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Avaliação nutricional de diferentes fontes de gordura e do uso de lecitina em alimentos extrusados para gatosPontieri, Cristiana Fonseca Ferreira [UNESP] 28 March 2008 (has links) (PDF)
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pontieri_cff_dr_jabo.pdf: 434346 bytes, checksum: 3659c2a974a779de37127ac0f26affc1 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Os poucos estudos disponíveis na literatura indicam que os gatos têm uma alta capacidade digestiva de gorduras, mas que pode haver declínio desta função com o avançar da idade. Foram conduzidos dois experimentos, o primeiro teve como objetivo determinar na espécie a energia metabolizável (EM) e a digestibilidade da gordura e dos ácidos graxos do óleo de soja (OS), óleo de vísceras de frango (OVF) e sebo bovino (SB). Foram utilizados 60 gatos, divididos em dez dietas, uma dieta referência (DR) e nove dietas testes. As dietas testes eram a DR adicionadas de 5%, 10% ou 15% do ingrediente em estudo. O OS e o OVF apresentaram digestibilidade superiores ao SB, que também apresentou menor digestibiliade de ácidos graxos. Para os três ingredientes, os ácidos graxos poliinsaturados tiveram digestibilidade superior aos ácidos graxos monoinsaturados e saturados. Os ácidos graxos C20:2 e C20:4 tiveram digestibilidade de 100%. O OVF teve a maior EM (9088 kcal/kg), seguido do OS (8850 kcal/kg) e do SB (8032 kcal/kg). O segundo experimento estudou os efeitos da substituição de 3,5% ou 7% do extrato etéreo ácido de uma dieta por lecitina de soja sobre a digestibilidade de nutrientes e EM em um grupo de gatos adultos (AD) e outro de idosos (ID). O ID apresentou menores digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta e energia bruta, bem como menor EM das dietas. Não foi encontrado efeito de idade ou da adição de lecitina na digestibilidade do extrato etéreo ácido. O ID apresentou menor digestibilidade do C18:0 e maior dos C14:0 e C17:0. Os dois grupos apresentaram digestão aparente de 100% para os C20:4, C20:5, C22:3. A adição de lecitina de soja diminuiu a digestibilidade do C20:3n3 no grupo ID, mas não alterou a digestibilidade do AD. / There are few studies on fat digestibility by cats. These animals have a high ability of digesting fat, but fat digestibility might decline with age. This paper report two experiments, the first studied the metabolizable energy (ME) and digestibility of fat and fatty acids from soybean oil (SO), poultry fat (PF) and tallow (T). Sixty cats were used, distributed in 10 foods, one reference diet (RD) and 9 test diets. Test diets were composed by the addition of 5%, 10% or 15% of the ingredient in study to a RD. Results show that SO and PF have higher fat and fatty acids digestibilities than tallow. For all three ingredients polyunsaturated fatty acids showed higher digestibility than saturated and monounsaturated ones. The fatty acids C20:2 and C20:4 showed 100% digestibility. The PF showed the highest ME (9088 kcal/kg), followed by OS (8850 kcal/kg) and tallow (8032 kcal/kg). The second experiment analyzed the effects of the substitution of 3.5% and 7% of the diet’s acid hydrolyzed fat (AHF) for soybean lecithin on food digestibility and ME by adult and senior cats. The senior cats showed lower digestibility of dry matter, organic matter, crude protein and crude energy. They have also exhibited lower diet ME. AHF digestibility were similar between diets and ages, showing no effect of lecithin. The senior cats showed lower digestibility of C18:0 and higher digestibility of C14:0 and C17:0 than adult ones. Both groups showed an apparent digestibility of 100% for C20:4, C20:5, C22:3 fatty acids. The addition of lecithin reduced the digestibility of C20:3n3 to senior cats, but did not alter the digestibility for adult ones.
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Leveduras de cerveja e cana-de-açúcar (Saccharomyces cerevisiae), autolisada e íntegra, na dieta de cãesMartins, Mariana dos Santos [UNESP] 04 December 2009 (has links) (PDF)
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martins_ms_me_jabo.pdf: 1334577 bytes, checksum: 558ffb190a2980722ebcf5da43d4c243 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O objetivo do presente estudo foi determinar por meio dos métodos de substituição, os coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) das leveduras de cerveja e de cana-de-açúcar autolisada e íntegra, e de inclusão de teores crescentes das leveduras de cana-de-açúcar em dietas extrusadas para cães adultos. Dois ensaios foram conduzidos; no primeiro foi utilizado o método de substituição e 4 dietas experimentais, uma dieta referência isenta de levedura e outras três compostas pela substituição de 15% da dieta basal por leveduras de cerveja e de cana-de-açúcar autolisada e íntegra, respectivamente. Para o segundo ensaio foram utilizados 35 cães adultos distribuídos em 5 tratamentos e 7 repetições por dieta, estas sendo: 0 (basal), 7,5 e 15% de levedura de cana-de-açúcar autolisada e 7,5 e 15% de íntegra. No primeiro ensaio, os CDA da PB são 96,47, 62,98 e 74,70% e da EB 84,01, 68,43 e 75,95%, respectivos as leveduras; havendo diferença entre as leveduras avaliadas apenas para o CDA da PB (p<0,05). No segundo ensaio, os tratamentos não se mostraram diferentes quanto a digestibilidade para os nutrientes MS, MO, EEA, FDN e EB (p>0,05). As energias das dietas acima são respectivamente (Kcal/Kg MS): ED (4107,74; 3995,23, 3922,53; 4066,7; 3921,15) e EM (3714,96; 3749,46; 3667,53; 3876,23; 3673,16) e os CDA (%): MS (81,95; 82,13; 79,14; 80,79; 80,59), MO (86,56; 85,88; 83,68; 85,09; 85,07), PB (84,68; 85,20; 81,90; 83,31; 82,89), EEA (83,68; 83,58; 81,28; 83,82; 82,69), FB (44,99; 33,10; 30,14; 37,33; 22,37), FDN (47,40; 54,20; 45,36; 46,70, 50,99) e EB (86,03; 85,09; 82,54; 84,81; 84,13). A utilização da levedura de cana-de-açúcar não influenciou o CDA das dietas para MS, MO, PB, EEA, FDN, EB e EM das dietas (p<0,05), porém prejudicou linearmente, conforme aumento na inclusão das leveduras de cana-de-açúcar, o CDA da FB e ED (p>0,05). Conforme aumento na... / The present study aimed to determine, for dogs, the digestibility of the brewer’s yeast and sugar cane yeast, autolyzed and integral, and the diets’ nutrients that used the sugar cane yeast in increasing inclusions. Two metabolism assays were performed, the first one had used the substitution method to define the digestibility of the ingredients tests, being made one without yeast (control) and others 3 tests diets (15% brewer’s yeast, sugar cane autolyzed and integral + 85% control diet). In the second assay, it was used 35 adult dogs distributed in 5 treatments with 7 replications for each diet. These were: 0 (control), 7,5 and 15% sugar cane yeast autolyzed and 7.5 and 15% of integral yeast. In the first assay, the coefficients of apparent digestibility (CAD) of the CP were 96.47, 62.98 and 74.70%, and CE 84.01, 68.43 and 75.95%, respectively from yeasts; just the CP was different