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Trajetórias de vida e mudança de identidade sexual: quando não se encontra o pote de ouro no final do arco-írisSILVA, O. R. M. 23 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06-23 / O objetivo deste trabalho foi conhecer as trajetórias de vida de indivíduos que alegaram ter mudado sua identidade sexual de homossexual para heterossexual. Especificamente, buscou-se analisar fatores desencadeantes e consequências da descoberta e abandono da homossexualidade, bem como compreender a diversidade de experiências relacionadas à vida familiar, social e religiosa na trajetória de vida destes sujeitos. Trata-se de um estudo exploratório, qualitativo, de corte transversal. Participaram quatro indivíduos do sexo masculino, maiores de dezoito anos, que declararam ter mudado de identidade sexual. A amostragem foi intencional e delimitada a partir dos critérios de diversificação interna e de saturação empírica. Os participantes foram localizados através da técnica bola de neve. O instrumento utilizado foi uma entrevista narrativa seguido de um roteiro semiestruturado de entrevista. Para a análise dos dados utilizou-se o método fenomenológico para investigação psicológica, que revelou seis unidades de significado: Contexto para a produção da homossexualidade; situações de preconceito; experiências afetivas/sexuais; descoberta e vivência da homossexualidade; contexto da reorientação sexual; incômodo com o termo ex-gay; transformações ocorridas em outros aspectos da vida. O preconceito foi o fenômeno encontrado na base das principais transformações ocorridas, embora nem sempre tenha sido admitido ou interpretado como algo negativo pelos participantes. Eles apontaram a insatisfação com estilo de vida gay como o principal fator propulsor da mudança da identidade sexual. Percebeu-se uma forte internalização de representações de cunho religioso sobre a homossexualidade, compreendida por eles como um desvio da sexualidade natural e sadia. A internalização destas representações propiciou a criação de uma identidade social negativada para estes indivíduos enquanto homossexuais. A mudança da identidade sexual foi significada por eles como uma melhor valoração social, maior auto aceitação, além de potencializar a possibilidade de desenvolver uma vida plena e feliz segundo o modelo heteronormativo, que eles acreditam ser o único legítimo e verdadeiro para se vivenciar a sexualidade.
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Viver a dois é uma arte ? um estudo antropológico da homoconjugalidade masculina na Região MetropolitanaVicente da Silva, Anderson 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Esta dissertação tem por objetivo compreender os aspectos da vida cotidiana a dois,
que os homossexuais da Região Metropolitana do Recife constroem em suas
relações. Este estudo busca também analisar como esses homossexuais vêem o
reconhecimento social dessa relação a partir das interações que o casal estabelece
com os vizinhos, amigos e familiares. Para tal, foi utilizada uma pesquisa qualitativa
através de visitas realizadas nas residências do casal homossexual. Na perspectiva
de aprofundar algumas questões percebidas durante as primeiras impressões
coletadas na minha relação com os casais foram utilizadas entrevistas semiestruturadas
com um dos membros da díade. Imerso neste universo de sentidos, os
diversos atores que participam do debate a respeito das idéias acerca de um
relacionamento duradouro entre pessoas do mesmo sexo acabaram trazendo para o
centro da discussão valores, significados e representações sobre a
homossexualidade no contexto social. No intuito de fundamentar esses discursos e
representações, realizou-se uma breve revisão das principais abordagens teóricas
acerca da homossexualidade e conjugalidade e que relações são estabelecidas
entre esses dois aspectos na vida cotidiana dos sujeitos. Finalmente, o estudo aqui
apresentado busca compreender um pouco dos arranjos cotidianos e de
sociabilidades empreendidas pelos homossexuais na constituição de relações
conjugais entre pessoas do mesmo sexo
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Entre boys e frangos: análise das performances de gênero dos homens que se prostituem em RecifeNunes de Souza Neto, Epitácio 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Este estudo analisa as vivências da prostituição masculina e tem como base de análise
a pesquisa etnográfica realizada no principal território de prostituição masculina do
centro do Recife. Através da observação participante, conversas informais e entrevistas
com Boys de programa e outros atores relevantes para compreender o fenômeno da
prostituição, busquei reconstruir os processos históricos e psicossociais que levaram os
homens investigados ao engajamento no trabalho sexual; analisar o processo de
construção dos papéis de gênero na perspectiva dos boys de programa; verificar quais
fatores (idade, performances de gênero, raça/cor, fontes privilegiadas de prazer
corporal, etc.) encontram-se envolvidos no negócio do sexo. O estudo se fundamentou
em teorias construcionistas da sexualidade e do gênero. A análise sugere que as
relações sexuais comerciais entre homens estão estruturadas em algumas dicotomias
(boy/bicha; ativo/passivo), balizadas pelo fato de alguém supostamente ser penetrado.
