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The effectiveness of the Stockholm needle exchange programme : Does the Stockholm needle exchange programme control HIV, Hepatitis B, and Hepatitis C in intravenous drug users?Masembe, Melissa January 2019 (has links)
BACKGROUND: The needle exchange programme (NEP) started in Sweden in 1986 in Lund and shortly after in Malmo. The first NEP in Stockholm opened in spring 2013. The NEP is a service aimed at intravenous drug users (IDU) from 18 years old, with a goal of preventing the blood borne diseases, such as HIV, Hepatitis B (HBV), and Hepatitis C (HCV). With the on going HIV and Hepatitis epidemics, numerous countries around the world have adopted control strategies, such as the NEP to halt the spread of HIV, HBV, and HCV. The objective of this study was to examine if the needle exchange programme has decreased the incidence of HIV, HBV, and HCV in Sweden over a six-year period. METHODS: Data for incidence and prevalence was extracted from the yearly reports of the Stockholm’s needle exchange programme from 2013 to 2018 and the yearly reports of the public health agency in Sweden from 2013 to 2018. The data was collected for Stockholm, and compared to Västra Götaland, and the whole of Sweden. RESULTS: The incidence of HIV was zero in 2013 and 2015 in the NEP. The incidence of HBV decreased to zero in 2013 in the NEP. There is an increased incidence of HCV in the NEP. CONCLUSION: The NEP has a protective effect through its combination of needle exchange, opiate substitute therapy, counselling, and vaccinations in reducing and stabilising incidences of the infections, in some instances to zero, as well as providing surveillance and treating infections.
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Estudo de títulos protetores para o vírus de hepatite B após esquema vacinal de três doses e \"booster\" em crianças com HIV / Study of protective titles for hepatitis B virus after a three-dose and booster vaccination schedule in HIV-infected childrenFilgueira, Fabiana Ariston 10 September 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A hepatite B é uma enfermidade para a qual não existe tratamento curativo efetivo e que pode determinar graves conseqüências, como o desenvolvimento de cirrose e carcinoma hepático. Segundo dados da OMS, mais de dois bilhões de pessoas estão infectadas pelo vírus da hepatite B e esta doença é responsável por 500.000 a um milhão de óbitos por ano, em todo o mundo. Em pacientes com infecção pelo HIV, é freqüente a co-infecção pelo vírus da hepatite B, pelo fato de serem vírus que compartilham modos semelhantes de transmissão. Em vista dessa problemática, a adequada imunização dos pacientes infectados pelo vírus HIV é fundamental para a prevenção da hepatite B. A recomendação atual do Ministério da Saúde para vacinação de crianças HIV-positivas é a realização do esquema de quatro doses (zero, um, seis e doze meses), com dose dupla. OBJETIVOS: Estudar a resposta sorológica ao booster com vacina da hepatite B em crianças HIV-positivas, previamente vacinadas com três doses duplas que não apresentaram títulos protetores. Estudar a associação dos níveis de CD4 e carga viral no momento do booster. Estudar a associação do intervalo de tempo entre a primovacinação e a primeira avaliação sorológica com a presença de títulos protetores, bem como a associação do intervalo de tempo entre a terceira dose vacinal e o booster com a presença de títulos protetores. METODOLOGIA: O presente trabalho é um estudo prospectivo descritivo de uma coorte de 70 crianças com HIV do total de 187 matriculadas em seguimento no ambulatório de Infectologia do Instituto da Criança (HCFMUSP), no período de agosto de 2005 a novembro de 2006. Em um primeiro momento, realizou-se a dosagem sorológica do anti-HBs dos pacientes que preencheram os critérios de inclusão. Em um segundo momento, nos pacientes que não apresentaram títulos de anti-HBs maiores que 10 mUI/mL, aplicou-se a dose booster da vacina (20 g). Realizou-se dosagem sorológica nos pacientes que receberam a dose booster, no período de um a três meses depois. RESULTADOS: Observou-se que a maioria dos pacientes (50 = 71,4%) não apresentava títulos de anti-HBs >10 mUI/mL no momento da primeira avaliação laboratorial. A média do intervalo de tempo entre a terceira dose da vacina e a dosagem sorológica nos pacientes que apresentaram títulos protetores foi de 53,8 meses, enquanto que a média de tempo no grupo que não apresentou títulos protetores foi de 74,0 meses (p = 0,007). A freqüência de títulos não protetores após dose booster foi de 68%, enquanto apenas 32% apresentaram sorologia protetora após booster. Os dados deste estudo não mostraram associação estatisticamente significante entre níveis de CD4 e carga viral com resposta à dose booster. CONCLUSÕES: O estudo do intervalo de tempo entre a última dose da primovacinação e a feitura da sorologia sugere haver uma tendência à queda de títulos protetores (anti-HBs) ao longo do tempo. Após a dose dupla do booster, ainda se manteve uma predominância de não-resposta sorológica ou resposta com títulos não protetores à vacina da hepatite B nas crianças com HIV, neste estudo. / INTRODUCTION: Hepatitis B is a disease for which there is no effective healing treatment and which can bring about such severe consequences as cirrhosis and hepatocellular carcinoma . According to the World Health Organization (WHO), more than two billion people are currently infected with the hepatitis B virus and the disease is responsible for half a million to one million deaths a year worldwide. Coinfection with hepatitis B virus is common in HIV-infected patients, since both viruses share similar transmission means. Within this context, adequate immunization of HIV-infected people is crucial for hepatitis B prevention. The current recommendation from the Ministry of Health in Brazil for HIV-positive children vaccination is the four-dose schedule (0, 1,6 and 12months) with a double dose. OBJECTIVES: Study the serologic response to a booster dose with the hepatitis B vaccine in HIV-infected children who had been previously vaccinated with three double doses but did not present protective titles. Study the relationship of CD4 levels and the viral load with protective titles at the time of the booster. Study the relationship between the time gap from the first vaccination to the first serologic evaluation and the presence of protective titles, as well as the relationship between the time gap from the third vaccine dose to the booster and the presence of protective titles. METHODOLOGY: The present research consists of a prospective descriptive study of a sample of 70 HIV-infected children out of a total of 187 children enrolled in a follow-up program at the Infectology sector of the Instituto da Criança (Childrens Institute HCFMUSP) from August 2005 through November 2006. First of all, the patients who met the admission criteria had their anti-HBs serologic titles tested. Then the ones whose anti-HBs serologic titles were lower than 10 mUI/mL received a vaccine booster (20 g). Those patients who received the booster had their serologic titles tested again between one and three months after that. RESULTS: It was found that most patients (50=71.4%) did not present anti-HBs serologic titles > 10 mUI/mL at the moment of the first laboratory evaluation. The average time gap between the third dose of the vaccine and the serologic testing of the patients who presented protective titles was of 53.8 months, while the average time in the group who lacked protective titles was of 74 months (p=0.007). The rate of no protective titles after the booster dose in those patients was 68%; on the other hand, only 32% presented protective serology after the booster. The studys data did not show a statistically significant relationship between CD4 levels and viral load with the response to the booster dose. CONCLUSIONS: The study of the time gap between the last dose of the first vaccination and the serology testing suggests that the protective titles (anti-HBs) tend to decrease with time. The serologic lack of response or the nonprotective titles response to hepatitis B vaccine prevailed in the study sample of HIV-infected children even after they received the booster double dose.
