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A alma russa de um nordestino : Graciliano Ramos leitor de Dostoiévski

Arteaga, Cristiane Guimarães January 2005 (has links)
A aproximação entre Graciliano Ramos e Dostoiévski se dá quase instantaneamente para quem os lê. No caso de Angústia e Crime e castigo, a semelhança se acentua. Por isso, ao longo desta dissertação, apoiados pelo conceito de influência, traçamos um caminho de leitura em que os pontos de contato entre esses dois escritores pudessem ser percebidos sem, no entanto, privilegiar um ou outro. Para tal, recorremos à História, que demonstrou semelhanças no contexto social na época da publicação das obras escolhidas para análise, e à Psicologia, que, através do conceito de angústia, possibilitou a análise dos protagonistas de Angústia e Crime e Castigo. Nesse trajeto, abordamos também, embora de forma resumida, questões como a tradução, a narrativa autobiográfica e a intertextualidade. Todos esses caminhos, no entanto, convergiram para um único ponto: o ser humano. É, essencialmente, o ser humano que une esses dois escritores. Esse fato, bastante óbvio pelo perfil dos escritores em questão, propicia uma análise da sociedade moderna, apesar da distância temporal, pois a questão humana não se alterou. O Homem continua “angustiado” em sua condição social, especialmente se tem consciência de sua nulidade enquanto indivíduo. Sua liberdade é cerceada por mecanismos sociais que independem de sua vontade. Seu “eu” desaparece em meio a uma multidão de objetos de consumo (des)necessários, que o tornam um “eu-social”. Sem esses objetos, sendo o dinheiro o mais almejado, somos desprovidos de valor, somos “nada”. Sendo o Homem a matéria-prima de Dostoiévski e de Graciliano Ramos, é natural que se encontrem pontos de contato entre eles. Do mesmo modo, é igualmente natural que os dois sejam considerados universais e atuais.
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O labirinto textual : o filme como hipertexto : de São Bernardo a S. Bernardo

Mainieri, Flavio Cesar Trindade January 2010 (has links)
Le travail questionne les origines du texte, qu'elles soient littéraires, filmiques ou théâtrales en tant que reproduction du monde, on cherche à identifier les éléments qui l‟indiquent comme un objet construit indépendamment de l'imitation des choses. Par conséquent, on fait appel aux notions d'intertextualité, transtextualité. On commence par le narrateur pour la caractérisation de la narration, qui s'appuie sur le récit du passé, d‟où l‟importance du rôle de la mémoire dans la reconstruction des événements, et pas sur ce qui s'est vraiment passé. La fiction ne se masque pas, mais se présente comme une fiction. L'objet de l'étude est la transposition de la littérature,le roman São Bernardo,de Graciliano Ramos, au film S. Bernardo de Leon Hirszman. Dire que l‟hypotexte, ou le film, est autonome, c'est-à-dire, producteur de signifiance, équivaut à admettre que l‟hypotexte, où le roman, ne fonctionne pas comme une moule qui lui donne une forme, ni détermine son signifié. Au passage, de nombreux éléments sont supprimés (excision), d'où la nécessité d'analyser chaque texte séparément. Dans l‟examen du problème de l'image cinématographique, on constate l‟origine théâtrale du cadre cinématographique, et le film en question, bien que possédant un hypotexte narratif, est marqué par des éléments théâtraux, confirmant, ainsi, son autonomie. / O trabalho questiona a origem do texto, seja literário, fìlmico ou teatral, como uma reprodução do mundo, buscando identificar elementos que o marquem como sendo um objeto construìdo independentemente da imitação das coisas. Daì recorrer ao conceito de intertextualidade, transtextualidade. Partindo do narrador para a caracterização da narrativa, que se constrói no relato de fatos passados, enfatiza-se o papel da memória na reconstrução dos acontecimentos, distanciando-os, então, do realmente acontecido. A ficção não se dissimula e se apresenta como ficção. O objeto de estudo será a transposição da literatura, o romance São Bernardo, de Graciliano Ramos, para o filme S. Bernardo de Leon Hirszman. Afirmar que o hipertexto, no caso o filme, é autônomo, ou seja, produtor de significação, implica admitir que o hipotexto, no caso o romance, não funciona como uma forma que o enforma e determina seu significado. Na passagem, diversos elementos são suprimidos (excisão), daì a necessidade de analisar cada texto separadamente. Ao tratar do problema da imagem cinematográfica, verifica-se a origem teatral do quadro cinematográfico, e o filme em questão, apesar de possuir um hipotexto narrativo, será marcado por elementos teatrais, confirmando, assim, sua autonomia.
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A metalinguagem na construção da narrativa em São Bernardo e Vidas secas: uma reflexão estética e ideológica / The metalanguage in the construction of the narrative in São Bernardo and Vidas secas: an aesthetic and ideological reflection

