21 |
Efeito da sinvastatina na função diastólica e remodelamento ventricular esquerdo durante o infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento STSantos, Simone Nascimento dos January 2013 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ciências Medicas, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-10-02T14:16:14Z
No. of bitstreams: 1
2013_SimoneNascimentodosSantos.pdf: 766777 bytes, checksum: fd45a112b1bc8b8a8f42b57d929553a2 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-10-08T13:38:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2013_SimoneNascimentodosSantos.pdf: 766777 bytes, checksum: fd45a112b1bc8b8a8f42b57d929553a2 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-08T13:38:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2013_SimoneNascimentodosSantos.pdf: 766777 bytes, checksum: fd45a112b1bc8b8a8f42b57d929553a2 (MD5) / Efeito da Sinvastatina na Função Diastólica e Remodelamento Ventricular Esquerdo durante o Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST. Fundamentos: As estatinas reduzem eventos cardiovasculares em pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA) prévia, porém não está comprovado se seu início precoce, ainda na fase aguda do evento coronariano, promova benefício. Hipoteticamente seu uso precoce pode reduzir o processo inflamatório e a degradação da matriz extracelular (MEC) que ocorrem logo após a obstrução arterial e instalação da isquemia miocárdica, implicando em menor remodelamento ventricular e melhora das funções sistólica e diastólica do ventrículo esquerdo (VE). Essas alterações morfofuncionais do VE têm sido consistentemente relacionadas a um pior prognóstico no seguimento em curto e médio prazo após o infarto agudo do miocárdio (IAM). Objetivos: testar a hipótese de que a estatina, prescrita precocemente, (1) atenue o remodelamento cardíaco e a disfunção diastólica do VE tardiamente, avaliados 30 dias após o IAM; (2) influencie o equilíbrio da MEC da fase aguda do IAM Métodos: 155 pacientes consecutivos admitidos com menos de 24 horas do início dos sintomas de IAM com elevação do segmento ST e evidências de necrose miocárdica, foram alocados para não receber sinvastatina (grupo SS) ou receber 40mg/dia (grupo S40) ou 80mg/dia de sinvastatina (grupo S80) nos primeiros sete dias após IAM. Após este período, todos receberam sinvastatina 20mg/dia por mais três semanas. No trigésimo dia do IAM todos os pacientes foram submetidos à avaliação ecocardiográfica bidimensional (ECO2D) e tridimensional (ECO3D), sendo medidos volumes diastólico e sistólico do VE (VDFVE e VSFVE), FEVE e índice de esfericidade e conicidade (IE3d, IC3d). Para a avaliação da função diastólica foram medidas: onda E e A e relação E/A do influxo mitral, tempo de desaceleração da onda E (TD), tempo de duração da onda A (Am), ondas S,D e Ap, AP dur, sendo calculada a diferença entre AP dur e AM (Ap-Am dur), onda diastólica precoce (e’) ao Doppler tecidual do anel mitral e calculada a relação E/e’ em cada uma das quatro regiões do anel mitral, e volume atrial esquerdo máximo (VAE) calculado pelo método de Simpson nos cortes apicais 4 e 2 câmaras, sendo indexado à superfície corpórea (iVAE). Um subgrupo de 84 pacientes foi submetido à ressonância magnética cardíaca (RM) para avaliação da extensão da massa infartada. Foram realizadas dosagens de PCR nos sete primeiros dias e no trigésimo dia do IAM, e dosagens de IL-2, TNF e iso-8; além dos produtos da síntese e degradação do colágeno da MEC [propeptídeo aminoterminal do pró-colágeno tipo-1 (PICP) e telopeptídeo do colágeno tipo 1 (CITP)], na admissão e quinto dia do IAM. Resultados: (1) Não houve diferença estatisticamente significante nos níveis de admissão de PCR, IL-2, TNF, PICP e CITP entre os grupos. Houve rápido aumento da PCR nas primeiras 24 horas, seguido de um aumento menos acentuado, e com pico entre o quarto e quinto dias após início do IAM. Houve redução dos níveis de PCR nos grupos tratados com estatina, de forma dose-dependente (p < 0,0001). (2) No quinto dia após o IAM os níveis de TNF [SS = 26.7 ± 4.6 pg/mL; S40 = 16.7 ± 8.1; S80 = 9.6 ± 4.7 pg/mL ; p = 0.001], IL-2 [SS = 19.9 ± 3.9 pg/mL; S40 = 5.1 ± 4.2; S80 = 2.9 ± 2.1 pg/mL; p = 0.001] e iso-8 [SS = 47.9 ± 6.6 pg/mL; S40 = 32.3 ± 6.4 pg/mL; S80 = 12.9 ± 5.4; p = 0.001] foram significantemente menores no S80. Houve redução da degradação do colágeno com o uso de sinvastatina, proporcional a dose utilizada, refletida pelos níveis de CITP entre o primeiro (SS = 52.5 ± 5.8ng/ml; S40 = 51.3 ± 6.3ng/ml; 51.8 ± 5.9ng/ml; p = 0.78) e quinto dias de admissão (SS = 38.9 ± 9.7ng/ml; S40 = 22.6 ± 8.0ng/ml; S80 = 13.3 ± 6.2ng/ml; p = 0.02). Houve aumento do Delta PICP no grupo SS (16,1 ± 10,7 ng/mL) comparado ao grupo S40 (11,2 ± 11,5 ng/mL) e em ambos quando comparados ao grupo S80 (1,3 ± 13,1 ng/dL; p = 0,007). Essa análise permaneceu significante apos ajuste por idade, gênero e valor basal do PICP (p = 0,011). (3) Houve redução do VDFVE2d, VSFVE2d, VDFVE3d, VSFVE3d e melhora da FEVE no grupo tratado com sinvastatina 80mg. Em análises ajustadas para idade e gênero, o IE3d foi menor nos pacientes tratados com 80 mg/dia do que nos pacientes que receberam 40mg/dia de sinvastatina ou não receberam (0.24 ± 0.05 vs 0.28 ± 0.08 vs 0.32 ± 0.07 p < 0,0001). O mesmo resultado foi observado para o IC3d (4.24 ± 0.81 vc 4.42 ± 1.08 vs 5.78 ± 1.83 ,p < 0,0001). (4) As medidas de e’sep, e’lat, e’sep/lat e e’4anéis foram maiores no grupo tratado com 80mg de sinvastatina (p < 0,001). No subgrupo de pacientes que realizou a RM cardíaca, observamos diferença significante quando analisamos o efeito da sinvastatina na