between the yeast evaluated (p<0,05). In the second assay, the treatments weren’t difference for the dry matter (DM), organic matter (OM), acid ether extract (AEE), neutral detergent fiber (NDF) and crude energy (CE) between the ingredients. The energies from diets were respectively (Kcal/Kg CM): digestible energy (DE) (4,107.74; 3,995.23; 3,922.53; 4,066.7; 3,921.15) and metabolizable energy (ME) (3,714.96; 3,749.46; 3,667.53; 3,876.23; 3,673.16) and the CAD (%): DM (81.95; 82.13; 79.14; 80.79; 80.59), OM (86.56; 85.88; 83.68; 85.09; 85.07), CP (84.68; 85.20; 81.90; 83.31; 82.89), AEE (83.68; 83.58; 81.28; 83.82; 82.69), crude fiber (CF) (44.99; 33.10; 30.14; 37.33; 22.37), NDF (47.40; 54.20; 45.36; 46.70, 50.99) and CE (86.03; 85.09; 82.54; 84.81; 84.13). The sugar cane yeast did not affect the diets’ CAD of DM, OM, AEE, NDF and ME of the diets (p<0.05); but, the CDA had a linear reduction in CP, CF, CE and DE (p>0.05) with the increasing inclusions. Therefore, the brewer’s yeast presented ... (Complete abstract click electronic access below)
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Avaliação de resíduos de frutas nas rações de tilápia do niloLIMA, Misleni Ricarte de 19 February 2010 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2017-05-09T14:57:49Z
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Misleni Ricarte de Lima.pdf: 518369 bytes, checksum: d40d7b9cf44bd60e5bace235f95c6e65 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-09T14:57:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Misleni Ricarte de Lima.pdf: 518369 bytes, checksum: d40d7b9cf44bd60e5bace235f95c6e65 (MD5)
Previous issue date: 2010-02-19 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The objective of this work was to evaluate the inclusion of mango wastes bran on apparent digestibility, productive performance, heterogeneous growth, body yield (with and without head), hepatosomatic index, somatic and visceral indexes, fat and organs weight in Nile tilapia. In the digestibility experiment were used 48 animals with average weight of 53.9 ± 1.04 g and for the performance experiment 300 juveniles were used with the average weight of 44.3 ± 2.7 g. The experimental design for both was randomized with four treatments and the performance experiment with five replicates, and digestibility with three replications. The treatments consisted of four isoproteic- and isoenergetic diets with different levels of inclusion of mango waste bran (0, 5, 10 and 15%). The digestibility coefficients were: dry matter (79,62; 76,94; 76,46 and 78,02%), crude protein (88,80; 87,40; 87,18 and 87,80% ), crude energy (77,78; 75,96; 76,42 and 77,48%), digestible energy (3304; 3320; 3395 and 3484 kcal/kg) and digestible protein (29,28; 30,35; 29,82 and 29,79%). There are no visible treatment effects on the variables analyzed (p> 0.05). We recommend the inclusion of about to 15% of mango wastes on Nile tilapia feeding without compromising the variables evaluated in this study / O objetivo deste trabalho foi avaliar níveis de inclusão do resíduo de manga na digestibilidade aparente, desempenho produtivo, crescimento heterogêneo, rendimento de carcaça, índice hepatossomático, índice de gordura víscero-somática e peso dos órgãos na tilápia do Nilo. No ensaio de digestibilidade utilizou-se 48 animais com peso médio de 53,9±1,04g, e no de desempenho utilizaram-se 300 juvenis, com peso médio de 44,3±2,7g. O delineamento experimental utilizado em ambos os experimentos foi o inteiramente casualizado, com quatro tratamentos, sendo o de desempenho com cinco repetições e de digestibilidade com três. Os tratamentos foram constituídos de quatro rações isoproteicas e isoenergéticas, com diferentes níveis de inclusão do farelo de resíduo de manga (0, 5, 10 e 15%). Os coeficientes de digestibilidade das rações foram: matéria seca (79,62; 76,94; 76,46 e 78,02%), proteína bruta (88,80; 87,40; 87,18 e 87,80%), energia bruta (77,78; 75,96; 76,42 e 77,48%), energia digestível (3304; 3320; 3395 e 3484 kcal/kg) e proteína digestível (29,28; 30,35; 29,82 e 29,79%), respectivamente. Não foram observados efeitos dos tratamentos sobre as variáveisanalisadas no desempenho (p>0,05), o que possibilita a inclusão de até 15% do farelo de resíduo de manga nas rações de tilápia do Nilo sem comprometer as variáveis avaliadas no presente estudo
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Farinha de banana verde: efeitos fisiológicos do consumo regular sobre a fome/saciedade e microbiota intestinal em voluntários saudáveis / Unripe banana flour: physiological effects of regular consumption on hunger/satiety and intestinal microbiota in healthy volunteersSardá, Fabiana Andréa Hoffmann 28 July 2015 (has links)
Estudos com farinha de banana verde (FBV), rica em amido resistente, mostram efeitos positivos sobre a saciedade, resposta glicêmica e melhora do funcionamento intestinal. Entretanto, pouco se sabe sobre a capacidade da FBV em estimular seletivamente o crescimento e/ou atividades de microbiota intestinal benéfica e os efeitos fisiológicos do consumo habitual. No presente trabalho foi investigado o efeito da ingestão regular e descontinuada de FBV sobre a microbiota intestinal em voluntários saudáveis, bem como as interações com hormônios relacionados à fome e saciedade, funcionamento intestinal e homeostase da glicose. Para tanto foi realizado estudo de intervenção, duplo cego paralelo controlado com placebo, no qual voluntários saudáveis consumiram FBV ou maltodextrina, veiculadas através de sopa prontas congeladas, três vezes por semana e durante seis semanas. Os resultados evidenciaram que a FBV pode aumentar a saciedade, promover redução no aporte energético de refeições subsequentes (14%) e melhorar o funcionamento intestinal. Ao mesmo tempo reduz a secreção plasmática de insulina no jejum e o Índice HOMA2-RI em 20%, sinalizando aumento na sensibilidade à insulina. A análise da microbiota intestinal utilizando o rDNA 16S mostrou que existem dois grupos distintos de indivíduos, os quais respondem diferentemente ao consumo de FBV. O consumo de FBV por voluntários, cujo microbioma era mais abundante no gênero Prevotella, apresentou aumento de genes envolvidos em vias metabólicas relacionadas à degradação anaeróbia de carboidratos (794 Kegg orthologs, FDR=0,05), como as vias do metabolismo de amido e glicose, do butirato, propionato. Paralelamente outros genes indicaram redução de algumas vias metabólicas, incluindo a biossíntese de lipopolissacarídeos. Este mesmo grupo de voluntários apresentou gêneros microbianos positivamente relacionados com conteúdo de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), em padrão distinto do outro grupo de voluntários que consumiu FBV e do grupo Controle. Foi possível demonstrar que o consumo de FBV pode promover a modulação do microbioma em indivíduos saudáveis com enterótipos distintos, trazendo efeitos benéficos para a saúde humana. / Studies with Unripe Banana Flour, rich in resistant starch, shave shown