Izaura Vieira Mariano de Sousa 25 March 2014 (has links)
O período de transição da década de 20 para a de 30 dentro do Modernismo brasileiro é muito estudado por críticos. Por um lado, defende-se a ideia de que ambas as décadas pertencem a um mesmo movimento, mas com perspectivas diferentes. Por outro, cogita-se que os dois momentos constituem movimentos literários distintos. Para João Luiz Lafetá, a geração de 20 e a de 30 fazem parte de um mesmo movimento, contudo, há uma distinção entre elas: a década de 20 caracterizou-se por uma ênfase em um projeto estético, em que predomina o trabalho com a língua e a sua forma, e a geração de 30, por uma proeminência de um projeto ideológico, que priorizou a discussão social. Luís Bueno defende a ideia de que a literatura produzida nos dois decênios se comportou de forma muito divergente e que as duas décadas não são parte de um mesmo momento literário, ainda que se reconheça o valor da geração de 20 para a subsequente. Nesse trabalho, veremos como na obra de Graciliano Ramos esses dois projetos que Lafetá propõe são indissociáveis, sobretudo pelo trabalho do autor com a metalinguagem, entendida como um processo presente em todos os atos da consciência, como defende Harald Weinrich. Observar-se-á em São Bernardo e Vidas secas como a reflexão metalinguística por meio dos narradores e personagens evidencia o trabalho com a língua estética e ideologicamente / The transition from the 20s to the 30s in the Brazilian Modernism is much studied by critics. On one hand, it is defended the idea that both decades belong to the same movement, with different perspectives. On the other hand, it is thought that the two decades are distinct literary movements. To João Luiz Lafetá, the generation of the 20s and the 30s are part of the same movement, however, there is a distinction between them: the generation of the 20s was characterized by an emphasis on an "aesthetic project" in which the work with language and its form predominated, and the generation of the 30s, by a prominence of an "ideological project" which prioritized a social discussion. Luís Bueno supports the idea that the literature produced in these two decades behaved in very different ways, and that they are not part of the same literary moment, despite of his recognition on the value of the generation of the 20s to the subsequent one. In this work, it will be seen how in Graciliano Ramos opus these two projects that Lafetá proposes are inseparable, especially if it is considered the authors work with metalanguage, understood as a process present in all acts of consciousness, as Harald Weinrich defends. It will be observed in São Bernardo and Vidas secas how the the narrators and characters metalinguistic reflection show the work with language, aesthetically and ideologically
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Poesia, paisagem e realidade em Vidas Secas