relação E/e’ 4anéis, ajustando-se para a mediana da massa infartada do VE (p = 0.02). Observamos também o efeito da sinvastatina no E/e’ 4anéis, em toda a população estudada, quando ajustado para gênero e idade (p < 0.0001, R=0.146). O VAE e iVAE foram menores no grupo S80 (SS = 52.4 ± 23.3ml vs S40 = 50.4 ± 15.8ml vs S80 = 42.4 ± 11.3ml, p = 0.009; (SS = 29.4 ± 12.9ml/m2 vs S40 = 28.7 ± 11ml/m2 vs S80 = 23.6 ± 6.7ml/m2, p = 0.011, respectivamente). O efeito da sinvastatina no iVAE permanece significante após ajustes para idade e gênero (p = 0.01, R = 0.054). Conclusões: (1) na fase aguda do IAM, o tratamento com estatina reduz a resposta inflamatória, expressa pelos níveis de PCR, IL-2, TNF e iso-8; (2) reduz o remodelamento ventricular e melhora a função diastólica do VE 30 dias após o IAM; (3) reduz a produção e degradação do colágeno da MEC. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Effect of Simvastatin on Diastolic Function and Left Ventricular Remodeling in Acute Myocardial Infarction with ST-segment elevation. Background: Although it is abundantly clear that treatment with statins reduces cardiovascular events in primary and secondary prevention, the role of its administration during acute phase of myocardial infarction (MI) remains unclear. The hypothesis of this study was that the early administration of statins may reduce the inflammatory and oxidative activities and thus the degradation of extracellular matrix (ECM) after MI. By inference, we expect that there might be a minor remodeling and better residual systolic and diastolic function of the left ventricle. Objectives: To investigate if the administration of statins in the very acute phase of MI (1) attenuates cardiac remodeling and LV diastolic dysfunction, (2) influences ECM balance. Methods: 155 consecutive patients admitted within 24 hours of onset of symptoms of MI with ST segment elevation and biochemical evidence of myocardial necrosis, were allocated not to receive simvastatin (SS group) or receive 40mg/day (S40 group) or 80mg/day simvastatin (S80 group) during the first seven days. After this period, all patients received simvastatin 20mg/day for three weeks. On the thirtieth day of MI all patients underwent two-dimensional (2D) and three dimensional (3D) echocardiography and measured diastolic and systolic LV volumes (LVEDV and LVESV), LVEF, sphericity index (3dSI) and conicity index (3dCI). For the assessment of diastolic function the following measurements were done: (1) from mitral Doppler flow: early diastole (E), late diastole (A) and E/A ratio was calculated, deceleration time (DT) and duration of the mitral A (Am); (2) from pulmonary venous Doppler flow: systolic (S), diastolic (D), reverse flow (Ap), and reverse flow duration (AP dur), and calculated the difference between AP and dur AM (Ap-Am dur); (3) from mitral annulus tissue Doppler: early diastolic wave (e ') and calculated the E/e' in each of the four regions of the mitral annulus; and (4) maximum left atrial volume (LAV) calculated by Simpson's method in the apical 4 and 2 chambers views, and indexed to body surface area (LAVI). A subgroup of 84 patients underwent cardiac magnetic resonance imaging (MRI) to evaluate the extent of infarcted mass. Serum CRP levels were analyzed in the first seven days and on the thirtieth day of MI. Serum IL-2, TNF, 8-iso and products of collagen synthesis and degradation of ECM [aminoterminal propeptide of procollagen type -1 (PICP) and telopeptide of type 1 collagen (CITP)], were analyzed on admission and the fifth day of AMI. Results: CRP, IL-2, TNF, PICP, CITP, levels on admission did not differ between groups. There was a rapid increase in CRP in the first 24 hours, followed by a lesser increase, with a peak between the fourth and fifth days after the onset of MI. CRP levels were reduced in statin-treated groups in a dose-dependent proportion (p < 0.0001). On the fifth day after, MI plasma levels of TNF (SS = 26.7 ± 4.6 pg/ml; S40 = 16.7 ± 8.1; S80 = 9.6 ± 4.7 pg/ml, p = 0.001), IL-2 (SS = 19.9 ± 3.9 pg/ml; S40 = 5.1 ± 4.2 pg/ml; S80 = 2.9 ± 2.1 pg/mL, p = 0.001) and 8-iso (SS = 47.9 ± 6.6 pg / mL; S40 = 32.3 ± 6.4 pg / mL; S80 = 12.9 ± 5.4, p = 0.001) were significant reduced on S80 group. The attenuation of collagen degradation was proportional to the simvastatin dose, as reflected by CITP levels between the first (SS = 52.5 ± 5.8ng/ml; S40 = 51.3 ± 6.3ng/ml, 51.8 ± 5.9ng/ml, p = 0.78) and fifth days of admission (SS = 38.9 ± 9.7ng/ml, S40 = 22.6 ± 8.0ng/ml; S80 = 13.3 ± 6.2ng/ml, p = 0.02). There were significant increases in PICP levels (fifth less first day) in SS group (16,1 ± 10,7 ng/mL) comparing to S40 (11,2 ± 11,5 ng/mL) and both groups comparing to S80 (1,3 ± 13,1 ng/dL; p = 0,007). This finding remains significant after adjustements for age, gender and PICP levels at first day of admission (p = 0,011). There were significant reductions in LVEDV2d, LVESV2d, LVEDV3d, LVESV3d and improvement in LVEF in the group treated with simvastatin 80mg. Adjusting for age and gender 3dSI was lower in patients treated with 80 mg/day than in those receiving 40 mg daily of simvastatin or no simvastatin (0.24 ± 0.05 vs. 0:28 ± 0:08 vs. 0:32 ± 0:07 p < 0.0001). Same results were observed for 3dCI (4.24 ± 0.81 vs. 4.42 ± 1.08 vs 5.78 ± 1.83, p < 0.0001). The e'sep, e'lat, e'sep / lat and e' 4regions were higher in S80 (p <0,001).The subgroup of patients who underwent cardiac MRI showed significant differences when analyzing the effect of simvastatin on the E/e' 4regions, adjusting to infarcted LV mass median (p = 0.02.), the same was observed for the effect of simvastatin on the E e '4regions analyzing the entire study population, when adjusted for gender and age (p < 0.0001, R = 0.146). LAV and LAVI were lower in S80 (SS = 52.4 ± 23.3ml vs S40 = 50.4 ± 15.8ml vs S80 = 42.4 ± 11.3ml, p = 0.009; (SS = 29.4 ± 12.9ml/m2 vs S40 = 28.7 ± 11ml / m2 vs S80 = 23.6 ± 6.7ml/m2, p = 0.011, respectively). The effect of simvastatin on LAVi remains significant after adjustment for age and gender (p = 0.01, R = 0.054). Conclusions: In the acute phase of myocardial infarction, treatment with statins reduces the oxidative-inflammatory response expressed by levels of CRP, IL-2, TNF and iso-8, attenuates ventricular remodeling and improves LV diastolic function 30 days after MI, and reduces collagen synthesys and degradation.
