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Efeito da ingestão do extrato aquoso de erva-mate (Ilex paraguariensis) sobre a resposta inflamatória do tecido adiposo branco de ratos alimentados com ração hiperlípidica / Effect of yerba mate (Ilex paraguariensis) aqueous extract on inflammatory response in white adipose tissue of high-fat diet-fed rats

Yamada, Mônica 13 May 2013 (has links)
Introdução - A dieta hiperlipídica é uma das principais causas da obesidade, provocando importantes alterações metabólicas, como aumento de gordura corporal, dislipidemia e resistência à ação da insulina. Além disso, a obesidade gera um quadro inflamatório crônico e de baixa intensidade no tecido adiposo branco, que é caracterizado pela ativação de vias inflamatórias, como a via do fator de transcrição nuclear kappa B (NF-kB), que é responsável pela transcrição de genes com ação pró-inflamatória, como o fator de necrose tumoral (TNF)-alfa e a proteína quimiotática para monócitos (MCP)-1. A erva-mate (Ilex paraguariensis) contém compostos bioativos, como o ácido clorogênico, a quercetina e o kaempferol, os quais apresentam a capacidade de modular a expressão de genes envolvidos na resposta inflamatória. Objetivo - Investigar o efeito da ingestão do extrato aquoso de erva-mate sobre os parâmetros metabólicos e sobre a resposta inflamatória no tecido adiposo branco de ratos alimentados com ração hiperlipídica. Material e métodos - Ratos machos Wistar foram submetidos à ração controle ou hiperlipídica por 12 semanas. Após esse período, 12 animais de cada grupo foram eutanasiados, constituindo os grupos baseline. O restante dos animais foi distribuído em quatro grupos que receberam, por gavagem, o extrato aquoso de erva-mate (1 g/kg massa corporal/dia) ou água, durante quatro semanas. Após esse período, todos os animais foram eutanasiados. Durante a 12a e a 16a semana do protocolo experimental, os animais foram submetidos ao teste oral de tolerância à glicose e ao teste intraperitoneal de tolerância à insulina. A partir do sangue, foram determinadas as concentrações de glicose, de insulina e de biomarcadores inflamatórios, bem como o perfil lipídico. A composição corporal foi determinada por meio da análise química da carcaça. A partir do tecido adiposo periepididimal, foi avaliada a expressão das proteínas chaves envolvidas na inflamação crônica e na resistência à ação da insulina, por Western blot, bem como a expressão gênica de adipocinas por PCR em tempo real. Resultados - A ração hiperlipídica provocou aumento da adiposidade, alteração do perfil lipídico, intolerância à glicose e inflamação sistêmica. No tecido adiposo periepididimal, a ração hiperlipídica provocou redução da fosforilação da AKT nos animais estimulados agudamente com insulina. A ingestão do extrato aquoso de erva-mate, por quatro semanas, reduziu o ganho de peso corporal e melhorou o perfil lipídico nos animais alimentados com a ração hiperlipídica em relação ao correspondente grupo tratado com água. Contudo, o extrato aquoso de erva-mate não foi capaz de reverter as demais alterações metabólicas provocadas pela ingestão da ração hiperlipídica. Conclusão - A ingestão da ração hiperlipídica promoveu alterações metabólicas, todavia, não induziu inflamação crônica no tecido adiposo periepididimal. Por outro lado, a ingestão do extrato aquoso de ervamate foi capaz de reduzir o ganho de peso corporal e melhorar o perfil lipídico dos animais que consumiram a ração hiperlipídica / Introduction - High-fat diet is one of the main causes of obesity, inducing significant metabolic changes, such as increased fat mass, dyslipidemia and insulin resistance. Furthermore, obesity is associated with a chronic state of low-grade inflammation in white adipose tissue, which is characterized by activation of inflammatory pathways, like nuclear factor kappa B (NF-kB) pathway, implicated in the transcription of many genes with pro-inflammatory action, such as tumor necrosis factor (TNF)-alpha and monocyte chemotatic protein (MCP)-1. Yerba mate (Ilex paraguariensis) contains bioactive compounds, such as chlorogenic acid, quercetin and kaempferol that have the ability to modulate genes envolved in inflammatory response. Objective - To investigate the effect of yerba mate aqueous extract consumption on metabolic parameters and on inflammatory response in white adipose tissue of high-fat diet-fed rats. Material and methods - Male Wistar rats were submitted a control or a high-fat diet for 12 weeks. After