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Efeito da secção do nervo isquiático sobre parâmetros ultraestrutural, histoquímico, imunoistoquímico e de captação de análogos da glicose em gânglio da raiz dorsal de rãs Lithobates catesbianus

Rigon, Fabiana January 2013 (has links)
As rãs são utilizadas como modelos experimentais em diferentes situações experimentais. Uma delas é o estudo dos efeitos da seção do nervo isquiático (SNI) sobre o tecido nervoso. Essa ampla utilização desses animais como modelos experimentais justifica a realização de estudos que visam o conhecimento morfofuncional de seus tecidos. Inúmeros estudos mostram que, assim como nos mamíferos, o principal substrato energético no tecido nervoso de rãs é a glicose. Porém, é desconhecida a distribuição dos transportadores de glicose no tecido nervoso de rãs, bem como se a SNI altera esse transporte. Outra questão em aberto é se o lactato, cuja concentração está aumentada no plasma de rãs durante períodos de hibernação e após atividades motoras, é usado como substrato energético pelo tecido nervoso, o que está demonstrado em outras espécies de vertebrados. É desconhecida ainda no gânglio da raiz dorsal (GRD) de rãs a distribuição e os efeitos da SNT sobre a reação à nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato diaforase (NADPH-diaforase), enzima considerada equivalente a óxido nítrico sintase, responsável pela síntese de óxido nítrico, e a reação ao ácido periódico-reativo de Schiff (PAS), que indica a presença de mucopolissarídeos, incluindo o glicogênio, uma importante reserva energética no tecido nervoso de rãs. Desconhece-se também a distribuição e os efeitos da SNT sobre a imunorreatividade à serotonina, importante molécula com função neurotransmissora e/ou moduladora no sistema nervoso, tirosina hidroxilase, enzima limitante na síntese de catecolaminas, moléculas com diversos papéis fisiológicos, incluindo ação neurotransmissora e/ou neuromoduladora no tecido nervoso, e c-Fos, proteína considerada marcadora de ativação neural por estimulação nociva. Outras questões ainda em aberto são os efeitos da SNT sobre: a captação do análogo da glicose 1-14C 2-deoxi-D-glicose (14C-2-DG) e concentração plasmática de glicose e lactato; se os tipos II e III de células gliais satélites (CGSs), recentemente descritas no GRD de coelho, estão presentes nesse gânglio de rãs; e os efeitos da SNT sobre a ultraestrutura de CGSs e neurônios do GRD. Assim, o objetivo dessa tese foi determinar: 1) a ultraestrutura de neurônios e CGSs; 2) a distribuição das reações à NADPH-diaforase e PAS, e a imunoistoquímica à serotonina, tirosina hidroxilase, c-Fos e transportadores de glicose tipo 1 e 3; e 3) a captação de 14C-2-DG, na presença e ausência de lactato, em GRD de rãs Lithobates catesbianus com e sem SNI. A escolha pelos transportadores de glicose tipos 1 e 3 foi pelo fato de ocorrerem na membrana de endotélio, células gliais e de neurônios. Para a realização do estudo inicialmente 12 rãs Lithobates catesbianus, adultas, machos, com peso de 100-200g, que não sofreram qualquer manipulação cirúrgica foram mortas por decapitação e os gânglios das raízes dorsais (GRDs) do nervo isquiático retirados e preparados para análises ultraestrutural, histoquímica à NADPH-diaforase e PAS, e imunoistoquímica à serotonina, tirosina hidroxilase e transportadores de glicose dos tipos 1 e 3. Feito isso, 18 outras rãs, nas mesmas condições físicas, foram divididas em três grupos experimentais (n=6/grupo): controle (rãs que não sofreram qualquer manipulação cirúrgica), sham (rãs onde foram efetuados apenas os procedimentos para isolamento do nervo isquiático) e SNI (rãs que tiveram o nervo isquiático direito totalmente seccionado em seu tronco comum). Esses animais foram mortos três dias após a intervenção cirúrgica e seus GRDs do nervo isquiático usados para demonstrar os efeitos da secção nervosa sobre a ultraestrutura, a reação à NADPH-diaforase, e a imunoistoquímica à serotonina, tirosina hidroxilase, c-Fos e transportadores de glicose dos tipos 1 e 3 no GRD. Outros 20 animais, divididos nos mesmos grupos experimentais, foram usados para demonstrar os efeitos da SNI sobre a captação de 14C-2-DG, na presença ou ausência de lactato, e a taxa de produção de 14CO2 a partir de 14C-L-lactato e de 14C-glicose no GRD. Essas rãs foram usadas ainda para demonstrar os efeitos da denervação periférica sobre a concentração plasmática de glicose e lactato. Nossos resultados mostraram que os neurônios sensoriais do GRD de rã Lithobates catesbianus tiveram distribuição, diâmetro e morfologia que foi similar àquela descrita para essas células em gânglio de mamíferos. As CGSs apresentaram morfologia similar àquela descrita para essas células em gânglios de outras espécies de vertebrados. As células dos tipos II e III, observadas no GRD de coelho, não ocorreram no GRD de Lithobates catesbianus. O padrão de atividade à NADPH-diaforase e a distribuição da imunorreatividade à serotonina, tirosina hidroxilase e Glut 1 e 3 foram também similares ao descrito em mamíferos. Pela primeira vez foi demonstrada, em anfíbios, a presença de reação à NADPH-diaforase em CGCs do GRD. A captação de 14C-2-DG foi reduzida quando o lactato foi acrescentado ao meio de incubação. As alterações induzidas pela SNI foram também similares àquelas descritas nos mamíferos. Houve acréscimo no número de mitocôndrias, retículo endoplasmático, ribossomas e filamentos no citoplasma das CGSs, mais neurônios e CGCs com reação positiva à NADPH-diaforase, um maior número de prolongamentos imunorreativos à tirosina hidroxilase em torno de somas de neurônios sensoriais, e mais núcleos neuronais imunorreativos a c-Fos. Nenhuma alteração ocorreu na imunorreatividade a serotonina e transportadores de glicose. Houve aumento na captação de 14C-2-DG, que foi reduzido quando o lactato foi acrescentado ao meio de incubação. Porém, a formação de 14CO2 a partir de 14C-L-lactato e de 14C-glicose não alterou nessas condições. Todavia, diferentemente dos mamíferos, a SNI não provocou mudança no número de CGCs no GRD, mostrando uma peculiaridade na resposta das rãs à SNI. Assim, nosso estudo reforça o uso de rãs como modelo experimental para estudo dos efeitos da SNI, um modelo de dor fantasma, sobre o tecido nervoso. Porém, dada a diferença peculiar ocorrida no GRD de rãs com SNI, é evidente a necessidade de mais conhecimento dos efeitos dessa situação experimental nesses animais. / Frogs have been used as experimental models in different experimental situations. One of these is the study of the effects of the sciatic nerve transection (SNT) on the nerve tissue. The wide use of these animals as experimental models justifies the studies aimed at morphofunctionally understanding of their tissues. Numerous studies have shown that glucose is the main energy substrate in the nerve tissue of frogs as well as in mammals. However, the distribution of glucose transporters in the nerve tissue of frogs is unknown as well as whether SNT alters such transportation. Another unanswered question is whether the lactate, whose concentration is increased in the frog plasma during hibernation periods and after motor activities, is used as an energy substrate by the nerve tissue, which has been demonstrated in other vertebrate species. In the dorsal root ganglion (DRG) cells of frogs are still unknown the distribution and effects of SNT on the reaction of nicotinamide adenine dinucleotide phosphate diaphorase (NADPH-diaphorase), an enzyme that is considered equivalent to nitric oxide synthase, responsible for the synthesis of nitric oxide, and on the reaction of periodic acid-Schiff (PAS), which indicates the presence of mucopolysaccharides, including glycogen, an important energy reserve in frog nerve tissue. Moreover, the distribution and effects of SNT on immunoreactivity to serotonin, an important molecule that functions as a neurotransmitter and / or neuromodulator in the nervous system, tyrosine hydroxylase, the rate-limiting enzyme in catecholamine biosynthesis, molecules with various physiological roles, including neurotransmitter and / or neuromodulator action in the nerve tissue, and c-Fos, a protein that is regarded as a marker of neuronal activation by noxious stimulation are also unknown. Other questions regarding is the effect of SNT on the uptake of glucose analogue 2-Deoxy-D-glucose-1-14C (14C-2-DG) and glucose and lactate concentration plasma; whether the types II and III of satellite glial cells (SGCs), recently described in rabbit DRG, are present in this ganglion of frogs; and the effects of SNT on the ultrastructure of SGCs and DRG neurons remain unanswered as well. Thus, this thesis aimed to determine: 1) the ultrastructure of neurons and SGCs; 2) the distribution of NADPH-diaphorase and PAS reaction, and immunohistochemistry for serotonin, tyrosine hydroxylase, c-Fos and glucose transporters types 1 and 3; and 3) the uptake of 2-DG-14C, in the presence and absence of lactate, in DRG of frogs, Lithobates catesbianus, with and without SNT. Glucose transporters types 1 and 3 were chosen