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Avaliação de sistema compacto para depuração de ostras (Crassostrea gigas) contaminadas com Escherichia coli

Bobermin, Daiane Mara January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:28:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 325493.pdf: 650418 bytes, checksum: 045580ed3c23d133780adf967e17ea86 (MD5) Previous issue date: 2013 / O consumo de frutos do mar vem crescendo no mundo inteiro nos últimos anos e, acompanhando esse crescimento, vem aumentando também os casos de doenças transmitidas por alimentos (DTAs) relacionadas ao consumo de frutos do mar. Nesse cenário, as ostras são um problema ainda maior, devido à forma como obtém seu alimento, filtrando a água do mar e consequentemente concentrando os micro-organismos nela presentes. A fim de minimizar os riscos associados ao consumo de bivalves, várias medidas foram tomadas pelas autoridades competentes visando regulamentar as áreas de cultivo. De acordo com o proposto pela Instrução Normativa Interministerial No 7, de 8 de maio de 2012, vigente no Brasil, as áreas de cultivo são classificadas de acordo com a quantidade de Escherichia. Zoli presente em 100g da carne dos moluscos em 3 categorias, sendo que a categoria intermediária (concentração de E. coli =230 e <46000 NMP em 100g da carne dos moluscos) só pode ser comercializada se passar por um processo de descontaminação. Nesse sentido, a depuração se apresenta como uma alternativa viável para reduzir a quantidade de micro-organismos sem provocar alterações que impeçam o consumo in natura das ostras. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o processo de depuração por luz UV em ostras Crassostrea.gigas contaminadas com E. coli. Para isso, as ostras foram coletadas em Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis, Santa Catarina e levadas ao laboratório de microbiologia de alimentos, onde foram contaminadas com Escherichia. Coli. Posteriormente as amostras foram submetidas ao processo de depuração e se realizou a enumeração de E. coli nos tempos de 0, 12, 18, 24, 36 e 48h. Após as 48h, houve redução estatisticamente significativa da quantidade de E. coli em todas as repetições testadas, com ?<0,001, mostrando a eficacia da depuracao nas condicoes deste trabalho. Nas repeticoes em que o inoculo foi =230 e <46000 NMP em 100g de carne do molusco, a redução de E. coli ao final das 48h ficou de acordo com o limite estabelecido para consumo in natura (<230 NMP/100g de carne).<br>
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Parasitas em ostras de cultivo (Crassostrea rhizophorae e Crassostrea gigas) da Ponta de Sambaqui, SC

Sabry, Rachel Costa January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Aqüicultura. / Made available in DSpace on 2012-10-21T08:24:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 198908.pdf: 631955 bytes, checksum: 88e3adce645c0730b87629bf0ac7f821 (MD5) / Ostras (Crassostrea rhizophorae e Crassostrea gigas) foram estudadas quanto à presença de parasitas. Os animais foram obtidos do cultivo localizado na Praia da Ponta do Sambaqui - Florianópolis/SC. De agosto de 2002 a maio de 2003, 30 indivíduos adultos de cada espécie foram coletados sazonalmente, totalizando 240 ostras. Os animais, provenientes de desova em laboratório, tinham aproximadamente a mesma idade. Foram mantidos em lanternas de cultivo, em sistema suspenso tipo espinhel, com densidade de 40 ostras/andar. Após as análises macroscópicas, os tecidos foram submetidos a exames histopatológicos. A infestação por Polydora websteri, em C. gigas foi de 100% durante todo o período, enquanto em C. rhizophorae a maior infestação (100%) foi registrada em fevereiro e maio. O "mal do pé" foi observado em novembro (3,3%) e maio (23,3%) para C. gigas e, para C. rhizophorae, em maio (6,6%). As maiores prevalências de Nematopsis foram de 70 e 60% para C. gigas e C. rhizophorae, respectivamente. O protozoário Trichodina ocorreu em 1,6% do total de C. rhizophorae, enquanto larvas do Cestoda Tylocephalum foram observadas em 2,5% de C. gigas. Um exemplar de C. rhizophorae apresentou uma larva de metazoário, em reabsorção. Nenhum dos parasitas encontrados foi associado à mortalidade das ostras.
