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Revelando e estratificando a disfunção diastólica em pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise : papel do aumento da pré-carga por elevação dos membros inferiores na avaliação por doppler pulsado tissularFreitas, Valéria Centeno de January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Estudo da atividade das enzimas NTPDase e 5'-nucleotidase e do perfil oxidativo em pacientes com insuficiência renal crônicaSilva, Adriane Cismoski da January 2008 (has links)
As anormalidades hemostáticas são comumente encontradas em pacientes com doença renal. Ambos, sangramento e estados pró-trombóticos, podem ser observados em pacientes com doença renal crônica (DRC). O principal papel das plaquetas é assegurar a hemostasia primária, a manutenção da integridade do vaso e cessar o sangramento após uma injúria. As plaquetas também estão envolvidas na trombose arterial aguda, na inflamação, na aterosclerose, e na angiogênese. Quando as plaquetas são ativadas elas se aderem à matrix endotelial onde ocorre a ativação e a liberação de agonistas secundários tais como o ATP, ADP, tromboxano A2, serotonina e outras substâncias biologicamente ativas. O ADP possui um papel crucial na ativação plaquetária, atuando em receptores P2. Está liberação pode ser responsável pela ativação, recrutamento e indução da agregação adicional de plaquetas no microambiente de lesão no vaso. Assim, o metabolismo do ADP no sangue é um importante mecanismo de regulação da função plaquetária. A NTPDase (ecto-CD39) hidrolisa o ATP e ADP extracelulares formando monofosfato de adenosina (AMP), que é subseqüentemente convertido para adenosina pela ação da enzima 5’- nucleotidase (CD73). O objetivo deste estudo foi explorar a relação entre a disfunção plaquetária na uremia com as anormalidades hemostáticas e a severidade na doença renal em pacientes com insuficiência renal crônica sob tratamento conservador ND (pacientes que não realizam hemodiálise) e HD (pacientes que realizam hemodiálise) comparando com indivíduos normais de mesma faixa etária. Os resultados demonstraram um aumento na atividade da NTPDase em plaquetas de pacientes HD (52,88%) com o substrato ATP. A hidrólise do ADP apresentou-se diminuída (33,68% e 39,75%) em HD e ND pacientes, respectivamente. Além disso, a atividade da 5’-nucleotidase mostrou-se elevada em HD (160%) e ND (81,49%) quando comparado com o grupo controle. Correlações significativas foram encontradas entre a hidrólise do ATP, ADP e AMP e os níveis plasmáticos de creatinina e uréia. Foram realizadas comparações entre o tempo de hemodiálise a que os pacientes estavam submetido e a alterações na hidrólise dos nucleotídeos ATP, ADP e AMP. Encontrou-se aumento na atividade da NTPDase com substrato ATP, diminuição com o substrato ADP e aumento da atividade da 5´-nucleotídase entre 49 e 72 meses em paciente HD. Os resultados sugeriram que as alterações na hidrólise dos nucleotídeos em plaquetas podem contribuir para anormalidades hemostáticas em pacientes com DRC, podendo realçar o risco de complicações tromboembólicas e aterosclerose acelerada em pacientes com DRC. Podemos inferir que tanto a uremia como a hemodiálise têm influência nas desordens hemostáticas apresentadas nesses pacientes, e descritas nesse trabalho. Os conhecimentos sobre estresse oxidativo e seu papel como importante cofator contribuindo para disfunção endotelial, inflamação, aterosclerose e glomeruloesclerose têm substancialmente aumentado nos últimos anos. A doença cardiovascular (DCV) é a maior causa de morte em pacientes com insuficiência renal, sendo que cerca de 50% de todas as mortes em pacientes com terapia substitutiva e que receberam transplante renal estão relacionadas a DCV. A mortalidade por DCV em pacientes com insuficiência renal é aproximadamente 9% por ano, o que chega a ser 30 vezes maior do que da população em geral. O estresse oxidativo é definido como um desequilíbrio entre a formação de espécies reativas de oxigênio (ROS) e os mecanismos de defesa antioxidante. Nos últimos anos, foi estudado o efeito biológico das ROS, e, em estudos clínicos e experimentais recentes, foram notados sinais de estresse oxidativo em pacientes renais. No entanto, a influência da uremia e do procedimento de hemodiálise não foi elucidada. Nesse estudo, avaliou-se a influência da uremia e da hemodiálise sobre o estresse oxidativo e a atividade da enzima delta aminolevulinato deidratase (δ- ALA-D) em pacientes com DRC em HD e ND comparando com o grupo controle. Observou-se um aumento na peroxidação lipídica em soro de pacientes HD e ND. O nível de TBARS em hemácias foi elevado somente em pacientes HD. A atividade da catalase mostrou-se aumentada (83,56% e 61,23%) em pacientes HD e ND, respectivamente. Neste estudo, demonstrou-se a inibição da atividade da δ- ALA-D em pacientes HD e ND quando comparado ao grupo controle. Observouse, uma correlação positiva entre δ-ALA-D e δ-ALA-D/DTT com a quantidade de hemoglobina (r= 0.55, r= 0.42), respectivamente, e também observou-se uma correlação entre δ-ALA-D e δ-ALA-D/DTT e o nível de TBARS em eritrócitos (r= - 0.54, r= -0.51), respectivamente. Além disso, uma correlação negativa foi encontrada entre δ-ALA-D ou δ-ALA-D/DTT e a atividade da enzima CAT (r= - 0.63, r= -0.5), respectivamente. Nesse