• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 687
  • 10
  • 9
  • 9
  • 9
  • 8
  • 8
  • 4
  • 4
  • 2
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 718
  • 623
  • 368
  • 79
  • 73
  • 70
  • 59
  • 58
  • 51
  • 49
  • 48
  • 47
  • 42
  • 38
  • 36
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
681

Análise da expressão de marcadores de morte celular em lesões potencialmente malignas orais induzidas com 4-NQO e tratadas com terapia fotodinâmica / Analysis of cellular death biomarkers expression in potentially malignant lesions induced with 4-NQO and treated with photodynamic therapy

Ana Rita Pinheiro Barcessat 05 April 2013 (has links)
As lesões potencialmente malignas orais (LPMO) constituem processos com chances de malignização e, portanto, o acompanhamento rigoroso e a retirada das lesões em situações de displasia são mandatórios. A terapia fotodinâmica (PDT) tem sido apontada como uma alternativa promissora e não invasiva para o tratamento dessas lesões. O princípio terapêutico da PDT envolve a geração de altos níveis de estresse oxidativo, pela associação de uma substância fotoativa com a energia eletromagnética e o oxigênio tecidual. É capaz de inviabilizar, através de cascatas de morte ainda pouco esclarecidas, células com alterações metabólicas significativas. A maioria dos trabalhos aponta a necessidade de várias sessões de PDT para erradicar as LPMO, porém o intervalo entre as sessões ainda é discutível. O objetivo deste trabalho foi estabelecer a relação anatomocronológica de marcadores de morte celular (caspase 3, beclin 1 e RIP 1 ) e de proteína de reparo do DNA durante o ciclo celular (PCNA) presentes após a PDT, com o intuito de verificar a cinética morte/proliferação celular e sugerir o intervalo de tempo entre as sessões de PDT mais adequado para a repetição da terapia. Para tanto, LPMOs foram induzidas por intermédio da aplicação tópica de 4-nitroquinolina-1-óxido (4-NQO) na mucosa lingual de ratos e posteriormente tratadas com PDT mediada pela administração tópica do ácido 5-aminolevulínico (5-ALA) e laser comercial (660nm, 90J. cm-2, 1000mW. cm-2). O efeito da PDT foi analisado nos tempos experimentais de 6h, 24h, 48h e 72h após a primeira sessão de PDT, e em 6h e 72h após uma segunda sessão. Nesses períodos, as línguas foram avaliadas clinica e histopatologicamente em relação ao percentual de redução das lesões induzidas e à morfologia do tecido, bem como por meio de análise imuno-histoquímica para PCNA; caspase 3 clivada (presente na apoptose), Beclin 1 (presente na autofagia) e RIP 1 (presente na necroptose). Foi determinada a porcentagem de células positivas para esses marcadores no epitélio da mucosa lingual. Não houve remissão completa das lesões nas duas sessões de PDT, mas a segunda sessão acarretou diminuição em torno de 50% no tamanho das lesões. O período de 6h após a PDT foi o que exibiu significativa atrofia epitelial, bem como a maior porcentagem de células positivas para todos os marcadores analisados, incluindo o PCNA, em ambas as sessões. Caspase 3, beclin 1 e RIP 1 exibiram significativa diminuição da expressão em 24h. O PCNA exibiu aumento significativo no período 72h, e nos dois períodos do segundo ciclo. Como não houve a presença de necrose, a expressão aumentada de RIP 1 foi associada ao processo de apoptose e autofagia. Concluiu-se que a PDT mediada pelo 5-ALA provocou aumento da expressão de caspase 3, beclin 1 e RIP 1 em LPMO nas primeiras 6h após a terapia. Nesse modelo de PDT, essas proteínas parecem interagir em mecanismos de morte por apoptose e por autofagia, mas não por necrose. Considera- se o intervalo de 24h como o mais adequado para novo ciclo com os presentes parâmetros, sem que se estenda além de 72h. / The potentially malignant oral lesions (PMOL) are processes with great chances for cancer transformation and therefore the close monitoring and removal of lesions in cases of dysplasia are mandatory. Photodynamic therapy (PDT) has been identified as a promising and noninvasive treatment for these injuries. The therapeutic principle of PDT involves the generation of high levels of oxidative stress, by association of a photoactive substance with electromagnetic energy and tissue oxygen. It can kill metabolically changed cells through cascades of death which are still unclear. Most studies indicate the need of several PDT sessions to eradicate PMOL, however the interval between sessions is not consensual. The aim of this study was to establish the anatomical and chronological relationship between cellular death biomarkers (caspase 3, beclin 1 and RIP 1 ) and a DNA repair protein during cell cycle (PCNA) present after PDT, aiming to check the kinetic death/cell proliferation and suggest the time interval between PDT sessions more suitable to repetition of the PDT. For this purpose, PMOLs were induced by 4-nitroquinoline-1-oxide (4-NQO) topical application on the lingual mucosa of rats and further treated with PDT mediated by topical administration of 5-aminolevulinic acid (5-ALA) and a commercial laser (Twin flex-MM Optics São Carlos-Brazil 660nm, 90J.cm-2,1000mW.cm-2).The effect of PDT was analyzed at 6h, 24h, 48h and 72h after the first session, and at 6h and 72h after a second session. In these periods, the tongues have been evaluated clinically and histopathologically regarding the percentage reduction of lesions induced and tissue morphology as well as by immunohistochemical analysis for PCNA, cleaved caspase 3 (present in apoptosis), Beclin 1 (present in autophagy) and RIP (present in necroptosis). The percentage of positive cells for these markers was determined in the epithelium of the tongue mucosa. There was no complete remission of lesions after two PDT sessions, but the second session resulted in a decrease of around 50% in lesion size. The period of 6 hours after PDT was the one in which significant epithelial atrophy was exhibited, as well as the highest percentage of positive cells for all tested markers, including PCNA in both sessions. Caspase 3, beclin 1 and RIP 1 exhibited a significant decrease of the expression at 24 hours. PCNA showed significant increase in the 72-hour period and after 6h and 72h from the second session. As there was no necrosis, the increased expression of RIP 1 has been linked to apoptosis and autophagy. It was concluded that PDT mediated by 5-ALA promoted increased expression of caspase 3, beclin 1 and RIP 1 at the PMOLs in the first 6 hours after therapy. For this PDT model, these proteins appear to interact with mechanisms of death by apoptosis and autophagy, but not necrosis. It is considered the range of 24h as the most suitable for another cycle with these parameters of PDT, which should not be extended beyond 72 hours.
682

Estudo sobre as respostas inflamatórias em modelo experimental de artrite séptica induzida por Staphylococcus aureus e suas vesículas / Study of inflammatory responses in experimental staphylococcal septic arthritis model induced by Staphylococcus aureus and extracellular vesicles

