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O tambaqui (Colossoma macropomum) e o pirarucu (Arapaima gigas) como organismos bioindicadores do efeito genotóxico da radiação ultravioleta (UVA e UVB)

Groff, Aline Aparecida January 2008 (has links)
A radiação ultravioleta (UV) é uma pequena porção da radiação total recebida do sol. É subdividida em UVA (entre 315 e 400nm), UVB (entre 280 e 315nm) e UVC (entre 100 e 280nm). Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a intensidade de radiação UV depende de uma série de elementos, entre eles posição geográfica; quanto mais próximo do Equador, maiores serão os níveis de radiação ultravioleta. Assim, a Amazônia, por estar localizada na região equatorial, recebe uma maior quantidade de radiação UV do que regiões temperadas e polares. Ações do homem na Amazônia, como o desmatamento e as queimadas fazem com que os corpos d’água fiquem mais expostos a esse tipo de radiação. A penetração da radiação UV na água está relacionada à quantidade de material sobre a água e à quantidade de carbono orgânico dissolvido na mesma. Desta maneira, animais que vivem em ambientes oligotróficos, águas claras, com baixa profundidade, baixa concentração de oxigênio dissolvido e, ainda, quando vêm até a superfície respirar, tornam-se mais vulneráveis à radiação UV. Colossoma macropomum (tambaqui) quando em hipóxia, pratica respiração na camada superficial da coluna d'água e o Arapaima gigas (pirarucu) possui respiração aérea obrigatória, que o obriga a vir à superfície em intervalos regulares para respirar oxigênio atmosférico, ficando assim mais expostos à radiação UV. Esse estudo avaliou o efeito genotóxico e mutagênico da radiação UV por meio do Ensaio Cometa (EC) e Micronúcleo (MN) em exemplares de tambaqui e pirarucu jovens. Tambaquis foram expostos a diferentes doses de radiação UVA e UVB por diferentes tempos, com o objetivo de avaliar a sensibilidade desta espécie; os exemplares de pirarucu foram expostos somente por 4h (120,96 J/cm2 UVA + 259,20 J/cm2 UVB). As radiações UVA e UVB induzem principalmente dímeros de timinina no DNA, assim como geram danos oxidativos. Nosso estudo demonstrou que a radiação UV causou genotoxicidade pela análise de danos ao DNA detectada pelo EC em ambas as espécies de peixes. Foi observado dose resposta para o tambaqui, sendo que quanto maiores as doses e quanto maior foi o tempo de exposição, maior o dano ao DNA. Nossos resultados em relação às classes de danos do EC mostraram que, quanto maior o tempo de exposição à radiação UV, mais danos classe 4 foram observados para ambas as espécies. Os danos tipo 4 detectados foram de 18% e 31% para os eritrócitos de tambaqui, normóxia e hipóxia, respectivamente, e 11% para os eritrócitos de pirarucu. A classe 4 de danos apresenta associação com as lesões do tipo quebra de cadeia dupla de DNA. Quando comparadas as condições de hipóxia e normóxia do tambaqui, hipóxia demonstrou causar maiores índices de danos ao DNA. Para o MN, somente a dose máxima (120,96 J/cm2 UVA + 259,20 J/cm2 UVB) de radiação UV induziu mutagenicidade no tambaqui tanto em normóxia como em hipóxia em relação ao grupo controle. Foi observado uma redução de cerca de três vezes dos danos de DNA (EC) após ter cessado a exposição a UV por 24h, demonstrando reparo celular. Quando comparadas às espécies entre si, o tambaqui teve um nível basal de danos para ambos os testes, Ensaio Cometa e Micronúcleo, maior do que o pirarucu, mostrando que o pirarucu está mais adaptado a este tipo de genotoxicidade, possivelmente pelo seu histórico evolutivo. Os resultados nos levaram a concluir que o Ensaio Cometa e o Teste de Micronúcleos se complementam para o estudo em questão, acarretando uma classificação de diferentes "end points" de avaliação genotóxica, e ressaltando a importância de manter uma combinação de testes para melhor discernimento da mutagenicidade e genotoxicidade causada pela exposição à radiação UV. Finalmente, o tambaqui e o pirarucu revelaram sensibilidade suficiente para tornarem-se monitores efetivos de riscos biológicos na região Amazônica.
