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Efeito da ingestão crônica de cafeína na atividade de enzimas antioxidantres, peroxidação de lipídeos e na produção de radicais livres em diferentes regiões do sistema nervoso central de ratos adultos

Jardim, Flúvia Melina Alves January 2005 (has links)
Estresse oxidativo é um desequilíbrio entre a geração de radicais livres e a capacidade de defesa do sistema antioxidante endógeno. Sabe-se também que o acúmulo extracelular de aminoácidos excitatórios leva a uma exacerbada estimulação de seus receptores, provocando insultos oxidativos no cérebro e pode levar a uma série de eventos que podem ser os causadores de diversas patologias como isquemia e doenças neurodegenerativas. A adenosina, ao ligar-se aos seus receptores, age como neuromoduladora da liberação desses neurotransmissores, protegendo as células contra o estresse oxidativo. Alem disso, sabe-se que a ativação de receptores de adenosina promove um aumento da atividade de enzimas antioxidantes. A Cafeína tem sua principal ação farmacológica através do antagonismo não seletivo dos receptores de adenosina, causando o bloqueio dos mesmos, e neste caso leva ao acúmulo de neurotransmissores no meio extracelular. Entretanto em altas concentrações, ela pode, por si só, ter ação antioxidante, “seqüestrando” radicais livres e, desta maneira, protegendo a célula do dano oxidativo. Por outro lado, alguns estudos demonstram que ela também pode ter ação pró-oxidante, quando em presença de altas concentrações de íons cobre e pode ter ação pró-apoptótica, via ativação da caspase 3. O objetivo deste trabalho foi a caracterização do efeito da ingestão crônica de cafeína (1g/L) por 7dias, sobre a atividade de enzimas de defesa antioxidantes (CAT, GSH-Px, SOD) em homogenato de hipocampo, cerebelo e estriado de ratos Wistar adultos. Nós também medimos a produção de radicais livres e a peroxidação de lipídeos Os resultados obtidos demonstraram que cafeína, administrada cronicamente, causa um aumento na peroxidação dos lipídeos de membranas e uma diminuição nas atividades das enzimas antioxidantes SOD e GSH-Px, nas três estruturas analisadas quando comparadas ao controle, porém não foi observada alteração na atividade da catalase. Além disso, não encontramos alteração nos níveis de produção de radicais livres. Portanto, embora alguns trabalhos demonstrem que a ingestão crônica de cafeína pode ter uma ação neuroprotetora, em nosso trabalho nós demonstramos que cafeína pode potencialmente provocar dano celular em estruturas cerebrais através da diminuição das enzimas antioxidantes. Provavelmente, esse efeito seja devido a uma diminuição da expressão e/ou número de receptores de adenosina (A1 ou A2) ou a cafeína está agindo somente como antagonista competitivo, bloqueando a ação da adenosina endógena. Outros experimentos são necessários para comprovar esta hipótese.
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Efeitos hemodinâmicos e autonômicos da ingestão aguda de água em indivíduos hipertensos

Callegaro, Carine Cristina January 2004 (has links)
INTRODUÇÃO. A ingestão aguda de 500 ml de água pode elevar a pressão arterial de forma expressiva em indivíduos com disfunção autonômica, mas parece não afetar os níveis pressóricos de indivíduos jovens saudáveis. Na hipertensão arterial sistêmica podem ocorrer alterações na modulação autonômica e, em ratos hipertensos, há evidências de que a ingestão de água seja capaz de promover aumento da pressão arterial. Entretanto, em seres humanos hipertensos, os efeitos da ingestão aguda de água ainda não são conhecidos. OBJETIVOS. Avaliar os efeitos hemodinâmicos e autonômicos da ingestão aguda de água em indivíduos portadores de hipertensão arterial sistêmica, bem como investigar os mecanismos fisiológicos envolvidos na resposta pressora. MÉTODOS. Participaram do estudo 8 indivíduos portadores de hipertensão arterial sistêmica leve (idade = 42,5±7,8 anos; índice de massa corporal= 27,1±3,4 kg/cm2) e 10 indivíduos normotensos (idade = 37,3±7,5 anos; índice de massa corporal = 25,8±3,2 kg/cm2), os quais foram submetidos à ingestão de 500 ml de água após repouso na posição supina por 30 minutos. Foram avaliadas a pressão arterial (Finapress, Ohmeda), a freqüência cardíaca, o fluxo sangüíneo do antebraço, a resistência vascular do antebraço e a atividade nervosa simpática muscular no basal e aos 10, 20 e 30 minutos após a ingestão de água. Amostras sangüíneas venosas foram coletadas no basal e aos 10 e 30 minutos após a ingestão de água, para calcular as mudanças no volume plasmático. A variabilidade da pressão arterial sistólica e da freqüência cardíaca foi avaliada por análise espectral, utilizando-se a Transformação Rápida de Fourier. RESULTADOS. A ingestão de água resultou em significativo aumento máximo das pressões arteriais sistólica (Hipertensos = 19±7 mmHg; Normotensos = 17±7 mmHg, p = 0,001) e diastólica (Hipertensos = 14±4 mmHg; Normotensos = 14±5 mmHg, p = 0,001) nos indivíduos hipertensos e normotensos. Ambos os grupos também apresentaram significativa elevação máxima da resistência vascular no antebraço (Hipertensos = 19±11 unidades; Normotensos = 20±13 unidades, p = 0,001) e da atividade nervosa simpática muscular (Hipertensos = 8±2 disparos/min; Normotensos = 8±4 disparos/min, p = 0,001). RESULTADOS. Após a ingestão de água, houve redução da freqüência cardíaca (Hipertensos = - 5,6±2,1 bat/min; Normotensos = - 5,4±7,3 bat/min, p = 0,002), do fluxo sangüíneo no antebraço (Hipertensos = - 0,5±0,4 ml/min/100 ml tecidual; Normotensos = - 0,7±0,6 ml/min/100 ml tecidual, p = 0,001) e do volume plasmático (Hipertensos = - 0,8±0,8 %; Normotensos = - 1,0±0,9%, p = 0,002) nos indivíduos hipertensos e normotensos. A variabilidade da freqüência cardíaca e da pressão arterial sistólica não foi alterada pela ingestão de água. CONCLUSÃO. A ingestão aguda de água eleva similarmente as pressões arteriais sistólica e diastólica de indivíduos hipertensos leves e normotensos, provavelmente por aumento da resistência vascular periférica, secundário à ativação simpática. / Introduction. An acute water ingestion of 500 ml may significantly increase blood pressure in individuals with autonomic dysfunction. However, it doesn’t seem to influence the pressure levels of young, healthy subjects. When a systemic arterial hypertension is present, alterations can occur in the autonomic modulation mechanism, and there is scientific evidence that acute water drinking is responsible for increases