this period, 12 rats of each group were euthanized, constituting the baseline groups. The remainder animals were distributed into four groups, which received by intragastric gavage the yerba mate aqueous extract or vehicle (1 g/kg body weight/day) for four weeks and then, all animals were euthanized. Oral glucose and intraperitoneal insulin tolerance tests were performed at 12 and 16 weeks of experimental protocol. Blood glucose, insulin, lipid profile and inflammatory markers were measured. Water, lipid, protein and ash content were analyzed by carcass chemical composition. Periepididymal adipose tissue were employed to evaluate key proteins involved in inflammatory and insulin signaling pathway by Western blot, and adipokines gene expression by real time PCR. Results - High-fat diet induced body adiposity, dyslipidemia, glucose intolerance and systemic inflammation. In periepididymal fat, high-fat diet decreased AKT phosphorylation in rats acutelly stimulated with insulin. The consumption of yerba mate aqueous extract for four weeks reduced body weight gain and improved lipid profile in high-fat diet group compared to non-treated group. However, yerba mate did not repair others dysfunctions induced by high-fat feeding. Conclusion - High-fat feeding produced some metabolic dysfunctions, but did not induce chronic inflammation in periepididymal adipose tissue. On the other hand, the yerba mate aqueous extract consumption reduced body weight gain and improved lipid profile of rats fed a high-fat diet
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Alteração do ciclo menstrual na adolescência: manifestação precoce da Síndrome Metabólica? / Alteration on menstrual cycle in adolescence: early manifestation of Metabolic Syndrome?

Isabel Cristina da Silva Bouzas 14 July 2010 (has links)
Na última década, surgiram evidências de que a Síndrome Metabólica (SM), relatada de forma crescente entre adolescentes, tem início na vida intrauterina e seus sinais e sintomas já estão presentes na adolescência, porém, ainda faltam critérios diagnósticos específicos para essa faixa etária. O ciclo menstrual representa o resultado do funcionamento normal não apenas do eixo Hipotálamo-Hipófise-Ovário (HHO), do útero e do aparelho genital, mas também, do equilíbrio metabólico do organismo. Alterações no ciclo menstrual podem representar sinais de desequilíbrio e anormalidade. A SM está também relacionada à Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), disfunção ovariana caracterizada por oligoanovulação, hiperandrogenismo e/ou ovários policísticos. A resistência à insulina (RI) tem um papel central na fisiopatologia e na inter-relação dos componentes tanto da SM como também da SOP. A RI é compensada pelo aumento da produção de insulina pelas células beta pancreáticas, e essa hiperinsulinemia compensatória tem conseqüências no endotélio, nos fatores inflamatórios, no metabolismo glicídico e lipídico, além de afetar o ciclo menstrual pelo estímulo da androgênese ovariana, suprimindo a SHBG e possivelmente alterando o padrão da secreção pulsátil do GnRH. Estas alterações menstruais podem apresentar-se de forma precoce, antes das alterações metabólicas da RI, portanto, a avaliação atenta do padrão menstrual de adolescentes pode representar um valioso sinal que alerta para o risco metabólico e cardiovascular. Avaliamos o comportamento de parâmetros da Síndrome Metabólica e sua relação com o ciclo menstrual em adolescentes através de um estudo observacional transversal com 59 adolescentes do sexo feminino entre 12 e 19 anos e presença de pelo menos um dos seguintes fatores de risco para SM: Sobrepeso - Obesidade - Acantose Nigricans. Todas as adolescentes foram submetidas a uma avaliação clínica com levantamento de dados antropométricos, e laboratoriais composta de: Glicose de Jejum, Colesterol Total, HDL-Colesterol, Triglicerídeos, Teste Oral de Tolerância a Glicose (Glicose 120), Insulina pré (insulina jejum), pós TOTG (insulina 120), Folículo-Estimulante (FSH), Hormônio Luteinizante (LH), Testosterona Total (TT), Androstenediona, Foram criados 2 grupos:G-1- adolescentes com ciclos irregulares, e G-2- adolescentes com ciclos regulares. Das 59 adolescentes avaliadas, 36 formaram o G-1, e 23 o G-2. A média da idade ginecológica foi de 4,5 anos e da menarca 11,3 anos. Na análise estatística das diferenças nas variáveis clínicas e laboratoriais entre os grupos, observou-se que o G-1 apresentou: Cintura (p=0,026), Insulina de jejum (p=0,001), Glicose 