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Trace Elemental Variation in Dosidicus Gigas Statoliths Using LA-ICP-MS

Arbuckle, Nancy 1980- 14 March 2013 (has links)
Range expansion events of the Humboldt squid reveal our inadequate understanding of populations of this species. Despite recent hatching, reproductive, tagging, genetic and dietary studies of Dosidicus gigas, much speculation remains concerning geographic migration, stock assessment and habitat preferences. This study provides evidence that statolith trace elemental variations can be useful in distinguishing among geographic populations. Specimens were collected from the Galapagos Islands, southern California, and Washington State. A dissection method was recorded and published. By using laser ablation methods, discrete measurements of 10 elements were collected at 6 to 7 ablation sites covering embryonic, paralarval, juvenile and adult stages. Analysis of Variance revealed important ontogenic elemental variations among ablation locations. Multivariate Analysis of Variance, ordination techniques and discriminant function analysis with permutation testing were all utilized to compare and characterize the variations found in elemental concentrations. Significant ontogenic variations were found for 8 out of the 10 focus elements; this is the first report for 5 of these elements for this species. The geographic populations were effectively classified as distinct group for the first time using these methods. Elemental fingerprint signatures were found to be significantly different at multiple ontogenic growth regions of the statolith. Seattle and California paralarvae exhibited similar elemental signatures despite significant differences in those found in the embryonic core and juvenile regions of the statolith. These methods are a useful tool in providing stock assessment and can be improved for use in future population dynamics models.
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Análise da expressão gênica diferencial em ostras-do-pacífico Crassostrea gigas expostas a esgoto doméstico in situ

Silva, Guilherme de Toledo e 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Univesidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T20:51:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 270064.pdf: 1678063 bytes, checksum: de89498cbd9fdaf3dc0f4c547d9752f1 (MD5) / Nas últimas décadas, a contaminação dos ecossistemas marinhos tem aumentado como consequência da atividade humana, expondo os organismos a uma variedade de contaminantes oriundos da atividade industrial, agricultura e efluentes urbanos. O despejo de esgoto doméstico é a principal fonte de contaminação em ambientes costeiros e é considerado como uma das principais causas da diminuição da qualidade destes ecossistemas. Estudos que vêm sendo desenvolvidos no Laboratório de Biomarcadores de Contaminação Aquática e Imunoquímica visam a identificação e validação de novos biomarcadores de exposição ao esgoto doméstico em ostras para que possam ser futuramente utilizadas em programas de avaliação e biomonitoramento dos efeitos tóxicos causados por estes contaminantes. Este trabalho está dividido em dois capítulos. No primeiro capítulo são apresentados os resultados de experimentos realizados com ostras Crassostrea gigas expostas em um ambiente contaminado por esgoto doméstico. Foram analisadas a expressão de alguns genes previamente identificados em uma biblioteca subtrativa supressiva de cDNA em brânquias de C. gigas expostas a esgoto doméstico em condições de laboratório. A expressão do gene FABP apresentou uma indução significativa (28x) após 24 h de exposição, enquanto o gene GSTO obteve um aumento significativo na expressão após 1, 2 e 7 dias de exposição (8, 3.5 e 3.3x respectivamente). No segundo capítulo estão apresentados os resultados e uma discussão sobre os genes ativados e identificados em uma biblioteca subtrativa supressiva de cDNA em glândula digestiva de ostras C. gigas expostas por 24h no ambiente, sob condições de exposição real ao esgoto doméstico não tratado. Genes de diferentes categorias de função biológica foram encontrados após buscas no GenBank, incluindo alguns relacionados a resposta ao estresse, classe tipicamente utilizada em programas de biomonitoramento como biomarcadores moleculares de exposição. Também foram identificados genes relacionados com a o citoesqueleto, cadeia respiratória, desenvolvimento e diferenciação, divisão celular, metabolismo básico, maquinaria transcricional e traducional, transporte e armazenamento. Ambos trabalhos complementam os estudos em andamento no laboratório, ajudando na viabilização de metodologias práticas para o monitoramento de recursos marinhos utilizando organismos sentinela.