Farah Fatima 06 March 2018 (has links)
A artrite séptica (AS), também chamada de artrite infecciosa, é uma doença inflamatória das articulações iniciada por um agente infeccioso. O agente causal mais comum da SA é Staphylococcus aureus (S. aureus). A patogênese da SA inclui uma resposta inflamatória complexa envolvendo sistema imune inato e adaptativo. As citocinas liberadas a partir de macrófagos, tais como TNF-?, IL-1? e IL-6, foram classicamente apontadas como os principais mediadores da inflamação grave que precede a destruição da cartilagem e osso e a disfunção articular permanente mediante a AS. A evidência radiológica está frequentemente presente, mas não diferencia o afrouxamento mecânico do septo das articulações. Portanto, se houver algum indício de suspeita de infecção, deve ser aspirado para avaliação microbiológica. Recentemente, as tecnologias de imagem como a micro tomografia computadorizada (?CT) foram amplamente utilizadas para modelos pré-clínicos de distúrbios articulares auto-imunes. No entanto, as características radiológicas da AS em camundongos ainda são amplamente desconhecidas. No estudo atual, os camundongos NMRI foram inoculados intravenosamente ou intra-articularmente com a cepas de S. aureus Newman ou LS-1. Os sinais radiológicos e clínicos da artrite séptica foram acompanhados durante 10 dias usando ?CT. Avaliamos as correlações entre alterações radiológicas conjuntas e sinais clínicos, alterações histológicas e níveis séricos de citocinas. Nos dias 5-7 após a infecção intravenosa, a destruição óssea verificada por ?CT tornou-se evidente na maioria das articulações infectadas. Os sinais radiológicos de destruição óssea eram dependentes da dose bacteriana. O local mais comumente afetado pela artrite séptica foi o fêmur distal nos joelhos. A destruição óssea detectada pelo ?CT foi correlacionada positivamente com alterações histológicas na artrite séptica local e hematogênica. Os níveis séricos de IL-6 foram significativamente correlacionados com a gravidade da destruição das articulações. Coletivamente, nossos dados mostram que o ?CT é um método sensível para monitorar a progressão da doença e determinar a gravidade da destruição óssea em um modelo de artrite séptica do mouse; enquanto que a IL-6 é um potencial biomarcador de destruição óssea na artrite séptica. / Extracellular vesicles (EVs) are heterogeneous population of nano- and micro-sized vesicles secreted from almost every cell type. The process of EV secretion seems to be evolutionary conserved across the species kingdoms, ranging from simple prokaryotes to higher eukaryotes including bacteria, viruses, and parasitic protozoa such as leishmania and malarial parasites, fungi, plants and animals. Recent data suggests that Staphylococcus aureus (S. aureus) bacteria secretes EVs that could mediate host-pathogen interactions. EVs have been investigated in various bacterial species which modulate the secretion of immunoregulatory molecules such as cytokines and may have key role in infection. However, their role in S. aureus septic arthritis has not been explored yet. In current study, we postulate novel perspectives for the implementation of S. aureus-derived EVs in vitro as well as in vivo model of septic arthritis. EVs derived from S. aureus were applied to stimulate mice splenocytes in vitro as well as intra-articularly and the cytokine levels were measured. Our results showed that S. aureus derived EVs potentially provoke the production of proinflammatory cytokines. TNF-?, and IL-6 were significantly elevated in splenocytes in vitro after EV-based stimulation. Moreover, NMRI mice were injected with variable doses of EVs intraarticularly and mice were observed for 10 days to examine inflammation and development of septic arthritis. Bone and cartilage destruction was assessed by histochemistry analysis to score the joint erosion. Altogether, our results demonstrate the putative role of S. aureus-derived EVs in provoking inflammation and immunological responses suggesting that these vesicles could induce and disseminate systemic immune response during the development of septic arthritis.
683

Estudo sobre as respostas inflamatórias em modelo experimental de artrite séptica induzida por Staphylococcus aureus e suas vesículas / Study of inflammatory responses in experimental staphylococcal septic arthritis model induced by Staphylococcus aureus and extracellular vesicles

Fatima, Farah 06 March 2018 (has links)
A artrite séptica (AS), também chamada de artrite infecciosa, é uma doença inflamatória das articulações iniciada por um agente infeccioso. O agente causal mais comum da SA é Staphylococcus aureus (S. aureus). A patogênese da SA inclui uma resposta inflamatória complexa envolvendo sistema imune inato e adaptativo. As citocinas liberadas a partir de macrófagos, tais como TNF-?, IL-1? e IL-6, foram classicamente apontadas como os principais mediadores da inflamação grave que precede a destruição da cartilagem e osso e a disfunção articular permanente mediante a AS. A evidência radiológica está frequentemente presente, mas não diferencia o afrouxamento mecânico do septo das articulações. Portanto, se houver algum indício de suspeita de infecção, deve ser aspirado para avaliação microbiológica. Recentemente, as tecnologias de imagem como a micro tomografia computadorizada (?CT) foram amplamente utilizadas para modelos pré-clínicos de distúrbios articulares auto-imunes. No entanto, as características radiológicas da AS em camundongos ainda são amplamente desconhecidas. No estudo atual, os camundongos NMRI foram inoculados intravenosamente ou intra-articularmente com a cepas de S. aureus Newman ou LS-1. Os sinais radiológicos e clínicos da artrite séptica foram acompanhados durante 10 dias usando ?CT. Avaliamos as correlações entre alterações radiológicas conjuntas e sinais clínicos, alterações histológicas e níveis séricos de citocinas. Nos dias 5-7 após a infecção intravenosa, a destruição óssea verificada por ?CT tornou-se evidente na maioria das articulações infectadas. Os sinais radiológicos de destruição óssea eram dependentes da dose bacteriana. O local mais comumente afetado pela artrite séptica foi o fêmur distal nos joelhos. A destruição óssea detectada pelo ?CT foi correlacionada positivamente com alterações histológicas na artrite séptica local e hematogênica. Os níveis séricos de IL-6 foram significativamente correlacionados com a gravidade da destruição das articulações. Coletivamente, nossos dados mostram que o ?CT é um método sensível para monitorar a progressão da doença e determinar a gravidade da destruição óssea em um modelo de artrite séptica do mouse; enquanto que a IL-6 é um potencial biomarcador de destruição óssea na artrite séptica. / Extracellular vesicles (EVs) are heterogeneous population of nano- and micro-sized vesicles secreted from almost every cell type. The process of EV secretion seems to be evolutionary conserved across the species kingdoms, ranging from simple prokaryotes to higher eukaryotes including bacteria, viruses, and parasitic protozoa such as leishmania and malarial parasites, fungi, plants and animals. Recent data suggests that Staphylococcus aureus (S. aureus) bacteria secretes EVs that could mediate host-pathogen interactions. EVs have been investigated in various bacterial species which modulate the secretion of immunoregulatory molecules such as cytokines and may have key role in infection. However, their role in S. aureus septic arthritis has not been explored yet. In current study, we postulate novel perspectives for the implementation of S. aureus-derived EVs in vitro as well as in vivo model of septic arthritis. EVs derived from S. aureus were applied to stimulate mice splenocytes in vitro as well as intra-articularly and the cytokine levels were measured. Our results showed that S. aureus derived EVs potentially provoke the production of proinflammatory cytokines. TNF-?, and IL-6 were significantly elevated in splenocytes in vitro after EV-based stimulation. Moreover, NMRI mice were injected with variable doses of EVs intraarticularly and mice were observed for 10 days to examine inflammation and development of septic arthritis. Bone and cartilage destruction was assessed by histochemistry analysis to score the joint erosion. Altogether, our results demonstrate the putative role of S. aureus-derived EVs in provoking inflammation and immunological responses suggesting that these vesicles could induce and disseminate systemic immune response during the development of septic arthritis.
684

Localização das diferentes formas de GnRH no encefálo de Astyanax altiparanae (Garutti e Britski, 2000) e Danio rerio (Hamilton, 1822). / Localization of different forms of GnRH in the brain of Astyanax altiparanae (Garutti and Britski, 2000) and Danio rerio (Hamilton, 1822).

Gomes, Chayrra Chehade 22 October 2010 (has links)
O GnRH é um decapeptídeo que está envolvido na reprodução, estimulando a hipófise a liberar gonadotropinas (LH e FSH), as quais regulam a esteroidogênese e gametogênese. Ainda, o GnRH age como neuromodulador atuando no comportamento sexual. A distribuição de suas isoformas pode ajudar a revelar a função específica de cada GnRH. A principal ênfase deste estudo foi detectar a presença e distribuição por imuno-histoquímica, e a expressão gênica de diferentes formas de GnRH no encéfalo de Astyanax altiparanae e Danio rerio, os quais têm importância comercial, ecológica e acadêmica. Em Astyanax altiparanae foi encontrado GnRH3 em diversos corpos celulares, inclusive em corpos celulares ligados à função reprodutiva, juntamente com fibras que inervam a neuro-hipófise. O GnRH1 foi encontrado apenas em fibras. Em Danio rerio foi encontrado GnRH3 nos núcleos da região hipotalâmica e em um grande número de fibras, incluindo as que inervam a neuro-hipófise. A expressão gênica de GnRH2 e 3 foi observada em Danio rerio. / GnRH is a decapeptide involved in reproduction, stimulating the pituitary to release gonadotropins, which, in turn, regulate the steroidogenesis and gametogenesis. In addition to the reproductive function, the GnRH displays neuromodulatory roles with implications in the modulation of sexual behavior. Therefore, the main emphasis of this study is to detect the presence, distribution, and gene expression of different forms of GnRH in the brain of the freshwater teleosts Astyanax altiparanae and Danio rerio, which have commercial, ecological and academic importance. The immunohistochemical method of peroxidase was used to detect GnRHs in the brain and pituitary. In A. altiparanae immunoreactivity to anti-GnRH3 was found in various cell bodies, including those related to reproductive functions, and fibers which innervate the neurohypophysis. Immunoreactivity for GnRH1 was found only in fibers. In D. rerio immunoreactivity to anti-GnRH3 was found in hypothalamic nuclei and in a large number of fibers, including the ones which innervate the neurohypophysis.
685

