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Fisiologia pós-colheita de goiabas 'Pedro Sato': estádios de maturação e padrão respiratório. / Postharvest physiology of guava 'Pedro Sato': stages of maturation and respiratory pattern.

Marisa Azzolini 30 January 2003 (has links)
A goiaba apresenta elevado grau de perecibilidade necessitando de um manejo pós-colheita eficiente capaz de reduzir os processos de senescência. Para tanto, o conhecimento do padrão respiratório e dos processos envolvidos no amadurecimento é fundamental. O presente trabalho foi realizado com os objetivos de determinar os índices de maturação, a influência dos estádios de maturação na qualidade pós-colheita e o padrão respiratório de goiabas 'Pedro Sato' e avaliar as respostas dos frutos à aplicação do etileno exógeno e ao bloqueador da ação de etileno 1-MCP (1-metilciclopropeno). Na primeira fase determinaram-se os índices de maturação e a influência de três estádios de maturação na qualidade pós-colheita dos frutos. Os frutos foram selecionados em três estádios de maturação segundo a cor da casca: Estádio 1: cor da casca verde-escura; Estádio 2: cor da casca verde-clara; Estádio 3: cor da casca verde-amarela. Os frutos foram armazenados em câmara com temperatura controlada de 23 + 1 o C e 85 + 5 %UR e analisados quanto às mudanças físico-químicas e qualidade sensorial. Na segunda fase do trabalho foi determinado o padrão respiratório dos frutos analisando-se a atividade respiratória, a produção de etileno e as mudanças físico-químicas após a colheita. Analisou-se também a resposta dos frutos à aplicação de etileno (1000ml.l -1 ) e de 1- metilciclopropeno (300nl.l -1 ) também foi avaliada. A cor da casca e a firmeza da polpa foram considerados os melhores índices de maturação. As variáveis físico-químicas apresentaram pouca variação entre os estádios de maturação durante o amadurecimento Porém, foram observadas diferenças significativas em relação à análise sensorial, sendo as melhores notas atribuídas ao estádio 3. Na segunda fase observou-se aumento da atividade respiratória e da produção de etileno independente do estádio de maturação, determinando o padrão climatérico de amadurecimento. Verificou-se que a máxima atividade respiratória e a produção de etileno ocorrem após o completo amadurecimento. Os frutos não responderam a aplicação de etileno exógeno, não apresentando diferenças no amadurecimento em relação aos frutos do tratamento controle. Entretanto, o 1-MCP retardou sensivelmente o processo de amadurecimento dos frutos. / The guava presents high perecibilidade degree needing a handling efficient postharvest capable to reduce the senescence processes. Therefore, it is essential to the knowledge of the respiratory pattern and of the processes involved in the ripening. The present work was accomplished with the objectives of determining the maturation indexes, the influence of the maturation stage in the quality postharvest and the respiratoy pattern of guavas 'Pedro Sato' as well as evaluating the fruit response to the application of the exogenous ethylene and to blocking the action of ethylene 1-MCP (1-metylcyclopropene). In the first phase it was determined the maturation indexes and the influence of three maturation stage in the quality postharvet of fruit. The guavas were selected in three maturation stages according to the color of the peel: Stage 1: dark green peel; Stage 2: light green peel; Stage 3: yellowish green peel. The fruit was stored in a chamber with controlled temperature of 23 + 1 o C and 85 + 5 % RH and analyzed for physicochemical changes and sensorial quality. In the second phase of the work the respiratory pattern of the fruit through the respiratory activity, the ethylene production, and the changes physicochemichal after harvesting. The fruit response to the aplication of exogenous ethylene (1000ml.l -1 ) and of 1-methylcyclopropene (300nl. l -1 ) was also evaluated. The color of the peel and the firmness of the pulp were considered the best maturation indexes. The physicochemical variables presented little variation among the maturation stages during the ripening. However, significantive differences were observed concerning the sensorial analysis, being the best grades granted to stage 3 fruit. In the second phase the fruit presented increse in respiratory activity in production of ethylene independent at the maturation stage, determining the climacteric standard. The maximum respiratory activity and the ethylene production were verified after complete ripening. The guavas did not to responses the application of exogenous ethylene, showing no ripening difference respond in the ripening in relation to the guavas in the control treatment. However, the 1-MCP has sensibly retarded the ripening process in guavas.
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Efeito de compostos orgânicos voláteis identificados a partir de Saccharomyces cerevisiae sobre Colletotrichum gloeosporioides e Colletotrichum acutatum e no controle da antracnose em goiaba / Effect of volatile organic compounds identified from Saccharomyces cerevisiae on Colletotrichum gloeosporioides and Colletotrichum acutaum and on the control of anthracnose of guava

Dalilla Carvalho Rezende 20 January 2011 (has links)
A antracnose, que tem como agentes causais os fungos Colletotrichum gloeosporioides e C. acutatum, é uma das principais doenças que afetam a cultura da goiabeira. Não há no Brasil, fungicidas registrados para o controle da doença em pós-colheita. Em vista disso e da preocupação em relação à saúde humana e o respeito ao ambiente vem crescendo pesquisas envolvendo a utilização de agentes alternativos para o controle de doenças. Foi verificado em trabalho prévio que a levedura S. cerevisiae, apresentou atividade antagônica in vitro contra vários fitopatógenos, dentre eles C. gloeosporioides. Essa inibição foi atribuída à produção de uma mistura de compostos orgânicos voláteis (COVs), sendo que os álcoois 3-metil-1-butanol (3M1B) e 2-metil-1-butanol (2M1B) foram apontados como os principais responsáveis por essa atividade. Considerando a importância do manejo pós-colheita e o potencial da utilização de COVs no controle da antracnose, os objetivos desse trabalho foram avaliar o efeito in vitro dos COVs 3M1B e 2M1B identificados a partir de S. cerevisiae no desenvolvimento de Colletotrichum sp, elucidar alguns dos possíveis mecanismos de ação atuantes no processo inibitório e avaliar a utilização dos COVs no controle pós-colheita da antracnose em frutos de goiaba. Foi observado aumento da inibição do crescimento micelial dos fitopatógenos à medida que houve aumento da concentração dos compostos, chegando a 100% a partir da dose de 1µL mL-1 de ar. Os menores valores de MIC50 para C. gloeosporioides e C. acutatum, foram 0,34 e 0,31 quando tratados com os compostos 3M1B e a mistura 3M1B:2M1B (10:1; v/v), respectivamente. Ambos os fitopatógenos retomaram o crescimento quando transferidos para novo meio na ausência dos COVs, caracterizando a natureza fungistática da inibição. A esporulação de C. acutatum também foi totalmente inibida nas doses testadas. Também foram observados