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Expressão heteróloga de citocromo P450 356A1 de Crassostrea gigas e utilização para biomonitoramento ambiental

Silva, Christielly Rodrigues da January 2010 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T04:45:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 293478.pdf: 4302778 bytes, checksum: 611d76a72761188aacb1fd93c9c65820 (MD5) / A ecotoxicologia é um dos ramos da ciência que cada vez mais ganha relevância internacional por ter como objeto de estudo intoxicação ambiental em todas as suas nuances e consequências. A utilização de biomarcadores moleculares se destaca como uma das principais ferramentas ecotoxicológicas, por serem extremamente sensíveis e anteciparem efeitos gerados pela poluição. A ostra do Pacífico, Crassostrea gigas, é um invertebrado marinho que habita os ecossistemas costeiros (estuários), onde se encontra alta densidade demográfica e alta contaminação por efluentes domésticos. Esse bivalve representa um bioindicador de poluição ao responder à presença de xenobióticos pela variação de diversos biomarcadores. Um destes parâmetros são as enzimas citocromo P450 (P450), as quais podem participar tanto da via de biotransformação quanto na desregulação endócrina. Recentemente, foi identificada em C. gigas uma isoforma de P450, CYP356A1, grandemente induzida por esgoto doméstico não tratado. A sequência codificante para este gene foi determinada e clonada, e neste trabalho, utilizada para realização de expressão heteróloga, visando a produção de anticorpos policlonais. Estes seriam importantes no desenvolvimento de uma nova estratégia de avaliação de contaminação ambiental e contribuiriam para investigação da provável função biológica de CgCYP356A1, através de detecção imumológica. Imunodetecção é proposta como alternativa para estudos de proteínas com função desconhecida. Ensaios imunoquímicos com anticorpo anti- CgCYP356A1 mostraram um padrão com banda única, sem ocorrência de reações inespecíficas, corroborando a idéia de que esta metodologia poderá permitir avanços em estudos ecotoxicológicos com C. gigas e na caracterização bioquímica de CgCYP356A1. Nas análises de contaminação ambiental por imunodetecção, glândula digestiva teve uma quantidade de proteína significativamente maior depois de prolongada exposição in situ de C. gigas ao esgoto. O RNAm de CYP356A1 também foi avaliado, visando remontar o que poderia estar ocorrendo na célula, no que diz respeito a expressão desse gene, em resposta a xenobióticos, mas os resultados não foram muito conclusivos. Contudo, o método de análise aqui apresentado ampliam as perspectivas de estudo referentes a novos genes P450 identificados, especialmente CgCYP356A1, bem como o estabelecimento de novos biomarcadores.
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Expressão do gene da enzima 5-aminolevulinato sintase (ALAS) na ostra Crassostrea gigas exposta ao esgoto doméstico

Rodrigues, Thiago Bruce January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia. / Made available in DSpace on 2012-10-23T12:08:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 241092.pdf: 1958015 bytes, checksum: b91f202b7b928f97c8d6dbdd6ae98013 (MD5) / Os organismos necessitam de tetrapirróis, primariamente na forma de grupo heme e/ou clorofila. O heme está presente como grupo prostético em um grande número de proteínas, entre elas a hemoglobina, mioglobina e citocromos, enquanto a clorofila é o principal pigmento utilizado nos processos fotossintéticos. A formação de tetrapirróis nos organismos tem início na síntese do ácido aminolevulínico (ALA). A enzima 5-aminolevulinato sintase (ALAS), EC 2.3.1.37, catalisa a condensação de succinil-CoA e glicina para a formação do ALA na mitocôndria. No presente trabalho, ostras Crassostrea gigas foram expostas à esgoto doméstico bruto diluído a 33% por 48 horas, sob condições controladas de laboratório. Após a exposição, a expressão o gene da ALAS foi analisada nas brânquias e na glândula digestiva, através de RT-PCR (Reverse Transcriptase- Polymerase Chain Reaction) semiquantitativo, utilizando-se iniciadores específicos. A exposição ao esgoto doméstico não promoveu um aumento significativo na expressão do gene ALAS na glândula digestiva. Por outro lado, as brânquias apresentaram um aumento significativo na expressão deste gene. Nossos resultados mostram um aumento de 68% na expressão do gene ALAS nas brânquias dos indivíduos do grupo tratado em relação ao grupo controle (não-tratado). Esses dados sugerem que o gene ALAS pode ser considerado como um potencial candidato a biomarcador molecular de exposição à esgoto doméstico na ostra C. gigas.
