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Variabilidade da freqüência cardíaca nos domínios do tempo, freqüência e caos em recém-nascidos prematuros pré-extubação.Silva, Marciali Gonçalves Fonseca 07 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-07 / The prematurity with their comorbidities can result in a long period of mechanical ventilation in the intensive care unit. A method for the diagnostic assessment of organic maturity would be useful for this population. The heart rate variability (HRV), as an indicator of homeostasis, presents this profile. Objective: The purpose of this research was to assess the HRV in neonates intubated in the neonatal intensive care unit (ICU) of Hospital de Base before extubation. Casuistic and Method: A total of 44 neonates, 16(36.4%) males and 28(63.6%) females, in neonatal ICU at Hospital de Base (HB) of São José do Rio Preto were prospectively studied. HRV was evaluated in time, frequency and chaos by recording of electrocardiographic times series with the aid of a Polar RS800. The results obtained in this study group (RNP2) were compared with samples previously studied of preterm neonates of neonatal ICU of Curitiba (RNP1) and term neonates of HB (RNT). Results: There was no significant difference among clinical findings of neonates with and without of extubation failure. The results of 47 records of HRV revealed in time a significant difference among the groups RNT x RNP1 for mean RR intervals (MeanRR) (p < 0.0001), RMSSD (p < 0.0001), and PNN50 (p = 0.0012); SD1 e SD2 (p < 0,0001) and SD1/SD2 rate (p = 0,0448); RNT x RNP2 for MeanRR (p < 0.0001) and RMSSD (p = 0.0034); SD1 (p = 0,0036) e SD2 (p = 0,0002) among RNP1 x RNP2 for MeanRR (p = 0.0016) and SD1/SD2 rate (p = 0,0443). In the frequency, significant differences were found among RNT x RNP1 for LF ms2, HF ms2, total ms2 (p < 0.0001 in all these measurements), LF/HF ratio (p = 0.0031); RNT x RNP2 for LF ms2 (p < 0.0001), HF ms2 (p = 0.0048), total ms2 (p < 0.0001), and among RNP1 x RNP2 for LF/HF ratio (p < 0.0017). In chaos, there was significant difference among RNT x RNP1 for mean line length (Lmean), recurrence rate (RecRate), Shannon's entropy (p < 0.0001 in all these measurements), and determinism rate (DET) (p = 0.004); RNP1 x RNP2 the difference was significant for Lmean (p = 0.0188), RecRate (p = 0.029), DET (p = 0.0472), and Shannon's entropy (p = 0.0205). Conclusions: In time, frequency, and chaos, HRV was not considered as predictive value to extubation failure, but in intubated neonates this methodology present potential of clinical application. Neonates with good clinical conditions and greater development of autonomic nervous system show largest HRV, mainly in the chaos domain, indicating greater homeostatic balance similar to the pattern of term neonates. / A prematuridade com suas comorbidades pode resultar em permanência dos recém-nascidos (RN) em ventilação mecânica na UTI. Um método de avaliação diagnóstica da maturidade orgânica seria de grande utilidade para essa população. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) por ser um indicador da homeostase encaixa-se nesse perfil. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a VFC em RN prematuros intubados na UTI Neonatal do Hospital de Base (HB) antes da extubação. Casuística e Método: Foram estudados prospectivamente 44 RN prematuros, sendo 16 (36,4%) do sexo masculino, internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do HB de São José do Rio Preto. A metodologia consistiu na avaliação da VFC nos domínios do tempo, frequência e caos, utilizando-se registro das séries temporais eletrocardiográficas com auxílio do equipamento Polar RS800. Os resultados obtidos nesse grupo de estudo (RNP2) foram comparados a amostras previamente estudadas de RN prematuros da UTI Neonatal de Curitiba (RNP1) e RN de termo do HB (RNT). Resultados: Na comparação entre achados clínicos de RN com e sem falha de extubação e também com relação aos índices de variabilidade da frequência cardíaca não houve diferença significativa. Os resultados obtidos de 47 registros da VFC mostraram no domínio do tempo diferença significativa entre RNT x RNP1 para intervalos RR médios (MeanRR) (p < 0,0001), RMSSD (p < 0,0001) e PNN50 (p = 0,0012) e SD1 e SD2 (p < 0,0001) e relação SD1/SD2 (p = 0,0448); entre RNT x RNP2 para MeanRR (p < 0,0001) e RMSSD (p = 0,0034); SD1 (p = 0,0036) e SD2 (p = 0,0002) entre RNP1 x RNP2 para MeanRR (p = 0,0016) e relação SD1/SD2 (p = 0,0443). No domínio da frequência diferenças significativas foram obtidas entre RNT x RNP1 para LF ms2, HF ms2, total ms2 (p < 0,0001 em todas essas medidas), relação LF/HF (p = 0,0031) entre RNT x RNP2 para LF ms2 (p < 0,0001), HF ms2 (p = 0,0048), total ms2 (p < 0,0001), e entre RNP1 x RNP2 para relação LF/HF (p < 0,0017). No domínio do caos houve diferença significativa entre RNT x RNP1 para comprimento médio da linha diagonal (Lmean), taxa de recorrência (RecRate), entropia de Shannon, (p < 0,0001 em todas essas medidas) e taxa de determinismo (DET) (p = 0,004); entre RNP1 x RNP2 a diferença foi significativa para Lmean (p = 0,0188), RecRate (p = 0,029), DET (p = 0,0472) e entropia de Shannon (p = 0,0205). Conclusões: A VFC nos domínios do tempo, frequência e caos não se caracterizou como preditivo de falha de extubação, mas em prematuros intubados é uma metodologia com potencial de aplicação clínica e diagnóstica. Prematuros, quando estabilizados e com maior desenvolvimento do sistema nervoso autônomo, apresentam melhor VFC, principalmente no domínio do caos, mostrando maior equilíbrio homeostático se aproximando do padrão do RN de termo.
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Avaliação da variabilidade da freqüência cardíaca nos domínios do tempo, da freqüência e do caos em recém-nascidos prematuros.Selig, Fábio Augusto 06 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-06 / The role of Autonomic Nervous System and its components sympathic and parassympathic in the regulation of the interaction between different parts of human body has been exhaustibly discussed in scientific literature. These studies demonstrated the applicability of the Chaos Theory in different situations, diseases and ages. Objective: Apply the concepts of nonlinear dynamics and Chaos Theory to evaluate premature newborns (PT), analyzing their heart rate variability (HRV) and comparing them with healthy term newborns (TN). Methods: By using a Polar Advanced S810, 59 PT born with different gestational ages had their HRV obtained and analyzed in time (SDNN, RMSSD, SD1/SD2), frequency (VLF, LF, HF and LF/HF) and chaos domain (TAU, Lyapunov Exponent, Entropy and Hurst Exponent) variables. The premature were compared to 78 healthy term newborns. The comparison were made applying Kruskal-Wallis statistic method and their graphic demonstration made by using Box-plots. Results: All time, frequency and chaos domain variables demonstrated statistic difference comparing term and preterm newborns except Hurst Exponent. Conclusion: Preterm newborn follow the rules of chaos theory and have more linear behavior when compared with term newborn. / : Vários trabalhos publicados nos últimos anos demonstram a importância do Sistema Nervoso Autônomo por meio dos componentes Simpático e Parassimpático na gerência da interação entre as diferentes partes do todo, fornecendo padrão caótico ao organismo humano. Estes estudos aplicaram a Teoria do Caos em diferentes situações, doenças e faixas etárias. Objetivo: Aplicar os conhecimentos da Teoria do Caos e da dinâmica não-linear na avaliação de recém-natos prematuros (PT), analisando sua Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) e comparando-os com recém-natos de termo (RNT) saudáveis. Casuística e Método: 59 recém-natos prematuros com diferentes idades gestacionais tiveram seus batimentos cardíacos captados com auxílio do equipamento Polar Advanced S810 e sua VFC obtida pelo registro dos intervalos RR. A VFC foi analisada nos Domínios do Tempo (SDNN, RMSSD, SD1/SD2), da Frequência (VLF, LF, HF e a relação LF/HF) e do Caos (TAU e sua normalização [TAU(n]], Expoente de Lyapunov, Entropia e o expoente de Hurst). Os recém-natos prematuros foram comparados com um grupo de 78 recém-natos de termo saudáveis e sem intercorrências perinatais. O teste estatístico utilizado para comparação entre os grupos foi o teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis com comparações múltiplas e sua demonstração gráfica feita com auxílio do gráfico tipo Box-plots. Resultados: Detectou-se diferença estatisticamente significativa entre os grupos para todas as variáveis estudadas (nos domínios do tempo, da frequência e do caos) sendo única exceção o Expoente de Hurst. Conclusão: Recém-natos prematuros obedecem às regras da Teoria do Caos e tendem a ter comportamento menos complexo, ou seja, mais linear, quando comparados com recém-natos de termo.
