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Recherches sur les carraghenanes et leur extraction : variations saisonnières du carraghenane de Hypnea.

Mollion, Jean, January 1900 (has links)
Th. 3e cycle--Biol. vég.--Lille 1, 1977. N°: 665.
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Pigmentos azul (ficocianina) e vermelho (r-ficoeritrina) da macroalga marinha vermelha Hypnea musciformis (Wulfen) Lamouroux (Gigartinales, Rhodophyta): purificação e caracterização parcial / Blue (phycocyanin) and red (R-phycoerythrin) pigments from the red marine macroalga Hypnea musciformis (Wulfen) Lamouroux (Gigartinales,

Costa, Roberta Cristiane Cavalcante January 2016 (has links)
COSTA, Roberta Cristiane Cavalcante. Pigmentos azul (ficocianina) e vermelho (r-ficoeritrina) da macroalga marinha vermelha Hypnea musciformis (Wulfen) Lamouroux (Gigartinales, Rhodophyta): purificação e caracterização parcial. 2016. 99 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Anderson Silva Pereira (anderson.pereiraaa@gmail.com) on 2017-01-03T22:38:20Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_rcccosta.pdf: 1570999 bytes, checksum: b6c68090e99864263d6a454e9dea68ac (MD5) / Approved for entry into archive by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2017-01-10T19:12:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_rcccosta.pdf: 1570999 bytes, checksum: b6c68090e99864263d6a454e9dea68ac (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-10T19:12:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_rcccosta.pdf: 1570999 bytes, checksum: b6c68090e99864263d6a454e9dea68ac (MD5) Previous issue date: 2016 / Recent researches have shown that substances produced by seaweeds have an amazing biotechnological potential with several industrial uses. However, the natural pigments stand out, but they have not been intensively explored yet, especially when obtained from macroalgae. Because of the need to use natural substances, this work intends to extract and purify the pigments of the Hypnea musciformis red sea macroalgae, as known as phycobiliproteins, and characterize the red pigment R-phycoerythrin (R-FE). The pigments were extracted from the fresh macroalgae in potassium phosphate buffer 25 mM (pH 6.5), followed by fractionation by ammonium sulfate 0-30% and 30-45% saturated for posterior application in chromatographic columns in DEAE-Sephacel and Sephacryl S-300 matrix. The spectrophotometric analysis of the obtained fractions showed pigments related to the said macroalgae species, R-phycocyanin (λ = 550 and 610 nm), and R-FE, with absorption peaks at 495, 540 and 564 nm and fluorescence emission at 575 nm. It was obtained pure R-FE with 15.75% recovery, 8.56 μg/g productivity (seaweed dry weight) and 4.17 purity index. By electrophoresis (PAGE-SDS) in reducing conditions, the R-FE showed three protein bands with 18, 20, and 37 kDa apparent molecular mass, relative to the α, β and γ subunits. The R-FE showed 95.35% of its secondary structure in α-helix, maintaining this structure stability until 60 °C. Starting from 70 °C, it was observed changes in the absorption specter, occurring reductions in absorption (28.26%) and fluorescence emission (49.01%). The R-FE absorption specter, when stored for 20 days, remained stable when in refrigerated conditions. However, when stored at 25 °C, the maximum absorption peaks at 495, 540 and 564 nm showed an 89.7, 89.7 and 92.8% decrease, respectively. Concerning its fluorescence emission, it was observed the loss of 38.8, 73.7 and 100% under the temperature of -20, 4 and 25 °C respectively within the first five days. It was possible to extract phycobiliproteins and purify specifically the R-FE fluorescent pigment with a high purity rate from Hypnea musciformis, showing thermostable α-helix structure predominance, highly stable spectroscopic properties and especially in proper storage conditions. / Pesquisas recentes têm mostrado que compostos produzidos por algas marinhas têm um incrível potencial biotecnológico com inúmeras aplicações industriais. Entretanto, os pigmentos naturais se destacam, porém os mesmos ainda não foram explorados de forma intensiva, principalmente quando obtidos a partir de macroalgas. Diante da necessidade do uso de compostos de origem natural, o presente trabalho teve por objetivo extrair e purificar os pigmentos da macroalga marinha vermelha Hypnea musciformis, também conhecidos como ficobiliproteínas, e caracterizar o pigmento vermelho R-Ficoeritrina (R-FE). Os pigmentos foram extraídos a partir da macroalga fresca em tampão fosfato de potássio 25 mM (pH 6,5), seguidos por fracionamento por sulfato de amônio a 0-30% e 30-45% de saturação para posterior aplicação em colunas cromatográficas em matriz de DEAE-Sephacel e Sephacryl S-300. As análises espectrofotométricas das frações obtidas mostraram pigmentos relativos à referida espécie de macroalga, R-Ficocianina (λ = 550 e 610 nm), e R-FE, com picos de absorção a 495, 540 e 564 nm e emissão de fluorescência a 575 nm. Obteve-se a R-FE com recuperação de 15,75%, rendimento de 8,56 µg/g (peso seco da alga) e índice de pureza de 4,17. Por eletroforese (PAGE-SDS) em condições redutoras, a R-FE apresentou três bandas proteicas com massas moleculares aparentes de 18, 20 e 37 kDa, referente as subunidades α, β e γ. A R-FE apresentou 95,35% da estrutura secundária em α-hélix, mantendo a estabilidade dessa estrutura até 60 ºC e, a partir de 70 °C, foi observado alterações no espectro de absorção, ocorrendo reduções na absorção de 28,26% e emissão de fluorescência de 49,01%. O espectro de absorção da R-FE, quando armazenada por 20 dias, se manteve estável sob condições refrigeradas (-20 º e 4 ºC), entretanto quando armazenada a 25 °C, os picos máximos de absorção a 495, 540 e 564 nm apresentaram um decréscimo de 89,7, 89,7 e 92,8% respectivamente. Quanto a sua emissão de fluorescência, foi observado a perda de 38,8, 73,7 e 100% sob as temperaturas de – 20, 4 e 25ºC, respectivamente, nos primeiros cinco dias. Foi possível extrair ficobiliproteínas e purificar especificamente o pigmento fluorescente R-FE com alto grau de pureza a partir da macroalga Hypnea musciformis, apresentando predominância de estrutura em α-hélix termoestável, propriedades espectroscópicas de elevada estabilidade e sobretudo em condições adequadas de armazenamento.
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Filogenia molecular e diversidade do gênero Hypnea (Gigartinales, Rhodophyta) na costa brasileira / Molecular phylogeny and diversity of the genus Hypnea (Gigartinales, Rhodophyta) from the Brasilian coast.