Costa, Paulo Cesar da 07 July 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2014. / Submitted by Priscilla Sousa (priscillasousa@bce.unb.br) on 2017-10-04T13:11:11Z No. of bitstreams: 1 2014_PauloCesardaCosta.pdf: 683115 bytes, checksum: e82d40d5143a156cb2d967a37559145f (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-10-05T11:53:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_PauloCesardaCosta.pdf: 683115 bytes, checksum: e82d40d5143a156cb2d967a37559145f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-05T11:53:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_PauloCesardaCosta.pdf: 683115 bytes, checksum: e82d40d5143a156cb2d967a37559145f (MD5) Previous issue date: 2017-10-05 / Esta dissertação propõe o estudo de Vidas secas a partir da relação entre poesia e realidade. O ponto de partida deste trabalho foi o poema “Murilograma a Graciliano Ramos”, de Murilo Mendes, por meio do qual se percebe tanto a relação de continuidade e ruptura existente no sistema literário brasileiro, quanto a força poética de Vidas secas, que é extraída por Murilo Mendes e condensada no seu poema, dedicado ao romance e a seu autor. Tendo como hipótese que o poema de Murilo Mendes evidencia a presença da poesia na ficção de Graciliano Ramos, procuramos, neste trabalho, reconhecer na linguagem econômica, na concisão e no silêncio, que caracterizam a composição de Vidas secas, uma força poética que recusa o descritivismo e a representação literária puramente documental, para alcançar uma formulação estética realista, no sentido de ser um reflexo profundo da realidade. Para tanto, analisamos a paisagem poética de Vidas secas e as relações entre poesia e história no romance, considerando que, a partir de uma linguagem condensada e poética, Graciliano Ramos capta a poesia íntima das coisas, da vida dos homens, especialmente do personagem popular, e da história em sua totalidade. / This essay proposes the study of Vidas secas from the relationship between poetry and reality. The starting point of this work was the poem "Murilograma a Graciliano Ramos", by Murilo Mendes, through which one can perceive both the relationship of continuity and rupture found in the Brazilian literary system, as the poetic force of Vidas secas, which is extracted by Murilo Mendes and condensed in his poem, dedicated to the novel and its author. In the hypothesis that Murilo Mendes shows the presence of poetry in the fiction of Graciliano Ramos, we seek to recognize the economic language, brevity and silence that characterize the composition of Vidas secas, as a poetic force that refuses literary representation and pure documentary descriptivism, to achieve a realistic aesthetic formulation, in order to become a deep reflection of reality. For this, we analyze the poetic landscape of Vidas secas and the relationships between poetry and history in the novel, whereas from a condensed and poetic language, Graciliano Ramos captures the intimate poetry of things, the life of men, especially the popular character, and the story as a whole.
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O labirinto textual : o filme como hipertexto : de São Bernardo a S. Bernardo

Mainieri, Flavio Cesar Trindade January 2010 (has links)
Le travail questionne les origines du texte, qu'elles soient littéraires, filmiques ou théâtrales en tant que reproduction du monde, on cherche à identifier les éléments qui l‟indiquent comme un objet construit indépendamment de l'imitation des choses. Par conséquent, on fait appel aux notions d'intertextualité, transtextualité. On commence par le narrateur pour la caractérisation de la narration, qui s'appuie sur le récit du passé, d‟où l‟importance du rôle de la mémoire dans la reconstruction des événements, et pas sur ce qui s'est vraiment passé. La fiction ne se masque pas, mais se présente comme une fiction. L'objet de l'étude est la transposition de la littérature,le roman São Bernardo,de Graciliano Ramos, au film S. Bernardo de Leon Hirszman. Dire que l‟hypotexte, ou le film, est autonome, c'est-à-dire, producteur de signifiance, équivaut à admettre que l‟hypotexte, où le roman, ne fonctionne pas comme une moule qui lui donne une forme, ni détermine son signifié. Au passage, de nombreux éléments sont supprimés (excision), d'où la nécessité d'analyser chaque texte séparément. Dans l‟examen du problème de l'image cinématographique, on constate l‟origine théâtrale du cadre cinématographique, et le film en question, bien que possédant un hypotexte narratif, est marqué par des éléments théâtraux, confirmant, ainsi, son autonomie. / O trabalho questiona a origem do texto, seja literário, fìlmico ou teatral, como uma reprodução do mundo, buscando identificar elementos que o marquem como sendo um objeto construìdo independentemente da imitação das coisas. Daì recorrer ao conceito de intertextualidade, transtextualidade. Partindo do narrador para a caracterização da narrativa, que se constrói no relato de fatos passados, enfatiza-se o papel da memória na reconstrução dos acontecimentos, distanciando-os, então, do realmente acontecido. A ficção não se dissimula e se apresenta como ficção. O objeto de estudo será a transposição da literatura, o romance São Bernardo, de Graciliano Ramos, para o filme S. Bernardo de Leon Hirszman. Afirmar que o hipertexto, no caso o filme, é autônomo, ou seja, produtor de significação, implica admitir que o hipotexto, no caso o romance, não funciona como uma forma que o enforma e determina seu significado. Na passagem, diversos elementos são suprimidos (excisão), daì a necessidade de analisar cada texto separadamente. Ao tratar do problema da imagem cinematográfica, verifica-se a origem teatral do quadro cinematográfico, e o filme em questão, apesar de possuir um hipotexto narrativo, será marcado por elementos teatrais, confirmando, assim, sua autonomia.
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A alma russa de um nordestino : Graciliano Ramos leitor de Dostoiévski

