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Clonagem, expressão e estudo de 3 co-chaperonas de Leishmania braziliensis / Cloning, expression and biophysical studies of co-chaperones of Leishmania braziliensisGomes, Francisco Edvan Rodrigues 13 July 2011 (has links)
A leishmaniose é uma enfermidade infecciosa causada por várias espécies de parasitas do gênero Leishmania e representa um dos principais problemas de saúde pública nos países subdesenvolvidos. No hospedeiro, a sobrevivência do protozoário causador dessa doença depende de uma classe especial de proteínas, as chaperonas moleculares ou proteínas de choque térmico como também são conhecidas. A função dessas proteínas é auxiliar no processo de enovelamento protéico, no transporte de proteínas entre as membranas e em muitas outras importantes funções celulares. Neste processo, as chaperonas moleculares são auxiliadas pelas suas co-chaperonas que desempenham função de destaque. Dentre as principais famílias de chaperonas moleculares temos as Hsp70 e as Hsp90 com suas respectivas co-chaperonas, as Hsp40 e a Aha1. O presente trabalho pretendeu inicialmente expressar e purificar as co-chaperonas moleculares Hsp40I e Hsp40II de L. braziliensis para realizar estudos de caracterização estrutural por meio das técnicas de dicroísmo circular e fluorescência. Contudo, a insolubilidade dessas proteínas, que pode ter sido causada pela presença de mutações nas sequências de DNA, motivou a caracterização de outra co-chaperona, a Aha1 de L. braziliensis (LbAha1). A LbAha1 foi expressa no sobrenadante celular e purificada por três etapas cromatográficas (troca aniônica, afinidade por íons cálcio e gel filtração). A análise da sequência de aminoácidos dessa proteína mostra que ela possui 9 resíduos de triptofano distribuídos nos dois domínios característicos da LbAha1. Estudos de desnaturação química por uréia, monitorados pelas técnicas de dicroísmo circular e fluorescência, mostram que os dois domínios da LbAha1 apresentam estabilidades diferentes. Os estudos estruturais realizados permitiram identificar as transições com o respectivo domínio. / Leishmaniasis is an infectious disease caused by several species of Leishmania species and represents major public health problems in developing countries. In the harborer, the survival of the parasite that cause this disease depends on a special class of proteins, molecular chaperones or heat shock proteins as they are also known. The function of these proteins is to assist in protein folding, transport of proteins and many other important cellular functions. In this process the molecular chaperones are helped by their co-chaperones that play a prominent role. Among the main families of molecular chaperones, there are Hsp70 and Hsp90 with their respective co-chaperones, Hsp40 and the Aha1. The present work, initially pretended to express and purify the molecular co-chaperones Hsp40I and Hsp40II of the L. braziliensis for structural characterization by spectroscopic techniques like fluorescence and circular dichroism. However, the insolubility of these proteins, possibly caused by the presence of mutations in their DNA sequences, led to the characterization of another co-chaperone, the Aha1 of the L. braziliensis. These proteins were expressed in the cell supernatant and purified by three chromatographic steps (anion exchange, affinity for calcium ions and gel filtration). The analysis of the DNA sequence of this protein shows that it has nine Trp residues distributed between the two domains and by urea denaturation studies monitored by fluorescence techniques and circular dichroism show that they have different stabilities.