efeitos negativos sobre a produção de biomassa fúngica por C. gloeosporioides e C. acutatum, em média 64,9% e 55,4% menores, respectivamente, após a exposição aos COVs. Com relação aos possíveis mecanismos de ação atuantes no processo inibitório, os ensaios indicam que os voláteis podem causar aumento na permeabilidade da membrana plasmática, tendo como consequência a perda de eletrólitos. Foram verificados maiores níveis de peroxidação dos lipídios de membrana quando expostos aos voláteis, indicando um possível processo de estresse oxidativo. Não foram verificadas alterações significativas no conteúdo de proteínas do micélio dos fitopatógenos. O potencial de utilização do 3M1B no controle da antracnose em pós-colheita foi avaliado em frutos inoculados com C. acutatum e posteriormente tratados com o volátil por 10h. A incidência e a severidade da doença nos frutos tratados alcançaram valores 5 e 6,25 vezes maiores, respectivamente, quando comparado com o controle no último dia de avaliação. Também foi avaliado o efeito do tratamento sobre qualidades físico-químicas dos frutos, e não foram observadas alterações em nenhum dos parâmetros avaliados. Os COVs utilizados nesse estudo são capazes de interferir no desenvolvimento de C. gloeosporioides e C. acutatum, porém nas condições experimentais do trabalho, mostraram-se inadequados para o controle da antracnose em goiaba. / The anthracnose, which has as causal agents the fungi Colletotrichum gloeosporioides and C. acutatum, is one of the main diseases that affect guava plants. In Brazil, there are not fungicides registered for the control of the disease in post-harvest conditions. This aspect and the concern about human health and the environment, made increase researches involving the use of alternative agents to control diseases. In a previous study, it was shown that the yeast S. cerevisiae exhibited antagonistic activity in vitro against several pathogens, including C. gloeosporioides. This inhibition was attributed to the production of a mixture of volatile organic compounds (VOCs), and the alcohols 3-methyl-1-butanol (3M1B) and 2-methyl-1-butanol (2M1B) were identified as the main ones, responsible for the activity. Considering the importance of post-harvest management and the potential use of VOCs in the anthracnose control, the objectives of this study were the evaluation of the in vitro effect of 3M1B and 2M1B VOCs identified from S. cerevisiae on the development of Colletotrichum, the elucidation of some of the possible mechanisms acting during the inhibitory process and the evaluation of the use of VOCs in postharvest anthracnose control of guava fruits. An increased inhibition was observed in mycelial growth of the pathogens as the concentration of the compounds increased, reaching 100% of inhibition in the dose 1L mL-1 of air. The lowest values of MIC50 for C. gloeosporioides and C. acutatum were 0.34 and 0.31, respectively when treated with the compound 3M1B and the mixture 3M1B:2M1B (10:1; v/v). Both pathogens regained growth when transferred to a new medium in the absence of VOCs, thus characterizing the fungistatic nature of the inhibition. The sporulation of C. acutatum was also completely inhibited at all tested doses. There were negative effects on the production of fungal biomass by C. gloeosporioides and C. acutatum, being 64.9% and 55.4% lower on average, respectively, after exposure to VOCs. Regarding the possible mechanisms actinng in the inhibitory process, the results indicated that the volatiles could increase the permeability of the plasma membrane, resulting in the loss of electrolytes. It was observed higher levels of peroxidation of membrane lipids when exposed to volatiles, suggesting a oxidative stress process. There were not significant alterations in protein content of the pathogen mycelium. The potential use of 3M1B in postharvest anthracnose control was evaluated in fruits inoculated with C. acutatum and subsequently treated for 10h with the volatile. The incidence and severity of disease in the treated fruits showed values 5 and 6.25 higher, respectively, when compared to the control treatment on the last day of evaluation. The effect of treatment was evaluated on the physico-chemical quality of the fruits, and no changes were observed in any of the parameters. The VOCs used in this study are able to interfere on the development of C. gloeosporioides and C. acutatum, but, under the experimental conditions of the work, the VOCs were not adequate to control the anthracnose of guava.
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Distribuição radicular e consumo de água de goiabeira (Psidium guajava L.) irrigada por microaspersão em Petrolina - PE. / Root distribuition and water consumption of microsprinkler irrigated guava (Psidium guajava L.) in Petrolina-PE.

Marcelo de Novaes Lima Ferreira 16 April 2004 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo básico determinar o consumo de água em um pomar de goiabeiras (Psidium guajava L.), cultivar Paluma, com 2,5 anos de idade, plantada no espaçamento de 6 x 5 m e irrigada por microaspersão, no Campo Experimental da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa Semi-Árido, município de Petrolina – PE, com base na metodologia do balanço hídrico no solo com dados de umidade do solo medidos pela sonda de nêutrons e pelo TDR, e o padrão de distribuição espacial do sistema radicular da cultura de goiabeira. Assumiu-se a hipótese que ambos os métodos de medida de umidade do solo poderiam proporcionar resultados similares, o que levaria à semelhantes estimativas da evapotranspiração de uma cultura. A obtenção do consumo de água ou evapotranspiração de cultivo (ETc) pelo balanço hídrico foi relacionada com a evapotranspiração de referência (ETo) obtida pelos métodos do tanque classe “A” e Penman-Monteith-FAO para determinar os coeficiente de cultura (Kc) da goiabeira para a região de Petrolina - PE. Os resultados mostraram que 80% das raízes encontram-se na profundidade de 0,94 m e numa distância do tronco de 1,23 m, porém foram encontradas raízes até 1,20 m de profundidade a uma distância de 2,4 m do tronco da planta. Do total de raízes coletados nos monolitos distantes até 0,6 m do tronco da planta, 92,1% das raízes apresentaram diâmetro menor que 2 mm, 4,8% apresentaram diâmetro entre 2-5 mm, 2,7% entre 5-10 mm e apenas 0,4% com diâmetro maior que 10 mm. Para o monitoramento da água no solo e aplicações da fertilizantes e matéria orgânica, recomenda-se que seja realizado a uma distância do tronco e profundidade do solo até 0,6 m. O consumo total de água da goiabeira durante o ciclo de 200 dias foi de 691,38 e 679,17 mm determinado pelo balanço hídrico com valores de umidade obtidos pelo TDR e pela sonda de nêutrons, apresentando um valor médio de 3,70 mm/dia e 3,63 mm/dia, respectivamente. Os valores médios de Kc determinados pelo balanço hídrico no solo com dados de umidade do TDR e com valores de ETo segundo o tanque classe A e Penman-Monteith FAO foram de 0,71 e 0,79, enquanto que com a ETc obtida com resultados de umidade da sonda de nêutrons, os valores foram de 0,70 e 0,78, respectivamente. Para todas as fases