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Qualidade microbiológica de ostras Crassostrea gigas e estudo da ação sinérgica da substância antimicrobiana produzida por Bacillus amyloliquefaciens

Pereira, Murilo Anderson January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos. / Made available in DSpace on 2012-10-22T02:17:28Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O elevado índice de morbidade em função da contaminação dos alimentos tem aumentado a necessidade do uso de metodologias alternativas para conservação dos mesmos. Nesse sentido, essa pesquisa teve como objetivo: i) descrever uma revisão sobre a ação de antimicrobianos naturais produzidos por microrganismos para conservação de alimentos; ii) avaliar a qualidade microbiológica de ostra Crassostrea gigas produzida e comercializada em diferentes áreas da região litorânea de Florianópolis # SC; iii) Estudar a atividade antimicrobiana do extrato bruto produzido por Bacillus amyloliquefaciens potencializado pela ação do pH e da concentração de sal em estudos simulados in vitro, com intuito de utilizá-la como inibidor de Listeria monocytogenes em ostras. Com a revisão concluiu-se que as substâncias antimicrobianas, em geral, são uma das opções em um mosaico de possíveis mecanismos para controlar bactérias patogênicas e deteriorantes em alimentos. Tudo indica que conservadores naturais, particularmente em adição ou combinação sinergística com outros fatores e técnicas, têm um papel importante na industria de alimentos, garantindo segurança ao consumidor. Para verificar a qualidade microbiológica das ostras, durante o ano de 2003, 90 (noventa) amostras de ostras da espécie Crassostrea gigas foram analisadas, sendo que 45 delas foram coletadas junto a estabelecimentos comerciais destinados à venda de frutos do mar e 45 amostras diretamente no local de cultivo. De acordo com os resultados, Víbrio cholerae, Víbrio parahaemolyticus e Salmonella sp. não foram encontrados em nenhuma das amostras. Apenas uma amostra apresentou 80 UFC/g de estafilococos coagulase positiva, as demais amostras apresentaram <10 UFC/g. Com o resultado das análises de coliformes a 35ºC e coliformes a 45 ºC, evidencia-se contaminação tanto no local de cultivo quanto no local de venda, nas três áreas analisadas. Escherichia coli foi encontrada em 4 amostras analisadas do local de cultivo, demonstrando uma ocorrência de 9 %. Já nos estabelecimentos comerciais, foi encontrada uma ocorrência de 35,5 % (16/45). A ação do extrato bruto produzido por Bacillus amyloliquefaciens em diferentes concentrações de proteína (0,0; 5,0; 40; 80 µg/mL) sobre o inóculo de 106 UFC.mL-1 de Listeria monocytogenes, foi verificada em caldo TSB-YE previamente ajustado para pH 4,0; 6,1; 8,0; e concentrações de NaCl para 0; 2,5; 4,5 % p/v, resultando em uma análise fatorial completa de 36 curvas de comportamento microbiano. Os ensaios foram realizados à temperatura de 25 ºC em estufa DBO, por até 50 horas. Os resultados obtidos indicam que ocorreu uma ação sinérgica entre pH, concentração de sal e extrato bruto, demonstrando uma potencialização da ação antimicrobiana. A melhor ação foi observada quando se utilizou 80 µg/mL de extrato bruto da substância antimicrobiana, pH 4,0 e 4,5 % de concentração de sal, onde ocorreu uma redução de aproximadamente cinco ciclos logarítmicos da cultura de Listeria monocytogenes.