because they occur in the membrane of endothelial cells, glial cells and neurons. Initially, 12 adult male frogs, Lithobates catesbianus, weighing 100-200g, not having undergone any previous surgical manipulation, were killed by decapitation. The DRGs of the sciatic nerve were removed and prepared for ultrastructural analysis, histochemistry of NADPH-diaphorase and PAS, and immunohistochemistry for serotonin, tyrosine hydroxylase and glucose transporters types 1 and 3. After that, 18 other frogs in the same physical conditions were divided into three experimental groups (n = 6/group): control group (frogs not subjected to any surgical manipulation), sham (frogs in which only surgical procedures for isolating the sciatic nerve were performed), and SNT (frogs in which the right sciatic nerve was completely transected). These animals were killed three days after the procedure, and their sciatic nerve DRGs used to demonstrate the effects of nerve transection on the ultrastructure, NADPH-diaphorase reaction, and immunohistochemical serotonin, tyrosine hydroxylase, c-Fos and glucose transporters types 1 and 3 in the DRG. Other 20 animals, divided into the same experimental groups, were used to demonstrate the effects of SNI on the uptake of 14C-2-DG in the presence or absence of lactate, the production rate of 14CO2 from 14C-L-lactate and 14C-glucose in the DRG. These frogs were used to further demonstrate the effects of peripheral denervation on plasma glucose and lactate levels. Our results have demonstrated that sensory neurons of bullfrog, Lithobates catesbianus, DRG showed distribution, diameter and morphology similar to those described for these ganglion cells in mammals. The CGSs showed morphology similar to that described for these cells in the lymph nodes of other vertebrate species. Cells types II and III, observed in rabbit DRG did not occur in the Lithobates catesbianus DRG. The pattern of NADPH-diaphorase activity and distribution of immunoreactivity of serotonin, tyrosine hydroxylase and Glut 1 and 3 were also similar to those described in mammals. For the first time, it has been demonstrated the presence of NADPH-diaphorase reaction on SGCs of DRG in amphibians. The uptake of 14C-2-DG was reduced when lactate was added to the incubation medium. SNT-induced changes were also similar to those ones described in mammals. There was an increase in the number of mitochondria, endoplasmic reticulum, ribosomes and filaments in the SGCs cytoplasm; more neurons and SGCs with positive reaction to NADPH-diaphorase; a greater number of tyrosine hydroxylase immunoreactive extensions around body sensory neurons; and more c-Fos immunoreactivity in neuronal nuclei. No changes occurred in serotonin immunoreactivity and glucose transporters. There was an increase in the uptake of 14C-2-DG, which was reduced when lactate was added to the incubation medium. However, the formation of 14C-2-DG from 14C-L-lactato and glucose did not change under these conditions. Unlike mammals, SNT caused no change in the number of SGCs in DRG, showing a peculiarity in the response of frogs to SNT. Therefore, our study supports the use of frogs as an experimental model to study the effects of SNT, a model of phantom pain on the nerve tissue. However, given the peculiar differences occurred in the DRG of frogs with SNT, it is clearly necessary to carry out further studies to better understand the effects of an experimental situation like this in such animals.
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Analise da expressão de ERBB2, KI-67, USP2a e acido graxo sintase (FAS) em carcinomas espinocelulares de boca / Expression of the ErbB2, Ki-67, USP2a and fatty acid synthase (FAS) in oral squamous cell carcinoma

Silva, Sabrina Daniela da 15 June 2007 (has links)
Orientadores: Edgard Graner, Dirce Maria Carraro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-09T00:12:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_SabrinaDanielada_D.pdf: 3843644 bytes, checksum: 5f28aadd1eaaa2a9069f84e9bccd7d5f (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: O sistema ubiquitina (Ub)-proteassomo degrada proteínas intracelulares marcadas com etiquetas de Ub, controlando a disponibilidade destas para a célula. Graner et al. (2004) clonaram recentemente USP2a, uma enzima desubiquitinante que interage com ácido graxo sintase (FAS), provocando sua estabilização e protegendo-a da degradação proteassômica, o que aumenta a meia vida desta enzima metabólica. FAS é a principal enzima envolvida na síntese endógena de ácidos graxos saturados de cadeia longa. Nos tecidos normais a síntese é mínima, pois a maior parte dos ácidos graxos utilizados pelas células é proveniente da dieta. Vários trabalhos recentes têm demonstrado que a expressão de FAS está elevada em diversas neoplasias malignas humanas e, em alguns tumores, sua alta expressão foi associada com pior prognóstico. Há poucos estudos sobre a expressão de FAS em carcinomas espinocelulares (CEC) bucais e todos sugerem a sua participação nas etapas iniciais de transformação maligna. Foi demonstrado que FAS é essencial para a proliferação de linhagens celulares de CECs bucais, tumores estes que expressam maior quantidade desta enzima que o epitélio normal adjacente. Entretanto, pouco se sabe sobre os mecanismos básicos envolvidos no aumento da expressão de FAS em células malignas e seu controle pós-traducional. Recentemente foi demonstrado que ErbB2, um receptor da família ErbB, é capaz de aumentar a expressão de FAS em uma linhagem celular de mama, a qual se torna sensível ao tratamento com bloqueadores da atividade de FAS, entrando em apoptose. Considerando-se o relevante papel biológico de USP2a de proteger FAS da destruição pelo proteassomo e o fato da superexpressão de ErbB2 estar ligada a FAS, o objetivo deste projeto foi estudar a quantidade de RNAs mensageiros provenientes de amostras microdissecadas a laser e suas proteínas em CECs bucais. Nas amostras avaliadas, ErbB2 exibiu dois padrões bastante distintos de marcação, um localizado na membrana plasmática e o outro intra-citoplasmático. Uma alta porcentagem (97,06%) das células fortemente positivas para FAS foi também intensamente marcada para ErbB2 em membrana plasmática, com correlação positiva estatisticamente significante (p = 0,001) e ambos tiveram associação com o marcador de proliferação celular Ki-67. A positividade para ErbB2 e FAS foi correlacionada com os tumores que apresentaram maior espessura de lesão e comprometimento microscópico dos linfonodos. A intensa expressão de ErbB2 na membrana celular ocorreu em áreas de maior diferenciação celular, enquanto que áreas menos diferenciadas e com maior pleomorfismo celular, a expressão citoplasmática de ErbB2 foi mais evidente. As análises realizadas, por meio de qRT-PCR indicaram que os transcritos USP2a, FAS e ErbB2 estão diferencialmente expressos entre as amostras tumorais de CEC bucal quando comparado ao tecido pareado morfologicamente normal das margens adjacentes e ambos estão estatisticamente correlacionadas entre si. Estes resultados mostram que a maioria dos CECs bucais analisados expressa concomitantemente FAS e ErbB2, sugerindo a participação desta última molécula na regulação da expressão gênica de FAS, a qual pode ter um papel biológico na patogênese destas lesões. Além do mais, as proteínas analisadas mostraram ser marcadores moleculares para o prognóstico nestas lesões / Abstract: The ubiquitin (Ub)-proteasome pathway controls cellular protein turnover by degrading targeted intracellular proteins tagged with Ub. Graner et al. (2004) demonstrated that the deubiquitinating enzyme USP2a stabilizes and rescues fatty acid synthase (FAS) from proteassomal degradation. FAS plays a central role in de novo lipogenesis and is down-regulated in most of the tissues, because cells preferentially use circulating dietary fatty acids for the synthesis of new structural lipids. On the other hand, it has been demonstrated that FAS is highly expressed in several human cancers and in some of them its expression is correlated with poor outcome. Few studies describe FAS expression in oral squamous cell carcinoma (SCC), however, all of them suggest that the it is increased at the early stages of malignant transformation. It has been shown that FAS is over-expressed in human oral SCC cell lines and plays an essential role in their proliferation. However, the basic mechanism underlying the control of FAS expression in malignant cells is not known at the moment. It was recently demonstrated that the overexpression of the transmembrane tyrosine kinase receptor ErbB2 is able to increase the expression of FAS in a breast epithelial cell line, which in turn becomes susceptible to apoptosis by FAS inhibition. Considering that USP2a prevents the destruction of FAS through deubiquitination and that ErbB2 overexpression is associated with FAS production, the purpose of the present study was to investigate their mRNA levels by real time PCR in SCC samples and morphologically normal tissue after laser capture microdissection. We also evaluated ErbB2 and FAS protein levels by immunohistochemistry. Two distinct patterns of ErbB2 positivity were identified, a sharply demarcated membrane staining, found in the adjacent normal epithelium and well differentiated areas of the tumors, and a cytoplasmic reaction observed mainly in undifferentiated cells. Most of the lesions (97.06%) that showed a high expression of FAS were also positive for ErbB2 at the cell membrane (p=0.001) and both had correlated with the proliferation marker Ki-67. The immunolabeling for ErbB2 at the cell membrane was also stronger in histologically well differentiated lesions while cytoplasmic positivity was found in undifferentiated tumors. FAS and ErbB2 positivity were associated with microscopic characteristics as thickness and lymphatic embolization of the lesion. Our study also showed a strong positive correlation between ErbB2, FAS and USP2a mRNA expression in the SCC samples compared with normal morphologically tissue of the same source. Taken together, the results presented here show that FAS and ErbB2 are co-expressed in oral SCC and suggest that ErbB2 is able to regulate FAS production in these tumors. Moreover, our data point out that these proteins are significantly associated with a poor prognosis / Doutorado / Patologia / Doutor em Estomatopatologia