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Avaliação in situ da contaminação e dos efeitos de efluentes domésticos sobre biomarcadores bioquímicos em ostra do Pacífico Crassostrea gigas na Baía Norte da Ilha de Santa Catarina

Nunes, Fabrício Flores January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Aquicultura / Made available in DSpace on 2012-10-24T02:20:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 261039.pdf: 534212 bytes, checksum: a1e0700b944d0b971f9d3a43e3dda147 (MD5)
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O tambaqui (Colossoma macropomum) e o pirarucu (Arapaima gigas) como organismos bioindicadores do efeito genotóxico da radiação ultravioleta (UVA e UVB)

Groff, Aline Aparecida January 2008 (has links)
A radiação ultravioleta (UV) é uma pequena porção da radiação total recebida do sol. É subdividida em UVA (entre 315 e 400nm), UVB (entre 280 e 315nm) e UVC (entre 100 e 280nm). Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a intensidade de radiação UV depende de uma série de elementos, entre eles posição geográfica; quanto mais próximo do Equador, maiores serão os níveis de radiação ultravioleta. Assim, a Amazônia, por estar localizada na região equatorial, recebe uma maior quantidade de radiação UV do que regiões temperadas e polares. Ações do homem na Amazônia, como o desmatamento e as queimadas fazem com que os corpos d’água fiquem mais expostos a esse tipo de radiação. A penetração da radiação UV na água está relacionada à quantidade de material sobre a água e à quantidade de carbono orgânico dissolvido na mesma. Desta maneira, animais que vivem em ambientes oligotróficos, águas claras, com baixa profundidade, baixa concentração de oxigênio dissolvido e, ainda, quando vêm até a superfície respirar, tornam-se mais vulneráveis à radiação UV. Colossoma macropomum (tambaqui) quando em hipóxia, pratica respiração na camada superficial da coluna d'água e o Arapaima gigas (pirarucu) possui respiração aérea obrigatória, que o obriga a vir à superfície em intervalos regulares para respirar oxigênio atmosférico, ficando assim mais expostos à radiação UV. Esse estudo avaliou o efeito genotóxico e mutagênico da radiação UV por meio do Ensaio Cometa (EC) e Micronúcleo (MN) em exemplares de tambaqui e pirarucu jovens. Tambaquis foram expostos a diferentes doses de radiação UVA e UVB por diferentes tempos, com o objetivo de avaliar a sensibilidade desta espécie; os exemplares de pirarucu foram expostos somente por 4h (120,96 J/cm2 UVA + 259,20 J/cm2 UVB). As radiações UVA e UVB induzem principalmente dímeros de timinina no DNA, assim como geram danos oxidativos. Nosso estudo demonstrou que a radiação UV causou genotoxicidade pela análise de danos ao DNA detectada pelo EC em ambas as espécies de peixes. Foi observado dose resposta para o tambaqui, sendo que quanto maiores as doses e quanto maior foi o tempo de exposição, maior o dano ao DNA. Nossos resultados em relação às classes de danos do EC mostraram que, quanto maior o tempo de exposição à radiação UV, mais danos classe 4 foram observados para ambas as espécies. Os danos tipo 4 detectados foram de 18% e 31% para os eritrócitos de tambaqui, normóxia e hipóxia, respectivamente, e 11% para os eritrócitos de pirarucu. A classe 4 de danos apresenta associação com as lesões do tipo quebra de cadeia dupla de DNA. Quando comparadas as condições de hipóxia e normóxia do tambaqui, hipóxia demonstrou causar maiores índices de danos ao DNA. Para o MN, somente a dose máxima (120,96 J/cm2 UVA + 259,20 J/cm2 UVB) de radiação UV induziu mutagenicidade no tambaqui tanto em normóxia como em hipóxia em relação ao grupo controle. Foi observado uma redução de cerca de três vezes dos danos de DNA (EC) após ter cessado a exposição a UV por 24h, demonstrando reparo celular. Quando comparadas às espécies entre si, o tambaqui teve um nível basal de danos para ambos os testes, Ensaio Cometa e Micronúcleo, maior do que o pirarucu, mostrando que o pirarucu está mais adaptado a este tipo de genotoxicidade, possivelmente pelo seu histórico evolutivo. Os resultados nos levaram a concluir que o Ensaio Cometa e o Teste de Micronúcleos se complementam para o estudo em questão, acarretando uma classificação de diferentes "end points" de avaliação genotóxica, e ressaltando a importância de manter uma combinação de testes para melhor discernimento da mutagenicidade e genotoxicidade causada pela exposição à radiação UV. Finalmente, o tambaqui e o pirarucu revelaram sensibilidade suficiente para tornarem-se monitores efetivos de riscos biológicos na região Amazônica.