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Estudo taxonômico de ostras do gênero Crassostrea Sacco, 1897, da região da grande Florianópolis - Brasil

Alves, Rafael January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Aqüicultura. / Made available in DSpace on 2012-10-22T05:51:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 212468.pdf: 677867 bytes, checksum: 8bf0d676953ce2e8afff7600ef44bc1b (MD5) / A maricultura está em expansão no litoral de Santa Catarina e o município de Florianópolis é o maior produtor de ostras do Brasil, onde se cultiva a espécie japonesa Crassostrea gigas (Thunberg, 1793). Há necessidade de estudos que auxiliem a elucidar a identificação das espécies brasileiras do gênero Crassostrea. O presente trabalho teve como objetivo contribuir com a sistemática do gênero, para ostras da região da Grande Florianópolis. Para isso, foram coletados 50 animais (Crassostrea sp.) em 5 pontos de coleta. Nestes espécimes foram realizadas análises morfológicas e citogenéticas, utilizando C. gigas como grupo externo. O estudo baseado na morfologia das conchas não forneceu dados suficientes para identificação, somente isolou o grupo externo. As análises da pigmentação da impressão muscular e da conformação dos tentáculos da borda do manto também não apresentaram dados aplicáveis para a diferenciação. O estudo citogenético confirmou que o número cromossômico é 2n=20, constituído por cromossomos metacêntricos, com o segundo par limítrofe com submetacêntrico. O número haplóide (n=10) encontrado nas células meióticas, confirmou o número diplóide nas células mitóticas. A Análise de Componentes Principais (PCA) agrupou as ostras nativas diferenciando de C. gigas, mantendo-as muito próximas entre si. Através de análise de Cluster englobando as espécies descritas para o Atlântico Sul e Caribe, foi possível aproximar Crassostrea sp. de C. rhizophorae (Guilding, 1828), porém, sem poder afirmar que sejam a mesma espécie. Os sítios ativos nas regiões organizadoras de nucléolos foram evidenciados na posição telomérica dos braços longos nos cromossomos 3 e 4. Este estudo sugere a aplicação do nome Crassostrea brasiliana (Lamark, 1819) para a ostra do mesolitoral da Grande Florianópolis.
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Poliquetas espionídeos em ostras Crassostrea gigas e no plâncton da Praia da Ponta do Sambaqui, Florianópolis/SC - Brasil

Ibbotson, Dominique Pires January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Aqüicultura. / Made available in DSpace on 2012-10-20T01:36:39Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / A infestação por poliquetas do gênero Polydora em ostras C. gigas de cultivo experimental do Laboratório de Cultivo de Moluscos Marinhos (LCMM/UFSC) foi acompanhada de fevereiro a agosto de 2001, com coletas mensais de 20-30 indivíduos cada, na Praia da Ponta do Sambaqui, Florianópolis - SC. Foi determinada a área total ocupada pelas bolhas e tubos na superfície interna das valvas, observando os possíveis danos às principais características fisiológicas da ostra de interesse para a aqüicultura, como o índice de condição (IC), teor hídrico (TH), peso fresco da carne e altura da concha. A densidade larval de poliquetas espionídeos na mesma região foi avaliada de março a setembro de 2001, através de coletas semanais de zooplâncton (rede cilíndrico-cônica de 54mm, 5 minutos e velocidade de dois nós). Houve prevalência do anelídeo perfurador Polydora sp. (Polychaeta: Spionidae) em todos os meses amostrados, chegando a 100% no período de águas mais frias. A infestação foi distinta entre as valvas (p<0.05), sendo maior para a valva direita (superior). O grau de infestação não influenciou o IC das ostras, o crescimento em altura da concha ou o incremento de peso fresco. As larvas dos poliquetas espionídeos estiveram presentes no plâncton durante todos os meses estudados, com picos de densidade em junho e julho em águas mais frias. Os estágios iniciais do desenvolvimento larval (54-600mm) foram mais abundantes do que o de larvas mais avançadas, evidenciando que o recrutamento deve ocorrer ao longo de todo o período. A menor concentração de larvas planctônicas foi obtida no final do verão, com valores médios de densidade de 17,65 larvas/m3. Já o principal pico, encontrado em meados de junho, apresentou valores médios de 4557,57 larvas/m3.