120 (p=0,002), insulina 120 (p=0,0001), HOMA-IR (p=0,0008), Triglicerídeos (p=0,013), SM (p<0,0001) e SOP (p<0,0001) significativamente maiores e QUICK (p=0,008), G/I (p=0,002), HDL (p=0,001) significativamente menores que o G-2. (88,8% das adolescentes com ciclos irregulares no ultimo ano apresentavam irregularidade desde a menarca. Estes resultados demonstram uma associação significativa entre a irregularidade menstrual, RI, SM e SOP na população estudada. Todas as adolescentes com diagnóstico de SM apresentavam irregularidade desde a menarca e destas, 93,5% tiveram o diagnóstico de SOP. O nosso estudo chama a atenção para o comportamento do ciclo menstrual na adolescência em relação aos riscos cardiovasculares e metabólicos, sinalizando assim que outros estudos precisam ser desenvolvidos nesta população. / Evidences have appeared throughout the last decade that the metabolic syndrome(MS) (increasingly reported among teens) begins in intra-uterine life and its signs and symptoms are already present in adolescence. Nevertheless, specific diagnostic criteria for this age group are missing. The menstrual cycle represents the result of the normal functioning not only of the hypothalamus-hypophysis-ovarian axis (HHO), the uterus, and the genital apparatus, but also of the metabolic balance of the body. Menstrual cycle alterations may represent signs of imbalance and abnormality. MS is also linked to premature pubarche due to premature adrenarche and polycystic ovary syndrome (PCOS) characterized by an ovarian dysfunction oligoanovulação, hyperandrogenism and/or polycystic ovaries Insulin resistance (IR) has a central role in the pathophysiology and interrelation of components of MS and also of PCOS. Insulin resistance is compensated by increased insulin production by pancreatic beta cells. The compensatory hyperinsulinemia has consequences in the endothelium, inflammatory factors, glucose and lipid metabolism and affect the menstrual cycle by stimulating ovarian androgen, suppressing SHBG and possibly altering the pattern of pulsatile secretion of GnRH. These menstrual changes may present themselves at an early stage, before the metabolic changes of IR, so the careful assessment of the menstrual patterns of adolescents may represent a valuable warning sign for cardiovascular and metabolic risk. Evaluate the behavior of parameters of metabolic syndrome and its relation to the menstrual cycle in adolescents. Observational, transversal-cut study with 59 female adolescents between 12 and 19 years of age, and the presence of at least one of the following risk factors for MS; 1- Overweight, Obesity and Acanthosis Nigricans. All the adolescents underwent a clinical evaluation, with gathering of anthropometric data, and laboratory evaluation composed of: evaluation of fasting glucose, total cholesterol, HDL-cholesterol, triglycerides, Oral Glucose Tolerance Test after 120 minutes (Glucose-120), insulin pre-(fasting insulin), insulin post-OGTT-120 (insulin 120), Follicle-stimulating hormone (FSH), Luteinizing hormone (LH), Total Testosterone (TT), Androstenedione, Two groups were created. G-1 adolescents with irregular cycles G-2 with regular menstrual cycles. From the 59 adolescents evaluated, 36 formed G-1 and 23 formed G-2. The average gynecological age was 4,5 years, and of the menarche 11,3 years. In the statistical analysis of the differences in clinical and laboratory variables between the groups, it was observed that G-1 Waist(p=0,026),FastingInsulin(p=0,001),Glucose 120(p=0,002), Insulin 120 (p =0,0001), HOMA IR (p = 0,0008) , Triglyceride (p = 0,013), SM(p<0,0001) e SOP(p<0,001) significantly higher and QUICK (p=0,008),G/I (p=0,002) and HDL (p = 0,001) significantly lower than G-2. (88,8% of adolescents with irregular cycles in the past year showed irregularity since menarche). This study shows a significant association between menstrual irregularity, IR, MS and PCOS in this population. All adolescents diagnosed with MS had irregularity since menarche and of these 93.5% were diagnosed with PCOS.Our study draws attention to the behavior of the menstrual cycle in adolescence in relation to cardiovascular and metabolic risks, thus signaling that further studies need to be developed in this population.
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Alteração do ciclo menstrual na adolescência: manifestação precoce da Síndrome Metabólica? / Alteration on menstrual cycle in adolescence: early manifestation of Metabolic Syndrome?