fenológicas, ocorreu uma variação nos valores de Kc de 0,58 a 1,03, considerando-se todas as combinações de fonte de dados analisadas. Os valores de umidade do solo medidos pela sonda de nêutrons e pelo TDR seguiram a mesma tendência ao longo do ciclo da cultura e, conseqüentemente, proporcionaram estimativas próximas da variação de armazenamento, um dos termos da equação do balanço hídrico no solo. / A field experiment was carried out to estimate the crop water consumption in a guava cv. Paluma orchard, with two and half year-old plants in a 6 x 5 grid spacing irrigated by microsprinkler, at the Brazilian Agricultural Research Corporation – Agricultural Research Center of the Semi-Arid Tropic in Petrolina, Pernambuco State, Northeastern Brazil, based on the soil water balance method and the root distribuition pattern in the soil profile (digital image analysis). The soil water content was measured by two methods, the time domain reflectometry (TDR) and the neutron scattering (neutron probe). It was assumed that both soil water measuring methods provide similar values and, consequently, similar estimations of crop evapotranspiration would be obtained. The reference evapotranspiration (ETo) was measured by the class A evaporation pan and by the Penman-Monteith-FAO method. The crop coefficient (Kc) was obtained by the ETc/ETo ratio taking in account the method used to estimate the reference water consumption. Around 80% of total roots were found in the 0.94 m soil depth and until the 1,23 m distance from the trunk, although roots were observed until 1.2 m depth and 2.4 m distance from the plant row. Most of the roots sampled by the monolith method in the 0.2-0.6 m distance from the trunk presented a diameter (d) &#8804; 2 mm (92,1%), while 4.8, 2.7 and 0.4% of roots were within the 2 < d &#8804; 5 mm, 5 < d &#8804; 10 mm, and d > 10 mm intervals. Soil water monitoring and application of fertilizer and manure should be performed at a 0.6 m distance from the trunk and until 0.6 m depth. Total crop water consumption was 691.38 mm and 679.17 mm in a 200 days growing season, using the TDR and neutron probe equipments, which leaded to an average daily water consumption of 3.70 mm and 3.63 mm, respectively. Using the ETc from soil water content measured by TDR, average Kc values were 0.71 and 0.79 with ETo from pan and Penman-Monteith-FAO methods, while using the ETc from neutron probe data, average values were 0.70 and 0.78, respectively. A range from 0.58 to 1.03 was observed in all source of data combinations throughout the phenologic phases. The soil water content measured by TDR and neutron presented close values. Consequently, it was obtained close values of soil water storage changing, which is accounted in the soil water balance method.
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Avaliação das eventuais atividades quimiopreventivas da goiaba vermelha e da goiaba branca quando administradas a ratos Wistar submetidos a modelo de hepatocarcinogênese / Evaluation of possible chemo-preventive activities of red guava and white guava when administered to Wistar rats submitted to hepatocarcinogenesis model

Gracielli Castro Hage 05 October 2005 (has links)
No presente estudo avaliou-se o potencial quimiopreventivo da goiaba vermelha (GV) e da goiaba branca (GB) quando administradas a ratos Wistar durante as etapas de iniciação e promoção do modelo de hepatocarcinogênese de Ito et al. (1988) (DEN-HP). De acordo com o Protocolo Experimental 3, os animais receberam durante 8 semanas consecutivas, continuamente durante as etapas de iniciação e promoção, água de beber (grupo AG= controle) ou suco com 10% de goiaba vermelha (grupo GV) ou goiaba branca (grupo GB). Um grupo permaneceu no mesmo local e não foi submetido ao modelo (grupo normal). Duas semanas após o início dos tratamentos, os grupos foram submetidos ao modelo de hepatocarcinogênese de lto (Ito et al., 1988) (DEN-HP), exceto pelo grupo normal. Esse modelo consistiu na aplicação intraperitoneal de uma dose do agente iniciante dietilnitrosamina (DEN, 20 mg/100 g de p.c.), seguida, 3 semanas após, de uma hepatectomia parcial (HP) a 70%. Decorridas 6 semanas após a iniciação com DEN, todos os animais foram sacrificados. De acordo com a análise morfométrica das lesões pré-neoplásicas (LPN) hepáticas positivas para a enzima glutationa S-transferase forma placentária (GST-P), não foram constatadas diferenças (p&#62;0,05) entre os grupos controle, GV e GB quanto ao número bem como quanto à área média das LPN GST-P positivas e área agregada do corte ocupada por estas. Com relação ao índice de apoptose, também não foram constatadas diferenças (p&#62;0,05) entre os grupos controle, GV e GB. Houve acúmulo de licopeno hepático por parte de ambos os grupos GV e GB em relação ao grupo AG constatado pela detecção e quantificação por meio da técnica por HPLC. De acordo com os resultados do estudo, quando administradas a ratos Wistar continuamente durante as etapas de iniciação e promoção do modelo de hepatocarcinogênese de Ito (DEN-HP), a GV ou a GB não foram capazes de apresentar atividade quimiopreventiva efetiva, apesar do acúmulo de licopeno hepático nos animais desses grupos. / Lack of chemopreventive activitie of white guava and red guava when administered to Wistar rats submitted to hepatocarcinogenesis model. In the present study, the chemopreventive activity of red guava (RG) and white guava 0NG) was evaluated when administered to Wistar rats during the initiation and promotion phases of Ito\'s hepatocarcinogenesis model (DEN-HP) (Ito et a/., 1988). In the Experimental Protocol 3, animals received during 8 consecutive weeks, continuously during the initiation and promotion phases, drinking water (control group= W) ar 10% red guava juice (group RG) or 10% white guava juice (group WG). A group was kept in the same place as the others and was not submitted to the model (normal group= N). Two weeks after the beginning of the treatments, the groups were submitted to Ito\'s hepatocarcinogenesis model (DEN-HP) (Ito et al., 1988) except by the normal group. Initiation was obtained by administration of a single intraperitoneal dose of diethylnitrosamine (DEN; 20 mg/100 g b.w.) followed, 3 weeks after, by a partial (70%) hepatectomy (PH). Six weeks after DEN initiation, the animals were anesthetized and sacrificed by exsaguination. According to morphometrical analysis of placental form of glutathione S-transferase (GST-P) positive PNL, no differences (p>0,05) were observed among the W, RG, and WG groups regarding the number, average area of GST-P positive PNL, and area of the liver section occupied by these GST-P positive PNL observed. According to apoptosis index, there where also no differences (p &#62;0,05) observed among the W, RG, and WG groups. Lycopene was stored in the livers of animals from both RG and WG groups compared to W, as it was detected and measured using HPLC. According to the results of the study, RG and WG did not present chemopreventive activity when administered to Wistar rats continuously during the initiation and promotion phases of Ito\'s hepatocarcinogenesis model (DEN-HP) (Ito et al., 1988).