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Resultado do cuidado pré-natal considerando os diferentes modelos de Atenção PrimáriaOliveira, Renata Leite Alves de. January 2018 (has links)
Orientador: Cristina Maria Garcia de Lima Parada / Resumo: O presente estudo teve por objetivo comparar o processo e resultado do cuidado pré-natal considerando-se as Unidades Básicas de Saúde de modelo tradicional e Estratégia Saúde da Família, identificar a influência da qualidade da assistência pré-natal desenvolvida sobre a prematuridade e a situação do aleitamento materno no primeiro ano de vida do lactente prematuro. A tese a ser defendida é que há diferenças no resultado pré-natal quando se consideram os diferentes modelos de atenção, com melhor situação na Estratégia Saúde da Família e que a baixa qualidade pré-natal é fator de risco para prematuridade. Estudo de coorte prospectiva tomou por base a Coorte de Lactentes de Botucatu – CLaB. Utilizou-se amostra intencional de 273 duplas mães/bebês. Os dados foram colhidos em sete momentos. Durante o recrutamento foi realizada entrevista para caracterização das duplas e sobre o processo de atenção pré-natal e nascimento. Nos outros momentos investigou-se a situação do aleitamento materno. A inclusão na coorte ocorreu entre junho de 2015 e janeiro de 2016 e o seguimento foi concluído em janeiro de 2017. Para avaliação da qualidade do pré-natal criou-se escore que variou de zero (pior situação) a sete pontos (melhor situação), a partir de indicadores de processo (início precoce, número de consultas, exames de primeiro e terceiro trimestres, ultrassom precoce, educação em saúde e revisão de parto) propostos pelo Ministério da Saúde. Considerou-se escore baixo quando igual ou inferior... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This study aimed to compare the process and the result of the prenatal care considering the traditional Basic Health Units model and Family Health Strategy, identify the influency of the quality of the prenatal assistance carried on the prematurity and the situation of the breastfeeding during the premature first year of life. The hypothesis to be defended is that there are differences in the prenatal results when we take into account the different models of prenatal health care, with a better situation in the Family Health Care and that in a low quality prenatal is a risk factor for prematurity. A prospective cohort study was based on the Infant Cohort of Botucatu – ICB. An intentional sample of 273 mother/baby pairs was used. The data were collected in five moments. An interview for the characterization of the pairs and the prenatal and birth process was carried out during the recruitment. On the other moments the situation of the breastfeeding was investigated. The inclusion of the cohort occurred between June, 2015 and January, 2016 and the follow-up period was concluded in January 2017. For the prenatal quality evaluation a score which varied from zero (worst situation) to seven points (best situation) was created, taking into account some indicators of process (early start, number of visits, first and third quarters exams, early ultrasound exam, health education and review of labour) proposed by the Ministry of Health. It was considered low score when it was equal or be... (Complete abstract click electronic access below) / Resumen: El presente estúdio tuvo por objetivo comparar el processo y el resultado del cuidado prenatal considerando las Unidades de Salud de modelo tradicional y Estrategia Salud de la Familia, identificar la influencia de la calidad de la asistencia prenatal desarrollada sobre la prematuridade y la situación de la lactancia materna en el primer año de vida del lactante prematuro. La tesis a ser defendida es que hay diferencias en el resultado prenatal cuando se consideran los diferentes modelos de atención, con mejor situación en la Estrategia Salud de la Familia y que la baja calidad prenatal es fator de riesgo para prematuridad. El estúdio de cohorte prospectiva se basó en la Cohorte de Lactantes de Botucatu – CLaB. Se utilizó una muestra intencional de 273 dobles madres/bebés. Los datos fueron recogidos en cinco momentos. Durante el recrutamento se realióo una entrevista para caracterizar las dobles y sobre el proceso de atención prenatal e nacimiento. En los otros momentos se investigó la situación de la lactancia materna. La inclusión en la cohorte ocurrió entre junio de 2015 y enero de 2016 y el seguimiento se concluyó en enero de 2017. Para la evaluación de la calidad del prenatal se creó una puntuación que varía de cero (peor situación) a siete puntos (mejor sitación), a partir de indicadores de proceso (inicio precoz, número de consultas, exámenes de preimer y tercer trimestres, ultrasonido precoz, educación en salud y revisión de parto) propuestos por el Ministerio de Salu... (Resumen completo clicar acceso eletrônico abajo) / Doutor
