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Alterações morfológicas das fibras I e II do músculo estriado uretral de ratas prenhes diabéticas /Marini, Gabriela. January 2010 (has links)
Resumo: Objetivos: avaliar as alterações morfológicas das fibras musculares estriadas tipos I e II da uretra de ratas prenhes diabéticas submetidas à cesárea. Métodos: Foram avaliadas 20 ratas Wistar distribuídas em quatro grupos: virgem, prenhe, diabético virgem e prenhe diabético. Os três primeiros grupos foram estudados para servir como controle do grupo principal, o prenhe diabético. O diabete foi induzido com streptozotocin na dose de 40mg/kg de peso corpóreo. O critério de inclusão foi uma glicemia acima de 200mg/dL. No final do experimento, as ratas foram anestesiadas e eutanasiadas para realização da laparotomia exploratória. A vagina e a uretra foram retiradas em monobloco, congeladas em nitrogênio líquido e mantidas a -80°C. O bloco foi submetido a cortes em criostato (6 μm de espessura). As lâminas foram coradas por H&E e utilizados anticorpos anti-miosina lenta e rápida para tipagem das fibras. Foi realizada análise morfológica e semi-quantitativa dos quatro grupos. Resultados: O músculo estriado uretral do grupo prenhe diabético apresentou: adelgaçamento, atrofia, desorganização e rompimento associado à perda de localização anatômica normal das fibras rápidas e lentas e diminuição na proporção de fibras rápidas. Conclusões: Este estudo sugere que o binômio diabete e prenhez danificou o músculo estriado uretral e alterou a composição e a distribuição das fibras tipo I e II . / Abstract: Urinary incontinence (UI) in women is defined as any involuntary urine loss. It is a frequent condition of high economic cost to the government that also results in women's physical, psychological and social damage and impaired quality of life. Various risk factors are involved in UI development; however, association with Diabetes mellitus (DM) is of great interest at present. DM affects multiple organ systems, including the urinary system in approximately 52% of diabetic patients and in those showing only hyperglycemia; however, the association between gestational DM and UI has not been fully explained. Health care professionals must be attentive to this new parameter and attempt to analyze it in more detail so that prophylactic and therapeutic measures can be established. It is necessary to delineate the chronology of the relationship between gestational Diabetes mellitus and vesical complications, the relationship between controlled diabetes and the incidence of incontinence as well as effective treatment modalities for diabetic patients with symptoms in the lower urinary tract. / Orientador: Marilza Vieira Cunha Rudge / Coorientador: Angélica Mércia Pascon Barbosa / Coorientador: Selma Maria Michelin Matheus / Banca: Débora Cristina Damasceno / Banca: Jorge Milhen Haddad / Mestre
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Associação da Dopplervelocimetria das artérias uterinas com a evolução clínica da Mola hidatiformeAsmar, Flavia Tarabini Castellani. January 2015 (has links)
Orientador: Izildinha Maestá / Coorientador: Marcos Consonni / Banca: Joelcio Francisco Abbade / Banca: Antonio Rodrigues Braga Neto / Resumo: Não disponível / Abstract: Doppler ultrasonography can be used to assess neoangiogenesis, a characteristic feature of postmolar gestational trophoblastic neoplasia (GTN). However, there is limited information on whether uterine artery Doppler flow velocimetry (DFV) can predict GTN following complete hydatidiform mole (CHM). The purpose of this study was: 1) to compare uterine blood flow before and after CHM evacuation between women who developed post-molar GTN and those who achieved spontaneous remission; 2) to assess the usefulness of uterine DFV parameters as predictors of post-CHM GTN, and to determine the best parameters and cutoff values for predicting post-CHM GTN. Methods. This prospective cohort study included246 CHM patients attending three trophoblastic diseases centers (Botucatu -Sao Paulo State University, Rio de Janeiro Federal University and Fluminense Federal University) between 2013 and 2014. Pulsatility index (PI), resistivity index (RI), and sistolic/dyastolic ratio (S/D) were measured by DVF before and 4-6 weeks post CHM evacuation. Statistical analysis was performed using Wilcoxon's test, logistic regression and ROC analysis. Results. No differences in pre- and postevacuation DVF measurements were observed in patients who developed post-CHM GTN. In those that achieved spontaneous remission, PI and SD were increased after evacuation. Pre- and post-evacuation PI was significantly lower in patients who developed GTN with estimates of odds ratio of 13.9-30.5. Pre-evacuation PI ≤1.38 (77% sensitivity, 82% specificity), and post-evacuation PI≤1.77 (79% sensitivity, 86% specificity) were significantly predictive of GTN. Conclusions. Uterine DFV measurements, particularly pre- and post-molar evacuation PI, can be useful for predicting post-CHM GTN / Mestre