Isabel Cristina da Silva Bouzas 14 July 2010 (has links)
Na última década, surgiram evidências de que a Síndrome Metabólica (SM), relatada de forma crescente entre adolescentes, tem início na vida intrauterina e seus sinais e sintomas já estão presentes na adolescência, porém, ainda faltam critérios diagnósticos específicos para essa faixa etária. O ciclo menstrual representa o resultado do funcionamento normal não apenas do eixo Hipotálamo-Hipófise-Ovário (HHO), do útero e do aparelho genital, mas também, do equilíbrio metabólico do organismo. Alterações no ciclo menstrual podem representar sinais de desequilíbrio e anormalidade. A SM está também relacionada à Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), disfunção ovariana caracterizada por oligoanovulação, hiperandrogenismo e/ou ovários policísticos. A resistência à insulina (RI) tem um papel central na fisiopatologia e na inter-relação dos componentes tanto da SM como também da SOP. A RI é compensada pelo aumento da produção de insulina pelas células beta pancreáticas, e essa hiperinsulinemia compensatória tem conseqüências no endotélio, nos fatores inflamatórios, no metabolismo glicídico e lipídico, além de afetar o ciclo menstrual pelo estímulo da androgênese ovariana, suprimindo a SHBG e possivelmente alterando o padrão da secreção pulsátil do GnRH. Estas alterações menstruais podem apresentar-se de forma precoce, antes das alterações metabólicas da RI, portanto, a avaliação atenta do padrão menstrual de adolescentes pode representar um valioso sinal que alerta para o risco metabólico e cardiovascular. Avaliamos o comportamento de parâmetros da Síndrome Metabólica e sua relação com o ciclo menstrual em adolescentes através de um estudo observacional transversal com 59 adolescentes do sexo feminino entre 12 e 19 anos e presença de pelo menos um dos seguintes fatores de risco para SM: Sobrepeso - Obesidade - Acantose Nigricans. Todas as adolescentes foram submetidas a uma avaliação clínica com levantamento de dados antropométricos, e laboratoriais composta de: Glicose de Jejum, Colesterol Total, HDL-Colesterol, Triglicerídeos, Teste Oral de Tolerância a Glicose (Glicose 120), Insulina pré (insulina jejum), pós TOTG (insulina 120), Folículo-Estimulante (FSH), Hormônio Luteinizante (LH), Testosterona Total (TT), Androstenediona, Foram criados 2 grupos:G-1- adolescentes com ciclos irregulares, e G-2- adolescentes com ciclos regulares. Das 59 adolescentes avaliadas, 36 formaram o G-1, e 23 o G-2. A média da idade ginecológica foi de 4,5 anos e da menarca 11,3 anos. Na análise estatística das diferenças nas variáveis clínicas e laboratoriais entre os grupos, observou-se que o G-1 apresentou: Cintura (p=0,026), Insulina de jejum (p=0,001), Glicose 120 (p=0,002), insulina 120 (p=0,0001), HOMA-IR (p=0,0008), Triglicerídeos (p=0,013), SM (p<0,0001) e SOP (p<0,0001) significativamente maiores e QUICK (p=0,008), G/I (p=0,002), HDL (p=0,001) significativamente menores que o G-2. (88,8% das adolescentes com ciclos irregulares no ultimo ano apresentavam irregularidade desde a menarca. Estes resultados demonstram uma associação significativa entre a irregularidade menstrual, RI, SM e SOP na população estudada. Todas as adolescentes com diagnóstico de SM apresentavam irregularidade desde a menarca e destas, 93,5% tiveram o diagnóstico de SOP. O nosso estudo chama a atenção para o comportamento do ciclo menstrual na adolescência em relação aos riscos cardiovasculares e metabólicos, sinalizando assim que outros estudos precisam ser desenvolvidos nesta população. / Evidences have appeared throughout the last decade that the metabolic syndrome(MS) (increasingly reported among teens) begins in intra-uterine life and its signs and symptoms are already present in adolescence. Nevertheless, specific diagnostic criteria for this age group are missing. The menstrual cycle represents the result of the normal functioning not only of the hypothalamus-hypophysis-ovarian axis (HHO), the uterus, and the genital apparatus, but also of the metabolic balance of the body. Menstrual cycle alterations may represent signs of imbalance and abnormality. MS is also linked to premature pubarche due to premature adrenarche and polycystic ovary syndrome (PCOS) characterized by an ovarian dysfunction oligoanovulação, hyperandrogenism and/or polycystic ovaries Insulin resistance (IR) has a central role in the pathophysiology and interrelation of components of MS and also of PCOS. Insulin resistance is compensated by increased insulin production by pancreatic beta cells. The compensatory hyperinsulinemia has consequences