positive effects on satiety, glycemic response and improved intestinal function. Nevertheless, little is known about its capacity to selectively stimulate the intestinal microbiota\'s activity, or the physiological effects of its habitual consumption. This study investigated the effects of the regular, discontinued ingestion of UBF on the intestinal microbiome in healthy volunteers, as well as effects on hormones related to satiety, intestinal function and glucose homeostasis. To achieve these goals, a double blind, parallel, placebo controlled study was designed, in which healthy volunteers ingested UBF or maltodextrin added to a standardized frozen soup meal, 3 times a week for 6 weeks. The results showed that UBF can improve satiety, promote a reduction in energy intake at subsequent meals (14%) and improve intestinal function. At the same time, it reduces plasmatic secretion of fasting insulin and e the HOMA2-RI index by 20%, signaling an increase in insulin sensitivity. The analysis of the microbiome using the 16S rDNA gene showed that there are two clusters of individuals, which respond differently to the dietary intervention. The UBF consumption by volunteers with a Prevotella dominant microbiome showed an increase in genes related to anaerobic carbohydrate degradation (794 Kegg orthologs, FDR=0,05), such as members of the starch and glucose metabolism, propanoate metabolism and butyrate metabolism. At the same time, other genes were reduced, including the biosynthesis of lipopolysaccharides. The same volunteers presented several microbial groups positively correlated with the short chain fatty acids (SCFA) present in the fecal samples analyzed. This was a distinct pattern to that observed for the remaining volunteers. We demonstrated that the consumption of UBF can promote the overall health of the human host as well as the modulation of the intestinal microbiome in healthy individuals and that this effect is dependent on the enterotype present.
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Roasted jackfruit seed as a potential substitute for chocolate aroma: obtainment, composition, olfactometry, and application / Semente de jaca torrada como um substituto potencial do aroma de chocolate: obtenção, composição, olfatometria e aplicaçãoSpada, Fernanda Papa 19 April 2017 (has links)
Jackfruit seeds are an under-utilized waste in many tropical countries. In this work, we demonstrated the potential of roasted jackfruit seeds to generate chocolate aroma for use as a cocoa substitute in foodstuffs. Twenty-seven different flours were produced from a hard pulp variety of jackfruit by drying (DJS), acidifying (AJS), or fermenting (FJS) the seeds prior to roasting under different time/temperature combinations. The chocolate aroma of groups of four flours were ranked by a sensory panel (n=162) and response surface methodology was used to identify optimum conditions for producing chocolate aroma. Pyrazines were analyzed instrumentally as markers of chocolate aroma, while moisture, pH, and color were also monitored. The best chocolate aroma was produced in three jackfruit seed flours: DJS, AJS, and FJS. Volatile and semi-volatile compound contents were evaluated by GC-MS, GC-O, and SPE-GC in these three jackfruit seed flours and their profiles were compared with the profile of cocoa powder. These flours were also evaluated for their solubility, swelling power, wettability, apparent density, viscosity, sensory preference, and intensity of chocolate aroma. The central composite design was used to optimize the solubility and swelling power. Water temperature and time to flour exposition were the response variables. Owing to their differing volatile compositions, two different flours (DJS and FJS) were applied in six cappuccino formulations with 50%, 75%, and 100% substitution of cocoa powder with jackfruit seed flours. The consumers acceptance of cappuccinos (n=126) and the quantitative descriptive analysis (QDA) were used to describe the preparations. Physicochemical properties in cappuccino formulations were also evaluated. The greatest relative concentration of pyrazines (p<=0.05) was formed in dry, acidified, and fermented flour when we used 156, 165, and 154°C, respectively. Clearly, fermentation is necessary to improve the chocolate aroma of jackfruit seeds, and it is possible to select the best roasting conditions for each treatment to optimize the sensory perception of chocolate aroma. These optimal treatment conditions were found to be 171°C for 47 min in DJS, 180°C for 40 min in AJS, and 154°C for 35 min in FJS. FJS had higher solubility and wettability than other flours. The viscosities of jackfruit seed flours were low with high solubility, properties that are desirable in cocoa powder (CP). Chocolate aroma was most intense for FJS. Therefore, jackfruit seed flours have technological properties and chocolate aroma similar to or better than CP and commercial chocolate (CC). For cappuccino formulations, 50% and 75% cocoa powder was replaced with dry jackfruit seed flour, and there was no change in sensory acceptability or technological properties. The principal component analysis of QDA explained 90% of variance. The primary characteristics of cappuccinos made with dry jackfruit seeds were cappuccino, chocolate, cinnamon, and coffee aromas, and cappuccino and chocolate tastes. Indeed, dry jackfruit seed flour is an innovative cocoa powder substitute; it could be used in food preparations, consequently utilizing this tropical fruit waste by incorporating it as an ingredient in a common product of the human diet. / As sementes de jaca são subaproveitadas em muitos países tropicais. Neste estudo, foi possível demonstrar que as sementes de jaca torrada possuem potencial para produzir aroma de chocolate e podem ser utilizada como um substituto do cacau em alimentos processados. Vinte e sete farinhas foram produzidas com a semente de jaca da variedade dura através de secagem (DJS), acidificação (AJS), ou fermentação (FJS) as sementes foram submetidas sob diferentes combinações de tempo e temperatura de torra. O aroma de chocolate quanto aos grupos de farinha foram avaliados sensorialmente por painel (n=162) e a metodologia superfície de resposta foi utilizada para identificar a melhor condição para produzir aroma de chocolate. As pirazinas foram instrumentalmente analisadas como marcadores do aroma de chocolate. Assim como, umidade, pH e cor também foram monitorados. O melhor aroma de chocolate foi produzido para as três farinhas de semente de jaca: DJS, AJS e FJS. Compostos voláteis e semi-volateis foram avaliados utilizando GC-MS; GC-O e SPE-GC nesses três tratamentos as farinhas de sementes de jaca seus perfis foram comparados com o perfil do cacau em pó. Essas farinhas foram também avaliadas quanto sua solubilidade, molhabilidade, densidade aparente, viscosidade, preferência sensorial e intensidade do aroma de chocolate. O delineamento com ponto central foi utilizado para otimizar a solubilidade e o