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Determinação do RNA-VHC no sêmen de pacientes cronicamente infectados pelo vírus da Hepatite C / Determinations of the RNA-HCV in semen from chronically patients infected by the hepatitis C vírusSantos, Ana Carolina de Oliveira 16 April 2009 (has links)
Introdução: A hepatite C é um grande problema de saúde pública e sua prevalência global está estimada em torno de 3%. O risco de transmissão do VHC via fluído seminal é muito discutida tanto na área de reprodução assistida como em estudos sobre o fator de risco da hepatite C ser ou não uma DST. Foram investigados e analisados 23 pacientes sabidamente infectados pelo VHC. Objetivos: 1.Estabelecer uma técnica para detectar a ausência ou presença do vírus da Hepatite C no sêmen de pacientes infectados; 2.Comparar técnicas de manuseio das amostras de sêmen, procurando diminuir a quantidade de inibidores presentes nas amostras; 3.Comparar técnicas de PCR e detecção do vírus da Hepatite C nas amostras de sêmen, procurando aumentar a sensibilidade dos testes. Métodos: Na primeira fase do estudo foram recrutados 20 pacientes (13 preencheram os critérios de inclusão). Amostras de sêmen e soro foram coletadas. As amostras de sêmen foram processadas com o auxílio do Percoll 90% e 45%. Foi analisada a presença do HCVRNA em soro pelo método Amplicor Roche, teste qualitativo. Se positivas, as amostras de sangue foram genotipadas e as amostras de sêmen foram extraídas, pelo mesmo método, e a PCR executada. Na segunda fase do estudo 23 pacientes foram selecionados, sendo alguns reconvocados da primeira fase (20 preencheram os critérios de inclusão). Amostras de sêmen e soro foram coletadas. As amostras de sêmen foram processadas através de diluições seriadas. Foi analisada a presença do HCV-RNA em soro e sêmen pelo método Amplicor Roche, teste qualitativo e por PCR em Tempo-real. Os dados epidemiológicos e os genótipos foram analisados, assim como os resultados da detecção do soro. Sêmen e frações realizadas pelas 2 (duas) técnicas de processamento estabelecidas foram comparados e analisados. Resultados: Dos 23 pacientes selecionados, a média de idade foi de 40,7 anos, com mediana de 45 anos. O tempo médio de descoberta da infecção pelo VHC foi de 7,15 anos. Dez pacientes (37,1%) não possuíam epidemiologia aparente, oito pacientes (29,6%) adquiriram a infecção pelo VHC através da utilização de drogas injetáveis e/ou inalatórias; seis (22,2%) por transfusão sanguínea; dois (7,4%) apresentaram histórico de transfusão sanguínea e uso de drogas e um (3,7%) relatou ser profissional da saúde. O genótipo 3a foi encontrado em 40,7% dos pacientes, seguido pelo 1a com 26%, 1b com 14,8%, 2b em 11,1% e 1a/1b em 7,4%. Das amostras processadas pelo Percoll, 86,5% apresentaram resultados inibidos, enquanto que nas amostras processadas pela diluição seriada e amplificadas através do PCR convencional, apenas 25,62% das amostras apresentou inibição, 65% não foram detectadas e 9,38% das amostras apresentou positividade. Nas amostras processadas pela diluição seriada na PCR em Tempo-real, 95% das amostras não foram detectadas e somente 5% apresentou positividade. Conclusão: Na tentativa de driblar os inibidores presentes nas amostras de sêmen, o procedimento de diluições seriadas mostrou maior eficácia quando comparado com o processamento através do gradiente descontínuo de concentração. Contudo, a grande quantidade de não detectados mostrou que a carga viral pode ter sido diluída, gerando a necessidade da utilização de técnicas mais sensíveis. Não foi observada diferença significativa entre os resultados da PCR convencional e Tempo-real. Porém o aumento na quantidade dos resultados negativos pode ser conseqüência da ausência de um controle interno nas reações da PCR em Tempo-real. / Introduction: Hepatitis C vírus is a huge problem for public health, and its global prevalence is estimated around 3%. Its transmission by seminal fluid is still in discussion in several fields, such as assisted reproduction and in studies about risk factors, whether the hepatitis C virus is an STD (sexually transmitted disease) or not. Twenty-three patients were investigated. Objectives: 1.Establish a technique to detect the presence or absence of the HCV in semen from chronically infected patients; 2.Compare semen samples handling techniques, in order to decrease the amount of inhibitors on the samples; 3.Compare different PCR and detection techniques for the HCV in semen samples, in order to increase the sensibility of the test. Methods: On the first phase 20 patients were selected (13 filled the inclusion criterion). Semen and serum samples were collected. The semen samples were processed with the help of Percoll® 90% and 45%. The presence of the RNA-HCV were analyzed in serum with Amplicor Roche method, qualitative test. When positive, the serum samples were genotyped and the semen samples were extracted, by the same method, and the PCR was done. On the second phase 23 patients were selected, some of them were old patients from the first phase (20 filled the inclusion criterion). Semen and serum samples were collected. The semen samples were processed through a dilution series. The presence of HCV-RNA was analised by Amplicor Roche, qualitative test and by PCR in Real-time. The epidemiological data and genotypes were analised. Resultados: From the 23 patients selected the mean age was 40,7 years, mean 45 years. The mean time of Discovery was 7,15 years. Ten patients (37,1%) didn´t present any apparent epidemiology, eight patients (29,6%) contracted HCV through injection and inhalatory drug use; six patients (22,2%) through blood transfusion; two patients (7,4%) had history of drug use and blood transfusion and one patient (3,7%) who was a health professional. Genotype 3a was found in 40,7% of the patients, followed by 1a with 26% of the patients, 1b with 14,8%, 2b with 11,1% e 1a/1b in 7,4% of the patients. The samples processed with Percoll, 86,5% presented inhibited results. Whereas on the samples that were processed with dilution series and amplified on the conventional PCR only 25,62% presented inhibited results, 65% were undetected and 9,38% were positive. On the samples processed with dilution series on the Real-time PCR 95% were undetected and only 5% were positive. Conclusion: On the attempt of decreasing the amount of inhibitors found on the semen samples, the procedure of dilution series showed us more efficient results when compared to the Percoll procedure. However, the great amount of undetected showed that the viral load might have being diluted, leading us to the necessity of a more sensitive technique. There was no significant difference between the results of the conventional PCR and the Real-time. These increase on the undetected results may be a consequence of the absence of a internal control on the PCR reactions.