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Viabilidade de adubação da goiabeira 'Paluma' utilizando subproduto residual da indústria processadora de frutos da própria cultura /

Souza, Henrique Antunes. January 2009 (has links)
Resumo: A utilização de resíduos orgânicos, urbanos ou industriais, em áreas agrícolas pode ser justificada pela necessidade de um destino apropriado e reciclagem para esses materiais, visto que a quantidade gerada tem aumentado rapidamente com o tempo. É crescente o interesse dos governos, das instituições agronômicas e dos produtores rurais, por informações sobre o tema. A busca por novos insumos agrícolas é de muita importância para uma agricultura durável e viável. Diante disso, a utilização do subproduto da indústria de processamento de goiabas poderia substituir parcialmente a adubação mineral, tendo em vista o relativamente elevado teor de nutrientes contidos neste resíduo, diminuindo os impactos ambientais de seu acúmulo e reduzindo os custos de produção nas áreas frutícolas. Dada a escassez de informações na literatura e a importância do manejo adequado de resíduos orgânicos na agricultura, objetivou-se avaliar os efeitos da aplicação do subproduto em um Argissolo, determinando-se as alterações químicas provocadas no solo, no estado nutricional das goiabeiras e na produção de frutos. O delineamento empregado foi em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições, sendo as doses do subproduto (moído) iguais a: zero, 9, 18, 27 e 36 t/ha (peso seco). Foram feitas três aplicações: em 2006, 2007 e 2008. Houve incremento nas concentrações de P no solo; houve aumento dos teores foliares de N, Ca, Mg e Mn; a produção de frutos foi afetada positivamente no terceiro ano de condução do ensaio. / Abstract: The use of organic waste, urban or industrial, in agricultural areas can be justified by the need for an appropriate destination and recycling for these materials, since the amount generated has increased rapidly with time. There are growing interest from governments, institutions and farmers, for information on the subject. The search for new agricultural inputs is of great importance to make agriculture sustainable and viable. Thus, the use of residue from processing industry guavas could partially replace the mineral fertilizer, relatively high nutrients content, reducing the environmental impacts of its accumulation and reducing the production costs. Taking into account information in the literature and the importance of a suitable management of organic residue in agriculture, this research aimed to evaluate the effects of application of the residue from the guava processing industry on Ultissol, by determining the chemical changes induced in the soil, the nutritional status and production of guava fruit. The experimental design randomized blocks with four replications, and treatments correspond five doses of the residue equal to: zero, 9, 18, 27 and 36 t/ha (dry weight). Three applications were made of waste: in 2006, 2007 and 2008. The residue increased concentrations of phosphorus in the soil, the guava plants higher levels of N, Ca, Mg and Mn, the fruit production was affected positively and significantly in the third year of the experiment. / Orientador: William Natale / Coorientador: Renato de Mello Prado / Banca: Jairo Osvaldo Cazetta / Banca: José Darlan Ramos / Mestre
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Fisiologia do amadurecimento de maracujá-amarelo e goiaba \'Pedro Sato\' ligados ou não às plantas / Ripening physiology of yellow passion fruit and \'Pedro Sato\' guava attached or not to the plant

Beltrame, Ana Elisa de Godoy 01 March 2013 (has links)
Os frutos são classificados em climatéricos e não climatéricos de acordo com o padrão da atividade respiratória e produção de etileno. No entanto, estudos apontam que alguns frutos não se enquadram nessa classificação e, a goiaba, tem sido considerada um deles. Uma vez que há divergências quanto à classificação de alguns frutos em climatéricos e não climatéricos, esse trabalho apresenta hipóteses de estudo para goiaba, pois dados sobre sua fisiologia pós-colheita ainda são contraditórios e para maracujá-amarelo, pois são poucos os dados sobre a sua fisiologia pós-colheita. Este trabalho teve como objetivo caracterizar a fisiologia do amadurecimento de maracujá-amarelo e goiaba \'Pedro Sato\' ligados ou não às plantas, bem como, avaliar as respostas desses frutos à aplicação de reguladores do amadurecimento como o etileno e 1-metilciclopropeno (1-MCP). O trabalho foi conduzido em duas etapas. Na etapa 1, foi estimada a concentração endógena de CO2 e etileno de maracujás e goiabas ligados às plantas e em frutos colhidos em diferentes estádios de maturação. Foi fixado um tudo de silicone no epicarpo dos frutos ligados às plantas e coletadas amostras para CO2 e etileno desde o início do desenvolvimento até o completo amadurecimento dos mesmos e em frutos colhidos nos respectivos estádios de maturação para cada espécie frutífera, os quais foram analisados da mesma forma na pós-colheita. Na etapa 2, maracujás e goiabas foram submetidos à aplicação de 1-MCP e etileno e armazenados em câmara à 22ºC e 85% UR durante 9 dias e analisados a cada 3 dias quanto a acidez titulável, teor de sólidos solúveis e ácido ascórbico, rendimento de suco, firmeza, cor da casca, atividade respiratória, produção de etileno e atividade enzimática ACC oxidase. Não foi observado climatério para CO2 durante o amadurecimento de maracujás e goiabas ligados às plantas. O aumento da concentração endógena de CO2 foi observado apenas após a colheita dos frutos. A concentração endógena de etileno foi baixa enquanto os frutos estavam ligados às plantas. Maracujás que amadureceram na planta e sofreram abscisão natural mostraram aumento da concentração endógena de etileno dias antes da abscisão dos frutos. Para goiabas, houve aumento da concentração endógena de etileno somente após a colheita. Maracujás predominantemente verdes e verdes-amarelos responderam positivamente à aplicação de 1-MCP como retardador do amadurecimento, com manutenção da qualidade dos frutos, redução da atividade respiratória e diminuição da atividade da ACC oxidase. A diminuição da produção de etileno foi observada em frutos predominantemente verdes. Maracujás responderam ao etileno exógeno pela influência na qualidade física e química e apresentaram maior atividade enzimática principalmente em frutos predominantemente verdes. O etileno em goiabas verdeescuro promoveu o aumento da atividade respiratória, da produção de etileno e da atividade da ACC oxidase, podendo ser um dos fatores responsáveis pelo amadurecimento mais rápido dos frutos. Goiabas responderam positivamente ao 1- MCP, como retardador do amadurecimento, e na redução da atividade da ACC oxidase. / Fruit have been classified as climacteric and non-climacteric based on their pattern of respiration and ethylene production. However, studies indicate that some fruit are not frame into this classification and, guava has been considered one of them. Since there are differences in the classification of some fruit into climacteric and non-climacteric, this work presents hypotheses for guava, because the postharvest physiology data is still contradictory and for passion fruit, because there are few data considering its postharvest physiology. This study aimed to characterize the ripening physiology of yellow passion fruit and \'Pedro Sato\' guava attached or not to the plant, as well as evaluating the responses of these fruits subjected to exogenous ethylene and 1-methylcyclopropene (1-MCP), since the use of these regulators can help in characterize them. The study was carried out in two steps. The step 1, endogenous CO2 and ethylene concentrations were estimated in passion fruit and guava attached to the plant and in fruit harvested at different ripening stages. A silicone tube was fixed to the epicarp of the fruit and gas samples were collected since the beginning of fruit development to full ripening and for fruit harvested at different ripening stages which were analyzed in postharvest. The step 2, passion fruit and guava were subjected to 1-MCP and ethylene application and then stored at 22ºC and 85% RH for 9 days and analyzed every 3 days for titratable acidity, soluble solids and ascorbic acid, juice yield, firmness, skin color, respiration rate, ethylene production and ACC oxidase activity. It was not observed climacteric for CO2 during ripening of passion fruit and guava attached to the plant. Endogenous CO2 concentration increased only after fruit harvest. Endogenous ethylene concentration was low while the fruit were attached to the plant. For passion fruit that ripened on the plant and had natural abscised the endogenous ethylene concentration increased days before fruit abscission. For guavas, an increase in endogenous ethylene concentration was observed only after harvest. Passion fruit at predominantly green and yellowish-green ripening stages responded positively to 1-MCP application with delayed fruit ripening, maintaining fruit quality, decreased in respiratory activity and reduced ACC oxidase activity. The decrease in ethylene production was observed only in predominantly green fruits. Passion fruit responded to exogenous ethylene by the influence on the physical and chemical quality and showed higher enzyme activity mainly in predominantly green fruits. Guavas at dark green ripening stage subjected to exogenous ethylene showed an increase in respiration rate, ethylene production and ACC oxidase activity, which may be one of the factors responsible to the faster rate of ripening of these fruit. Guavas responded positively to 1-MCP application with delayed ripening and reduced the ACC oxidase activity.