|
22 |
Papel da elevação dos níveis plasmáticos do peptídeo natriurético tipo B na mortalidade de pacientes com infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST e função sistólica normalAlmeida, Osório Luís Rangel de 14 October 2013 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Ciências Médicas, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-12-19T12:11:47Z
No. of bitstreams: 1
2013_OsorioLuisRangelAlmeida.pdf: 2794636 bytes, checksum: a926215a853491f81a853483001a74e0 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2014-01-07T21:18:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2013_OsorioLuisRangelAlmeida.pdf: 2794636 bytes, checksum: a926215a853491f81a853483001a74e0 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-01-07T21:18:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2013_OsorioLuisRangelAlmeida.pdf: 2794636 bytes, checksum: a926215a853491f81a853483001a74e0 (MD5) / Apesar do valor prognóstico do peptídeo natriurético cerebral (BNP) em pacientes
com insuficiência cardíaca ser bem conhecido, existem poucas evidências sobre seu papel no contexto do infarto do miocárdio (IM). Conceitualmente, o estiramen-
to atrial produzido pela sobrecarga ventricular no pós-infarto torna plausível a hipótese de que elevados níveis de BNP no pós-IM estejam associados a remodelamento ventricular negativo e menor sobrevida. Pacientes consecutivos com IM com elevação do segmento ST (n=152) do Brazilian Heart Study foram acompa-
nhados prospectivamente por 332 (300-349) dias. Nas primeiras 24h do início dos
osintomas (D1) e no 5 dia (D5) foram avaliados os níveis plasmáticos do BNP e foi
ocalculado o Delta-BNP (D5–D1). No 3 mês após o IM os pacientes foram submetidos à ressonância nuclear magnética cardíaca (RNM-c). Nos modelos de regressão logística e de Cox ajustados para sexo, idade e dose de estatina e diagnóstico de diabetes mellitus, um Delta-BNP acima da mediana (80 pg/ml) foi associado, respectivamente, a maior incidência de morte súbita e re-infarto fatal e
não-fatal (MACE) em 30 dias (OR 10,88, IC95% 1,10–108, p=0,038) e em 1 ano (HR 2,51, IC95% 1,03–6,11, p=0,043). Além disso, em curvas ROC para discriminação da incidência de MACE, o Delta-BNP se mostrou superior ao BNP no D1 (Área sob a curva 0,72 p=0.031 vs 0,43 p=0.5). Consistentemente, pacientes com Delta-BNP maior que mediana apresentaram 3.14 vezes (1,01–9,75; p=0.048) mais chances de evoluir com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) oabaixo de 46,5% (mediana da FEVE no 3 mês) do que os pacientes com Delta-BNP menor que a mediana. Entretanto, o Delta-BNP não se associou significativamente com massa infartada ou com os volumes do VE ao final da sístole e diástole. Pacientes com maior variação do Delta-BNP entre a admissão e D5, após o infarto do miocárdico, se associaram a maior incidência de eventos cardiovas-culares em curto e longo prazo, o que pode potencialmente ser justificado pela pior FEVE apresentada nesse grupo de indivíduos. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Although the prognostic value of BNP in patients with heart failure is well known,
there is only little evidence about their role in the context of myocardial infarction (MI). Conceptually, the atrial stretch produced by ventricular overload in post-MI makes plausible the hypothesis that high levels of BNP in after MI may be associated with shorter survival and negative ventricular remodeling. Consecutive patients with ST elevation MI (n = 152) from Brazilian Heart Study were followed prospectively for 332 (300-349) days. In the first 24 hours after the onset of symptoms (D1) and at day 5 (D5) we evaluated plasma levels of BNP and calculated Delta-BNP (D1-D5). At the third month after MI patients underwent cardiac magnetic resonance imaging (cMRI). In logistic regression and Cox models adjusted for sex, age, dose of statin and diagnosis of diabetes mellitus, a Delta-BNP above the me-
dian (80 pg/ml) was associated with higher incidence of sudden death and myo-cardial infarction (MACE) at 30 days (OR 10.88, 95% CI 1.10 to 108, p = 0.038) and at 1 year (HR 2.51, 95% CI 1.03 to 6.11, p = 0.043). In addition, in ROC curves for discrimination of the incidence of MACE, Delta-BNP showed superiority against BNP D1 (Area under the curve of 0.72 p=0.031 vs 0.43 p=0.5). Consistently, patients with Delta-BNP above the median were 3.14 times (95% CI 1.01 to 9.75, p=0.048) more likely of having left (left ventricular ejection fraction (LVEF) lower than median (46.5%)) than those with delta BNP below the median. However, Delta-BNP was not significantly associated with infarcted mass or end of diastolic and systolic LV volumes. Patients with greater elevation in BNP levels beween admission and D5 after MI show an increased risk of cardiovascular events in short and long term, which may potentially be explained by worse LVEF presented by this group of individuals.