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Análise histológica comparativa de biópsias hepáticas de pacientes com hepatite C crônica, co-infectados pelo HIV-1, realizadas antes e após o tratamento da hepatite C / Comparative histological analysis of liver biopsies from patients with chronic hepatitis C and co-infected with HIV-1, performed before and after the treatment of hepatitis C.Castro, Gleusa de 08 December 2006 (has links)
Sabe-se que o vírus da imunodeficiência humana (HIV) pode modificar a história natural da infecção pelo HCV, acelerando a progressão da fibrose hepática e conseqüente evolução para cirrose. O tratamento com interferon-alfa pode levar à melhora da histologia hepática, reduzindo a inflamação e fibrose, principalmente nos pacientes que apresentam resposta virológica sustentada. O impacto do tratamento sobre a evolução histológica em pacientes não-respondedores ao tratamento da hepatite C apresenta resultados controversos. Objetivos: Avaliar, nos pacientes com hepatite C crônica, co-infectados pelo HIV, o impacto do tratamento da hepatite C, sobre as modificações de parâmetros indicativos de fibrose e atividade inflamatória, em biópsias de fígado realizadas antes e após o tratamento da hepatite C. Métodos: Foram estudados 26 pacientes co-infectados pelo HCV e HIV-1, submetidos à biópsia hepática antes e, em média, 25,2 meses após o término do tratamento da hepatite C. Fragmentos da biópsia hepática foram comparados, antes e após o tratamento, em relação aos seguintes parâmetros: Índice de Atividade Histológica (HAI) e o grau de Fibrose (Knodell); intensidade do depósito de colágeno (coloração pelo picrosirius) e o grau de ativação das células estreladas (marcação com alfa-actina de músculo liso). Os índices destas variáveis histológicas, pós e pré-tratamento, foram relacionadas com o resultado do teste qualitativo RNA HCV (RT-PCR-AMPLICOR?) na 24a semana de tratamento, com a duração do tratamento da hepatite C e com o intervalo de tempo entre a interrupção do tratamento e a biópsia-controle. Foi avaliada a relação de possíveis fatores prognósticos de resposta virológica com a resposta histológica e foram realizadas correlações dos parâmetros histológicos entre si. Resultados: Os parâmetros histológicos avaliados de forma global foram semelhantes nas biópsias pré e pós-tratamento. As razões pós/pré-tratamento, em todos os parâmetros avaliados nas biópsias hepáticas, diminuíram de forma significativa nos pacientes que apresentaram pesquisa negativa para o RNA HCV na 24ª semana de tratamento. Os parâmetros histológicos foram semelhantes nos grupos com duração de tratamentos diferentes (? 24 semanas e > 24 semanas), exceto as CEH células ?-positivas, que teve melhora no grupo com tratamento mais prolongado. O intervalo de tempo entre o final do tratamento e a biópsia-controle não influenciou a melhora histológica. Na análise de regressão logística, houve associação da melhora dos parâmetros histológicos com o resultado negativo do RNA HCV na 24ª semana de tratamento. Houve correlação significativa entre todos os parâmetros histológicos avaliados. Conclusões: Os pacientes avaliados em conjunto tiveram seus parâmetros histológicos nas biópsias pré e pós-tratamento com valores semelhantes, porém quando se definiu melhora histológica, como a manutenção, ou melhora dos parâmetros histológicos avaliados individualmente, verificou-se que uma substancial parcela da população estudada apresentou melhora histológica. O efeito benéfico do tratamento parece se relacionar com o controle da viremia do HCV durante o tratamento e se verifica também em pacientes que não sustentaram a resposta virológica após a suspensão dos medicamentos. Os achados fazem supor que a redução da viremia do HCV teria como conseqüência a diminuição da inflamação e fibrose hepáticas, inclusive com diminuição do estado de ativação das células estreladas hepáticas, mesmo nos casos em que não houve resposta virológica sustentada. Os resultados do presente estudo são sugestivos de que o tratamento da hepatite C pode modificar a história natural da evolução da hepatite crônica nos pacientes co-infectados pelo HIV. / Human immunodeficiency virus (HIV) is known to be able to modify the natural history of HCV infection, accelerating the progression of hepatic fibrosis and the consequent evolution to cirrhosis. Treatment with interferon-alpha can lead to improved hepatic histology, reducing inflammation and fibrosis, especially in patients who present a sustained virologic response. The impact of treatment on histological evolution in patients who do not respond to treatment of hepatitis C is a controversial matter. Objectives: To evaluate in patients with chronic hepatitis C co-infected with HIV the impact of treatment of hepatitis C on the modifications of the parameters indicative of fibrosis and of inflammatory activity in liver biopsies obtained before and after treatment of hepatitis C. Methods: Twenty-six patients co-infected with HCV and HIV-1 were submitted to a liver biopsy before and, on average, 25.2 months after the end of treatment of hepatitis C. Fragments of the liver biopsy were compared before and after treatment regarding the following parameters: histological activity index (HAI) and grade of fibrosis (Knodell); intensity of collagen deposition (picrosirius staining), and grade of stellate cell activation (labeling with smooth muscle alpha-actin). The post- and pretreatment ratios of these histological variables were related to the result of the quantitative HCV-RNA test (RT-PCR-AMPLICOR?) during the 24th week of treatment, to the duration of treatment of hepatitis C and to the time interval between the discontinuation of treatment and the control biopsy. The relationship between possible factors of the virologic response and the histological response was evaluated and correlations between the various histological parameters were calculated. Results: The histological parameters evaluated in a global manner were similar in the pre- and post-treatment biopsies. The post-pretreatment ratios for all parameters evaluated in the liver biopsies were significantly reduced in patients who were negative for HCV RNA during the 24th week of treatment. The histological parameters were similar in the groups with different durations of treatment (? 24 weeks and > 24 weeks), except for ?-positive stellate hepatic cells, which were improved in the group with a more prolonged treatment. The time interval between the end of treatment and the control biopsy did not affect the histological improvement. In logistic regression analysis, the improvement of the histological parameters was found to be associated with a negative result of HCV RNA during the 24th week of treatment. There was a significant correlation between all histological parameters evaluated. Conclusions: When evaluated as a whole, the patients showed similar values for their histological parameters in the pre- and post-treatment biopsies. However, when histological improvement was defined as the maintenance or improvement of the histological parameters evaluated individually, a substantial part of the study population was found to present histological improvement. The beneficial effect of treatment seemed to be related to the control of HCV viremia during treatment and was also observed in patients who did not sustain the virologic response after the discontinuation of the medications. These findings lead us to assume that the reduction of HCV viremia causes a reduction of hepatic inflammation and fibrosis, as well as a reduction of the state of activation of stellate hepatic cells even in cases in which there is no sustained virologic response. The results of the present study suggest that treatment of hepatitis C can modify the natural history of the course of chronic hepatitis in patients co-infected with HIV.