Análise comparativa da expressão e atividade das metaloproteinases 2 e 9 e de seus inibidores teciduais nas lesões cutâneas das variantes poiquilodérmica e clássica da micose fungoide / A comparative analysis of the expression and activity of metalloproteinases 2 and 9 and their tissue inhibitors in cutaneous lesions of poikilodermatous and classic variants of mycosis fungoides

Berg, Roberta Vasconcelos 10 June 2016 (has links)
Introdução: Micose fungoide poiquilodérmica (MFp) é uma variante clínica de micose fungoide (MF). É mais indolente e caracterizada pela presença da poiquilodermia. As metaloproteinases (MMP) e seus inibidores específicos TIMP (Tissue Inhibitors of Metaloproteinases) estão envolvidos na oncogênese. Especificamente as MMP2 e MMP9 e seus inibidores, TIMP-2 e TIMP-1, respectivamente, foram relacionados ao prognóstico em tumores. Poucos trabalhos estudaram MMP e nenhum estudou a ação dos TIMP na MF. Objetivos: avaliar a relação entre MMP2 e MMP9 e seus inibidores TIMP2 e TIMP1 e a agressividade da MF e descrever a casuística de micose fungoide poiquilodérmica no ambulatório de linfomas cutâneos da Divisão de Clínica Dermatológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Métodos: análise retrospectiva de 54 casos de MFp, sendo 25 de MFp localizada 14 de MFp generalizada e 15 de MFp mista. Para análise das MMP e TIMP, os grupos de MFp foram comparados com 7 amostras de pele normal (PN), 10 casos de MF clássica inicial (MFi), 9 casos de MF tumoral não-transformada (MFT nt) e 10 de MF tumoral transformada (MFT t). Resultados: A proporção de mulheres: homens foi 2,44. MFp apresentou maior tempo entre os primeiros sintomas e o diagnóstico. MFpG apresentou maior prevalência de lesões do tipo pitiríase liquenoide crônica (PLC) (79%). Houve alta prevalência de MF hipocromiante (62%) no grupo MFp mista. A histologia da MFp apresentou características típicas de MF e, adicionalmente, atrofia, telangectasias e derrame pigmentar, específicos da forma poiquilodérmica. Na imuno-histoquímica predominou o fenótipo CD3+, CD4+, CD7-, CD8- em todos os grupos, e MFp apresentou significantemente menor predomínio do fenótipo CD8+ que o grupo MFi. O grupo MFpG apresentou baixa positividade para pesquisa de clonalidade T da pele (12,5%). A MMP2 esteve mais presente na epiderme em MFi e MFp relativamente a MFT. Na derme superficial, os grupos MFi e MFp marcaram mais MMP2 que a pele normal, mas sem diferença estatística entre eles. Não houve diferença estatística em MMP2 na derme profunda entre os grupos. À zimografia, houve maior atividade de MMP2 ativa no grupo MFTt. Não houve expressão de TIMP-2 pela epiderme da pele normal. Os grupos MFi e MFp marcaram TIMP-2 na epiderme de forma semelhante, porém menos que os grupos MFT. Na derme superficial, não houve diferença estatística entre os grupos MFi e MFp. TIMP-2 foi mais expresso na derme profunda dos dois grupos de MFT comparativamente a todos os outros grupos. Na epiderme e na derme superficial, MMP9 foi mais expressa no grupo MFi comparativamente a MFp. Na derme profunda, a expressão de MMP9 foi maior nos grupos MFT, seguido por MFi e, por último, MFp. A atividade de MMP9 foi maior no grupo MFT não transformada comparativamente aos outros grupos. TIMP-1, ne epiderme e na derme superficial e na derme profunda foi mais expresso no grupo MFi, comparativamente aos outros grupos. Discussão: MFpG apresentou mais lesões tipo PLC e a forma mista, lesões hipocrômicas. A histologia da MFp foi semelhante à descrita previamente na literatura, mas a baixa positividade de CD8 difere de relatos prévios. A MMP2 pareceu ser um marcador de atividade para MF, principalmente quando a sua presença por imunohistoquímica foi associada a dados de zimografia. A expressão de MMP9 nas amostras foi compatível com os dados prévios de literatura, tendo sido mais expressa nas formas mais agressivas de MF e, histologicamente, mais localizada nos locais de maior atividade do tumor. TIMP-1 foi expresso de forma análoga à MMP9, conforme descrito previamente na literatura. TIMP-2, por sua vez, seguiu o padrão de distribuição de MMP2. No entanto, não foi expresso pela pele normal e foi mais expresso pelos grupos de MFT, o que não ocorreu com a MMP2 na imuno-histoquímica. Conclusões: A expressão de MMP e TIMP correlacionou-se com o local de maior atividade linfocitária e com a agressividade da MF. A atividade da MMP2 e MMP9 foi maior nos grupos MFT comparativamente aos grupos mais indolentes. Separar os casos de MFp de acordo com suas apresentações localizadas, generalizada e mista foi relevante do ponto de vista clínico, laboratorial e evolutivo / Introduction: poikilodermatous mycosis fungoides (pMF) is a clinical variant of mycosis fungoides (MF). It is more indolent than classic MF and is characterized by the presence of poikiloderma. The matrix metalloproteinases (MMPs) and their specific inhibitors TIMP (Tissue Inhibitors of Metalloproteinases) are involved in oncogenesis. Specifically, MMP2 and MMP9 and their inhibitors, TIMP-2 and TIMP-1, respectively, have been related to prognosis in tumors. There are few studies on MMP and none on the role of TIMPs in MF. Objectives: To evaluate if there is a relationship between the presence and activity of MMP2 and MMP9 and their inhibitors TIMP2 and TIMP1, and the aggressiveness of MF. To describe a casuistic of poikilodermatous mycosis fungoides in an outpatient clinic in the Dermatological Division of Hospital das Clinicas of University of Sao Paulo Medical School. Methods: Retrospective analysis of 54 cases of pMF, this included 25 localized pMF (LpMF), 14 generalized pMF (GpMF) and 15 mixed pMF. For the analysis of MMPs and TIMPs, the pMF groups were compared with 7 normal skin samples (NS), 10 cases of initial classical MF (cMF), 9 cases of non-transformed tumor MF (nt MFT) and 10 transformed tumor MF (t MFT). Results: The proportion of women : men was 2.44. The pMFs groups showed a longer period of time from the first symptoms to the diagnosis than the cMF group. The GpMF group had a higher incidence of pityriasis lichenoides chronica-like lesions (PLC) (79%) than the other groups. There was a high incidence of hypopigmented MF (62%) in the mixed pMF group. Histology showed typical characteristics of MF and, additionally, atrophy, telangiectasia and pigmentary alterations compatible with pMF. At immunohistochemistry the cases were predominantly CD3+, CD4+, CD7-, CD8- phenotype in all groups, and the pMF groups had a significantly lower prevalence of CD8+ phenotype than the cMF group. The GPMF group showed low positivity for clonality of the T-cell receptor at the T skin (12.5%) compared to the other groups. The MMP2 was more present in the epidermis for the cMF and pMF groups compared to MFT. In the superficial dermis, the cMF, LpMF and GpMF groups showed more MMP2 than normal skin, however there was no statistical difference between the three groups. There was no statistical difference in the presence of MMP2 in the deep dermis between the groups. The zymography showed higher MMP2 activity in the MFT group. There was no TIMP-2 expression by the normal epidermis. The epidermis of cMF and pMFs groups marked TIMP-2 in a similar way, but at a lower intensity than the MFT groups. In the superficial dermis, there was no statistical difference between the cMF and pMFs groups. TIMP-2 was more expressed in the deep dermis of the two MFT groups compared to all of the other groups. In the epidermis and superficial dermis, the MMP9 was more expressed in cMF compared to pMF groups. In the deep dermis, MMP9 expression was higher in the MFT groups, followed by cMF and finally pMF. The MMP9 activity was higher in the nt MFT group compared to other groups. TIMP-1, in epidermis, superficial dermis and deep dermis was more expressed in the cMF group compared to other groups. Discussion: The study confirmed that the pMF is an indolent form of MF and the time period between the symptoms and the diagnosis in pMF was longer than in classical MF. There were clinical differences amongst the groups of pMF. The GpMF group had a higher prevalence of PLC-like lesions than the mixed form of pMF, which had more hypochromic lesions. Histology of pMF was similar to descriptions provided in other case studies. However, the low CD8 positivity differs from previous reports. The MMP2 appeared to be a marker of activity for MF in our work, especially when their presence by immunohistochemistry was associated with the enzyme activity. The expression of MMP9 in our samples was consistent with previous data from other case studies, being more expressed in the most aggressive forms of MF and histologically more localized in most active sites of the tumor. TIMP-1 was expressed in an analogous manner to MMP9, as previously described in the literature. TIMP-2, in turn, followed the distribution pattern of MMP2. However, it was not expressed by normal skin and was more expressed by the MFT group, which did not occur with the MMP2 in immunohistochemistry. Conclusions: The expression of MMP and TIMP was correlated with the location of higher lymphocyte activity and with the aggressiveness of MF. The activity of MMP2 and MMP9 was higher in the MFT groups than the more indolent groups. It was important to split the pMF cases according to their presentation (GpMF, LpMF and mix pMF) from a clinical, laboratory and prognostic point of view
686