in the endothelium, inflammatory factors, glucose and lipid metabolism and affect the menstrual cycle by stimulating ovarian androgen, suppressing SHBG and possibly altering the pattern of pulsatile secretion of GnRH. These menstrual changes may present themselves at an early stage, before the metabolic changes of IR, so the careful assessment of the menstrual patterns of adolescents may represent a valuable warning sign for cardiovascular and metabolic risk. Evaluate the behavior of parameters of metabolic syndrome and its relation to the menstrual cycle in adolescents. Observational, transversal-cut study with 59 female adolescents between 12 and 19 years of age, and the presence of at least one of the following risk factors for MS; 1- Overweight, Obesity and Acanthosis Nigricans. All the adolescents underwent a clinical evaluation, with gathering of anthropometric data, and laboratory evaluation composed of: evaluation of fasting glucose, total cholesterol, HDL-cholesterol, triglycerides, Oral Glucose Tolerance Test after 120 minutes (Glucose-120), insulin pre-(fasting insulin), insulin post-OGTT-120 (insulin 120), Follicle-stimulating hormone (FSH), Luteinizing hormone (LH), Total Testosterone (TT), Androstenedione, Two groups were created. G-1 adolescents with irregular cycles G-2 with regular menstrual cycles. From the 59 adolescents evaluated, 36 formed G-1 and 23 formed G-2. The average gynecological age was 4,5 years, and of the menarche 11,3 years. In the statistical analysis of the differences in clinical and laboratory variables between the groups, it was observed that G-1 Waist(p=0,026),FastingInsulin(p=0,001),Glucose 120(p=0,002), Insulin 120 (p =0,0001), HOMA IR (p = 0,0008) , Triglyceride (p = 0,013), SM(p<0,0001) e SOP(p<0,001) significantly higher and QUICK (p=0,008),G/I (p=0,002) and HDL (p = 0,001) significantly lower than G-2. (88,8% of adolescents with irregular cycles in the past year showed irregularity since menarche). This study shows a significant association between menstrual irregularity, IR, MS and PCOS in this population. All adolescents diagnosed with MS had irregularity since menarche and of these 93.5% were diagnosed with PCOS.Our study draws attention to the behavior of the menstrual cycle in adolescence in relation to cardiovascular and metabolic risks, thus signaling that further studies need to be developed in this population.
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Periodontite Severa como um indicador para diagnóstico precoce de Síndrome Metabólica / Severe periodontitis as a risk indicator for metabolic syndrome diagnostic

Débora Cristina Rodrigues do Amarante 31 March 2010 (has links)
A Periodontite e a Síndrome Metabólica (SM) podem estar associadas com inflamações sistêmicas e resistência insulínica, e assim as duas condições poderiam estar interrelacionadas. O objetivo deste estudo foi investigar a condição periodontal de pacientes não diabéticos com a SM, e avaliar sua relação com os valores dos componentes metabólicos da SM. Foram selecionados 165 pacientes não diabéticos com SM, 135 dentados (31 homens e 104 mulheres) entre 30 e 82 anos e 30 edentados. Sessenta e quatro pacientes não diabéticos e sem SM foram divididos em dois grupos: grupo saudável periodontalmente e grupo com Periodontite Severa. A avaliação da SM foi baseada nos critérios definidos pela Federação Internacional de Diabetes em 2005. Excluindo os edentados do grupo de pacientes com SM, 14,8% pacientes eram saudáveis periodontalmente, 40,7% com Periodontite moderada e 44,4% com Periodontite Severa. Entre os marcadores sistêmicos do grupo com SM, somente o IMC do grupo com Periodontite não severa foi significativamente maior quando comparado ao grupo com Periodontite Severa e ao grupo desdentado. A extensão e severidade da doença periodontal nos pacientes com Periodontite Severa com ou sem SM eram semelhantes. Pacientes com Periodontite Severa e SM tinham valores médios de glicemia, circunferência da cintura, pressão arterial sistólica e IMC significativamente maiores do que os observados nos pacientes com Periodontite Severa sem SM. No grupo sem SM os pacientes com Periodontite Severa apresentaram valores de HDL e circunferência da cintura significativamente diferentes dos pacientes saudáveis periodontalmente. Concluindo,a Periodontite Severa em pacientes com a SM e sem o Diabetes apresenta um padrão semelhante a indivíduos sem a SM. Pacientes com Periodontite Severa sem diagnóstico de SM devem ser investigados para SM. / Periodontitis and Metabolic Syndrome (MS) may be associated with systemic inflammation