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Efeito do menejo sobre a sobrevivência, ocorrência de patógenos e respostas imune da ostra Crassostrea gigas cultivada no Sul do Brasil

Ivachuk, Celene da Silva January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Aquicultura / Made available in DSpace on 2013-03-04T18:22:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 309555.pdf: 10921311 bytes, checksum: 9c8194428b27b9652f08b4124a65cf2a (MD5) / Na aquicultura, o estresse causado por práticas de manejo nos cultivos pode comprometer a produção de moluscos bivalves marinhos, deprimindo imunologicamente os animais e podendo levá-los a episódios de mortalidade. Com o objetivo de gerar informações sobre a influência do manejo sobre os aspectos imunológicos, histopatologia e sobrevivência das ostras Crassostrea gigas (Thunberg, 1793) cultivadas, foi conduzido experimento na área aquícola do Laboratório de Moluscos Marinhos da Universidade Federal de Santa Catarina, na Praia da Ponta do Sambaquí, Florianópolis/SC, no período de dezembro de 2010 a março de 2011 e junho a setembro de 2011. Foram analisados dois tratamentos: sem manejo (SM) e com manejo (CM), que constou no jateamento das lanternas de cultivos e das ostras. Foram coletados animais mensalmente nos dois tratamentos e formados pools de hemolinfa, para análise da expressão da proteína de choque térmico - HSP70 e para a contagem total de hemócitos - THC. Também foram preparadas lâminas para análises histopatológicas. Os valores de sobrevivência foram estatisticamente iguais nas ostras CM e SM. A THC das ostras também não foi influenciada pelo manejo, mas a temperatura da água influenciou esse fator, sendo que os maiores valores de THC foram observados no verão. A quantificação relativa na expressão da proteína HSP70 foi maior nas ostras CM. Maiores prevalências de protozoários do tipo Sphenophrya e Ancistrocoma foram observadas nas ostras do tratamento CM. Nenhum patógeno que cause danos significativos à espécie e ao cultivo de Crassostrea gigas foi observado.
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Vibrio sp. em ostras e águas de áreas de cutivo da Baía Sul de Santa Catarina

Ramos, Roberta Juliano January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-graduação em Ciências dos Alimentos / Made available in DSpace on 2013-03-04T19:09:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 309352.pdf: 1330978 bytes, checksum: 53f32bc5f3243f33f297d2c1954775e2 (MD5) / Esta pesquisa teve por objetivo identificar e quantificar vibrios marinhos potencialmente patogênicos em ostras (Crassostrea gigas) e águas provenientes da Baía Sul de Santa Catarina, Brasil. Assim como avaliar a patogenicidade e susceptibilidade destas cepas frente a diferentes antibióticos e verificar a eficácia da depuração de ostras (Crassostrea gigas) contaminadas com Vibrio parahaemolyticus ou Vibrio vulnificus usando luz ultravioleta (UV) isoladamente e efeito sinérgico com cloro. Das 60 amostras de ostras 48,3% estavam contaminadas por uma ou mais espécies de vibrio. As espécies mais frequentes foram V. parahaemolyticus e V. vulnificus. As contagens de V. parahaemolyticus e V. vulnificus nas amostras variaram entre < 0,5 log10 NMP g-1 a 2,3 log10 NMP g-1 de ostra, e < 0,5 log10 NMP g-1 a 2,1 log10 NMP g-1 de ostra, respectivamente. Das 60 amostras de água 73,3% estavam contaminadas por uma ou mais espécies de vibrios. As contagens de V. parahaemolyticus e V. vulnificus nas amostras variaram entre < 0,3 log10 NMP 100 mL-1 a 1,7 log10 NMP 100 mL-1 de água marinha, e < 0,3 log10 NMP 100 mL-1 a 2,0 log10 NMP 100 mL-1 de água marinha, respectivamente. Das 120 cepas enviadas para tipificação, foram avaliadas as características de 106 cepas reativadas. Destas 83 (78,3%) foram previamente identificadas como V. parahaemolyticus, 20 (18,9%) como V. vulnificus, três (2,8%) como V. cholerae. Foram caracterizados 20 diferentes sorotipos de V. parahaemolyticus, e identificados genes de patogenicidade tanto de V. parahaemolyticus quanto de V. cholerae. A resistência à