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Clonagem, expressão e estudo de 3 co-chaperonas de Leishmania braziliensis / Cloning, expression and biophysical studies of co-chaperones of Leishmania braziliensisFrancisco Edvan Rodrigues Gomes 13 July 2011 (has links)
A leishmaniose é uma enfermidade infecciosa causada por várias espécies de parasitas do gênero Leishmania e representa um dos principais problemas de saúde pública nos países subdesenvolvidos. No hospedeiro, a sobrevivência do protozoário causador dessa doença depende de uma classe especial de proteínas, as chaperonas moleculares ou proteínas de choque térmico como também são conhecidas. A função dessas proteínas é auxiliar no processo de enovelamento protéico, no transporte de proteínas entre as membranas e em muitas outras importantes funções celulares. Neste processo, as chaperonas moleculares são auxiliadas pelas suas co-chaperonas que desempenham função de destaque. Dentre as principais famílias de chaperonas moleculares temos as Hsp70 e as Hsp90 com suas respectivas co-chaperonas, as Hsp40 e a Aha1. O presente trabalho pretendeu inicialmente expressar e purificar as co-chaperonas moleculares Hsp40I e Hsp40II de L. braziliensis para realizar estudos de caracterização estrutural por meio das técnicas de dicroísmo circular e fluorescência. Contudo, a insolubilidade dessas proteínas, que pode ter sido causada pela presença de mutações nas sequências de DNA, motivou a caracterização de outra co-chaperona, a Aha1 de L. braziliensis (LbAha1). A LbAha1 foi expressa no sobrenadante celular e purificada por três etapas cromatográficas (troca aniônica, afinidade por íons cálcio e gel filtração). A análise da sequência de aminoácidos dessa proteína mostra que ela possui 9 resíduos de triptofano distribuídos nos dois domínios característicos da LbAha1. Estudos de desnaturação química por uréia, monitorados pelas técnicas de dicroísmo circular e fluorescência, mostram que os dois domínios da LbAha1 apresentam estabilidades diferentes. Os estudos estruturais realizados permitiram identificar as transições com o respectivo domínio. / Leishmaniasis is an infectious disease caused by several species of Leishmania species and represents major public health problems in developing countries. In the harborer, the survival of the parasite that cause this disease depends on a special class of proteins, molecular chaperones or heat shock proteins as they are also known. The function of these proteins is to assist in protein folding, transport of proteins and many other important cellular functions. In this process the molecular chaperones are helped by their co-chaperones that play a prominent role. Among the main families of molecular chaperones, there are Hsp70 and Hsp90 with their respective co-chaperones, Hsp40 and the Aha1. The present work, initially pretended to express and purify the molecular co-chaperones Hsp40I and Hsp40II of the L. braziliensis for structural characterization by spectroscopic techniques like fluorescence and circular dichroism. However, the insolubility of these proteins, possibly caused by the presence of mutations in their DNA sequences, led to the characterization of another co-chaperone, the Aha1 of the L. braziliensis. These proteins were expressed in the cell supernatant and purified by three chromatographic steps (anion exchange, affinity for calcium ions and gel filtration). The analysis of the DNA sequence of this protein shows that it has nine Trp residues distributed between the two domains and by urea denaturation studies monitored by fluorescence techniques and circular dichroism show that they have different stabilities.
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Host-mediated Alteration of Measles Virus Polymerase Activity: Consequences for the Outcome of InfectionBuccellato, Matthew Allan 24 June 2008 (has links)
No description available.
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Spécificités fonctionnelles des Hsp70 cytoplasmiques chez la levureMartineau, Céline 28 January 2010 (has links) (PDF)
Les Hsp70 constituent une famille de chaperons moléculaires ubiquitaires qui jouent des rôles essentiels dans le repliement, le transport ou la dégradation des protéines. Le cytoplasme des cellules eucaryotes contient plusieurs paralogues de Hsp70 fortement conservés qui diffèrent essentiellement par leur expression spatio-temporelle. Plusieurs travaux suggèrent que ces paralogues ont des spécificités fonctionnelles que nous avons cherché à mettre en lumière et caractériser par des approches génétiques. Dans une première étude, nous avons comparé les activités des Hsp70 des levures Saccharomyces cerevisiae (Ssa1-4) et Yarrowia lipolytica (Ssa5-8) lorsqu'elles sont exprimées comme unique Hsp70 chez S. cerevisiae. Nous avons montré que ces Hsp70: 1) assurent la viabilité des cellules mais avec des taux de croissance très différents; 2) ont des effets variables sur la propagation et la stabilité des prions [URE3] et [PSI+]; et 3) permettent la dégradation protéasomale de CFTR avec des cinétiques comparables. Dans une seconde étude, nous avons montré que la formation de biofilms chez la levure dépend de la machinerie Hsp70 qui contrôle, via des voies distinctes, l'expression, la maturation et le recyclage d'une adhésine de surface (Flo11) requise pour ce processus. Enfin, nous avons construit et caractérisé des mutants de Y. lipolytica dans lesquels un ou plusieurs gènes codant des chaperons moléculaires ou acteurs de la protéostase (e.g. Hsp70, Hsp104, CHIP) ont été invalidés. Malgré une forte homologie et une redondance fonctionnelle, les Hsp70 possèdent des propriétés distinctes permettant aux cellules de faire face à différents types de substrats et de conditions de stress.