Efeito da secção do nervo isquiático sobre parâmetros ultraestrutural, histoquímico, imunoistoquímico e de captação de análogos da glicose em gânglio da raiz dorsal de rãs Lithobates catesbianus

Rigon, Fabiana January 2013 (has links)
As rãs são utilizadas como modelos experimentais em diferentes situações experimentais. Uma delas é o estudo dos efeitos da seção do nervo isquiático (SNI) sobre o tecido nervoso. Essa ampla utilização desses animais como modelos experimentais justifica a realização de estudos que visam o conhecimento morfofuncional de seus tecidos. Inúmeros estudos mostram que, assim como nos mamíferos, o principal substrato energético no tecido nervoso de rãs é a glicose. Porém, é desconhecida a distribuição dos transportadores de glicose no tecido nervoso de rãs, bem como se a SNI altera esse transporte. Outra questão em aberto é se o lactato, cuja concentração está aumentada no plasma de rãs durante períodos de hibernação e após atividades motoras, é usado como substrato energético pelo tecido nervoso, o que está demonstrado em outras espécies de vertebrados. É desconhecida ainda no gânglio da raiz dorsal (GRD) de rãs a distribuição e os efeitos da SNT sobre a reação à nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato diaforase (NADPH-diaforase), enzima considerada equivalente a óxido nítrico sintase, responsável pela síntese de óxido nítrico, e a reação ao ácido periódico-reativo de Schiff (PAS), que indica a presença de mucopolissarídeos, incluindo o glicogênio, uma importante reserva energética no tecido nervoso de rãs. Desconhece-se também a distribuição e os efeitos da SNT sobre a imunorreatividade à serotonina, importante molécula com função neurotransmissora e/ou moduladora no sistema nervoso, tirosina hidroxilase, enzima limitante na síntese de catecolaminas, moléculas com diversos papéis fisiológicos, incluindo ação neurotransmissora e/ou neuromoduladora no tecido nervoso, e c-Fos, proteína considerada marcadora de ativação neural por estimulação nociva. Outras questões ainda em aberto são os efeitos da SNT sobre: a captação do análogo da glicose 1-14C 2-deoxi-D-glicose (14C-2-DG) e concentração plasmática de glicose e lactato; se os tipos II e III de células gliais satélites (CGSs), recentemente descritas no GRD de coelho, estão presentes nesse gânglio de rãs; e os efeitos da SNT sobre a ultraestrutura de CGSs e neurônios do GRD. Assim, o objetivo dessa tese foi determinar: 1) a ultraestrutura de neurônios e CGSs; 2) a distribuição das reações à NADPH-diaforase e PAS, e a imunoistoquímica à serotonina, tirosina hidroxilase, c-Fos e transportadores de glicose tipo 1 e 3; e 3) a captação de 14C-2-DG, na presença e ausência de lactato, em GRD de rãs Lithobates catesbianus com e sem SNI. A escolha pelos transportadores de glicose tipos 1 e 3 foi pelo fato de ocorrerem na membrana de endotélio, células gliais e de neurônios. Para a realização do estudo inicialmente 12 rãs Lithobates catesbianus, adultas, machos, com peso de 100-200g, que não sofreram qualquer manipulação cirúrgica foram mortas por decapitação e os gânglios das raízes dorsais (GRDs) do nervo isquiático retirados e preparados para análises ultraestrutural, histoquímica à NADPH-diaforase e PAS, e imunoistoquímica à serotonina, tirosina hidroxilase e transportadores de glicose dos tipos 1 e 3. Feito isso, 18 outras rãs, nas mesmas condições físicas, foram divididas em três grupos experimentais (n=6/grupo): controle (rãs que não sofreram qualquer manipulação cirúrgica), sham (rãs onde foram efetuados apenas os procedimentos para isolamento do nervo isquiático) e SNI (rãs que tiveram o nervo isquiático direito totalmente seccionado em seu tronco comum). Esses animais foram mortos três dias após a intervenção cirúrgica e seus GRDs do nervo isquiático usados para demonstrar os efeitos da secção nervosa sobre a ultraestrutura, a reação à NADPH-diaforase, e a imunoistoquímica à serotonina, tirosina hidroxilase, c-Fos e transportadores de glicose dos tipos 1 e 3 no GRD. Outros 20 animais, divididos nos mesmos grupos experimentais, foram usados para demonstrar os efeitos da SNI sobre a captação de 14C-2-DG, na presença ou ausência de lactato, e a taxa de produção de 14CO2 a partir de 14C-L-lactato e de 14C-glicose no GRD. Essas rãs foram usadas ainda para demonstrar os efeitos da denervação periférica sobre a concentração plasmática de glicose e lactato. Nossos resultados mostraram que os neurônios sensoriais do GRD de rã Lithobates catesbianus tiveram distribuição, diâmetro e morfologia que foi similar àquela descrita para essas células em gânglio de mamíferos. As CGSs apresentaram morfologia similar àquela descrita para essas células em gânglios de outras espécies de vertebrados. As células dos tipos II e III, observadas no GRD de coelho, não ocorreram no GRD de Lithobates catesbianus. O padrão de atividade à NADPH-diaforase e a distribuição da imunorreatividade à serotonina, tirosina hidroxilase e Glut 1 e 3 foram também similares ao descrito em mamíferos. Pela primeira vez foi demonstrada, em anfíbios, a presença de reação à NADPH-diaforase em CGCs do GRD. A captação de 14C-2-DG foi reduzida quando o lactato foi acrescentado ao meio de incubação. As alterações induzidas pela SNI foram também similares àquelas descritas nos mamíferos. Houve acréscimo no número de mitocôndrias, retículo endoplasmático, ribossomas e filamentos no citoplasma das CGSs, mais neurônios e CGCs com reação positiva à NADPH-diaforase, um maior número de prolongamentos imunorreativos à tirosina hidroxilase em torno de somas de neurônios sensoriais, e mais núcleos neuronais imunorreativos a c-Fos. Nenhuma alteração ocorreu na imunorreatividade a serotonina e transportadores de glicose. Houve aumento na captação de 14C-2-DG, que foi reduzido quando o lactato foi acrescentado ao meio de incubação. Porém, a formação de 14CO2 a partir de 14C-L-lactato e de 14C-glicose não alterou nessas condições. Todavia, diferentemente dos mamíferos, a SNI não provocou mudança no número de CGCs no GRD, mostrando uma peculiaridade na resposta das rãs à SNI. Assim, nosso estudo reforça o uso de rãs como modelo experimental para estudo dos efeitos da SNI, um modelo de dor fantasma, sobre o tecido nervoso. Porém, dada a diferença