Silva, Fabio Nauer da 05 November 2013 (has links)
O presente trabalho utiliza marcadores moleculares para auxiliar na caracterização e filogenia das espécies de macroalgas vermelhas do gênero Hypnea na costa do Brasil. O gênero Hypnea Lamouroux (1813) apresenta cerca de 67 espécies descritas e possui distribuição geográfica em águas quentes ao redor do mundo. Além disso, o gênero possui grande importância econômica e ecológica, como fonte de alimento e produção industrial de carragenana. Porém, a identificação das espécies de Hypnea com base exclusivamente em dados morfológicos é dificultada em virtude da plasticidade fenotípica presente no grupo, de sua morfologia relativamente simples e da ampla distribuição geográfica de suas espécies. Em vista disso, utilizamos a técnica de \"DNA barcoding\" que permite a análise de um grande número de amostras. Neste trabalho foram utilizados dois \"DNA barcodes\" (a região 5\' do gene mitocondrial cox1 e o \"universal plastid amplicon\" UPA), e para as análises filogenéticas foi utilizado o gene plastidial rbcL. Além disso, estudos morfológicos foram feitos a fim de delimitar o real valor dos caracteres morfo-anatômicos citados na literatura para a separação de espécies do gênero Hypnea. Ao todo, foram obtidas 230 amostras brasileiras de Hypnea, provenientes de 11 estados brasileiros, e 10 amostras de outros países. Um total de 367 sequências de marcadores moleculares foi obtido neste trabalho. Confirmamos a ocorrência de nove espécies para o gênero: H. cervicornis, \"H. flexicaulis\", \"H. musciformis\", H. spinella, \"H. stellulifera\", Hypnea sp. 1, Hypnea sp. 2, Hypnea sp. 3 e Hypnea sp. 4. As amostras coletadas e previamente identificadas em campo como H. cornuta revelaram-se, pelos estudos da biologia molecular, serem \"H. stellulifera\". As espécies H. musciformis, H. nigrescens, H. valentiae foram consideradas variações morfológicas de uma mesma espécie, denominada de \"H. musciformis\". A identificação das espécies com base apenas em características morfológicas mostrou-se insatisfatória, devido principalmente a plasticidade fenotípica presente no grupo, além da existência de espécies com morfologias convergentes. A técnica de \"DNA barcode\", principalmente com relação ao marcador cox1, mostrou-se essencial na identificação e delimitação das espécies, revelando cenários que passariam despercebidos com o uso apenas da morfologia / This study uses molecular markers to aid in the characterization and phylogeny of species of the genus Hypnea, a red macroalgae, on the coast of Brazil. The genus Hypnea Lamouroux (1813) presents about 67 described species and has geographical distribution in warm waters around the world. Furthermore, the genus has great economic and ecological importance as a source of food and industrial production of carrageenan. However, the identification of the species of Hypnea based solely on morphological data is difficult due to phenotypic plasticity present in this group, its relatively simple morphology and broad geographical distribution of its species. In view of this, we use the technique of \"DNA barcoding\" that allows the analysis of a large number of samples. In this work we used two \"DNA barcodes\" (the 5 \'region of the mitochondrial gene cox1 and universal plastid amplicon UPA), and for phylogenetic analysis the plastid gene rbcL was used. In addition, morphological studies were made in order to delimit the actual value of morpho-anatomical caracters cited in the literature for the separation of species of Hypnea. Altogether, 230 Hypnea samples were obtained from 11 Brazilian states, and 10 samples from other countries. A total of 367 sequences of molecular markers were obtained in this study. We confirm the occurrence of nine species of the genus: H. cervicornis, \"H. flexicaulis\", \"H. musciformis\", \"H. spinella, \"H. stellulifera\", Hypnea sp. 1, Hypnea sp. 2, Hypnea sp. 3 and Hypnea sp. 4. Samples collected in the field and previously identified as H. cornuta based on molecular data, proved to be \"H. stellulifera\". The species H. musciformis, H. nigrescens and H. valentiae were considered morphological variations of the same species, named \"H. musciformis\". The identification of species based on morphological characteristics proved unsatisfactory, mainly due to phenotypic plasticity in this group and the existence of species with convergent morphologies. The technique of \"DNA barcode\", especially with respect to cox1 marker, was essential for the identification and definition of species, revealing scenarios that would go unnoticed by using only morphology
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Alga marinha vermelha Hypnea musciformis (wulfen) como fonte potencial de carboidratos para a produÃÃo de etanol / Red seaweed Hypnea musciformis (Wulfen) as a potential source of carbohydrates for ethanol production

Antonio Alves da Silva Neto 25 July 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Alta demanda de energia e mudanÃas climÃticas globais tÃm gerado interesse dos governantes mundiais para investir em pesquisas de fontes alternativas e renovÃveis de combustÃveis. Nessa perspectiva, as macroalgas vÃm ganhando ampla atenÃÃo por parte de pesquisadores do mundo inteiro como fonte alternativa renovÃvel de biomassa para a produÃÃo de bioetanol, o qual à denominado atualmente de combustÃvel de âterceira geraÃÃoâ. A utilizaÃÃo das algas marinhas como matÃria-prima para produÃÃo de bioetanol apresenta vantagens, tais como (1) nÃo competiÃÃo com a produÃÃo de alimentos, (2) alto conteÃdo de carboidratos, (3) baixo conteÃdo de lignina e (4) alta produtividade. O potencial da alga marinha vermelha Hypnea musciformis em fornecer carboidratos fermentescÃveis para a produÃÃo de bioetanol foi avaliado no presente trabalho. A alga foi obtida de cultivo comercial, localizado na praia de Flecheiras, municÃpio de Trairi, Cearà e apÃs lavagem, secagem e trituraÃÃo, 5 g foram adicionados a 100 mL de HCl (0,2; 0,5 e 1,0 M) em erlenmeyers, autoclavados a 121 ÂC (10, 20 e 30 min). Foi observada a presenÃa de galactose (7,4 â 10,8 g.L-1) e glucose (3,4 â 4,7 g.L-1) em todos os hidrolisados e a condiÃÃo de hidrÃlise 0,5/20, apresentando uma concentraÃÃo de glicose + galactose de 14,8 g.L-1, foi selecionada para os ensaios de fermentaÃÃo dos monossacarÃdeos por Saccharomyces cerevisiae a 30ÂC. Os resultados mostraram que a glicose e a galactose, foram consumidas simultaneamente, no entanto esse consumo sà foi iniciado apÃs 7 h de fermentaÃÃo e apÃs 52 h, 82,5 % da glicose e 72% da galactose tinham sido consumidas, com uma produÃÃo mÃxima de 5,3 g.L-1 de bioetanol, representando uma eficiÃncia fermentativa de 50% do teÃrico e evidenciando a habilidade da S. cerevisiae em fermentar a galactose proveniente de matÃria-prima algÃcea com um rendimento de 0,1 g de bioetanol/g de alga seca. Observou-se, na condiÃÃo de hidrÃlise selecionada, uma maior