in the arterial blood pressure of laboratory rats with hypertension. However, in human subjects with hypertension, the effects of an acute water ingestion are not yet well known. Objectives. The current study aims to evaluate haemodynamics and autonomic response to acute water ingestion in human subjects that have systemic arterial hypertension, as well as to study the physiological mechanisms underlying in the pressure elevation phenomena. Method. The human subjects that participated were divided up into two study groups. The first group of eight subjects, had been diagnosed with stage I systemic hypertension (ages = 42.5±7.8 years; with a body mass index = 27.1±3.4 kg/cm2), and the second group consisted of 10 subjects that had normal pressure readings (ages = 37.3±7.5 years; with a body mass index equivalent to 25.8±3.2 kg/cm2). All participants had drunk 500ml of water, after resting for 30 minutes in the supine position. The following parameters were studied: arterial blood pressure (Finapress, Ohmeda), heart rate, forearm blood flow, forearm vascular resistance and basal muscle sympathetic nerve activity after 10, 20, and 30 minutes, immediately following the acute water ingestion. Venous blood samples were collected during the basal period of 10 and 30 minutes after water drinking, in order to calculate plasmatic volume changes. Systolic pressure and heart rate variability were evaluated by spectral analysis, utilizing the Fast Fourier Transform. Results. There was a significant maximum increase in systolic and diastolic arterial pressure, in both, hypertensive and normotensive human subjects, as a direct consequence of acute water ingestion. Systolic pressure increase was of 19±7 mmHg, in hypertensive subjects; while the same pressure increase was of 17±7 mmHg, for normotensive subjects, (p = 0.001). Similarly, the diastolic pressure increase in hypertensive subjects had an equivalent to 14±4 mmHg, and in normotensive subjects showed an increase equivalent to 14±5 mmHg, (p = 0.001). Similarly, the diastolic pressure increase in hypertensive subjects had an equivalent to 14±4 mmHg, and in normotensive subjects showed an increase equivalent to 14±5 mmHg, (p = 0.001). Also, both groups presented a significant maximum increase in forearm vascular resistance (Hypertensive = 19±11 units; normotensive = 20±13 units, p = 0.001) and in muscle sympathetic nerve activity (Hypertensive = 8±2 bursts/min, normotensive = 8±4 bursts/min, p = 0.001). After acute water ingestion, both, hypertensive and normotensive human subjects showed a decreased heart rate, forearm blood flow, and plasmatic volume. The heart rate decrease in hypertensive subjects was equal to - 5.6±2.1 beats/min; and for normotensive subjects was = - 5.4±7.3 beats/min, (p = 0.002), the forearm blood flow decrease in hypertensive subjects was = - 0.5±0.4 ml/min/100 ml tissue, and in normotensive subjects was = - 0.7±0.6 ml/min/100 ml tissue, (p = 0.001), and the plasmatic volume drop in hypertensive subjects was = - 0.8±0.8 %; and for normotensive subjects was = - 1.0±0.9%, (p = 0.002). Heart rate and systolic arterial pressure variability were not altered by acute water ingestion. CONCLUSION. An acute water ingestion equally increases systolic and diastolic arterial pressure in human subjects with stage I hypertension, as well as those normotensive ones, probably by increasing peripheral vascular resistance, which is secondary to sympathetic activity.
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Diversidade de bocados, dinâmica ingestiva e ganho de peso vivo de novilhas em pasto nativo com diferentes estruturas de dossel / Bite diversity, dynamics of ingestion and live weight gain by heifers in native grassland with different sward structures

Tischler, Marcelo Ritzel January 2014 (has links)
Compreender os processos envolvidos no pastejo é etapa fundamental para melhorar o manejo e a conservação dos ambientes pastoris. Para tanto, estudaram-se 5 níveis de oferta diária de forragem sob pastoreio contínuo de novilhas, com lotação variável, em árealocalizadas na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Os tratamentos foram:4%, 8%, 12%,16% e 8-12% (8% durante a primavera e 12% no restante do ano) de oferta diária de forragem (kg de matéria seca. 100 kg de peso vivo – 1). O delineamento foi o de blocos casualizados com duas repetições.Rotineiramente, objetivando intervalos de 28 dias, foram ajustadas as cargas animais nas unidades experimentais às ofertas de forragem preconizadas, com medições das variáveis do pasto e pesagem dos animais. Foram avaliados os ganhos de peso vivo por períodos de estações do ano de outubro de 2010 a novembro de 2013. Na primavera de 2012 foi realizada avaliação de comportamento em pastejo, utilizando a metodologia de categorização dos bocados. Os animais foram habituados a presença adjacente de observadores, e então iniciou-se a identificação dos modos que os animais colhiam forragem e as principais espécies vegetais presentes nos bocados. Foram realizadas simulações de pastejo utilizando a categorização dos bocados a fim de determinar a massa dos tipos de bocados identificados. Quatro observadores foram treinados e registraram o comportamento de 3 animais testers por unidade experimental. As novilhas apresentaram ganho de peso vivo anual crescente até o tratamento 8-12%, não havendo incremento do desempenho nas ofertas 12 e 16%. Nas estações de primavera e verão houve aumento no ganho de peso individual em ofertas crescentes até a estratégia de manejo 8-12%.Durante o outono e o inverno as novilhas perdem peso, e perdem mais nas ofertas menores.Os animais que apresentaram maior desempenho também apresentaram maior taxa de consumo de matéria seca. O aumento da oferta de forragem possibilitou que os animais aumentassem a taxa de ingestão, por meio da aquisição de bocados com massa maior.Em algumas sessões de pastejo se observou que o incremento na taxa de consumofoi obtido pelo aumento da taxa de bocados e manutenção da massa de bocado, explorando a diversidade de bocados ofertados no pasto, tanto nas touceiras como no estrato entre touceiras. / Understanding processes involved in grazing is critical to improving the management and conservation of grassland ecosystems.In this sense, we studied 5 levels of daily forage allowance forheifers continuously grazing paddocks under put-and-take stockingatthe Agronomic Experimental Station of the Universidade Federal do Rio Grande do Sul. The treatments were 4%, 