peculiar ocorrida no GRD de rãs com SNI, é evidente a necessidade de mais conhecimento dos efeitos dessa situação experimental nesses animais. / Frogs have been used as experimental models in different experimental situations. One of these is the study of the effects of the sciatic nerve transection (SNT) on the nerve tissue. The wide use of these animals as experimental models justifies the studies aimed at morphofunctionally understanding of their tissues. Numerous studies have shown that glucose is the main energy substrate in the nerve tissue of frogs as well as in mammals. However, the distribution of glucose transporters in the nerve tissue of frogs is unknown as well as whether SNT alters such transportation. Another unanswered question is whether the lactate, whose concentration is increased in the frog plasma during hibernation periods and after motor activities, is used as an energy substrate by the nerve tissue, which has been demonstrated in other vertebrate species. In the dorsal root ganglion (DRG) cells of frogs are still unknown the distribution and effects of SNT on the reaction of nicotinamide adenine dinucleotide phosphate diaphorase (NADPH-diaphorase), an enzyme that is considered equivalent to nitric oxide synthase, responsible for the synthesis of nitric oxide, and on the reaction of periodic acid-Schiff (PAS), which indicates the presence of mucopolysaccharides, including glycogen, an important energy reserve in frog nerve tissue. Moreover, the distribution and effects of SNT on immunoreactivity to serotonin, an important molecule that functions as a neurotransmitter and / or neuromodulator in the nervous system, tyrosine hydroxylase, the rate-limiting enzyme in catecholamine biosynthesis, molecules with various physiological roles, including neurotransmitter and / or neuromodulator action in the nerve tissue, and c-Fos, a protein that is regarded as a marker of neuronal activation by noxious stimulation are also unknown. Other questions regarding is the effect of SNT on the uptake of glucose analogue 2-Deoxy-D-glucose-1-14C (14C-2-DG) and glucose and lactate concentration plasma; whether the types II and III of satellite glial cells (SGCs), recently described in rabbit DRG, are present in this ganglion of frogs; and the effects of SNT on the ultrastructure of SGCs and DRG neurons remain unanswered as well. Thus, this thesis aimed to determine: 1) the ultrastructure of neurons and SGCs; 2) the distribution of NADPH-diaphorase and PAS reaction, and immunohistochemistry for serotonin, tyrosine hydroxylase, c-Fos and glucose transporters types 1 and 3; and 3) the uptake of 2-DG-14C, in the presence and absence of lactate, in DRG of frogs, Lithobates catesbianus, with and without SNT. Glucose transporters types 1 and 3 were chosen because they occur in the membrane of endothelial cells, glial cells and neurons. Initially, 12 adult male frogs, Lithobates catesbianus, weighing 100-200g, not having undergone any previous surgical manipulation, were killed by decapitation. The DRGs of the sciatic nerve were removed and prepared for ultrastructural analysis, histochemistry of NADPH-diaphorase and PAS, and immunohistochemistry for serotonin, tyrosine hydroxylase and glucose transporters types 1 and 3. After that, 18 other frogs in the same physical conditions were divided into three experimental groups (n = 6/group): control group (frogs not subjected to any surgical manipulation), sham (frogs in which only surgical procedures for isolating the sciatic nerve were performed), and SNT (frogs in which the right sciatic nerve was completely transected). These animals were killed three days after the procedure, and their sciatic nerve DRGs used to demonstrate the effects of nerve transection on the ultrastructure, NADPH-diaphorase reaction, and immunohistochemical serotonin, tyrosine hydroxylase, c-Fos and glucose transporters types 1 and 3 in the DRG. Other 20 animals, divided into the same experimental groups, were used to demonstrate the effects of SNI on the uptake of 14C-2-DG in the presence or absence of lactate, the production rate of 14CO2 from 14C-L-lactate and 14C-glucose in the DRG. These frogs were used to further demonstrate the effects of peripheral denervation on plasma glucose and lactate levels. Our results have demonstrated that sensory neurons of bullfrog, Lithobates catesbianus, DRG showed distribution, diameter and morphology similar to those described for these ganglion cells in mammals. The CGSs showed morphology similar to that described for these cells in the lymph nodes of other vertebrate species. Cells types II and III, observed in rabbit DRG did not occur in the Lithobates catesbianus DRG. The pattern of NADPH-diaphorase activity and distribution of immunoreactivity of serotonin, tyrosine hydroxylase and Glut 1 and 3 were also similar to those described in mammals. For the first time, it has been demonstrated the presence of NADPH-diaphorase reaction on SGCs of DRG in amphibians. The uptake of 14C-2-DG was reduced when lactate was added to the incubation medium. SNT-induced changes were also similar to those ones described in mammals. There was an increase in the number of mitochondria, endoplasmic reticulum, ribosomes and filaments in the SGCs cytoplasm; more neurons and SGCs with positive reaction to NADPH-diaphorase; a greater number of tyrosine hydroxylase immunoreactive extensions around body sensory neurons; and more c-Fos immunoreactivity in neuronal nuclei. No changes occurred in serotonin immunoreactivity and glucose transporters. There was an increase in the uptake of 14C-2-DG, which was reduced when lactate was added to the incubation medium. However, the formation of 14C-2-DG from 14C-L-lactato and glucose did not change under these conditions. Unlike mammals, SNT caused no change in the number of SGCs in DRG, showing a peculiarity in the response of frogs to SNT. Therefore, our study supports the use of frogs as an experimental model to study the effects of SNT, a model of phantom pain on the nerve tissue. However, given the peculiar differences occurred in the DRG of frogs with SNT, it is clearly necessary to carry out further studies to better understand the effects of an experimental situation like this in such animals.
687

