las pacientes con 2 o más embarazos tienen el triple de probabilidad de tener DG. Al ajustar los factores de confusión, se obtuvo que el número de partos previos se asoció con un incremento de 2,33 veces más la probabilidad de DG (ORa: 2,33 IC del 95%: 1,03-2,61). Las pacientes con antecedentes familiares de diabetes mellitus tipo 2 (DM2) tuvieron 3,35 veces más la probabilidad de desarrollar DG (ORa 3,35 IC del 95%: 1,00-11,6). Conclusión: El IMC ≥ 25 kg/m2, edad ≥30 años, la multiparidad, los antecedentes familiares de DM2 y el número de partos previos son factores de riesgos asociados a DG.
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Repercussões materno-fetais da deficiência de vitamina D em mulheres com diabetes gestacionalWeinert, Letícia Schwerz January 2013 (has links)
O estudo das funções extra-esqueléticas da vitamina D vem ampliando-se nos últimos anos. Na gestação, a preocupação com os níveis de vitamina D maternos ocorre pela necessidade desta vitamina para a formação do esqueleto fetal e pela associação da hipovitaminose D com desfechos adversos materno-fetais. Para o recém-nascido (RN), as complicações incluem o baixo peso ao nascer, o comprometimento do crescimento longitudinal e as infecções respiratórias. Para a gestante, a deficiência de vitamina D vem sendo associada à alteração na homeostase glicêmica e ao aumento da incidência de diabetes gestacional (DG) , à pré-eclâmpsia e à vaginose bacteriana. Entretanto, a evidência científica atual ainda é controversa e não há definição estabelecida sobre o real benefício da suplementação da vitamina D na gestação. O diabetes gestacional, por sua vez, também está associado a desfechos adversos para a gestante e para a prole. Para o feto, há aumento da incidência de prematuridade, macrossomia, distócia de ombro e hipoglicemia neonatal; enquanto para a mãe, há associação com aumento da taxa de cesariana, pré-eclâmpsia e diabetes pós-gestacional. Desta forma, os desfechos adversos da hipovitaminose D e do DG presentes de forma simultânea na gestação podem ser aditivos. Este artigo propõe-se à revisão das repercussões da deficiência da vitamina D e do DG na gestação, para a mãe e para o RN, e discute a potencial repercussão da associação de ambas situações já que a hipovitaminose D pode estar relacionada com aumento da ocorrência de DG. / Extra-skeletal functions of vitamin D have been studied in the last years. During pregnancy, the concern with vitamin D levels is justified by its importance for the fetal skeleton development and by the association of hypovitaminosis D with adverse maternal and fetal outcomes. For the newborn, adverse outcomes include low birth weight, impaired longitudinal growth and respiratory infections. For the women, vitamin D deficiency has been associated with glucose homeostasis impairment and increased incidence of gestational diabetes (GD), preeclampsia and bacterial vaginosis. However, the available scientific data is still controversial and the real benefit of vitamin D supplementation during pregnancy is not defined. Hyperglycemia during pregnancy is also associated with increased rates of perinatal adverse outcomes. For the fetus and the newborn, GD is associated with an increased incidence of prematurity, macrosomia, shoulder dystocia and neonatal hypoglycemia; for the mother, there are increased rates of cesarean delivery, preeclampsia and type 2 diabetes. Therefore, adverse outcomes of hypovitaminosis D and GD present simultaneously during pregnancy could be additive. This manuscript aims to review the impact of vitamin D deficiency and of GD for the women and the newborn, and to discuss the potential association between these two clinical situations since hypovitaminosis D may increase the risk for GD.