and insulin resistance, and a relationship between them may exist. The purpose of this study was to investigate the periodontal status of non-diabetic patients with MS, and determine whether the periodontal status is consistent with the values of the metabolic components of MS. We examined 165 non-diabetic patients with MS and 64 non-diabetic patients without MS (patients without MS were divided into two groups: group periodontal healthy and group with Severe Periodontitis). It were used the most recent definition by International Diabetes Federation in 2005. Patients with MS, excluded edentulous individuals, were 14,8% periodontally healthy, 40,7% with Moderate Periodontitis and 44,4% with Severe Periodontitis. Between the metabolic components of the MS group, only the Body Mass Index(BMI) of the individuals with non-severe Periodontitis was significantly higher than the Severe Periodontitis and edentulous individuals. The Severe Periodontitis extension and severity in patients with or without MS were similar. Patients with MS and Severe Periodontitis have glycemic, waist circumference, systolic blood pressure and BMI significantly greater than patients without MS with Severe Periodontitis. The group without MS and with Severe Periodontitis showed significantly different HDL and waist circumference values than periodontally healthy without MS group. In conclusion, Severe Periodontitis is similar in individuals with or without MS. Patients with Severe Periodontitis without diagnostic of MS should be encouraged to their primary care physician for blood glucose tests.
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Efeito da deficiência dietética de magnésio na resistência insulínica e no status inflamatório e oxidativo em ratos alimentados com dieta hiperlipídica / Effect of dietary magnesium deficiency on insulin resistance and on inflammatory and oxidative status in rats fed with high-fat diet

Cristiane Hermes Sales 27 June 2013 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar, em ratos, os efeitos do consumo, em curto prazo, de dieta hiperlipídica e deficiente em magnésio (Mg) na adiposidade, no status de Mg, na sensibilidade à insulina, e no status inflamatório e oxidativo. Foi inicialmente realizado um ensaio piloto (n = 12), de 24 dias, que permitiu avaliar o padrão alimentar dos animais. A dieta hiperlipídica testada teve sua composição em micronutrientes aumentada proporcionalmente à redução esperada de consumo. A partir desses resultados, delineou-se o ensaio principal, de 32 dias, com os animais alimentados com rações controle (ad libitum [CT; n = 8] e pair-feeding [PF; n = 16]), e hiperlipídica (adequada [HF; n = 12] e deficiente em Mg [HFMg-; n = 12]). Foram avaliados a adiposidade, o perfil lipídico, o status de Mg, a resistência insulínica (glicemia e insulinemia de jejum, teste de tolerância à insulina - TTI, fosforilação do receptor de insulina [IR-&#946;], do substrato 1 do IR [IRS-1] e da proteína quinase B [Akt]), e marcadores de inflamação e de estresse oxidativo. O consumo de dieta HFMg- e HF resultou em maior ganho de peso e adiposidade em relação ao PF. Da mesma forma os grupos HF e HFMg- apresentaram concentrações séricas de colesterol total, VLDL-c e de triacilgliceróis mais elevadas em relação ao grupo PF. Como esperado, os animais HFMg- apresentaram alterações no status de Mg, evidenciadas pela redução de suas concentrações no osso e na urina. Apesar de não terem sido observadas diferenças na glicemia e na insulinemia entre os grupos, a menor fosforilação das proteínas da via de sinalização de insulina comprovam que a deficiência de Mg agrava os efeitos da dieta hiperlipídica nesta via. Não foram observadas diferenças nos parâmetros de inflamação e de estresse oxidativo. No entanto, observou-se associação inversa do malondialdeído e do inibidor do ativador de plasminogênio-1 com o status de Mg. Os resultados do presente estudo reforçam a importância da análise de micronutrientes em dietas experimentais, a fim de se obter dados reprodutíveis. A utilização do grupo PF permitiu verificar que o consumo de dietas hiperlipídicas predispõem a maior adiposidade, resistência insulínica e dislipidemia, e que a deficiência de Mg pode piorar a resistência insulínica. / The aim of this study was to assess, in rats, the effects of high-fat and magnesium (Mg) deficient diet, in short-time, on adiposity, magnesium status, insulin sensitivity, and oxidative and inflammatory status. Firstly, it was realized a pilot study (n = 12), 24 days, which allowed to assess the dietary patterns of the animals. The high-fat