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Adenomas hipofisarios : estudo clinico, morfologico e morfometrico; busca de fatores de prognostico utilizando o metodo imunoistoquimico / Pituitary adenomas : a clinical, morphological and morphometric study : searching for prognostic factors with the immunohistochemical method

Padrão, Ines Liguori 30 July 2007 (has links)
Orientador: Patricia Sabino de Matos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-09T15:50:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Padrao_InesLiguori_D.pdf: 2489921 bytes, checksum: 62e17012ad64cca8cff1b95a7a39190e (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Adenomas hipofisários (AH) são neoplasias epiteliais geralmente bem diferenciadas e benignas. Manifestam-se clinicamente com sintomas de excesso ou redução hormonal e/ou de massa intracraniana. São classificados conforme aspecto macroscópico/radiológico (macro x microadenomas; invasivos x não invasivos), status funcional (funcionantes x não funcionantes), citológico (acidófilos, basófilos e cromófobos) e imunoistoquímicos/ultraestruturais (somatotropinomas, prolactinomas, orticotropinomas, tireotropinomas, gonadotropinomas e de células nulas). Entre as heterogêneas formas de apresentação, evolução e manifestações clínicas, adenomas invasivos e macroadenomas não invasivos são os que limitam o tratamento cirúrgico, com recidivas determinantes de morbidade endócrina e /ou neurológica. Variantes agressivas e não agressivas podem exibir aspecto histológico semelhante, motivando a investigação imunoistoquímica, genética e de biologia molecular, com o propósito de relacionar mecanismos de tumorigênese com o comportamento biológico desses tumores, como crescimento invasivo e recorrência. Objetivos Classificação e estudo da freqüência dos AH da amostra sob o ponto de vista funcional embasada na sintomatologia clínica; Classificação anatômica/neuroradiológica baseada no tamanho tumoral e grau de invasão, utilizando a gradação de Jules Hardy; Classificação e estudo da freqüência dos subtipos hormonais, utilizando o método imunoistoquímico. Correlacionar dados clínicos, anatômicos, imunoistoquímicos, com o grau de agressividade dos AH, buscando fatores de prognóstico utilizando marcadores de atividade proliferativa (Ki 67), alteração de gene supressor tumoral (p53 e menin), angiogênese (CD 34) e expressão de neuropeptídeo (Galanina). Material e métodos Avaliamos AH de 61 pacientes submetidos à ressecção cirúrgica, sob o ponto de vista clínico, anatômico/neuroradiológico e imunoistoquímico. Utilizamos a técnica imunoistoquímica: para a determinação dos diferentes subtipos hormonais e para o Ki 67 como marcador de proliferação, o p53 e menin como marcadores de supressão tumoral, CD34 para a avaliação da angiogênese e Galanina para avaliar a presença desse neuropeptídeo. Resultados A amostra está constituída por 57 (93,4%) macroadenomas (19 invasivos e 38 não invasivos) e 4 microadenomas não invasivos; a freqüência de invasão foi de 62,3%. Vinte e cinco (41%) AH são clinicamente funcionantes (13 somatotropinomas, 6 prolactinomas , 6 corticotropinomas) e 36 (59%) não funcionantes (32 AH silenciosos e 4 de células nulas). Macroadenomas invasivos não funcionantes predominaram em relação aos macroadenomas invasivos funcionantes (p= 0,014). Houve 54,09% de recidiva. A imunoistoquímica revelou expressão positiva para hormônio do crescimento (GH) em 18 AH, 10 AH expressaram prolactina (PRL), 12 positivos para corticotropina (ACTH), 17 para gonadotrofinas e 4 AH negativos para todos os hormônios. A sintomatologia endócrina incidiu em 42,62% dos casos e os sintomas neurológicos em 88%. Homens e mulheres foram igualmente afetados e a maioria dos AH estão distribuídos nas quarta e quinta décadas de vida. O Ki 67 foi positivo em 83,69% do total da amostra e a média desse índice foi 4,39% (variação de 0 ¿ 36,9%); entre os subtipos hormonais os AH com expressão positiva para GH, mono ou pluri-hormonais, apresentaram índice de proliferação significativamente maior em relação aos demais subtipos (p=0,001). Os macroadenomas funcionantes invasivos apresentaram maior índice de proliferação em relação aos macroadenomas não funcionantes invasivos (p = 0,0328). O p53 foi positivo em 60,65% do total da amostra e a média do índice de núcleos corados foi 1,23% (variação de 0 ¿ 16%). Não houve diferença significativa da expressão do p53 quanto à invasão, fenótipo hormonal, status funcional e recidiva, entretanto houve correlação positiva entre o índice de proliferação e o p53 (p = 0,0004). Quanto à angiogênese, o CD34 mostrou que a densidade microvascular (DMV) em AH é menor em relação ao tecido adeno-hipofisário normal. A Galanina (GAL) foi positiva em 57% dos casos; os AH negativos para a GAL apresentaram índices de DMV significativamente maior em relação aos GAL positivos (p = 0,0464). A imunoreação para menin foi positiva em 41 AH (67,21%), e negativa em 20 AH (32,7%). A grande variedade de expressão de menin, tanto na intensidade da coloração quanto na localização nuclear ou citoplasmática, dificultou a interpretação dos resultados, sendo necessários estudos genéticos comparativos que possam orientar essa interpretação dos dados obtidos. Conclusões A maior freqüência de AH não funcionantes desta amostra pode estar relacionada ao diagnóstico tardio. A expressão do Ki 67 não se associou à gradação de Hardy. Os macroadenomas funcionantes e invasivos apresentaram índice de proliferação maior do que os não funcionantes, podendo indicar comportamento mais agressivo. Entre os diferentes subgrupos de AH apenas os que expressaram positividade para GH apresentaram índice de proliferação significativamente maior. A invasão nos AH = 10 mm, que apresentaram índice de proliferação igual a zero, não é dependente da atividade proliferativa. A maior expressão do p53 se correlacionou com o maior índice de proliferação (Ki 67) nesta amostra. O p53, a DMV e GAL não são marcadores de prognóstico nos AH. Os índices mais elevados da DMV em AH com ausência de expressão da GAL, podem indicar comportamento biológico mais agressivo / Abstract: Pituitary Adenomas (PA) are an easily identifiable and benign epithelial neoplasia. They are clinically detected through symptoms of an increased or decreased hormone rate and/or alterations of intra-cranial mass. They are classed in accordance with radiological / macroscopical aspects (macro versus microadenoma / invasive versus non-invasive), functional status (functional versus non-functional), cytological (acidophil, basophilic and chromophobic) and immunohistochemical / ultra-structural (somatotrophinomas, prolactinomas, corticotrophinomas, thyrotrophinomas, gonadotrophinomas and those from null cells). Amongst their various forms of disclosure, evolution, and clinical manifestation, invasive adenomas and non-invasive macroadenomas impose limits to surgical procedures, resulting in recidivist determination of endocrine and / or neurological morbidity. Aggressive and non-aggressive variants may display similar histological aspects, which require immunohistochemical, genetic and molecular-biological investigation, attempting to relate tumorigenesis mechanisms to the biological behavior of these tumors, such as invasive growth and recurrence. Objectives Classification and study of the occurrence of the sampled PA under a functional viewpoint based upon clinical symptomatology; Neuro-radiological / anatomic classification based upon tumor size and invasive rate through the Jules Hardy labeling index; Analysis and classification of the occurrence of hormonal subtypes, through the immunohistochemical method; Co-relate clinical, anatomical, and immunohistochemical data with the aggressivity of the PA, seeking prognostic factors using proliferous activity markers (Ki 67), suppressive tumorous gene alteration (p53 and menin), angiogenesis (CD 34) and neuropeptide (galanin). Materials and Methods 61 PA patients who had undergone surgical re-section were studied: clinical, anatomical / neurological, and immunohistochemical aspects were considered. The immunohistochemical technique was used to determine the different hormonal subtypes, and for the Ki 67 as a proliferation marker, the p53 and menin as a tumor suppression marker, CD34 for the assessment of the agiogenesis, and galanin to observe the presence of this neuropeptide. Results The sample contains 57 (93.4% macro-adenomas (19 invasive and 38 non-invasive) and 4 non-invasive microadenomas; the invasion rate equaled 62.3%. Twenty-five (41%) PA are clinically functional (13 somatotrophinomas, 6 prolactinomas, 6 corticotrophinomas) and 36 (59%) non-functional (32 PA silenced and 4 null cells). Invasive, non-functional macroadenomas stood out when compared to invasive, functional macroadenomas (p=0.014). 