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Conhecimento e aceitação das práticas integrativas e complementares na saúde, em especial a terapia Reiki, de gestantes diabéticas atendidas num centro terciário uma abordagem qualitativa /Ferraz, Guilherme Augusto Rago January 2017 (has links)
Orientador: Marilza Vieira Cunha Rudge / Resumo: Introdução: As práticas integrativas e complementares na saúde vêm ganhando cada vez mais espaço em diversos países, visto que um grande número de pessoas, especialmente mulheres, estão buscando abordagens mais naturais para solucionar uma variedade de problemas. O objetivo do estudo foi avaliar como as mulheres grávidas diagnosticadas com diabetes compreendem e aceitam o uso de práticas integrativas e complementares na saúde, especialmente Reiki, durante o atendimento pré-natal. Material e métodos: Trata-se de um estudo qualitativo exploratório e descritivo, utilizando entrevistas para 12 gestantes diabéticas atendidas no Centro de Investigação do Diabetes Perinatal da Faculdade de Medicina de Botucatu. Foram elucidados três temas que compreendem o conhecimento e a aceitação do paciente sobre práticas integrativas na saúde, assim como o conhecimento e aceitação da terapia Reiki. As entrevistas foram audiogravadas e transcritas para posterior análise. Resultados: A maioria das mulheres gestantes diagnosticadas com diabetes demonstrou conhecer algumas das práticas integrativas e complementares na saúde. Além disso, um grande número de entrevistadas receberia tais terapias se estas fossem disponíveis no Sistema Único de Saúde, porém a terapia reiki mostrou ser desconhecida entre as pacientes. Conclusão: O presente estudo serve como ponto de partida para profissionais de saúde introduzirem as terapias integrativas e complementares na saúde pública brasileira. Estudos adicionais ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: The use of complementary alternative medicine has increased in several countries; besides that, a great number of people, especially women, are seeking for more natural approaches during their life-span. Therefore, the current study aimed to assess the knowledge and acceptability of diabetic pregnant women toward complementary alternative medicine, especially Reiki, during antenatal care. Material and methods: A qualitative exploratory and descriptive study using in-depth interviews of a total of 12 pregnant women with diabetes attending the Perinatal Diabetes Centre (CIDP) of the Medical School of Botucatu Hospital (HCFMB). Topics included patient knowledge and acceptance toward complementary alternative medicine, especially Reiki. Semi-structured interviews were audio-recorded, transcribed verbatim and analyzed thematically. Results: Most pregnant women, who have been diagnosed with diabetes, demonstrated knowing some complementary alternative medicine. Moreover, most of them would receive such treatments whether they were available in the Brazilian public healthcare setting; while reiki therapy was unknown among them. Conclusion: The current study serve as focal points for both conventional and holistic health practitioners to introduce such practice in Brazilian public healthcare. Further studies in other populations are needed to enhance generalizability of the emergent theory. / Mestre
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Repercussões materno-fetais da deficiência de vitamina D em mulheres com diabetes gestacionalWeinert, Letícia Schwerz January 2013 (has links)
O estudo das funções extra-esqueléticas da vitamina D vem ampliando-se nos últimos anos. Na gestação, a preocupação com os níveis de vitamina D maternos ocorre pela necessidade desta vitamina para a formação do esqueleto fetal e pela associação da hipovitaminose D com desfechos adversos materno-fetais. Para o recém-nascido (RN), as complicações incluem o baixo peso ao nascer, o comprometimento do crescimento longitudinal e as infecções respiratórias. Para a gestante, a deficiência de vitamina D vem sendo associada à alteração na homeostase glicêmica e ao aumento da incidência de diabetes gestacional (DG) , à pré-eclâmpsia e à vaginose bacteriana. Entretanto, a evidência científica atual ainda é controversa e não há definição estabelecida sobre o real benefício da suplementação da vitamina D na gestação. O diabetes gestacional, por sua vez, também está associado a desfechos adversos para a gestante e para a prole. Para o feto, há aumento da incidência de prematuridade, macrossomia, distócia de ombro e hipoglicemia neonatal; enquanto para a mãe, há associação com aumento da taxa de cesariana, pré-eclâmpsia e diabetes pós-gestacional. Desta forma, os desfechos adversos da hipovitaminose D e do DG presentes de forma simultânea na gestação podem ser aditivos. Este artigo propõe-se à revisão das repercussões da deficiência da vitamina D e do DG na gestação, para a mãe e para o RN, e discute a potencial repercussão da associação de ambas situações já que a hipovitaminose D pode estar relacionada com aumento da ocorrência de DG. / Extra-skeletal functions of vitamin D have been studied in the last years. During pregnancy, the concern with vitamin D levels is justified by its importance for the fetal skeleton development and by the association of hypovitaminosis D with adverse maternal and fetal outcomes. For the newborn, adverse outcomes include low birth weight, impaired longitudinal growth and respiratory infections. For the women, vitamin D deficiency has been associated with glucose homeostasis impairment and increased incidence of gestational diabetes (GD), preeclampsia and bacterial vaginosis. However, the available scientific data is still controversial and the real benefit of vitamin D supplementation during pregnancy is not defined. Hyperglycemia during pregnancy is also associated with increased rates of perinatal adverse outcomes. For the fetus and the newborn, GD is associated with an increased incidence of prematurity, macrosomia, shoulder dystocia and neonatal hypoglycemia; for the mother, there are increased rates of cesarean delivery, preeclampsia and type 2 diabetes. Therefore, adverse outcomes of hypovitaminosis D and GD present simultaneously during pregnancy could be additive. This manuscript aims to review the impact of vitamin D deficiency and of GD for the women and the newborn, and to discuss the potential association between these two clinical situations since hypovitaminosis D may increase the risk for GD.