trabalho, demonstrou-se que a uréia pode ser o principal fator na geração de estresse oxidativo em pacientes com DRC. Além disso, a inibição da atividade d-ALA-D foi positivamente correlacionada com níveis de hemoglobina, demonstrando o papel fundamental da enzima d-ALA-D na biossíntese do heme e no desenvolvimento de anemia em pacientes com CRF. Estudos descreveram que o acúmulo de d-ALA pode levar ao aumento do estresse oxidativo, e a diminuição da eficiência nos mecanismos de defesa celular contra as espécies reativas de oxigênio pode levar a peroxidação lipídica e também a inibição da atividade da d- ALA-D, com concomitante alteração na síntese do heme, formando assim um ciclo de destruição. Esse estudo demonstrou várias alterações em pacientes com insuficiência renal crônica, sendo que muitas delas ajudam a explicar a tendência a desenvolver doença cardiovascular precoce nesses pacientes. / Hemostatic abnormalities are commonly found in patients with renal failure. Both a bleeding diathesis and the uremic prothrombotic state may be caused by renal disease. The main role of blood platelets is to ensure primary hemostasis, which is the maintenance of vessel integrity and cessation of bleeding upon injury. While playing a major part in acute arterial thrombosis, platelets are also involved in inflammation, atherosclerosis, and angiogenesis. When platelets are undergo activation first adhere to the subendothelial matrix where they become activated and release secondary agonists such as ATP, ADP, thromboxane A2, serotonin and several other biologically active substances. ADP and ATP play a crucial role in platelet activation, acting through P2 receptors. This release may be responsible for the activation, recruitment, and induction of aggregation of additional platelets in the microenvironment. Thus, the metabolism of ADP in the blood is important for the regulation of platelet functions. NTPDase (ecto-CD39) is that hydrolyzes extracellular adenosine tri- and diphosphate (ATP, ADP) to adenosine monophosphate (AMP), which is subsequently converted into adenosine by 5’- nucleotidase (CD73). The objectives of this study were to explore the relations between platelet dysfunction in uremia with hemostatic abnormalities and the severity of kidney disease in patients with CRF under conservative treatment (nondialysed - ND) and hemodialysis (HD) treatment companing to heathy subjects with the same age. The activities of the enzymes NTPDase and 5´-nucleotidase were analyzed in platelets from patients with chronic renal failure (CRF), both undergoing hemodialysis treatment (HD) and not undergoing hemodialysis (ND), as well as from a control group. The results showed an increase in platelet NTPDase activity in CRF patients on HD treatment (52.88%) with ATP as substrate. ADP hydrolysis was decreased (33.68% and 39.75%) in HD and ND patients, respectively. In addition, 5’-nucleotidase activity was elevated in the HD (160%) and ND (81.49%) groups when compared to the control group. Significant correlation was found among ATP, ADP and AMP hydrolysis and plasma creatinine and urea levels. Patients were compared statistically according the time of hemodialysis treatment. We found enhanced NTPDase with ATP substrate and decrease with ADP substrate, and increase in 5’-nucleotidase activity between 49 and 72 months on HD patients. Our results suggest the existence of alterations in nucleotide hydrolysis in platelets, which might contribute to abnormal homeostasis in renal failure patients, thus and the enhanced risk of thromboembolic complication and accelerated atherosclerosis in patients with renal failure. Our knowledge about stimuli and sources of oxidative stress, and about its role as an important cofactor contributing to endothelial dysfunction, inflammation, atherosclerosis and glomerulosclerosis has substantially increase over the last years. Cardiovascular disease (CVD) is the major cause of death in patients with renal insufficiency, accounting for 50% of all deaths in renal replacement therapy patients and in recipients of renal transplants. Mortality from CVD in patients with renal insufficiency is approximately 9% per year, which is about 30 times the risk in the general population. Oxidative stress defines an imbalance between formation of reactive oxygen species (ROS) and antioxidative defense mechanisms. In view of the profound biological effects of ROS, in recent years numerous clinical and experimental studies focused on detection of signs of oxidative stress in renal patients. However, the influence of uremia and the hemodialysis procedure, respectively, has not been elucidated. Oxidative stress has been implicated in long-term complications including anemia, amyloidosis, accelerated atherosclerosis, and malnutrition. In this study, we studied the influence of uremia and hemodialysis on oxidative stress and δ-aminolevulinic acid dehydratase (δ-ALA-D) activity in patients with CRF on HD treatment, in patients ND and in a control group. An increased lipid peroxidation was observed in the serum of HD and ND patients, as measured by TBARS serum levels. However, erythrocytic TBARS was only elevated in HD patients. The activity of catalase was increased (83.56%, 61.23%) in HD and ND groups, respectively. This study also showed an inhibition Blood δ--ALA-D