8%, 12%, 16% and 8-12% (8% during the spring and 12% over the rest of the year) of daily forage allowance (kg of dry matter per 100kg of animal’s liveweight per day). The design was a randomized complete blockwith two replicates.Regularly, at ~28 day interval, stocking rate was adjusted to the pretended levels of forage allowance by measuring pasture parameters and animal weighing. The liveweight gains per season were evaluated from October 2010 to November 2013. In spring 2012 the ingestive behavior was evaluated using the bite codification method. Animals were habituated to the presence of adjacent observers to register how animals take bites on vegetation and the most frequently grazed species . Four observers were trained and recorded the behavior of 3 tester’s animalsper experimental unit.Heifers respond to levels of forageallowance in terms of annual live weight gain, until treatment 8-12%, with no increase in performance onlevels 12 and 16%.In spring and summer there is an increase on individual live weight gain until the management 8-12%. During autumn and winter, heifers loose weight, and loose more on lowerforage allowances.Animals that showed higher performances also showed higher dry matter intake. Increase in forage allowance enabled animals to increase the short-term intake rate, through the acquisition of bites with higher masses. In some grazing sessions it was observed that increase in intake rate was obtained by increasing bite rate and maintaining bite mass, so exploring the diversity of possible bites offered on short stratum and also on tussocks.
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Distribuição espacial de touceiras em ambientes pastoris heterogêneos : padrões de exploração e ingestão de forragem por novilhas de corte / Spatial distribution of tussocks in heterogeneous pastoral environments : explotation patterns and forage intake by beef heifers

Oliveira Neto, Renato Alves de January 2015 (has links)
O desempenho de animais em pastejo depende, em grande parte, da interação entre os mecanismos do comportamento ingestivo nas menores escalas (bocado, estação alimentar e patch) e das características estruturais da vegetação disponível. Ambientes pastoris naturais podem ser formados por espécies prostradas, geralmente de maior valor nutritivo, e espécies cespitosas, as quais apresentam maior rejeição potencial pelos animais por formarem touceiras. A presença desse tipo de estrutura no ambiente pastoril pode ser um complicador do processo de busca e seleção de forragem pelo herbívoro. Nesse contexto, foi conduzido este trabalho baseado na hipótese da existência de uma distribuição de estrato superior formado por touceiras de capim-annoni (Eragrostis plana Ness) que modifica os padrões de exploração das estações alimentares e altera a taxa de ingestão de forragem por novilhas de corte em pastejo. O trabalho foi conduzido em área experimental pertencente à EEA-UFRGS no período de junho de 2012 a dezembro de 2013. Os tratamentos consistiram de diferentes arranjos espaciais de touceiras, denominados ‘Aleatório’, Uniforme’, ‘Manchas’, ‘Faixa’ e ‘Concentrado’. A proporção de touceiras nas unidades experimentais foi em média 20,1% e o estrato inferior foi formado por Pensacola (Paspalum notatum Flugge var saurae Parodi cultivar Pensacola) e espécies nativas. Foram avaliados parâmetros em nível de patch (e.g. taxa de ingestão), de estação alimentar (e.g. taxa de bocados, bocados por estação, proporção de componentes pastejados) e de bocado (e.g. massa do bocado, taxa de manipulação dos bocados). De acordo com os resultados obtidos, a distribuição das touceiras não afeta a taxa de ingestão de forragem (0,076±0,017g de MS/kg de PV/min), devido a capacidade dos animais ajustarem seu comportamento ingestivo a curto prazo. As distribuições implicam em variação na massa do bocado, tempo e troca de sequência de bocados em estrato inferior e touceira. Além disso, a disposição das touceiras modifica o uso e exploração das estações alimentares disponíveis e a seleção de bocados dentro das mesmas. Os animais colhem maior proporção de estrato inferior quando as touceiras estão agrupadas e menor proporção quando ocorrem de maneira aleatória. Desse modo, tratamentos como ‘Manchas’ e ‘Concentrado’ podem ser considerados aqueles que oportunizam aos animais maior eficiência na ingestão. / Performance of grazing animals depends, largely, the interaction between feeding behavior mechanisms in smaller scales (bite, feeding station and patch) and structural characteristics of the available vegetation. Natural pastoral environments can be formed by prostrate species, usually presents higher nutritional value, and tussock species, which have a potential rejection by the animals because the structure formed. The presence of this type of structure in pastoral environment can be a complicating factor in the search and selection process fodder for herbivorous. In this context, we conducted a work with the hypothesis that exists a spatial distribution formed by tussocks of lovegrass (Eragrostis plana Ness) that modifies the search patterns of feeding stations and change the forage intake of beef heifers. The work was conducted in EEA- UFRGS belonging experimental area from June 2012 to December 2013. The treatments was following spatial arrangements of tussocks, called 'Random', ‘Uniform', 'Spots', 'Belt’ and 'Concentrate'. The proportion of tussocks in the experimental units was around 20.1% and the lower strata were formed by pensacola (Paspalum notatum Flugge var saurae Parodi cultivar Pensacola) and native species. There were evaluated parameters at patch level (e.g. intake rate), feeding station (e.g. bite rate, bites per feeding station, proportion of grazed component) and bite level (e. g. bite mass, handling rate). According to the results obtained, the distribution of tussocks do not affect the intake rate (0.076±0,017g DM/ kg BW/min), due to the ability of animals to adjust their short-term intake behavior. The spatial arrangements imply changes in bite mass, time and exchange sequence between lower stratum and tussocks. Furthermore, the distribution of tussocks modifies the use of feeding stations and the selection of bites. Animals consume higher proportion of lower strata when the tussocks are spots and less when they occur randomly. Thus, treatments ‘Spots’ and ‘Concentrate’, due to the similar natural environment, may be considered those which allow a better ingestive efficiency to the animals.