Efeito da secção do nervo isquiático sobre parâmetros ultraestrutural, histoquímico, imunoistoquímico e de captação de análogos da glicose em gânglio da raiz dorsal de rãs Lithobates catesbianus

Rigon, Fabiana January 2013 (has links)
As rãs são utilizadas como modelos experimentais em diferentes situações experimentais. Uma delas é o estudo dos efeitos da seção do nervo isquiático (SNI) sobre o tecido nervoso. Essa ampla utilização desses animais como modelos experimentais justifica a realização de estudos que visam o conhecimento morfofuncional de seus tecidos. Inúmeros estudos mostram que, assim como nos mamíferos, o principal substrato energético no tecido nervoso de rãs é a glicose. Porém, é desconhecida a distribuição dos transportadores de glicose no tecido nervoso de rãs, bem como se a SNI altera esse transporte. Outra questão em aberto é se o lactato, cuja concentração está aumentada no plasma de rãs durante períodos de hibernação e após atividades motoras, é usado como substrato energético pelo tecido nervoso, o que está demonstrado em outras espécies de vertebrados. É desconhecida ainda no gânglio da raiz dorsal (GRD) de rãs a distribuição e os efeitos da SNT sobre a reação à nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato diaforase (NADPH-diaforase), enzima considerada equivalente a óxido nítrico sintase, responsável pela síntese de óxido nítrico, e a reação ao ácido periódico-reativo de Schiff (PAS), que indica a presença de mucopolissarídeos, incluindo o glicogênio, uma importante reserva energética no tecido nervoso de rãs. Desconhece-se também a distribuição e os efeitos da SNT sobre a imunorreatividade à serotonina, importante molécula com função neurotransmissora e/ou moduladora no sistema nervoso, tirosina hidroxilase, enzima limitante na síntese de catecolaminas, moléculas com diversos papéis fisiológicos, incluindo ação neurotransmissora e/ou neuromoduladora no tecido nervoso, e c-Fos, proteína considerada marcadora de ativação neural por estimulação nociva. Outras questões ainda em aberto são os efeitos da SNT sobre: a captação do análogo da glicose 1-14C 2-deoxi-D-glicose (14C-2-DG) e concentração plasmática de glicose e lactato; se os tipos II e III de células gliais satélites (CGSs), recentemente descritas no GRD de coelho, estão presentes nesse gânglio de rãs; e os efeitos da SNT sobre a ultraestrutura de CGSs e neurônios do GRD. Assim, o objetivo dessa tese foi determinar: 1) a ultraestrutura de neurônios e CGSs; 2) a distribuição das reações à NADPH-diaforase e PAS, e a imunoistoquímica à serotonina, tirosina hidroxilase, c-Fos e transportadores de glicose tipo 1 e 3; e 3) a captação de 14C-2-DG, na presença e ausência de lactato, em GRD de rãs Lithobates catesbianus com e sem SNI. A escolha pelos transportadores de glicose tipos 1 e 3 foi pelo fato de ocorrerem na membrana de endotélio, células gliais e de neurônios. Para a realização do estudo inicialmente 12 rãs Lithobates catesbianus, adultas, machos, com peso de 100-200g, que não sofreram qualquer manipulação cirúrgica foram mortas por decapitação e os gânglios das raízes dorsais (GRDs) do nervo isquiático retirados e preparados para análises ultraestrutural, histoquímica à NADPH-diaforase e PAS, e imunoistoquímica à serotonina, tirosina hidroxilase e transportadores de glicose dos tipos 1 e 3. Feito isso, 18 outras rãs, nas mesmas condições físicas, foram divididas em três grupos experimentais (n=6/grupo): controle (rãs que não sofreram qualquer manipulação cirúrgica), sham (rãs onde foram efetuados apenas os procedimentos para isolamento do nervo isquiático) e SNI (rãs que tiveram o nervo isquiático direito totalmente seccionado em seu tronco comum). Esses animais foram mortos três dias após a intervenção cirúrgica e seus GRDs do nervo isquiático usados para demonstrar os efeitos da secção nervosa sobre a ultraestrutura, a reação à NADPH-diaforase, e a imunoistoquímica à serotonina, tirosina hidroxilase, c-Fos e transportadores de glicose dos tipos 1 e 3 no GRD. Outros 20 animais, divididos nos mesmos grupos experimentais, foram usados para demonstrar os efeitos da SNI sobre a captação de 14C-2-DG, na presença ou ausência de lactato, e a taxa de produção de 14CO2 a partir de 14C-L-lactato e de 14C-glicose no GRD. Essas rãs foram usadas ainda para demonstrar os efeitos da denervação periférica sobre a concentração plasmática de glicose e lactato. Nossos resultados mostraram que os neurônios sensoriais do GRD de rã Lithobates catesbianus tiveram distribuição, diâmetro e morfologia que foi similar àquela descrita para essas células em gânglio de mamíferos. As CGSs apresentaram morfologia similar àquela descrita para essas células em gânglios de outras espécies de vertebrados. As células dos tipos II e III, observadas no GRD de coelho, não ocorreram no GRD de Lithobates catesbianus. O padrão de atividade à NADPH-diaforase e a distribuição da imunorreatividade à serotonina, tirosina hidroxilase e Glut 1 e 3 foram também similares ao descrito em mamíferos. Pela primeira vez foi demonstrada, em anfíbios, a presença de reação à NADPH-diaforase em CGCs do GRD. A captação de 14C-2-DG foi reduzida quando o lactato foi acrescentado ao meio de incubação. As alterações induzidas pela SNI foram também similares àquelas descritas nos mamíferos. Houve acréscimo no número de mitocôndrias, retículo endoplasmático, ribossomas e filamentos no citoplasma das CGSs, mais neurônios e CGCs com reação positiva à NADPH-diaforase, um maior número de prolongamentos imunorreativos à tirosina hidroxilase em torno de somas de neurônios sensoriais, e mais núcleos neuronais imunorreativos a c-Fos. Nenhuma alteração ocorreu na imunorreatividade a serotonina e transportadores de glicose. Houve aumento na captação de 14C-2-DG, que foi reduzido quando o lactato foi acrescentado ao meio de incubação. Porém, a formação de 14CO2 a partir de 14C-L-lactato e de 14C-glicose não alterou nessas condições. Todavia, diferentemente dos mamíferos, a SNI não provocou mudança no número de CGCs no GRD, mostrando uma peculiaridade na resposta das rãs à SNI. Assim, nosso estudo reforça o uso de rãs como modelo experimental para estudo dos efeitos da SNI, um modelo de dor fantasma, sobre o tecido nervoso. Porém, dada a diferença peculiar ocorrida no GRD de rãs com SNI, é evidente a necessidade de mais conhecimento dos efeitos dessa situação experimental nesses animais. / Frogs have been used as experimental models in different experimental situations. One of these is the study of the effects of the sciatic nerve transection (SNT) on the nerve tissue. The wide use of these animals as experimental models justifies the studies aimed at morphofunctionally understanding of their tissues. Numerous studies have shown that glucose is the main energy substrate in the nerve tissue of frogs as well as in mammals. However, the distribution of glucose transporters in the nerve tissue of frogs is unknown as well as whether SNT alters such transportation. Another unanswered question is whether the lactate, whose concentration is increased in the frog plasma during hibernation periods and after motor activities, is used as an energy substrate by the nerve tissue, which has been demonstrated in other vertebrate species. In the dorsal root ganglion (DRG) cells of frogs are still unknown the distribution and effects of SNT on the reaction of nicotinamide adenine dinucleotide phosphate diaphorase (NADPH-diaphorase), an enzyme that is considered equivalent to nitric oxide synthase, responsible for the synthesis of nitric oxide, and on the reaction of periodic acid-Schiff (PAS), which indicates the presence of mucopolysaccharides, including glycogen, an important energy reserve in frog nerve tissue. Moreover, the distribution and effects of SNT on immunoreactivity to serotonin, an important molecule that functions as a neurotransmitter and / or neuromodulator in the nervous system, tyrosine hydroxylase, the rate-limiting enzyme in catecholamine biosynthesis, molecules with various physiological roles, including neurotransmitter and / or neuromodulator action in the nerve tissue, and c-Fos, a protein that is regarded as a marker of neuronal activation by noxious stimulation are also unknown. Other questions regarding is the effect of SNT on the uptake of glucose analogue 2-Deoxy-D-glucose-1-14C (14C-2-DG) and glucose and lactate concentration plasma; whether the types II and III of satellite glial cells (SGCs), recently described in rabbit DRG, are present in this ganglion of frogs; and the effects of SNT on the ultrastructure of SGCs and DRG neurons remain unanswered as well. Thus, this thesis aimed to determine: 1) the ultrastructure of neurons and SGCs; 2) the distribution of NADPH-diaphorase and PAS reaction, and immunohistochemistry for serotonin, tyrosine hydroxylase, c-Fos and glucose transporters types 1 and 3; and 3) the uptake of 2-DG-14C, in the presence and absence of lactate, in DRG of frogs, Lithobates catesbianus, with and without SNT. Glucose transporters types 1 and 3 were chosen because they occur in the membrane of endothelial cells, glial cells and neurons. Initially, 12 adult male frogs, Lithobates catesbianus, weighing 100-200g, not having undergone any previous surgical manipulation, were killed by decapitation. The DRGs of the sciatic nerve were removed and prepared for ultrastructural analysis, histochemistry of NADPH-diaphorase and PAS, and immunohistochemistry for serotonin, tyrosine hydroxylase and glucose transporters types 1 and 3. After that, 18 other frogs in the same physical conditions were divided into three experimental groups (n = 6/group): control group (frogs not subjected to any surgical manipulation), sham (frogs in which only surgical procedures for isolating the sciatic nerve were performed), and SNT (frogs in which the right sciatic nerve was completely transected). These animals were killed three days after the procedure, and their sciatic nerve DRGs used to demonstrate the effects of nerve transection on the ultrastructure, NADPH-diaphorase reaction, and immunohistochemical serotonin, tyrosine hydroxylase, c-Fos and glucose transporters types 1 and 3 in the DRG. Other 20 animals, divided into the same experimental groups, were used to demonstrate the effects of SNI on the uptake of 14C-2-DG in the presence or absence of lactate, the production rate of 14CO2 from 14C-L-lactate and 14C-glucose in the DRG. These frogs were used to further demonstrate the effects of peripheral denervation on plasma glucose and lactate levels. Our results have demonstrated that sensory neurons of bullfrog, Lithobates catesbianus, DRG showed distribution, diameter and morphology similar to those described for these ganglion cells in mammals. The CGSs showed morphology similar to that described for these cells in the lymph nodes of other vertebrate species. Cells types II and III, observed in rabbit DRG did not occur in the Lithobates catesbianus DRG. The pattern of NADPH-diaphorase activity and distribution of immunoreactivity of serotonin, tyrosine hydroxylase and Glut 1 and 3 were also similar to those described in mammals. For the first time, it has been demonstrated the presence of NADPH-diaphorase reaction on SGCs of DRG in amphibians. The uptake of 14C-2-DG was reduced when lactate was added to the incubation medium. SNT-induced changes were also similar to those ones described in mammals. There was an increase in the number of mitochondria, endoplasmic reticulum, ribosomes and filaments in the SGCs cytoplasm; more neurons and SGCs with positive reaction to NADPH-diaphorase; a greater number of tyrosine hydroxylase immunoreactive extensions around body sensory neurons; and more c-Fos immunoreactivity in neuronal nuclei. No changes occurred in serotonin immunoreactivity and glucose transporters. There was an increase in the uptake of 14C-2-DG, which was reduced when lactate was added to the incubation medium. However, the formation of 14C-2-DG from 14C-L-lactato and glucose did not change under these conditions. Unlike mammals, SNT caused no change in the number of SGCs in DRG, showing a peculiarity in the response of frogs to SNT. Therefore, our study supports the use of frogs as an experimental model to study the effects of SNT, a model of phantom pain on the nerve tissue. However, given the peculiar differences occurred in the DRG of frogs with SNT, it is clearly necessary to carry out further studies to better understand the effects of an experimental situation like this in such animals.
688