activity of HD and ND patients was significantly lower when compared with the control group. A positive correlation was also observed between δ-ALA-D or δ-ALA-D/DTT with hemoglobin (r=0.55, r=0.42), respectively, and a negative correlated were observed between δ-ALA-D or δ-ALA-D/DTT with TBARS level in erythrocytes (r= - 0.54, r=-0.51), respectively. Furthermore, a negative correlation was found between δ-ALA-D or δ-ALA-D/DTT and CAT activity (r= -0.63, r= -0.5), respectively. In this study, it was shown that uremia itself could be the principal factor in generating oxidative stress in CRF patients. Furthermore, the inhibition of d-ALA-D activity was positively correlated with hemoglobin levels, showing the fundamental role of this enzyme in heme biosynthesis and the development of anemia in patients with CRF. Studies reported that the accumulation of d-ALA may lead to increased oxidative stress. In addition an existence of a decreased efficiency in the mechanisms of cellular defense against reactive oxygen species can lead to lipid peroxidation and inhibition of the activity of d-ALA-D with concomitant change in the synthesis of heme, thus forming a cycle of destruction. This study showed several changes in patients with chronic renal failure, which may to explain the tendency to develop cardiovascular disease in these patients early.
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Benefício da sobrevida do transplante hepático em longo prazo de acordo com a gravidade da doença hepática no momento da inclusão em listaGleisner, Ana Luiza Mandelli January 2009 (has links)
O transplante ortotópico de fígado (TOF) é o tratamento de escolha para pacientes com doença hepática terminal. Entretanto, o benefício desse procedimento, em termos de sobrevida, é incerto, especialmente em longo prazo. Estudos recentes sugerem que, enquanto existe claro benefício na sobrevida para indivíduos com doença hepática mais avançada, para aqueles com doença menos significativa, o risco de óbito pode ser maior com o transplante do que permanecer em lista de espera. O objetivo deste trabalho é comparar a sobrevida em transplantados e listados a fim de definir o benefício atribuído ao TOF, especialmente considerando-se a gravidade da doença hepática. Neste estudo, foram incluídos pacientes com doença hepática crônica terminal listados para transplante hepático no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, entre janeiro de 2001 e dezembro de 2005. Os pacientes foram seguidos até junho de 2006. Dos 1130 pacientes listados, 520 foram transplantados. Os critérios para alocação de órgãos neste período foram exclusivamente o tempo de espera em lista e o grupo sanguíneo. O escore MELD foi utilizado como marcador da gravidade da doença hepática. Foram observados 290 óbitos por 1000 pacientes/ano entre pacientes listados e 119 óbitos por 1000 pacientes/ano entre os pacientes transplantados. As estimativas de sobrevida de Kaplan-Meier demonstraram cruzamento da sobrevida de listados e transplantados, confirmando a inadequação dos métodos tradicionais de análise de sobrevida. Já através do modelo Gama Generalizado, as funções de sobrevida e risco (hazards) puderam ser adequadamente estimadas. Foram definidos parâmetros de localização, formato e escala específicos para listados e transplantados, permitindo funções de risco distintas para cada grupo. O escore MELD foi incluído como variável explanatória para o parâmetro de localização, sendo significativamente associado ao tempo de sobrevida tanto em listados (redução de 11% na mediana para cada aumento de um ponto no escore MELD) quanto em transplantados (redução de 12% na mediana). Através da utilização dos parâmetros do modelo Gama Generalizado, foram calculadas razões de risco em função do tempo de seguimento com intervalos de confianca estimados pelo método Delta. Foi observado um aumento imediato na razão de risco pós-TOF quando comparado à permanência em lista de espera, com razão de risco (RR) de 7,12 e intervalo de confiança com 95% de significância (IC 95%) de 3,52-14,39 para indivíduos com escore MELD de 15, a média desta população. A RR decresceu exponencialmente até cruzar a igualdade (RR igual a um) em aproximadamente três meses. Funções de sobrevida em função do escore MELD foram também estimadas através dos mesmos parâmetros. A magnitude na diferença da sobrevida em um ano aumentou proporcionalmente ao aumento do escore MELD (MELD 10: 83% vs. 90%; MELD 15: 81% vs. 80%; MELD 20: 63% vs. 78%; MELD 25: 42% vs. 74%; MELD 30: 21% vs. 71%; listados vs. transplantados, respectivamente). O escore MELD, para o qual o transplante foi significativamente benéfico relativamente a permanecer em lista de espera, foi 23 em 6 meses, 17 em 12 meses, 15 em 24 meses e 12 em 60 meses de seguimento. No modelo multivariado, outras possíveis variáveis explanatórias foram incluídas para o parâmetro de localização. Nesta análise, a idade do receptor demonstrou-se significativamente associada com a sobrevida pós-TOF, com redução de 9% na mediana por cada ano adicional. Em conclusão, o transplante hepático aumenta a sobrevida em longo prazo de pacientes elegíveis, mesmo em pacientes com doença hepática menos avançada. Entretanto, os benefícios do transplante são mais marcantes e imediatos em pacientes com doença hepática mais avançada.