gentamicina e cefuroxima foi observada em 84,3% das cepas testadas para ambos antibióticos, e a resistência a ampicilina foi observada em 80,0% das cepas de Vibrio spp. O cloranfenicol foi o antibiótico ao qual as cepas de Vibrio spp. foram mais sensíveis, seguido da tetraciclina, diferente do observado para V. cholerae que apresentou maior sensibilidade a Amoxicilina + clavulanato. Para o experimento de depuração as ostras foram contaminadas com um coquetel de cinco cepas de V. parahaemolyticus ou V. vulnificus ao nível de 104 a 105 UFC mL-1. A depuração foi realizada num sistema fechado de recirculação. As contagens de V. parahaemolyticus ou V. vulnificus foram realizadas no tempo zero, 6, 18, 24 e 48 h. Três tratamentos foram realizados: T1 (controle), T2 (luz UV) e T3 (luz UV mais cloro). Após 48 h de depuração de V. parahaemolyticus, T3 reduziu 3,1 log NMP g-1 e T2 reduziu 2,4 log NMP g-1, enquanto T1 reduziu apenas 2,0 log NMP g-1. Após 48 h de depuração de V. vulnificus, tanto T2, como T3 foram eficientes na redução das contagens, reduzindo a população em 2,5 e 2,4 log NMP g-1, respectivamente, enquanto que T1 reduziu apenas 1,4 log NMP g-1. O tratamento utilizando Luz UV mais cloro foi mais eficiente para controlar V. parahaemolyticus em ostras. Tanto o tratamento utilizando luz UV, como o tratamento utilizando luz UV mais cloro foram eficientes para reduzir as contagens de V. vulnificus. Os resultados desta pesquisa servem de subsídio para analise de risco de vibrios potencialmente patogênicos em ostras. / The purpose of this study was to assess the incidence and level of contamination for Vibrio spp. in seawater and oysters (Crassostrea gigas) harvested in Southern Brazil, as to evaluate the pathogenicity of strains and test the susceptibility of these strains to different antibiotics, and to evaluate efficacy of depuration using UV light and UV light plus chlorinated seawater for decontaminating Vibrio parahaemolyticus and Vibrio vulnificus in oysters. Of the 60 oysters# samples analyzed, 29 (48.3%) contained one or more vibrio species. The most frequently isolated species were Vibrio parahaemolyticus and Vibrio vulnificus. The counts of Vibrio parahaemolyticus and Vibrio vulnificus in the samples ranged between < 0.5 log10 MPN g-1 to 2.3 log10 MPN g-1 of oyster, and < 0.5 log10 MPN g-1 to 2.1 log10 MPN g-1of oyster, respectively. Of the 60 seawater samples analyzed, 44 (73.3%) contained one or more species vibrios. The counts of Vibrio parahaemolyticus and Vibrio vulnificus in the samples ranged between < 0.3 log10 MPN 100 mL-1 to 1.7 log10 MPN 100 mL-1 of seawater, and < 0.3 log10 MPN 100 mL-1 to 2.0 log10 MPN 100 mL-1 of seawater, respectively. Of the 120 strains sent for typing were evaluated the characteristics of the strains 106 reactivated, 83 (78.3%) were previously identified as V parahaemolyticus, 20 (18.9%) as V vulnificus, three (2.8%) and V. cholerae. Were characterized 20 different serotypes of V. parahaemolyticus, and isolated genes of patogenicity for V. parahaemolyticus and V. cholerae. The gentamycin and cefuroxime resistance was observed in 84.3% of the strains to both antibiotics, and the ampicillin resistance was observed in 80.0% of the strains of Vibrio spp. Chloramphenicol is the antibiotic to which the strains of Vibrio spp. were more susceptible. The tetracycline antibiotic was the second to which the strains of V. parahaemolyticus and V. vulnificus were more susceptible than the observed for V. cholerae that showed greater susceptibility to amoxicillin + clavulanate. For depuration the oysters were contaminated with five-strain cocktail of V. parahaemolyticus or V. vulnificus to level of 104 to 105 CFU mL-1. The depuration was conducted in a recirulated closed system. Counts of V. parahaemolyticus or V. vulnificus were determined at zero, 6, 18, 24 and 48 h. Three treatments were conducted: T1 (control treatment); T2 (UV treatment); and T3 (UV plus chlorine treatment). After 48 h of depuration of Vibrio parahaemolyticus, T3 reduced 3.1 log MPN g-1 and T2 reduced 2.4 log MPN g-1, while T1 reduced only 2.0 log MPN g-1. After 48 h of depuration of Vibrio vulnificus, T2 as well as T3 were efficient reducing counts in 2.5 and 2.4 log MPN g-1, respectively; while T1 reduced only 1.4 log MPN g-1. UV light plus chlorine treatment was more efficient for controlling V. parahaemolyticus in oysters. Both UV light and UV light plus chlorine were efficient for V. vulnificus. These results serve as input for risk analysis studies of potentially pathogenic vibrios in oysters in southern Brazil.