Acontecimento que vai ganhar diferentes sentidos a partir das marcações de sexogênero
e fontes privilegiadas de prazer corporal. O estudo aponta para a centralidade
do ânus, no negócio do boy. Se para o boy o ato de penetrar o cliente lhe garante a
supremacia de sua masculinidade, inversamente, para o cliente, o fato de penetrar o
boy destitui este último da posição de macho viril e dominador. O boy de programa que
é comido pelo cliente perde o status de boy e passa a ser reconhecido como frango ,
por se igualar aos clientes passivos. Sob o peso simbólico de significado sócioculturalmente
construído, o ânus enquanto zona proibida para muitos boys de
programa deve ser resguardado, a fim de garantir o reconhecimento público de sua
masculinidade. Dentro dessa lógica, o homem não se tornará, ou ainda será
reconhecido enquanto frango por comer outro homem, mas sim por dar para outro
homem . É neste sentido que a região anal se configura enquanto símbolo de força e
cobiça. No universo da prostituição masculina, o boy, muitas vezes, cobra e ganha mais
para ser penetrado. Socialmente para os boys de programa, o sexo assume uma
representação valorativa estabelecida e justificável pela relação de troca e ganho
econômico, onde a honra, muitas vezes, parece se concentrar única e exclusivamente
no ânus. Esta zona erógena, ainda que simbolicamente, apresenta-se como divisor de
águas e fator determinante para as construções de identidades sobre as quais irão se
desenvolver os processos estruturadores das performances de gênero que respaldarão
as práticas sexuais comerciais
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Representando envelhecimentos nos percursos da hetero e da homossexualidade masculinaMaria Monteiro Maravilha, Laura 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Universidade Federal de Alagoas / Este trabalho teve o objetivo de investigar, através do referencial teórico das Representações
Sociais, as idéias de senso-comum - que circulam entre homens heterossexuais e
homossexuais- acerca do envelhecimento, a partir das diferenças que a orientação sexual traz
para suas vidas. Buscamos compreender também os processos psicossociais subjacentes à
representação social do envelhecimento para os grupos estudados; analisar a relação entre
envelhecimento e sexualidade e identificar possíveis vantagens e desvantagens vivenciadas
pelos homossexuais no processo de senescência, bem como as estratégias de enfrentamento
das possíveis desvantagens vivenciadas. A Teoria das Representações Sociais busca
compreender as teorias leigas sobre determinados objetos sociais, construídas e
compartilhadas de maneira coletiva, que orientam o comportamento dos indivíduos e a
relação social entre eles, além de justificar as práticas relativas a esses objetos. Participaram
deste estudo 16 homens a partir de sessenta anos de idade; sendo oito homens heterossexuais
e oito homossexuais. Para a coleta dos dados, utilizamos o instrumento da entrevista narrativa.
Na etapa de análise e interpretação dos dados, realizamos a análise de conteúdo clássica.