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Repercussões materno-fetais da deficiência de vitamina D em mulheres com diabetes gestacionalWeinert, Letícia Schwerz January 2013 (has links)
O estudo das funções extra-esqueléticas da vitamina D vem ampliando-se nos últimos anos. Na gestação, a preocupação com os níveis de vitamina D maternos ocorre pela necessidade desta vitamina para a formação do esqueleto fetal e pela associação da hipovitaminose D com desfechos adversos materno-fetais. Para o recém-nascido (RN), as complicações incluem o baixo peso ao nascer, o comprometimento do crescimento longitudinal e as infecções respiratórias. Para a gestante, a deficiência de vitamina D vem sendo associada à alteração na homeostase glicêmica e ao aumento da incidência de diabetes gestacional (DG) , à pré-eclâmpsia e à vaginose bacteriana. Entretanto, a evidência científica atual ainda é controversa e não há definição estabelecida sobre o real benefício da suplementação da vitamina D na gestação. O diabetes gestacional, por sua vez, também está associado a desfechos adversos para a gestante e para a prole. Para o feto, há aumento da incidência de prematuridade, macrossomia, distócia de ombro e hipoglicemia neonatal; enquanto para a mãe, há associação com aumento da taxa de cesariana, pré-eclâmpsia e diabetes pós-gestacional. Desta forma, os desfechos adversos da hipovitaminose D e do DG presentes de forma simultânea na gestação podem ser aditivos. Este artigo propõe-se à revisão das repercussões da deficiência da vitamina D e do DG na gestação, para a mãe e para o RN, e discute a potencial repercussão da associação de ambas situações já que a hipovitaminose D pode estar relacionada com aumento da ocorrência de DG. / Extra-skeletal functions of vitamin D have been studied in the last years. During pregnancy, the concern with vitamin D levels is justified by its importance for the fetal skeleton development and by the association of hypovitaminosis D with adverse maternal and fetal outcomes. For the newborn, adverse outcomes include low birth weight, impaired longitudinal growth and respiratory infections. For the women, vitamin D deficiency has been associated with glucose homeostasis impairment and increased incidence of gestational diabetes (GD), preeclampsia and bacterial vaginosis. However, the available scientific data is still controversial and the real benefit of vitamin D supplementation during pregnancy is not defined. Hyperglycemia during pregnancy is also associated with increased rates of perinatal adverse outcomes. For the fetus and the newborn, GD is associated with an increased incidence of prematurity, macrosomia, shoulder dystocia and neonatal hypoglycemia; for the mother, there are increased rates of cesarean delivery, preeclampsia and type 2 diabetes. Therefore, adverse outcomes of hypovitaminosis D and GD present simultaneously during pregnancy could be additive. This manuscript aims to review the impact of vitamin D deficiency and of GD for the women and the newborn, and to discuss the potential association between these two clinical situations since hypovitaminosis D may increase the risk for GD.