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Doença periodontal em gestantes e nascimento de bebê prematuro e baixo pesoCarmo, Márcio Penha do [UNESP] 06 July 2009 (has links) (PDF)
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carmo_mp_me_araca.pdf: 1035553 bytes, checksum: 409c6ef8b77a04f318a52d399f74a835 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A manifestação da Doença Periodontal durante a gestação, em conjunto com variáveis sócio-econômico-demográficas e de assistência à saúde, tem sido citadas como importantes fatores de risco para o parto prematuro (PP) e recém-nascido de baixo peso (BP). Através de ações que intensificam a atenção básica em saúde, o Programa Saúde da Família (PSF) tem adotado como princípio norteador a intervenção nos fatores que colocam em risco a saúde da população. Os objetivos deste estudo foram avaliar a condição periodontal de gestantes, analisar a influência de variáveis sócio-econômicas e a existência do PSF na prevalência da doença periodontal e verificar a associação desta condição e do PSF com a prevalência de PP e BP. Trata-se de estudo de coorte, abrangendo gestantes e crianças, desenvolvido em dois municípios do Estado de São Paulo, sendo um deles com PSF implantado. Foram realizados exames bucais, utilizando-se o Índice Periodontal Comunitário (IPC) e o de Perda de Inserção Periodontal (PIP) e entrevistas semi-estruturadas com as gestantes (n=119) cadastradas nos serviços públicos de saúde de ambos os municípios e o acompanhamento das mesmas até o nascimento da criança. Os resultados foram verificados por meio de análises estatísticas bivariadas (α=0,05). A idade média foi 24,7 anos; 61,4% pertenciam à raça negra/parda e 38,7% branca. A maioria (65,5%) recebia entre 2-3 salários mínimos. Somente 35,3% completaram o ensino médio. Apenas 8% das pacientes examinadas mostraram periodonto saudável (IPC=0). Sangramento e cálculo (IPC=1-2) foram observados em 66% do total, bolsas periodontais rasas em 16% e profundas em 4%, enquanto a perda de inserção periodontal superior a 4mm foi verificada em 24%. A gengivite foi a alteração periodontal mais recorrente neste grupo, visto que na gestação a mulher está mais susceptível... / The disease‟s appearing during pregnancy, along with other socio-economic-demographical varieties and health care, has been pointed out as the main risk factor to premature birth (PB) and underweight newborns (UN). Through actions that reinforce basic health care and assistance, the Health Family Program (HFP) has made an intervention in those factors which may threat health as a whole. The aims of this work were to assess the pregnant women‟s periodontal conditions, analyze socio-economical varieties influences and the existence of HFP in the periodontal disease prevalence, besides checking the possible relation to this condition and PB and UN prevalence. The present is a study comprehending pregnant women and children, held in two cities of São Paulo State. In one city, the HFP is on duty. Odontological exams were done having the Community Periodontal Index (CPI) and the Periodontal Insertion Loss (PIL) as references, in addition to interviews with the mothers. There was continuous patients‟ aid on pregnant women registered in health programs in both cities until child‟s birth. Results were evaluated through bivaried statistical analyzes (α=0.05). The average age was 24,7 years old; 61,4% belonging to black/yellow race and 38,7% to the white one. Most of them (65,5%) made between 2-3 minimum wages a month. Only 35,5% had their high-school degree. Only 8% of the examined patients presented healthy paradenitum (CPI=0). Bleeding and calculus (CPI=1-2) were observed in 66% of the total, shallow periodontal pockets in 16% and deep ones in 4%, while the four-mm superior periodontal insertion loss was observed in 24%. Gingivitis was the most recurrent periodontal alteration in this group, once during the pregnancy period women are more susceptible to periodontal inflammations. Premature children were observed in 15,8% and underweight ones in 10,5% of the population... (Complete abstract click electronic access below)