Observamos que a orientação sexual em si não é determinante para a formação de
representações sociais distintas sobre o envelhecimento. Para ambos os grupos, o
envelhecimento é representado como processo natural do desenvolvimento humano e
marcado por ganhos e perdas. Os ganhos são percebidos na experiência e aprendizado que
resultam de uma vida longa, enquanto que as perdas são objetivadas principalmente no
declínio físico e na menor inserção e interação social. O envelhecimento aparece ainda como
lugar de recompensas e/ou punições para as atitudes desenvolvidas durante a vida. A
sexualidade aparece como princípio organizador das práticas sociais que diferenciam
heterossexuais e homossexuais no processo de envelhecimento, já que para estes últimos as
mudanças estéticas e a diminuição do vigor sexual decorrentes do envelhecimento os instigam
a práticas de reparação do corpo e preservação da potência sexual. Para os heterossexuais, o
declínio no desempenho sexual é encarado com conformismo e como conseqüência natural do
envelhecimento, já que a prática sexual legitimada socialmente perde sua função com o fim da
capacidade reprodutiva. Podemos inferir que tais representações apontam para um processo
plural e dinâmico no modo de se conceber o envelhecimento e a velhice nas sociedades
contemporâneas, visto que ora ancora-se em aspectos biológicos, ora em aspectos sociais ou
religiosos
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Novas modalidades de família na pós-modernidade / Nouvelles formes de famille dans la postmodernitéAdriana Caldas do Rego Freitas Dabus Maluf 16 April 2010 (has links)
La famille est avant tout une communauté de personnes réunies par des liens de parenté, oú lhomme sinsert et développe parmi les experiences soubis, sa personalité, puisque favorise leur developpement social, physique et affectif. Est le premier lieu de socialisation de lindividu. La famille est à la fois une institution sociale, juridique et économique, qui existe dans toutes les sociétés humaines. Le concept de famille, a soufert au passer des temps des diverses transformations dordre public et privé en face des mutations qui ont lieu dans les rapport familliales. Dans ses sens, pendant les temps, à côté de la famille patriarcale, issue de lAncien Droit ; de celle qui veut perpetuer le culte religieux ; de celle qui se remplace aux temps medievaux ; on monte à la postmodernité, qui en melangeant la pluralité des formes précedentes, tient compte de la famille élargie, de la monté de lindividualisme, bouleverse la famille en la conduissant à la naissance de la famille nucleaire, qui sest construit par la valorisation de laffectivité et de la verité parmi les rapport amoureux. En suivant lévolution historique de la famille,on peut reconnaître à côté de la famille traditionelle, issue du mariage, l introduction de nouvelles lois e conceptions culturelles,énonce en premier plan les intèrêts de la societé, linternationalisation des droits de lhomme, la globalisation, le respet de lêtre humain, sa dignité personelle, les droits de sa personalité,introduise la reconnaissance des nouvelles groupes familiaux hors mariage lunion libre,le concubinat, la monoparentalité , la famille homossexuel e celle formé dans les étas intersexuels, en respectant les particularités individuels. Ainsi, La Constitution, aprés une grande évolution historique, se democratise, et souligne la preservation de la dignité humaine, des libertés individuelles, de légalité, de la justice, de la participation populaire, de la prohibition de toute discrimination sourtout selon lidentité sexuel, comme valeurs superieures dune societé pluraliste et juste. Ainsi, travers une interpretation des principes constitutionelles, les debats doctrinaires, linfluence de la loi, dans la postmodernité on vise sourtout reconnaître dês droits familiales a tous les citoyens selon la riche diversité de son existence, le principe de la solidaritè et le intérêt supérieur des ses membres. / A família é originariamente o lugar onde o homem se encontra inserido por nascimento ou adoção e nela desenvolve, através das experiências vividas, sua personalidade e seu caráter. O conceito de família vem sofrendo, no passar dos tempos, inúmeras transformações de caráter público e privado em face do interesse e do novo redimensionamento da sociedade. Nesse sentido, ao lado da família formada para perpetuar o culto religioso doméstico, da família constituída em virtude da autoridade parental, da família orientada pelo direito canônico, veio a pós-modernidade remodelar as relações familiares, tal como anteriormente conhecidas, fazendo-se alçar formas novas, amparadas no afeto e na verdade, buscando, nada além do que a realização pessoal e a felicidade dos seus componentes. Na evolução histórica da família, além da família tradicional, formada pelo casamento, a introdução de novos costumes e valores, a internacionalização dos direitos humanos, a globalização, o respeito do ser humano, tendo em vista sua dignidade e os direitos inerentes à sua personalidade, impôs o reconhecimento de novas modalidades de família formadas na união estável, no concubinato, na monoparentalidade, na homoafetividade e nos estados intersexuais, respeitando as intrínsecas diferenças que compõem os seres humanos. Desta forma, a Constituição Federal, que atravessou vários períodos históricos e paradigmáticos rumo à democratização, assegura a preservação da dignidade do ser humano, a liberdade individual, a autodeterminação, o desenvolvimento humano em sua ampla magnitude, a igualdade, a justiça e a não discriminação como valores supremos de uma sociedade plural e mais justa. Assim, através de uma interpretação sistêmica dos princípios constitucionais, dos grandes debates doutrinários multifacetados e da interferência legislativa, visa a pósmodernidade reconhecer direitos familiares a todos os cidadãos tendo em vista sua rica diversidade, a solidariedade e o melhor interesse de seus componentes.