poder de absorção. As variáveis respostas foram temperatura da água e tempo de exposição da farinha. Devido a sua composição diferenciada quanto aos compostos voláteis, duas diferentes farinhas (DJS e FJS) foram aplicadas em seis formulações de cappuccino com 50, 75 e 100% de substituição do pó de cacau por farinha de semente de jaca. A aceitação dos cappuccinos pelos consumidores (n=126) e a análise quantitativa descritiva (ADQ) foram utilizadas para descrever as preparações. Propriedades físico-químicas das formulações de cappuccino também foram avaliadas. A maior concentração relativa de pirazinas foi formada em farinhas seca, acidificada e fermentada quando utilizado 156, 165 e 154°C, respectivamente. Claramente a fermentação é necessária para melhorar o aroma de chocolate da farinha de semente de jaca, foi possível selecionar a melhor condição de torração para cada tratamento quanto à percepção sensorial do aroma de chocolate. Essas condições ótimas foram encontradas como 171°C para 47 minutos para farinha seca; 180°C durante 40 minutos para as sementes acidificadas e 154°C durante 35 minutos para as farinhas fermentadas com alta solubilidade e molhabilidade em comparação com as demais farinhas. A viscosidade da farinha de semente de jaca foi baixa com alta solubilidade o que é desejável para o cacau em pó (CP). O aroma de chocolate foi mais intenso para FJS. Assim, as farinhas de semente de jaca tiveram propriedades tecnológicas e aroma de chocolate similar ou melhor que CP e de chocolate comercial (CC). Para as formulações de cappuccino 50 e 75% de pó de cacau foram substituídas por farinha de semente de jaca seca, e não houve mudança na aceitabilidade sensorial e nas propriedades tecnológicas A análise de componentes principais para ADQ explicou 90% da variância. A principal característica dos cappuccinos feitos com semente de jaca seca quanto ao aroma foram cappuccino, chocolate, canela e café e cappuccino e chocolate para o sabor. Assim, a farinha de semente de jaca seca é um substituto inovador do pó de cacau, este pode ser utilizado em preparações alimentícias, consequentemente este resíduo agroindustrial pode ser incorporado como ingrediente comum na dieta humana.
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Roasted jackfruit seed as a potential substitute for chocolate aroma: obtainment, composition, olfactometry, and application / Semente de jaca torrada como um substituto potencial do aroma de chocolate: obtenção, composição, olfatometria e aplicaçãoFernanda Papa Spada 19 April 2017 (has links)
Jackfruit seeds are an under-utilized waste in many tropical countries. In this work, we demonstrated the potential of roasted jackfruit seeds to generate chocolate aroma for use as a cocoa substitute in foodstuffs. Twenty-seven different flours were produced from a hard pulp variety of jackfruit by drying (DJS), acidifying (AJS), or fermenting (FJS) the seeds prior to roasting under different time/temperature combinations. The chocolate aroma of groups of four flours were ranked by a sensory panel (n=162) and response surface methodology was used to identify optimum conditions for producing chocolate aroma. Pyrazines were analyzed instrumentally as markers of chocolate aroma, while moisture, pH, and color were also monitored. The best chocolate aroma was produced in three jackfruit seed flours: DJS, AJS, and FJS. Volatile and semi-volatile compound contents were evaluated by GC-MS, GC-O, and SPE-GC in these three jackfruit seed flours and their profiles were compared with the profile of cocoa powder. These flours were also evaluated for their solubility, swelling power, wettability, apparent density, viscosity, sensory preference, and intensity of chocolate aroma. The central composite design was used to optimize the solubility and swelling power. Water temperature and time to flour exposition were the response variables. Owing to their differing volatile compositions, two different flours (DJS and FJS) were applied in six cappuccino formulations with 50%, 75%, and 100% substitution of cocoa powder with jackfruit seed flours. The consumers acceptance of cappuccinos (n=126) and the quantitative descriptive analysis (QDA) were used to describe the preparations. Physicochemical properties in cappuccino formulations were also evaluated. The greatest relative concentration of pyrazines (p<=0.05) was formed in dry, acidified, and fermented flour when we used 156, 165, and 154°C, respectively. Clearly, fermentation is necessary to improve the chocolate aroma of jackfruit seeds, and it is possible to select the best roasting conditions for each treatment to optimize the sensory perception of chocolate aroma. These optimal treatment conditions were found to be 171°C for 47 min in DJS, 180°C for 40 min in AJS, and 154°C for 35 min in FJS. FJS had higher solubility and wettability than other flours. The viscosities of jackfruit seed flours were low with high solubility, properties that are desirable in cocoa powder (CP). Chocolate aroma was most intense for FJS. Therefore, jackfruit seed flours have technological properties and chocolate aroma similar to or better than CP and commercial chocolate (CC). For cappuccino formulations, 50% and 75% cocoa powder was replaced with dry jackfruit seed flour, and there was no change in sensory acceptability or technological properties. The principal component analysis of QDA explained 90% of variance. The primary characteristics of cappuccinos made with dry jackfruit seeds were cappuccino, chocolate, cinnamon, and coffee aromas, and cappuccino and chocolate tastes. Indeed, dry jackfruit seed flour is an innovative cocoa powder substitute; it could be used in food preparations, consequently utilizing this tropical fruit waste by incorporating it as an ingredient in a common product of the human diet. / As sementes de jaca são subaproveitadas em muitos países tropicais. Neste estudo, foi possível demonstrar que as sementes de jaca torrada possuem potencial para produzir aroma de chocolate e podem ser utilizada como um substituto do cacau em alimentos processados. Vinte e sete farinhas foram produzidas com a semente de jaca da variedade dura através de secagem (DJS), acidificação (AJS), ou fermentação (FJS) as sementes foram submetidas sob diferentes combinações de tempo e temperatura de torra. O aroma de chocolate quanto aos grupos de farinha foram avaliados sensorialmente por painel (n=162) e a metodologia superfície de resposta foi utilizada para identificar a melhor condição para produzir aroma de chocolate. As pirazinas foram instrumentalmente analisadas como marcadores do aroma de chocolate. Assim como, umidade, pH e cor também foram monitorados. O melhor aroma de chocolate foi produzido para as três farinhas de semente de jaca: DJS, AJS e FJS. Compostos voláteis e semi-volateis foram avaliados utilizando GC-MS; GC-O e SPE-GC nesses três tratamentos as farinhas de sementes de jaca seus perfis foram comparados com o perfil do cacau em pó. Essas farinhas foram também