Arteaga, Cristiane Guimarães January 2005 (has links)
A aproximação entre Graciliano Ramos e Dostoiévski se dá quase instantaneamente para quem os lê. No caso de Angústia e Crime e castigo, a semelhança se acentua. Por isso, ao longo desta dissertação, apoiados pelo conceito de influência, traçamos um caminho de leitura em que os pontos de contato entre esses dois escritores pudessem ser percebidos sem, no entanto, privilegiar um ou outro. Para tal, recorremos à História, que demonstrou semelhanças no contexto social na época da publicação das obras escolhidas para análise, e à Psicologia, que, através do conceito de angústia, possibilitou a análise dos protagonistas de Angústia e Crime e Castigo. Nesse trajeto, abordamos também, embora de forma resumida, questões como a tradução, a narrativa autobiográfica e a intertextualidade. Todos esses caminhos, no entanto, convergiram para um único ponto: o ser humano. É, essencialmente, o ser humano que une esses dois escritores. Esse fato, bastante óbvio pelo perfil dos escritores em questão, propicia uma análise da sociedade moderna, apesar da distância temporal, pois a questão humana não se alterou. O Homem continua “angustiado” em sua condição social, especialmente se tem consciência de sua nulidade enquanto indivíduo. Sua liberdade é cerceada por mecanismos sociais que independem de sua vontade. Seu “eu” desaparece em meio a uma multidão de objetos de consumo (des)necessários, que o tornam um “eu-social”. Sem esses objetos, sendo o dinheiro o mais almejado, somos desprovidos de valor, somos “nada”. Sendo o Homem a matéria-prima de Dostoiévski e de Graciliano Ramos, é natural que se encontrem pontos de contato entre eles. Do mesmo modo, é igualmente natural que os dois sejam considerados universais e atuais.
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Vida agreste : memória e regionalidade em São Bernardo

Pitt, Cristiano Paulo 24 August 2010 (has links)
Este trabalho discute a performance da memória e suas implicações em questões de identidade, sociedade e, principalmente, na constituição da regionalidade na obra São Bernardo, de Graciliano Ramos, mediante a análise do texto em primeira pessoa atribuído a seu protagonista e narrador, Paulo Honório e considerações publicadas na fortuna crítica relacionada ao livro e ao autor. Abordam-se ainda os temas de região e regionalidade, através de discussões teóricas e análises da obra e de textos críticos preexistentes. O estudo divide-se em quatro capítulos: o primeiro privilegia os aspectos da memória em São Bernardo; o segundo aborda a visão de sociedade proporcionada pelo texto; o terceiro, a questão da identidade social e, por fim, discutem-se os aspectos de regionalidade e região. / Submitted by Marcelo Teixeira (mvteixeira@ucs.br) on 2014-06-02T18:31:25Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Cristiano Paulo Pitt.pdf: 577191 bytes, checksum: 460a9ad4f6e72b53937ab243d476ca4d (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-02T18:31:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Cristiano Paulo Pitt.pdf: 577191 bytes, checksum: 460a9ad4f6e72b53937ab243d476ca4d (MD5) / This work discusses the memory performance and its implications in questions of identity, society and specially in regionality´s constitution in the work São Bernardo, by Graciliano Ramos, by analysis of first person text attributed to its protagonist and narrator, Paulo Honório as well as book´s and author´s literary criticism analysis. It approaches also the themes of region and regionality, through theoretical discussions and analysis of work and preexisting critical texts. The study is divided into four chapters: the first focuses on aspects of memory in São Bernardo; the second deals with the vision of society offered by the text; the third, the question of social identity and, finally, we discuss aspects of regionality and region.
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A metalinguagem na construção da narrativa em São Bernardo e Vidas secas: uma reflexão estética e ideológica / The metalanguage in the construction of the narrative in São Bernardo and Vidas secas: an aesthetic and ideological reflection