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Homofobia na escola : considerações da psicologia / Homophobia in School: Considerations of Psychology (Inglês)Almeida, Helen Rimet Alves de 03 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-03 / Homophobia is the term used to define and characterize any kind of discrimination and / or aversion of homosexuals. It consists of fear, distrust and hatred of gays, lesbians, bisexuals, transvestites and transsexuals, as a form of representation that develops within the dominant groups. It refers to values, exclusion mechanisms, power relations, belief systems and selfhood. This understanding implies that homophobia is analyzed in different social contexts. Based on this understanding, there was a study whose main objective was to analyze the positioning and potential contributions of Psychology about homophobia in the school context. Specifically, it sought to identify entities, associations and organizations of Psychology publications on Homophobia; point the coping strategies of homophobia at school proposed by these entities, associations and organizations of Psychology; and, from the analyzed material, discuss the contributions of Psychology action to confront the homophobia at school. Minding these goals, developed a study of qualitative nature, in an exploratory and descriptive type, mediated by use of bibliographic and documentary research as data collection techniques. The first was based on a Narrative Review of the Literature and on a Thematic Content Analysis and was held to justify theoretically the object of study, contributing with elements to support the documentary analysis of the material. As sources of the second publications from some Psychology institutions in Brazil were used. Data collection was made on the websites of five institutions, seeking in publications, events, news and materials, content relating to concepts of homophobia at school and possible coping practices for its confrontation. The results of the analysis suggest that Psychology has discussed issues relating to homophobia not in a purposeful way, but as a response to social and political events. In addition, in proposing some actions, Psychology does not consider the mediating factors that intersect the psychosocial problem, which ends up favoring the appearance of faults in the actions undertaken in response to homophobia confronting challenge. The study seems to point out that despite the development of some campaigns and joint of associations and Psychology entities to confront the homophobia in the school environment, many affirmative action still need to be made. Keywords: Homophobia. School. Psychology. Institutions. Organizations. / Homofobia é o termo usado para definir e caracterizar qualquer tipo de discriminação e/ou aversão aos homossexuais. Consiste em medo, descrédito e ódio a gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, como uma forma de representação que se desenvolve no interior dos grupos dominantes. Refere-se a valores, mecanismos de exclusão, relações de poder, sistemas de crenças e padrões identitários. Essa compreensão pressupõe que a homofobia seja analisada em contextos sociais distintos. Partindo-se desse entendimento, realizou-se um estudo cujo objetivo principal consistiu em analisar o posicionamento e as possíveis contribuições da Psicologia acerca da homofobia no contexto escolar. Em específico, procurou-se identificar publicações de entidades, associações e organizações de Psicologia, sobre a Homofobia; apontar as estratégias de enfrentamento à homofobia na escola propostas por essas entidades, associações e organizações de Psicologia; e, a partir do material analisado, discutir as contribuições da atuação da Psicologia para o enfrentamento da homofobia na escola. Com estes objetivos, desenvolveu-se um estudo de natureza qualitativa, do tipo exploratório e descritivo, mediado pela utilização das pesquisas bibliográfica e documental como técnicas de coleta de dados. A primeira baseou-se em uma Revisão Narrativa da Literatura e de uma Análise de Conteúdo Temática e foi realizada para fundamentar teoricamente o objeto de estudo, contribuindo com elementos para subsidiar a análise documental do material obtido. Como fontes da segunda foram utilizadas publicações de algumas instituições da Psicologia no Brasil. A coleta das informações foi feita nos endereços eletrônicos de cinco instituições, nos quais se buscou, em publicações, eventos, notícias e matérias, conteúdos relativos às concepções sobre a homofobia na escola, bem como possíveis práticas para o seu enfrentamento. Os resultados das análises sugerem que a Psicologia tem discutido as questões relativas à homofobia não de forma propositiva, mas como resposta a acontecimentos sociais e políticos. Além disso, a Psicologia, ao propor algumas ações, não considera os fatores mediadores que se cruzam com o problema psicossociológico, o que acaba favorecendo o aparecimento de falhas nas ações encetadas em resposta ao desafio de enfrentamento da homofobia. O estudo parece apontar que, apesar do desenvolvimento de algumas campanhas e articulações de associações e entidades de Psicologia para o enfrentamento da homofobia no ambiente escolar, muitas ações afirmativas ainda precisam ser realizadas.