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O tambaqui (Colossoma macropomum) e o pirarucu (Arapaima gigas) como organismos bioindicadores do efeito genotóxico da radiação ultravioleta (UVA e UVB)

Groff, Aline Aparecida January 2008 (has links)
A radiação ultravioleta (UV) é uma pequena porção da radiação total recebida do sol. É subdividida em UVA (entre 315 e 400nm), UVB (entre 280 e 315nm) e UVC (entre 100 e 280nm). Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a intensidade de radiação UV depende de uma série de elementos, entre eles posição geográfica; quanto mais próximo do Equador, maiores serão os níveis de radiação ultravioleta. Assim, a Amazônia, por estar localizada na região equatorial, recebe uma maior quantidade de radiação UV do que regiões temperadas e polares. Ações do homem na Amazônia, como o desmatamento e as queimadas fazem com que os corpos d’água fiquem mais expostos a esse tipo de radiação. A penetração da radiação UV na água está relacionada à quantidade de material sobre a água e à quantidade de carbono orgânico dissolvido na mesma. Desta maneira, animais que vivem em ambientes oligotróficos, águas claras, com baixa profundidade, baixa concentração de oxigênio dissolvido e, ainda, quando vêm até a superfície respirar, tornam-se mais vulneráveis à radiação UV. Colossoma macropomum (tambaqui) quando em hipóxia, pratica respiração na camada superficial da coluna d'água e o Arapaima gigas (pirarucu) possui respiração aérea obrigatória, que o obriga a vir à superfície em intervalos regulares para respirar oxigênio atmosférico, ficando assim mais expostos à radiação UV. Esse estudo avaliou o efeito genotóxico e mutagênico da radiação UV por meio do Ensaio Cometa (EC) e Micronúcleo (MN) em exemplares de tambaqui e pirarucu jovens. Tambaquis foram expostos a diferentes doses de radiação UVA e UVB por diferentes tempos, com o objetivo de avaliar a sensibilidade desta espécie; os exemplares de pirarucu foram expostos somente por 4h (120,96 J/cm2 UVA + 259,20 J/cm2 UVB). As radiações UVA e UVB induzem principalmente dímeros de timinina no DNA, assim como geram danos oxidativos. Nosso estudo demonstrou que a radiação UV causou genotoxicidade pela análise de danos ao DNA detectada pelo EC em ambas as espécies de peixes. Foi observado dose resposta para o tambaqui, sendo que quanto maiores as doses e quanto maior foi o tempo de exposição, maior o dano ao DNA. Nossos resultados em relação às classes de danos do EC mostraram que, quanto maior o tempo de exposição à radiação UV, mais danos classe 4 foram observados para ambas as espécies. Os danos tipo 4 detectados foram de 18% e 31% para os eritrócitos de tambaqui, normóxia e hipóxia, respectivamente, e 11% para os eritrócitos de pirarucu. A classe 4 de danos apresenta associação com as lesões do tipo quebra de cadeia dupla de DNA. Quando comparadas as condições de hipóxia e normóxia do tambaqui, hipóxia demonstrou causar maiores índices de danos ao DNA. Para o MN, somente a dose máxima (120,96 J/cm2 UVA + 259,20 J/cm2 UVB) de radiação UV induziu mutagenicidade no tambaqui tanto em normóxia como em hipóxia em relação ao grupo controle. Foi observado uma redução de cerca de três vezes dos danos de DNA (EC) após ter cessado a exposição a UV por 24h, demonstrando reparo celular. Quando comparadas às espécies entre si, o tambaqui teve um nível basal de danos para ambos os testes, Ensaio Cometa e Micronúcleo, maior do que o pirarucu, mostrando que o pirarucu está mais adaptado a este tipo de genotoxicidade, possivelmente pelo seu histórico evolutivo. Os resultados nos levaram a concluir que o Ensaio Cometa e o Teste de Micronúcleos se complementam para o estudo em questão, acarretando uma classificação de diferentes "end points" de avaliação genotóxica, e ressaltando a importância de manter uma combinação de testes para melhor discernimento da mutagenicidade e genotoxicidade causada pela exposição à radiação UV. Finalmente, o tambaqui e o pirarucu revelaram sensibilidade suficiente para tornarem-se monitores efetivos de riscos biológicos na região Amazônica.