|
23 |
Estudo dos fatores genéticos de risco para o infarto agudo do miocárdio em idade precocePaludo, Crislaine A. January 2003 (has links)
O mecanismo patogênico mais importante no IAM é a oclusão trombótica de uma artéria coronariária no local de ruptura de uma placa aterosclerótica. Recentemente, diversos estudos têm investigado a associação entre o IAM e fatores genéticos protrombóticos. O presentetrabalho é um estudo tipo caso-controle a fim de avaliar o efeito de diversos polimorfismos genéticos em um grupo de pacientes com IAM antes dos 60 anos de idade. Foram investigados 283 pacientes e 93 indivíduos controles, todos caucasóides e sem diferenças quanto à proporção sexual e idade média entre os grupos. / The most important mechanism of AMI is the thrombotic oclusion of coronary artery at the site of a ruptured atherosclerotic plaque. Recently, several studies have been investigated the association between the AMI risk and prothrombotic genetic factors. The present study is a case-control study to evaluate the effect of several genetic polymorphisms in a case group with AMI before the age of 60 years. 283 patients and 93 control subjects were investigated, all caucasian and without sex and age differences between groups.
|
24 |
Impacto dos meios de contraste iodixanol e loxaglato na reperfusão miocárdica em pacientes submetidos à angioplastia primária no infarto agudo do miocárdioCarneiro, José Klauber Roger January 2007 (has links)
Introdução: Apesar do excelente desempenho e da segurança da angioplastia primária em restabelecer o fluxo sangüíneo epicárdico normal (fluxo TIMI, grau 3), uma significante proporção destes pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) tem prejuízo na integridade microvascular e na perfusão miocárdica. É possível que os meios de contraste utilizados durante o procedimento interfiram na perfusão miocárdica por alterarem mecanismos celulares implicados neste processo. Objetivo: Comparar os meios de contraste iodixanol (não-iônico isosmolar) e ioxaglato (iônico de baixa osmolaridade) na perfusão miocárdica tecidual em pacientes com IAM submetidos à intervenção coronária percutânea primária (ICPP). Métodos: Estudo randomizado com uma população de 201 pacientes com IAM com tempo dor-porta ≤ 12 horas submetidos à ICPP. O desfecho primário do estudo foi a presença de no-reflow definido como corrected TIMI frame count (CTFC) ≥ 40 quadros, e o desfecho secundário foi a composição de morte cardíaca, reinfarto e acidente vascular cerebral (AVC) durante a hospitalização. Resultados: CTFC ≥ 40 após ICPP ocorreu em 22,9% dos pacientes no grupo do ioxaglato e em 19,8% no grupo do iodixanol; p=0,611. Pela análise multivariada foram preditores independentes de no-reflow: diabete melito (OR=6,06; IC95% 1,6 - 21,7; p=0,0050), tempo de isquemia (OR=1,005; IC95% 1,002 – 1,008; p=0,0008), infarto em parede anterior (OR=4,07; IC95% 1,24 – 13,29; p=0,0100) e o volume de contraste usado no procedimento (OR=1,08; IC95% 1,003 – 1,180; p=0,0400). O desfecho secundário ocorreu em 9,5% dos pacientes no grupo do ioxaglato e em 9,4% no grupo do iodixanol; p=1,000. Pela análise multivariada, os seguintes fatores foram preditores independentes do desfecho composto: insuficiência cardíaca congestiva (ICC) na admissão (OR=4,56; IC95% 1,16 – 17,92; p=0,0290), doença coronariana multiarterial (OR=5,24; IC95% 1,38 – 19,87; p=0,0140) e o CTFC pós-ICPP (OR=17,26; IC95% 4,96 – 60,01; p=0,0001). Conclusão: O presente estudo não demonstrou diferenças significativas na incidência de no-reflow entre os meios de contraste ioxaglato e iodixanol nos pacientes com IAM submetidos à ICPP. Também não foram observadas diferenças significativas na incidência dos desfechos clínicos combinados de morte, reinfarto ou AVC. / Introduction: Despite the excellent performance and safety of primary angioplasty in reestablishing normal epicardial blood flow (TIMI flow, grade 3), a significant proportion of these patients with acute myocardial infarction (AMI) have damage in the microvascular integrity and myocardial perfusion. It is possible that the contrast media used during the procedure interfere in myocardial perfusion by altering cell mechanisms involved in this process. Objective: To compare contrast media iodixanol (non-ionic isosmolar) and ioxaglate (ionic, low osmolality) in myocardial tissue perfusion in patients with AMI submitted to primary percutaneous coronary intervention (primary PCI). Methods: A randomized study with a population of 201 patients with AMI with a pain-door ≤ 12 hours submitted to primary PCI. The primary end point of the study was the presence of no-reflow defined as corrected TIMI frame count (CTFC) ≥ 40 frames and the secondary end point was the composition of cardiac death, reinfarction and cerebral vascular accident (CVA) during hospitalization. Results: CTFC ≥ 40 after primary PCI occurred in 22.9% of patients in the ioxaglate group and 19.8% in the iodixanol group; p=0.611. Through multivariate analysis, independent predictors of no-reflow were: diabetes mellitus (OR=6.06; CI95% 1.6 – 21.7; p=0.0050), ischemia time (OR=1.005; CI95% 1.002 – 1.008; p=0.0008), infarction in anterior wall (OR=4.07; CI95% 1.24 – 13.29; p=0.0100) and the contrast volume used in the procedure (OR=1.08; CI95% 1.003 – 1.180; p=0.0400). The secondary end point occurred in 9.5% of patients in the ioxaglate group and 9.4% in the iodixanol group; p=1.000. Through multivariate analysis, the following factors were independent predictors of the secondary end point: heart failure (HF) on admission (OR=4.56; CI95% 1.16 – 17.92; p=0.0290), multiarterial coronary disease (OR=5.24; CI95% 1.38 – 19.87; p=0.0140) and CTFC after primary PCI (OR=17.26; CI95% 4.96 – 60.01; p=0.0001). Conclusion: The current study did not demonstrate significant differences in the no-reflow incidence between the contrast media ioxaglate and iodixanol in patients with AMI submitted to primary PCI. Also significant differences were not observed in the incidence of clinical outcomes combined with death, reinfarction or CVA.