velocidade especÃfica de consumo de substrato acompanhado da velocidade de produÃÃo de etanol. Os rendimentos de etanol baseados no consumo de substrato (glucose + galactose) e biomassa foram 0,315 e 0,08 (g/g), respectivamente. As produtividades de biomassa e etanol foram 0,008 g.L-1.h-1 e 0,100 g.L-1.h-1, respectivamente. Com os dados obtidos pode-se concluir que a alga marinha H. musciformis se mostrou uma potencial fonte renovÃvel de biomassa para a produÃÃo de etanol. No entanto, sÃo necessÃrios mais estudos para otimizar o processo produtivo de bioetanol a partir desses organismos. / High energy demand and global climate changes have generated interest in world leaders to invest in research on alternative and renewable fuels. In this perspective, the macroalgae are gaining wide attention from researchers around the world as an alternative source of renewable biomass for bioethanol production, which is currently called fuel "third generation". The use of seaweed as a feedstock for bioethanol production has advantages such as (1) no competition with food production, (2) high carbohydrates content, (3) low lignin content and (4) high productivity. The potential of the red seaweed Hypnea musciformis to provide fermentable carbohydrates for bioethanol production was evaluated in this study. The algae was obtained from a commercial cultivation, located on the Flecheiras beach, Trairi, Cearà and after washing, drying and grinding 5 g were added to 100 mL HCl (0.2, 0.5 and 1.0 M) in Erlenmeyer flasks, autoclaved at 121 ÂC (10, 20 and 30 min). It was observed the presence of galactose (7.4 to 10.8 g.L-1) and glucose (3.4 to 4.7 g.L-1) in all hydrolyzed and the hydrolysis condition 0.5/20, with a concentration of glucose + galactose 14.8 g.L-1, was selected for testing fermentation of monosaccharides by Saccharomyces cerevisiae at 30  C. The results showed that glucose and galactose were consumed simultaneously, however this consumption only started after 7 h of fermentation and after 52 h, 82.5% of glucose and 72% galactose had been consumed, with a maximum yield of 5.3 g.L-1 of ethanol, it represents a fermentation efficiency of 50% theory and showing the ability of S. cerevisiae ferment galactose from algal feedstock with a yield of 0.1 g ethanol/g dry seaweed. It was observed in the hydrolysis condition selected, a higher specific rate of the substrate consumption accompanied by the rate of ethanol production. The ethanol yields based on consumption of substrates (glucose + galactose) and biomass were 0.315 and 0.08 (g/g) respectively. The biomass and ethanol productivity were 0.008 g.L-1.h-1 and 0.100 g.L-1.h-1, respectively. With the date obtained it can be conclude that the red seaweed H. musciformis showed be a potential renewable source of biomass for the production of bioethanol. However, other studies are needed to optimize the production process of bioethanol from these organisms.
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Estudo da atividade antiinflamatÃria e antinociceptiva da lectina isolada da alga marinha vermelha Hypnea cervicornis (J. Agardh). / Study of antiinflammatory and antinociceptive activities of a lectin isolated from the red marine alga Hypnea cervicornis (J. Agardh)

FlÃvio da Silveira Bitencourt 12 July 2007 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Lectinas sÃo (glico)proteÃnas que podem reconhecer e se ligar reversivelmente a carboidratos ou a outras substÃncias derivadas de aÃÃcares. SÃo encontradas nos reinos vegetal e animal. Hypnea cervicornis à uma espÃcie de alga marinha vermelha encontrada no nordeste do Brasil da qual foi isolada a lectina H. cervicornis aglutinina (HCA), um polipeptideo que contÃm 90 resÃduos de aminoÃcidos (9193 Da) que se ligam especificamente a glicoproteÃnas do tipo mucina. O objetivo do presente trabalho foi estudar as atividades antiinflamatÃria e antinociceptiva, ainda nÃo exploradas, da HCA. Foram utilizados camundongos Swiss albinos (20-35g) ou ratos Wistar (150-250g). Para o estudo da atividade antiinflamatÃria da HCA, os ratos foram injetados e.v. somente com a lectina nas doses de 10-2; 10-1; 1 e 10 mg/Kg (peritonite) ou a dose de 1 mg/Kg em associaÃÃo com 5 mg/mL de mucina (1 mg/Kg). ApÃs esse procedimento, os animais foram avaliados nos modelo de peritonite induzida Cg (quimiotÃtico direto) ou por fMLP (quimiotÃtico indireto). HCA (10-1; 1 e 10 mg/Kg) inibiu a peritonite induzida por Cg e por fMLP. Observamos que na peritonite induzida por Cg: A administraÃÃo conjunta de HCA (1 mg/Kg) com mucina inibiu sua atividade antiinflamatÃria (p<0,05), sugerindo participaÃÃo do sÃtio lectÃnico nesta atividade; o aquecimento de HCA a 100oC, por 10 minutos, inibiu seu efeito antiinflamatÃrio, indicando a importÃncia de sua estrutura; a microscopia intravital mostrou que a HCA (10 mg/Kg) reduziu o rolamento e adesÃo de leucÃcitos; a lectina induziu a produÃÃo de Ãxido nÃtrico (NO, reaÃÃo de Griess) no soro; Aminoguanidina e L-Nitro-Arginina inibiram a atividade da HCA; HCA nÃo reduziu as concentraÃÃes de citocinas TNF-&#945; e IL-1 no peritÃnio. A pressÃo arterial e o leucograma dos animais nÃo foram alterados pela administraÃÃo de HCA. A lectina nÃo age diretamente sobre neutrÃfilos, pois nÃo inibiu a quimiotaxia in vitro induzida por agente quimiotÃtico (MIP-2). No edema de pata induzido por Dextrana ou Cg, HCA (1 mg/Kg) inibiu significativamente (p<0,05) apenas o edema de pata induzido por Cg. O efeito antiedematogÃnico da HCA foi prevenido pela administraÃÃo conjunta com mucina. HCA reduziu as contorÃÃes induzidas por Ãcido acÃtico e seu efeito antinociceptivo foi prevenido pela administraÃÃo conjunta com mucina. HCA diminuiu somente a segunda fase do teste da formalina. No teste da placa quente, HCA nÃo apresentou efeito. A lectina tambÃm nÃo alterou a atividade locomotora. A toxicidade sub-crÃnica foi avaliada pelo tratamento de ratos com HCA (1mg/kg), durante sete dias consecutivos, atravÃs de vÃrios parÃmetros: funÃÃes do rim (peso Ãmido, dosagem de creatinina e urÃia) e do fÃgado (peso Ãmido, avaliaÃÃo da cinÃtica da aspartato amino transaminase e alanina amino transaminase), coraÃÃo (peso Ãmido), estÃmago (peso Ãmido e avaliaÃÃo visual de possÃveis lesÃes), variaÃÃo de massa corporal dos animais tratados e leucograma. Os resultados obtidos nÃo mostraram qualquer alteraÃÃo dos parÃmetros avaliados, demonstrando que a HCA nÃo apresenta nenhuma toxicidade nos animais. Em conjunto, esses dados revelam que a HCA apresenta atividade antiinflamatÃria e antinociceptiva que supostamente podem ser explicadas por bloqueio direto competitivo com carboidratos ligantes de selectinas e/ou indireto, via produÃÃo de NO, que diminuem o rolamento e adesÃo de leucÃcitos sobre o endotÃlio. / Lectins are (glyco)proteins that can recognize and reversibly bind to carbohydrates or other substances derived from sugars. They are found throughout animal and vegetal kingdoms. Hypnea