diet tested had its micronutrient composition increased proportionally to the expected reduction in consumption. Based in these results, it was outlined the principal study, 32 days, with the animals fed with control diet (ad libitum [CT; n = 8] and pair-feeding [PF; n = 16]), and high-fat diet (adequate [HF; n = 12] and magnesium deficient [HFMg-; n = 12]). It was assessed the adiposity, serum lipid profile, Mg status, insulin resistance (fasting glucose and insulin, insulin tolerance test - ITT, phosphorylation of insulin receptor [IR-&#946;], insulin receptor substrate 1 [IRS-1] and protein kinase B [Akt]), and markers of inflammation and oxidative stress. The consumption of HFMg- and HF results in greater weight gain and adiposity compared to PF. Likewise, the high-fat groups showed serum total cholesterol, VLDL-c, and triglycerides higher than PF group. As expected, the animals showed changes in magnesium status, as evidenced by lower bone and urine levels. Although no differences were observed in blood glucose and serum insulin levels among the groups, the lowest phosphorylation of the insulin signaling pathway show that Mg deficiency intensifies the effects of high-fat diet in this pathway. No differences were observed in the inflammatory and oxidative stress parameters. However, it was observed an inverse association of malondialdehyde and plasminogen activator inhibitor-1 with Mg status. The results of this study support the importance of micronutrients analyzes in the experimental diets, in order to obtain reproducible data. With the PF group it was showed that high-fat diets predisposes to greater adiposity, dyslipidemia, insulin resistance, and that Mg deficiency can worse the effects on insulin resistance.
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Prevalência e impacto da resistência insulinica em portadores de hepatite crônica C não diabéticos

Souza, Aecio Flávio Meirelles de 10 October 2011 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-21T13:54:37Z No. of bitstreams: 1 aecioflaviomeirellesdesouza.pdf: 588675 bytes, checksum: 84d528796e59a48f1e76239e179980a4 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-22T15:30:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 aecioflaviomeirellesdesouza.pdf: 588675 bytes, checksum: 84d528796e59a48f1e76239e179980a4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-22T15:30:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 aecioflaviomeirellesdesouza.pdf: 588675 bytes, checksum: 84d528796e59a48f1e76239e179980a4 (MD5) Previous issue date: 2011-10-10 / Objetivos: verificar a prevalência de resistência insulínica (RI) em portadores de hepatite crônica C não diabéticos e analisar o impacto da mesma sobre os parâmetros laboratoriais e histológicos. Sujeitos e métodos: foram incluídos no estudo 82 pacientes e amostras de sangue foram coletadas para determinação de glicose, perfil lipídico, ALT, AST, ferritina, HOMA-IR, carga viral e genótipo do VHC. HOMA-IR superior a 2,5 foi considerado resistência insulínica. Resultados: RI foi observada em 27% dos pacientes e foi associada a idade, circunferência abdominal e índice de massa corpórea. Quando comparado a pacientes sem RI, aqueles com HOMA-IR superior a 2,5 apresentaram graus mais acentuados de fibrose hepática e atividade necroinflamatória, maiores níveis de aminotransferases e esteatose hepática mais freqüente. Conclusões: É comum a presença de RI em portadores de hepatite crônica C e esta tem como resultado a acentuação da fibrose hepática induzida pelo vírus da hepatite C. DESCRITORES: Hepatite crônica C, fibrose hepática, resistência insulínica, HOMA-IR / Objectives: To determine the prevalence of insulin resistance (IR) in patients nondiabetic with chronic hepatitis C and analyze the impact of insulin resistance on laboratory and histology parameters. Subjects and methods: The study included 82 patients and blood samples were collected for glucose, lipid profile, CRP, ferritin, ALT, AST, HOMA-IR, viral load and HCV genotype. HOMA-IR greater than 2.5 were considered insulin resistance. Results: Insulin resistance was observed in 27% of patients and was associated with age, waist circumference and body mass index. When compared with patients without RI those with insulin resistance had more pronounced stage of hepatic fibrosis and necroinflammatory activity, higher levels of aminotransferases and liver steatosis more frequently. Conclusions: It is often the presence of insulin resistance in patients with chronic hepatitis C and this has resulted in the exacerbation of liver fibrosis induced by HCV.