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Hemoglobina glicada (HbA1c) no diabetes mellitus gestacionalRenz, Paula Breitenbach January 2018 (has links)
De acordo com a Associação Americana de Diabetes (ADA), o Diabetes Melitus Gestacional (DMG) é definido como “Diabetes diagnosticado no segundo ou terceiro trimestre de gestação, tendo sido excluída a possibilidade de diabetes tipo 1 (DM1) ou tipo 2 (DM2)”. Devido ao elevado número de mulheres com DM2 não diagnosticado, é recomendável o rastreamento já na primeira visita pré-natal, utilizando critério diagnóstico padrão. A prevalência do diabetes na gravidez vem aumentando no mundo, a maioria DMG, mas também DM2 e DM1. Essa prevalência varia de acordo com a população estudada e o critério diagnóstico utilizado. Dentro dos riscos trazidos pela presença do diabetes não controlado na gestação estão o aborto espontâneo, anomalias fetais, pré-eclâmpsia, morte fetal, macrossomia, hipoglicemia neonatal, hiperbilirrubinemia neonatal entre outros. Além de prevenir os possíveis eventos adversos materno-fetais o diagnóstico de DMG na prática clínica também é importante devido ao risco para a mãe de apresentar diabetes no futuro. Desde 1980, a OMS preconizava o uso do teste oral de tolerância à glicose (TOTG) após sobrecarga de 75g de glicose para o diagnóstico de DMG, utilizando os pontos de glicemia de jejum (GJ) e de glicemia 2 horas (G2h) após sobrecarga. Em 2010, a International Association of the Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) recomendou que o critério diagnóstico para o DMG fosse baseado no estudo Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcomes (HAPO), foram propostos então, novos pontos de corte para a GJ, glicemia de 1h (G1h) e G2h. Outro teste utilizado para o diagnóstico do diabetes mellitus (DM) desde 2010 é a hemoglobina glicada (HbA1c), também utilizada desde os anos 80 como uma ferramenta de avaliação do controle glicêmico em pacientes com DM. Em uma recente metanálise, 9 o teste HbA1c mostrou-se um teste acurado para a detecção de DMG em mulheres chinesas, indicando uma excelente acurácia do teste para diagnosticar DMG. Com o objetivo de avaliar o uso do teste de HbA1c como teste diagnóstico e como teste preditor de complicações materno-fetais, realizamos um estudo em uma coorte de mulheres grávidas atendidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Estudos mostram que a terapia para restabelecer os níveis de ferro nos pacientes pode levar à diminuição nos níveis de HbA1c, por isso avaliamos a possível interferência da suplementação de ferro durante a gestação nos níveis de HbA1c. Essa suplementação demonstrou não afetar os níveis de HbA1c e não ter impacto clínico na interpretação final dos resultados na ausência de anemia ou presença de anemia leve em nosso estudo. Quando realizamos uma revisão sistemática da literatura com metanálise, incluindo oito estudos, para avaliar a utilização da HbA1c no diagnóstico do DMG, nossos resultados mostraram que a partir do ponto de corte de HbA1c 5,8% tem-se especificidade suficiente para o diagnóstico do DMG. Quando avaliamos a associação da HbA1c, utilizado como teste diagnóstico para DMG, com desfechos materno-fetais, encontramos um aumento significativo na ocorrência de hipertensão gestacional relacionada com o aumento nos níveis de HbA1c. / According to the American Diabetes Association (ADA), Gestational Diabetes Mellitus (GDM) is defined as "Diabetes diagnosed in the second or third trimester of pregnancy, excluding the possibility of type 1 diabetes (DM1) or type 2 (DM2)". Due to the high number of women with undiagnosed DM2, screening at the first prenatal visit using standard diagnostic criteria is recommended. The prevalence of diabetes in pregnancy has been increasing in the world, mostly GDM, but also DM2 and DM1. This prevalence varies according to the population studied