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Monitoramento do anticorpo anti-HBs em indivíduos renais crônicos vacinados contra hepatite B de um município do interior paulista / Monitoring of anti-HBs in individuals with chronic renal failure who were vaccinated against hepatitis B in a city in the interior of the state of São PauloLopes, Leticia Pimenta 10 August 2011 (has links)
A vacinação é o método mais importante, barato e eficaz que se tem para a prevenção da transmissão do vírus da hepatite B (VHB). A vacina é indicada para indivíduos renais crônicos devido ao risco acrescido para aquisição do VHB durante a hemodiálise e a transfusão de sangue ou derivados. É indicado que a vacina seja administrada o mais precocemente possível ao entrar no programa de diálise, enquanto os indivíduos são bons respondedores. Este estudo teve como objetivo avaliar o monitoramento do anticorpo anti-HBs vacinal contra a hepatite B em pacientes renais crônicos, que iniciaram hemodiálise no ano de 2005 e permaneceram em seguimento por até quatro anos, em Ribeirão Preto-SP. Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, desenvolvido em quatro unidades de hemodiálise que atendiam indivíduos portadores de DRC na cidade de Ribeirão Preto. A fonte de informação foi composta pela revisão de prontuários de saúde e a população do estudo foi constituída por 102 indivíduos renais crônicos. Dos 102 (100%) participantes, 58,8% eram do sexo masculino e a faixa etária predominante foi <= 45 anos; 52,3% foram a óbito; 18,5% foram submetidos a transplante renal; 20% transferidos; e, em 9,2% dos casos, as razões da interrupção do seguimento não estavam descritas nos prontuários. A proporção de indivíduos que receberam o esquema vacinal completo contra hepatite B foi de 35,3%; em 94,4% dos indivíduos, o tipo de esquema vacinal realizado foi de três doses de 40 mcg e, em 5,6%, o de quatro doses de 40 mcg; o esquema vacinal foi realizado antes do início da hemodiálise em 13,9% dos indivíduos. Em relação à realização da dose de reforço da vacina, 16,7% receberam-na, e o número de doses variou de uma a três doses. A taxa de soroconversão da vacina contra hepatite B, nos hemodialisados que receberam o esquema vacinal completo, foi de 72,2%. Quanto ao teste anti-HBs, no período da admissão na unidade de hemodiálise, 29,4% dos pacientes possuíam registros desse teste. Os títulos de anti-HBs não foram realizados semestralmente em 62,7% dos indivíduos. Ao avaliar a persistência da imunidade da vacina contra hepatite B nos hemodialisados, 39,2% dos indivíduos permaneceram com os títulos de anti-HBs sempre reagentes ao longo do estudo, sendo, portanto, respondedores à vacina contra hepatite B. Conclui-se que a análise dos dados permitiu evidenciar índices insatisfatórios da vacinação contra hepatite B durante o tratamento hemodialítico, bem como dificuldades em seguir o protocolo com esquema vacinal implementado, realização de doses reforço e solicitação de sorologia para anti-HBs. Desta forma, identifica-se a necessidade da equipe de profissionais que atuam em unidades de hemodiálise de adotar, na sua prática, a aplicação de instrumentos que visem facilitar e possibilitar um maior controle e monitoramento da vacinação contra hepatite B e dos títulos de anti-HBs. / Vaccination is the most important, inexpensive and effective method to prevent the transmission of hepatitis B virus (HBV). The vaccine is indicated for individuals with chronic renal failure due to the increased risk for acquiring HBV during hemodialysis and transfusion of blood or derivatives. It is recommended that the vaccine be administered as early as possible to patients entering the dialysis program, while individuals are good responders. This study aimed to evaluate the monitoring of anti- HB antibodies in patients with chronic renal failure who initiated hemodialysis in 2005 and remained in follow-up for up to four years in the city of Ribeirão Preto, state of São Paulo, Brazil. It is a retrospective cohort study which was developed in four hemodialysis units that assist individuals with chronic renal failure in Ribeirão Preto. The source of information was composed of the review of health records and the sample was consisted of 102 individuals with chronic renal failure. Of the 102 (100%) participants, 58.8% were male and the predominant age group was <= 45 years; 52.3% of them died; 18.5% were undergone to kidney transplantation; 20% were transferred; and in 9.2% of the cases, the reasons for discontinuing follow up were not described in the records. The proportion of individuals who received the complete vaccination against hepatitis B was of 35.3%; the vaccination scheme used for immunization in 94.4% of the individuals was of three doses of 40 mcg; and in 5.6% was of four doses of 40 mcg; the vaccination was performed before initiating hemodialysis in 13.9% of individuals. 16.7% of them received the booster dose of vaccine and the number of doses ranged from one to three doses. The seroconversion rate of hepatitis B vaccine in hemodialysis patients who received the full vaccination schedule was of 72.2%. Related to the anti-HBs test in the period of admission to the hemodialysis unit, 29.4% of the patients had records of this test. The titers of anti-HBs were not accomplished every six months in 62.7% of the individuals. Evaluating the persistence of vaccine immunity against hepatitis B virus in hemodialysis patients, 39.2% of the them remained with the titers of anti-HBs always reagents throughout the study, being therefore, responders to the vaccine against hepatitis B. Data analysis highlighted unsatisfactory rates of vaccination against hepatitis B during the hemodialysis treatment as well as difficulties to follow the vaccination protocol implemented, give a booster dose, and request serology for anti-HBs. Thus, it was observed the need for professional staff who works at hemodialysis units to adopt, in their practice, the use of instruments to facilitate and enable greater control and monitoring of hepatitis B vaccination and titers of anti- HBs.