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Structural and functional studies on heat shock protein Hsp40-Hdj1 and Golgi ER trafficking protein Get3Hu, Junbin. January 2009 (has links) (PDF)
Thesis (Ph.D.)--University of Alabama at Birmingham, 2009. / Title from PDF title page (viewed on Feb. 2, 2010). Includes bibliographical references.
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Regulation of Hsc70 by J domain co-chaperones and nucleotide exchange factorsTzankov, Stefan. January 1900 (has links)
Thesis (M.Sc.). / Written for the Dept. of Biochemistry. Title from title page of PDF (viewed 2008/07/30). Includes bibliographical references.
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P58IPK, the cellular eIF2alpha kinase inhibitor, promotes viral mRNA translation and limits host death during influenza virus infection /Goodman, Alan Gabriel. January 2007 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of Washington, 2007. / Vita. Includes bibliographical references (leaves 134-154).
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Phylogénie et évolution des Archaea, une approche phylogénomique / Phylogny and evolution of Archaea, a phylogenomic approachPetitjean, Celine 27 September 2013 (has links)
En 1977, Carl Woese sépare les procaryotes en deux grands groupes en proposant une nouvelle classification basée sur des critères phylogénétiques. Les Archaea deviennent ainsi un domaine à part entière aux cotés des Bacteria et des Eucarya. Depuis, la compréhension de ce nouveau groupe et de ses relations avec les deux autres domaines, essentielles pour comprendre l’évolution ancienne du vivant, est largement passée par l’étude de leur phylogénie. Presque 40 ans de recherche sur les archées ont permis de faire évoluer leur image : de bactéries vivant dans des milieux spécialisés, souvent extrêmes, on est passé à un domaine indépendant, très diversifié aussi bien génétiquement, métaboliquement ou encore écologiquement. Ces dernières années la barre symbolique de cent génomes complets d’archées séquencés a été franchie et, parallèlement, les projets génomiques et métagénomiques sur des groupes peu caractérisés ou de nouvelles lignées de haut rang taxonomique (e.g. Nanohaloarchaea, Thaumarchaeota, ARMAN, Aigarchaeota, groupe MGC, groupe II des Euryarchaeota, etc.) se sont multipliés. Tout ceci apporte un matériel sans précédent pour l’étude de l’histoire évolutive et de la diversité des Archaea. Les protéines ribosomiques ont été utilisées de façon courante pour inférer la position phylogénétique des nouvelles lignées d’Archaea. Néanmoins, les phylogénies résultantes ne sont pas complètement résolues, laissant des interrogations concernant d’importantes relations de parenté. La recherche de nouveaux marqueurs est donc cruciale et c’est dans ce contexte que mon projet de thèse s’inscrit. À partir de l’analyse des génomes de deux Thaumarchaeota et d’une Aigarchaeota, nous avons identifié 200 protéines conservées et bien représentées dans les différents phyla d’archées. Ces protéines sont impliquées dans de nombreux processus cellulaires, ce qui peut apporter un signal phylogénétique complémentaire à celui des marqueurs de type informationnel utilisés par le passé. En plus de confirmer la plupart des relations phylogénétiques inférées à partir de ces derniers (i.e., protéines ribosomiques et sous unités de l’ARN polymérase), l’analyse phylogénétique de ces nouveaux marqueurs apporte un signal permettant une meilleure résolution de la phylogénie des archées et la clarification de certaines relations jusqu’ici confuses. Un certain nombre de ces nouveaux marqueurs sont aussi présents chez les bactéries. Les relations entre les grands phyla d’archées restant encore non résolues, nous avons utilisé ces protéines pour essayer de placer la racine de l’arbre des Archaea en utilisant comme groupe extérieur les bactéries. Nous avons ainsi pu identifier 38 protéines, parmi les 200 sélectionnées précédemment, ayant un signal phylogénétique suffisamment fiable pour cette étude, auxquelles nous avons ajouté 32 protéines ribosomiques universelles. L’utilisation conjointe de ces données nous a permis de placer la racine entre les Euryarchaeota, d’une part, et un groupe rassemblant les Thaumarchaeota, les Aigarchaeota, les