54.09% recidivists were detected. Immunohistochemistry revealed positive expression of the growth hormone (GH) in 18 PA, 10 PA expressed prolactin (PRL), 12 showed positive for corticotrophin (ACTH), 17 for gonadotrophin, and 4 PA showed negative for all hormones. Endocrine symptomatology occurred in 42.62% of the cases, and neurological symptoms were present in 88%. Male and female patients were affected indistinctly, and most PA patients were in their 40s and 50s. Ki 67 was positive in 83.69% of the total sampled, rating at an average of 4.39% (varying from 0 ¿ 36.9%); amongst hormonal subtypes, PA showing positive expression of GH (mono or plurihormonal) had a significantly increased proliferative activity when compared to other subtypes (p=0.001). Invasive, functional macroadenomas showed a higher proliferation rate than invasive, non-functional macroadenomas (p=0.0328). p53 was positive in 60.65% of the total sampled, and the average rate of dyed nuclei equaled 1.23% (varying from 0 ¿ 16%). There was no meaningful change in the expression of p53 as to the invasion, hormonal phenotype, functional and recidivist status. However, a positive co-relation between the proliferation rate and the p53 was detected (p=0.0004). Concerning the angiogenesis, CD34 showed that the microvascular density (MVD) in PA is lower when compared to the healthy adenohypophysial tissue. Galanin (GAL) was positive in 57% of the cases. The PA negative for GAL showed significantly increased MVD rates than the GAL positive (p=0.0464). Immunoreaction for menin was positive in 41 PA (67.21%) and negative in 20 PA (32.7%). The large variety of menin expression, regarding chromatic intensity and cytoplasmic or nuclear location made the interpretation of the results more difficult, which required comparative genetic studies that could guide the understanding of the data obtained. Conclusions Higher rates of non-functional PA cases may be a result of late diagnosis. Ki 67 expression could not be linked to the Hardy index. Invasive, functional macro-adenomas showed a higher proliferation rate than the rate obtained from the non-functional types ¿ which may signal increased aggressivity. Amongst the various PA subgroups, only those with GH positive expression had a significantly higher proliferation rate. The invasion of PA =10 mm, whose proliferation rate was null, is not dependent on proliferative activity. In this sample, the largest p53 expression matched the highest proliferation rate (Ki 67). p53, MVD and GAL are not PA prognostic markers. The highest MVD rates among PA combined with a null GAL expression may indicate more aggressive biological behavior / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Análise comparativa da expressão e atividade das metaloproteinases 2 e 9 e de seus inibidores teciduais nas lesões cutâneas das variantes poiquilodérmica e clássica da micose fungoide / A comparative analysis of the expression and activity of metalloproteinases 2 and 9 and their tissue inhibitors in cutaneous lesions of poikilodermatous and classic variants of mycosis fungoides

Roberta Vasconcelos Berg 10 June 2016 (has links)
Introdução: Micose fungoide poiquilodérmica (MFp) é uma variante clínica de micose fungoide (MF). É mais indolente e caracterizada pela presença da poiquilodermia. As metaloproteinases (MMP) e seus inibidores específicos TIMP (Tissue Inhibitors of Metaloproteinases) estão envolvidos na oncogênese. Especificamente as MMP2 e MMP9 e seus inibidores, TIMP-2 e TIMP-1, respectivamente, foram relacionados ao prognóstico em tumores. Poucos trabalhos estudaram MMP e nenhum estudou a ação dos TIMP na MF. Objetivos: avaliar a relação entre MMP2 e MMP9 e seus inibidores TIMP2 e TIMP1 e a agressividade da MF e descrever a casuística de micose fungoide poiquilodérmica no ambulatório de linfomas cutâneos da Divisão de Clínica Dermatológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Métodos: análise retrospectiva de 54 casos de MFp, sendo 25 de MFp localizada 14 de MFp generalizada e 15 de MFp mista. Para análise das MMP e TIMP, os grupos de MFp foram comparados com 7 amostras de pele normal (PN), 10 casos de MF clássica inicial (MFi), 9 casos de MF tumoral não-transformada (MFT nt) e 10 de MF tumoral transformada (MFT t). Resultados: A proporção de mulheres: homens foi 2,44. MFp apresentou maior tempo entre os primeiros sintomas e o diagnóstico. MFpG apresentou maior prevalência de lesões do tipo pitiríase liquenoide crônica (PLC) (79%). Houve alta prevalência de MF hipocromiante (62%) no grupo MFp mista. A histologia da MFp apresentou características típicas de MF e, adicionalmente, atrofia, telangectasias e derrame pigmentar, específicos da forma poiquilodérmica. Na imuno-histoquímica predominou o fenótipo CD3+, CD4+, CD7-, CD8- em todos os grupos, e MFp apresentou significantemente menor predomínio do fenótipo CD8+ que o grupo MFi. O grupo MFpG apresentou baixa positividade para pesquisa de clonalidade T da pele (12,5%). A MMP2 esteve mais presente na epiderme em MFi e MFp relativamente a MFT. Na derme superficial, os grupos MFi e MFp marcaram mais MMP2 que a pele normal, mas sem diferença estatística entre eles. Não houve diferença estatística em MMP2 na derme profunda entre os grupos. À zimografia, houve maior atividade de MMP2 ativa no grupo MFTt. Não houve expressão de TIMP-2 pela epiderme da pele normal. Os grupos MFi e MFp marcaram TIMP-2 na epiderme de forma semelhante, porém menos que os grupos MFT. Na derme superficial, não houve diferença estatística entre os grupos MFi e MFp. TIMP-2 foi mais expresso na derme profunda dos dois grupos de MFT comparativamente a todos os outros grupos. Na epiderme e na derme superficial, MMP9 foi mais expressa no grupo MFi comparativamente a MFp. Na derme profunda, a expressão de MMP9 foi maior nos grupos MFT, seguido por MFi e, por último, MFp. A atividade de MMP9 foi maior no grupo MFT não transformada comparativamente aos outros grupos. TIMP-1, ne epiderme e na derme superficial e na derme profunda foi mais expresso no grupo MFi, comparativamente aos outros grupos. Discussão: MFpG apresentou mais lesões tipo PLC e a forma mista, lesões hipocrômicas. A histologia da MFp foi semelhante à descrita previamente na literatura, mas a baixa positividade de CD8 difere de relatos prévios. A MMP2 pareceu ser um marcador de atividade para MF, principalmente quando a sua presença por imunohistoquímica foi associada a dados de zimografia. A expressão de MMP9 nas amostras foi compatível com os dados prévios de literatura, tendo sido mais expressa nas formas mais agressivas de MF e, histologicamente, mais localizada nos locais de maior atividade do tumor. TIMP-1 foi expresso de forma análoga à MMP9, conforme descrito previamente na literatura. TIMP-2, por sua vez, seguiu o padrão de distribuição de MMP2. No entanto, não foi expresso pela pele normal e foi mais expresso pelos grupos de MFT, o que não ocorreu com a MMP2 na imuno-histoquímica. Conclusões: A expressão de MMP e TIMP correlacionou-se com o local de maior atividade linfocitária e com a agressividade da MF. A atividade da MMP2 e MMP9 foi maior nos grupos MFT comparativamente aos grupos mais indolentes. Separar os casos de MFp de acordo com suas apresentações localizadas, generalizada e mista foi relevante do ponto de vista clínico, laboratorial e evolutivo / Introduction: poikilodermatous mycosis fungoides (pMF) is a clinical variant of mycosis fungoides (MF). It is more indolent than classic MF and is characterized by the presence of poikiloderma. The matrix metalloproteinases (MMPs) and their specific inhibitors TIMP (Tissue Inhibitors of Metalloproteinases) are involved in oncogenesis. Specifically, MMP2 and MMP9 and their inhibitors, TIMP-2 and TIMP-1, respectively, have been related to prognosis in tumors. There are few studies on MMP and none on the role of TIMPs in MF. Objectives: To evaluate if there is a relationship between the presence and activity of MMP2 and MMP9 and their inhibitors TIMP2 and TIMP1, and the aggressiveness of MF. To describe a casuistic of poikilodermatous mycosis