|
25 |
Tai Chi Chuan melhora a capacidade funcional em pacientes pós infarto do miocárdio recenteNery, Rosane Maria January 2013 (has links)
Resumo não disponível
|
26 |
Atitudes pré-hospitalares frente aos sintomas sugestivos de IAM, em pacientes atendidos em uma emergência cardiológica do Recifede Araújo Gouveia, Viviane 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:49:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo1939_1.pdf: 887257 bytes, checksum: 65508154adb6f11629294d10b831c8b1 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2009 / As condutas adotadas pelos indivíduos durante o infarto agudo do miocárdio
(IAM) podem influenciar o prognóstico intra-hospitalar. Objetivo: Avaliar as
atitudes pré-hospitalares de indivíduos atendidos em uma emergência
cardiológica, frente aos sintomas preditores de IAM. Metodologia: Trata-se de
uma série de casos. A amostra foi composta por 115 indivíduos com
diagnóstico de IAM com supradesnivelamento do segmento ST. As variáveis
avaliadas foram: as características sócio-demográficas e clínicas, a
interpretação que os pacientes atribuíram aos sintomas, as condutas adotadas
pelos pacientes frente aos sintomas de IAM e os desfechos maiores (alta,
CRM, AVC, óbito, recrudescência de angina ou re-infarto) até a alta hospitalar.
A análise estatística foi realizada através do teste Qui-quadrado ou o teste
exato de Fisher, quando necessário. Todas as conclusões foram tomadas ao
nível de significância de 5%. Resultados: A maioria dos pacientes
correspondeu ao sexo masculino (68,7%). A média do tempo de deslocamento
da população geral até a emergência foi de 53 horas. A proporção de condutas
que não resultariam em benefícios para o IAM foi maior entre os indivíduos do
sexo feminino (66,7%) com baixa renda mensal (64,1%). Os pacientes que
interpretaram os sintomas como sendo de origem cardiovascular chegaram em
até 12 horas na emergência (59,5%). As condutas mais adequadas à situação,
ou seja: o uso de analgésicos, aspirina e nitrato foram mais freqüentes no
grupo que gastou mais de 12 horas para chegar à emergência. Em
contrapartida, os que adotaram condutas consideradas não adequadas como:
consumo de alimentos; uso de medicações sem efeito cardiovascular e de chás, dentre outras, chegaram à emergência mais cedo. A proporção de
indivíduos que apresentaram desfechos maiores foi mais elevada no grupo dos
que adotaram condutas inadequadas à situação (34,3%). Pode-se concluir que
a maioria das atitudes pré-hospitalares frente aos sintomas preditores de IAM
em pacientes atendidos em uma emergência cardiológica é inadequada ao
quadro clínico apresentado e indivíduos que adotam atitudes errôneas
apresentam piores desfechos intra-hospitalares
|
27 |
Variaciones en los niveles de hemoglobina como factor pronóstico en el reinfarto cardiaco intrahospitalario en pacientes del servicio de cardiología de HNAL en el periodo 2010-2012Francia Salcedo, Manuel Jesús January 2014 (has links)
Se diseñó un estudio retrospectivo de casos y controles con el objetivo de determinar si la variación de los niveles de hemoglobina es un factor pronóstico en el reinfarto cardiaco intrahospitalario en pacientes del Servicio de Cardiología del HNAL en el periodo 2010 – 2012. La muestra de estudio estuvo compuesta de 56 pacientes hospitalizados en el Servicio de Cardiología del HNAL en el periodo 2010 a 2012 con diagnóstico de ingreso de Infarto Agudo de Miocardio, consignado en la historia clínica, con un hemograma basal dentro de las 24 horas desde el inicio de la sintomatología. El diagnóstico de reinfarto se definió según los criterios de GUSTO III. Se calculó la tasa de reinfarto según características clínicas, antecedentes del paciente, y la variación del nivel de hemoglobina. Se consideró el valor de <0.05 como estadísticamente significativo. Se halló una tasa de reinfarto de 6.1% (IC95% 5,5-26,5%) durante la hospitalización de los pacientes con IMA. No se encontró diferencias estadísticamente significativas en las tasas de reinfarto entre varones (19.5%; IC95% 6,1-32,8%) y mujeres (6.6%; IC95% 0,1-31,9%). Aunque los pacientes con edades entre 61 y 70 años tuvieron más probabilidades de tener un reinfarto, sin embargo no existió una asociación estadísticamente significativa entre rangos de edad del paciente y reinfarto (p=0.10>0.05). En el 62.5% de los pacientes se registró una disminución de hemoglobina mientras que en el 37.5% un aumento de hemoglobina; no existió diferencias estadísticamente significativas en la tasa de reinfarto entre quienes aumentó el nivel de hemoglobina (9.5%; IC95% 1,1-30,3%) y entre quienes disminuyó (20%; IC95% 5,3-34,6%).