cervicornis is a species of marine red algae found in Northeast of Brazil from which was isolated the lectin Hypnea cervicornis aglutinin (HCA), a polypeptide containing 90 amino acid residues (9193 Da) that binds especifically to mucin-type glycoprotein. The objective of this work was to study the anti-inflammatory and anti-nociceptive activities of HCA not yet known. Albine Swiss mice (20-35g) and Wistar rats (150-250g) were used. For the study of HCA anti-inflammatory activity, the rats were injected (i.v.) with lectin alone in the doses of 10-2; 10-1; 1 e 10 mg/Kg (peritonitis) or a dose of 1 mg/Kg associated to 5 mg/mL of mucin (1 mg/Kg). Following this procedure, the animals were evaluated in the peritonitis model induced by Cg (direct neutrophil chemoatractant) or by fMLP (indirect neutrophil chemoatractant). HCA (10-1; 1 and 10 mg/Kg) inhibited Cg- and fMLP-induced peritonitis. In Cg-induced peritonitis it was observed that: the administration of HCA (1mg/Kg) in association with mucin inhibited its anti-inflammatory activity (p<0.05), suggesting the participation of the lectin site on this mechanism; heating HCA at 100oC, for 10 minutes, inhibited its anti-inflammatory effect, indicating the importance of its structure for that mechanism; the intravital microscopy showed that HCA reduced the rolling and adhesion of the leucocytes; the lectin induced the production of nitric oxide (NO Griess reaction) in serum; aminoguanidine and L-Nitro-arginin inhibited the HCA activity; HCA did not reduce the concentrations of TNF-&#945; and IL-1 in the peritoneum. The arterial pressure and the leukogram of the animals were not altered by the administration of HCA. The lectin does not act directly on neutrophils because it did not inhibit the in vitro chemotaxis induced by MIP-2, a chemotactic agent. In the carragenan (Cg)- or dextran-induced paw edema, HCA (1 mg/Kg) inhibited significantly (p<0.05) only the Cg-induced paw edema. The antiedematogenic effect of HCA was prevented when it was administered in association with mucin. HCA reduced the writhes induced by acetic acid and its antinociceptive effect was prevented by the association with mucin. HCA only decreased the second phase of formalin test. In the hot plate, HCA did not show any effects. The lectin did not alter the motor coordination. The HCA subcronic toxicity was evaluated treating rats with a dose of 1mg/Kg during seven days and analys of several parameters: kidney functions (wet weight, creatinin and urea serum concentrations), liver functions (wet weight, kinetic of serum aspartate aminotransferase and alanine aminotransferase), heart (wet weight) stomach (wet weight and visual evaluation of possible lesions), variation of body weight of treated animals and leukogram. The results showed no alterations of the evaluated parameters suggesting that HCA seems to be well tolerated by animals. The results taken together reveal that HCA presents anti-inflammatory and nociceptive activities which could be explained by direct competitive blockage with a common selectin carbohydrate ligand and/or indirectly, via NO production, which decrease of rolling and adhesion of leukocytes to endothelium.
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Filogenia molecular e diversidade do gênero Hypnea (Gigartinales, Rhodophyta) na costa brasileira / Molecular phylogeny and diversity of the genus Hypnea (Gigartinales, Rhodophyta) from the Brasilian coast.

Fabio Nauer da Silva 05 November 2013 (has links)
O presente trabalho utiliza marcadores moleculares para auxiliar na caracterização e filogenia das espécies de macroalgas vermelhas do gênero Hypnea na costa do Brasil. O gênero Hypnea Lamouroux (1813) apresenta cerca de 67 espécies descritas e possui distribuição geográfica em águas quentes ao redor do mundo. Além disso, o gênero possui grande importância econômica e ecológica, como fonte de alimento e produção industrial de carragenana. Porém, a identificação das espécies de Hypnea com base exclusivamente em dados morfológicos é dificultada em virtude da plasticidade fenotípica presente no grupo, de sua morfologia relativamente simples e da ampla distribuição geográfica de suas espécies. Em vista disso, utilizamos a técnica de \"DNA barcoding\" que permite a análise de um grande número de amostras. Neste trabalho foram utilizados dois \"DNA barcodes\" (a região 5\' do gene mitocondrial cox1 e o \"universal plastid amplicon\" UPA), e para as análises filogenéticas foi utilizado o gene plastidial rbcL. Além disso, estudos morfológicos foram feitos a fim de delimitar o real valor dos caracteres morfo-anatômicos citados na literatura para a separação de espécies do gênero Hypnea. Ao todo, foram obtidas 230 amostras brasileiras de Hypnea, provenientes de 11 estados brasileiros, e 10 amostras de outros países. Um total de 367 sequências de marcadores moleculares foi obtido neste trabalho. Confirmamos a ocorrência de nove espécies para o gênero: H. cervicornis, \"H. flexicaulis\", \"H. musciformis\", H. spinella, \"H. stellulifera\", Hypnea sp. 1, Hypnea sp. 2, Hypnea sp. 3 e Hypnea sp. 4. As amostras coletadas e previamente identificadas em campo como H. cornuta revelaram-se, pelos estudos da biologia molecular, serem \"H. stellulifera\". As espécies H. musciformis, H. nigrescens, H. valentiae foram consideradas variações morfológicas de uma mesma espécie, denominada de \"H. musciformis\". A identificação das espécies com base apenas em características morfológicas mostrou-se insatisfatória, devido principalmente a plasticidade fenotípica presente no grupo, além da existência de espécies com morfologias convergentes. A técnica de \"DNA barcode\", principalmente com relação ao marcador cox1, mostrou-se essencial na identificação e delimitação das espécies, revelando cenários que passariam despercebidos com o uso apenas da morfologia / This study uses molecular markers to aid in the characterization and phylogeny of species of the genus Hypnea, a red macroalgae, on the coast of Brazil. The genus Hypnea Lamouroux (1813) presents about 67 described species and has geographical distribution in warm waters around the world. Furthermore, the genus has great economic and ecological importance as a source of food and industrial production of carrageenan. However, the identification of the species of Hypnea based solely on morphological data is difficult due to phenotypic plasticity present in this group, its relatively simple morphology and broad geographical distribution of its species. In view of this, we use the technique of \"DNA barcoding\" that allows the analysis of a large number of samples. In this work we used two \"DNA barcodes\" (the 5 \'region of the mitochondrial gene cox1 and universal plastid amplicon UPA), and for phylogenetic analysis the plastid gene rbcL was used. In addition, morphological studies were made in order to delimit the actual value of morpho-anatomical caracters cited