avaliadas quanto sua solubilidade, molhabilidade, densidade aparente, viscosidade, preferência sensorial e intensidade do aroma de chocolate. O delineamento com ponto central foi utilizado para otimizar a solubilidade e o poder de absorção. As variáveis respostas foram temperatura da água e tempo de exposição da farinha. Devido a sua composição diferenciada quanto aos compostos voláteis, duas diferentes farinhas (DJS e FJS) foram aplicadas em seis formulações de cappuccino com 50, 75 e 100% de substituição do pó de cacau por farinha de semente de jaca. A aceitação dos cappuccinos pelos consumidores (n=126) e a análise quantitativa descritiva (ADQ) foram utilizadas para descrever as preparações. Propriedades físico-químicas das formulações de cappuccino também foram avaliadas. A maior concentração relativa de pirazinas foi formada em farinhas seca, acidificada e fermentada quando utilizado 156, 165 e 154°C, respectivamente. Claramente a fermentação é necessária para melhorar o aroma de chocolate da farinha de semente de jaca, foi possível selecionar a melhor condição de torração para cada tratamento quanto à percepção sensorial do aroma de chocolate. Essas condições ótimas foram encontradas como 171°C para 47 minutos para farinha seca; 180°C durante 40 minutos para as sementes acidificadas e 154°C durante 35 minutos para as farinhas fermentadas com alta solubilidade e molhabilidade em comparação com as demais farinhas. A viscosidade da farinha de semente de jaca foi baixa com alta solubilidade o que é desejável para o cacau em pó (CP). O aroma de chocolate foi mais intenso para FJS. Assim, as farinhas de semente de jaca tiveram propriedades tecnológicas e aroma de chocolate similar ou melhor que CP e de chocolate comercial (CC). Para as formulações de cappuccino 50 e 75% de pó de cacau foram substituídas por farinha de semente de jaca seca, e não houve mudança na aceitabilidade sensorial e nas propriedades tecnológicas A análise de componentes principais para ADQ explicou 90% da variância. A principal característica dos cappuccinos feitos com semente de jaca seca quanto ao aroma foram cappuccino, chocolate, canela e café e cappuccino e chocolate para o sabor. Assim, a farinha de semente de jaca seca é um substituto inovador do pó de cacau, este pode ser utilizado em preparações alimentícias, consequentemente este resíduo agroindustrial pode ser incorporado como ingrediente comum na dieta humana.
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Characterization and application of fruit byproducts in the development of beef burger and corn extruded product / Caracterização e aplicação de subprodutos de frutas no desenvolvimento de hambúrguer bovino e extrusado de milhoSelani, Miriam Mabel 17 September 2015 (has links)
This study aimed to characterize pineapple, passion fruit and mango byproducts and select the material with the greatest potential as food ingredient to be applied in two food products: beef burger and corn extruded product. Fiber was the major component present in pineapple and passion fruit byproducts (>50%), and, due to this, they showed considerable water holding capacity. The fruit byproducts had considerable phenolic content and antioxidant activity, especially the mango byproduct. The results of the microbial counts and the content of pesticides residues of the byproducts were within the limits established by the Brazilian law and were safe for food application. Due to the high fiber amount and the functional properties presented, the byproducts were explored considering this potential. Thus, the sample with the best results was selected and evaluated as partial fat replacer in beef burger and as source of fiber in a corn extruded product. The first step of the beef burger application evaluated each byproduct in four concentrations (1.0, 1.5, 2.0, and 2.5%), along with canola oil, as partial fat replacers. All byproducts improved the cooking properties of the burgers, especially the pineapple. Sensory analysis showed that color, odor and overall acceptance were not affected by the treatments. Based on the results, pineapple byproduct, at the concentration of 1.5%, was selected for further studies. Pineapple byproduct (1.5%) and canola oil (5%) were evaluated as partial animal fat replacers in low-fat beef burger. Five treatments were performed: conventional (20% fat) and four formulations with 10% of fat: control, with pineapple byproduct, with canola oil, and with pineapple byproduct and canola oil. Pineapple byproduct incorporation improved the cooking properties and the texture (shear force) and canola oil addition improved the lipid profile, without reducing the shelf life of the burgers. The quantitative descriptive analysis indicated that the use of the two fat replacers together can be an alternative choice to minimize the sensory alterations of the fat reduction. As the final step of this study, the potential application of pineapple byproduct in a corn extruded product for fiber enhancement was evaluated. During extrusion, byproduct (0, 10.5, and 21%), moisture (14, 15, and 16%) and temperature (140 and 160 °C) were evaluated. Pineapple byproduct addition decreased expansion and luminosity, while increasing redness of the extrudates compared to the control (0% byproduct/14% moisture/140 °C). When hardness, yellowness, water absorption, and bulk density were compared to the control, there was no effect of 10.5% addition on the extrudates, indicating that, at this level, pineapple byproduct could be added without promoting significant alterations in the properties of the final extruded product. The results of this study highlight the potential of pineapple byproduct in the development of new products, bringing the opportunity to convert them into value-added food ingredients. / Este estudo objetivou caracterizar subprodutos de abacaxi, maracujá e manga e selecionar aquele com maior potencial como ingrediente alimentício para ser aplicado em dois produtos: hambúrguer bovino e extrusado de milho. A fibra foi o maior componente presente nos subprodutos de abacaxi e maracujá (>50%) e, devido a isto, eles mostraram considerável capacidade de retenção de água. Os subprodutos de frutas apresentaram teor de compostos fenólicos e atividade antioxidante considerável, especialmente o de manga. Os resultados das contagens microbianas e dos teores de resíduos de agrotóxicos dos subprodutos apresentaram-se dentro dos limites estabelecidos pela legislação brasileira, estando seguros para aplicação em alimentos. Devido ao alto teor de fibra e às propriedades funcionais apresentadas, os subprodutos foram explorados considerando-se este potencial. Dessa forma, a amostra com melhores resultados foi selecionada e avaliada como substituto parcial de gordura em hambúrguer bovino e como fonte de fibras em extrusado de milho. A primeira etapa da aplicação em hambúrguer bovino avaliou cada subproduto em quatro concentrações (1,0, 1,5, 2,0 e 2,5%), juntamente com o óleo de canola, como substitutos parciais