|
28 |
Trombolisis en pacientes con infarto agudo de miocardio (IAM) emergencia del Hospital Nacional Edgardo Rebagliati Martins (Periodo 1996-1999)Altamirano Rodríguez, Carmen Rosa, Cárdenas García, Carmen Giovanna January 2002 (has links)
En este trabajo, presentamos el comportamiento de nuestra población asegurada (que incluye a los pacientes referidos de Clínicas particulares y del Ministerio de Salud) con diagnóstico de Infarto Agudo de Miocardio que ingresó, con criterios de Terapia Trombolítica, al Hospital Edgardo Rebagliatti Martins, durante el periodo de Junio de 1996 hasta Mayo de 1,999.
El presente estudio, es un trabajo retrospectivo, descriptivo; cuyo objetivo es demostrar la efectividad de la Terapia Trombolítica Temprana en los Servicios de Emergencia, así como el beneficio en la morbi-mortalidad de los pacientes con Infarto Agudo de Miocardio,
Se revisaron 948 Historias Clínicas de pacientes que ingresaron a la Unidad de Cuidados Intensivos Coronarios, que procedían en su mayoría del Servicio de Emergencia. De las cuales 208 historias fueron seleccionadas en forma aleatoria, 100 de ellos fueron trombolisados durante el periodo Junio 1996 hasta Mayo de 1999, población que fue materia de estudio.
De ellos el 87% son de sexo masculino y 13% femenino, el rango de edad más frecuente fue 41-70 años, con una mediana de 64; encontrándose que los factores de riesgo más predominantes fueron Hipertensión Arterial (39%), Tabaquismo (33%), Diabetes mellitus (19%) e Hipercolesterolemia (15%). Acudieron con un tiempo de enfermedad de 1 a 12 horas; la mayoría con dolor torácico típico (95%), diaforesis (64%) y disnea (42%), con una graduación de Killip I en el 83% de los casos.
El inicio de la Terapia Trombolítica tuvo un tiempo puerta – aguja promedio de 50 minutos; la localización más frecuente de Infartos Agudos de Miocardio trombolisados fue: Inferior (38%), antero septal (30%), anterior (7%), infero posterior (7%). Siendo las complicaciones más frecuentes arritmias (40%), hipotensión (35%), y hemorragias (10%).
El 42% de las Trombolisis se realizaron en la Unidad de Cuidados Críticos de Emergencia, el 33% en la Unidad de Shock Trauma, y el 12 % en la Unidad Cuidados Intensivos Coronarios. Siendo responsable del equipo médico que efectuó la Trombolisis el Médico Emergenciólogo en un 47%, el Médico Cardiólogo en un 42%, y los Médicos Residentes de Emergencia y Cardiología en un 7%. / --- In this work, we submit the behaviour of our population with Acute Myocardial Infarction diagnosis which was hospitalized with criteria of Thrombolytic Therapy, as well as patients who were referred from particular Clinics and from the Ministry of Health towards the Edgardo Rebagliati Martins Hospital, during the period of June, 1996 to May, 1999.
This study is a retrospective, descriptive work; which purpose is to demonstrate the effectiveness of the Early Thrombolytic Therapy as well as the benefit in the morbi-mortality of the Acute Myocardial Infarction, in the Emergency Services.
A number of 948 case histories of patients were revised who entered into the Intensive Coronary Care Unit, in their majority they came from the Emergency Service. From this number, 208 case histories were aleatorily selected, 100 of them were thrombolysed during the period of June, 1996 to May 1999.
From this group, 87% are male and 13% female, the most frequent age range was 41-70 years, with a medium of 64; encountering that the most predominant risk factors were Arterial Hypertension (39%), Nicotinism (33%), Diabetes mellitus (19%) and Hypercholesterolemia (15%). They went with a disease duration of 1 to 12 hours; the majority with typical thoracic pain (95%), diaphoresis (64%) and dyspnea (42%), with a Killip I graduation in 83% of the cases.
The Thrombolytic Therapy beginning had an average door - needle time of 50 minutes; the most frequent localization of Acute Thrombolysed Myocardial Infarctions was: Inferior (38%), anteroseptal (30%), anterior (7%), lower posterior (7%). The most frequent complications are arrhythmia (40%), hypotension (35%) and hemorrhages (10%).
42% of Thrombolysis cases were carried out in the Critical Emergency Care Unit, 33% in the Trauma Shock Unit, and 12% in the Coronary Intensive Care Unit. The responsible medical equipment who carried out the Thrombolysis was the Emergency Physician in 47%, the Cardiologist Physician in 42% and the Emergency Resident Physicians and Cardiology in 7%.
Conclusion: In this study we let you know the significance of the Early Reperfusion Therapy: Thrombolysis, in patients with AMI diagnosis, who went to the Emergency Service.