Análises epidemiológica, histopatológica e imuno-histoquímica de ameloblastomas : casuística de seis anos

Rocha, Regina Furbino Villefort 04 July 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:54:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Regina Furbino Villefort Rocha.pdf: 5172514 bytes, checksum: a4a9d38bcac502c5c9c1fe6298995e29 (MD5) Previous issue date: 2012-07-04 / Ameloblastomas são tumores odontogênicos (TOs) de origem epitelial e etiologia desconhecida. Porém, estudos recentes identificaram alterações moleculares associadas ao desenvolvimento e progressão dos TOs, dentre elas as móleculas de adesão celular E-caderina e beta catenina. Objetivos: realizar um levantamento epidemiológico dos casos de ameloblastomas pertencentes ao arquivo do Serviço de Anatomia Patológica da Universidade Federal do Espírito Santo (SAPB-UFES), analisar suas características histopatológicas e a expressão de beta catenina nas diferentes variantes de ameloblastomas. Método: estudo retrospectivo dos casos de ameloblastomas registrados no SAPB-UFES, no período compreendido entre março de 2004 e dezembro de 2010. Foram coletados dados sociodemográficos, clinicorradiográficos, dados sobre acesso, diagnóstico, tratamento e seguimento desses pacientes. As análises histopatológicas foram baseadas nos critérios de Vickers e Gorlin, Waldron e El-Mofty e da Organização Mundial da Saúde. Para análise imuno-histoquímica foi utilizada a técnica indireta de imuno-peroxidase, com anticorpo primário anti beta catenina monoclonal de camundongo. Foram avaliados a intensidade e a localização da marcação. Para análise semiquantitativa foram adotados os escores: negativo, postividade focal, positividade variável e uniformidade positiva. Resultados: foram encontrados 13 ameloblastomas, classificados histopatologicamente como sólidos (06), unicísticos (03) e desmoplásicos (03). Todos foram imunomarcados. A intensidade de marcação variou de fraca a forte (1 a 3). A média de marcação variou de 10,82% a 13,38% no núcleo; de 39,93% a 47,61% na membrana; e de 90,01% a 98,53% no citoplasma. Entretanto não foi encontrada diferença significante de expressão de beta catenina entre os três diferentes tipos de ameloblastomas. Conclusão: os resultados epidemiológicos foram semelhantes a outros estudos. A expressão citoplasmática de beta catenina evidencia o acúmulo da mesma no citoplasma e sugere alteração na via de sinalização de Wnt. Por outro lado, a redução da expressão na membrana sugere alteração na adesão celular / Ameloblastomas are odontogenic tumors (OTs) derived from epithelium which etiology remains unknown. However, recent studies have identified molecular changes associated with the development and progression of OTs, including cell adhesion molecules like E-cadherin and beta-catenin. Objectives: to conduct an epidemiological investigation of ameloblastomas cases from files of the Anatomical Pathology Service at Federal University of Espírito Santo (SAPB-UFES), analyze their histopathological features and the expression of beta-catenin in different variants of ameloblastomas. Methods: a retrospective study of ameloblastomas registered at SAPB-UFES between March 2004 and December 2010. Sociodemographic, clinical and imaginological data were collected, as well as data about access, diagnosis, treatment and follow up of these patients. The histopathological analyzes were based on Vickers and Gorlin, Waldron and El-Mofty and the World Health Organization criteria. Primary antibody anti beta-catenin mouse monoclonal and indirect immuno-peroxidase technique was employed for immunohistochemical analysis. Intensity and location of the immunostaining were analysed. For semiquantitative analysis the scores were: negative, focal, variable and uniformity positivity. Results: there were 13 ameloblastomas, histopathologically classified as solid (06), unicystic (03) and desmoplastic (03). All of them were immunostained. The intensity of immunostaining ranged from weak to strong (1-3). The mean of immunostaining ranged from 10.82% to 13.38% in the nucleus; from 39.93% to 47.61% in the membrane; and from 90.01% to 98.53% in the cytoplasm. However, there was no significant difference in expression of beta-catenin between three different types of ameloblastomas. Conclusion: The results were similar to other epidemiological studies. The cytoplasmic expression of beta-catenin shows accumulation in the cytoplasm and suggests changes in the Wnt signaling pathway. Moreover, the reduction of membrane expression suggests changes in cell adhesion
689

Análise da imunoexpressão da podoplanina (D2-40), da proteína nuclear Ki-67 e da catepsina D-34 e suas relações com metástase em pacientes operados por tumor carcinoide típico broncopulmonar / Analysis of the immunoexpression of podoplanin (D2-40), of the nuclear protein Ki-67, and of cathepsin D-34 and their relation to metastasis in patients operated for typical bronchopulmonary carcinoid tumor

Alyne Fonseca de Vilhena 16 May 2014 (has links)
Os tumores carcinoides broncopulmonares típicos são considerados tumores de baixo grau de malignidade, o que faz com que muitas vezes seja negligenciada sua capacidade de gerar metástases e levar a óbito. A atual impossibilidade de se fazer predições fidedignas do potencial metastático para individualizar a terapêutica e o manejo clínico do paciente portador de tumor carcinoide típico muitas vezes impõe situações de dúvida nas decisões da prática clínica diária. O conhecimento das características moleculares e genéticas desses tumores é a esperança de melhor compreensão de sua história natural, da identificação de seus fatores prognósticos e da avaliação de novas propostas terapêuticas. O objetivo deste estudo foi quantificar três imunomarcadores: o D2-40, o CD-34 e o Ki-67 e avaliar se eles são capazes de predizer metástase. Como informação adicional também foram avaliadas as variáveis clínicas e suas associações com metástases. Material e métodos: Foram analisados prontuários de 97 pacientes submetidos à cirurgia para tratamento de tumor carcinoide típico broncopulmonar e que apresentavam período de acompanhamento pós operatório de cinco anos completos. Foi estabelecido um banco de dados epidemiológicos, anátomopatológicos, cirúrgicos e clínicos relacionados à doença. Os blocos de parafina contendo os tumores primários, metastáticos e os linfonodos ressecados foram recuperados e reavaliados por dois patologistas para confirmação do diagnóstico histológico. Após confirmação diagnóstica foram realizadas as reações imunohistoquímicas para o D2-40, o CD34 e Ki-67. As variáveis demografia, gênero, idade, localização do tumor, tamanho do tumor, margem comprometida, total de linfonodos dissecados e a quantificação dos marcadores Ki-67, CD34 e podoplanina (área linfática e densidade) foram comparadas a cinco desfechos: metástase linfática; metástase em linfonodos hilares, peribrônquicos e pulmonares ipsilaterais (N1); metástase em linfonodos mediastinais ipsilaterais (N2); metástase hematogênica; metástase linfática ou hematogênica. Para análise estatística adotou-se o valor de significância <= 5% (p <= 0,05). Resultados: Há imunoexpressão do D2-40, do CD-34 e do KI67 nos tumores carcinóides broncopulmonares típicos, sendo possível sua quantificação. Nessa casuística não foi detectada a relação dos mesmos com metástases. Dentre as variáveis clínicas estudadas, a margem cirúrgica comprometida apresentou associação com metástase hematogênica (Mann-Witney, p=0,03) e o gênero masculino apresentou associação marginal com metástase linfática (p=0,051) / Typical bronchopulmonary carcinoid tumors are slow-growing tumors considered to be of low malignancy, a fact that often underscores their capacity to generate metastasis that leads to death. The literature does not contain any assessment of the metastatic potential that would allow for individualized and optimized therapy that could have a positive impact upon the survival rate of patients. Genetic and biomolecular studies are the most promising venues for better comprehension of the behavior and natural history of such tumors. The objective of this investigation was to analyze three immunomarkers associated to malignity phenotypes: D2-40, CD-34, and Ki-67, and to verify whether or not they are associated to metastasis. D2-40 is a specific marker of the proliferation of the lymphatic endothelium and allows for the quantification of lymphangiogenesis. CD-34 identifies the endothelial cells of micro vessels and quantifies angiogenesis. Ki-67 in turn is a marker of neoplasia cell proliferation. As additional information several clinical variables were scrutinized for their association to metastasis. Ninety-seven subjects were assessed herein. These had undergone surgery for typical bronchopulmonary carcinoid tumor and all had complied with a full 5-year follow-up period. The paraffin blocks containing the primary and metastatic tumors and the dried lymph nodes were recovered. Once the histologic diagnosis was confirmed immunohistochemical reactions were performed for D2-40, Ki-67, and CD-34. The variables demography, gender, age, tumor site, tumor size, compromised margin, total dissected lymph nodes and quantification of D2-40 (lymphatic area and density), Ki-67 and CD-34 markers were compared to 5 outcomes: lymphatic metastasis, metastasis in hilar, peribronchic and ipsilateral pulmonary lymph nodes (N1), metastasis in ipsilateral mediastinal lymph nodes (N2), haematogenic metastasis, and lymphatic or haematogenic metastasis. It was concluded that there is immunoexpression of D2-40, CD-34 and Ki-67 markers in typical bronchopulmonary carcinoid tumors, and their quantification was possible, but in this casuistic their relation to metastasis was not detected. Among the clinical variables that were investigated the compromised surgical margin presented association with haematogenic metastasis (Mann-Witney, p=0.03), and the male gender was boderline associated to lymphatic metastasis (p=0,051)
690