in the literature for the separation of species of Hypnea. Altogether, 230 Hypnea samples were obtained from 11 Brazilian states, and 10 samples from other countries. A total of 367 sequences of molecular markers were obtained in this study. We confirm the occurrence of nine species of the genus: H. cervicornis, \"H. flexicaulis\", \"H. musciformis\", \"H. spinella, \"H. stellulifera\", Hypnea sp. 1, Hypnea sp. 2, Hypnea sp. 3 and Hypnea sp. 4. Samples collected in the field and previously identified as H. cornuta based on molecular data, proved to be \"H. stellulifera\". The species H. musciformis, H. nigrescens and H. valentiae were considered morphological variations of the same species, named \"H. musciformis\". The identification of species based on morphological characteristics proved unsatisfactory, mainly due to phenotypic plasticity in this group and the existence of species with convergent morphologies. The technique of \"DNA barcode\", especially with respect to cox1 marker, was essential for the identification and definition of species, revealing scenarios that would go unnoticed by using only morphology
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Definindo espécies e sua distribuiação: um estudo de caso em Hypnea (Gigartinales, Rhodophyta) / Defining species and their distribution: a case study with Hypnea (Gigartinales, Rhodophyta)

Silva, Fábio Nauer da 20 April 2018 (has links)
O gênero Hypnea Lamouroux (1813) e particularmente a espécie H. musciformis (Wulfen) J.V.Lamouroux apresentam grande importância ecológica e econômica como matéria prima para a produção de carragenana, com ampla distribuição geográfica em águas tropicais e sub-tropicais ao redor do mundo. No entanto, a identificação das espécies de Hypnea com base apenas em dados morfológicos é dificultada devido à plasticidade fenotípica presente neste grupo e sua morfologia relativamente simples. Em vista disso, diversas ferramentas de estudo para delimitar espécies dentro do gênero e sua distribuição geográfica foram utilizados neste trabalho, para testar duas hipóteses principais: 1) Hypnea musciformis forma um complexo de espécies proximamente relacionadas, mas com distribuição geográfica distinta e 2) Os variantes morfológicos \"musciformis\" e \"nigrescens\" de H. pseudomusciformis que ocorrem na costa Brasileira correspondem a uma única espécie biológica. Com base em marcadores moleculares e análises morfológicas, confirmamos a ocorrência de nove espécies diferentes na costa do Brasil: H. brasiliensis, H. cervicornis, H. edeniana, H. flava, H. pseudomusciformis, H. platyclada, H. spinella, H. yokoyana e H. wynnei. E duas espécies não descritas, Hypnea sp.1 e Hypnea sp2. Além disso, dados de cruzamento com linhagens distintas de H. pseudomusciformis indicam a separação em duas espécies, sendo H. pseudomusciformis restrita ao Sudeste e Sul do país e H. sp. 5 restrita ao Nordeste, elevando o número total de espécies do país para 12. Análises filogeográficas mostram que H. musciformis possui distribuição ao longo do Hemisfério Norte, enquanto que H. pseudomusciformis possui distribuição ao longo do Hemisfério Sul. Além disso, foram detectados fortes padrões de estrutura genética e foram reconhecidas distintas zonas filogeográficas marinhas: a província do Uruguai, a província do sul do Brasil, a província do Rio de Janeiro, a província do leste do Brasil e a província do norte do Brasil. O grau de isolamento genético e distinção entre essas províncias variou consideravelmente. A maior diversidade genética foi encontrada na região de ressurgencia de Cabo Frio, no estado do Rio de Janeiro, uma região conhecida pela presença de um número diversificado de habitats microclimáticos distintos. Esses resultados corroboram a hipótese 1. Para testar a hipótese 2, foram coletados indivíduos das duas variantes morfológicas de H. pseudomusciformis, \"musciformis\" e \"nigrescens\" que foram cultivados in vitro nas mesmas condições. O histórico de vida de ambas as variantes morfológicas foi completado em aproximadamente 121 dias. Quando cultivados in vitro, as diferenças morfológicas entre as variantes \"musciformis\" e \"nigrescens\" foram atenuadas. O conteúdo de pigmentos fotossintetizantes (clorofila a, carotenóides e ficobiliproteínas), proteínas solúveis totais e capacidade antioxidante (DPPH, ABTS, capacidade de redução de Folin-Ciocalteu, FRAP e capacidade de quelação de ferro) também foram analisados para amostras dessas duas variantes morfológicas coletadas no campo e cultivadas in vitro. A variação \"nigrescens\" coletada no campo apresentou mais ficobiliproteínas, proteínas solúveis totais e apresentou maior atividade antioxidante para os ensaios ABTS e Folin-Ciocalteu do que a variação \"musciformis\". As amostras em cultura de ambas as variações morfológicas não mostraram diferenças significativas nos pigmentos e atividade antioxidante, exceto para aloficocianina, que foi maior em \"musciformis\". Estes dados indicam que as diferenças encontradas entre \"musciformis\" e \"nigrescens\" são principalmente devidas a pressões ambientais e representam um exemplo de plasticidade fenotípica. Além disso, foram realizados experimentos de cruzamento in vitro entre gametófitos de \"musciformis\" e \"nigrescens\". Esses cruzamentos resultaram na formação de cistocarpos, que após a liberação dos esporos, originaram novos tetrasporófitos, que posteriormente ficaram férteis liberando tetrásporos que se desenvolveram em novos gametófitos, confirmando os dados moleculares que mostram que essas variantes pertencem à mesma espécie biológica, corroborando a hipótese 2 / The genus Hypnea Lamouroux (1813) and particularly H. musciformis (Wulfen) J.V.Lamouroux present great economic and ecological importance as source for the production of carrageenan, with a wide geographic distribution in tropical and sub-tropical waters around the world. However, the identification of Hypnea species based only on morphological data is hampered by phenotypic plasticity and its relatively simple morphology. In this work, several approaches were used to study species of the genus Hypnea, based on two hypothesis: 1) The species H. musciformis is a complex of closely related species, but with a distinct geographic distribution. 