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Comparação dos testes de estímulo com baixa e alta dose de cortrosina para o diagnóstico de insuficiência adrenal em pacientes com choque sépticoMoraes, Rafael Barberena January 2009 (has links)
Resumo não disponível
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Estudo de fatores envolvidos no remodelamento ventricular em pacientes com diferentes formas clínicas de insuficiência cardíacaBiolo, Andreia January 2008 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação clínica sistemática e estimativa de congestão em pacientes com insuficiência cardíaca realizadas por enfermeira, cardiologista ou NT-ProBNPSauer, Jaquelini Messer January 2008 (has links)
Introdução. O papel da enfermeira na assistência à insuficiência cardíaca (IC) tem sido focado em intervenções terapêuticas e educativas. No entanto, o desempenho diagnóstico clínico de enfermeiras, em pacientes ambulatoriais com IC não está bem explorado. O NT-proBNP é um marcador cardíaco que reflete pressões de enchimento elevadas. O objetivo deste trabalho é comparar uma avaliação clínica sistemática para estimativa de congestão em pacientes com IC realizada por enfermeira, à realizada pelo médico e correlacioná-las a NT-ProBNP. Métodos. Estudo transversal contemporâneo. Pacientes ambulatoriais com IC submetidos a avaliação clínica sistemática para estimativa de congestão (escore clínico de congestão - ECC) por médico e enfermeira. NT-proBNP foi coletado simultaneamente às avaliações. Resultados. Realizou-se 89 avaliações em 63 pacientes com IC. A correlação dos ECC obtidos pela enfermeira com os obtidos pelo médico foi rs=0,86; P≤0,001. O nível plasmático de NT-proBNP foi de 1467,3 ± 1213,7 pg/mL. As correlações dos ECC da enfermeira e do médico com níveis de NT-proBNP foram respectivamente rs =0,45; P< 0,0001 e rs =0,51; P< 0,0001. Pacientes com ECC ≥ 3 apresentam níveis de NT-ProBNP significativamente mais elevados que aqueles com ECC < 3. Tanto pelo médico (1866 ± 1151 vs 757 ± 988 pg/mL; P < 0,0001), como pela enfermeira (1720 ± 1228 vs 821 ± 914 pg/mL; P < 0,0001). Conclusões. Os resultados sugerem que o enfermeiro, após treinamento específico, possui desempenho semelhante ao do médico em detectar estados congestivos de pacientes ambulatoriais com IC.
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Indicadores nutricionais compostos e sobrevida de pacientes submetidos à hemodiáliseFuhr, Letícia Maria January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:37:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Introdução: Diversos parâmetros podem indicar a depleção energéticoproteicaem pacientes submetidos à hemodiálise (HD); sendo que taldepleção tem sido associada à sobrevida nestes pacientes. Nossoobjetivo foi identificar quais parâmetros seriam associados ao maiorrisco de óbito em HD. Métodos: Estudo prospectivo com pelo menos 13meses de acompanhamento de 138 pacientes submetidos à HD 3 vezespor semana, 61,6% homens; 29,7% portadores de diabetes mellitus e81,9% de hipertensão arterial sistêmica. Foi verificada a associação dosindicadores nutricionais: albumina, linfócitos, % de massa de gordura(%MG), circunferência muscular do braço (CMB), avaliação subjetivaglobal (ASG), escore de desnutrição-inflamação (malnutritioninflammation score ? MIS) e rastreamento de risco nutricional 2002(nutritional risk screenning 2002 ? NRS 2002) com a sobrevida atravésda Análise de Kaplan-Meier. Como análise ajustada foi realizada aRegressão de Cox e obtido o risco de óbito dos pacientes (razão dedensidade de incidência de óbito - RDI). Resultados: A desnutriçãopelos indicadores nutricionais isolados: linfócitos e %MG não foiassociada com o óbito nos pacientes. Pacientes classificados comodesnutridos pela CMB tiveram risco maior de óbito do que osconsiderados nutridos, porém não foi estatisticamente significativo. Osindicadores: albumina sérica, ASG, MIS e NRS 2002 por sua vez,apresentaram associação com o óbito dos pacientes (RDI=2,77 P=0,042;RDI 1,88 P=0,202; RDI 4,47 P=0,011; RDI 3,13 P=0,022,respectivamente), sendo que pelos dois últimos e pela albumina sérica,observam-se altos valores de risco para desnutridos com significânciaestatística. Conclusão: Os indicadores nutricionais compostos MIS eNRS 2002 apresentaram associação com os maiores valores de risco deóbito, portando em condições semelhantes ao nosso estudo sugere-se apreferência pela utilização destes parâmetros. <br> / Abstract : Background: Several parameters may indicate the protein-energy wasting in patients undergoing hemodialysis (HD), and such depletion has been associated with survival in these patients. Our aim was toidentify which parameters would be associated with increased risk ofdeath in HD. Methods: Prospective study with at