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Efeito da administração de cafeína aguda e crônica sobre a memória de reconhecimento e o imunoconteúdo hipocampal de BDNF e TrkB em camundongos adultos e idosos

Costa, Marcelo Silveira da January 2008 (has links)
A cafeína é o psicoestimulante mais consumido no mundo, cujo alvo molecular é o bloqueio não-seletivo dos receptores de adenosina A1 e A2A. A administração de cafeína parece melhorar o desempenho cognitivo em humanos e animais, embora esse efeito tenha sido mais bem caracterizado em animais do que em humanos e, sugere-se que parte desses efeitos seja pelo bloqueio preferencial dos receptores A2A e não dos receptores A1. Recentemente, com o auxílio de técnicas de eletrofisiologia relatou-se a participação dos receptores de adenosina na transmissão sináptica pelo fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). O BDNF faz parte da família das neurotrofinas e sua sinalização em seus receptores do tipo tirosina cinase B (TrkB) é fundamental para os processos de aprendizado e memória. Neste estudo procurou-se primeiramente verificar se a administração aguda de cafeína ou ao longo da vida adulta até o envelhecimento poderia melhorar o desempenho de camundongos expostos à tarefa de reconhecimento de objetos. A grande maioria dos estudos feitos com animais para avaliar os efeitos da cafeína até o presente momento utilizou tarefas com componentes aversivos ou estímulos de reforço. A tarefa de reconhecimento de objetos consiste em analisar a habilidade natural dos animais em reconhecer uma novidade em um ambiente que foi previamente apresentado. A tarefa de reconhecimento de objetos consiste em analisar a habilidade natural dos animais em reconhecer uma novidade em um ambiente que foi previamente apresentado. Além disso, a análise do imunoconteúdo do BDNF e do seu receptor TrkB foi realizada com o intuito de relacionar os efeitos comportamentais com possíveis alterações nessas proteínas que estão envolvidas em processos de aprendizado e memória. Na tarefa de reconhecimento de objetos, camundongos adultos (3-4 meses de idade) tratados agudamente com cafeína apresentaram melhores índices de reconhecimento e maiores níveis de BDNF e TrkB do que seus respectivos controles. Em camundongos, que foram tratados com cafeína durante doze meses (dos seis aos dezoito meses de idade), foi verificado um efeito preventivo ao declínio cognitivo decorrente da idade, pois os animais aos 18 meses de idade tratados com cafeína durante a vida adulta apresentaram melhor desempenho na tarefa de reconhecimento de objetos e ainda semelhante ao grupo de camundongos adultos. Este dado mostra que a cafeína melhora a memória de reconhecimento, sendo este efeito relacionado a um aumento no imunoconteúdo hipocampal de BDNF e TrkB. A cafeína preveniu o aumento do imunoconteúdo de BDNF e TrkB relacionados com a idade. Estes resultados indicam que o consumo de cafeína na idade adulta pode prevenir o declínio da memória de reconhecimento que ocorre com o envelhecimento e este efeito preventivo pode envolver uma diminuição no imunoconteúdo hipocampal de BDNF e TrkB. / Caffeine is one of the most psychostimulants consumed in the world, and its molecular target is the non-selective A1 and A2A adenosine receptors blockade. Caffeine administration seems to improve the cognitive performance in humans and animals, although this effect had been better characterized in animals than in humans, and it was suggested that some of these effects were preferential A2A and not A1 blockade. Recently, electrophysiology studies reported the participation of adenosine receptors in the synaptic transmission by brain-derived neurotrophic factor (BDNF). BDNF is one of neurotrophins family members and its signaling in their tyrosine kinase B (TrkB) receptor type is essential to the learning and memory processes. At the moment, animal studies evaluated the effects of caffeine in tasks with aversive or reinforcement components. This study verified if acute administration of caffeine or throughout adult life to the aging could improve performance in the object recognition task. The object recognition task examines the natural ability of the animals to recognize a novelty in an environment that was previously presented. Furthermore, the analysis of BDNF and its receptor TrkB immunocontent was held with the aim of linking the behavioral effects with possible changes in these proteins that are involved in learning and memory processes. In the object recognition task, adult mice (3-4 months-old) treated acutely with caffeine had better rates of recognition and increased BDNF and TrkB immunocontent than their respective controls. Chronic caffeine treatment (from six to eighteen months-old) was found a preventive effect to age-related cognitive decline. 18 months-old mice treated with caffeine during adulthood showed better performance in object recognition task and yet similar to the adult group. This finding shows that caffeine improves recognition memory, and this effect was related to an increase in the hippocampal BDNF and TrkB immunocontent. Caffeine prevented age-related increase in BDNF and TrkB immunocontent. These results indicate that consumption of caffeine in adulthood may prevent the decline of recognition memory that occurs with aging and this preventive effect may involve a decrease in hippocampal BDNF and TrkB immunocontent.