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Pré-Penetração de Guignardia psidii em goiaba: influência da temperatura, duração do molhamento, idade dos frutos e concentração de etileno e dióxido de carbono / Pre-penetration of Guignardia psidii in guava: effect of temperature, wetness duration, fruit age and concentrations of ethylene and carbon dioxide

Escanferla, Maria Eugenia 30 January 2008 (has links)
A pinta preta provocada pelo fungo Guignardia psidii Ullasa e Rawal (Phyllosticta psidiicola (Petrak) van der Aa) vem gerando perdas pós-colheita na produção de goiaba para consumo in natura. Este trabalho buscou maiores informações sobre esta doença por meio do estudo do efeito da temperatura, da duração do período de molhamento, do efeito dos gases dióxido de carbono e etileno, e da idade dos frutos de goiabeira na pré-penetração de conídios de G. psidii. Os estudos in vitro foram avaliados por meio de microscópio de luz e os in vivo por meio de microscópio eletrônico de varredura, registrando-se a porcentagem de conídios germinados, apressórios formados e apressórios melanizados (in vitro). O efeito da temperatura (10 a 40ºC) e da duração do período de molhamento (6 a 48 in vitro e 6 a 24 horas in vivo) na germinação, formação de apressórios e apressórios melanizados (in vitro) foram avaliados em superfície de poliestireno e de frutos de goiabeira. Em ambas as superfícies, à medida que a temperatura aumentou, observou-se o aumento gradual da germinação, formação de apressório e apressório melanizado atingindo o máximo a 25ºC e duração de período de molhamento de 24 horas in vivo e 48 horas in vitro. Nessas condições, os valores obtidos foram 38% de conídios germinados, 37,7% de apressórios formados e 32,7% de apressórios melanizados in vitro e 45,6% de conídios germinados e 11,2% de apressórios formados in vivo. As taxas de germinação e formação de apressório foram maiores no experimento in vivo. A germinação e formação de apressório de conídios de G. psidii foram avaliadas em cinco diferentes idades de frutos: 10 dias, 35 dias, 60 dias, 85 dias e 110 dias. Observou-se o aumento gradual das variáveis avaliadas com o aumento da idade do fruto, apresentando, em frutos com 10 dias, 8,4% de conídios germinados e 3,2% de apressórios formados, enquanto os frutos com 110 dias apresentaram 43,2% de conídios germinados e 26,4% de apressórios formados. O efeito das concentrações 0, 3, 6 e 12% de dióxido de carbono e 0, 1, 3 e 6 ppm de etileno na pré-penetração de conídios de G. psidii foram avaliadas in vitro e in vivo. No experimento in vitro, o aumento das concentrações de dióxido de carbono provocou queda na germinação dos conídios de G. psidii quando comparado ao controle. No entanto, entre as concentrações deste gás a taxa de germinação manteve-se estável. Portanto, no controle esta variável apresentou valor médio de 45,1% enquanto que nas concentrações 3, 6 e 12% do gás passou para, respectivamente, 24,6%, 22,6% e 25,8%. Entretanto, o aumento das concentrações deste gás provocou decréscimo progressivo da taxa de formação de apressórios e apressórios melanizados. Na concentração de 3% de dióxido de carbono houve 10,3% de apressórios formados e 5,4% de apressórios melanizados e na concentração de 12%, esses valores foram reduzidos para 4,1% e 0,5%, respectivamente. No entanto, no experimento in vivo, as taxas de germinação e formação de apressórios apresentaram redução gradativa entre as concentrações 3 e 6% de dióxido de carbono, elevando-se novamente a 12%, passando de 28,2% de conídios germinados e 20,5% de apressórios formados na concentração de 6% de dióxido de carbono para, respectivamente, 49,3% e 38,2% a 12% de concentração desse gás. Esse comportamento pode ser explicado devido à remoção dos conídios não germinados durante o preparo das amostras para visualização em microscópio eletrônico. O etileno, tanto nos experimento in vitro quanto in vivo não apresentou efeito sobre a germinação e formação de apressórios de G. psidii. Apresentando no controle in vitro 34,6% de conídios 9 germinados, 34,2% de apressórios formados e 29,9% de apressórios melanizados e na maior concentração de etileno estudada (6 ppm) 26,7% de conídios germinados, 26,3% de apressórios formados e 20,2% de apressórios melanizados. Nos ensaios in vivo, o controle apresentou 40% de conídios germinados e 32,7% de apressórios formados e na maior concentração de etileno estudada 49,3% de conídios germinados e 38,2% de apressórios formados. / The black spot caused by the fungus Guignardia psidii Ullasa and Rawal (Phyllosticta psidiicola (Petrak) van der Aa) has been causing post-harvest losses of guava fruit for consumption in natura. This work was designed to investigate the effects of temperature, wetness duration, carbon dioxide and ethylene concentration, and guava fruit age on the pre-penetration of G. psidii. The percentages of germinated conidia, formed appressoria and melanized appressoria were evaluated in both in vitro and in vivo experiments, using a light microscope in the former and a scanning electron microscope in the later. The effects of temperature (10 to 40ºC) and wetness duration (6 to 48 hours in vitro and 6 to 24 hours in vivo) on the germination, appressoria formation and melanized appressoria (in vitro) were evaluated on a polystyrene surface and on the fruit\'s surface. In both surfaces, as the temperature increased a gradual increase in conidia germination, appressoria formation and melanized appressoria was observed, reaching maximum at 25ºC with wetness duration being 24 hours in vivo and 48 hours in vitro. In these conditions, the values obtained were 38.0% germinated conidia, 37.7% formed appressoria and 32.7% melanized appressoria in vitro and 45.6% germinated conidia and 11.2% formed appressoria in vivo. Conidia germination and appressoria formation rates were higher in the in vivo experiment. G. psidii conidia germination and appressoria formation were evaluated at five different fruit ages: 10 days, 35 days, 60 days, 85 days and 110 days. A gradual increase of the evaluated variables was observed as the fruit\'s age increased, presenting in fruits with 10 days, 8.4% germinated conidia and 3.2% formed appressoria, while the fruits with 110 days presented 43.2% germinated conidia and 26.4% formed appressoria. The effects of carbon dioxide concentration at 0, 3, 6 and 12% and ethylene at 0, 1, 3 and 6 ppm on the pre-penetration of G. psidii were evaluated in vitro and in vivo. In the in vitro experiment an increase in the carbon dioxide concentration provoked a decrease in G. psidii conidia germination when compared to the control. However, between the gas concentrations tested, the germination rate was stable. Therefore, in the control this variable presented a mean value of 45.1% while in the gas concentration of 3, 6 and 12%, the mean values were, respectively, 24.6%, 22.6% and 25.8%. However, increasing carbon dioxide concentration caused a progressive decrease in appressoria formation and melanized appressoria rates. At a concentration of 3% carbon dioxide, there was 10.3% formed appressoria and 5.4% melanized appressoria and at 12% concentration these values were reduced