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Abordagens bioquímicas e biotecnológicas dos peixes amazônicos pirarucu (Arapaimas gigas) e Tambaqui (Colossoma macropomum)

BEZERRA, Rosiely Felix 29 August 2013 (has links)
Submitted by Eduardo Barros de Almeida Silva (eduardo.philippe@ufpe.br) on 2015-04-17T13:21:16Z No. of bitstreams: 2 TESE Rosiely Felix Bezerra.pdf: 3561278 bytes, checksum: 68e24e6f21aecbbd4d919b4d583de8c5 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-17T13:21:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE Rosiely Felix Bezerra.pdf: 3561278 bytes, checksum: 68e24e6f21aecbbd4d919b4d583de8c5 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-08-29 / CNPq / A piscicultura é uma atividade promissora no mundo e principalmente no Brasil devido, sobretudo, a sua extensa malha hidrográfica. Entre as espécies nativas de destaque está o tambaqui, Colossoma macropomum.O pirarucu, Arapaima gigas, tem um grande potencial para fortalecer a piscicultura nacional nos próximos anos devido a características que o tornam importante para a piscicultura, tais como: grande resistência, alto valor de mercado, excelente sabor da carne e extraordinário desenvolvimento ponderal. O sistema de cultivo intensivo, usualmente praticado pelas pisciculturas industriais, é caracterizado pelas altas densidades de estocagem e elevado nível de arraçoamento, fatores que resultam em peixes susceptíveis à infecção e consequentemente perdas econômicas. Por esta razão o conhecimento do sistema imune em peixes é de grande importância para a piscicultura uma vez que possibilita a prevenção de doenças. O sistema imune dos peixes pode ser dividido em imunidade inata e adaptativa; a imunidade inata é considerada a mais importante no estudo de resistência a doenças em peixes. Entre as moléculas efetoras da imunidade inata estão as lectinas, proteínas ou glicoproteínas que ligam especificamente e de maneira reversível a mono, oligo ou polissacarídeos. Lectinas são importantes ferramentas biotecnológicas e têm sido isoladas dos mais diversos organismos, tais como, microrganismos, fungos superiores, liquens, plantas e animais. Essas proteínas têm sido purificadas de ovos, soro, muco da pele de várias espécies de peixes desempenhando importante papel na defesa contra microorganismos, processo de fertilização, embriogênese e morfogênese. Exposições dos peixes a diferentes estressores ambientais tem sido a principal causa de prejuízos na piscicultura. O efeito da variação de temperatura sazonal (estresse crônico) em indicadores secundários de estresse foi avaliado em pirarucus criados em cativeiro. Níveis séricos de glicose, triglicerídeos, colesterol total e frações bem como parâmetros de osmorregulação foram analisados; todos esses indicadores, com exceção da osmorregulação, mostraram diferenças sazonais em seus níveis sugerindo que alterações nos parâmetros metabólicos são extremamente importantes para a manutenção da homeostase do pirarucu submetidos a estresse crônico. O efeito de pluviosidade e temperatura sobre indicadores bioquímicos (atividade de lectina, atividades de lactato desidrogenase e fosfatase alcalina) e hematológicos (contagem total de células vermelhas do sangue, hematócrito, hemoglobina e índices hematimétricos de Wintrobe) de estresse bem como sobre o crescimento de A.gigas também foram analisados; este trabalho foi conduzido em três períodos (abril-julho 2010, agosto-novembro 2010 e, dezembro 2010 – março 2011) definidos de acordo com pluviosidade e temperatura médias. Todos os indicadores bioquímicos e hematológicos de estresse mostraram variações sazonais; o crescimento dos peixes foi alométrico positivo e os valores elevados do fator condição indicaram bom estado de salubridade no cultivo. Estes resultados reforçam a característica robusta do pirarucu e representam um ponto de partida para a compreensão da fisiologia do estresse durante o cultivo. O tambaqui é um peixe de grande importância econômica devido ao elevado padrão de crescimento, qualidade da carne e rusticidade. A primeira lectina do soro do tambaqui (ComaSeL) foi purificada e mostrou atividade antibacteriana para Gram-negativas. ComaSeL reconhece os carboidratos D-galactose, 1-O-methyl-D-galactopyranosídeo e D-fucose. Esta proteína foi estável em valores de pH entre 4,0 e 9,0 e perdeu 100% de sua atividade hemaglutinante (AH) a 70 °C. AH mostrou variação sazonal sendo maior no verão. Com estas informações novas ferramentas podem ser desenvolvidas para o melhor entendimento do papel das lectinas no sistema imune do tambaqui. Diferentes abordagens bioquímicas e biotecnológicas do pirarucu e tambaqui contribuem para o conhecimento biológico das espécies e também podem ser úteis na melhoria das técnicas que aumentam o sucesso da cultura e da produtividade em piscicultura.