fungoides in an outpatient clinic in the Dermatological Division of Hospital das Clinicas of University of Sao Paulo Medical School. Methods: Retrospective analysis of 54 cases of pMF, this included 25 localized pMF (LpMF), 14 generalized pMF (GpMF) and 15 mixed pMF. For the analysis of MMPs and TIMPs, the pMF groups were compared with 7 normal skin samples (NS), 10 cases of initial classical MF (cMF), 9 cases of non-transformed tumor MF (nt MFT) and 10 transformed tumor MF (t MFT). Results: The proportion of women : men was 2.44. The pMFs groups showed a longer period of time from the first symptoms to the diagnosis than the cMF group. The GpMF group had a higher incidence of pityriasis lichenoides chronica-like lesions (PLC) (79%) than the other groups. There was a high incidence of hypopigmented MF (62%) in the mixed pMF group. Histology showed typical characteristics of MF and, additionally, atrophy, telangiectasia and pigmentary alterations compatible with pMF. At immunohistochemistry the cases were predominantly CD3+, CD4+, CD7-, CD8- phenotype in all groups, and the pMF groups had a significantly lower prevalence of CD8+ phenotype than the cMF group. The GPMF group showed low positivity for clonality of the T-cell receptor at the T skin (12.5%) compared to the other groups. The MMP2 was more present in the epidermis for the cMF and pMF groups compared to MFT. In the superficial dermis, the cMF, LpMF and GpMF groups showed more MMP2 than normal skin, however there was no statistical difference between the three groups. There was no statistical difference in the presence of MMP2 in the deep dermis between the groups. The zymography showed higher MMP2 activity in the MFT group. There was no TIMP-2 expression by the normal epidermis. The epidermis of cMF and pMFs groups marked TIMP-2 in a similar way, but at a lower intensity than the MFT groups. In the superficial dermis, there was no statistical difference between the cMF and pMFs groups. TIMP-2 was more expressed in the deep dermis of the two MFT groups compared to all of the other groups. In the epidermis and superficial dermis, the MMP9 was more expressed in cMF compared to pMF groups. In the deep dermis, MMP9 expression was higher in the MFT groups, followed by cMF and finally pMF. The MMP9 activity was higher in the nt MFT group compared to other groups. TIMP-1, in epidermis, superficial dermis and deep dermis was more expressed in the cMF group compared to other groups. Discussion: The study confirmed that the pMF is an indolent form of MF and the time period between the symptoms and the diagnosis in pMF was longer than in classical MF. There were clinical differences amongst the groups of pMF. The GpMF group had a higher prevalence of PLC-like lesions than the mixed form of pMF, which had more hypochromic lesions. Histology of pMF was similar to descriptions provided in other case studies. However, the low CD8 positivity differs from previous reports. The MMP2 appeared to be a marker of activity for MF in our work, especially when their presence by immunohistochemistry was associated with the enzyme activity. The expression of MMP9 in our samples was consistent with previous data from other case studies, being more expressed in the most aggressive forms of MF and histologically more localized in most active sites of the tumor. TIMP-1 was expressed in an analogous manner to MMP9, as previously described in the literature. TIMP-2, in turn, followed the distribution pattern of MMP2. However, it was not expressed by normal skin and was more expressed by the MFT group, which did not occur with the MMP2 in immunohistochemistry. Conclusions: The expression of MMP and TIMP was correlated with the location of higher lymphocyte activity and with the aggressiveness of MF. The activity of MMP2 and MMP9 was higher in the MFT groups than the more indolent groups. It was important to split the pMF cases according to their presentation (GpMF, LpMF and mix pMF) from a clinical, laboratory and prognostic point of view
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Correlação entre aspectos clínicos e marcadores biológicos no processo de fotocarcinogênese de lábio / Relationship between clinical aspects and biological markers during lip photocarcinogenesis process

Gabriela Sanchez Nagata 13 October 2015 (has links)
A queilite actínica (QA) é uma lesão potencialmente maligna importante para identificar indícios precoces de transformação maligna para o carcinoma epidermoide de lábio (CEL), possibilitando a implementação de um tratamento eficiente e menos invasivo, que promova um melhor prognóstico para os pacientes. Pesquisas recentes indicam que os métodos histopatológicos geralmente são falhos em traçar o risco de malignização de casos de QA, pois além de não demonstrar as alterações genéticas presentes nos queratinócitos, não foram realizados estudos de acompanhamento clínico para avaliar se o grau de displaia epitelial da QA está relacionado ao risco de malignização para CE. Assim, a presente pesquisa teve como objetivo caracterizar, a partir dos casos atendidos no Serviço de Patologia Cirúrgica da FOUSP, qual a diferença de perfil clínico-patológico de pacientes de QA com evolução para CEL, pacientes de QA sem informações e sinais presentes de malignização e pacientes apenas diagnosticados com CEL, e também visou analisar a expressão de Ki67 e pRb nesses três grupos. Para isso, os dados dos pacientes como idade, sexo, cor da pele, aspecto clínico da lesão fundamental, coloração, tamanho e tempo de duração das lesões foram resgatados de 998 casos e distribuídos nessas três categorias. Os resultados da análise clínico-epidemiológica revelaram que o único aspecto clínico estatisticamente significante para diferenciar pacientes apenas diagnosticados com CEL dos demais grupos foi o tempo de duração das lesões. A análise do grau de displasia epitelial nos casos de QA na amostra presente revelou que todos os pacientes de QA posteriormente diagnosticados com CEL foram classificados como lesões de alto risco, e ainda exibiram em maior frequência as atipias: aumento do número de figuras de mitose, variação anormal do tamanho do núcleo, variação anormal do tamanho da célula e alteração da relação núcleo/citoplasma, figuras de mitose anormais e aumento do número e tamanho de nucléolos. Tanto a expressão da proteína Ki-67 como da proteína pRb não demonstraram significância estatística na comparação entre os grupos do estudo. Assim, a avaliação de uma ampla série de casos revelou diferença significante no tempo de duração do CEL com relação à QA. Além disso, algumas alterações morfológicas foram observadas com maior frequência em casos de QA com evolução para CEL. No entanto, outros marcadores biológicos devem ser testados em conjunto, para tentar diagnosticar alterações precoces que levem ao desenvolvimento de CEL. / Actinic cheilitis (AC) is a potentially malignant lesion important to identify early signs of malignant transformation into lip squamous cell carcinoma (LSCC), enabling the implementation of an efficient and less invasive treatment to patients. Recent researches pointed that histopatological methods often fail to trace malignization risk in AC cases, because they are unable to identify genetic damage in keratinocytes and do not exist a clinical follow-up studie to assess if the grading of epithelial dysplasia in AC is related with the malignancy risk to LSCC development. Thus, this research aims to characterize, from cases of Surgical Pathology Service of Universidade de São Paulo, the differences in clinical and pathological profile among AC patients which had evolution to LSCC, AC patients without signs and information about malignization and patients diagnosed only with LSCC. This study also analyzed the expression of Ki-67 and pRb proteins in these three groups. To conduct this study, data as age, gender, race, fundamental lesion aspect, color, size and duration time of the lesion were collected from 998 patients. The clinical-epidemiological analysis revealed that duration time of the lesion was the statistically significant clinical feature to differentiate patients diagnosed only with LSCC from other groups. The grading of epithelial dysplasia analysis showed that all AC patients with a posterior diagnosis of LSCC were classified as high risk lesions and these cases also exhibited most frequently atypia figures as: increased number of mitotic features, abnormal variation in nuclear size, abnormal variation in cellular size, increased nuclear/cytoplasmic ratio, abnormal mitotic features and increased number and size of nucleoli. The immunohistochemical expression of both Ki-67 and pRb protein demonstrated lack of significant statistical difference among the groups. We concluded that the evaluation of a large serie of cases revealed differences in duration time of lesion in patiens only diagnoses with LSCC and some morphological criteria were most frequent in AC cases with a posterior diagnosis of LSCC. However, other biological markers must be tested together, to try to identify early steps of LSCC development.