least 13 monthsfollow-up of 138 patients undergoing HD three times a week, 61.6%men, 28.9% diabetes mellitus and 81.9% of hypertension. Verified theassociation of nutritional indicators: albumin, lymphocytes, % fat mass(% FM), mid-arm muscle circumference (MAMC), subjective globalassessment (SGA), malnutrition-inflammation score (MIS) andnutritional risk screening 2002 (NRS 2002) with survival by Kaplan-Meier analysis. Cox proportional hazard analysis was used to identifythe risk of death of patients (hazard proportional ratio - HR). Results:Nutritional parameters: lymphocytes and % FM was not associated withdeath in patients. Patients classified as malnourished by the CMB had agreater risk of death than those considered nourished, but notstatistically significant. Indicators: serum albumin, SGA, MIS, and NRS2002 were associated with patient death (HR=2.77 P =0.042, HR=1.88P=0.202, HR=4.47 P=0.011, HR=3.13 P=0.022, respectively), and thelast two, there are high values of risk for malnutrition with statisticalsignificance. Conclusion: Nutritional indicators compounds MIS andNRS 2002 were associated with the highest values of mortality risk,bearing in conditions similar to our study suggest a preference for theuse of these parameters.
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Uso de medicamentos nefrotóxicos em pediatria : prevalência, fatores de riscos e prevenção / Use of potentially-nephrotoxic drugs in pediatic patients : prevalence, risk factores and preventionVeneranda, Ana Lucia Feitosa January 2006 (has links)
VENERANDA, Ana Lúcia Feitosa. Uso de medicamentos potencialmente nefrotóxicos em pediatria : prevalência, fatores de risco e prevenção. 2006. 120 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2006. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-12-17T11:42:18Z
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Previous issue date: 2006 / Kidneys are vulnerable to chemical agent-induced injuries. Children (neonates and infants) are a particular at risk age group because they have renal functions less developed than that of adults. The exposure of children to medicines considered to be nephrotoxic agents - namely the aminoglycosides, nonsteroidal anti-inflammatory drugs (NSAID) and angiotensin converting enzyme (ACE) inhibitory drugs - should be avoided whenever possible. Hospitalized children are pointed out to be the group at greatest risk of nephrotoxicity due to their high level of exposure to these medicines as well as the frequent and improper use of non standardized medicines in this age range. To determine the prevalence of use of potentially-nephrotoxic drugs (PND) and the frequency of concomitant risk factors in hospitalized children younger than 2 years old in a medical ward in a pediatric hospital in Fortaleza, Brazil. A prospective, observational, follow-up study was developed. All children younger than 2 years old admitted to the general ward were included and followed-up. Sociodemographic data, pathological and pharmacotherapeutic antecedents were recorded, as well as information about the use of drugs and the attendance of risk factors for nephrotoxicity associated with aminoglycosides, NSAID and ACE inhibitors. Also, the occurrence of adverse events was identified. Data was taken from medical records and interviews with the mothers of the children. Statistical analysis involved cumulative frequency, cumulative percentage, central tendency measures, Student “t” test and ANOVA. During the study period (September/2005 to March/2006), 120 admissions were recorded. Three patients were excluded because of incomplete data. The results represented 117 admissions that affected 103 different children. The prevalence of the use of PND was 96,6%. A total of 1065 drugs were used, 69% with potential intrinsic nephrotoxicity based on available literature. The mean number of PND used was 6,3 ± 4,0 per patient. The PND most frequently used were: metamizole (10,1%), ranitidine (6,2%) and prednisone (5,1%). Around 18% of children used aminoglycosides, 65,8% and 4,3% had taken NSAID and ACE inhibitory drugs respectively. A total of 368 risk factors for nephrotoxicity were detected (3,5±1,8 risk factors/patient). The most frequent factors were: the use of at least one PND (30,7%), the use of 2 or more PND (28,3%) and the use of NSAID concomitantly with that of potassium-rich salt substitutes(10%).The PND use was considered high when compared with published data from this studied age group. The frequency of risk factors for nephrotoxicity also reached considerable levels. It would be important to know if there exist safer therapeutic alternatives and what preventative measures could be adopted in each case. The contribution of a clinical pharmacist to a safe pharmacotherapy for hospitalized