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Avaliação de fatores virológicos associados ao desenvolvimento de carcinoma hepatocelular (CHC) em pacientes com hepatite B crônica / Virological evaluation factors associated with the development of hepatocellular carcinoma (HCC) in patients with chronic hepatitis BLima, Livia de Souza Botelho 02 March 2016 (has links)
O objetivo principal deste estudo foi avaliar fatores virais associados com a evolução para o carcinoma hepatocelular (CHC) em pacientes com hepatite B crônica. Para tanto caracterizamos os subgenótipos do HBV, investigamos a ocorrência de mutações nos genes pré-core/core do HBV associadas à presença de CHC avaliamos por análise filogenética a associação de linhagens virais com a ocorrência de CHC e por fim a associação de outros fatores de risco com o desenvolvimento de CHC. Foram incluídos 119 amostras de soro de pacientes com infecção crônica pelo HBV, destas amostras 60 pertencem ao grupo 1 (CHC), que são pacientes com diagnóstico confirmado de carcinoma hepatocelular e 59 amostras pertencem ao grupo 2 (sem CHC) que são pacientes com hepatite crônica sem detecção prévia de nódulos hepáticos. Foram obtidas informações acerca da idade, sexo e naturalidade. Além disso, os pacientes responderam a um questionário sobre fatores de riscos associados ao desenvolvimento de CHC. Foram realizados exames bioquímicos, sorológicos, determinação da carga viral, e amplificação por nested PCR e sequenciamento das regiões S/polimerase e pré-core/core do genoma viral para posterior caracterização dos genótipos/subgenótipos do HBV e pesquisa de mutações associadas com evolução da doença hepática. Em relação à idade e sexo não houve grande variação entre os grupos. Quanto à naturalidade a maioria era procedente da região sudeste, seguido pela região nordeste; e por fim seis pacientes eram procedentes de outros países. Com base no sobrenome dos pacientes avaliou-se também a frequência de etnia oriental na casuística estudada, que foi similar nos 2 grupos. O perfil sorológico HBeAg negativo foi o mais frequente nos dois grupos de pacientes, assim como níveis de carga viral abaixo de 2.000 UI/mL. Em relação aos exames bioquímicos foram observadas diferenças estatisticamente significantes nos níveis séricos de AFP (p= 0,0013), FA (p= 0,0003) e GGT (p= 0,005). Dentre os fatores de risco analisados neste estudo, o consumo de amendoim foi o único que apresentou significância estatística (p= 0,003). A região S/pol foi amplificada e sequenciada com sucesso em 58 amostras (28 do grupo 1 e 30 do grupo 2). Entre as 58 amostras analisadas 4 genótipos e 8 subgenótipos do HBV foram identificados, sendo o subgenótipo A1 o mais frequente nos dois grupos. Não se observou diferença estatisticamente significante na distribuição dos subgenótipos entre os dois grupos de pacientes. Na topologia da árvore filogenética construída com sequências do HBV isoladas dos pacientes incluídos neste estudo e sequências disponíveis no GenBank não se observou padrões de agrupamento associados com o perfil clinico do paciente (com e sem CHC). Foram obtidas sequências de boa qualidade da região précore/ core em 44 amostras, sendo 20 amostras do grupo 1 e 24 do grupo 2. Diversas das mutações investigadas foram identificadas na região précore/ core, as quais foram avaliadas estatisticamente para verificar a existência de diferença na frequência das mesmas entre os grupos de pacientes estudados. Entre as mutações identificadas se destacaram com significância estatística as seguintes mutações: T1768A (p= 0,006), a combinação das mutações C1766T + T1768A (p= 0,043) e G1888H (p= 0,05). Na análise de regressão logística simples foi possível identificar que a chance de um paciente do grupo 2 desenvolver CHC aumenta 14,7 vezes na presença de infecção por cepas do HBV com a mutação T1768A, enquanto que a infecção com cepas do HBV que albergam a mutação G1888H reduz tal chance 2,5 vezes / The aim of this study was to evaluate viral factors associated with the progression to hepatocellular carcinoma (HCC) in patients with chronic hepatitis B. For this goal, we characterized HBV subgenotypes, investigated the occurrence of mutations in pre-core/core genes associated with progression to HCC, characterized HBV strains through phylogenetic analyzes and evaluated risk factors associated with HCC. Were included 119 serum samples from patients with chronic HBV infection that were classified in 2 groups: 60 patients with confirmed HCC diagnosis (group 1) and 59 patients with advanced hepatitis B liver disease without the detection of nodular liver lesions and without HCC (group 2). Data about the age, sex and geographic precedence were obtained from medical records. The patients also answered a questionnaire on risk factors for developing HCC. Biochemical, serological and viral load testing were performed in all samples. Moreover, S/polymerase and precore /core regions of HBV DNA were amplified by nested PCR and sequenced by Sanger method. Sequences were analyzed to identify HBV genotypes and subgenotypes and to detect mutations in the precore/core gene. Patient\'s age and sex did not differ between the two groups. Most of the patients came from the Southeast region, followed by the Northeast region; and six patients were from other countries. Based on the patient\'s surname, they were evaluated concerning Eastern ethnicity, which was similar in the 2 groups. Most of the patients included in this study were HBeAg negative and showed viral load bellow 2,000 IU/mL. Concerning the biochemistry assays, statistically significant differences in serum levels of AFP (p = 0.0013), AP (p = 0.0003) and GGT (p = 0.005) were found. Among the risk factors analyzed in this study, peanut consumption was the only one statistically significant (p = 0.003). The S/pol region was successfully amplified and sequenced in 58 samples (28 from Group 1 and 30 from Group 2). Among the 58 samples analyzed, 4 genotypes and 8 subgenotypes were identified, subgenotype A1 was the most frequent in both groups and there was no statistically significant difference in the distribution of them between the two groups. In the phylogenetic tree topology built with HBV sequences isolated from patients included in this study and sequences available in GenBank, it was not observed any clustering associated with the clinical profile of the patients (with or without HCC). Sequences of good quality from pre-core/core region were obtained from 44 samples, 20 from group 1 and 24 from group 2. These sequences were analyzed and several mutations were found among which stood out with statistical significance: T1768A (p = 0.006) C1766T + T1768A (p = 0.043) and G1888H (p = 0.05). In addition to the comparative analysis, the changes were subjected to a simple logistic regression analysis which found that the chance of a patient in group 2 developed HCC increases 14.7 times in the presence of HBV infection strains with the T1768A mutation, while infection with HBV strains harboring the mutation G1888H reduces this chance by 2.5 times