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Avaliação do acurácia de Test of Infant Motor Performance e da ultrassonografia de crânio no prognóstico neurológico de recém-nascido pré-termo de risco / Accuracy of the Test of Infant Motor Performance and cranial ultrasonography in the neurological prognosis of very low birthweight preterm newborn infantsHelena Gonçalves 31 May 2011 (has links)
Objetivo: Verificar a acurácia do Test of Infant Motor Performance (TIMP) e da ultrassonografia de crânio (USC) no diagnóstico neurológico precoce após os 10 meses de idade corrigida em recém-nascidos pré-termo (RNPT) Metodologia: Amostra não aleatória constituída por 59 RNPT (idade gestacional ao nascimento 32 semanas ou peso ao nascimento 1500 gramas) seguidos em média até os 12 meses de idade corrigida. Os resultados da USC foram agrupados em 3 intervalos: 1) de 0 a 15 dias, 2) de 16 a 30 dias e 3) de 31 a 45 dias. Os achados da USC foram classificados em normal e anormal (anormalidades moderada e grave). O TIMP foi aplicado mensalmente, do primeiro retorno após a alta hospitalar até o 4° mês de idade corrigida. As avaliações foram agrupadas em 5 intervalos, correspondentes às avaliações antes do termo, 1°, 2°, 3° e 4° meses de idade corrigida. Os resultados do TIMP foram classificados em normal (média e média baixa) ou anormal (abaixo da média e muito abaixo da média). A avaliação neurológica foi realizada em média aos 12 meses de idade corrigida, e usada como padrão-ouro. Foram calculados os valores de sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivos (VPP) e negativos (VPN) para o TIMP e para a USC neonatal. Resultados: A paralisia cerebral foi diagnosticada em 6 crianças. Observamos que a USC apresentou alta sensibilidade (> 70%) assim como altos VPN (>88%) em todos os intervalos. Para a USC, especificidade e VPP foram baixos em todos os intervalos. A sensibilidade do TIMP foi baixa, exceto para o intervalo 0, e os VPP foram baixos em todas as idades. A escala TIMP apresentou alta especificidade (75%, 85%) no 3° e 4° meses e altos VPN (> 77%) em todos os intervalos. Conclusão: Concluímos que os RNPT com pontuação normal no 3° e 4° meses do TIMP tem grandes chances de não desenvolver PC enquanto que RNPT com anormalidades graves e persistentes à USC tem maiores chances de um prognóstico neurológico anormal / Objective: Calculate the accuracy of the Test of Infant Motor Performance (TIMP) and the cranial ultrasonography (CUS) in the neurological outcome after 10 months of corrected age of preterm infants. Methods: Non-random sample of 59 preterm newborn infants (gestational age 32weeks or birth weight1500g) were followed up to a mean of 12 months corrected age. CUS results were grouped into 3 periods: 1) from 0 to 15 days; 2) from 16 to 30 days, and 3) from 31 to 45 days of life. CUS findings were rated into two groups: normal and abnormal (moderate and severe abnormalities). TIMP was applied monthly, from the first outpatient visit after hospital discharge until four months corrected age. The evaluations were grouped into five intervals, corresponding to the assessments performed before term age, 1st, 2nd, 3rd and 4th month of corrected age. TIMP results were ranked as normal (average, low average) or abnormal (below average and far below average). A full neurological examination was performed at a mean of 12 months of corrected age, and used as gold standard. The sensitivity, specificity, positive predictive (PPV) and negative predictive (NPV) values for TIMP and CUS were calculated. Results: Cerebral palsy was diagnosed in six infants. We observed that CUS had a high sensitivity (> 70%) in all intervals as well as high NPV (>88%). For CUS, specificity and PPV were low in all intervals. TIMP sensitivity was low, except for interval 0, and PPV were low at all ages. TIMP scale showed high specificity in the 3rd and 4th month (75%, 85%) and high NPV (> 77%) at all ages. Conclusions: We conclude that preterm infants with normal score at the 3rd and 4th months of TIMP are likely to develop normally while infants with severe and persistent abnormalities in the CUS examinations are more likely to have an abnormal neurological outcome