children would be a strategy for reducing PND-associated risk. / Os rins são bastante vulneráveis a danos produzidos por agentes químicos. Dentre as substâncias nefrotóxicas estão os medicamentos, os quais merecem destaque devido à ampla exposição aos mesmos. Alguns grupos, como aminoglicosídeos, antiinflamatórios não-esteroidais (AINE) e inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) são muito conhecidos pelo seu potencial nefrotóxico intrínseco. As crianças menores (neonatos e lactentes) são dignas de atenção especial no que se refere a essa questão, porque freqüentemente usam medicamentos e, além disso, a capacidade funcional de seus rins é menor do que a dos adultos. A melhor maneira de tratar a questão da nefrotoxicidade é prevenindo-a. Determinar a prevalência de uso de medicamentos potencialmente nefrotóxicos (MPN) e observar a presença de condições que favorecem ao desenvolvimento da nefrotoxicidade (fatores de risco) em crianças menores de dois anos de idade internadas em enfermaria geral de um hospital pediátrico em Fortaleza – Brasil. Estudo observacional, prospectivo, de seguimento de pacientes. Todas as crianças menores de dois anos admitidas na enfermaria “E” foram incluídas e monitorizadas. Informações sociodemográficas, antecedentes patológicos e farmacológicos foram registrados, bem como informações sobre o uso de medicamentos, presença de fatores de risco para nefrotoxicidade associada a aminoglicosídeo, AINE e IECA, e ocorrência de eventos adversos. Os dados foram coletados dos prontuários médicos e através de entrevista com os responsáveis pelas crianças, sendo analisados estatisticamente usando medidas de freqüência, tendência central e os testes “t” de Students e Anova. Durante o período de estudo (setembro/2005 a março/2006), ocorreu um total de 120 admissões na enfermaria; três dos pacientes foram excluídos do estudo porque tinham dados incompletos. Os resultados se referem a 117 admissões correspondentes a 103 crianças. A prevalência de uso de MPN foi de 96,6%. Do total de 1065 itens de prescrição consumidos, 68,6% tinham potencial nefrotóxico intrínseco. O número médio de MPN utilizados foi 6,3 ± 4,0 por paciente. Dentre os MPN mais usados estavam: dipirona (10,1%), ranitidina (6,2%) e prednisona (5,1%). Dois por cento das crianças usaram aminoglicosídeos, 7,3% usaram AINE e 0,8% utilizaram IECA. Foram detectados 368 fatores de risco para nefrotoxicidade, com uma média de 3,15 ± 1,8 fatores de risco/paciente. Os fatores de risco mais freqüentes foram: uso de, no mínimo, um MPN (30,7% do total de fatores); uso de 2 ou mais MPN concomitantemente (28,3%) e o uso de AINE concomitante ao uso de suplementos de potássio (10%). O uso de MPN na faixa etária estudada foi considerado elevado. A freqüência de fatores de risco para nefrotoxicidade também ocorreu em níveis preocupantes. Seria importante conhecer se existiam alternativas mais seguras em cada caso e que medidas preventivas poderiam ser adotadas. A inclusão do farmacêutico clínico na atenção a crianças hospitalizadas seria uma estratégia com grande potencial de impacto na redução de riscos associados aos MPN.
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Adesão ao tratamento farmacológico em doentes renais crônicos atendidos pelo ambulatório do Hospital Universitário Walter Cantídio / Medication compliance in outpatients with chronic kidney disease assisted by Renal Care Unit of the Academical HospitalMoreira, Leonardo Barbosa January 2005 (has links)
MOREIRA, Leonardo Barbosa. Adesão ao tratamento farmacológico em doentes renais crônicos atendidos pelo ambulatório do Hospital Universitário Walter Cantídio. 2005. 181 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-12-18T13:39:33Z
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Previous issue date: 2005 / Chronic kidney disease (CKD) is currently an important public health problem. At more advanced stages CKD can take to end-stage renal disease, that request dialysis or renal transplantation. Retard of the progression of CKD depends on the effectiveness of underlying conditions pharmacotherapy. Medication non-compliance harms reaching therapeutic goals. Non-compliance associated factors study is important so that well happened intervention strategies can be implemented. The objective of the present study is to measure the prevalence of medication noncompliance and to identify medication non-compliance related factors in CKD patients. A cross-sectional study was performed at renal outpatient care unit of the Academical Hospital Walter Cantídio, in Fortaleza (CE), between 2004 november and 2005 april. The sample was constituted by 130 CKD patients, at least 18 years old, continuously taking some self-administered antihypertensive or immunosuppressive drug and not