Korarchaeota et les Crenarchaeota, d’autre part. Ce nouvel éclairage sur l’évolution ancienne des archées nous a amené à proposer une révision de leur taxonomie avec, principalement, la création du nouveau phylum "Proteoarchaeota" contenant les quatre phyla actuels que nous proposons de rétrograder en classes : Thaumarchaea, Aigarchaea, Korarchaea et Crenarchaea.Finalement, l’analyse des protéines codées dans les trois génomes qui ont servi de point de départ de ma thèse nous a permis de générer une masse considérable de données qui ont révélé des traits particuliers ou encore des histoires évolutives inattendues. Un exemple est l’histoire du complexe formé par la chaperonne DnaK et de ses co-chaperonnes GrpE, DnaJ, et DnaJ-Fer chez les Thaumarchaeota, impliquant plusieurs transferts horizontaux entre les trois domaines du vivant. / In 1977, Carl Woese proposed a new classification of organisms based on phylogenetic criteria where he divided prokaryotes into two major groups. Thus, Archaea were defined as a new domain, together with Bacteria and Eucarya. Since then, the study of this group and its relationships with the two other domains, essential to understand the early evolution of Life, has been largely done through the investigation of its phylogeny. Almost 40 years of research on the archaea have led to a significant evolution of the knowledge on this group: from considering them as bacteria living in specialized environments, most often extreme ones, to defining them as an independent domain, highly diversified in genetic, metabolic and ecological terms. During the last years, the symbolic barrier of 100 complete archaeal genome sequences has been reached and, simultaneously, many genome projects from poorly-known groups or new high-rank lineages (e.g., Nanohaloarchaea, Thaumarchaeota, ARMAN, Aigarchaeota, MGC, group II Euryarchaeota, etc.) have been launched. All this provides unprecedented information to study the evolutionary history of Archaea. Ribosomal proteins have been used recurrently to infer the phylogenetic position of new archaeal lineages. Nevertheless, the resulting phylogenies are not fully resolved and several important nodes remain uncertain. The identification of new phylogenetic markers is therefore crucial. This represents the framework of my PhD thesis project. On the basis of the analysis of the genome sequences of two Thaumarchaeota and one Aigarchaeota, we have identified 200 conserved proteins well represented among the different archaeal phyla. These proteins are involved in a number of cellular functions, thus providing a phylogenetic signal complementary to the one obtained from the informational proteins (i.e., ribosomal proteins and RNA polymerase subunits). The phylogenetic analysis of these new markers has led to a better resolution of the archaeal phylogeny, including several relationships that remained unclear. Several of the new markers are also present in bacteria. Since the relationships among the different archaeal phyla are not yet resolved, we have used those markers to try to place the root of the archaeal phylogeny using the bacterial sequences as outgroup. We have identified 38 proteins among the 200 detected before containing a phylogenetic signal useful for that purpose, to which we have added 32 universal ribosomal proteins. The use of this complete dataset allowed us locating the root between the Euryarchaeota and a large group joining the Thaumarchaeota, Aigarchaeota, Korarchaeota and Crenarchaeota. This new result on the ancient evolutionary history of Archaea has led us to propose a taxonomic revision for this domain, in particular the erection of a new phylum "Proteoarchaeota", containing the current four phyla that we propose to retrograde into classes (Thaumarchaeales, Aigarchaeales, Korarchaeales and Crenarchaeales). Finally, the analysis of the proteins encoded by the three reference genomes at the origin of this work has generated a large amount of data, which reveals particular traits in certain organisms or unexpected evolutionary histories. One example concerns the evolution in Thaumarchaeota of the protein complex composed of the DnaK chaperon and its co-chaperons GrpE, DnaJ, and DnaJ-Fer, which involves several horizontal gene transfer events among the three domains of Life.