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Os sons do pastejo / The sounds of grazing

Fonseca, Lidiane January 2014 (has links)
A capacidade de avaliação do comportamento ingestivo e o consumo de forragem por animais é chave para o entendimento dos processos envolvidos no pastejo. Este trabalho foi conduzido na EEA-UFRGS, com o objetivo de investigar a existência de diferentes tipos de bocados, gerados por diferentes formas de preensão, e também por diferenças estruturais no pasto, que por sua vez geram diferentes características acústicas. Investigou-se a hipótese de que a massa do bocado possa ser estimada por estas características. Os tratamentos consistiram de quatro alturas de pasto e duas espécies forrageiras de hábitos de crescimento contrastantes, quais eram: Lolium multiflorum (6, 12 18 e 24 cm) e Cynodon dactylon (12, 19, 26 e 33 cm). As variáveis de pasto avaliadas foram: Altura real, Massa de forragem e Densidade do estrato superior do pasto. Estudou-se formas de avaliar a massa do bocado, sendo elas: Método de dupla pesagem, Método de “hand plucking” e Método calculada por meio de fórmulas de um modelo baseado na literatura. Além disso, se investigou o posicionamento de microfones no método acústico, e a capacidade deste método em estimar a massa do bocado e diferenciar tipos de bocados em simples ou compostos. Os resultados demostram que os métodos de avaliar a massa do bocado possuem linearidade entre si, bem como são lineares as relações com as alturas de pasto estudadas. No entanto, a massa do bocado oriunda do método da dupla pesagem e do método calculado apresentaram valores superestimados, o que pode estar relacionado a elevada densidade do pasto, bem como o alto conteúdo de matéria seca. Não foi encontrada diferença nos posicionamentos dos microfones para avaliação das características acústicas dos bocados. O método acústico mostrou-se capaz de discernir entre bocados simples e compostos, porém, em se tratando de tipos de bocados previamente definidos que possuem distintas massas, este método ainda precisa ser aperfeiçoado. / The ability to evaluate the ingestive behavior and herbage intake by grazing animals, are the important aspects to the understanding the grazing processes. This work was carried out at EEA-UFRGS, the aim was study bite types generated by different ways of animal harvest the bite.and diferences in sward structure. We hypothesized that this different bite types generate distinct acoustic characteristics and bite mass, which in turn, may be estimated by acoustics characteristics.The treatments were levels of sward surface height (SSH) in two different forage specie: Lolium multiflorum (6, 12 18 e 24cm) and Cynodon dactylon (12, 19, 26 e 33cm). The sward variables evaluated and discussed on papers in this thesis pasture were: Actual sward surface height, herbage mass and bulk density of superior strata. We had study three ways to estimate the bite mas, which are: Hand plucking, double weighing, and calculated method (based on Baumont et a., 2004 formulas). Furthermore, we study three positions of microfone on animal in bioacustic methodology, besides the ability of this method to estimate the bite mass and discriminate between bite types. The results shown that three methods to evaluate bite mass were linear with each other, and also sith the SSH studied. However, the bite mass from double weighing and Calculated method shown high values, when compared with hand plucking method and others papers, this fact may be due to the high bulk density, as high proportion of dry matter. Was not found differences in microfone position to discriminate different bite types. The acoustic method was able to discriminate single bites and chew bites, however, to the bite types previously defined, which have different bite mass, this methodo still needs to be improved.
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Consumo alimentar e necessidade energética estimados na deficiência isolada e genética do hormônio de crescimento / Food intake and energy needs estimated in isolated deficiency and genetic growth hormone

Santos, Alécia Josefa Alves Oliveira 15 May 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Context: The GH/IGF-I axis has important interactions with the alimentary system and the balance between estimated energy intake (EEI) and estimated energy requirement (EER). Reduced EEI has been described in adult onset acquired GH deficiency, associated to other pituitary deficits. Individuals with isolated growth hormone deficiency (IGHD) due to a homozygous mutation (c.57+1G→A) in the GHRH receptor gene, living in Itabaianinha County in Brazil Northeastern, have abdominal obesity, without insulin resistance. EEI and EER are unknown in this unique cohort. Objectives: To evaluate EEI and EER in this IGHD cohort. Methods: Cross-sectional study of 24 IGHD individuals and 23 adult controls from the same region, matched for age and gender. IEE was evaluated by three food 24-hour recalls and EER by the equation of the Dietary Reference Intakes. Fat mass was assessed by DXA. Results: Both EEI and EER in absolute values were lower in IGHD. However, when corrected by body weight, EEI was higher in IGHD (p=0.005). IGHD individuals consume in percentage more proteins (p<0.0001), less carbohydrates (p=0.013) and equal lipids in comparison to controls. Conclusions: The higher estimated energy intake per body weight indicates a possible increase of orexigenic mechanisms in IGHD individuals, ensuring greater caloric intake, which would have adaptive advantages for small sized individuals, in environment with limited access to food. IGHD individuals seem have a healthier dietary pattern than CO. / Introdução: O eixo do hormônio de crecimento (GH) / fator de crescimento semelhante a isulina tipo I (IGF-I) tem interações importantes no consumo alimentar e no equilíbrio entre a ingestão energértica estimada (IEE) e a necessidade energética estimada (NEE). A baixa IEE é comum na deficiência de GH de início na idade adulta, associada a outras deficiências adquiridas da pituitária. Indivíduos com deficiência isolada de GH (DIGH), devido à mutação homozigótica c.57 + 1G → A no gene do receptor do GHRH, residentes em Itabaianinha no Nordeste do Brasil, apresentam obesidade abdominal, sem resistência à insulina. Nesta coorte a IEE e NEE são desconhecidos. Objetivos: Avaliar IEE e NEE neste modelo de DIGH. Casuística e Métodos: Estudo transversal em 24 indivíduos com DIGH e 23 controles adultos normais da mesma região, pareados por idade, gênero e percentual de massa gorda. Foi avaliada IEE por três recordatórios alimentares de 24 horas e NEE pela equação das Dietary Reference Intakes. A massa gorda foi avaliada por absorciometria de raios X de dupla energia (DXA). Resultados: Em valores absolutos a IEE e NEE foram menores nos indivíduos com DIGH. No entanto, quando corrigido pelo peso corporal, IEE foi maior no grupo com DIGH (p = 0,005). Os Indívuos com DIGH consomem em valores percentuais mais proteínas (p<0,0001), menos carboidratos (p = 0,013) e mesma quantidade de lípideos em comparação aos controles. Conclusões: A maior ingestão calórica por peso corporal indica um possível aumento dos mecanismos orexígenos nos indivíduos com DIGH, garantindo uma maior ingestão calórica, o que propiciaria vantagem adaptativa para pessoas de tamanho reduzido em um ambiente com acesso limitado a alimentos. Indivíduos com DIGH parecem ter um hábito alimentar mais saudável que os controles.