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Estudo clínico, histológico, imunoistoquímico e da função lisossomal na miosite por corpos de inclusão / Clinical, histological, immunohistochemical and lysosomal function study in inclusion body myositis

Leonardo Valente de Camargo 25 May 2016 (has links)
A miosite por corpos de inclusão (inclusion body myositis - IBM), na sua forma esporádica, é considerada a miopatia adquirida mais comum após os 50 anos de idade. Embora seja incluída no grupo das miopatias inflamatórias, estudos recentes mostram um processo particular de degeneração muscular caracterizado por deposição anormal de agregados de proteínas nas fibras musculares e funcionamento anormal dos principais sistemas de degradação proteica. O objetivo deste estudo foi o de avaliar os aspectos clínicos, histológicos e imunoistoquímicos de pacientes com IBM. Avaliamos 18 casos com diagnóstico de IBM de dois dos principais centros de doenças neuromusculares do Brasil (25 biópsias musculares). Na tentativa de diferenciar os casos de IBM das outras miopatias inflamatórias, determinamos o padrão de expressão tecidual da p-tau (p62), alfa-sinucleína e TDP-43. Também foi avaliada a função lisossomal através da reação da fosfatase ácida (marcação da atividade lisossomal global) e determinação da marcação para LC3B (marcador de autofagia). Foi observado que a IBM predominou no sexo masculino (61% dos casos), da cor branca, com início das manifestações clínicas ao redor dos 59 anos de idade e os sintomas mais frequentes foram fraqueza muscular, instabilidade postural com quedas da própria altura, disfagia e perda ponderal, podendo ainda apresentar dispneia. O diagnóstico demorou em média 7,4 anos após o início dos sintomas e frequentemente esteve associada às seguintes comorbidades: hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus tipo 2, osteopenia / osteoporose, dislipidemia e hiperuricemia / gota. O padrão de comprometimento muscular na IBM foi caracterizado por tetraparesia de predomínio proximal em membros inferiores e distal em membros superiores. Os valores séricos da creatinofosfoquinase em pelo menos uma das medições foram elevados em todos os pacientes, porém sem ultrapassar 10 vezes o limite superior da normalidade. O uso de imunossupressão não se mostrou eficaz nos pacientes com IBM. Os achados histológicos na IBM incluíram alterações distróficas variáveis com a presença de inflamação endomisial, assim como a ocorrência de vacúolos marginados, além da elevada frequência de alterações mitocondriais. Outros achados histológicos musculares característicos na IBM foram o aumento da atividade lisossomal (aumento global da marcação para fosfatase ácida), a presença de marcação positiva para beta-amilóide (marcação intra-vacuolar pelo vermelho-Congo), o aumento na degradação muscular (relacionada com ativação de LC3B, p-tau, e p62/SQSTM1) e a degeneração muscular (marcação para anti-phospo TDP-43 e para ?-sinucleína). Tais alterações apresentaram alta sensibilidade e especificidade. Sugerimos que a redução do critério de idade do início dos sintomas de mais de 45 anos para mais de 35 anos aumentaria a sensibilidade diagnóstica para os casos com IBM deste estudo de 83% para 100%. Com este estudo, foi possível caracterizar clínica e histológicamente pacientes com IBM em nosso meio, e fornecer indícios do benefício do uso de marcadores de degeneração e autofagia para o diagnóstico e para a determinação de vias ou sistemas celulares envolvidos na patogênese da doença / Sporadic inclusion body myositis (sIBM) is considered the most common acquired myopathy affecting adults aged over 50 years. Although included in the group of inflammatory myopathies, recent studies show a particular process of muscle degeneration characterized by abnormal deposit of protein aggregates in muscle fibers and abnormal operation of the main protein degradation systems. The aim of this study was to evaluate the clinical, histological and immunohistochemical patients with IBM. We evaluated 18 cases with IBM diagnostic of two of the main centers of neuromuscular diseases in Brazil (25 muscle biopsies). In an attempt to differentiate the IBM cases of other inflammatory myopathies, we determined the pattern of tissue expression of p-tau (p62), alfa-synuclein and TDP-43. Also evaluated the lysosomal function by acid phosphatase reaction (marking global lysosomal activity) and determining the markup for LC3B (autophagy marker). It was observed that IBM was predominant in males (61% of cases), white colored, with onset of clinical manifestations around 59 years old and the most common symptoms are muscle weakness, postural instability with high falls, dysphagia and weight loss, and may also present dyspnea. The diagnosis took an average of 7.4 years after the onset of symptoms and was often associated with the following comorbidities: hypertension, type 2 diabetes mellitus, osteopenia / osteoporosis, dyslipidemia and hyperuricemia / gout. The muscular damage pattern at IBM was characterized by tetraparesis predominantly proximal lower limbs and distal upper limbs. Serum creatine kinase levels in at least one of the measurements were elevated in all patients, but not exceeding 10 times normal. Immunosuppression was not effective in patients with IBM. The IBM histological findings included diversify dystrophic changes, endomysial inflammation, as well as the occurrence of rimmed vacuoles, in addition to high frequency of mitochondrial changes. Other characteristic muscle histological findings in IBM were increased lysosomal activity (overall increase in labeling for acid phosphatase), the presence of positive staining for beta-amyloid (intra-vacuolar by Congo red marking), increased muscle degradation (related to activation of LC3B, p-tau and p62 / SQSTM1) and muscle degeneration (marking for anti-phospo TDP-43 and ?-synuclein). Such changes have a high sensitivity and specificity. which makes these important complementary analyzes for accurate pathological diagnosis. We suggest that lowering the age of the onset of symptoms of greater than 45 years to older than 35 years would increase the diagnostic sensitivity for cases with IBM this study from 83% to 100%. With this study, it was possible to characterize clinically and histologically the patients with IBM in our centers, and provide evidence of the benefit of using degeneration and autophagy markers for diagnosis and for determining pathways or cellular systems involved in the pathogenesis of the disease
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A influência da instabilidade de microssatélites e outros biomarcadores nos desfechos clínicos de pacientes com câncer colorretal metastático: um estudo caso-controle / The influence of microsatellite instability and other biomarkers on the clinical outcomes of patients with metastatic colorectal cancer: a case-control study

Alexandra Khichfy Alex 04 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer colorretal metastático (CCRm) é uma doença clinicamente e molecularmente heterogênea. Os pacientes apresentam diferentes prognósticos e respostas variáveis às terapias direcionadas contra o tumor. Alterações na função do sistema de reparo do DNA (deficiency mismatch repair - dMMR) estão associadas com o fenótipo de instabilidade de microssatélites e bom prognóstico em tumores de estádio inicial. No entanto, dMMR é raro no CCRm e pouco se sabe sobre sua influência na taxa de resposta (TR) ao tratamento. Nosso objetivo primário foi comparar a TR, de acordo com o status dMMR, nos pacientes com CCRm. Os desfechos secundários foram TR, conforme RAS e BRAF mutados, e a sobrevida global (SG), de acordo com dMMR. MÉTODOS: Estudo retrospectivo com grupo controle que comparou a TR por RECIST 1.1 em pacientes com CCRm, tratados com quimioterapia (QT) sistêmica, de acordo com o status dMMR. Os dados clínicos foram coletados, retrospectivamente, dos prontuários médicos. Todas as imagens foram digitais e recuperadas para avaliação de resposta por um único radiologista, cego quanto ao status dMMR. dMMR foi definido como a perda de expressão imuno-histoquímica em pelo menos um dos genes MMR (MLH1, MSH2, MSH6 e PMS2). Mutações em RAS e BRAF foram investigadas por meio de sequenciamento gênico. Os casos foram os pacientes com dMMR, e os controles, com MMR proficiente (pMMR), selecionados de forma consecutiva, em proporção de 1:2. Com base em características clínicas e moleculares, os indivíduos dMMR foram classificados como provável Lynch ou dMMR esporádico. Estatística descritiva foi usada para resumir os resultados. A associação entre dMMR e os resultados específicos de cada grupo foram analisados pelo teste do qui-quadrado, e para a avaliação de SG mediana, curvas de Kaplan-Meier e teste log-rank foram utilizados. Valores bicaudados de p < 0.05 foram considerados significativos. RESULTADOS: Entre janeiro de 2009 e janeiro de 2013, de 1270 pacientes, 762 foram elegíveis e rastreados para dMMR: N = 27 (3,5%) tiveram dMMR e N = 735 (96,5%) tiveram pMMR. Dada a raridade, foram incluídos 14 indivíduos com dMMR fora do período de inclusão, totalizando 41 casos (pacientes dMMR) e 84 controles (pacientes pMMR). Em análise por intenção de tratamento, considerando os pacientes que receberam pelo menos uma dose de QT baseada em oxaliplatina (N dMMR = 34), aqueles com dMMR apresentaram TR numericamente menor, comparados aos pMMR (11.7% vs 28.6%, OR: 0.33, IC 95%: 0.08-1.40, p = 0.088). Em análise por protocolo, incluindo apenas os pacientes que preencheram os critérios de inclusão (N dMMR = 33), aqueles com dMMR mantiveram TR menor à QT baseada em oxaliplatina em primeira linha, em comparação aos doentes pMMR, embora estatisticamente não significante (12.1% vs 28.6 %, OR: 0.34, IC 95%: 0.09-1.18, p = 0.102). Ainda neste contexto, os pacientes com possível Lynch apresentaram maior TR do que os indivíduos com provável dMMR esporádico (16% vs 0). Mutações em RAS ou BRAF não influenciaram na TR ou sobrevida. O status \"provável dMMR esporádico\" foi fator de pior prognóstico, quando todos os pacientes da amostra (N dMMR = 41) foram considerados. CONCLUSÃO: Este estudo sugere que dMMR é preditivo de resistência à quimioterapia baseada em oxaliplatina, como mostrado por outros estudos. Aparentemente, essa resistência é mais acentuada nos pacientes dMMR esporádicos, sugerindo heterogeneidade biológica nos doentes com CCRm e dMMR / BACKGROUND: Metastatic colorectal cancer (mCRC) is a clinically and molecularly heterogeneous disease, where patients present different prognosis and variable responses to cancer-directed therapies. Alterations in the function of DNA deficiency mismatch repair (dMMR) genes are associated with microsatellite instability and good prognosis in early stage tumors. However dMMR dysfunction is rare in mCRC and little is known about its influence on treatment response rate (RR). Our primary