Izaura Vieira Mariano de Sousa 25 March 2014 (has links)
O período de transição da década de 20 para a de 30 dentro do Modernismo brasileiro é muito estudado por críticos. Por um lado, defende-se a ideia de que ambas as décadas pertencem a um mesmo movimento, mas com perspectivas diferentes. Por outro, cogita-se que os dois momentos constituem movimentos literários distintos. Para João Luiz Lafetá, a geração de 20 e a de 30 fazem parte de um mesmo movimento, contudo, há uma distinção entre elas: a década de 20 caracterizou-se por uma ênfase em um projeto estético, em que predomina o trabalho com a língua e a sua forma, e a geração de 30, por uma proeminência de um projeto ideológico, que priorizou a discussão social. Luís Bueno defende a ideia de que a literatura produzida nos dois decênios se comportou de forma muito divergente e que as duas décadas não são parte de um mesmo momento literário, ainda que se reconheça o valor da geração de 20 para a subsequente. Nesse trabalho, veremos como na obra de Graciliano Ramos esses dois projetos que Lafetá propõe são indissociáveis, sobretudo pelo trabalho do autor com a metalinguagem, entendida como um processo presente em todos os atos da consciência, como defende Harald Weinrich. Observar-se-á em São Bernardo e Vidas secas como a reflexão metalinguística por meio dos narradores e personagens evidencia o trabalho com a língua estética e ideologicamente / The transition from the 20s to the 30s in the Brazilian Modernism is much studied by critics. On one hand, it is defended the idea that both decades belong to the same movement, with different perspectives. On the other hand, it is thought that the two decades are distinct literary movements. To João Luiz Lafetá, the generation of the 20s and the 30s are part of the same movement, however, there is a distinction between them: the generation of the 20s was characterized by an emphasis on an "aesthetic project" in which the work with language and its form predominated, and the generation of the 30s, by a prominence of an "ideological project" which prioritized a social discussion. Luís Bueno supports the idea that the literature produced in these two decades behaved in very different ways, and that they are not part of the same literary moment, despite of his recognition on the value of the generation of the 20s to the subsequent one. In this work, it will be seen how in Graciliano Ramos opus these two projects that Lafetá proposes are inseparable, especially if it is considered the authors work with metalanguage, understood as a process present in all acts of consciousness, as Harald Weinrich defends. It will be observed in São Bernardo and Vidas secas how the the narrators and characters metalinguistic reflection show the work with language, aesthetically and ideologically
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O labirinto textual : o filme como hipertexto : de São Bernardo a S. Bernardo