to 4.1% and 0.5%, respectively. Nonetheless, in the in vivo experiment, the rates of germination and appressorium formation presented a gradual reduction between the 3 and 6% dioxide carbon concentrations, increasing again at 12%, increasing from 28.2% germinated conidia and 20.5% formed appressoria at 6% carbon dioxide concentration to, respectively, 49.3% and 38.2% at 12% concentration of this gas. This behavior could be due to the removal of the conidia that did not germinate, during the preparation of the sample for electron microscope observation. Ethylene, in both the in vitro and in the in vivo experiments, showed no effect on G. psidii germination and appressoria formation, presenting in the in vitro control, 34.6% germinated conidia, 34.2% formed appressoria and 29.9% melanized appressoria and in the highest ethylene concentration studied (6 ppm) 26.7% germinated conidia, 26.3% formed appressoria and 20.2% melanized appressoria. In the in vivo assays, the control presented 40.0% 11 germinated conidia and 32.7% formed appressoria and in the highest ethylene concentration studied 49.3% germinated conidia and 38.2% formed appressoria.
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Efeito dos coespecíficos e voláteis das plantas Murraya paniculata (L.) Jack, Psidium guajava L. e Citrus sinensis (L.) Osbeck sobre o comportamento de Diaphorina citri Kuwayama (Hemiptera:Psyllidae) / Effect of conspecific and plant volatiles of Murraya paniculata (L.) JACK, Psidium guajava L. and Citrus sinensis (L.) Osbeck on the behavior OF Diaphorina citri Kuwayama (Hemiptera: Psyllidae)

Noronha Junior, Newton Cavalcanti de 14 April 2010 (has links)
Os agroecossistemas consistem em complexas relações tróficas entre plantas, herbívoros, e seus inimigos naturais. Sabe-se que a maioria das plantas é capaz de produzir compostos voláteis, utilizados como sinais químicos por diferentes grupos de insetos. Esses voláteis podem ser produzidos de forma constitutiva em plantas sadias, ou seja, sem indução. Por outro lado, a produção de voláteis induzidos se dá a partir do contato de secreções liberadas pelo fitófago com injurias ocasionadas pela alimentação ou oviposição no tecido vegetal. Para os fitófagos esses voláteis podem sinalizar a presença da planta hospedeira, bem como a presença de coespecíficos e do parceiro sexual. Já para os inimigos naturais, predadores e parasitóides, os voláteis induzidos podem sinalizar a presença do inseto fitófago (presa/ hospedeiro) na planta. Nesse contexto as respostas comportamentais de Diaphorina citri Kuwayama (Hemiptera: Psyllidae), aos voláteis de plantas de murta, Murraya paniculata (L.) Jack (Rutaceae), infestadas ou não por coespecíficos, foram estudadas. Também foram investigadas as respostas dos psilídeos aos voláteis de plantas de Citrus sinensis (L.) Osbeck (Rutaceae) infectadas por bactérias causadoras do Huanglongbing ou HLB, uma das mais sérias doenças dos citros. Nos bioensaios visando compostos repelentes a D. citri, foram testados os voláteis de plantas de goiaba, Psidium guajava L.(Myrtaceae) e sua interferência na localização de plantas de Citrus limonia (L.) Osbeck (Rutaceae) pelos psilídeos. As respostas comportamentais foram mensuradas em olfatômetro Y e de quatro vias. Antes de estabelecer os bioensaios de olfatometria foram realizados estudos do comportamento sexual de D. citri. Os resultados obtidos evidenciaram que o início da atividade sexual de D. citri ocorreu entre o segundo e terceiro dia após a emergência, e que os psilídeos foram mais ativos durante a fotofase. Quanto às influências dos voláteis de plantas, machos e fêmeas de D. citri responderam diferentemente aos mesmos estímulos olfativos. Assim, os machos foram atraídos apenas aos odores associados às fêmeas. Já as fêmeas, foram atraídas aos odores das plantas, porém, evitando os odores associados aos machos, inclusive de plantas previamente infestadas por estes. Verificou-se também, que os adultos de D. citri distinguiram os voláteis de citros com HLB dos voláteis de plantas saudáveis. Sendo assim, ficou nítida a atratividade dos voláteis de plantas infectadas, tanto aos psilídeos machos quanto às fêmeas. Na busca por compostos repelentes, também foi possível demonstrar que os voláteis de P. guajava não somente dificultou à localização de plantas de C. limonia por D. citri, como também repeliram os psilídeos. As descobertas aqui apresentadas poderão auxiliar a elaboração de novas táticas para o manejo comportamental de D. citri. / The agro-ecosystems consist of complex trophic relationships between plants, herbivores and their natural enemies. It is known that the majority of plants can produce volatiles compounds used as chemical signals by different groups of insects. These compounds can be produced constitutively in healthy plants, i.e., without induction. In other hand, the production of induced volatiles occurs from the contact of secretions released by phytophagous with injuries caused by feeding or oviposition in plant tissue. For phytophagous, these volatile compounds may signal the presence of the host plant, as well as the presence of conspecifics and the sexual partner. Although, natural enemies, predators and parasitoids, the induced volatiles can signal the presence of phytophagous insects (prey / host) in the plant. In this context, the behavioral responses of Diaphorina citri Kuwayama (Hemiptera: Psyllidae) to plant volatiles of jasmine, Murraya paniculata (L.) Jack (Rutaceae) infested or not by conspecifics, were studied. It was also investigated the responses of psyllids to volatiles of Citrus sinensis infected by bacteria that cause the huanglongbing or HLB, one of the most serious diseases of citrus. Given the studies that aim to identify repellent compounds to D. citri, it was tested plant volatiles of guava, Psidium guajava L. (Myrtaceae) and their impact on plant location of Citrus limonia (L.) Osbeck (Rutaceae) by psyllids. Behavioral responses were measured by Y-tube and four-way olfactometers. Before establishing the olfactometry assays, studies of D. citri sexual behavior were performed. The obtained results showed that the beginning of D. citri sexual activities occurred between the second and third days after emergence, and the psyllids were more active during the photophase. In regard to the effects of plant volatiles, males and females of D. citri differently responded to the same olfactory stimuli. Thus, males were attracted only to odors associated with females. Females were attracted to plant odors, although they avoided odors associated with males, including plants previously infested by them. It was also verified that D. citri adults distinguished volatiles citrus with HLB from volatiles released by healthy plants. Given that, it was clear that volatiles from infected plants were attractive to both males and females psyllids. In search of repellent compounds, also was possible demonstrated that P. guajava volatiles not only hindered the location of plants of C. limonia by D. citri, but also provided repellent effect to psyllids. The findings presented here may help the development of new tactics for the behavioral management of D. citri.