being submitted to dialysis or renal transplantation. Non-compliance was measured by questionnaire, physician assessment and outcomes methods, being considered non-compliant patients if non-compliance has been detected by any method. Independent variables studied were related to sociodemographic characteristics, characteristics and patients’ perceptions on CKD, its treatment and offered service and information level about pharmacotherapy. Database and bivariate analysis were performed at EPI-INFO version 6.04d, using Yates corrected chi-square and isher’s exact tests. A multivariate analysis was conducted through a logistic regression model using SPSS for Windows version 10.0. Confidence level for all tests was p < 0,05 (two-tailed). Frequency of non-compliant patients, detected by any method, was 61,3% (95%CI = 52,0 – 70,1%). Multivariate analysis results showed that less than 5 years CKD diagnosis time (p = 0,015), selfreport of adverse drug reaction (p = 0,015) and low information level about pharmacotherapy (p = 0,028) presented statistically significant association with noncompliance. As greater the information level about pharmacotherapy smaller the noncompliance prevalence. Medication non-compliance prevalence is high among studied patients. Factors associated with non-compliance are possible causes of this comportment. Educational and motivational interventions are necessary for decrease problem’s magnitude. Observed results are coherent with literature, however, more studies are necessary to evaluate causes of the medication non-compliance on CKD and effectiveness of the proposed interventions. / A doença renal crônica (DRC) representa, atualmente, um importante problema de saúde pública. Em estágios mais avançados, a doença pode levar à insuficiência renal crônica terminal, que requer diálise ou transplante. O retardo da progressão da DRC depende da efetividade da farmacoterapia das doenças de base. A não adesão ao tratamento farmacológico prejudica o alcance dos resultados terapêuticos. O estudo dos fatores associados à não adesão é importante para que estratégias de intervenção bem sucedidas possam ser implementadas. O objetivo do presente trabalho é mensurar a prevalência da não adesão ao tratamento farmacológico e identificar os fatores associados à não adesão em doentes renais crônicos. O estudo foi realizado no ambulatório de nefrologia do Hospital Universitário Walter Cantídio, em Fortaleza (CE), entre novembro de 2004 e abril de 2005, com delineamento transversal. A amostra foi constituída por 130 pacientes com diagnóstico de DRC, maiores de 18 anos, em uso contínuo de algum fármaco anti-hipertensivo ou imunossupressor e que não estivessem sendo submetidos a diálise ou transplante renal. A não adesão foi medida através dos métodos da entrevista com questionário, das estimativas feitas pelos médicos e da análise dos resultados terapêuticos, sendo considerados não aderentes os pacientes assim classificados por, pelo menos, um dos métodos. As variáveis independentes estudadas estavam relacionadas às características sociodemográficas, características e percepções dos pacientes sobre a DRC, o tratamento e o atendimento oferecido e o nível de informação sobre o tratamento farmacológico. O banco de dados e análise bivariada foram feitos através do EPI-INFO versão 6.04d, utilizando o teste do qui-quadrado corrigido por Yates e o teste exato de Fisher. Foi realizada uma análise multivariada por meio de um modelo de regressão logística, utilizando-se o programa SPSS for Windows versão 10.0. Em todos os testes estatísticos adotou-se o nível de significância de p < 0,05 (bicaudal) em relação ao erro alfa. A freqüência de pacientes não aderentes, identificados por pelo menos um dos métodos, foi de 61,3% (IC95% = 52,0 – 70,1%). Na análise multivariada três fatores apresentaram associação estatisticamente significante com a não adesão: tempo de diagnóstico da DRC inferior a 5 anos (p = 0,015), relato do paciente sobre reação adversa a algum medicamento prescrito (p = 0,015) e baixo nível de informação sobre o tratamento farmacológico (p = 0,028). À medida que aumentou o nível de informação sobre o tratamento farmacológico diminuiu a prevalência da não adesão. A prevalência da não adesão ao tratamento farmacológico é alta entre os pacientes estudados. Os fatores que apresentaram associação estatisticamente significante com a não adesão são possíveis causas deste comportamento. Intervenções educativas e motivacionais são necessárias para a diminuição da magnitude do problema. Os resultados observados estão coerentes com outros trabalhos encontrados na literatura, entretanto, mais estudos são necessários para avaliar as causas da não adesão ao tratamento farmacológico da DRC e a efetividade das intervenções propostas.