and the diagnostic criteria used. Among the risks brought by the presence of uncontrolled diabetes during pregnancy are spontaneous abortion, fetal anomalies, preeclampsia, fetal death, macrosomia, neonatal hypoglycemia, neonatal hyperbilirubinemia, among others. In addition to preventing potential maternal-fetal adverse events, the diagnosis of GDM in clinical practice is also important because of the risk for the mother to present diabetes in the future. Since 1980, the WHO has recommended the use of the oral glucose tolerance test (OGTT) after overloading 75g of glucose for the GDM diagnosis, using fasting glucose (GJ) and glycemia 2 hours (G2h) after overload . In 2010, the International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) recommended that the diagnostic criteria for GDM be based on the Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcomes (HAPO) study, new cut-off points were then proposed for FPG, 1h (G1h) and G2h. Another test used for the diagnosis of diabetes mellitus (DM) since 2010 is glycated hemoglobin (HbA1c), has been used since the 1980s as a tool to assess glycemic control in patients with DM. In a recent meta-analysis, the HbA1c test proved to be an accurate test for the detection of GDM in Chinese women, indicating an excellent accuracy of the test to GDM diagnose. In order to evaluate the use of the HbA1c test as a diagnostic test and as a predictor of maternal-fetal complications, a study was carried out in a cohort of pregnant women attending the Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA). Studies have shown that therapy to restore iron levels in patients may lead to a decrease in HbA1c levels, so we evaluated the possible interference of iron supplementation during pregnancy in HbA1c levels. This supplementation was found not to affect HbA1c levels and had no clinical impact on the final interpretation of the results in the absence of anemia or presence of mild anemia in our study. When we performed a systematic literature review with meta-analysis, including eight studies, to evaluate the use of HbA1c in the diagnosis of GDM, our results showed that from the cut-off point of HbA1c 5.8%, there is enough specificity for the diagnosis of GDM. When we evaluated the association of HbA1c, used as a diagnostic test for GDM, with maternal-fetal outcomes, we found a significant increase in the occurrence of gestational hypertension related to the increase in HbA1c levels.
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Distribuição das glicemias plasmáticas no teste oral de tolerância à glicose com 75g na gravidezMatos, Maria Cristina Gomes January 2000 (has links)
Resumo não disponível
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PrevalÃncia dos estados de intolerÃncia à glicose gestacional e influÃncia da idade materna e obesidade / Prevalence states of glucose intolerance and gestational influence of maternal age and obesityEni Terezinha Fleck de Paula Pessoa 21 August 1998 (has links)
O critÃrio preconizado pela OrganizaÃÃo Mundial da SaÃde (OMS) que utiliza um teste de sobrecarga com 75 g de glicose tem sido pouco estudado. Por este motivo, poucos dados sÃo disponÃveis acerca de graus mais leves de intolerÃncia à glicose gestacional. Este estudo tem por objetivos: descrever a distribuiÃÃo das glicemias de jejum, 1 hora e 2 horas apÃs uma sobrecarga de 75 g de glicose; estudar as prevalÃncias dos estados de intolerÃncia à glicose: diabetes mellitus gestacional (DMG) e tolerÃncia diminuÃda à glicose gestacional (TDGG); associar a idade e a obesidade, analisada pelo Ãndice de massa corporal (IMC) prÃ-gravÃdico e gravÃdico e razÃo cintura-quadril (RCQ), Ãs alteraÃÃes da glicemia de 2 horas.
A amostra consiste de 1.001 gestantes arroladas consecutivamente em um serviÃo de prÃ-natal geral ligado ao Sistema Ãnico de SaÃde - SUS (Maternidade Escola Assis Chateaubriand - MEAC) em Fortaleza, de janeiro a dezembro de 1993. As gestantes, responderam a um questionÃrio padronizado, realizaram medidas antropomÃtricas e se submeteram a um teste oral de tolerÃncia à glicose (TOTG-75g), padronizado de acordo com as orientaÃÃes da OMS, entre a 24 e 28 semana de gravidez. Os resultados principais e conclusÃes sÃo:
Os critÃrios estatÃsticos da anÃlise descritiva das distribuiÃÃes das glicemias de jejum e de 1 e 2 horas mais adequados para validaÃÃo clÃnica sÃo: a mÃdia mais dois desvios-padrÃo (111, 171 e 147 mg/dl) e o percentil 95 (108, 162 e 141 mg/dl).