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Estudo eletrofisiológico longitudinal da via auditiva em lactentes nascidos pequenos para a idade gestacional / Longitudinal electrophysiological study of the hearing pathway in small for gestational age infantsAngrisani, Rosanna Mariangela Giaffredo 13 December 2013 (has links)
A adequação do peso ao nascimento é um fator de risco para atrasos de desenvolvimento. Dentre outras causas de morbidade e mortalidade, encontra-se a prematuridade e a Restrição de Crescimento Intrauterino (RCIU). O termo \"Pequeno para a Idade Gestacional\" (PIG) é utilizado muitas vezes, como indicador de RCIU, cujo feto pode ter sido submetido a agravos em diferentes momentos da gestação. A literatura aponta o PIG como risco para atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, incluindo a linguagem. Objetivo: Acompanhar a maturação da via auditiva em lactentes nascidos PIG, comparando-os aos lactentes nascidos Adequados para Idade Gestacional (AIG) a termo e pré-termo, por meio do estudo das respostas do PEATE por estímulo click e tone burst (TB) nos seis primeiros meses de vida. Método: Estudo longitudinal, observacional de caráter multicêntrico. Foram avaliados 172 lactentes nascidos PIG e AIG, a termo e pré-termo, nos períodos neonatal, aos três e aos seis meses, por meio do PEATE com estímulo tipo click e tone burst em 0,5 kHz e 1 kHz, a 80dBnNA. Resultados: no período neonatal, os RN T/PIG não se diferenciaram dos RN T/AIG quanto às respostas do PEATE, o mesmo ocorrendo entre PT/PIG e PT/AIG. Ao se comparar o grupo T e PT/PIG, observou-se diferença entre as latências das ondas III, V e intervalos interpicos (Itpc) I-III e I-V, com latências maiores nos PT/PIG; não foram evidenciadas diferenças com TB nas frequências avaliadas. Na comparação do grupo T e PT/AIG, observou-se diferença entre as latências das ondas III, V e nos Itpc III-V e I-V e latências maiores nos PT/AIG. Não houve diferenças no TB nas frequências avaliadas. Aos três meses, não houve diferenças entre os T/PIG e T/AIG; na comparação PT/PIG e PT/AIG, houve diferenças no Itpc III-V, com latência menor no grupo PT/PIG. Não houve diferenças entre T/PIG e PT/PIG; o grupo AIG mostrou diferença entre T e PT nas latências da onda V e Itpc I-V. Na terceira coleta, aos seis meses, os T/PIG e T/AIG evidenciaram diferenças significativas entre as latências da onda III e Itpc I-III, o mesmo não ocorrendo quando se comparou PT/PIG e PT/AIG, os quais se diferenciaram somente no Itpc III-V. Ao se comparar T/PIG e PT/PIG, verificou-se diferenças relevantes somente no TB 0,5 kHz. Conclusão: Os achados do presente estudo permitiram concluir que o processo maturacional da via auditiva em lactentes nascidos PIG ocorre em diferente velocidade quando comparado ao de lactentes AIG; os PIG têm maturação acelerada, principalmente nos três primeiros meses, caracterizando desta forma um período de recuperação do ponto de vista da audição; a prematuridade influencia mais a maturação do sistema nervoso auditivo central que o fator peso ao nascer no período neonatal; a maturação ocorreu no sentido caudo-rostral nos dois grupos. O PEATE com TB em 0,5 kHz e em 1 kHz evidenciou o processo maturacional, porém não de modo tão detalhado quanto o fez com o estímulo tipo click. As crianças PIG devem ser monitoradas até pelo menos os três anos de idade / The appropriateness of weight at birth is a risk factor for developmental delays. Prematurity and intrauterine growth restriction (IUGR) are among other causes of morbidity and mortality. The term \"small for gestational age\" (SGA) is often used as an indicator of IUGR, when the fetus may have been subjected to restrictions at different periods of pregnancy. The literature points SGA as a risk for neuropsychological developmental delay, including language. Objective: to monitor the maturation of the auditory pathway in SGA infants, comparing to term and preterm appropriate for gestational age (AGA) infants, through the analysis of the ABR responses to click and tone burst stimulus in the first six months of life. Method: A longitudinal, observational and multicenter study was conducted. A total of 172 SGA and AGA infants, term and preterm, were evaluated in the neonatal period and at three and