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Régulation du contrôle de qualité de NKCC2 par les interactions protéine-protéine / Regulation of NKCC2 quality control by protein-protein interactionsSeaayfan, Elie 27 September 2017 (has links)
Le co-transporteur Na+-K+-2Cl- spécifique du rein et sensible au bumétanide, NKCC2, joue un rôle essentiel dans l’homéostasie hydro-électrolytique et acido-basique de l’organisme. Les mutations inactivatrices de NKCC2 induisent le syndrome de Bartter anténatal de type 1, une grave maladie rénale caractérisée par une hypotension artérielle associée à des anomalies électrolytiques. À l’opposé, une activité accrue de NKCC2 est associée à une hypertension artérielle sensible au sel. Pourtant, peu est connu sur la régulation moléculaire de NKCC2. Le but de ces travaux de thèse a donc été l’identification des déterminants moléculaires impliqués dans la régulation de l’expression et du trafic intracellulaire de NKCC2, plus spécifiquement dans le contrôle de qualité de ce co-transporteur. Suite au criblage par la technique de double hybride chez la levure d’une banque d’ADNc de rein humain, nous avons identifié OS-9 en tant que partenaire de NKCC2. La léctine OS-9 est un facteur clé de régulation du contrôle de qualité des protéines au niveau du RE. Les analyses de co-immunoprécipitation dans les cellules rénales ont montré qu’OS-9 interagit principalement avec la forme immature de NKCC2. De plus, les expériences d’immunofluorescence ont révélé que cette interaction aurait lieu au niveau du RE. La surexpression d’OS-9 diminue l’abondance totale de NKCC2. Cet effet est aboli suite à l’inhibition de la voie de dégradation protéique par le protéasome par le MG132. De plus, les expériences pulse-chase et cycloheximide-chase ont montré que cette diminution est secondaire à l’augmentation de la dégradation de la forme immature de NKCC2. A l’inverse, le knock-down d’OS-9 endogène augmente l’expression du co-transporteur en augmentant la stabilité de sa forme immature. Enfin, la mutation du domaine MRH (Mannose 6-phosphate Receptor Homology) d’OS-9 n’altère pas son effet sur NKCC2, alors que la mutation des deux sites de N-glycosylation de NKCC2 abolie l’effet d’OS-9. L’ensemble de nos résultats démontre l’implication de la lectine OS-9 dans le système ERAD de NKCC2. Le deuxième volet de ce travail a porté sur l’identification de nouveaux mécanismes Moléculaires impliqués dans le Syndrome de Bartter. Nous avons découvert des mutations dans le gène MAGE-D2, situé sur la chromosome X, responsables d’une nouvelle et très sévère forme du syndrome de Bartter anténatal, caractérisé par un polyhydramnios très précoce avec un risque élevé d’accouchement prématuré et de mortalité. Nous avons montré que les anomalies de MAGE-D2 entraînent un défaut de maturation et d’expression membranaire de NKCC2 ainsi que celle du co-transporteur Na-Cl, NCC, du tubule distal. La comparaison in vitro de l’interactome de MAGED2 sauvage et mutée a révélé que la protéine MAGE-D2 sauvage interagit spécifiquement avec DNAJB1 (HSP40) et/ou GNAS, suggérant l’implication de ces deux partenaires protéiques dans la régulation de NKCC2 et NCC par MAGE-D2 pendant la grossesse. Le troisième volet de ce travail a porté sur l’étude de l’effet de DNAJB1/HSP40, partenaire de MAGE-D2, sur l’expression de NKCC2. HSP40 a été identifiée aussi comme partenaire de NKCC2 par la technique de double hybride réalisée par notre équipe. Nous avons montré que HSP40 et son co-chaperon HSPA1A (HSP70) interagissent avec la forme immature de NKCC2 au niveau du RE. La co-expression de HSP40 et HSP70 augmente l’expression de NKCC2 en augmentant sa stabilité et sa maturation. De plus, ces deux co-chaperons régulent l’expression de NCC de la même manière. Ces observations suggèrent que MAGE-D2 coopère avec DNAJB1/HSP40 et HSPA1A/HSP70 pour protéger NKCC2 et NCC contre la rétention et la dégradation de NKCC2 au niveau du RE durant la grossesse, révélant ainsi une nouvelle voie de régulation du trafic intracellulaire de NKCC2 et NCC. (...) / The kidney-specific Na + -K + -2C1 co-transporter, sensitive to bumetanide, NKCC2, plays an essential role in the body's fluid, electrolyte and acid-base homeostasis. Mutations of NKCC2 cause antenatal type 1 Bartter syndrome, a life-threatening kidney disease characterized by arterial hypotension associated with electrolyte abnormalities. In contrast, an increase in NKCC2 activity is associated with salt-sensitive hypertension. Yet the mechanisms underlying the regulation of NKCC2 