2) The morphological variants \"musciformis\" and \"nigrescens\" of H. pseudomusciformis occurring on the Brazilian coast correspond to a single biological species. Based on DNA barcode molecular markers and morphological analyzes, we confirmed the occurrence of nine different species for the genus Hypnea on the coast of Brazil: H. brasiliensis, H. cervicornis, H. edeniana, H. flava, H. pseudomusciformis, H. platyclada, H. spinella, H. yokoyana and H. wynnei. And two undescribed species, H. sp.1 and H. sp2. In addition, cross-breeding tests were made within two linaeges of H. pseudomusciformis , the resultus indicate the segregation in two distint species, with H. pseudomusciformis restrict to Southeast and South of the country and H. sp. 5 to Northeast, elevating the total number of species to 12. Phylogeographic analyzes show that H. musciformis is distributed in the Northern Hemisphere of the planet, while H. pseudomusciformis is distributed in the Southern Hemisphere. In addition, strong patterns of genetic structure were detected and distinct marine phytogeographic zones were recognized: the province of Uruguay, the province of southern Brazil, the province of Rio de Janeiro, the province of eastern Brazil and the province of northern Brazil. The degree of genetic isolation and distinction between these provinces varied considerably. The greatest genetic diversity was found in Cabo Frio, in the state of Rio de Janeiro, a upwelling region known for the presence of a diverse number of distinct microclimatic habitats. These results corroborate hypothesis 1. To test hypothesis 2, individuals of the two morphological variants of H. pseudomusciformis, \"musciformis\" and \"nigrescens\" were collected and kept under the same in vitro culture conditions. The life history of both morphological variants was completed in approximately 121 days. When cultured in vitro, the morphological differences between the \"musciformis\" and \"nigrescens\" variants were attenuated. The content of photosynthetic pigments (chlorophyll a, carotenoids and phycobiliproteins), total soluble proteins and antioxidant capacity (DPPH, ABTS, reduction capacity of Folin-Ciocalteu, FRAP and iron chelation capacity) were also analyzed for samples of these two morphological variants collected in the field and from in vitro cultures. The \"nigrescens\" variation collected in the field showed more phycobiliproteins, total soluble proteins and presented greater antioxidant activity for ABTS and Folin-Ciocalteu than the \"musciformis\" variation. Samples maintained in vitro of both morphological variations did not show significant differences in pigment and antioxidant activity, except for allophycocyanin, which was higher in \"musciformis\". These data indicate that the differences found between \"musciformis\" and \"nigrescens\" are due to environmental pressures and represent an example of phenotypic plasticity. In addition, in vitro crossing experiments were performed between gametophytes of \"musciformis\" and \"nigrescens\". These crossings generated cystocarps and, after the spores were released, new tetrasporophytes were observed, which later produced tetraspores that germinated forming new gametophytes, confirming the molecular data that show that these variants belong to the same biological species, corroborating the hypothesis 2
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Diversidade do gênero Hypnea (Gigartinales, Rhodophyta) do estado de São Paulo baseada em marcadores moleculares e morfologia / Diversity of the genus Hypnea (Gigartinales, Rhodophyta) from São Paulo State, based on molecular markers and morphology

Guimarães, Natália Rodrigues 13 September 2011 (has links)
O gênero Hypnea J.V. Lamouroux (1813) (Cystocloniaceae, Gigartinales), com cerca de 67 espécies descritas, apresenta ampla distribuição geográfica pelas costas marinhas de águas quentes ao redor do mundo. Algumas espécies de Hypnea são usadas para a produção de carragenanas, hidrocolóides de grande importância na indústria atual. A taxonomia do gênero é bastante problemática e a identificação das espécies é complicada devido a uma morfologia relativamente simples que muitas vezes é influenciada pelas condições do habitat onde se encontram. Apesar das revisões regionais já realizadas, o número certo de espécies e o status de algumas delas permanece em dúvida. Estudos moleculares já foram realizados com o gênero Hypnea principalmente para região da Ásia. A técnica do \"DNA barcoding\" tem sido testada em Rhodophyta com sucesso para identificação rápida de espécies, utilizando a região 5´ do gene mitocondrial da citocromo c oxidase subunidade I, o marcador cox1. Outro marcador recentemente testado como \"DNA barcode\" é o domínio V do gene plastidial 23S, o marcador UPA. Além destes, o marcador plastidial rbcL tem sido utilizado como ferramenta para estudos filogenéticos do gênero Hypnea. No presente trabalho, foram sequenciadas para o marcador cox1, 49 amostras provenientes do no litoral do estado de São Paulo, uma amostra proveniente do estado do Rio de Janeiro e cinco amostras mantidas em cultura provenientes dos litorais dos estados de São Paulo e Espírito Santo. Foram identificados seis grupos taxonômicos diferentes segundo o marcador cox1. Representantes de cada um desses grupos foram sequenciados para os marcadores UPA e rbcL. A divergência interespecífica encontrada entre as amostras sequenciadas neste estudo para o marcador cox1 foi 62 - 100 pb (10,1 - 16,3%); para o marcador UPA foi 9 - 16 pb (2,5-4,4%) e para o marcador rbcL foi 42 - 88 pb (3,2 - 6,7%). As divergências intraespecíficas das amostras obtidas neste estudo foram, 0 - 5 pb (0 - 0,9 %) para o marcador cox1, 0 - 1pb (0 - 0,3%) para o marcador UPA e 0 - 6 pb (0 - 0,5%) para o marcador rbcL. As divergências observadas corroboram a existência de seis entidades taxonômicas diferentes. Após análise da morfologia e comparação com sequências disponíveis no GenBank as espécies do gênero Hypnea foram nomeadas como: H. cervicornis, H.flexicaulis, H. musciformis, H. spinella, Hypnea sp.1 e Hypnea sp.2. Sendo a espécie Hypnea flexicaulis a primeira citação para o Oceano Atlântico. Baseado nos estudos moleculares e morfológicos, concluímos que a espécie H. nigrescens, anteriormente citada para o Estado de São Paulo, é na verdade uma variação morfológica de H. musciformis. Ainda, concluímos que as espécies de H. cervicornis e H. spinella não devem ser colocadas em sinonímia uma vez que suas características morfológicas e as diferenças nas sequências obtidas através dos três marcadores utilizados mostram que são duas espécies distintas / The genus J.V. Lamouroux (1813) (Cystocloniaceae, Gigartinales), comprises 67 described species, has a wide geographical distribution on the tropical shores around the world. Some species of Hypnea are used for the production of carrageenan, hydrocolloids of great importance in today´s industry. The taxonomy of the genus is very problematic and Hypnea species identification is complicated by a relatively simple morphology that is often influenced by the conditions of the habitat. Although some regional reviews have been carried out, the right number of species and the status of some species remain in doubt. Molecular studies have been carried out mainly dealing with species from Asia. The technique of \"DNA barcoding\" has been successfully tested in Rhodophyta for rapid identification of species using the 5 \'region of the mitochondrial gene cytochrome c oxidase subunit I, the marker cox1. Recently, another marker tested as \"DNA barcode\" is the domain V