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Relación entre la ganancia del peso gestacional y el peso del recién nacido en el Hospital San Juan de Lurigancho / Relationship between gestational weight gain and newborn weight at San Juan de Lurigancho HospitalPillaca López, Gemma Fabiola, Acosta Coello, Camila, Infantas Velarde, Claudia Alexandra, Quispe Lupuche, Estefany 03 December 2019 (has links)
Objetivo: Determinar la relación entre la ganancia del peso gestacional y el peso del recién nacido en el Hospital San Juan de Lurigancho. Metodología: Estudio descriptivo – correlacional y transversal, con un muestreo no probabilístico por conveniencia. Las puérperas fueron clasificadas según IMC pregestacional y ganancia de peso gestacional total. Mientras que los neonatos se clasificaron según el peso al nacer. Se realizó un análisis univariado para determinar las características generales de la población y un análisis bivariado para obtener la relación entre la ganancia de peso gestacional y el peso al nacer. Resultados: De un total de 117 puérperas, se obtuvo que el 55.6% empezó la gestación con sobrepeso y obesidad, el 36% tuvo una ganancia de peso excesiva y el 85% de los neonatos nacieron con una adecuado peso al nacer y sólo el 6.9% fue macrosómico. Del grupo de madres con una alta ganancia de peso gestacional, el 18.6% de los recién nacidos fueron macrosómicos. Conclusión: No existe relación significativa entre la ganancia de peso total de la gestante y el peso al nacer. / Objective: To determine the relationship between gestational weight gain and newborn weight at San Juan de Lurigancho Hospital. Methodology: Descriptive study – correlational and transversal, with non-probabilistic sampling for convenience. The postpartums were classified according to pregestational BMI and total gestational weight gain. While neonates were classified by birth weight. An univariate analysis was performed to determine the overall characteristics of the population and a bivariate analysis to obtain the relationship between gestational weight gain and birth weight. Results: Out of a total of 117 postpartum women, 55.6% began the pregnancy with overweight and obesity, 36% had excessive weight gain and 85% of neonates were born with an adequate birth weight and only 6.9% was macrosomic. Of the group of women with high gestational weight gain, 18.6% of newborns were macrosomic. Conclusion: There is no significant relationship between the total weight gain of the pregnant woman and the birth weight. / Trabajo de investigación
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Gestação múltipla com mola completa e feto normal coexistente: coorte multicêntrica / Multiple pregnancies with complete mole and coexisting normal fetus: multicenter cohortLin, Lawrence Hsu 22 November 2017 (has links)
Objetivo: Comparar características clínicas e resultados de gestações múltipla com mola completa e feto normal coexistente (MHCFC) no New England Trophoblastic Disease Center (NETDC) e em centros de doença trofoblástica (CDT) brasileiros. Métodos: Coorte retrospectiva composta por pacientes com MHCFC provenientes do NETDC (1966-2015) e quatro CDT brasileiros (1990- 2015). Foram realizadas comparações referentes à localização geográfica (NEDTC vs CDT brasileiros), períodos diferentes no NETDC (1966-1989 vs 1990-2015) e quanto evolução para neoplasia trofoblástica gestacional (NTG). Resultados: No período, foram identificados 12.455 casos de doença trofoblástica gestacional, sendo 72 casos de MHCFC inclusos neste estudo. As características clínicas e resultados foram semelhantes entre os casos dos CDT brasileiros (n=46) e NETDC (n=13) entre 1990 e 2015, com exceção de um número significativamente maior de condições potencialmente letais no Brasil (p=0,046). Não houve diferença quanto à apresentação clínica ou aos resultados em dois períodos diferentes no NETDC (13 casos de 1966-1989 vs 13 casos de 1990-2015). Houve 10 casos de interrupção eletiva da gestação (14% das 70 gestações em que o resultado obstétrico estava disponível) e 36 nascimentos de fetos viáveis (60% das 60 gestações nas quais se optou por conduta expectante). A taxa de NTG foi de 46% (31 de 68 casos em que o resultado quanto evolução para NTG estava disponível); os casos que progrediram para NTG apresentaram níveis mais elevados de gonadotrofina coriônica (250.000 mUI/mL vs 120.000 mUI/mL; p=0,026), menor idade gestacional no término da gravidez (17 semanas vs 28,5 semanas; p < 0,001), menor viabilidade fetal (27% vs 69%; p < 0,001), maior taxa de evolução para abortamento espontâneo (35% vs 9%; p=0,020) e mais interrupções da gestação por conta de intercorrências clínicas graves (26% vs 0%; p=0,003). No entanto, a interrupção eletiva da gestação não teve associação com o desenvolvimento de NTG. Conclusões: A maior diferença regional nas MHCFC foi a presença de mais condições potencialmente letais no Brasil. Quando adotada