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Ação central da ocitocina no controle da ingestão alimentar : influência do ciclo estral / CENTRAL ACTION OF OXYTOCIN ON THE CONTROL OF FOOD INTAKE: influence of the estrous cycle.

Fontes, Rodrigo Figueiredo 27 July 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In addition to stimulation of uterine contraction and milk ejection, oxytocin (OT) acts on neural circuits that control food intake. This study aimed to investigate the gonadal modulation of ocitocinergic control on food ingestion. Female Wistar rats with at least three regular cycles were monitored for 15 days and underwent implantation of cannula into the lateral ventricle. After the surgery it was accompanied three more cycles and which remained regular, were fasted for 24 hours and received intracerebroventricular microinjection (5 uL) of OT (5 UI, 1 g/L) or phosphate buffered saline (PBS). Immediately after the infusions, a balanced ration was offered and measured the amount of food consumed by 90 minutes. Approximately 12% of rats submitted to cannula implantation surgery altered the regularity of the cycle phase and remained at metaestrous, eventually presenting diestrus phase. Thirty-one rats were subjected to implantation of cannulas into the lateral ventricle, 16 have received microinjections (5 uL) of PBS and 15 have received microinjections (5 uL) of OT (5 UI). After 24 hours of fasting, 8 rats at proestrus showed an average food intake of 2,45 ± 0,28 g/100g, while 8 rats al metaestrous presented an average food intake of 2,17 ± 0,26 g/100g of body mass for 90 minutes after resubmission of chow, no presenting significant differences between groups (p<0,05). Of the 16 rats subjected microinjection of PBS, 8 were at metaestrous and 8 in proestrus on the day of experiment. After 24 hours of fasting, the eight rats in metestrus showed an average food intake of 2,17 ± 0,25 g/100g, while in the proestrus, the eight rats presented an average food intake of 2,45 ± 0,28 g/100g, no presenting significant differences between groups (p<0,05). Of the fifteen rats subjected microinjection of oxytocin, 7 were at metaestrous and 8 in proestrus. After 24 hours of fasting, the 7 rats in metestrus showed an average food intake of 1,21 ± 0,15 g/100 g, while in the proestrus, the 8 rats presented an average food intake of 1,61 ± 0,26 g/100 g of body mass for 90 minutes after reintroduction of food, significant differences between groups (p<0,05). Regarding the processing of immunofluorescence revealed the expression of c-Fos in the paraventricular nucleus (PVN) and supraoptic (SON) of rats in metestrus and proestrus phases, respectively, microingetadas (icv) with saline or oxytocin in the conditions of representation feed after fasting (24 hours). Thus, our results show that oxytocin has a central action on behavior food intake and that of the phases of the estrous cycle does not modulate the inhibitory action of oxytocin in the control of food intake. / Em adição à estimulação da contração uterina e ejeção de leite, a ocitocina (OT) atua em circuitos neurais que controlam a ingestão alimentar. Este trabalho teve como objetivo investigar a modulação gonadal no controle ocitocinérgico da ingestão alimentar. Ratas Wistar com no mínimo três ciclos regulares monitorados por 15 dias foram submetidas à implantação de cânula no ventrículo lateral. Após a cirurgia, foram acompanhados mais três ciclos e as que permaneceram regulares foram submetidas a jejum por 24 horas e receberam uma microinjeção intracerebroventricular (5 uL) de OT (5 UI, 1 g/L) ou de PBS (tampão fosfato salina). Imediatamente após as infusões, foi oferecida ração balanceada e mensurada a quantidade de alimento consumido por 90 minutos. Aproximadamente doze porcento das ratas submetidas à cirurgia de implantação de cânulas alteraram a regularidade do ciclo e permaneceram em fase metaestro, apresentando eventualmente fase diestro. Das trinta e uma ratas submetidas à implantação de cânula no ventrículo lateral, 16 receberam microinjeção (5 uL) de PBS e 15 receberam microinjeção (5 uL) de OT (5 UI). Após as 24 horas de jejum, as 8 ratas em proestro e as 8 ratas em metaestro apresentaram respectivamente ingestão alimentar média de 2,45 ± 0,28 g/100g e 2,17 ± 0,26 g/100g de massa corpórea durante 90 minutos após a reapresentação da ração, não apresentando diferença significativa entre os grupos (p<0,05). Das 16 ratas submetidas à microinjeção de PBS, 8 estavam em metaestro e 8 em proestro no dia do experimento. Após as 24 horas de jejum, as 8 ratas em proestro e as 8 ratas em metaestro apresentaram respectivamente ingestão alimentar média de 2,45 ± 0,28 g/100g e 2,17 ± 0,26 g/100g de massa corpórea durante 90 minutos após a reapresentação da ração, não apresentando diferença significativa entre os grupos (p<0,05). Das 15 ratas submetidas a microinjeção de ocitocina, 7 estavam em metaestro e 8 em proestro. Após o procedimento experimental, as 7 ratas em metaestro e as 8 em proestro apresentaram respectivamente ingestão alimentar média de 1,21 ± 0,15 g/100 g e 1,61 ± 0,26 g/100 g de massa corpórea durante 90 minutos após a reapresentação da ração, apresentando diferença significativa entre os grupos (p<0,05). Em relação ao processamento da imunofluorescência, evidenciou-se a expressão de c-Fos nos núcleos paraventricular (PVN) e supraóptico (SON) de ratas nas fases metaestro e proestro, respectivamente, microinjetadas (icv) com salina isotônica ou ocitocina nas condições de reapresentação de ração após jejum (24 horas). Desta forma, nossos resultados mostram que a ocitocina apresenta uma ação central no comportamento da ingestão alimentar e que as fases do ciclo estral não modulação a ação inibitória da ocitocina no controle ingestivo.