The early thrombolytic therapy is evidenced to reduce morbi-mortality of patients with Acute Myocardial Infarction. / Tesis de segunda especialidad
|
29 |
Evolução doppler ecocardiográfica de ratos machos e fêmeas após infarto do miocárdio / Doppler echocardiographic evolution of male and female rats after myocardial infarctionOliveira, Fernanda Aparecida Alves de [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2007 / Visando definir a influência do gênero na evolução do remodelamento miocárdico e da disfunção ventricular pós-Infarto do Miocárdio (IM) em ratos, 21 machos (peso corpóreo: x ± sd: 244 ± 45 g) e 24 fêmeas (peso corpóreo: 200 ± 12 g) que tiveram o ramo interventricular anterior da coronária ocluído cirurgicamente foram submetidos a exame Doppler ecocardiográfico (DE) uma e seis semanas após indução do IM. Os animais foram agrupados segundo o gênero e o tamanho do IM em: 1) IMM F1 (n = 12): fêmeas portadoras de IM considerados moderados, por terem dimensão compreendida entre 20 e 39% do perímetro do ventrículo esquerdo (VE), analisadas na primeira semana que se seguiu à oclusão coronária; 2) IMM F6: os mesmos animais de IMM F1 analisados na sexta semana que se seguiu à oclusão coronária; 3) IMG F1 (n = 12): fêmeas portadoras de IM considerados grandes, por terem dimensão igual ou superior a 40 % do VE, analisadas na primeira semana que se seguiu à oclusão coronária; 4) IMG F6: os mesmos animais de IMG F1 analisados na sexta semana que se seguiu à oclusão coronária; 5) IMM M1 (n = 9): machos portadores de IM moderados analisados na primeira semana que se seguiu à oclusão coronária; 6) IMM M6: os mesmos animais de IMM M1 analisados na sexta
semana que se seguiu à oclusão coronária; 7) IMG M1 (n = 12): machos portadores de IM grandes analisados na primeira semana que se seguiu à oclusão coronária; 8)
IMG M6: os mesmos animais de IMG M1 analisados na sexta semana que se seguiu
à oclusão coronária. Foram também analisados ratos normais, tomados como
controle: CF1 (n = 7): ratas analisadas após uma semana de terem sido incluídas no
protocolo; CF6: os mesmos animais de CF1 analisados na sexta semana; CM1 (n =
8): ratos analisados após uma semana de terem sido incluídos no protocolo; CM6: os
mesmos animais de CM1 analisados na sexta semana. O tamanho do IM foi definido durante exame Doppler ecocardiográfico, em associação com as seguintes variáveis: 1) diâmetro do átrio esquerdo; 2) diâmetros
transversos diastólico e sistólico do VE; 3) áreas transversas diastólicas e sistólicas
do VE; 4) fração de encurtamento da área transversa (FEAT) do VE; 5) onda E; 6)
onda A e 7) razão E/A. Foram avaliados, também, peso corpóreo no início e no final
do protocolo e a freqüência cardíaca nos momentos de realização do DE. As
variáveis dimensionais (diâmetros e áreas) tiveram seus valores expressos nas suas
grandezas dimensionais habituais (cm e cm2
) e normalizados para o peso corpóreo
(cm/g e cm2
/g).
Os resultados evidenciaram que: 1) o IM não afetou o ganho de peso dos
animais; 2) não houve modificações expressivas da freqüência cardíaca; 3)
diferentemente do que ocorreu com os dados considerados em suas grandezas
absolutas – que guardaram progressão coerente com o desenvolvimento da
fisiopatologia que se segue ao IM – com freqüência, a correção dos dados
dimensionais pelo peso corpóreo resultou em informações que dificilmente se
conciliavam com a evolução lógica das variáveis; 4) o IM condicionou aumento da
dimensão das cavidades e comprometimento da ejeção ventricular e do
esvaziamento atrial; 5) as variáveis do exame DE sofreram modificações
proporcionais ao tamanho do IM e ao tempo que se seguiu à oclusão coronária, isto
é, como regra, infartos grandes tiveram alterações mais acentuadas do que IM
moderados e nas avaliações concretizadas na sexta semana as variáveis atingiram
nível de anormalidade mais acentuado do que na primeira semana após oclusão
coronária; 6) não foram encontradas diferenças consistentes entre os dados obtidos
em machos e fêmeas que permitissem caracterizar comportamento peculiar
dependente de gênero, durante o período de acompanhamento previsto no
protocolo. / To define the influence of the gender on the myocardial remodeling evolution and on the ventricular dysfunction after myocardial infarction (MI) in rats, 21 males (body weight: x ± sd: 244 ± 45 g) and 24 females (body weight: 200 ± 12 g) that had the anterior intraventricular coronary branch surgically occluded were submitted to echocardiographic Doppler Examination (DE) one and six weeks after the induction of the MI. The animals were grouped according to gender and length of the MI in: 1) MMI F1 (n = 12): females with moderate MI, that is to say, MI between 20 and 39% of the perimeter of the left ventricle (LV), analyzed in the first week after the coronary occlusion; 2) MMI F6: the same animals as in MMI F1 analyzed in the sixth week after the coronary occlusion; 3) MIL F1 (n = 12): females with MI considered large (equal to or larger than 40% of the LV) analyzed in the first week after the coronary occlusion; 4) MIL F6: the same animals as in IMG F1 analyzed in the sixth week following the coronary occlusion; 5) MMI M1 (n = 9): males with moderate MI analyzed in the first week following the coronary occlusion; 6) MMI M6: the same animals as in MMI M1 analyzed in the sixth week following the coronary occlusion; 7) MIL M1 (n =12): males with large MI analyzed in the first week following the coronary occlusion; 8) MIL M6: the same animals as in MIL M1 analyzed in the sixth week following the coronary occlusion. Normal rats, used as control, were also analyzed: CF1 (n = 7) females analyzed one week after they were included in the protocol; CF6: the same animals as in CF1 analyzed in the sixth week; CM1 (n = 8): male rats analyzed one week after they were included in the protocol; CM6: the same animals as in CM1 analyzed in the sixth week. The size of the MI was defined during echocardiographyc Doppler examination in association to the following variables: 1) left atrium diameter; 2) LV diastolic and systolic transverse diameters; 3) LV diastolic and systolic transverse areas; 4) fractional area change (FAC) of the LV; 5) E wave; 6) A wave and 7) E/A ratio. Body weight at the beginning and at the end of the protocol, and