de gordura. Todos os subprodutos melhoraram as propriedades de cozimento dos hambúrgueres, especialmente o de abacaxi. A análise sensorial mostrou que cor, odor e aceitação global não foram afetados pelos tratamentos. Através dos resultados, o subproduto de abacaxi, na concentração de 1,5%, foi selecionado para estudos complementares. Subproduto de abacaxi (1,5%) e óleo de canola (5%) foram avaliados como substitutos parciais de gordura animal em hambúrguer bovino com teor reduzido de gordura. Cinco tratamentos foram realizados: convencional (20% gordura) e quatro formulações com 10% de gordura: controle, com subproduto de abacaxi, com óleo de canola, e com subproduto de abacaxi e óleo de canola. A incorporação do subproduto de abacaxi melhorou as propriedades de cozimento e a textura (força de cisalhamento) e a adição do óleo de canola melhorou o perfil lipídico, sem reduzir a vida útil dos hambúrgueres. A análise descritiva quantitativa indicou que o uso dos dois substitutos de gordura em conjunto pode ser uma alternativa adequada para minimizar alterações sensoriais da redução da gordura. Como fase final deste estudo, o potencial da aplicação de subproduto de abacaxi em extrusado de milho visando o aumento do teor de fibras foi avaliado. Durante a extrusão, subproduto (0, 10,5, 21%), umidade (14, 15, e 16%) e temperatura (140 e 160 °C) foram avaliados. A adição do subproduto de abacaxi diminuiu a expansão e a luminosidade, enquanto que aumentou a intensidade de cor vermelha dos extrusados comparados com o controle (0% subproduto/14% umidade/140 °C). Quando a dureza, intensidade de cor amarela, absorção de água e densidade foram comparadas com o controle, não houve efeito da adição de 10,5% sobre os extrusados, indicando que, neste nível, o subproduto de abacaxi pode ser adicionado, sem promover alterações significativas sobre as propriedades do produto final. Os resultados deste estudo destacam o potencial do subproduto de abacaxi no desenvolvimento de novos produtos, trazendo a oportunidade de convertê-los em ingredientes alimentícios com valor agregado.
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Avaliação da potencialidade da farinha de banana verde como ingrediente funcional: estudo in vivo e in vitro / Evaluation of the unripe banana flour potential as a functional ingredient: In vivo and in vitro studiesDan, Milana Cara Tanasov 01 August 2011 (has links)
A cada dia cresce o interesse por alimentos ricos em carboidratos não disponíveis em virtude da relação inversa entre seu consumo e o risco de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). No presente trabalho, foi avaliado o potencial fisiológico da farinha de banana verde (FBV) como ingrediente funcional. Em ratos adultos, foi realizado ensaio de média duração (28 dias) para avaliação do efeito trófico da FBV sobre o intestino grosso e de parâmetros relacionados à tolerância à glicose. Em humanos, foram realizados ensaios clínicos de curta e média duração para avaliação dos efeitos sobre resposta glicêmica; liberação de hormônios gastrintestinais relacionados à saciedade; status antioxidante; fome e saciedade; e funcionamento intestinal. A FBV foi produzida com banana verde, Musa acuminata, de acordo com patente depositada pelo grupo (Patente (RPI - 1941), 2008). A FBV é uma fonte concentrada de carboidratos não disponíveis, com 56% de AR e 8% de FAT na base integral. A adição de FBV nas rações provocou efeito trófico no ceco dos animais, evidenciado por aumento no índice metafásico, número de células da cripta e profundidade das criptas. Além disso, a ração com FBV proporcionou melhora nos parâmetros relacionados à tolerância à glicose. Em voluntários saudáveis, a ingestão de uma única refeição adicionada de 8 g de FBV proporcionou aumento na saciedade e boa correlação entre os parâmetros fome/saciedade e níveis plasmáticos de grelina e insulina, melhorou o funcionamento intestinal, além de resultar em alta fermentabilidade in vitro em relação à lactulose. Após ingestão diária da FBV por 14 dias, os resultados da ingestão de RC0 (refeição controle antes do tratamento) e de RC14 (RC0 após 14 dias de tratamento) mostraram que ocorre melhora na tolerância à glicose, evidenciada pela menor liberação de insulina durante o GTT. O efeito positivo sobre funcionamento intestinal, sobre saciedade e sobre liberação de hormônios gastrintestinais no plasma permaneceu após ingestão prolongada da FBV. A adição da FBV na refeição resultou em aumento da capacidade antioxidante in vitro. A FBV apresenta inúmeros atributos positivos para elaboração de produtos que ampliem as opções para uma alimentação saudável, bem como propiciem saúde intestinal, visando a diminuição do risco de DCNT. / The study of unavailable carbohydrates has been of great concern due to their inverse relation with the risk for non-transmissible chronic diseases (NTCD). In the present study, the functional potential of unripe banana flour (UBF) was evaluated. In rats, a medium-term assay was carried in order to evaluate parameters related to glucose tolerance and the trophic effect of UBF on the large bowel. In healthy volunteers, short and medium-term clinical assays were carried to evaluate the effects of UBF on glycemic response; release of gastrointestinal hormones related to satiety (ghrelin, leptin and insulin); antioxidant status; hunger and satiety; and intestinal health. UBF was produced with unripe banana, Musa acuminata, subgroup Cavendish, maturation stage I, in industrial scale and according to a patent deposited by the group (Patent (RPI - 1941), 2008). UBF is a concentrated source of unavailable carbohydrates, with 56% RS and 8% DF (wet weight). Adding UBF in rat rations resulted in a trophic effect in the animals\' cecum, which was evidenced by increase in the metaphasic index, number of crypt cells and crypt depth. Moreover, the ration with UBF resulted in better glucose tolerance parameters. In healthy volunteers, adding UBF (8 g) to an only meal provided significant satiety and good correlation between the parameters hunger/ satiety and plasmatic levels of ghrelin and insulin, improved bowel habit, as well as resulted in high in vitro fermentability in relation to lactulose. After daily intake of UBF for 14 days, the results of the intake of RC0 (control meal before treatment) and RC14 (RC0 after 14 days treatment) showed that there is a positive post-prandial variation in the plasmatic concentrations of gastrointestinal hormones, as well as improvement in glucose tolerance, evidenced by lower insulin release during GTT. The positive effect on bowel habit, satiety and release of gastrointestinal hormones in plasma was kept after prolonged intake of UBF. Adding UBF to the meal provided significant increase in the in vitro antioxidant capacity. UBF presents several positive attributes for the elaboration of products that may increase the options for healthy eating habits, as well as provide intestinal health, always aiming to decrease the risk for NTCD.