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Recomendações para um programa de boas práticas aquícolas em cultivos de ostras (Crassostrea giogas)

Miotto, Marília January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos / Made available in DSpace on 2013-06-25T19:34:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 310054.pdf: 3721377 bytes, checksum: 631305ee59391e50c77a0bdfe2f2d207 (MD5) / Considerando que as ostras (Crassostrea gigas) são geralmente consumidas in natura, sem cozimento prévio e por isso são vistas como alimento de alto risco e estão largamente associadas com intoxicações alimentares torna-se de extrema importância para o crescimento e ganho do mercado externo desta atividade econômica, o desenvolvimento de processos que visam garantir a segurança alimentar dos consumidores de ostras produzidas em Santa Catarina. O presente trabalho tem como objetivo descrever recomendações para a aplicação de Boas Práticas Aquícolas em cultivos de ostras. Para tanto, o conhecimento do fluxograma de processo é importante para descrever quais os cuidados e recomendações que devem ser levadas em conta em cada etapa da produção. As características do local de cultivo e boas práticas no manejo são determinantes para assegurar a inocuidade dos moluscos, além dos aspectos relacionados aos equipamentos, utensílios, as instalações e a área externa. Um programa de limpeza e desinfecção deve ser bem estabelecido, os funcionários devem ser treinados e estar aptos a desenvolver suas funções e seu papel para o fornecimento de um alimento seguro. Os parâmetros de qualidade da água e dos moluscos devem ser monitorados e adaptados para a manutenção da qualidade. O fato de as ostras serem tradicionalmente consumidas in natura, sem cozimento prévio, ressalta a importância e necessidade de um controle efetivo na produção primária desses organismos. Além de, o consumidor ter acesso a um alimento seguro e de qualidade, esta importante atividade econômica, especialmente para o estado de Santa Catarina, pode aumentar sua produção e, portanto, aumentar a renda e retorno econômico trazendo grande desenvolvimento para a maricultura e para o estado. / In aquaculture, the public health aspects is focused, primarily, on avoiding the presence of biological and chemical hazards. These dangers can only be eliminated through the introduction of programs of good practices as well as the development of specific standards and regulations by the competent authorities. The aim of this study is describe recommendations for the implementation of Good Aquaculture Practices in oysters production (Crassostrea gigas) for food security. Thus, the knowledge of the process flow diagram which is important to describe the care and recommendations that should be taken into account at every stage of production. The characteristics of the growing area are crucial to ensuring the safety of shellfish, besides the problems related to equipment, utensils, and external facilities. A cleaning and disinfection program should be well established, employees must be trained and be capable of carrying out its functions and its role in the provision of safe food. Temperature parameters should be monitored and adjusted to maintain quality. With these practices, consumer gets food safety and this important economic activity, especially for the state of Santa Catarina, may have the production increased and therefore increase income and economic return bringing great development for mariculture and the state.

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