Palavras-chave: Homofobia. Escola. Psicologia. Instituições. Organizações.
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Famílias de Mães Homossexuais: Relato das mães.Noda, Fabiana Schiavi 20 May 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-05-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O conceito de família é um dos mais estimados pela nossa sociedade e o surgimento de novos arranjos familiares nos obriga a rever antigas definições. A família cuja mãe é homossexual é um desses novos arranjos, e talvez o mais polêmico deles, pois além da dificuldade de se abrir mão de antigos conceitos, soma-se o fato dela estar inserida em uma sociedade que a recebe de forma dúbia, sendo politicamente correto aceitá-la, mas sem esquecer da longa história de preconceito aos homossexuais. A presente pesquisa visou ampliar nossa compreensão sobre a família chefiada por uma mulher pertencente a um grupo estigmatizado, investigando a experiência familiar e de cuidado dos filhos entre mulheres que mantinham famílias homossexuais, mas com filhos provenientes de conjugalidades heterossexuais anteriores. Para tanto, foi realizado um estudo qualitativo por meio de entrevistas em profundidade, com quatro mulheres com idade entre 40 e 48 anos, que viviam relacionamentos conjugais homossexuais a pelo menos 10 anos e filhos de ambos os sexos, e que foram viver com a mãe e sua companheira entre os 2 e 13 anos. A análise dos resultados revelou, por um lado temas semelhantes aos de qualquer mãe, como a preocupação com a educação e bem-estar de seus filhos. Por outro lado, evidenciaram-se temas como a revelação às crianças, auxiliá-los a lidarem com a informação da homossexualidade fora do lar, o jogo de segredos, estigma e preconceitos subjacentes. As mães que possuíam resquícios de vergonha por ser homossexual se impuseram limites rígidos para a visibilidade do relacionamento conjugal dentro de sua própria casa, bem como encontraram dificuldades no momento da revelação e o postergaram até o seu limite. A revelação trouxe melhoras no relacionamento entre mãe e filhos, entretanto, os relatos indicam para um desconhecimento da mãe de como seus filhos lidaram com a nova informação.
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A percepcao de risco nas praticas de sexo bucal frente a epidemia do HIVFunari, Sergio. January 2003 (has links) (PDF)
Mestre -- Sao Paulo (Estado). Secretaria da Saude. Coordenacao dos Institutos de Pesquisa. Programa de Pos-Graduacao em Ciencias, Sao Paulo, 2003.