A prevalÃncia de intolerÃncia a glicose gestacional à de 8,3% (IC 95% 6,7 - 10,2), incluindo os dois estÃgios: tolerÃncia diminuÃda à glicose gestacional 8,2% (IC 95% 6,6 - 10,1) e diabetes gestacional 0,1% (IC 95% 0,0 - 0,6).
A prevalÃncia da intolerÃncia à glicose gestacional aumenta com a idade da gestante: na faixa etÃria maior ou igual a 35 anos a prevalÃncia à de 14.7%, 2 vezes mais do que na faixa de 20 a 24 anos.
A associaÃÃo entre idade materna e intolerÃncia à glicose gestacional persiste apÃs o ajuste por obesidade prÃ-gravÃdica (RC: 1,7 e IC 95% 1,03 - 2,77), mas nÃo apÃs o ajuste por obesidade gravÃdica (RC: 1,6 e IC 95% 0,99 - 2,59).
A prevalÃncia das alteraÃÃes à glicose gestacional à diretamente proporcional com a elevaÃÃo do IMC prÃ-gravÃdico e gravÃdico, independente de outros fatores.
A obesidade avaliada pela razÃo cintura-quadril (RCQ) nÃo se associou à prevalÃncia de IGG.
Como consideraÃÃes finais podemos dizer que este estudo indica que caracterÃsticas prÃ-gravÃdicas, de fÃcil avaliaÃÃo, incluindo idade materna avanÃada e obesidade prÃ-gravÃdica, bem como a obesidade gravÃdica, podem servir de marcadores do risco de intolerÃncia à glicose gestacional.
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Simplificando o teste de tolerância à glicose com 75g na gravidez : um estudo de validaçãoCampos, Maria Amélia Alves de January 2004 (has links)
Não existe uniformidade nos critérios diagnósticos do diabetes gestacional, mas em geral eles se baseiam em testes de tolerância à glicose realizados em 2 a 3 horas . O objetivo deste estudo é avaliar a capacidade de um TTG 75g realizado em 1 hora em predizer diabetes gestacional segundo critérios da Organização Mundial da Saúde e desfechos adversos da gravidez a ele relacionados. Trata-se de um estudo de coorte de mulheres com 20 ou mais anos de idade, sem diabetes fora da gravidez, atendidas em serviços de pré-natal do Sistema Público de Saúde, em seis capitais brasileiras, entre 1991 e 1995. Os dados referem-se a 5004 mulheres que foram entrevistadas e realizaram um teste oral de tolerância com 75 g de glicose entre a 24ª e 28ª semana de gestação. Dados da evolução da gravidez e do parto foram extraídos dos prontuários. A capacidade da glicemia de 1 hora em predizer o diabetes gestacional foi excelente, com área sob a curva ROC de 0,903 (0,886-0,919). O ponto de corte que otimiza sensibilidade (83%) e especificidade (83%) na predição de diabetes gestacional é 141 mg/dl. Para macrossomia, sua sensibilidade é 33% e a especificidade 78%. Altas especificidades foram alcançadas com glicemias na ordem de 180 mg/dl na detecção do diabetes gestacional (99%) e da macrossomia (97%). Um ponto intermediário, com sensibilidade satisfatória (62%) e especificidade ainda elevada (94%) na predição do diabetes gestacional é 160 mg/dl. Para macrossomia, sua especificidade é 90%. A predição de desfechos adversos da gravidez foi semelhante à da glicemia de 2 horas. É possível, portanto, simplificar a detecção do diabetes gestacional com o TTG-1h , empregado como teste de rastreamento (140mg/dl) e de diagnóstico (180mg/dl) simultaneamente.Uma proporção pequena de gestantes ainda requer confirmação, mas o diagnóstico terá sido realizado mais precocemente naquelas com glicemia mais elevada.