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Mancozebe influencia a persistência de fungicidas inibidores da desmetilação e inibidores da quinona oxidase em cultivares de soja / Mancozeb influences the persistence of demethylation inhibitors fungicides and quinone outside inhibitor in soybean cultivarsStefanello, Marlon Tagliapietra 17 February 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The soybean cultivars reaction to the causal agent of asian rust (Phakopsora pachyrhizi Syd. & P. Syd.) and mixing responsiveness of DeMethylation Inhibitor (DMI) and Quinone outsite Inhibitor (QoI) fungicides are important factors to be determined for the management of the pathogen. The activity of these fungicides sprayed on the leaves depends on the amount that it reaches the biochemical action site and the compound efficacy. Thus, the proportion of leaf deposit that it enters the leaf, the rate of entry and dissipation in the leaf tissue are determinant for the activity and diseases residual control after the occurrence of a wash. The chapter I objective was to evaluate the reaction of fifteen soybean cultivars to the causal agent of soybean rust and the responsiveness mixing Active Ingredients (AI) epoxiconazole (EPOX) + pyraclostrobin (PYR) and prothioconazole (PROT) + trifloxystrobin (TRIFL). The parameters evaluated were the latency period, residual control, progression and the Area Under the Disease Progress Curve (AUDPC). In the Chapter II, the EPOX and PYR persistence associated with mancozeb (Mz) was determined under greenhouse conditions in two commercial soybean cultivars. Artificial washes were used to determine the concentration of the remaining AI on the foliar tissues after the spraying. For this purpose, the leaves were washed with water at 0.17, 1, 2, 4, 48, 96, 192 h after the fungicide spraying and immediately collected. The EPOX and PYR concentrations were also determined on leaves at 12, 16 and 20 days after spraying. Through the high performance liquid chromatographic analysis and the experimental design, it was possible to measure the EPOX and PYR concentrations penetrated and it dissipated in whole-plant leaves, associated or not to mancozeb. The influence of the interaction between leaflets age and cultivars in the EPOX and PYR concentration on leaves after the spraying was also evaluated. Due to the scarcity of detailed studies on the performance of site-specific fungicides associated with multisite fungicides, in the Chapter III was investigated the asian rust severity and the residual control of the EPOX and PYR mixture associated mancozeb. In the chapter I, it was verified that the responsiveness of DMI and QoI mixtures to P. pachyrhizi is different among the cultivars. The greatest residual control of the pathogen in the different cultivars was through of the PROT + TRIFL spraying. In the chapter II, it was verified that mancozeb influences the persistence of DMI and QoI fungicides in soybean cultivars. The EPOX penetration rate in the cultivars was faster without the association of mancozeb to the fungicide (DMI + QoI). The association of mancozeb to the fungicide (DMI + QoI) reduced the penetration rate of PYR in DM 6563 RSF IPRO cultivar. The PYR concentration in leaves of the two cultivars at 48 h after spraying was similar by the association or not of the fungicide with mancozeb. The cultivars showed different AI penetration rates in leaves. It was observed a reduction of the AI concentrations in the foliar tissues after 48 h of the spraying, evidencing a dissipation process of the AI, after this time. The association of mancozeb to the fungicide (DMI + QoI) only influenced the persistence of PYR at 16 days after spraying in DM 6563 RSF IPRO cultivar. The dissipation rate of PYR is different between the leaves cultivars. The penetration of the AI is greater in younger leaves than in older leaves. The concentrations of PYR in soybean leaves were higher than EPOX at different sampling times, after the fungicide spraying. In the chapter III, it was verified that mancozeb associated with EPOX + PYR in spray solution increases the residual control of P. pachyrhizi and it reduces the disease severity. / A reação de cultivares de soja ao agente causal da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi Syd. & P. Syd.) e responsividade de mistura de fungicidas Inibidores da DesMetilação (IDM) e Inibidores da Quinona oxidase (IQo) são importantes fatores a serem determinados para o manejo do patógeno. A atividade desses fungicidas pulverizados na folha depende da quantidade que atinge o local de ação bioquímico e da eficácia do composto. Assim, a proporção do depósito foliar que entra na folha, a taxa de entrada e sua dissipação no tecido foliar são determinantes para a atividade e residual no controle das doenças após a ocorrência de uma lavagem. O capítulo I teve como objetivo avaliar a reação de quinze cultivares de soja ao agente causal da ferrugem asiática e responsividade da mistura dos ingredientes ativos (IA) epoxiconazol (EPOX) + piraclostrobina (PIR) e protioconazol (PROT) + trifloxistrobina (TRIFL). Os parâmetros avaliados foram o período de latência, residual de controle, progresso e a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). No capítulo II, a persistência de EPOX e PIR associadas com mancozebe (Mz) em duas cultivares comerciais de soja foi determinada em condições de casa de vegetação. Lavagens artificiais foram utilizadas para determinar a concentração dos IA remanescentes nos tecidos foliares após a pulverização. Para isso, as folhas foram lavadas com água 0,17, 1, 2, 4, 48, 96, 192 h após a pulverização do fungicida e imediatamente coletadas. As concentrações de EPOX e PIR também foram determinadas em folhas aos 12, 16 e 20 dias após a pulverização. Através da análise cromatográfica liquida de alta eficiência e do desenho experimental foi possível mensurar as concentrações de EPOX e PIR penetradas e dissipadas em folhas de planta inteira, associadas ou não à mancozebe. A influência da interação de idade de trifólios e cultivares sobre as concentrações de EPOX e PIR após a pulverização também foi avaliada. Devido à escassez de estudos detalhados sobre o desempenho dos fungicidas sítio-específicos associados aos fungicidas multissítios, no capítulo III foi investigado a severidade de ferrugem asiática e o residual de controle da mistura de EPOX e PIR associada ao mancozebe. No capítulo I foi verificado que a responsividade de misturas de IDM e IQo à P. pachyrhizi é distinta entre as cultivares. O maior residual de controle do patógeno nas diferentes cultivares foi através da pulverização de PROT + TRIFL. No capítulo II foi verificado que mancozebe influencia a persistência de fungicidas IDM e IQo em cultivares de soja. A taxa de penetração de EPOX nas cultivares foi mais rápida sem a associação de mancozebe ao fungicida (IDM + IQo). A associação de mancozebe ao fungicida (IDM + IQo) reduziu a taxa de penetração de PIR na cultivar DM 6563 RSF IPRO. A concentração de PIR em folhas das duas cultivares às 48 h após a pulverização foi semelhante pela associação ou não do fungicida com mancozebe. As cultivares apresentaram diferentes taxas de penetração dos IA em folhas. Observou-se uma redução das concentrações dos IA nos tecidos foliares após 48 h da pulverização, evidenciando um processo de dissipação dos IA, após esse tempo. A associação de mancozebe ao fungicida (IDM + IQo) somente influenciou a persistência de PIR aos 16 dias após a pulverização na cultivar DM 6563 RSF IPRO. A taxa de dissipação de PIR em folhas é diferente entre as cultivares. A penetração dos IA é maior em folhas mais novas do que em folhas velhas. As concentrações de PIR em folhas de soja foram superiores que EPOX nos diferentes tempos de coletas, após a pulverização do fungicida. No capítulo III foi verificado que mancozebe associado com EPOX + PIR em calda de pulverização aumenta o residual de controle de P. pachyrhizi e reduz a severidade da doença.