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Infecção e colonização de Colletotrichum gloeosporioides em goiaba e infecção de Colletotrichum acutatum em folhas de citros / Infection and colonization of Colletotrichum gloeosporioides in guava fruits and infection of Colletotrichum acutatum on citrus leaves

Moraes, Sylvia Raquel Gomes 09 March 2009 (has links)
O objetivo do trabalho foi determinar o efeito da temperatura e período de molhamento no processo de infecção de Colletotrichum gloeosporioides e C. acutatum em goiaba e folhas de citros, respectivamente, além de evidenciar o processo de colonização de C. gloeosporioides. Para determinar o processo de infecção em diferentes combinações de temperatura e períodos de molhamento, suspensões de conídios de C. gloeosporioides foram depositadas em placas de poliestireno e incubadas sob temperaturas de 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40 °C, com período de molhamento de 6, 12, 24, 36 e 48 horas. Para C. acutatum, as placas foram incubadas sob temperaturas de 5, 10, 15, 20, 25, 30 e 35 °C, com períodos de molhamento de 6, 12, 24, 36 e 48 horas. In vivo, suspensões de conídios de C. gloeosporioides foram depositadas na superfície de goiabas que foram incubadas sob temperaturas de 10, 15, 20, 25 e 30 °C e períodos de molhamento de 6, 12 e 24 horas. Folhas de citros foram inoculadas com suspensões de dois isolados de C. acutatum e incubadas sob temperatura de 15, 20, 25 e 30 °C e períodos de molhamento de 12, 24 e 48 horas. Para os estudos do processo de colonização, goiabas com 110 dias após a queda das pétalas foram inoculadas e incubadas a 25 °C e períodos de molhamento de 48, 72, 96 e 120 horas. Posteriormente, frutos com 10, 35, 60 e 85 dias também foram inoculados e incubados a 25 °C por 48 horas. Para visualizar estruturas do tecido vegetal e fenóis, secções de frutos com as diferentes idades foram coradas com azul de toluidina e ACN. As temperaturas ótimas in vitro para germinação de C. gloeosporioides, apressórios formados e melanizados foram, respectivamente, 22,7, 20,6 e 23 °C. Para o isolado KLA-MGG-1 de C. acutatum foi 23,9 °C para germinação e 23,5 °C para formação de apressórios, enquanto para o isolado FSH-CLB-2 foi 21,6 °C para ambas as variáveis. Em goiaba, as temperaturas ótimas para germinação de C. gloeosporioides e formação de apressórios foram 22,4 e 23,3 °C, respectivamente. Em folhas de laranjeira, as temperaturas ótimas para os isolados KLA-MGG-1 e FSH-CLB-2 foram, respectivamente, 24,1 e 24 °C para germinação e 21,2 e 23 °C para formação de apressórios. Para folhas de limoeiro, foram 18,1 °C para germinação e 16,2 °C para formação de apressórios do isolado KLA-MGG-1. Para o isolado FSH-CLB-2, as temperaturas ótimas foram 24,4 e 23,7 °C, respectivamente. A estratégia de colonização de C. gloeosporioides foi intracelular hemibiotrófica. Em amostras com 48 h após a inoculação, foi verificado o peg de penetração. Com 72 horas, observou-se a formação da vesícula de infecção. As hifas foram observadas em amostras com 96 h após inoculação. As mesmas estruturas fúngicas alcançaram as células parenquimáticas com 120 horas após inoculação. O peg de penetração foi observado apenas em frutos com 85 e 110 dias. Estruturas do tecido vegetal e fenóis foram alterados com a idade dos frutos. / The objective of this study was to determine the effect of temperature and the wetness periods in the infection process of Colletotrichum gloeosporioides and C. acutatum in guava and citrus leaves, respectively, besides evidencing the colonization process of C. gloeosporioides. To determine the infection process at different temperature and wetness periods combinations, conidial suspensions of C. gloeosporioides were deposited on polystyrene dishes and incubated at 10, 15, 20, 25, 30, 35 and 40 °C with wetness periods of 6, 12, 24, 36 and 48 h. For C. acutatum, the dishes were incubated at 5, 10, 15, 20, 25, 30 and 35 °C, with wetness periods of 6, 12, 24, 36 and 48 h. In vivo conidial suspensions of C. gloeosporioides were placed on the surface of guavas which were incubated at 10, 15, 20, 25 and 30 °C with wetness periods of 6, 12 and 24 h. The citrus leaves were inoculated with suspensions of two isolates of C. acutatum and incubated at 15, 20, 25 and 30 °C with wetness durations of 12, 24 and 48 h. For the analysis on the colonization process, physiological mature guava fruits were inoculated and incubated at 25 °C with wetness periods of 48, 72, 96 and 120 h. Afterward, fruits with 10, 35, 60 and 85 days were also inoculated and incubated at 25 °C for 48 hours. To visualize the structures of vegetal tissues and phenols, sections of fruits at different ages were colored in toluidine blue and ACN. Optical temperature for conidial germination, appressoria formation and appressoria melanization for C. gloeosporioides were, respectively, 22.7, 20.6 and 23.0 °C. For C. acutatum isolate KLA-MGG-1, they were 23.9 °C for germination and 23.5 °C for appressoria formation and for isolate FSH-CLB-2 it was 21.6 °C for both variable. In guava, the temperatures for germination of C. gloeosporioides and appressoria formation were 22.4 and 23.3 °C, respectively. In leaves of orange trees, the optimal temperatures for the isolates KLA-MGG-1 and FSH-CLB-2 were, respectively, 24.1 and 24 °C for germination and 21.2 and 23 °C for appressoria formation. In leaves of lemon trees, they were 18.1 °C for germination and 16.2 °C for appressorial production of isolate KLA-MGG-1. For isolate FSH-CLB-2, the optimal temperatures were 24.4 and 23.7 °C, respectively. The colonization strategy of C. gloeosporioides was intracellular hemibiotrophic. The penetration peg was verified in samples 48 h after inoculation. After 72 h, it was observed formation of infection vesicle. The hyphae were observed in samples 96 h after inoculation. The same fungal structures reached the parenchymal cells 120 hours after inoculation. The penetration peg was observed only in fruits with 85 and 110 days. Structures of guava tissues and phenols were changed with the fruit aging.