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Hepatite C crônica e citocinas - estudo no soro e no fígado / Hepatitis C and cytokines - study in blood and liverViso, Ana Teresa Rodriguez 06 September 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: A patogênese da hepatite C crônica resulta principalmente de mecanismos imuno-mediados com a atuação central das citocinas tanto na lesão hepatocelular como na eliminação e na persistência do vírus da hepatite C (VHC). OBJETIVOS: Investigar a resposta imune adaptativa da hepatite C crônica através da expressão das células inflamatórias no tecido hepático e de citocinas no tecido hepático e no sangue, relacionando-os com dados demográficos, laboratoriais e histológicos. MÉTODOS: Pacientes com hepatite C crônica, virgens de tratamento foram selecionados no ambulatório de Moléstias Infecciosas do Hospital das Clínicas. Foram utilizados dois grupos controles para comparação: de doadores de sangue saudáveis e fragmentos de biópsia hepática de doadores de órgãos. Todos os controles selecionados não tinham evidência de hepatopatia. As seguintes citocinas foram analisadas no sangue pelo método quantitativo de ELISA no sangue dos casos e dos doadores de sangue: interleucina (IL) 1, IL2, IL4, IL6, IL 10, interferon (IFN) , fator de necrose tumoral (TNF) e fator de crescimento e transformação (TGF) . As mesmas citocinas e as populações celulares CD4+, CD8+, CD45RO+, CD57+, CD68+ e S100 foram quantificadas através de método imuno-histoquímico no espaço portal e no lobo hepático dos casos e dos doadores de fígado. Esses dados foram posteriormente associados às alterações histológicas pela classificação de Ishak. RESULTADOS: Foram selecionados 51 pacientes com hepatite C crônica, 58% do gênero masculino; 66,6% brancos e média de idade de 39 anos (variando de 20 a 59). Foram selecionados 33 doadores de órgãos e 51 doadores de sangue. Comparando com os doadores de sangue, os casos apresentaram maiores níveis séricos de IL2 (p <0,001), IL10 (p <0,001), INF (p 0,018) e TGF (p <0,001). Na análise das biópsias hepáticas, os casos apresentaram maior expressão de LTCD4+ portais (p <0,001), LTCD8+ portais (p <0,001), IL4 lobular (p 0,001), IL10 lobular (p 0,007), INF lobular (p <0,001), TNF portal (p <0,001) e lobular (p <0,001), TGF portal (p <0,001) e lobular (p <0,001) do que os doadores de órgãos. Entre os casos, houve correlações significantes diretas entre os seguintes marcadores e as alterações histológicas: CD4+ portal com a atividade peri portal (p 0,004); CD4+ lobular com a atividade lobular (p 0,017); TGF lobular com a atividade lobular (p 0,016); IL1 portal com atividade peri portal (p 0,009) e IL8 do sangue e fibrose (p 0,036). As populações celulares foram correlacionadas às citocinas no fígado dos casos e houve significância direta entre: CD4+ portal e TNF portal (p 0,004); CD8+ portal e TGF portal (p 0,030); CD57+ portal e IL10 portal (p 0,008); CD57+ lobular com TGF lobular (p 0,040) e IL2 lobular (p 0,048); S100 portal e IL10 portal (p 0,014). Não houve correlação significante entre as citocinas do fígado e as citocinas do sangue nos pacientes com hepatite C crônica. A carga viral do VHC teve correlação indireta com LTCD8+ lobulares (p 0,020), IL2 portal (p 0.049) e lobular (p 0.004). DISCUSSÃO: O comando da resposta imune nesta casuística foi orquestrado pelos linfócitos T CD4+ e CD8+, com predomínio da resposta Th1 e o principal local dos eventos foi o espaço portal. A compartimentalização da resposta imune ao VHC foi evidenciada pela ausência de correlações significantes entre as citocinas do tecido hepático e do sangue nos pacientes com hepatite C crônica. / BACKGROUND: The pathogenesis of chronic hepatitis C results mainly of immunological mechanisms with cytokines playing a central role in hepatocellular necrosis and in the immunopathogenic process involved in viral clearance and persistence. AIM: To investigate immune response to hepatitis C virus (HCV) through expression of inflamatory cells in liver and cytokines in liver and serum, and assess the relationship with demografic, laboratorial and histological features. METHODS: Naïve patients with chronic hepatitis C were selected from Infectious Diseases Division at a University Hospital. Two sets of controls were selected for comparison: healthy blood donors and liver biopsy specimens from liver donors. All controls had no evidence of hepatic disease. The following cytokines were analyzed by quantitative ELISA method in serum of cases and healthy blood donor controls: interleukin (IL) 1, IL2, IL4, IL6, IL10, interferon (IFN) , tumor necrosis factor (TNF) , and transforming growth factor (TGF) . The same cytokines and cellular populations of CD4+ T lymphocytes (TL), CD8+ TL, CD45+, CD57+, CD68+ and S100 were quantified by immunohistochemistry in acinar and portal spaces in liver biopsies of cases and liver donor controls. These data were additionally associated to histological parameters by Ishak Score. RESULTS: Were selected 51 patients with chronic hepatitis C, 58% were males; 66,6% white and the median age was 39 (range 20 to 59) years. Were selected 33 liver donors and 51 blood donors. Compared with heathy blood donor controls, cases showed higher levels of IL2 (p <0.001), IL10 (p <0.001), INF (p 0.018) and TGF (p <0.001). In liver biopsy analyses, cases showed greater expression of the following cell populations and cytokines: portal CD4+ TL (p <0.001), portal CD8+ (p <0.001), acinar IL4 (p 0.001), acinar IL10 (p 0.007), acinar INF (p <0.001), portal TNF (p <0.001), acinar TNF (p <0.001), portal TGF (p <0.001) and acinar TGF (p <0.001). Among cases, significant positive correlations were found between the following markers and Ishak graded patterns: portal CD4+TL and periportal inflammation (p 0.004); acinar CD4+ and focal inflammation (p 0.017); acinar TGF and focal inflammation (p 0.016); portal IL1 and periportal inflammation (p 0.009) and IL8 in blood and fibrosis (p 0.036). The cellular populations were correlated to cytokines in liver of hepatitis C patients and there was significant positive correlation between: portal CD4+ and portal TNF (p 0.004); portal CD8+ TL and portal TGF (p 0,030); portal CD57+ and portal IL10 (p 0,008); acinar CD57+ and acinar TGF (p 0,040) and acinar IL2 (p 0,048); portal S100 and portal IL10 (p 0,014). No significant correlation was found between liver and serum cytokines in cases. Hepatitis C viremia was inversely correlated to acinar CD8+ TL (p 0.020); portal (p 0.049) and acinar IL2 (p 0.004). DISCUSSION: The command of the immune response in this casuistic was orchestrated by CD4+ TL and CD8+ T lymphocytes, with predominance of Th1 answer, and the main site where of the events ocurred was the portal space. The compartimentalization of immune response to HCV was evidenced by the absence of significant correlations between cytokines in hepatic tissue and blood from patients with chronic hepatitis C.