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The Isolation and Characterization of a Novel Iron Protein from Desulfovibrio gigas

Smith, Alan Kay 01 May 1982 (has links)
The isolation, purification, and partial characterization of a novel iron-containing protein from the sulfate-reducing anaerobic bacterium, Desulfovibrio gigas, is described. The highly insoluble protein was isolated from the cell debris following osmotic shock of the bacteria. The insoluble fraction consistently contained about 90% of the cell-associated iron. This protein was treated with acid, chelating agents, detergents and proteases in order to study their effect on the iron solubility. The results of elemental analysis of a crude protein preparation were 5.3% iron, 2.9% sulfur and 11 .9% nitrogen. An independent colorimetric iron analysis showed 6.4% iron. The iron could be dissociated from the protein by treatment with 5% sodium dodecyl sulfate. The iron-free protein was purified by a combination of organic extraction and DEAE-cellulose chromatography. The purified protein showed only one major band, MW 14,000, by SDS polyacrylamide gel electrophoresis. The protein could be reconstituted upon treatment with an appropriate mixture of FeS and B-mercaptoethanol. The reconstituted protein had the same physical and chemical properties as the native protein. The amino acid composition was not unusual except for the high isoleucine content. The amino acid composition was similar to that of a number of membrane proteins. Growth and iron assimilation in D. gigas were studied and the form of iron present in the medium were also examined. The intracellular distribution of iron and sulfur assimilated from the medium was determined. The presence of an iron chelating compound was also briefly examined. Some interesting observations and experiments dealing with colored iron complexes and their characteristics are included. An unusual basic component tentatively identified as cadaverine is also discussed briefly.
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Contribuição do estudo oceanográfico para a produção comercial de ostras Crassostrea gigas: estudo de caso da Baía Sul, Ilha de Santa Catarina, SC / Contribution of the oceanographic study to the commercial production of oysters Crassostrea gigas: case study of South Bay, Santa Catarina Island, SC

Mizuta, Darien Danielle 29 June 2010 (has links)
Os resultados da produção comercial de quatro lotes de \'Ostras do Pacífico\', espécie Crassostrea gigas, correspondentes às safras dos anos 2005/06, 2006/07, 2007/08, 2008/09 foram obtidos de uma fazenda marinha localizada no sul da Ilha de Santa Catarina, no Estado que lidera a produção nacional de moluscos bivalves. Como o processo de engorda das ostras nestas áreas é totalmente realizado em águas marinhas, a relação das características do ambiente de cultivo e o sucesso da produção se fazem evidentes. Dados de temperatura superficial in situ, de concentração de clorofila a obtidos por sensoriamento remoto, de eventos de frentes frias e períodos de El Niño e La Niña foram analisados com o objetivo de estudar possíveis influências destas variáveis ambientais sobre o cultivo das ostras. Os resultados indicaram que os primeiros estágios de cultivo parecem ser decisivos para sobrevivência e rendimento final das safras. A temperatura parece ser o fator principal para a sobrevivência das ostras apresentando uma correlação negativa com a mesma, sendo a clorofila fator secundário, podendo, aparentemente, mitigar os efeitos negativos das altas temperaturas quando em concentrações elevadas. Para o desenvolvimento das ostras a clorofila foi o fator principal. Os eventos de frentes frias, associados a períodos de El Niño e La Niña, parecem influenciar na variação da clorofila na Baía Sul da Ilha de Santa Catarina. / Results of four allotments from a commercial culture of the Pacific oyster, Crassostrea gigas, relative to the 2005/06, 2006/07, 2007/08 and 2008/09 crops were obtained from a marine farm located in the South of Santa Catarina Island, in the main national area for bivalve production. As the grow-out phase of those mollusks is completely performed in the marine environment, the relation between environmental characteristics and the culture success is made clear. In situ sea surface temperature data, remote sensing chlorophyll a concentration data, cold fronts events and El Niño and La Niña periods were evaluated in order to study possible influences of the environmental characteristics upon oyster performance. Results indicated the performance in the first stages as critical regarding both final survival and output of the crops. Temperature seems to be the main responsible factor for survival, based on a negative regression, whereas chlorophyll plays a secondary role in survival but apparently can mitigate the negative effects of elevated temperatures when available in elevated concentrations. On the other hand, chlorophyll is apparently the main factor for oyster development. Cold fronts events associated with El Niño and La Niña periods seem to influence chlorophyll variation in the South Bay of Santa Catarina Island.