endpoint was to compare the RR of mCRC patients according to dMMR status and to explore differences between patients with likely sporadic versus likely Lynch-related tumors. Secondary endpoints were RR according to RAS and BRAF mutation status, and survival times as per dMMR status. METHODS: Retrospective study with control group that compared the RR by RECIST 1.1 in patients with mCRC treated with systemic chemotherapy according to dMMR status. Clinical data were collected retrospectively from medical charts. All images were digital and were retrieved for response evaluation by a single radiologist blinded to dMMR results. dMMR status was defined as loss of immunohistochemistry expression in at least one of the MMR genes (MLH1, MSH2, MSH6 e PMS2). RAS and BRAF mutations were investigated through next generation sequencing. Cases were defined as dMMR and controls, as proficient MMR (pMMR) patients, in a 1:2 fashion. Based on clinical and molecular features, dMMR patients were classified as likely Lynch or sporadic. Descriptive statistics was used to summarize the results. The association between dMMR and outcomes of each group were analyzed by chi-square test; estimates of median overall survival were done by the Kaplan-Meier method and comparisons, by the log-rank test. Two-tailed p values < 0.05 were considered significant. RESULTS: From January 2009 to January 2013, out of 1270 patients, 762 were eligible and screened for dMMR: N = 27 (3.5%) had dMMR and N = 735 (96.5%) had pMMR. Given the rarity, 14 dMMR cases outside the inclusion period were included, with a total of 41 cases (dMMR patients) and 84 controls (pMMR patients). By intention-to-treat analysis, considering all patients who received at least one dose of oxaliplatin-based chemotherapy (N dMMR = 34), those with dMMR had numerically lower RR, compared with pMMR (RR = 11.7% vs 28.6%, OR: 0.33, 95% CI: 0.08-1.40, p = 0.088). As per protocol analysis, considering only the patients who met inclusion criteria (N dMMR = 33), those with dMMR status persisted with numerically, but non-significant, lower RR to first-line oxaliplatin-based chemotherapy compared with pMMR (12.1% vs 28.6%, OR: 0.34, 95% CI: 0.09-1.18, p = 0.102); also, patients with likely Lynch-related mCRC presented higher RR than subjects with probable sporadic dMMR (16% vs 0). Either survival or RR was influenced by RAS or BRAF mutations. Probable sporadic dMMR status was a poor prognostic factor when all patients in the sample (N dMMR = 41) were analyzed. CONCLUSION: This study suggests that the dMMR phenotype is predictive of resistance to oxaliplatin-based chemotherapy, as shown by other studies. Apparently, such resistance is more pronounced in the sporadic dMMR patients, suggesting biological heterogeinity within the dMMR mCRC patients
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Sobrevida e fatores associados em pacientes com câncer de mama, com diagnóstico entre 2003 e 2005 no munícipio de Juiz de Fora – Minas Gerais

Cintra, Jane Rocha Duarte 23 March 2012 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-07T19:52:24Z No. of bitstreams: 1 janerochaduartecintra.pdf: 2932380 bytes, checksum: 42ad605d16a81a90bf6a3c42a06ea6b4 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-08T13:22:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 janerochaduartecintra.pdf: 2932380 bytes, checksum: 42ad605d16a81a90bf6a3c42a06ea6b4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-08T13:22:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 janerochaduartecintra.pdf: 2932380 bytes, checksum: 42ad605d16a81a90bf6a3c42a06ea6b4 (MD5) Previous issue date: 2012-03-23 / Objetivo: Analisar as taxas de sobrevida de cinco anos e os principais fatores associados ao perfil imunohistoquímico, em mulheres com câncer de mama. Métodos: A população foi composta a partir de coorte hospitalar formada por mulheres com diagnóstico de câncer de mama efetuado entre 2003 e 2005 (n=563) e atendidas em centro de referência em assistência oncológica de Juiz de Fora/MG. A data do diagnóstico histopatológico da doença foi considerada como início do tempo de sobrevida e a data do óbito pela doença foi considerada como o evento adverso. Foram censuradas as mulheres que permaneceram vivas até dezembro de 2010, data final do seguimento. Para aquelas que interromperam o seguimento, a data da censura foi referente ao último acompanhamento no registro médico. As curvas de sobrevida foram estimadas pelo método de Kaplan-Meier e o modelo de riscos proporcionais de Cox foi utilizado para a avaliação prognóstica. Resultados: A idade média das pacientes foi de 58,1 anos, sendo a maioria das pacientes (81,1%) da raça branca e pós-menopausa (66,8%). Os estádios clínicos predominantes foram o II (36,7%) e III (25,3%). Os subtipos mais frequentes foram os luminais A (n=295 casos – 52,4%) e os casos com perfil desconhecido (n=107 - 19%). A função de sobrevida específica para o câncer de mama, no período de cinco anos, foi de 79,9%. Entre as principais características associadas com uma melhor sobrevida não ajustada, na população de estudo, destacaram-se: subtipos imunohistoquímicos luminais (A e B) (p<0,0001), raça branca (p<0,0001), tamanho do tumor ≤ 2,0cm (p<0,0001), ausência de comprometimento linfonodal (p<0,0001), estádios mais precoces da doença (p<0,0001), realização de tratamento sistêmico (p=0,01) e uso de hormonioterapia (p<0,0001). Os principais fatores prognósticos associados à pior sobrevida foram: subtipos triplo negativo (p<0,001), HER2 superexpresso (p=0,01) e perfil imunohistoquímico desconhecido (p=0,01); raça não branca (p=0,02); doença avançada (estágio III e IV – p<0,001); tratamento sistêmico não realizado (p=0,009) e não utilização de quimioterapia de 1ª linha (p=0,09). Conclusão: Esta pesquisa possibilitou uma melhor caracterização do perfil imunohistoquímico e da sobrevida de pacientes com câncer de mama. / Purpose: Analyze the 5-year breast cancer specific-survival rate and according to the immunohistochemical profile of women diagnosed with breast cancer. Methods: The population was composed from a hospital-based cohort of all women diagnosed with breast cancer between 2003 and 2005 (n= 563), and treated at cancer care reference center in the city of Juiz de Fora/MG, Brazil. Survival time was counted from the date of the histopathological diagnosis and the date of death due to breast cancer was considered the adverse event. Women alive until December 2010, the final date of the follow-up, were censored. For those who interrupt treatment, censor date was the last follow-up in the medical records. Kaplan-Meier survival curves were estimated, and multivariate analysis was performed by the Cox proporciona hazard model. Results: Mean age was 58,05 years, and the majority were white skin color (81,1%) and postmenopausal (66,8%). Clinical Stages II (36,7%) and III (25,3%) predominated. The most common subtypes were luminal A (n= 295 cases – 52,4%) and cases with unknown profile (n= 107 – 19%) Breast cancer specific five-year survival rate was 79,93%. A better unadjusted survival was observed among women with disease diagnostic, immunohistochemical subtypes luminal A and B (p<0,0001), white skin color (p<0,0001), with tumor size ≤ 2.0cm (p<0,0001), without lymph node involvement (p<0,0001), in a less advanced disease stage (p<0,001), and of systemic treatment (p=0,01), and who used hormone therapy (p<0.0001). The main prognostic factors associated with poor survival were: subtypes triple negative (p<0.001), HER2 overexpression (p=0.01) and immunohistochemical profile unknown (p=0.01), no white race (p=0.02), advanced disease (stage III and IV – p<0.001), no realization of systemic treatment (p=0.009) and no use of first line chemotherapy (p=0.09). Conclusion: This research allowed identification of the profile and disease survival of breast cancer patients, according to imunohistochemical profile.
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Peeling de fenol pontuado no tratamento do fotoenvelhecimento facial: estudo histoquímico e imuno-histoquímico

Mendonça, Maria Cristina Cardoso de 12 July 2018 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-08-03T15:13:23Z No. of bitstreams: 1 mariacristinacardosodemendonca.pdf: 5593456 bytes, checksum: 3765ccabf0d5e517d8bc0b46070c90b6 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-08-28T13:46:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mariacristinacardosodemendonca.pdf: 5593456 bytes, checksum: 3765ccabf0d5e517d8bc0b46070c90b6 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-28T13:46:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 mariacristinacardosodemendonca.pdf: 5593456 bytes, checksum: 3765ccabf0d5e517d8bc0b46070c90b6 (MD5) Previous issue date: 2018-07-12 / Introdução: A aparência física da população, que vive cada dia mais, vem assumindo um papel significativo quando nos referimos à saúde e bem-estar geral. Portanto as questões dermatológicas assumem, a cada dia, uma grande importância médica. Os peelings químicos são um importante arsenal terapêutico, sendo o peeling de fenol classicamente recomendado para tratamento de clareamento de pele, atenuação das rugas estáticas e flacidez cutânea da face, exigindo sedação em ambiente hospitalar. Na técnica pontuada, sua execução pode ser feita em ambiente ambulatorial, com segurança. Objetivo: investigar os mecanismos pelos quais a técnica se mostra eficaz quando aplicado de forma pontuada, avaliando as alterações da matriz extracelular colagenosa, das fibras elásticas e as fibras colágenas Tipo I e Tipo III, por morfometria automática, e o aumento de células de origem mesenquimal da derme através da imuno-histoquímica. Métodos: Foram utilizados blocos de biópsias de pele da face de pacientes do sexo feminino (n = 17) realizadas antes e depois do tratamento que foram atendidas no Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, submetidas ao protocolo de cinco sessões de peeling de fenol pontuado. Os cortes histológicos foram submetidos à análise histopatológica de rotina (HE), análise histoquímica para fibras elásticas (Verhöeff) e para fibras colágenas Tipo I e Tipo III (picrosirius red) e à análise imuno-histoquímica para células com expressão vimentina positiva na derme. Três pacientes foram excluídas, por material insuficiente nos blocos para todas essas colorações. Os dados foram expressos em média aritmética simples ± desvio padrão, mediana e expostos em boxplot. Resultados: Ao compararmos as concentrações de matriz extracelular colagenosa pelo HE e de fibras elásticas (Verhöeff) houve uma relação inversa na histomorfometria, onde das oito pacientes que apresentavam as menores concentrações de fibras colágenas do grupo, seis possuíam as maiores concentrações de fibras elásticas. Das seis pacientes que apresentavam as maiores concentrações de fibras colágenas do grupo, todas apresentavam concentração abaixo da média