Avaliação da expressão do fator de crescimento endotelial vascular e da endoglina nos pacientes eritrodérmicos com pênfigo foliáceo / Vascular endothelial growth factor and endoglin expression in erythrodermic patients with pemphigus foliaceus

Denise Miyamoto 07 June 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O pênfigo foliáceo (PF) caracteriza-se pela síntese de autoanticorpos contra a desmogleína 1 (Dsg1) com acantólise na epiderme superior. As lesões na face e tronco podem evoluir para eritrodermia (PFE), cuja patogênese é pouco conhecida. Estudos prévios sugerem a participação do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e da endoglina (Eng). OBJETIVOS: Avaliar dados demográficos, expressão tecidual e níveis séricos do VEGF e Eng, bem como o perfil dos imunocomplexos no PFE. PACIENTES, MATERIAIS E MÉTODOS: Foram selecionados pacientes de PFE (n=31) e indivíduos controles com pênfigo vulgar (PV; n=10), psoríase (PSO; n=10) e saudáveis (CS; n=14) com amostras de soro e pele armazenadas. Os níveis séricos do VEGF, receptor solúvel do VEGF (sVEGFR-1), anti-Dsg1 e -Dsg3 foram avaliados por meio da técnica de ELISA, e a presença do VEGF, Eng, e imunocomplexos in situ foi determinada por imuno-histoquímica (IH) em plataforma automatizada (n=19). Após digitalização das lâminas, a reatividade aos anticorpos supracitados foi classificada manualmente em: 0 (ausente), 1 (discreta-moderada) e 2 (intensa), e analisada por software. RESULTADOS: PFE ocorreu no início da doença em 25/31 pacientes (80,6%), com média de idade de 42,7 anos e predomínio feminino (23/31; 74,2%). Os pacientes foram hospitalizados em média por 41,2 dias; infecção bacteriana foi a principal complicação (30/31; 96,8%), com bacteremia em 10/31 (32,3%) causada por Staphylococcus aureus em 7/10 (70%) dos pacientes. Infecção pelo vírus do herpes simples (HSV) em 11/31 (35,5%) doentes determinou internação prolongada. Valores de imunofluorescência indireta, e anti-Dsg1 e VEGF séricos (ELISA) foram superiores no PFE vs. PF não-eritrodérmico (PFNE) (p < 0,05). Níveis do sVEGFR-1 foram semelhantes no PFE e PFNE, e correlacionaram-se fracamente com a anti-Dsg1 no PFNE (p=0,034). A avaliação manual da IH com anti-VEGF no PFE foi estatisticamente diferente do PFNE (p=0,042) e CS (p=0,004), e similar ao PV (p=0,667) e PSO (p=0,667). Já no PFNE, a expressão do VEGF foi estatisticamente diferente do PV (p=0,049) e PSO (p=0,049) e semelhante ao CS (p=0,247). A contagem automatizada dos vasos marcados com anti-Eng no PFE foi similar ao PFNE (p=0,700) e PSO (p=0,133), e diferente do PV (p=0,0009) e CS (p=0,0009). A avaliação de 6 espécimes de PFE mostrou depósitos de imunocomplexos: intercelulares intraepidérmicos com IgG e C3 (n=6), IgA (n=5) e IgM (n=1); nas células inflamatórias com IgG e C3 (n=6), IgM e IgA (n=1); nos vasos com IgG, C3 e IgA (n=6), e IgM (n=5); e nos anexos com IgG e C3 (n=6), IgA (n=3) e IgM (n=1). CONCLUSÕES: O PFE predomina no início da doença e em mulheres, com maior risco de infecção. O aumento do VEGF sérico e tecidual sugere uma resposta reparadora ao dano tecidual causado pelos níveis elevados de autoanticorpos no PFE. A menor expressão de Eng no PFE indica uma desregulação da angiogênese na eritrodermia. De forma pioneira, a IH automatizada demonstrou a presença de imunocomplexos intraepidérmicos e nas estruturas dérmicas / BACKGROUND: Pemphigus foliaceus (PF) is characterized by the production of autoantibodies against desmoglein 1 (Dsg1), triggering superficial acantholysis. Lesions on the face and trunk may evolve to erythroderma (PFE). The pathogenesis of PFE is not fully understood. Previous studies suggest the role of vascular endothelial growth factor (VEGF) and endoglin (Eng). OBJECTIVES: To evaluate demographic data, VEGF and Eng expression, and immune complexes deposition in patients with PFE. METHODS: This study included patients with PFE (n=31) and controls with pemphigus vulgaris (PV; n=10), psoriasis (PSO; n=10), and health individuals (CS; n=14) that had serum and skin samples stored. Serum levels of VEGF, soluble VEGF receptor (sVEGFR-1), anti-Dsg1 and Dsg3 were measured by ELISA, and the in situ expression of VEGF, Eng, and immune complexes was evaluated utilizing an automated immunohistochemistry (IH) platform (n=19). After digitalizing the slides, the reactivity was manually classified as 0 (negative), 1 (mild-to-moderate) and 2 (intense), and also analyzed by software. RESULTS: PFE occurred at the onset of the disease in 25/31 (80.6%) patients, with a mean age of 42.7 years and a female predominance (23/31; 74.2%). Patients were hospitalized with an average length of stay of 41.2 days. Bacterial infection was the main complication (30/31; 96.8%), with bacteremia in 10/31 (32.3%) due to Staphylococcus aureus in 7/10 (70%) patients. Herpes simplex virus infection in 11/31 (35.5%) PFE patients caused prolonged hospitalization. Indirect immunofluorescence titers and serum anti-Dsg1 and VEGF (ELISA) were increased in PFE vs. non-erythrodermic PF (PFNE) (p < 0.05). Serum levels of sVEGFR-1 were similar in PFE and PFNE, and weakly correlated with anti-Dsg1 in PFNE (p=0.0342). Manual analysis of anti-VEGF positivity in PFE was statistically different from PFNE (p=0.042) and CS (p=0.004), and similar to PSO (p=0.667) and PV (p=0.667). VEGF expression in PFNE was statistically different from PSO (p=0.049) and PV (p=0.049) and similar to CS (p=0.247). The automated positive vessel count with anti-Eng was similar between PFE and PFNE (p=0.700) and PSO (p=0.133), but different from PV (p=0.0009). Immune complex deposits were evaluated in 6 specimens obtained during PFE and exhibited: intraepidermal intercellular deposits with IgG and C3 (n=6), IgA (n=5) and IgM (n=1); reactivity to inflammatory cells with IgG e C3 (n=6), IgM and IgA (n=1); vascular deposits with IgG, C3 and IgA (n=6), and IgM (n=5); and adnexal positivity with IgG and C3 (n=6), IgA (n=3) and IgM (n=1). CONCLUSIONS: Erythroderma predominates at the onset of PF, especially in women, with higher infectious risk. Increased expression of serum and in situ VEGF suggests that healing processes are triggered in response to the tissue damage caused by high levels of circulating autoantibodies in PFE. The reduced expression of Eng in PFE demonstrates a dysregulated angiogenesis during erythroderma. To the best of our knowledge, this is the first study that showed intraepidermal and dermal deposits of multiple immune complexes utilizing automated IH analysis

Page generated in 0.056 seconds