six months of age through the ABR with click and tone burst stimulus with 0.5 kHz and 1 kHz at 80dBHL. Results: in the neonatal period, the term SGA infants did not differ from term AGA infants for ABR responses. The same was observed between preterm SGA and preterm AGA infants. When comparing the term and preterm SGA groups, there was a difference between the latencies of waves III, V and interpeak intervals (lTPI) I-III and I-V, with longer latencies in preterm SGA; there were no differences with the tone burst stimuli in the analyzed frequencies. When comparing the AGA term and preterm groups, differences were observed on latencies of waves III, V and ITPI III-V and I-V, with longer latencies for preterm infants. There were no differences in the frequencies evaluated with the tone burst stimuli. At three months of age, there were no differences between the term SGA and AGA; when comparing preterm SGA and AGA, differences were found for ITPI III-V, with shorter latencies in preterm SGA. SGA term and preterm infants did not differ; there were differences between term and preterm AGA in latencies of wave V and ITPI I-V. In the third data collection, at six months of age, term SGA and AGA infants significantly differed on latencies of wave III and ITPI I-III, which did not occur when comparing preterm SGA and AGA infants, who differed only regarding ITPI III-V. Significant differences were only observed when comparing term and preterm SGA infants regarding the tone burst stimuli at 0.5 kHz. Conclusion: The findings of this study showed that the maturational process of the auditory pathway in SGA infants occurs at different speed when compared to AGA infants; SGA infants have accelerated maturation, especially in the first three months of age, thus characterizing a recovery period from the hearing standpoint; in the neonatal period, the maturation of the central auditory nervous system is more influenced by prematurity than birth weight; maturation occurred in caudo-rostral direction in the two groups. The ABR with tone burst at 0.5 kHz and 1 kHz evidenced maturational process, but not in such detail as with the click stimuli. The SGA infants should be monitored until at least three years of age
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Estudo eletrofisiológico longitudinal da via auditiva em lactentes nascidos pequenos para a idade gestacional / Longitudinal electrophysiological study of the hearing pathway in small for gestational age infantsRosanna Mariangela Giaffredo Angrisani 13 December 2013 (has links)
A adequação do peso ao nascimento é um fator de risco para atrasos de desenvolvimento. Dentre outras causas de morbidade e mortalidade, encontra-se a prematuridade e a Restrição de Crescimento Intrauterino (RCIU). O termo \"Pequeno para a Idade Gestacional\" (PIG) é utilizado muitas vezes, como indicador de RCIU, cujo feto pode ter sido submetido a agravos em diferentes momentos da gestação. A literatura aponta o PIG como risco para atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, incluindo a linguagem. Objetivo: Acompanhar a maturação da via auditiva em lactentes nascidos PIG, comparando-os aos lactentes nascidos Adequados para Idade Gestacional (AIG) a termo e pré-termo, por meio do estudo das respostas do PEATE por estímulo click e tone burst (TB) nos seis primeiros meses de vida. Método: Estudo longitudinal, observacional de caráter multicêntrico. Foram avaliados 172 lactentes nascidos PIG e AIG, a termo e pré-termo, nos períodos neonatal, aos três e aos seis meses, por meio do PEATE com estímulo tipo click e tone burst em 0,5 kHz e 1 kHz, a 80dBnNA. Resultados: no período neonatal, os RN T/PIG não se diferenciaram dos RN T/AIG quanto às respostas do PEATE, o mesmo ocorrendo entre PT/PIG e PT/AIG. Ao se comparar o grupo T e PT/PIG, observou-se diferença entre as latências das ondas III, V e intervalos interpicos (Itpc) I-III e I-V, com latências maiores nos PT/PIG; não foram evidenciadas diferenças com TB nas frequências avaliadas. Na comparação do grupo T e PT/AIG, observou-se diferença entre as latências das ondas III, V e nos Itpc III-V e I-V e latências maiores nos PT/AIG. Não houve diferenças no TB nas frequências avaliadas. Aos três meses, não houve diferenças entre os T/PIG e T/AIG; na comparação PT/PIG e PT/AIG, houve diferenças no Itpc III-V, com latência menor no grupo PT/PIG. Não houve