Mainieri, Flavio Cesar Trindade January 2010 (has links)
Le travail questionne les origines du texte, qu'elles soient littéraires, filmiques ou théâtrales en tant que reproduction du monde, on cherche à identifier les éléments qui l‟indiquent comme un objet construit indépendamment de l'imitation des choses. Par conséquent, on fait appel aux notions d'intertextualité, transtextualité. On commence par le narrateur pour la caractérisation de la narration, qui s'appuie sur le récit du passé, d‟où l‟importance du rôle de la mémoire dans la reconstruction des événements, et pas sur ce qui s'est vraiment passé. La fiction ne se masque pas, mais se présente comme une fiction. L'objet de l'étude est la transposition de la littérature,le roman São Bernardo,de Graciliano Ramos, au film S. Bernardo de Leon Hirszman. Dire que l‟hypotexte, ou le film, est autonome, c'est-à-dire, producteur de signifiance, équivaut à admettre que l‟hypotexte, où le roman, ne fonctionne pas comme une moule qui lui donne une forme, ni détermine son signifié. Au passage, de nombreux éléments sont supprimés (excision), d'où la nécessité d'analyser chaque texte séparément. Dans l‟examen du problème de l'image cinématographique, on constate l‟origine théâtrale du cadre cinématographique, et le film en question, bien que possédant un hypotexte narratif, est marqué par des éléments théâtraux, confirmant, ainsi, son autonomie. / O trabalho questiona a origem do texto, seja literário, fìlmico ou teatral, como uma reprodução do mundo, buscando identificar elementos que o marquem como sendo um objeto construìdo independentemente da imitação das coisas. Daì recorrer ao conceito de intertextualidade, transtextualidade. Partindo do narrador para a caracterização da narrativa, que se constrói no relato de fatos passados, enfatiza-se o papel da memória na reconstrução dos acontecimentos, distanciando-os, então, do realmente acontecido. A ficção não se dissimula e se apresenta como ficção. O objeto de estudo será a transposição da literatura, o romance São Bernardo, de Graciliano Ramos, para o filme S. Bernardo de Leon Hirszman. Afirmar que o hipertexto, no caso o filme, é autônomo, ou seja, produtor de significação, implica admitir que o hipotexto, no caso o romance, não funciona como uma forma que o enforma e determina seu significado. Na passagem, diversos elementos são suprimidos (excisão), daì a necessidade de analisar cada texto separadamente. Ao tratar do problema da imagem cinematográfica, verifica-se a origem teatral do quadro cinematográfico, e o filme em questão, apesar de possuir um hipotexto narrativo, será marcado por elementos teatrais, confirmando, assim, sua autonomia.
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A alma russa de um nordestino : Graciliano Ramos leitor de Dostoiévski

Arteaga, Cristiane Guimarães January 2005 (has links)
A aproximação entre Graciliano Ramos e Dostoiévski se dá quase instantaneamente para quem os lê. No caso de Angústia e Crime e castigo, a semelhança se acentua. Por isso, ao longo desta dissertação, apoiados pelo conceito de influência, traçamos um caminho de leitura em que os pontos de contato entre esses dois escritores pudessem ser percebidos sem, no entanto, privilegiar um ou outro. Para tal, recorremos à História, que demonstrou semelhanças no contexto social na época da publicação das obras escolhidas para análise, e à Psicologia, que, através do conceito de angústia, possibilitou a análise dos protagonistas de Angústia e Crime e Castigo. Nesse trajeto, abordamos também, embora de forma resumida, questões como a tradução, a narrativa autobiográfica e a intertextualidade. Todos esses caminhos, no entanto, convergiram para um único ponto: o ser humano. É, essencialmente, o ser humano que une esses dois escritores. Esse fato, bastante óbvio pelo perfil dos escritores em questão, propicia uma análise da sociedade moderna, apesar da distância temporal, pois a questão humana não se alterou. O Homem continua “angustiado” em sua condição social, especialmente se tem consciência de sua nulidade enquanto indivíduo. Sua liberdade é cerceada por mecanismos sociais que independem de sua vontade. Seu “eu” desaparece em meio a uma multidão de objetos de consumo (des)necessários, que o tornam um “eu-social”. Sem esses objetos, sendo o dinheiro o mais almejado, somos desprovidos de valor, somos “nada”. Sendo o Homem a matéria-prima de Dostoiévski e de Graciliano Ramos, é natural que se encontrem pontos de contato entre eles. Do mesmo modo, é igualmente natural que os dois sejam considerados universais e atuais.

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