of the plastidial 23S gene, the marker UPA. In addition, the plastidial marker rbcL has been used as a tool for phylogenetic studies of the genus Hypnea. In this study, were sequenced for the marker cox1, 49 samples from the coast of São Paulo State, a sample from the State of Rio de Janeiro and five samples maintained in culture from the coastal states from the States of São Paulo and Espirito Santo. We identified six different taxonomic groups according to the marker cox1. Representatives of each of these groups were sequenced for the UPA and rbcL markers. The divergence found among the cox1 sequences in this study was from 62 to 100 bp (10.1 - 16.3%), for the UPA marker was from 9 to 16 bp (2.5 to 4.4%), and for the rbcL marker was 42 to 88 bp (3.2 - 6.7%). The intraspecific divergences for the samples sequenced in this study were 0-5 bp (0 -0.9%) for the cox1, 0-1 bp (0 - 0.3%) for the UPA and 0-6 bp (0 - 0.5%) for the rbcL. The observed divergences for the three molecular markers confirm the existence of six different taxonomic entities. After analysis of the morphology and comparison with sequences available in GenBank for the genus Hypnea these taxonomic entities were named as: H. cervicornis, H. flexicaulis, H. musciformis, H. spinella, Hypnea sp. 1 and sp2. As the species Hypnea flexicaulis this is the first citation to the Atlantic Ocean. Based on morphological and molecular studies, we conclude that the species H.nigrescens, quoted earlier for the State of São Paulo, is actually a morphological variation of H. musciformis. Still, we conclude that the species H. cervicornis and H.spinella should not be placed in synonymy since its morphological characteristics and differences in the sequences obtained from the three molecular markers show that they are two distinct species
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Diversidade do gênero Hypnea (Gigartinales, Rhodophyta) do estado de São Paulo baseada em marcadores moleculares e morfologia / Diversity of the genus Hypnea (Gigartinales, Rhodophyta) from São Paulo State, based on molecular markers and morphology

Natália Rodrigues Guimarães 13 September 2011 (has links)
O gênero Hypnea J.V. Lamouroux (1813) (Cystocloniaceae, Gigartinales), com cerca de 67 espécies descritas, apresenta ampla distribuição geográfica pelas costas marinhas de águas quentes ao redor do mundo. Algumas espécies de Hypnea são usadas para a produção de carragenanas, hidrocolóides de grande importância na indústria atual. A taxonomia do gênero é bastante problemática e a identificação das espécies é complicada devido a uma morfologia relativamente simples que muitas vezes é influenciada pelas condições do habitat onde se encontram. Apesar das revisões regionais já realizadas, o número certo de espécies e o status de algumas delas permanece em dúvida. Estudos moleculares já foram realizados com o gênero Hypnea principalmente para região da Ásia. A técnica do \"DNA barcoding\" tem sido testada em Rhodophyta com sucesso para identificação rápida de espécies, utilizando a região 5´ do gene mitocondrial da citocromo c oxidase subunidade I, o marcador cox1. Outro marcador recentemente testado como \"DNA barcode\" é o domínio V do gene plastidial 23S, o marcador UPA. Além destes, o marcador plastidial rbcL tem sido utilizado como ferramenta para estudos filogenéticos do gênero Hypnea. No presente trabalho, foram sequenciadas para o marcador cox1, 49 amostras provenientes do no litoral do estado de São Paulo, uma amostra proveniente do estado do Rio de Janeiro e cinco amostras mantidas em cultura provenientes dos litorais dos estados de São Paulo e Espírito Santo. Foram identificados seis grupos taxonômicos diferentes segundo o marcador cox1. Representantes de cada um desses grupos foram sequenciados para os marcadores UPA e rbcL. A divergência interespecífica encontrada entre as amostras sequenciadas neste estudo para o marcador cox1 foi 62 - 100 pb (10,1 - 16,3%); para o marcador UPA foi 9 - 16 pb (2,5-4,4%) e para o marcador rbcL foi 42 - 88 pb (3,2 - 6,7%). As divergências intraespecíficas das amostras obtidas neste estudo foram, 0 - 5 pb (0 - 0,9 %) para o marcador cox1, 0 - 1pb (0 - 0,3%) para o marcador UPA e 0 - 6 pb (0 - 0,5%) para o marcador rbcL. As divergências observadas corroboram a existência de seis entidades taxonômicas diferentes. Após análise da morfologia e comparação com sequências disponíveis no GenBank as espécies do gênero Hypnea foram nomeadas como: H. cervicornis, H.flexicaulis, H. musciformis, H. spinella, Hypnea sp.1 e Hypnea sp.2. Sendo a espécie Hypnea flexicaulis a primeira citação para o Oceano Atlântico. Baseado nos estudos moleculares e morfológicos, concluímos que a espécie H. nigrescens, anteriormente citada para o Estado de São Paulo, é na verdade uma variação morfológica de H. musciformis. Ainda, concluímos que as espécies de H. cervicornis e H. spinella não devem ser colocadas em sinonímia uma vez que suas características morfológicas e as diferenças nas sequências obtidas através dos três marcadores utilizados mostram que são duas espécies distintas / The genus J.V. Lamouroux (1813) (Cystocloniaceae, Gigartinales), comprises 67 described species, has a wide geographical distribution on the tropical shores around the world. Some species of Hypnea are used for the production of carrageenan, hydrocolloids of great importance in today´s industry. The taxonomy of the genus is very problematic and Hypnea species identification is complicated by a relatively simple morphology that is often influenced by the conditions of the habitat. Although some regional reviews have been carried out, the right number of species and the status of some species remain in doubt. Molecular studies have been carried out mainly dealing with species from Asia. The technique of \"DNA barcoding\" has been successfully tested in Rhodophyta for rapid identification of species using the 5 \'region of the mitochondrial gene cytochrome c oxidase subunit I, the marker cox1. Recently, another marker tested as \"DNA barcode\" is the domain V of the plastidial 23S gene, the marker UPA. In addition, the plastidial marker rbcL has been used as a tool for phylogenetic studies of the genus Hypnea. In this study, were sequenced for the marker cox1, 49 samples from the coast of São Paulo State, a sample from the State of Rio de Janeiro and five samples maintained in culture from the coastal states from the States of São Paulo and Espirito Santo. We identified six different taxonomic groups according to the marker cox1. Representatives of each of these groups were sequenced for the UPA and rbcL markers. The divergence found among the cox1 sequences in this study was from 62 to 100 bp (10.1 - 16.3%), for the UPA marker was from 9 to 16 bp (2.5 to 4.4%), and for the rbcL marker was 42 to 88 bp (3.2 - 6.7%). The intraspecific divergences for the samples sequenced in this study were 0-5 bp (0 -0.9%) for the cox1, 0-1 bp (0 - 0.3%) for the UPA and 0-6 bp (0 - 0.5%) for the rbcL. The observed divergences for the three molecular markers confirm the existence of six different taxonomic entities. After analysis of the morphology and comparison with sequences available in GenBank for the genus Hypnea these taxonomic entities were named as: H. cervicornis, H. flexicaulis, H. musciformis, H. spinella, Hypnea sp. 1 and sp2. As the species Hypnea flexicaulis this is the first citation to the Atlantic Ocean. Based on morphological and molecular studies, we conclude that the species H.nigrescens, quoted earlier for the State of São Paulo, is actually a morphological variation of H. musciformis. Still, we conclude that the species H. cervicornis and H.spinella should not be placed in synonymy since its morphological characteristics and differences in the sequences obtained from the three molecular markers show that they are two distinct species