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Função diastólica do Ventrículo esquerdo na presença da Diabetes Mellitus gestacionalVasconcellos, Henrique Dória de 28 August 2009 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2015-05-13T19:38:12Z
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Previous issue date: 2009-08-28 / Esta dissertação de mestrado é composta por dois artigos, sendo o primeiro uma revisão sobre a função diastólica do Ventrículo Esquerdo (VE) na presença da Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). Já o segundo é um artigo original que versa sobre a avaliação da função diastólica de pacientes com DMG através da ecodopplercardiografia. Para o artigo de revisão, realizou-se uma busca nas bases de dados eletrônicas Lilacs, Medline, Cochrane e Scielo, considerando o período de 2000 a 2009. Os seguintes descritores foram utilizados: cardiomiopatia, diabetes, diástole, doppler, peptídeo natriurético cerebral e diabetes mellitus gestacional. Além disso, as referências dos artigos encontrados também foram revisadas. O artigo original é uma série de casos, tendo como base a população ambulatorial de gestantes atendidas no Hospital Dom Malan, em Petrolina/PE. Foram avaliadas aleatoriamente 50 gestantes, 30 sem DMG (Grupo I) e 20 com DMG (Grupo II), através da história clínica, do exame físico cardiológico completo, da eletrocardiografia (ECG) e da análise ecodopplercardiográfica (ECO). Não houve diferença entre os grupos em relação aos parâmetros clínicos, com exceção do peso, que foi maior no Grupo II (76,8 ± 11), em comparação ao Grupo I (70,1 ± 10) (p=0,034). Quanto aos parâmetros do ECO, houve diferença na dimensão do AE (Grupo I 36,1 ± 2,8 e Grupo II 38,5 ± 2,6 - p=0,004), no Triv (Grupo I 81,0 ± 11,4 e Grupo II 89,1 ± 10,2 - p=0,03) e na velocidade da onda A lateral (Grupo I 58,4 ± 8,2 e Grupo II 63,6 ± 10,5 - p=0,05). Quando se avaliou a função diastólica do VE, utilizando os parâmetros do ECO em conjunto, apesar de não haver diferença estatística significante entre os grupos, houve uma maior proporção da disfunção diastólica nos pacientes com DMG, sugerindo uma possível CMP diabética incipiente neste grupo.
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Estudo etnofarmacológico de plantas medicinais utilizadas por usuárias gestantes do IV Distrito Sanitário do Recife PERodrigues de Oliveira, Jenifer 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / As plantas medicinais sempre contribuíram para a cura ou melhoria das enfermidades que
atingem a população, principalmente em países em desenvolvimento. São amplamente
utilizadas no meio familiar, principalmente pelas mulheres, que podem deter um maior
conhecimento, visto que são responsáveis pela saúde e alimentação da família. Este uso pode
se dá no período gestacional para combater, auxiliar e aliviar os sintomas inerentes a gestação,
sendo necessários estudos etnofarmacológicos para compreender esses usos. O objetivo deste
estudo foi, principalmente, analisar o saber popular das gestantes que freqüentam as Unidades
de Saúde da Família (USF), do IV Distrito Sanitário da Cidade do Recife/PE, sobre os riscos e
efeitos tóxicos que pode haver ao utilizarem as plantas medicinais. Os dados foram coletados
por meio de entrevistas estruturadas a partir de uma abordagem intencional. Participaram do
estudo, 214 gestantes, maiores de 18 anos, com idade média de 25,5 anos, a grande maioria
casadas com ensino médio completo, que não exercem atividades remuneradas e renda
familiar abaixo de um salário mínimo (R$ 530,00 ou U$ 321,21). São gestantes multíparas,
com 02 a 03 filhos em média, nascidos de parto normal e baixa taxa de aborto. Evidenciou-se
que apesar da maioria conhecer alguma planta medicinal pouco menos da metade as utiliza.