conduta expectante, houve possibilidade de nascimento de feto viável na maior parte das MHCFC. Foi observada elevada taxa de evolução para NTG em MHCFC. A interrupção eletiva da gravidez não influenciou a progressão para NTG, porém interrupções da gestação por complicações clínicas graves, evolução da gestação para abortamento espontâneo, menor idade gestacional no término da gestação, menor viabilidade fetal e níveis elevados de gonadotrofina coriônica foram associados ao desenvolvimento de NTG em MHCFC / Objective: To determine the clinical characteristics and outcomes of multiple pregnancies with complete mole and coexisting normal fetus (CHMCF) in New England Trophoblastic Disease Center (NETDC) and Brazilian trophoblastic disease centers (BTDC). Methods: Retrospective non-concurrent cohorts comprised of CHMCF from NETDC (1966-2015) and four BTDC (1990-2015). Comparisons were made regarding: geographical location from 1990 to 2015 (NETDC vs BTDC), two different periods of time in NETDC (1966-1989 vs 1990-2015) and patients who developed gestational trophoblastic neoplasia (GTN) with the ones that spontaneously regressed. Results: From a total of 12,455 cases of gestational trophoblastic disease seen at the referral centers, 72 CHMCF were identified. Clinical characteristics and outcomes were similar between BTDC (n=46) and NETDC (n=13) from 1990 to 2015, apart from a much higher frequency of potentially life-threatening conditions in Brazil (p=0.046). There were no significant changes in the clinical presentation or outcomes in two different time periods in NETDC (13 cases in 1966-1989 vs 13 cases in 1990-2015). Ten pregnancies were electively terminated (14% of 70 cases with available obstetric outcome) and 36 resulted in viable live infants (60% of 60 pregnancies that were expectantly managed). The rate of GTN was 46% (31 out of 68 cases with available information on GTN development); the cases that progressed to GTN presented with higher chorionic gonadotropin levels (250.000 mIU/mL vs 120.000 mIU/mL; p=0.026), lower gestational age at the end of pregnancy (17 weeks vs 28,5 weeks; p < 0,001), lower fetal viability (27% vs 69%; p < 0,001), higher rate of spontaneous abortions (35% vs 9%; p=0.020) and higher frequency of termination of pregnancy due to medical complications (26% vs 0%; p=0.003) when compared to those with spontaneous remission. However, elective termination of pregnancy was not associated with GTN development. Conclusions: The main regional difference in CHMCF was related to a higher rate of potentially life-threatening conditions in Brazil. Most of the women with CHMCF who were managed expectantly delivered a viable fetus. CHMCF exhibited a high GTN rate. Elective termination of pregnancy did not influence the risk for GTN; however the need for termination due to severe medical complications, spontaneous abortions, lower gestational age at the end of pregnancy, lower fetal viability and higher hCG levels were associated with GTN progression in CHMCF
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Idade gestacional, peso ao nascer e prevalência de Pequenos para Idade Gestacional no Município de São Paulo / Gestational age, birth weight and Prevalence of Small to Gestational Age in the city of São PauloRaspantini, Priscila Ribeiro 02 March 2017 (has links)
Introdução: Idade gestacional (IG) e peso ao nascer, assim como a frequência de nascimentos PIG (pequeno para idade gestacional), são importantes preditores da morbimortalidade neonatal. Os partos cesáreos têm sido indicados como um dos fatores que tem colaborado para o aumento da prematuridade. Conhecer a distribuição populacional da IG segundo tipo de parto e estabelecer a proporção de nascimentos considerados PIG e seus fatores de risco pode contribuir para o conhecimento do perfil dos nascidos vivos no Município de São Paulo (MSP). Objetivos: Estudar o padrão de distribuição da idade gestacional nos nascimentos ocorridos no MSP; calcular a prevalência de PIG com base em três curvas de crescimento fetal (Alexander, Fenton e Kim e Intergrowth); e investigar os fatores risco para PIG. Metodologia: Estudo transversal com base nos dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Foram estudados nascimentos hospitalares e de gestações únicas, nos anos de 2013 e 2014, no município de São Paulo. Realizou-se uma análise de distribuição dos nascimentos segundo IG, comparando tipo de parto e de hospital (SUS e não SUS). Para cálculo da prevalência de PIG usou-se a idade gestacional baseada na data da última menstruação (DUM) e as três curvas de crescimento fetal citadas. Foi empregada a regressão multinível para avaliação dos fatores de risco materno, do recém-nascido e socioeconômicos individuais, sendo a variável de contexto a vulnerabilidade do distrito de residência. Resultados: Houve um desvio à esquerda da IG para o total de nascimentos e entre os nascidos na rede não SUS, mais acentuado