the heart rate in the moments of DE examination were also evaluated. The dimensional variables (diameters and areas) were expressed in the usual dimensional values (cm and cm2 ) and normalized for the body weight (cm/g and cm2 /g). The results showed that: 1) the MI did not affect the gain of weight of the animals; 2) there was no expressive changes in the heart rate; 3) differently of what occurred with the data considered as absolute values – which keep coherent progression with the development of the pathophysiology that followed the MI – the correction of dimensional data by the body weight, frequently, resulted in information which difficultly conciliated with the logical evolution of the variables; 4) the MI increased the cavities dimension and impaired ventricular ejection and atrial emptying; 5) the variables of the DE examination changed proportionally to the MI size and to the time which followed the coronary occlusion. Indeed, as a rule, large MI had alterations more pronounced than the moderate and in the sixth week the variables reached level of abnormality more pronounced to that saw at the first week after coronary occlusion; 6) there were no consistent differences in the data obtained in males and females that could characterize a peculiar behavior dependent on the gender, during the accompanying period of the protocol. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
|
30 |
Pré-condicionamento com óleo essencial de Alpinia zerumbet no infarto do miocárdio induzido por isoproterenol em ratos / Preconditioning with essential oil of Alpinia zerumbet on myocardial infarction induced by isoproterenol in ratsLobo Filho, Heraldo Guedes January 2011 (has links)
LOBO FILHO, Heraldo Guedes. Pré-condicionamento com óleo essencial de Alpinia zerumbet no infarto do miocárdio induzido por isoproterenol em ratos. 2011. 91 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-02-20T15:38:46Z
No. of bitstreams: 1
2011_dis_hglobofilho.pdf: 844447 bytes, checksum: ff041843cc9e9cde7177f8b37575a348 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-02-20T15:39:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2011_dis_hglobofilho.pdf: 844447 bytes, checksum: ff041843cc9e9cde7177f8b37575a348 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-02-20T15:39:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2011_dis_hglobofilho.pdf: 844447 bytes, checksum: ff041843cc9e9cde7177f8b37575a348 (MD5)
Previous issue date: 2011 / Acute myocardial infarction (AMI), defined as death of the cardiac muscle after an ischemic process, is worldwide known for its frequent diagnosis within hospitalized patients in modern industrialized countries. Myocardial infarction induced by isoproterenol (ISO) in rats is a very useful assay to study the effect of drugs on myocardial injury as a result of AMI, once its administration is responsible for a post-infarction human-like myocardial lesion. In this study, essential oil of Alpinia zerumbet (EOAZ), at a dose of 100 mg / kg, administered for fourteen consecutive days, was assessed in myocardial infarction induced by ISO (150 mg / kg bodyweight) in Wistar rats. The myocardial injury induced by ISO was indicated by elevated markers of myocardial injury, such as AST and troponin I, reduced levels of catalase and glutathione, as well as histopathological changes evaluated at the apex of the left ventricle. It was also evaluated mortality, hemoglobin levels, leukocyte and neutrophil counts and levels of markers of renal function. Pretreatment with the EOAZ showed protective effects on myocardial infarction induced by isoproterenol in rats, as attenuated the elevation of AST, Troponin I, attenuated the increased number of neutrophils; preserved the levels of catalase in the myocardium and preserved glutathione levels in the myocardium. However, do not exert any effects on mortality, weight variation of animals, serum ALT, serum levels of hemoglobin and white blood cell count, serum markers of renal function, histopathological changes in left ventricular apex. The probable mechanisms of action responsible for the beneficial effects of this oil in reduce the degree of myocardial injury in this experimental model may be related to antioxidant properties and increased levels of nitric oxide. / O infarto agudo do miocárdio (IAM), definido como a morte do músculo cardíaco decorrente de isquemia, é um dos diagnósticos mais comuns em pacientes hospitalizados nos países industrializados. Para se estudar efeitos de drogas sobre a injúria miocárdica decorrente de IAM, um dos modelos experimentais bastante utilizado é a indução de infarto do mocárdio (IM) com administração de isoproterenol em ratos, uma vez que esta substância causa uma lesão miocárdica semelhante a observada em IAM nos humanos. Nesse estudo o óleo essencial de Alpinia zerumbet, na dose de 100 mg/kg de peso, administrado por catroze dias consecutivos, foi avaliado no infarto do miocárdio induzido por isoproterenol (150 mg/kg de peso do animal) em ratos wistar. A injúria miocárdica induzida pelo isoproterenol foi indicada pela elevação de marcadores de injúria miocárdica, como TGO e troponina I, redução dos níveis de catalase e glutationa, bem como por alterações histopatológicas avaliadas no ápice do ventrículo esquerdo. Avaliou-se ainda a mortalidade, os níveis de hemoglobina, contagem de leucócitos e neutrófilos e níveis de marcadores da função renal. O pré-tratamento com o óleo essencial de Alpinia zerumbet apresentou efeitos protetores no infarto do miocárdio induzido por isoproterenol em ratos, uma vez: atenuou as elevações de TGO e troponina I; atenuou a elevação do número de neutrófilos; preservou os níveis de catalase no miocárdio e preservou os níveis de glutationa no miocárdio. No entanto, não exerceu efeitos sobre: mortalidade, variação do peso dos animais; níveis séricos de TGP; níveis séricos de hemoglobina e contagem de leucócitos; níveis séricos de marcadores da função renal; alterações histopatológicas no ápice do ventrículo esquerdo. Os prováveis mecanismos de ação responsáveis pelos efeitos benéficos deste óleo em reduzir o grau de injúria miocárdica neste modelo experimental podem estar relacionados a propriedades antioxidantes e em aumento dos níveis de óxido nítrico.
|
Page generated in 0.1015 seconds