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Identificação de espécies de Botryosphaeriaceae e caracterização do monociclo da podridão apical da goiaba / Identification of Botryosphaeriaceae species and characterization of monocycle of stylar-end rot of guava

Nogueira Júnior, Antonio Fernandes 30 January 2013 (has links)
Elevados valores de incidência da podridão apical da goiaba vêm sendo observados em levantamentos recentes no Estado de São Paulo. Entretanto, pouco se conhece sobre a etiologia e influência das variáveis ambientais no monociclo dessa doença. O objetivo desse trabalho foi identificar as espécies de Botryosphaeriaceae que causam a podridão apical e estudar as condições ambientais favoráveis, in vivo e in vitro, para o desenvolvimento do monociclo desses patógenos. Para a identificação das espécies, 56 isolados monospóricos foram obtidos das principais regiões produtoras de goiabas do Estado de São Paulo. Com auxílio da caracterização morfológica e de análises filogenéticas realizadas com dados de sequências de DNA da região ITS e &beta;-tubulina foram identificadas as espécies Fusicoccum aesculi, Neofusicoccum parvum e Neofusicoccum ribis. O crescimento micelial dessas espécies foi avaliado sob as temperaturas de 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40 ºC. A germinação de conídios foi avaliada sob temperaturas de 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40 ºC com períodos de molhamentos de 4, 6, 12, 24 e 48 horas. Nos experimentos in vivo goiabas cv. Kumagai foram inoculadas com suspensões de conídios das três espécies identificadas com auxílio de ferimentos artificiais. Esses frutos foram mantidos sob as temperaturas de 15, 20, 25, 30 e 35 ºC com períodos de molhamento após a inoculação de 6, 12, 24 e 48 horas. Avaliou-se o período de incubação, o diâmetro da lesão ao sétimo dia após a inoculação e taxa de crescimento da lesão. A temperatura ótima para o crescimento micelial de N. ribis foi de 28,2 ºC e não houve diferença entre as temperaturas ótimas de N. parvum e F. aesculi, que foram de aproximadamente 31 ºC. A temperatura ótima para germinação dos conídios foi de 30 ºC para as três espécies. Houve incremento na germinação com o aumento do período de molhamento e na faixa de temperatura ótima encontram-se valores superiores a 70% de germinação a partir do molhamento de 6 horas. A espécie F. aesculi alcança elevadores valores de germinação a 40 ºC em períodos de molhamento superiores a 12 horas. A temperatura ótima para o crescimento da lesão foi de aproximadamente 30 ºC para as três espécies e o período molhamento de 48 horas proporcionou um aumento na severidade da doença quando comparado com o molhamento de 6 horas. Os menores períodos de incubação foram obtidos na temperatura de 30 ºC e com períodos de molhamento de 48 horas após a inoculação. Não houve diferença entre os valores das taxas de crescimento da lesão das três espécies e média das taxas das três espécies foi de 0,4. A doença se desenvolveu melhor em condições de temperaturas elevadas e períodos prolongados de umidade. Esse é o primeiro relato de Neofusicoccum parvum e Neofusicoccum ribis associados à podridão apical no Brasil. / Increased incidence of stylar-end rot in guava fruits have been observed in the São Paulo State - Brazil. However, little is known about its etiology and the influence of environment variables on the monocycle of this disease. This study aimed to identify Botryosphaeriaceae species that cause stylar-end rot in guava and to analyze the favorable environment conditions, in vitro and in vivo, for the monocycle development of this pathogen. We used 56 monosporic isolates from diseased fruit from guava producing regions from the São Paulo State - Brazil. The morphological and phylogenetic analyses performed with sequence data of the ITS region and &beta;- tubulin allowed to identify the species Fusicoccum aesculi, Neofusicoccum parvum and Neofusicoccum ribis, as causal agents of the disease. The mycelial growth was evaluated at 10, 15, 20, 25, 30, 35 and 40 °C. Conidial germination was evaluated at 10, 15, 20, 25, 30, 35 and 40 °C with wetness periods of 4, 6, 12, 24 and 48 hours. In the in vivo experiments, guavas cv. Kumagai were inoculated with conidial suspensions of the three species identified by artificial wounds. The fruits were kept at 15, 20, 25, 30 and 35 °C with wetness periods of 6, 12, 24 and 48 hours after inoculation. We evaluated the incubation period, the lesion diameter on the seventh day after inoculation and the lesion growth rate. The optimum temperature for mycelial growth of N. ribis was 28.2 °C and there was no difference between the optimal temperatures (approximately 31 ºC) for N. parvum and F. aesculi. The optimal temperature for conidial germination was 30 ºC for the three species. There was an increase in germination with the increase of the wetness period. Within the optimal temperature range, values were higher 70% of germination after a wetness period of 6 hours. F. aesculi reached high germination values at 40 °C in wetness periods exceeding 12 hours. The optimal temperature for lesion growth rate was approximately 30 °C for the three pathogens and the wetness period of 48 hours caused higher disease severity as compared with the wetness period of 6 hours. The shortest incubation periods were obtained at 30 ºC with wetness periods of 48 hours. There was no difference between lesion growth rate for the three species and the average rate for three pathogens was 0.4/day. The best conditions for the disease development are high temperatures and prolonged periods of moisture. This is the first report of Neofusicoccum parvum and Neofusicoccum ribis associated with stylarend rot of guava fruits in Brazil.

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