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A discriminação de homens gays na dinâmica das relações de emprego : reflexões sob a perspectiva do direito fundamental ao trabalho dignoSantos, Rodrigo Leonardo de Melo 20 April 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-05-30T17:33:25Z
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2016_RodrigoLeonardodeMeloSantos_Parcial.pdf: 299500 bytes, checksum: 588b4f4887d5654f1812c9c143152faf (MD5) / Tendo por referência o direito fundamental ao trabalho digno assentado pela Constituição Federal de 1988, a presente dissertação tem por objetivo investigar as respostas que o Direito do Trabalho brasileiro oferece ao problema da discriminação por orientação sexual na dinâmica das relações de emprego, especialmente a sofrida por trabalhadores gays. Em sua maior parte, a construção dos argumentos foi amparada em pesquisa bibliográfica. A pesquisa partiu de uma contextualização histórica dos preconceitos culturalmente herdados a respeito do homoerotismo, cobrindo o período que vai da Antiguidade Clássica até os dias atuais. Ao examinar a experiência dos homossexuais no contexto das organizações empresariais contemporâneas, esse subsídio histórico serviu para esclarecer que a discriminação sofrida pelos obreiros gays não apenas é resultado da reprodução de preconceitos homofóbicos ainda existentes na sociedade, como também é fomentada pela organização flexível do trabalho que se disseminou desde a década de 1970. Diante dessas constatações, a pesquisa passou a analisar o Estado Democrático de Direito, enquanto paradigma contemporâneo do constitucionalismo assentado pela Constituição Federal de 1988, com enfoque em seus principais elementos: a dignidade da pessoa humana, o pluralismo e os direitos fundamentais. Concluiu-se que o combate à discriminação surge como exigência de concretização desses princípios constitucionais, e que essa necessidade se estende à discriminação por orientação sexual, ainda que este atributo não esteja expressamente elencado pela legislação como critério proibido de diferenciação. A sexualidade de cada indivíduo, afinal, enquanto forma pessoal de realização, integra a sua esfera de autodeterminação protegida pelo Direito. A pesquisa também constatou que o trabalho, enquanto direito fundamental assegurado pela Constituição da República, tem seu sentido axiológico vinculado à realização da dignidade humana. A proteção constitucional é voltada, portanto, para o trabalho que dignifica o homem e não para o trabalho degradante, que instrumentaliza o obreiro ou não lhe fornece condições para se realizar e participar de forma paritária da vida social. O direito fundamental ao trabalho digno é, assim, incompatível com toda forma de discriminação em matéria de emprego, inclusive a praticada contra homossexuais por conta de sua orientação sexual. A última etapa da pesquisa consistiu na análise da jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho sobre discriminação empregatícia sofrida por trabalhadores gays. Concluiu-se que, em linhas gerais, a Corte Trabalhista tem adotado o discurso constitucional inclusivo, fazendo do Direito do Trabalho um instrumento de proteção à dignidade dos homossexuais diante da discriminação homofóbica. / In the light of the fundamental right to decent work, as set by the Constitution of 1988, the aim of this dissertation is to investigate the remedies that Labor Law offers against employment discrimination on the basis of sexual orientation, especially the discrimination faced by gay men. For the most part, the arguments were based on bibliographic research. The study was initiated with a historical contextualization of culturally inherited prejudices against homoeroticism, from the Classic Antiquity to the present day. By examining the experiences of gay men in contemporary organizational context, this historic subside has served to clarify the fact that discrimination faced by these workers is not only a result of the reproduction of still lasting homophobic prejudices, but it is also nurtured by the work organization model which became widespread since the 1970s. Given these findings, the research turned to the analysis of the Democratic Rule of Law State, as the contemporary paradigm of constitutionalism settled by the Federal Constitution of 1988, focusing on its main elements: human dignity, pluralism and fundamental rights. The conclusion was that the elimination of discrimination is a requirement for the realization of these constitutional principles, and that this condition also concerns discrimination based on sexual orientation, even if this attribute is not explicitly listed by the law as a suspect classification. After all, the sexuality of each individual is part of their self-determination sphere protected by the law, as an intimate form of personal fulfillment. The research also found that the axiological meaning of work, as a fundamental right guaranteed by the Constitution, is bound to the realization of human dignity. Therefore, the constitutional protection is aimed to the types of work that dignify man, not to the
degrading work, which exploits the worker or denies him the conditions to achieve selfrealization and to participate as an equal in social life. The fundamental right to decent work is thus incompatible with all forms of discrimination in respect of employment, including the discrimination faced by homosexuals because of their sexual orientation. The last phase of the research was the analysis of the precedents set by the Superior Labor Court regarding employment discrimination against gay workers. It was found that, in general, the Court has been adopting an inclusive constitutional discourse, thus making Labor Law an instrument for protecting the dignity of homosexuals in cases ofhomophobic discrimination.