entre nascimentos por cesárea. A mediana de IG na rede SUS foi 39 semanas e na rede não SUS, 38. A prevalência de PIG variou consideravelmente, sendo 6,4 por cento dos nascimentos utilizando a curva Intergrowth e 12,4 por cento e 12,2 por cento com base nas curvas de Fenton e Kim e Alexander, respectivamente. Maiores prevalências de PIG foram encontradas em extremos de IG, pré-termos e termos tardios. Os fatores de risco para PIG, independente da prematuridade, foram malformação congênita, RN sexo feminino, primiparidade e pré-natal com menos de quatro consultas. Entre os não PT também estiveram associados: mãe adolescente, baixa escolaridade materna, raça/cor negra e gestante usuária do SUS, bem como morar em distrito com alta vulnerabilidade. Recém-nascidos PT estiveram associados com idade materna acima de 35 anos. Conclusão: A diferença na duração da gestação está relacionada ao tipo de hospital em que ocorrem os nascimentos e à alta frequência de cesáreas na rede privada. As prevalências de PIG foram bastante distintas entre as curvas, mostrando que esse indicador deve ser avaliado com cautela, pois alguns RN podem ser erroneamente classificados como PIG. O contexto de vulnerabilidade no MSP esteve associado a nascer PIG de forma discreta. Os fatores de risco individuais explicaram melhor o desfecho e foram diferentes segundo a prematuridade, desvantagens socioeconômicas e foram risco apenas entre não prematuros / Introduction: Gestational age (GA), birth weight and the frequency of small for gestational age (SGA) births are important predictors of neonatal morbidity and mortality. Cesarean section has been indicated as one of the factors that has contributed to the increase of prematurity. The aims of this study were to know the population distribution of GA according to type of delivery and to establish the proportion of births considered SGA and how its risk factors may contribute to the knowledge of the profile of live births in the city of São Paulo (SP). Another important objectives were study the pattern of distribution of gestational age in the births occurred in SP, to assess the prevalence of SGA based on three fetal growth curves (Alexander, Fenton and Kim and Intergrowth) and investigate the risk factors for SGA. Methodology: Cross-sectional study based on data from the Live Birth Information System (Sinasc). We studied hospital births and single pregnancies, in the years of 2013 and 2014, in the city of São Paulo. An analysis of the distribution of births according to GA, comparing type of delivery and hospital (public and private) was performed. Gestational age based on the date of the last menstruation (LMP) and the three fetal growth curves were used to calculate the prevalence of SGA. Multilevel regression was used to assess maternal, newborn and socioeconomic risk factors, with the context variable being the vulnerability of the residence district. Results: There was a shift to the left of the GA for total births and among those born in the private hospitals, more pronounced among cesarean births. The median GA in the public hospitals was 39 weeks and in the privates, 38. The prevalence of SGA varied considerably, with 6.4 per cent of births using the Intergrowth curve and 12.4 per cent and 12.2 per cent based on the curves of Fenton and Kim and Alexander, respectively. Higher prevalences of SGA were found in preterm (PT), and late term extremes. The risk factors for SGA, independent of prematurity, were congenital malformation, female newborn, primiparity and prenatal with less than four visits. Among the non preterms were also associated: adolescent mother, low maternal schooling, race / black color and pregnant user public health service, as well as living in a district with high vulnerability. PT newborns were associated with maternal age above 35 years. Conclusion: The difference in the length of gestation is related to the type of hospital where births occur and the high frequency of cesarean sections in the private hospitals. As SGA prevalences were very different between the curves, showing that this indicator should be evaluated with caution, some items may be erroneously classified as SGA. The context of vulnerability in SP was associated with being born SGA discretely. Individual risk factors better explain the outcome and were different according to a prematurity, socioeconomic disadvantages and were only risk among non preterms
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Gestação múltipla com mola completa e feto normal coexistente: coorte multicêntrica / Multiple pregnancies with complete mole and coexisting normal fetus: multicenter cohortLawrence Hsu Lin 22 November 2017 (has links)