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Propriedades antioxidante, anti-hemost?stica e antiproliferativa de galactanas sulfatadas da alga vermelha hypnea musciformis (wulfen) j. V. Lamouroux

Alves, Monique Gabriela das Chagas Faustino 18 July 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:03:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MoniqueGCFA_DISSERT_PARCIAL.pdf: 1765775 bytes, checksum: 3815c2c3560cb6ce59df27ea29b474ca (MD5) Previous issue date: 2011-07-18 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Marine algae are one of the major sources of biologic compounds. In extracellular matrix of these organisms there are sulfated polysaccharides that functions as structural components and provides protection against dehydration. The fraction 1.0 (F1.0) rich in sulfated galactans obtained from red seaweed Hypnea musciformis was physicochemical characterized and evaluated for pharmacologic activity through antioxidant activity, cytotoxic action on erythrocytes, anticoagulant, stimulatory action under antithrombotic heparan sulfate synthesis and their effects on cell proliferation and cycle cell progression. The main components of F1.0 were carbohydrates (49.70 ? 0.10%) and sulfate (44.59 ? 0.015%), presenting phenolic compounds (4.79 ? 0.016%) and low protein contamination (0.92 ? 0.001%). Fraction 1.0 showed polidisperse profile and signs in infrared analysis in 1262, 1074 and 930, 900 and 850 attributed to sulfate esters S=O bond, presence of a 3,6- anidrogalactose C-O bond, non-sulfated ?-D-galactose and a C-O-SO4 bond in galactose C4, respectively. The fraction rich in sulfated galactans exhibited strong antioxidant action under lipid peroxidation assay with IC50 of 0.003 mg/mL. Besides the inhibition of hemolysis induced by H2O2 in erythrocytes treated with F1.0, this fraction did not promote significant cytotoxity under erythrocytes membranes. F1.0 exhibited low anticoagulant activity causing moderate direct inhibition of enzimatic activity of thrombin. This fraction promoted stimulation around of 4.6 times on this synthesis of heparan sulfate (HS) by rabbit aortic endothelial cells (RAEC) in culture when was compared with non treated cells. The fraction of this algae displayed antiproliferative action under RAEC cells causing incresing on cell number on S fase, blocking the cycle cell progression. Thus F1.0 presented cytostatic and no cytotoxic action under this cell lineage. These results suggest that F1.0 from H. musciformis have antioxidant potential which is a great effect for a compound used as food and in food industry which could be an alternative to food industry to prevent quality decay of lipid containing food due to lipid peroxidation. These polysaccharides prevent the lipid peroxidation once the fraction in study exhibited strong inhibitory action of this process. Furthermore that F1.0 present strong antithrombotic action promoting the stimulation of antithrombotic HS synthesis by endothelial cells, being important for thrombosis preventing, by its inhibitory action under reactive oxygen species (ROS) in some in vitro methods, being involved in promotion of hypercoagulability state. / Algas marinhas s?o uma das principais fontes de compostos biologicamente ativos. Na matriz extracelular desses organismos existem os polissacar?deos sulfatados que funcionam como componente estrutural prevenindo-a contra desidrata??o. A fra??o 1,0 (F1,0) rica em galactanas sulfatadas obtida da alga vermelha Hypnea musciformis foi caracterizada fisicoquimicamente e avaliada quanto a atividade farmacol?gica por meio de ensaios de atividade antioxidante, a??o citot?xica sobre hem?cias, atividade anticoagulante, a??o estimulat?ria sobre a s?ntese de heparam sulfato antitromb?tico e seus efeitos na prolifera??o e progress?o do ciclo celular. Os principais componentes da F1,0 foram carboidratos (49,70 ? 0,10%) e sulfato (44,59 ? 0,015%), apresentando compostos fen?licos (4,79 ? 0,016%) e baixa contamina??o prot?ica (0,92 ? 0,001%). F1,0 mostrou perfil polidisperso e sinais na an?lise de infravermelho em 1262, 1074 e 930, 900 e 850 cm-1 atribu?dos a liga??es S=O de ?steres de sulfato, presen?a de liga??o C-O de 3,6-anidrogalactose, ?-D-galactose n?o sulfatada e liga??o C-O-SO4 no C4 da galactose, respectivamente. A fra??o rica em galactanas sulfatadas exibiu forte a??o antioxidante sobre o ensaio de peroxida??o lip?dica com IC50 de 0,003 mg/mL. Al?m da alta inibi??o da hem?lise induzida por H2O2 em hem?cias humanas tratadas com F1,0, esta fra??o n?o promoveu citotoxicidade significativa sobre a membrana de hem?cias. F1,0 exibiu baixa atividade anticoagulante, causando moderada inibi??o direta da atividade enzim?tica da trombina. Esta fra??o promoveu estimula??o de cerca de 4,6 vezes na s?ntese de heparam sulfato (HS) pelas c?lulas endoteliais da aorta de coelho (RAEC), em cultura, quando comparadas com as c?lulas n?o tratadas com F1,0. A fra??o dessa alga mostrou atividade antiproliferativa sobre as c?lulas RAEC, causando aumento no n?mero de c?lulas na fase S, impedindo a progress?o do ciclo celular. Assim, F1,0 apresentou a??o citost?tica e n?o citot?xica sobre esta linhagem celular. Esses resultados sugerem que F1,0 de H. musciformis tem potencial antioxidante, efeito importante para um composto utilizado como alimento e na ind?stria aliment?cia, podendo ser uma alternativa na ind?stria aliment?cia para a preven??o do decaimento da qualidade dos alimentos contendo lip?dio devido a peroxida??o lip?dica, uma vez que a fra??o em estudo exibiu forte a??o inibit?ria sobre a peroxida??o lip?dica. Al?m disso F1,0 apresenta forte a??o antitromb?tica promovendo a estimula??o da s?ntese de HS antitromb?tico pelas c?lulas endoteliais, sendo ?til na preven??o da trombose, devido tamb?m a sua a??o inibit?ria sobre as esp?cies reativas do oxig?nio (ROS) em alguns sistemas in vitro, estando envolvidos na promo??o de estado de hipercoagulabilidade.

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