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Controle hipotalâmico do comportamento alimentar neonatal e desnutrição

CAVALCANTE, Taisy Cinthia Ferro 29 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-08-05T12:42:03Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese final_Taisy.corrigida2016.biblioteca.pdf: 2862702 bytes, checksum: 4387dbfa9803b0de752dff7c0388521c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-05T12:42:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese final_Taisy.corrigida2016.biblioteca.pdf: 2862702 bytes, checksum: 4387dbfa9803b0de752dff7c0388521c (MD5) Previous issue date: 2016-02-29 / CNPq / A maturação do sistema de controle de ingestão alimentar pode se moldar em correspondência ao ambiente nutricional, direcionando o seu padrão maduro. Nos primeiros dias de vida, no rato, o principal mediador para a saciedade e fome é a informação de enchimento ou esvaziamento gástrico, respectivamente. Esta informação nesse período é coordenada notadamente pela periferia provavelmente pela a imaturidade do controle central. O controle da ingestão alimentar homeostático é coordenado pelo núcleo do trato solitário e pelos núcleos hipotalâmicos que através de diferentes moléculas, como sensores energéticos, peptídeos e neurotransmissores coordena os sinais oriundos de tecidos periféricos. Portanto, os objetivos do presente trabalho foram avaliar a maturação de controle da ingestão alimentar em ratos neonatos e o papel do sistema serotoninérgico nesse processo. Foram utilizados ratos Wistar em duas idades P10 e P18 submetidos à desnutrição proteica ou não. Foram realizados os seguintes procedimentos experimentais: avaliação de ingestão alimentar, expressão gênica de peptídeos e sensores energéticos no hipotálamo de animais normonutridos e ativação de c-fos em resposta a agonista serotoninérgico no hipotálamo e núcleos da rafe em animais submetidos à desnutrição ou não. Nossos resultados revelaram que os sensores hipotalâmicos respondem precocemente ao estado de jejum (AMPKα1 -10dias: 16,79 ± 1,01, P=0,0174 e mTOR -10 dias: J=37,50 ± 2,67, p=0,036) e alimentado (AMPKα1 10dias: C=11,39 ± 1,17 e mTOR aos 10 dias: C=48,74 ± 4,21). A desnutrição promove inibição da via serotoninérgica além de reduzir a ativação de células imunorreativas aos 18 dias no núcleo PVN (Desnutrido-Fenfluramina: 200,8 ± 24,38, n=5, versus Desnutrido-Salina: 234,5 ± 43,32, n=5 p<0,006), traduzido em maior ganho de peso dos animais Desnutrido-Fenfluramina (2,32±0,36 n=10; p=0,017) em relação ao grupo Desnutrido-Salina (1,19±0,24 n=10). Portanto, nossos resultados revelam que o controle da ingestão alimentar em neonatos é afetado pela desnutrição com alterações na via serotoninérgica aos 18 dias e que os sinalizadores hipotalâmicos aos 10 dias participam sobre o controle da ingestão de alimentos. / The maturation of food intake patterns can be shaped in correspondence to the nutritional environment, directing his mature standard. In the first days of life in the rats, the main mediator for satiety and hunger is filling or gastric emptying, respectively.This information in this period is coordinated notably the periphery probably due to immaturity of the central control. The homeostatic control of food intake is coordinated by the nucleus of the solitary tract and the hypothalamic nuclei by different molecules, such as energy sensors, peptides and neurotransmitters coordinates signals from the periphery.Therefore, the objective of this study was to evaluate the control of maturation of food intake in newborn rats. Wistar rats were used at ages P10 and P18 submitted to protein malnutrition or not.The following experimental procedures were performed: assessment of food intake, gene expression of peptides and energy sensors in the hypothalamus of control animals and c-fos activation in response to agonist serotonin in the hypothalamus and raphe nuclei in animals subjected to malnutrition or not. Our results revealed that the hypothalamic sensors early answer to the fasting state (AMPKα1 10days: 16,79 ± 1,01 p = 0,0174) and mTOR at 10 days ( J = 37,50 ± 2,67; p = 0.036) and fed (AMPKα1 10days: C = 11,39 ± 1,17 and mTOR at 10 days: C = 48,74 ± 4,21). Malnutrition promotes inhibition of serotonin pathway and reduces the activation of immunoreactive cells after 18 days in the PVN core (Low protein-Fenfluramine: 200,8 ± 24,38; n = 5, versus Low protein-Salina: 234,5 ± 43,32; n = 5 p <0.006), translated into higher weight gain of Low protein-Fenfluramine animals (2,32 ± 0,36; n = 10; p = 0,017) compared to the group Low protein-Salina (1,19 ± 0,24, n = 10). Therefore, our results show that the control of food intake in newborns is affected by malnutrition to changes in serotonin via at 18 days and that the hypothalamic sensors at 10 days for the control of food intake.