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Effets apoptotiques du dinoflagellé Alexandrium catenella et de ses toxines sur les cellules immunitaires de l'huître creuse Crassostrea gigas : implications dans la susceptibilité de l'huître aux vibrioses / Apoptotic effects of the dinoflagellate Alexandrium catenella and its toxins on the immune cells of the oyster Crassostrea gigas : implications in the susceptibility of oysters to vibriosis

Abi Khalil, Celina 15 November 2016 (has links)
En France, les sites ostréicoles de la méditerranée sont confrontés régulièrement à de fortes mortalités de juvéniles de Crassostrea gigas mais également à des efflorescences récurrentes du dinoflagellé producteur de toxines paralysantes (PSTs), Alexandrium catenella. Parmi les pathogènes associés de manière récurrente à ces mortalités, on retrouve des souches de Vibrio appartenant au clade Splendidus. Nous nous intéressons ici aux interactions entre A. catenella et l’huître C. gigas confrontée à des vibrios pathogènes. Dans une première partie, nous avons montré qu'en conditions expérimentales contrôlées, A. catenella augmentait la sensibilité de l’huître C. gigas au pathogène Vibrio tasmaniensis LGP32. In situ, nous avons également constaté la coïncidence entre la mortalité des huîtres en 2014 et la présence des PSTs dans leurs tissus. Dans une seconde partie, nous avons étudié les interactions entre les PSTs produites par A. catenella et les cellules immunitaires de l’huître, les hémocytes. Un résultat important de cette thèse a été de montrer que la saxitoxine, une des toxines produites par A. catenella, se lie à des structures granulaires présentes dans le cytoplasme des hémocytes de C. gigas et induit une mort hémocytaire caspases-dépendante. Cette mort est indépendante de la production d’espèces réactives de l’oxygène. Nous avons également démontré que la toxine majoritaire des cellules d’A. catenella, la gonyautoxine 5, est la plus toxique sur les hémocytes de C. gigas. Parmi les populations hémocytaires touchées, les hyalinocytes sont très sensibles à ce stress toxique. Les hémocytes étant les cellules immunocompétentes de l’huître qui jouent le rôle central dans la défense contre les infections, nous supposons que leur mort cellulaire induite par les PSTs affecte négativement la défense des mollusques bivalves et explique l'augmentation de la susceptibilité des huîtres à l'infection par Vibrio tasmaniensis LGP32 quand elles sont exposées à A. catenella. / In France, oyster sites in the Mediterranean Sea are regularly confronted to high mortalities of Crassostrea gigas juveniles and to recurrent blooms of the dinoflagellate producer of Paralytic Shellfish Toxins (PSTs), Alexandrium catenella. Among the pathogens associated to these mortalities, we found Vibrio strains belonging to Splendidus clade. We here focus on the interactions between A. catenella and the oyster C. gigas challenged with pathogenic vibrios. In the first part of this work, we have shown that, in vivo, A. catenella increased the susceptibility of the oyster C. gigas to the pathogen Vibrio tasmaniensis LGP32. In situ, we also established the coincidence between oyster mortality in 2014 and the presence of PSTs in their tissues. In the second part of this work, we studied the interactions between the PSTs produced by A. catenella and oyster immune cells, the hemocytes. An important result of this thesis was that saxitoxin, a toxin produced by A. catenella, binds to granular structures in the cytoplasm of C. gigas hemocytes and induces their caspase-dependent cell death. This death is independent of the production of reactive oxygen species. We also demonstrated that the major toxin of A. catenella cells, the gonyautoxin 5, is the most toxic on C. gigas hemocytes. Among affected hemocyte populations, the hyalinocytes are very sensitive to this toxic stress. As hemocytes are oyster immunocompetent cells and therefore play the central role in the defense against infections, we can presume that their cell death induced by the PSTs negatively affects the defense of bivalve mollusks and explains the increased susceptibility of oysters to the infection by Vibrio tasmaniensis LGP32 when exposed to A. catenella.

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