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Presença dos vírus HBV e HCV e seus fatores de riscos nos presidiários masculinos da penitenciária de Ribeirão Preto / Prevalence and risk factors for HBV and HCV infection in male prisoners in Ribeirão Preto.Coêlho, Harnôldo Colares 01 February 2008 (has links)
Infecções pelos vírus da hepatite B (HBV) e vírus da hepatite C (HCV) na população prisional apresentam prevalências bastante elevadas, alcançando taxas, algumas vezes, de mais de 40%. Contribuem para isso diversos comportamentos de risco, adotados já antes do encarceramento ou desenvolvidos durante o período de reclusão. Entre eles, destacam-se o uso de drogas ilícitas intravenosas com compartilhamento de agulhas, tatuagens e atividade sexual desprotegida. Esta pesquisa objetivou estimar a prevalência dos marcadores do HBV e HCV com seus respectivos fatores de risco para estas exposições na população masculina carcerária da Penitenciária de Ribeirão Preto - SP, no período de maio a agosto de 2003. Do total de 1030 presidiários, foram sorteados 333 participantes por amostragem casual simples, os quais foram submetidos à aplicação de um questionário padronizado e tiveram coletada uma amostra de sangue. Para diagnóstico do HBV e HCV foi utilizado o ensaio imunoenzimático para detecção do HBsAG, anti-HBc total, anti-HBs e anti-HCV. A confirmação deste foi feita através de reação de polimerase em cadeia (HCV RNA). As prevalências encontradas para HBV e HCV nos presidiários foram de 19,5%% (IC 95% : 15,2 - 23,8) e 8,7% (IC 95% : 5,7 - 11,7), respectivamente . Todas as variáveis que apresentaram \"p\" abaixo de 0,25, através de análise univariada, foram submetidas a um modelo multivariado de regressão logística. Nesta análise, as variáveis que se mostraram preditoras de forma independente da infecção pelo HBV foram: idade acima de 30 anos e passado de droga injetável. Já para o HCV, as variáveis foram idade acima de 30 anos, história prévia de hepatite, tatuagem, passado de droga injetável e passado de compartilhamento de agulhas. / The hepatitis B virus (HBV) and hepatitis C virus (HCV) infections in correctional settings have quite high prevalences, reaching rates of up to 40%. Several risk behaviors, adopted before or during the imprisonment, accounts for that. Among them, the use of intravenous illicit drugs, sharing of needles, tattoos and unprotect sexual activity are the most important. This survey aimed to estimate the prevalence of HBV and HCV serological marker and risk factors for these infections in men inmates at the Penitentiary of Ribeirão Preto, State of São Paulo, Brazil, between May and August 2003. Out of 1030 inmates, a simple random sample of 333 participants was chosen. The participants were interviewed in a standardized questionnaire and provided blood for serological tests. An enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) was used for diagnosis of HBV and HCV infection (HBsAg, anti-HBs, anti-HBc, anti-HCV). Polymerase chain reaction (HCV RNA) was used to confirm HCV infection. The overall prevalence for HBV and HCV markers in inmates was 19,5% (CI 95%: 15,2 - 23,8) and 8,7% (CI 95%: 5,7 - 11,7), respectively. The variables that displayed p<0,25, through univariate analysis, were assessed by a logistic regression multivariate model. At the level of 5%, HBV infection was associated with age > 30 years and previous injecting drug use. For HCV infection, age > 30 years, previous injecting drug use, previous sharing of needles, tattoos and previous hepatitis.
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Ocorrência da infecção oculta pelo vírus da hepatite B (VHB) em pacientes com cirrose hepática pelo vírus da hepatite C (VHC) com ou sem carcinoma hepatocelular (CHC) / Occurrence of occult hepatitis B virus infection (HBV) in patients with liver cirrhosis due to hepatitis C virus (HCV) with or without hepatocellular carcinomaAlencar, Regiane Saraiva de Souza Melo 30 March 2006 (has links)
O presente estudo avaliou materiais de 50 pacientes com cirrose hepática pelo vírus da hepatite C (VHC) que foram submetidos ao transplante hepático no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo no período de 1993 a 2004, sendo divididos em dois grupos: Grupo 1 (33 pacientes com cirrose pelo VHC) e Grupo 2 (17 pacientes com cirrose pelo VHC com carcinoma hepatocelular). Nosso objetivo foi estudar a ocorrência da infecção oculta pelo VHB em pacientes com cirrose pelo VHC com ou sem CHC através do estudo molecular do genoma viral (DNA do VHB) no soro, tecido hepático tumoral e não tumoral pela utilização da técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), pelos métodos in house e em tempo real. Todos os pacientes eram HBsAg negativos, possuíam soroteca e bloco de explante hepático em parafina, não apresentando concomitância com doenças hepáticas colestáticas, metabólicas e autoimunes. Foram avaliados os prontuários por um único pesquisador no sentido de coletar informações tais como: sexo, idade, dados de exames laboratoriais bioquímicos, sorológicos, ?fetoproteína e coagulação; além de dados clínicos tais como ascite e encefalopatia hepática para cálculos de índices prognósticos da cirrose (Child e MELD). Todo o material de explante hepático teve o Escore de Ishak e a Classificação das Sociedades Brasileiras de Patologia e Hepatologia para hepatites crônicas avaliados, assim como a Classificação de Edmondson e Steiner para os que apresentassem CHC. A técnica de PCR in house para detecção do DNA do VHB no soro e em tecido hepático tumoral e não tumoral apresentou negatividade em todas as amostras. Na técnica de PCR em tempo real apenas um caso do grupo 2 foi positivo no soro (sexo masculino, 66 anos, Anti-HBC total isolado e CHC); no tecido hepático tumoral no grupo 2 tivemos dois casos com resultados indeterminados e no tecido hepático não tumoral também do grupo 2, tivemos dois casos indeterminados. O grupo 1 não apresentou positividade para nenhuma das técnicas utilizadas. Concluímos que entre nossos pacientes com ou sem carcinoma hepatocelular associados à cirrose hepática pelo VHC, a infecção oculta pelo VHB foi muito baixa, provavelmente devido à baixa prevalência da infecção pelo VHB na nossa população / This study evaluated serum and liver tissue samples from 50 patients with liver cirrhosis due to hepatitis C virus (HVC) that underwent liver transplant at the Hospital das Clínicas - University of São Paulo School of Medicine during the period of 1993 to 2004, divided into two groups: Group 1 (33 cirrhotic patients due to HCV) and Group 2 (17 cirrhotic patients due to HCV with hepatocellular carcinoma - HCC). Our aim was to study the occurrence of occult HBV0 infection in cirrhotic patients due to HCV with or without HCC through the molecular study of HBV DNA in the serum, tumoral liver tissue and non tumoral liver tissue by the polymerase chain reaction (PCR) techniques using in house and real time PCR. All the patients were HBsAg negative, having previous serum samples frozen at -20ºC and liver tissue explanted in paraffin, without presenting concomitant cholestatic, metabolic and autoimmune liver diseases. The following variables were collected: gender, age, biochemical and coagulation laboratory tests and HBV serology (HBsAg, anti-HBc total, anti-HBs). Among the clinical data, ascites and encephalopathy were collected for the Child and MELD prognostic indexes. In the explanted liver tissue the Ishak\'s Score, The Brazilian Society of Pathology and Hepatology Classification for chronic hepatitis, and Edmondson and Steiner Classification for HCC were applied in the liver tissue. All samples with or without tumoral liver tissue and serum were negative for HBV DNA using in house PCR technique. By the real time PCR technique only one case from Group 2 was HBV DNA positive in serum (male, 66, isolated anti-HBc total positive and HCC). In the tumoral and non-tumoral liver tissues there were two indeterminated HBV DNA cases among Group 2 patients. All samples for Group 1 patients were negative for HBV DNA using both techniques. In conclusion, our study has shown the extremely low occult hepatitis B virus infection among the HCV cirrhotic patients with or without HCC, maybe due to the low HBV past infection among the Southeastern Brazilian population