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Perfil das manifestações clínicas ocorridas com pacientes portadores de insuficiência renal crônica terminal submetidos à hemodiálise / Profile of the clinical manifestations occured with patients of terminal chronic renal insufficience submitted to the hemodialysisAlcântara, Maria da Penha de January 2005 (has links)
ALCÂNTARA, Maria da Penha de. Perfil das manifestações clínicas ocorridas com pacientes portadores de insuficiência renal crônica terminal submetidos à hemodiálise. 2005. 105 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-12-19T12:35:03Z
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Previous issue date: 2005 / A Insuficiência Renal Crônica Terminal (IRCT) caracterizada pela perda progressiva, persistente e irreversível das funções renais vem aumentando consideravelmente a cada ano. Com o objetivo de conhecer o perfil das manifestações clínicas que acometem os renais crônicos sob terapia hemodialítica, realizou-se um estudo longitudinal prospectivo envolvendo 83 pacientes procedentes de três clinicas de hemodiálises na cidade de Fortaleza. Utilizou-se como principal instrumento de coleta de dados um questionário que foi aplicado aos pacientes por meio de entrevista. Os pacientes foram observados durante duas sessões de hemodiálise por semana e seguidos por dois meses, correspondendo assim a 1.328 sessões de hemodiálise analisadas. Os resultados demonstraram que 45 (54%) eram do sexo masculino com uma média de idade de 47 anos (DP ± 16) e em relação a renda familiar esta se encontrava entre 1 e 2 salários mínimo para 57 (69,5%) dos pacientes. Quanto à doença determinante da IRCT verificou-se que 40% dos pacientes tiveram causa não identificada. Em se tratando da utilização de medicamentos verificou-se uma média de 10 medicamentos por paciente e houve uma relação quanto maior o número de medicamentos maior o número de manifestações clínicas observadas (p=0,001). Cerca de 80% dos indivíduos em algum momento do estudo deixaram de receber pelo menos um dos medicamentos excepcionais. Verificou-se a presença de manifestações neurológicas (87%), cardiovasculares (81%), musculoesqueléticas (69%), gastrointestinais (66%), anemia (66%) e dermatológicas (55%). Em relação às manifestações gastrointestinais verificou-se que pacientes com Taxa de Redução da Uréia <65% tinham duas vezes mais chance de apresentar tais manifestações (RR-1,90) Ic 95% (1,43-2,5). A sorologia positiva para hepatite C foi observada em 25% dos indivíduos. Sendo que pacientes com mais de 5 anos em tratamento dialítico tem 4 vezes mais chances de ter hepatite C. (RR 3,99) Ic 95% (1,72-9,20). Das manifestações observadas durante as sessões de hemodiálises a mais freqüente foi a cefaléia 66% (55). A presença de alguma manifestação clínica foi verificada em 100% dos pacientes e aqueles que tinham mais tempo de hemodiálise (> 5 anos) apresentaram maior número de manifestações quando comparados com indivíduos com menor tempo em HD (< 5 anos), sendo esta diferença estatisticamente significante (p=0,043). O Sistema Único de Saúde foi o responsável por 94% dos atendimentos. Conclue-se que indivíduos semi-analfabeto do sexo masculino com idade superior aos 45 anos e renda entre 1 e 2 salário mínimos são os indivíduos mais atingidos pela IRCT embora esta possa atingir qualquer pessoa em qualquer período da vida. As manifestações clínicas mais freqüentes foram neurológicas, cardiovasculares e musculoesqueléticas. A garantia do acesso ao medicamento é negada a grande maioria destes pacientes, a falta do medicamento leva a ineficiência de todo processo terapêutico ocasionando transtorno ao paciente e diminuindo sua qualidade de vida. / Terminal Chronic Renal Insufficience (TCRI) characterized by the gradual loss, persistent and irreversible of the renal functions increases each year. With the objective to identify the profile of the clinical manifestations that appear in the chronic renal under hemodialysis, a prospective longitudinal study was realized over 83 patients of three clinics of hemodialysis in Fortaleza. A questionnaire was used as main instrument of collection of data, being applied to the patients by interview. The patients had been observed during two sessions of hemodialysis for week and followed by two months, corresponding to 1,328 analyzed sessions of hemodialysis. The results had demonstrated that 45 (54,2%) were of the male sex with a average of age of 47 ±16 years and in relation the familiar income this if it found between 1 and 2 minimum wages for 56 (67,5%) of the patients. About the illness to the IRCT, it was verified that in 40% of the patients the cause was not identified, in 22% was hypertension and in 13% was diabetes. About the use of drugs in this population, an average of 10 drugs for patient was verified. Relating the drug total with the average of presented clinical manifestations, it was identified how much the bigger drug number, bigger the manifestations number was observed (p=0,001). About 80% of the individuals at some moment of the study they had left to receive the ‘exceptional drugs’ that the Public System of Health would have to supply. It was verified presence of cardiovascular manifestations (81%), musculoskeletal (69%), neurological (87%), dermatological (55%), gastrointestinal (66%) and anemia (65%). Relating to the gastrointestinal manifestations was verified that patient with Reduction of Urea Tax <65% they had two times more possibility to present such manifestations (RR-1.90) CI 95% (1.43-2.5). Of the total of patients: 43% had presented a type of infection, which the vein access (fistula arterial-vein or catheter) was responsible by 36% of these infections. A positive sorology for Hepatitis C was observed in 25% of the individuals. Patients with more than 5 years treating dialysis had 4 times more chance to suffer from Hepatitis C (RR- 3.99, CI 95% - 1.72-9.20). During the hemodialysis sessions, chronic headache (76%) was the manifestation most frequently observed. The presence of a clinical manifestation was verified in 100% of the patients. Those individuals who had more time of hemodialysis (> 5 years) presented greater number of manifestations when compared with individuals with lesser time (< 5 years) - p=0.043. The Public System of Health is the greatest supplier of the dialitic treatment, being the responsible for 94% of the treatments. It was concluded that male individuals half-illiterate >45 years old and income between 1 and 2 minimum wage were the individuals more reached by the IRCT, even so this it can reach any person in any period of the life. The more frequent clinical manifestations had been neurological, cardiovascular and musculoskeletal. The guarantee of the access to the drugs is denied the majority of these patients. The lack of the drugs takes the inefficiency of all therapy, causing upheaval to the patient and decreasing its quality of life.
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