trafficking in renal cells are scarcely known. The aim of this work was to identify the protein partners involved in the regulation of the expression and the intracellular trafficking of NKCC2, specifically in the quality control of this co-transporter. Using the yeast tow-hybrid system, we identified OS-9 as a specific binding partner of NKCC2. Lectin OS-9 is a key factor in the regulation of protein quality control at ER. Co-immunoprecipitation assay in renal cells showed that OS-9 interacts mainly with NKCC2 immature forms. Accordingly, immunocytochemistry analysis showed co-localization of the proteins mainly in the ER. Overexpression of OS-9 decreased the total abundance of NKCC2. This effect is abolished following the inhibition of the proteasome protein degradation pathway by MG132. In addition, the pulse-chase and cycloheximide-chase assays demonstrated that the marked reduction in the co-transporter protein levels was essentially due to increased protein degradation of NKCC2 immature forms. Conversely, knock-down endogenous of OS-9 increased the expression of the co-transporter by increasing the stability of its immature form. Finally, inactivation of the Mannose 6-phosphate Receptor Homology domain had no effect on its action on NKCC2, while mutation of the two NKCC2 N-glycosylation sites abolished the effect of OS- 9. In summary, our results demonstrate the involvement of lectin OS-9 in the ERAD of NKCC2. The second part of this work focused on the identification of new molecular mechanisms involved in Bartter Syndrome. We found that MAGE-D2 mutations caused X-linked new and severe form of antenatal Bartter's syndrome, characterized by a very early polyhydramnios with a high risk of premature delivery and mortality. We have shown that MAGE-D2 abnormalities lead to a lack of maturation and membrane expression of NKCC2 as well as that of the Na-Cl co-transporter, NCC, of the distal tubule. In vitro comparison of the wild-type and mutated MAGED2 interactome revealed that wild-type MAGE-D2 interacts specifically with DNAJB1 (HSP40) and / or GNAS, suggesting involvement of these two protein partners in NKCC2 and NCC regulation by MAGE-D2 during pregnancy. The third part of this work focused on the study of the effect of DNAJB1 / HSP40, partner of MAGE-D2, on the expression of NKCC2. HSP40 was also identified as a specific binding partner of NKCC2 by the yeast two-hybrid system realized by our team. We have shown that HSP40 and its co-chaperone HSPA1A (HSP70) interact with the immature form of NKCC2 at the ER. The co-expression of HSP40 and HSP70 increased the expression of NKCC2 by increasing its stability and maturation. In addition, these two co-chaperones regulate the expression of NCC in the same way. These findings suggest that MAGE-D2 cooperates with DNAJB1 / HSP40 and HSPA1A / HSP70 to protect NKCC2 and NCC against retention and degradation of NKCC2 at ER during pregnancy, revealing a new pathway for regulating NKCC2 and NCC intracellular trafficking. A better understanding of NKCC2 and NCC regulatory pathways would help to better understand the pathophysiology of sodium retention and ultimately would provide a new target for a pharmaceutical approach to preventing and / or treating kidney disease related to sodium balance.
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Importance of the HSP90 molecular chaperoning pathway for antibody diversification by determining AID stabilityOrthwein, Alexandre 01 1900 (has links)
La protéine AID (déaminase induite par l’activation) joue un rôle central dans la
réponse immunitaire adaptative. En désaminant des désoxycytidines en désoxyuridines au
niveau des gènes immunoglobulines, elle initie l’hypermutation somatique (SHM), la
conversion génique (iGC) et la commutation isotypique (CSR). Elle est essentielle à une
réponse humorale efficace en contribuant à la maturation de l’affinité des anticorps et au
changement de classe isotypique. Cependant, son activité mutagénique peut être oncogénique et
causer une instabilité génomique propice au développement de cancers et de maladies
autoimmunes. Il est donc critique de réguler AID, en particulier ses niveaux protéiques, pour
générer une réponse immunitaire efficace tout en minimisant les risques de cancer et d’autoimmunité.
Un élément de régulation est le fait qu’AID transite du cytoplasme vers le noyau
mais reste majoritairement cytoplasmique à l’équilibre. AID est par ailleurs plus stable dans le
cytoplasme que dans le noyau, ce qui contribue à réduire sa présence à proximité de l’ADN.