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Caracterização clínica e epidemiológica de pacientes com diagnóstico de hepatite delta acompanhados em unidade de referência no estado de Rondônia / Clinical and epidemiological characterization of patients with diagnosis of delta hepatitis accompanied in a reference unit of Rondônia stateVasconcelos, Mariana Pinheiro Alves 14 February 2019 (has links)
Introdução: No mundo especula-se que 15 a 20 milhões tenham infecção crônica pelo HDV. No Brasil, a área endêmica de hepatite Delta corresponde aos estados da Amazônia Ocidental, incluindo Rondônia. Hepatite Delta é a mais grave e com mais rápida evolução para cirrose dentre as hepatites virais. Poucos estudos avaliaram os aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais de uma coorte de pacientes em nosso país e no mundo. Objetivos: Em uma coorte de pacientes acompanhados em um serviço de referência: 1. Avaliar as características demográficas, epidemiológicas e clínicas; 2. Avaliar a frequência de doença hepática avançada; 3. Avaliar as características da população atendida com idade <=18 anos; 4. Avaliar a acurácia de escores não invasivos (razão AST/ALT, APRI e FIB-4) na determinação dos diferentes graus de fibrose. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, de uma coorte de pacientes retrospectivamente identificadas no ambulatório especializado em hepatites virais, pertencente ao Centro de Pesquisa em Medicina Tropical do Estado de Rondônia (CEPEM), situado na cidade de Porto Velho, com diagnóstico de infecção pelo HDV. Foram incluídos todos os pacientes com diagnóstico dessa infecção por sorologia (ELISA) ou por biologia molecular (HDV-RNA reagente), matriculados e atendidos neste serviço entre novembro de 1996 a março de 2015. Resultados: Dentre 4.101 pacientes diagnosticado com HBV, 224 (5,5%) apresentavam coinfecção com o HDV, e 205 foram incluídos nas análises. Dentre eles, 132 (64,4%) eram do sexo masculino, com idade média de 35,1 anos. O contato familiar foi o fator de exposição para infecção pelo VHB/VHD mais frequente. A determinação do genótipo do HDV foi obtida em 78 pacientes, destes 74 (94,9%) eram genótipo III e 4 (5,1%) genótipo I. Noventa e dois (44,9%) pacientes apresentavam evidência de doença hepática avançada. Dentre os pacientes incluídos 22 (10,7%) tinham idade <= 18 anos, sendo que 6 (27,3%) apresentavam sinais e sintomas de doença hepática avançada ou fulminante à primeira consulta. Métodos não invasivos foram calculados e comparados à biópsia hepática em 50 pacientes. A razão AST/ALT não teve valor significativo para avaliar fibrose em nenhum dos estágios. APRI e FIB-4 tiveram melhor desempenho para avaliar fibrose significativa (>=F2), com acurácia de 86 e 80, respectivamente. Conclusões: 1. O HDV representa importante agravo de saúde pública em Rondônia com frequência expressiva entre pessoas do sexo masculino e população indígena; 2. A presença da infecção pelo HDV esteve associada a expressivo número de complicações hepáticas e foi frequente causa de óbito na população analisada, particularmente entre adultos jovens; 3. Entre pacientes com idade <= 18 anos a hepatite delta esteve associada a significante morbidade e mortalidade e a falta de adesão dessa população pareceu contribuir para esse tipo de desfecho; 4. A utilização dos métodos não invasivos (APRI e FIB-4) foi capaz de identificar pacientes com fibrose significativa entre indivíduos infectados com HDV na Amazônia brasileira, podendo, apesar de todas as limitações destes métodos servir como alternativa para avaliação de fibrose hepática significativa, na ausência de outros métodos mais efetivos / Introduction: In the world, it is speculated that 15 to 20 million people have chronic HDV infection. In Brazil, the endemic area of hepatitis Delta corresponds to the states of the Western Amazon, including Rondônia. Hepatitis Delta is the most serious and most rapidly evolving cirrhosis among viral hepatitis. Few studies have evaluated the epidemiological, clinical, and laboratory aspects of a cohort of patients in our country and around the world. Objectives: In a cohort of patients followed at a referral service: 1. Evaluate demographic, epidemiological and clinical characteristics; 2. Assess the frequency of advanced liver disease; 3. Evaluate the characteristics of the population served with age <=18 years; 4. To evaluate the accuracy of non-invasive scores (AST/ALT ratio, APRI and FIB-4) in determining the different degrees of fibrosis. Methods: This is a cross-sectional, descriptive study of a cohort of patients retrospectively identified in the ambulatory specialized in viral hepatitis, belonging to the Research Center of Tropical Medicine of Rondônia State (CEPEM), located in the city of Porto Velho. All patients diagnosed with this serological method (ELISA) or molecular biology (HDV-RNA), enrolled in this service between November 1996 and March 2015, were included. Results: Out of 4,101 patients diagnosed with infection by HBV, 224 (5.5%) had coinfection with the hepatitis delta virus, and 205 were included in the analyzes. Among them, 132 (64.4%) were males, with a mean age at the time of enrollment of 35.1 years. Family contact was the most frequent exposure factor for HBV/HDV infection. It was identified seventy-eight patients (94.9%) of genotype III and four (5.1%) of genotype I. Ninety-two (44.9%) patients had evidence of advanced liver disease. Among the patients included, 22 (10.7%) were aged <= 18 years, and 6 (27.3%) had signs and symptoms of advanced or fulminant liver disease at the first visit. Noninvasive methods were calculated and compared to liver biopsy in 50 patients. The AST/ALT ratio had no significant value for evaluating fibrosis in any of the stages. APRI and FIB-4 had better performance to evaluate significant fibrosis (>=F2), with the accuracy of 86 and 80 respectively. Conclusions: 1. The hepatitis delta virus represents an important public health problem in the State of Rondônia, affecting both adults and children, with significant frequency among males and the indigenous population; 2. The presence of HDV infection was associated with a significant number of hepatic complications and was a frequent cause of death in the analyzed population, particularly among young adults; 3. Among patients aged <= 18 years, delta hepatitis was associated with significant morbidity and mortality and the lack of adherence of this population to follow-up seemed to contribute to this type of outcome; 4. The use of the non-invasive APRI and FIB-4 methods were able to identify patients with significant fibrosis among individuals infected with HDV in the Brazilian Amazon, although all limitations of these methods may serve as an alternative for the evaluation of significant hepatic fibrosis in the absence of other more effective methods
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