As plantas indicadas no uso em geral e que obtiveram os maiores valores de saliência foram:
boldo (0,336), capim-santo (0,233), camomila (0,12), erva-cidreira (0,136), aroeira (0,136),
erva-doce (0,114) e canela (0,107), onde as ervas medicinais se sobressaíram. Enquanto que
no período gestacional, as principais plantas citadas, por percentual de indicação, foram:
camomila (17,54%), erva doce (15,79%), boldo (14,04%), erva-cidreira (12,28%), canela
(10,50%), capim-santo (7,02%), e hortelã (5,26%). As principais indicações para o uso em
geral: calmante, dor de barriga, inflamação, cólica, tosse e febre e no período gestacional foi
calmante, enjôo, dor na barriga, disenteria, dor, flatulência e inflamação. A parte das plantas
mais utilizadas foi à folha no preparo dos chás, no qual a administração foi por via oral com
uma freqüência de duas vezes ao dia. As contra-indicações no uso das plantas medicinais para
a grande maioria das gestantes parece não existir. Em 1/3 das gestantes entrevistadas
verificou-se que o uso de plantas não faz mal ao feto. Dentre as plantas contra-indicadas no
período gestacional, as mais citadas foram: quebra-pedra, cabacinho, boldo, erva cidreira e
espirradeira, podendo causar aborto, cólicas no bebê e até levar a morte. O repasse do
conhecimento e a forma de adquirir a planta medicinal continuam sendo através da família, e
num percentual muito pequeno pelo profissional de saúde, não tendo como saber a sua
procedência e se está em condições favoráveis de uso, podendo levar a reações adversas.
Ocorre a substituição da receita médica pela planta medicinal por um quantitativo
significativo de gestantes, evidenciando o processo de automedicação. Observamos uma
postura de risco quando mais da metade das gestantes disseram que as plantas medicinais não
trazem risco à saúde, uma vez que nenhuma planta é isenta de toxicidade. As reações
desagradáveis relatadas por uma minoria das gestantes no uso das plantas medicinais foram:
sangramento, vômitos, aborto, diarréias e até reações que levaram a uma entrevistada a ir para
uma unidade de tratamento intensivo. Há uma necessidade de maiores esclarecimentos às
gestantes quanto à nocividade de algumas plantas no período gestacional
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Factores Asociados y Alteraciones del Neurodesarrollo más frecuentes en el Recién Nacido Prematuro, registrados en el servicio de Terapia Física de un hospital público de Perú entre enero del 2015 a diciembre del 2016Ingar Romero, Renzo 26 September 2017 (has links)
Objetivo: Identificar los factores asociados y describir las anormalidades del neurodesarrollo más frecuentes en una población de prematuros en Lima. Metodología: Estudio transversal analítico realizado en el Hospital San Bartolomé de enero del 2015 a diciembre del 2016; los datos fueron extraídos de las Historias Clínicas del Servicio de Archivos, después de las evaluaciones realizadas por los profesionales encargados, según la guía práctica clínica. Dichos datos fueron edad y antecedentes perinatales de la madre, edad gestacional, peso, puntaje APGAR y género del recién nacido. Se usó T de Student, Chi Cuadrado, Test Exacto de Fisher la Suma de Rangos de Wilcoxon; para la Razón de Prevalencia Crudo y Ajustado, se basó en el Modelo Lineal Generalizado de Poisson con Varianzas Robustas. Resultados: Se incluyeron 480 historias clínicas; la edad gestacional fue 33,97±2,43 semanas con un peso promedio de 1,973±0,718 gramos. No hubo asociación estadísticamente significativa con los diagnósticos en terapia física p=0,054; sin embargo, no todos los recién nacidos prematuros obtuvieron un diagnóstico. Conclusiones: La edad materna influye en la edad de recién nacido y algunos antecedentes perinatales de la madre como el aborto previo p=0,007 y preeclampsia p≤0,001 como factores asociados para un parto prematuro. / Objective: To identify the associated factors and to describe the most frequent neurodevelopmental alterations in a population of premature babies in Lima. Methodology: Cross-sectional analytical study realized at the San Bartolome Hospital from January 2015 to December 2016; the data were extracted from the Clinical Histories of the Archives Service, the evaluations were done by the professionals in charge, according to the clinical practice guide. These data were age and perinatal history of the mother, gestational age, weight, APGAR score and gender of the newborn. The test we used were T Student, Chi-square, Fisher's Exact Test and the sum of wilcoxon ranges; for the Ratio of Prevalence Crude and Adjusted were based on the Generalized Linear Model of Poisson with Robust Variances. Results: 480 clinical histories were included; the gestational age was 33.97±2.43 weeks with a weight of 1.860±0.480grams. There was no statistically significant association with the diagnoses in Physical Therapy p=0.054; however, not all preterm babies were diagnosed. Conclusions: Maternal age influences on the age of birth p=0.030 and some perinatal antecedents of the mother such as previous abortion p=0.026 and pre-eclampsia p≤0.001 as associated factors for premature birth.