Le but de cette thèse était d’identifier de nouveaux partenaires et déterminants d’AID
régulant sa stabilité et ses fonctions biologiques. Dans un premier temps, nous avons identifié
AID comme une nouvelle protéine cliente d’HSP90. Nous avons montré qu’HSP90 interagit
avec AID dans le cytoplasme, ce qui empêche la poly-ubiquitination d’AID et sa dégradation
par le protéasome. En conséquence, l’inhibition d’HSP90 résulte en une diminution
significative des niveaux endogènes d’AID et corrèle avec une réduction proportionnelle de ses
fonctions biologiques dans la diversification des anticorps mais aussi dans l’introduction de
mutations aberrantes. Dans un second temps, nous avons montré que l’étape initiale dans la
stabilisation d’AID par la voie de chaperonnage d’HSP90 dépend d’HSP40 et d’HSP70. En
particulier, la protéine DnaJa1, qui fait partie de la famille des protéines HSP40s, limite la
stabilisation d’AID dans le cytoplasme. La farnésylation de DnaJa1 est importante pour
l’interaction entre DnaJa1 et AID et moduler les niveaux de DnaJa1 ou son état de farnésylation
impacte à la fois les niveaux endogènes d’AID mais aussi la diversification des anticorps. Les
souris DNAJA1-/- présentent une réponse immunitaire compromise en cas d’immunisation, qui
est dûe à des niveaux réduits d’AID et un défaut de commutation de classe. Dans un troisième
temps, nous avons montré que la protéine AID est intrinsèquement plus instable que sesprotéines paralogues APOBEC. Nous avons identifié l’acide aspartique en seconde position
d’AID ainsi qu’un motif semblable au PEST comme des modulateurs de la stabilité d’AID. La
modification de ces motifs augmente la stabilité d’AID et résulte en une diversification des
anticorps plus efficace.
En conclusion, l’instabilité intrinsèque d’AID est un élément de régulation de la
diversification des anticorps. Cette instabilité est en partie compensée dans le cytoplasme par
l’action protective de la voie de chaperonnage DnaJa1-HSP90. Par ailleurs, l’utilisation
d’inhibiteurs d’HSP90 ou de farnésyltransférases pourrait être un outil intéressant pour la
modulation indirecte des niveaux d’AID et le traitement de lymphomes/leucémies et de
maladies auto-immunes causés par AID. / Activation induced deaminase (AID) plays a central role in adaptive immunity. AID
deaminates deoxycytidine to deoxyuridine in defined regions of the immunoglobulin (Ig) genes
and initiates somatic hypermutation (SHM), gene conversion (iGC) and class switch
recombination (CSR). While being essential for an effective immune response by underpinning
antibody affinity maturation and isotype switching, the mutagenic activity of AID can also be
oncogenic and causes genomic instability leading to the development of cancer, or exacerbate
autoimmune diseases. Therefore, AID regulation, including the control of its protein level, is
central to balancing effective immunity with cancer/autoimmunity. Notably, AID shuttles
between the cytoplasm and the nucleus but is predominantly cytoplasmic at steady-state, with
cytoplasmic AID being much more stable than nuclear AID. These regulatory steps contribute
to limit the exposure of the genome to AID but their mechanisms are unknown.
This thesis aimed at identifying AID partners and intrinsic determinants regulating its
stability and modulating its biological functions. Firstly, we identified AID as a novel HSP90
client protein. We demonstrated that HSP90 interacts with AID in the cytoplasm and prevents
its polyubiquitination and subsequent proteasomal degradation. Consequently, HSP90
inhibition results in a significant reduction of endogenous AID levels and correlates with a
proportional reduction in both AID-mediated antibody diversification and off-target mutations.
Secondly, we showed that the first step in the HSP90 molecular chaperoning pathway and
stabilization is the interaction of AID with the HSP40 and HSP70 system. In fact, a specific
HSP40 protein, DnaJa1, is the limiting step in cytoplasmic AID stabilization. DnaJa1
farnesylation is required for DnaJa1-AID interaction and modulation of DnaJa1 levels or its
farnesylation impacts endogenous AID levels and antibody diversification. In vivo, DnaJa1-
deficient mice display compromized response to immunization, resulting from reduced AID
protein levels and isotype switching. Thirdly, we found that AID is intrinsically less stable
than its APOBEC paralogs. We identified the AID N-terminal aspartic acid residue at position
two and an internal PEST-like motif as destabilizing modulators of AID protein turnover.
Disruption of these motifs increases AID protein stability and antibody diversification.We conclude that AID’s intrinsic instability directly contributes to regulating antibody
diversification. This intrinsic instability is at least partially compensated for in the cytoplasm by
the protective action of the DnaJa1-HSP90 molecular chaperoning pathway. Pharmacologically
targeting AID in an indirect way, by using HSP90 or farnesyltransferase inhibitors, could be
relevant for treating some AID-associated lymphomas/leukemias and/or autoimmune diseases.
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