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Bioeficácia de fontes alternativas de metionina em relação à DL-metionina em frangos de corte (Cobb 500) / Bioefficacy of alternative methionine sources relative to DLmethionine in broilers (Cobb 500)Sangali, Cleiton Pagliari 14 June 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-06-14 / Fundação Araucária / Aiming to assess the relative bioefficacy of DL-2-hydroxy-4-methylthio butanoic acid (DL-HMBA) and of poly-herbal ingredient (PHI) relative to DL-methionine (DLM) in broilers, two experiments were conducted. In the first experiment, 1100 Cobb 500 males and females broilers were fed either, from 1 to 21 days of age with a methionine-deficient basal diet, or the basal diet with three levels (0.170, 0.340, 0.511%) of DL-HMBA or three levels (0.111, 0.221, 0.332%) of DLM in equivalent amount of 65% of the levels of DL-HMBA or still, three levels (0.111, 0.221, 0.332%) of PHI, in equivalent amount the levels of DLM. In the second experiment, 900 Cobb 500 male broilers were fed either, from 22 to 42 days of age with a methionine-deficient basal diet, or the basal diet with three levels (0.143, 0.286 e 0.429%) of DL-HMBA or three levels (0.093, 0.186 e 0.279%) of DLM in equivalent amount of 65% of the levels of DL-HMBA or still, three levels (0.093, 0.186 e 0.279%) of PHI, in equivalent amount the levels of DLM. Simultaneous regression analysis was used to determine the bioefficacy based on weight gain and in feed conversion the of birds of experiments I and II, being that, in experiment II the bioefficacy values were also determined in function of the carcass characteristics of broilers fed with each methionine source. Performance was improved with supplementation of DL-HMBA or DLM in equivalent amount to 65% (DLM-65) of the levels of DL-HMBA, relative to those broilers fed the basal diet. However these responses were not so evident in birds supplemented with PHI. In the first experiment (stage of 1 to 21 days of age), simultaneous linear regression analysis revealed relative bioefficacy of DL-HMBA relative to DLM 39% and 44% for weight gain and feed conversion, on a product basis, respectively, being that, the performance data of birds supplemented with PHI not adjusted the simultaneously regression models, thereby, was not possible determine the bioefficacy of PHI in relation to the DLM. In the second experiment (stage of 22 to 42 days of age), simultaneous exponential regression analysis revealed bioefficacy relative of DL-HMBA and of PHI relative to DLM of 52% and 5% for weight gain and of 57% and 4% for feed conversion, on a product basis, respectively. To breast yield, the simultaneous linear regression analysis revealed relative bioefficacy of DL-HMBA in relation to DLM the 65% on a product basis. The results of this study indicate that the relative bioefficacy of DL-HMBA relative to DLM for broilers in stages of 1 to 21 and from 22 to 42 days old are respectively 42% and 58% on a product basis on average across all criteria tested / Com o objetivo de avaliar a bioeficácia do ácido DL-2-hidróxi-4 (metil) butanoico (DL-HMB) e de um poli ingrediente de ervas (PIE) em relação à DL-metionina (DLM) em frangos de corte foram realizados dois experimentos. No primeiro experimento, 1100 pintos de corte, da linhagem comercial Cobb 500, machos e fêmeas, foram alimentados de 1 a 21 dias de idade com uma dieta basal, deficiente em metionina + cistina, ou a dieta basal suplementada com três níveis (0,170, 0,340, 0,511%) de DL-HMB ou três níveis de DLM (0,111, 0,221, 0,332%) em quantidade equivalente a 65% dos nível de DL-HMB, ou ainda três níveis de PIE (0,111, 0,221, 0,332%), em quantidade equivalente aos níveis de DLM. No segundo experimento, 900 frangos de corte machos da linhagem Cobb 500 foram alimentados dos 22 aos 42 dias de idade com uma dieta basal deficiente em metionina, ou a dieta basal suplementada com três níveis (0,143, 0,286 e 0,429%) de DL-HMB ou três níveis de DLM (0,093, 0,186 e 0,279%) em quantidade equivalente a 65% dos nível de DL-HMB, ou ainda três níveis de PIE (0,093, 0,186 e 0,279%), em quantidade equivalente aos níveis de DLM. A análise de regressão simultânea foi usada para determinar a bioeficácia baseada no peso corporal e na conversão alimentar das aves dos experimentos I e II sendo que, no experimento II os valores de bioeficácia também foram determinados em função das características de carcaça das aves alimentadas com cada fonte de metionina. O desempenho foi melhorado com a suplementação de DL-HMB ou DLM em quantidade equivalente a 65% (DLM-65) dos níveis de DL-HMB, em relação aos frangos alimentados com as dietas basais. No entanto estas respostas não foram tão evidentes nas aves suplementadas com PIE. Para o primeiro experimento (fase de 1 aos 21 dias de idade) a análise de regressão linear simultânea revelou bioeficácia relativa do DL-HMB em relação à DLM de 39% e 44% para ganho de peso e conversão alimentar, em base de produto, respectivamente, sendo que, os dados de desempenho das aves suplementadas com PIE não se ajustaram significativamente aos modelos de regressão simultânea, desta forma não sendo possível determinar a bioeficácia do PIE em relação à DLM. No segundo experimento (fase de 22 aos 42 dias de idade), a análise de regressão exponencial simultânea revelou bioeficácia relativa do DL-HMB e do PIE em relação à DLM de 52% e 5% para ganho de peso e de 57% e 4% para conversão alimentar, em base de produto, respectivamente. Em relação ao rendimento de peito, a análise de regressão linear simultânea revelou uma bioeficácia relativa do DL-HMB em relação à DLM de 65%, em base de produto. Os resultados do presente estudo indicam que a bioeficácia relativa do DL-HMB em relação à DLM para frangos de corte nas fases de 1 aos 21 e dos 22 aos 42 dias de idade são respectivamente de 42% e 58% numa base de produto, em média, em todos os critérios testados
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