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[en] FROM EXPECTANCY OF LIFE TO THE DISCOVERY OF DEATH: THE WOMAN FACING THE MOLAR PREGNANCY / [pt] DA EXPECTATIVA DE VIDA À DESCOBERTA DA MORTE: A MULHER DIANTE DA GESTAÇÃO MOLARMARCIA HERCULANO VELASCO 30 January 2017 (has links)
[pt] As perdas gestacionais são intercorrências da gravidez que provocam significativa angústia emocional nas mulheres e a Doença Trofoblástica Gestacional (gestação molar) é uma das diversas patologias que implicam essa perda. A gravidez molar é considerada particularmente interessante para a nosso estudo por submeter as mulheres a dois eventos distintos: a perda da gestação, em virtude de severa má formação genética do feto; e a possibilidade de que a gravidez molar evolua para um tipo de câncer, que irá submeter a mulher aos rígidos protocolos do tratamento de Neoplasias. No Centro de Referência do Estado do Rio de Janeiro em Doença Trofoblástica Gestacional, na trigésima terceira Enfermaria/Maternidade da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, onde trabalhamos desde 1998, são atendidas semanalmente cerca de 70 mulheres com Doença Trofoblástica Gestacional. Esta pesquisa tem como objetivo estudar as repercussões emocionais da vivência da mulher diante da gestação molar e suas implicações psicossociais. Para realizar tal intento, realizamos uma pesquisa exploratória de natureza qualitativa, entrevistando cinco mulheres que estavam em acompanhamento semanal no ambulatório de gestação molar referido e que haviam recebido o diagnóstico há 3 meses no máximo. A partir da análise de conteúdo do material discursivo coletado nas entrevistas, emergiram quatro categorias: 1) Sentimentos e percepções; 2) Doença e o medo de morte; 3) Suporte familiar e do Centro de Referência e 4) Relação amorosa e desejo da maternidade. Os relatos indicaram que a perda gestacional por mola é repleta de sofrimento pela doença adquirida levando a mulher a se sentir com menos-valia e fracassando em sua missão social concernente à perpertuação da espécie. Verificamos também que a família e o centro de referência, com destaque ao apoio psicológico, têm papel fundamental na prevenção das complicações da perda e do luto advindos da gestação molar. Além disso, constatamos que cada uma das mulheres impõe a sua singularidade ao processo de perda, o que deriva da relação particular com a sua gestação e com as expectativas do filho esperado. / [en] Among the various pregnancy intercurrences, the pregnancy loss causes, in women who experience the process, significant emotional distress. The Gestational Trophoblastic Disease is one of several diseases that implies on the loss of pregnancy. However, what makes the molar pregnancy of particular interest to our study, is its characteristic of submitting the women who suffer this disease to two different set of events: the loss of pregnancy itself, due to severe genetic malformations of the fetus, and to a further event, where the Molar Pregnancy usually evolves or implies in some kind of cancer, that consequently will submit it s patients to the strict protocols of treatment of neoplasms. Our experience with Gestational Trophoblastic Disease, comes from working, since 1998, at the reference center of the State of Rio de Janeiro to this disease, located at the 33th ward of the Maternity Hospital Santa Casa da Misericordia of Rio de Janeiro, where every week a group of about 70 women with Gestational Trophoblastic Disease are admitted and treated. This research aims to study the emotional impact on women facing the molar pregnancy disease and its psychosocial implications. To achieve this goal, we conducted a series of exploratory qualitative interviews, involving five women who were followed up weekly at the clinic of molar pregnancy, no more than three months after they had been diagnosed. The discursive material collected from the interviews was analyzed. From this analysis four categories of issues emerged : 1) feelings and perceptions; 2) fear of disease and death; 3) Family Support and Referral Center; and 4) Relationship and desire for motherhood. We noted that each of these categories of issues imposes its uniqueness to the process of loss, which derives from the particular relationship with the pregnancy and with the expectations related to the expected child fed by the women . Moreover, the interviews indicated that the pregnancy loss caused by Trophoproblastic Gestacional Disease, is full in suffering related to the secondary disease acquired, causing women to experience the sense of Little-value and failure in their social role related to perpetuating the especies. We also verify that the Family Support and Referral Center, with its emphasis on psychological support, plays a key role in preventing the complications of the loss and grief arising from molar pregnancy.
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