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Nas tramas de Greta Garbo, quem diria, acabou no Irajá: crítica filológica e estudo de sexualidadesSouza, Arivaldo Sacramento de January 2014 (has links)
Submitted by Roberth Novaes (roberth.novaes@live.com) on 2018-10-08T18:21:51Z
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Tese_Arivaldo Sacramento de Souza.pdf: 7752239 bytes, checksum: fa675073f46498bea84d810a86a77d00 (MD5) / Greta Garbo, quem diria, acabou no Irajá – texto de Fernando Mello que dramatiza uma relação homoerótica conturbada entre um enfermeiro idoso e um jovem desabrigado do interior do Rio de Janeiro – tem sido encenada desde a década de 1970 com grande repercussão no cenário artístico nacional brasileiro, inclusive, surpreendentemente, no contexto político sob o qual o Brasil viveu o regime de repressão ditatorial militar. A história de todo esse processo ficou documentada no Arquivo Nacional de Brasília, no Fundo Divisão de Censura de Diversões Públicas, e nos textos dos jornais de grande circulação, a partir dos quais podem ser recuperadas as tensões culturais e os discursos de repressão às expressões de sexualidades dissidentes. É exatamente por isso que, ao estudar essa tradição textual e a recepção do texto de Mello, podemos compreender o problema posto por esta pesquisa, qual seja: o estudo crítico-filológico dos scripts teatrais de Greta Garbo... que encenam as homossexualidades, observando as inter-relações entre o processo de transformação pela circulação social do texto com as ações, muitas vezes coercitivas e homofóbicas, de diferentes sujeitos que mediaram a liberação, veto ou corte de trechos da peça. Para isso, do ponto de vista teórico-metodológico, investimos, em diálogo com as teorias de desconstrução da metafísica tradicional, na renovação da práxis filológica no sentido de entendê-la como uma atuação crítica e investigativa das materialidades textuais, visando à leitura das pluralidades tanto das lições de cada script quanto das intervenções censórias que transformaram o texto. Assim, ao passo que compreendemos as formas de sociabilidades textuais da peça de Mello, experienciamos uma reflexão teórica sobre: (i) a atuação crítica do filólogo como intelectual humanista contemporâneo; (ii) a construção de edições e arquivos hipertextuais de orientação pragmática que escapam à gramática do cientificismo teleológico editorial; e (iii) a leitura filológica para resgate de memórias e de narrativas de sujeitos destituídos do discurso historiográfico oficial. / Greta Garbo, quem diria, acabou no Irajá – a Fernando Mello´s text that dramatizes a troubled homoerotic relation between an old nurse and an unsheltered young man in the countryside of Rio de Janeiro – has been acted since the 1970s with great repercussion in the national Brazilian artistic scenario, including, surprisingly, in the political context under which Brazil experienced dictatorial military repression. The history of all this process is documented in the National Brazilian Archive, in the Censorship Division Fund of Public Entertainment, and in the texts of widely circulated newspaper, from which the cultural tensions and the repressive discourse to the dissident sexual expressions can be recovered. This is the reason why by studying this textual tradition as well as Mello´s text reception, it is possible to understand the problem this research poses: the philological-critical study of the theatrical scripts of Greta Garbo… that act homosexualities, by observing the interrelations between the transformational process by the social circulation of the text with the action, many times homophobic and coercive, from different subjects that mediated release, interdiction or cut in parts of the play. For so, from a theoretical-methodological standpoint, we invested, in a dialogue with the deconstruction theories of traditional metaphysics, in the renewal of philological praxis to understand it as an investigative and critical act of textual materialities, aiming the reading of pluralities not only of the lessons of each script, but also the censored interventions that transformed the text. Thus, as we understand the textual sociability ways of Mello´s play, we experience a theoretical reflection about: (i) the critical work of the philologist as a contemporary humanist intellectual; (ii) the construction of editions and hipertextual archives of pragmatic orientation that escape the grammar of the editorial teleological scientism; and (iii) the philological reading for rescuing the memories and narratives of subjects deprived of official historiographical discourse.
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