do grupo para fibras elásticas. Quanto a análise da relação entre fibras colágenas Tipo III e Tipo I, houve uma inversão de valores por maior ganho de fibras colágenas Tipo I em relação as fibras colágenas Tipo III. Na imuno-histoquímica, 64,28% das pacientes (n = 9) apresentou aumento da celularidade mesenquimal. Conclusão: os resultados sugerem que a melhora clínica no tratamento do fotoenvelhecimento facial com a técnica proposta pode estar correlacionada com o maior equilíbrio entre material colágeno e elástico, com maior produção de fibras colágenas Tipo I em relação as fibras colágenas Tipo III e com o aumento do número de células mesenquimais nas amostras pós-tratamento. Diante dos resultados sugerimos que novos estudos sejam realizados, tanto clínicos quanto experimentais, para melhor elucidar os mecanismos de ação da técnica. / Introduction: The physical appearance of the population has been increasingly taking on a significant role when we speak of general health and well-being. Thus, dermatological questions take on an ever greater medical significance. Chemical peels are an important therapeutic arsenal, with phenol peeling being classically recommended for treatment of skin lightening, attenuation of static wrinkles and facial skin flaccidity, requiring sedation in a hospital environment. In the punctuated technique, treatment can safely be done in an outpatient setting. Objective: investigating the mechanisms by which the technique proves effective when applied in a punctuated form and evaluating the changes in the collagenous extracellular matrix, elastic fibers and Type I and Type III collagen fibers, by automatic morphometry, and the increase of dermal mesenchymal cells, through immunohistochemistry. Methods: Facial skin biopsy blocks from female patients (n = 17), taken before and after treatment at the Dermatology Service of the Universidade Federal de Juiz de Fora University Hospital, were used. Patients were submitted to the protocol of five punctuated phenol peeling sessions. The histological sections were submitted to routine histopathological analysis (HE), histochemical analysis for elastic fibers (Verhöeff) and for Type I and Type III collagen fibers (picrosirius red), and immunohistochemical analysis for cells with positive vimentin expression in the dermis. Three patients were excluded because of insufficient material in the blocks for all of these stains. The data were expressed as simple arithmetic mean ± standard deviation, median, and shown in boxplot. Results: Upon comparing the collagenous extracellular matrix concentrations by HE and for elastic fibers (Verhöeff), there was an inverse relation in the histomorphometry, where of the eight patients with the lowest concentrations of collagen fibers in the group, six had the highest concentrations of elastic fibers. Of the six patients who had the highest concentrations of collagen fibers in the group, all of them had a concentration for elastic fibers below the group mean. Regarding the analysis of the relationship between Type III and Type I collagen fibers, there was an inversion of values due to the higher gain of Type I collagen fibers in relation to Type III collagen fibers. In the immunohistochemistry, 64. 28% of the patients (n = 9) presented increased mesenchymal cellularity. Conclusion: the results suggest that the clinical improvement in the treatment of facial photoaging with the proposed technique may be correlated with the greater balance between collagen and elastic material, with a higher production of Type I collagen fibers in relation to Type III collagen fibers, and with the increase of the number of mesenchymal cells in the post-treatment samples. In view of the results, we suggest that new studies be conducted, both clinical and experimental, to better elucidate the action mechanisms of the technique.
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Avaliação de parâmetros para identificação do potencial de transformação contido em lesões orais potencialmente malignas / Evaluation parameters for identifying the potential for change contained in potentially malignant oral lesions

SILVA, Deise de Avila 14 September 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:30:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacaoo_Deise_de_ Avila_Silva.pdf: 596277 bytes, checksum: bb38f7b6e8b73ab071ecabe2d943800c (MD5) Previous issue date: 2012-09-14 / This study aims to evaluate the immunohistochemical expression of antibodie MAGE-(Y18) in potentially malignant oral lesions and malignant lesions in patients with or without factor risk, and also to check the interexaminers variability on histological classification of oral epithelial dysplasia. Paraffin-embedded samples of 20 cases of severe dysplasia/carcinoma in situ and 20 cases of intraoral squamous cell carcinoma (SCC) were used in the study, and in both groups the samples had been distributed between patients with and without other risk factors associated with the occurrence of injury (tobacco and alcohol). The positive immunohistochemical expression of MAGE(Y-18) was defined by a cytoplasmic staining pattern, and it was used a scoring system considering the homogeneity of the reaction. In order to verify the interexaminer variability when performing a histological classification of oral epithelial dysplasia, 75 cases of potentially malignant oral lesions were selected from a referral service in oral disease. Slides were read independently and blindly by three pathologists in two stages. In the first stage it was made available to examiners the slides stained with H & E along with the clinical information of each case, and pathologists had to classify the lesions: no dysplasia, mild dysplasia, moderate dysplasia, severe dysplasia or carcinoma in situ.In the second stage, it was not given access to clinical information to the examiners, and they had to classify slides into two categories: low risk (non-dysplastic lesions / mild dysplasia) and high risk (moderate or severe dysplasia / carcinoma in situ). . The results were positive in 4/20 PML and 17/20 SCC. Through the Kruskal-Wallis test, it was observed a statistically significant difference (p<0.05) between groups of CPB and the group of potentially malignant lesions (PML) without the risk factor. The Mann-Whitney test found a statistically significant difference between carcinomas and potentially malignant lesions (p<0.001). The Fisher Exact test showed no statistically significant difference between the lesions that had the same histological diagnosis when compared in subgroups of associated risk factor (p=1). Detection of MAGE antigen may be useful in identifying LPM that has a higher risk of progression to invasive SCC, but it seems to be unrelated to exposure to popular risk factors The agreement between the examiners and the gold standard ranged from low to moderate, regardless of the classification system that was used. In the first stage, the intraclass correlation coefficient showed a moderate agreement between examiners 1 and 3 (r = 0.479 and r = 0.544) and, a low agreement of the examiner 2 (r = 0.384). In the second phase, it was observed a moderate agreement between examiners 2 and 3 and the gold standard (k = 0.433 k = 0.422) and, a low concordance between the examiner 1 and the gold standard (k = 0.186).Taking into account that grading dysplasia is a subjective process and still there is no test that outperforms the histological observation on diagnosis of oral epithelial dysplasia, it is understood that the process of grading made by two or more examiners should be encouraged, in order to assist in defining more precisely the diagnostics / O objetivo deste trabalho foi avaliar a expressão imuno-histoquímica do MAGE (Y-18) em LPM e malignas de pacientes com e sem fator de risco associado, bem como verificar a variabilidade interexaminadores na classificação histológica das displasias epiteliais orais. Foram utilizadas amostras incluídas em parafina de 20 casos de displasia severa/carcinoma in situ e 20 casos de CEC intraoral, sendo que em cada grupo as amostras estavam distribuídas entre pacientes com e sem fator de risco associado à ocorrência da lesão (tabaco e álcool). A expressão imuno-histoquímica positiva de MAGE (Y-18) foi definida por um padrão de coloração citoplasmático, sendo utilizado um sistema de pontuação considerando a homogeneidade da reação. Para classificar as displasias epiteliais orais, 75 casos de lesões orais potencialmente malignas foram selecionados de um serviço de referência em patologia bucal. Três patologistas analisaram as lâminas de forma independente e cega em dois momentos.Na primeira etapa foram disponibilizadas aos examinadores as lâminas coradas em H&E juntamente com as informações clínicas de cada caso e os patologistas classificaram as lesões em sem displasia, displasia leve, moderada, severa ou carcinoma in situ. Na segunda etapa, os avaliadores não tiveram acesso às informações clínicas e classificaram as lâminas em duas categorias: baixo risco (lesão não displásica/displasia leve) e alto risco (displasia moderada/severa/carcinoma in situ). A análise das reações imuno-histoquímicas demonstrou positividade em 4/20 LPM e 17/20 CEC. Pelo teste de Kruskall-Wallis observou-se diferença estatisticamente significativa (p<0,05) entre os grupos de CEC e o grupo das lesões potencialmente malignas sem fator de risco. O teste de Mann-Whitney verificou diferença estatisticamente significativa entre os carcinomas e as lesões potencialmente malignas (p<0.001). O teste Exato de Fischer não demonstrou diferença estatisticamente significativa entre as lesões de mesmo diagnóstico histológico quando comparadas nos subgrupos de fator de risco associado (p=1). Nossos resultados sugerem que a detecção do antígeno MAGE pode ser útil na identificação de LPM com maior risco de progressão para o CEC invasivo, mas parece não ter relação com a exposição aos fatores de risco mais conhecidos. Quando na classificação das displasias, independente do sistema de classificação utilizado, a concordância entre os avaliadores e o padrão ouro variou de fraca a moderada.Na primeira etapa, o Coeficiente de Correlação Intraclasse demonstrou uma concordância moderada entre os avaliadores 1 e 3 (r=0,479 e r=0,544) e uma concordância baixa do avaliador 2 (r=0,384). No segundo momento observou-se uma concordância moderada entre os examinadores 2 e 3 e o padrão ouro (k=0,433 e k=0,422) e uma baixa concordância entre o avaliador 1 e o padrão ouro (k=0,186). Tendo em vista que a graduação da displasia é um processo subjetivo, e que ainda não dispomos de nenhum exame que supere a observação histológica no diagnóstico das displasias epiteliais orais, entendemos que o processo de graduação entre dois ou mais observadores deve ser incentivado, a fim de auxiliar na definição mais precisa do diagnóstico

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