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Estudo do sistema serotoninérgico no hipotálamo e tronco encefálico de animais jovens submetidos a fluoxetina neonatal

PINHEIRO, Isabeli Lins 13 March 2017 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-07-27T19:30:43Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Isabeli Lins Pinheiro.pdf: 2366520 bytes, checksum: a21da65bdb7db4555098a8072ac35b29 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-08-07T22:40:33Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Isabeli Lins Pinheiro.pdf: 2366520 bytes, checksum: a21da65bdb7db4555098a8072ac35b29 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-07T22:40:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Isabeli Lins Pinheiro.pdf: 2366520 bytes, checksum: a21da65bdb7db4555098a8072ac35b29 (MD5) Previous issue date: 2017-03-13 / O sistema serotoninérgico apresenta funções no controle de eventos biológicos fundamentais para o desenvolvimento adequado do sistema nervoso. A serotonina (5-HT) e o Transportador de Serotonina (SERT) são indispensáveis para este controle. A disponibilidade destes componentes é precisamente regulada durante o período crítico de desenvolvimento, e podem sofrer interferências provindas do ambiente alterando sua ação sobre o sistema nervoso. Os inibidores seletivos da recaptação de serotonina bloqueiam o SERT e promovem o aumento dos níveis extracelulares da 5-HT. A 5-HT está intimamente relacionada à ingestão alimentar, e parece ter uma relação inversa com o consumo energético, pois promove redução da ingestão alimentar por estimular a saciedade em ratos. Esta ação anorexígena da 5-HT exibe uma resistência quando requisitada por estímulos agudos, demonstrando que os animais desenvolvem adaptações de acordo com os estímulos ambientais sofridos no período de desenvolvimento. Este trabalho avaliou os efeitos da exposição à fluoxetina durante o período de lactação sobre parâmetros morfológicos e moleculares da serotonina e do transportador de serotonina, e seus efeitos sobre a ingestão alimentar de animais jovens. Métodos: Os animais foram divididos em dois grupos de acordo com a manipulação experimental, um grupo fluoxetina (F): filhotes machos que receberam aplicação de fluoxetina (10mg/kg, 10μl/g, s.c.) e um grupo controle (C): filhotes machos receberam aplicação de salina (NaCl 0.9%, 10μl/g, s.c), ambos durante toda a lactação (1º ao 21º dia de vida). Foram avaliados o peso corporal durante a lactação e aos 40 dias, ingestão alimentar e sequência comportamental da saciedade após a lactação, expressão gênica e protéica do SERT e o conteúdo de serotonina no hipotálamo aos 21 e 40 dias, e a imunorreatividade de neurônios ao SERT no hipotálamo e tronco encefálico aos 75 dias de vida. Resultados: A fluoxetina neonatal promoveu redução no peso corporal a partir do 11º dia até os 40 dias (11 dias SAL:34,3±1,8; FLU:30,4±2,7/ 40 dias SAL:166,9±27,2; FLU: 127,3±17,5) e na resposta hipofágica da serotonina (FLU:3,36±0,22; FLU+FLUAGUDA:3,37±0,26), aumento no conteúdo de serotonina aos 21 dias (SAL:4,55±0,55; FLU:7,12±0,96), do gene SERT (21 dias SAL:0,82±0,04; FLU:1,01±0,04/ 40 dias SAL:1,00±0,03; FLU:1,40±0,03) e da proteína SERT (21 dias SAL:100±4,47; FLU:119,25±6,47/ 40 dias SAL:92,29±3,40;FLU:117,96±8,75) no hipotálamo. A quantidade dos neurônios SERT nos núcleos arqueado (ARC) e paraventricular (PVN) do hipotálamo e núcleo dorsal (DR) da rafe no tronco encefálico foi menor nos ratos expostos à fluoxetina neonatal aos 75 dias (ARC SAL: 156,1±20,1; FLU:62±8,5/ PVN SAL:319,3±23,3; FLU:135±35,2/ DR SAL: 139,4±39,4; FLU: 47,4±9,1). Conclusão: Concluímos que a organização do sistema serotoninérgico durante o período crítico de desenvolvimento é fundamental para a programação da ingestão alimentar em roedores. / The serotoninergic system presents control of biological events fundamental to the proper development of the nervous system. A serotonin (5-HT) and the Serotonin Transporter (SERT) are indispensable for this control. The availability of components is precisely regulated during the critical period of development and can interfere with the nervous developmental. Selective serotonin reuptake inhibitors block SERT and promote increased extracellular 5-HT levels. 5-HT is closely related to dietary intake, it seems to be an inverse relation with energy consumption, as it promotes a reduction in food intake by stimulating satiety in rats. This anorectic action of 5-HT shows a resistance when required by a stimulus. This study evaluated the results of the exposure to fluoxetine during lactation on the role of serotonin morphology and serotonin molecules and the transport of serotonin and its effects on food intake of young animals. Methods: The animals were divided in two groups according to an experimental manipulation, a group fluoxetine (FLU): male pups that received application of fluoxetine (10mg/kg, 10μl/g, s.c.) and male pups that received application of saline (NaCl 0.9%, 10μl/g, s.c.), both during all lactation. The body weight during a lactation was evaluated at 40 days, the food intake after lactation, the expression of SERT and the content of hypothalamic serotonin at 21 and 40 days, and the immunoreactivity of the neurons SERT into hypothalamus and brainstem at 75 days of age. Results: Neonatal fluoxetine promoted a reduction in body weight from day 11 to 40 days (11 days SAL: 34,3±1,8; FLU:30,4±2,7/ 40 days SAL: 166,9±27,2; FLU: 127,3±17,5), and the hypophagic response of serotonin (FLU:3,36±0,22; FLU+FLUACUTE:3,37±0,26), increase in the serotonin content 21 days (SAL:4,55±0,55; FLU:7,12±0,96), SERT gene (21 days SAL:0,82±0,04; FLU:1,01±0,04/ 40 days SAL:1,00±0,03; FLU:1,40±0,03) and protein SERT (21 days SAL:100±4,47; FLU:119,25±6,47/ 40 days SAL:92,29±3,40;FLU:117,96±8,75) in the hypothalamus. The amount of SERT neurons in the arched nuclei (ARC) and paraventricular (PVN) of the hypothalamus and dorsal nucleus (DR) in the brainstem were lowers in the rats exposed to neonatal fluoxetine at 75 days (ARC SAL: 156,1±20,1; FLU:62±8,5/ PVN SAL:319,3±23,3; FLU:135±35,2/ DR SAL: 139,4±39,4; FLU: 47,4±9,1). Conclusion: We conclude that an organization of the serotonergic system during the critical period of development is fundamental to food intake programming in rodents.

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