diferenças entre T/PIG e PT/PIG; o grupo AIG mostrou diferença entre T e PT nas latências da onda V e Itpc I-V. Na terceira coleta, aos seis meses, os T/PIG e T/AIG evidenciaram diferenças significativas entre as latências da onda III e Itpc I-III, o mesmo não ocorrendo quando se comparou PT/PIG e PT/AIG, os quais se diferenciaram somente no Itpc III-V. Ao se comparar T/PIG e PT/PIG, verificou-se diferenças relevantes somente no TB 0,5 kHz. Conclusão: Os achados do presente estudo permitiram concluir que o processo maturacional da via auditiva em lactentes nascidos PIG ocorre em diferente velocidade quando comparado ao de lactentes AIG; os PIG têm maturação acelerada, principalmente nos três primeiros meses, caracterizando desta forma um período de recuperação do ponto de vista da audição; a prematuridade influencia mais a maturação do sistema nervoso auditivo central que o fator peso ao nascer no período neonatal; a maturação ocorreu no sentido caudo-rostral nos dois grupos. O PEATE com TB em 0,5 kHz e em 1 kHz evidenciou o processo maturacional, porém não de modo tão detalhado quanto o fez com o estímulo tipo click. As crianças PIG devem ser monitoradas até pelo menos os três anos de idade / The appropriateness of weight at birth is a risk factor for developmental delays. Prematurity and intrauterine growth restriction (IUGR) are among other causes of morbidity and mortality. The term \"small for gestational age\" (SGA) is often used as an indicator of IUGR, when the fetus may have been subjected to restrictions at different periods of pregnancy. The literature points SGA as a risk for neuropsychological developmental delay, including language. Objective: to monitor the maturation of the auditory pathway in SGA infants, comparing to term and preterm appropriate for gestational age (AGA) infants, through the analysis of the ABR responses to click and tone burst stimulus in the first six months of life. Method: A longitudinal, observational and multicenter study was conducted. A total of 172 SGA and AGA infants, term and preterm, were evaluated in the neonatal period and at three and six months of age through the ABR with click and tone burst stimulus with 0.5 kHz and 1 kHz at 80dBHL. Results: in the neonatal period, the term SGA infants did not differ from term AGA infants for ABR responses. The same was observed between preterm SGA and preterm AGA infants. When comparing the term and preterm SGA groups, there was a difference between the latencies of waves III, V and interpeak intervals (lTPI) I-III and I-V, with longer latencies in preterm SGA; there were no differences with the tone burst stimuli in the analyzed frequencies. When comparing the AGA term and preterm groups, differences were observed on latencies of waves III, V and ITPI III-V and I-V, with longer latencies for preterm infants. There were no differences in the frequencies evaluated with the tone burst stimuli. At three months of age, there were no differences between the term SGA and AGA; when comparing preterm SGA and AGA, differences were found for ITPI III-V, with shorter latencies in preterm SGA. SGA term and preterm infants did not differ; there were differences between term and preterm AGA in latencies of wave V and ITPI I-V. In the third data collection, at six months of age, term SGA and AGA infants significantly differed on latencies of wave III and ITPI I-III, which did not occur when comparing preterm SGA and AGA infants, who differed only regarding ITPI III-V. Significant differences were only observed when comparing term and preterm SGA infants regarding the tone burst stimuli at 0.5 kHz. Conclusion: The findings of this study showed that the maturational process of the auditory pathway in SGA infants occurs at different speed when compared to AGA infants; SGA infants have accelerated maturation, especially in the first three months of age, thus characterizing a recovery period from the hearing standpoint; in the neonatal period, the maturation of the central auditory nervous system is more influenced by prematurity than birth weight; maturation occurred in caudo-rostral direction in the two groups. The ABR with tone burst at 0.5 kHz and 1 kHz evidenced maturational process, but not in such detail as with the click stimuli. The SGA infants should be monitored until at least three years of age
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