Objetivo: Comparar características clínicas e resultados de gestações múltipla com mola completa e feto normal coexistente (MHCFC) no New England Trophoblastic Disease Center (NETDC) e em centros de doença trofoblástica (CDT) brasileiros. Métodos: Coorte retrospectiva composta por pacientes com MHCFC provenientes do NETDC (1966-2015) e quatro CDT brasileiros (1990- 2015). Foram realizadas comparações referentes à localização geográfica (NEDTC vs CDT brasileiros), períodos diferentes no NETDC (1966-1989 vs 1990-2015) e quanto evolução para neoplasia trofoblástica gestacional (NTG). Resultados: No período, foram identificados 12.455 casos de doença trofoblástica gestacional, sendo 72 casos de MHCFC inclusos neste estudo. As características clínicas e resultados foram semelhantes entre os casos dos CDT brasileiros (n=46) e NETDC (n=13) entre 1990 e 2015, com exceção de um número significativamente maior de condições potencialmente letais no Brasil (p=0,046). Não houve diferença quanto à apresentação clínica ou aos resultados em dois períodos diferentes no NETDC (13 casos de 1966-1989 vs 13 casos de 1990-2015). Houve 10 casos de interrupção eletiva da gestação (14% das 70 gestações em que o resultado obstétrico estava disponível) e 36 nascimentos de fetos viáveis (60% das 60 gestações nas quais se optou por conduta expectante). A taxa de NTG foi de 46% (31 de 68 casos em que o resultado quanto evolução para NTG estava disponível); os casos que progrediram para NTG apresentaram níveis mais elevados de gonadotrofina coriônica (250.000 mUI/mL vs 120.000 mUI/mL; p=0,026), menor idade gestacional no término da gravidez (17 semanas vs 28,5 semanas; p < 0,001), menor viabilidade fetal (27% vs 69%; p < 0,001), maior taxa de evolução para abortamento espontâneo (35% vs 9%; p=0,020) e mais interrupções da gestação por conta de intercorrências clínicas graves (26% vs 0%; p=0,003). No entanto, a interrupção eletiva da gestação não teve associação com o desenvolvimento de NTG. Conclusões: A maior diferença regional nas MHCFC foi a presença de mais condições potencialmente letais no Brasil. Quando adotada conduta expectante, houve possibilidade de nascimento de feto viável na maior parte das MHCFC. Foi observada elevada taxa de evolução para NTG em MHCFC. A interrupção eletiva da gravidez não influenciou a progressão para NTG, porém interrupções da gestação por complicações clínicas graves, evolução da gestação para abortamento espontâneo, menor idade gestacional no término da gestação, menor viabilidade fetal e níveis elevados de gonadotrofina coriônica foram associados ao desenvolvimento de NTG em MHCFC / Objective: To determine the clinical characteristics and outcomes of multiple pregnancies with complete mole and coexisting normal fetus (CHMCF) in New England Trophoblastic Disease Center (NETDC) and Brazilian trophoblastic disease centers (BTDC). Methods: Retrospective non-concurrent cohorts comprised of CHMCF from NETDC (1966-2015) and four BTDC (1990-2015). Comparisons were made regarding: geographical location from 1990 to 2015 (NETDC vs BTDC), two different periods of time in NETDC (1966-1989 vs 1990-2015) and patients who developed gestational trophoblastic neoplasia (GTN) with the ones that spontaneously regressed. Results: From a total of 12,455 cases of gestational trophoblastic disease seen at the referral centers, 72 CHMCF were identified. Clinical characteristics and outcomes were similar between BTDC (n=46) and NETDC (n=13) from 1990 to 2015, apart from a much higher frequency of potentially life-threatening conditions in Brazil (p=0.046). There were no significant changes in the clinical presentation or outcomes in two different time periods in NETDC (13 cases in 1966-1989 vs 13 cases in 1990-2015). Ten pregnancies were electively terminated (14% of 70 cases with available obstetric outcome) and 36 resulted in viable live infants (60% of 60 pregnancies that were expectantly managed). The rate of GTN was 46% (31 out of 68 cases with available information on GTN development); the cases that progressed to GTN presented with higher chorionic gonadotropin levels (250.000 mIU/mL vs 120.000 mIU/mL; p=0.026), lower gestational age at the end of pregnancy (17 weeks vs 28,5 weeks; p < 0,001), lower fetal viability (27% vs 69%; p < 0,001), higher rate of spontaneous abortions (35% vs 9%; p=0.020) and higher frequency of termination of pregnancy due to medical complications (26% vs 0%; p=0.003) when compared to those with spontaneous remission. However, elective termination of pregnancy was not associated with GTN development. Conclusions: The main regional difference in CHMCF was related to a higher rate of potentially life-threatening conditions in Brazil. Most of the women with CHMCF who were managed expectantly delivered a viable fetus. CHMCF exhibited a high GTN rate. Elective termination of pregnancy did not influence the risk for GTN; however the need for termination due to severe medical complications, spontaneous abortions, lower gestational age at the end of pregnancy, lower fetal viability and higher hCG levels were associated with GTN progression in CHMCF
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