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Dano ao DNA no diabetes tipo 2 e sua associação com inflamação, estresse oxidativo, disfunção endotelial, resistência à insulina e à ocorrência de complicações crônicas microvasculares / DNA damage in type 2 diabetes and its association with inflammation, oxidative stress, endothelial dysfunction, insulin resistance and the occurrence of microvascular chronic complications

Tatsch, Etiane 15 March 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Several pathophysiological mechanisms are associated with type 2 diabetes mellitus (type 2 DM), such as glucotoxicity, insulin resistance, inflammation, oxidative stress and endothelial dysfunction, which can result in DNA strand breakage and changes in the nitrogenous bases. In this manner, DNA damage biomarkers may be useful in elucidating the pathophysiology of diabetes, as well as serving as an alternative to better evaluate its chronic complications. However, a great number of pathophysiological mechanisms related to increased DNA damage in diabetes need to be clarified. Thus, the objective of this study was to evaluate DNA damage in type 2 diabetes and its association with inflammation, oxidative stress, endothelial dysfunction, resistance towards insulin and the occurrence of chronic microvascular complications. The DNA damage was evaluated through the comet assay and the levels of 8-hydroxy-2'-deoxyguanosine (8-OHdG) urinary, the inflammatory process through the serum levels of interleukin (IL) 1, 6 and 10 and the alpha tumor necrosis factor (TNF-α), protein oxidation through plasma levels of advanced oxidation protein products (AOPPs), endothelial dysfunction by serum levels of NOx (nitrite/nitrate) and urinary albumin and insulin resistance through the index HOMA-IR. The present study was carried out in two phases. In the first phase, 32 patients with type 2 DM and 30 healthy individuals (control) were investigated. In the second phase, 54 patients with type 2 DM and 22 healthy individuals (control) were recruited from the University Hospital of Santa Maria (HUSM). This study found that patients with type 2 diabetes showed increased DNA fragmentation, assessed by comet assay, and increased oxidative DNA damage, assessed by 8-hydroxy-2'-deoxyguanosine (8-OhdG) urinary levels, compared to healthy control subjects. Additionally, increased DNA damage was observed in the type 2 DM group with inadequate glycemic control. When the areas obtained under the ROC curve were analyzed, 8-OHdG urinary presented higher diagnostic ability in identifying microvascular chronic complications compared with urinary albumin in the type 2 DM group. Furthermore, it was demonstrated that type 2 diabetic patients with microvascular complications had higher levels of oxidative DNA damage compared to patients without such complications. Interestingly enough, it was observed that type 2 diabetic patients with increased DNA damage had higher levels of proinflammatory cytokines such as IL-1, IL-6 and TNF-α, and a decrease in IL-10 levels, which is considered an anti-inflammatory cytokine. An association between increased DNA damage in type 2 diabetes and the index HOMA-IR, AOPPs levels and NOx levels and urinary albumin was also verified. Patients with type 2 diabetes exhibited factors that can directly contribute to the increase of DNA damage, such as insulin resistance, inflammation, endothelial dysfunction and increased generation of reactive species. / Diversos mecanismos fisiopatológicos estão associados ao Diabetes Mellitus (DM) tipo 2, como glicotoxicidade, resistência à insulina, inflamação, estresse oxidativo e disfunção endotelial, podendo resultar em quebras nos filamentos de DNA e modificações nas bases nitrogenadas. Desta maneira, biomarcadores de dano ao DNA podem ser úteis na elucidação da fisiopatologia do DM, bem como uma alternativa para a melhor avaliação de suas complicações crônicas. No entanto, muitos destes mecanismos fisiopatológicos relacionados ao aumento do dano ao DNA no diabetes precisam ser esclarecidos. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o dano ao DNA no DM tipo 2 e sua associação com inflamação, oxidação proteica, disfunção endotelial, resistência à insulina e à ocorrência de complicações crônicas microvasculares. O dano ao DNA foi avaliado através do ensaio cometa e dos níveis de 8-hidroxi-2'-desoxiguanosina (8-OHdG) urinário, o processo inflamatório através dos níveis séricos das interleucinas (IL) 1, 6 e 10 e do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) , a oxidação proteica através dos níveis plasmáticos dos produtos proteicos de oxidação avançada (AOPPs), a disfunção endotelial através dos níveis séricos de NOx (nitrito/nitrato) e albumina urinária e a resistência insulínica através do índice HOMA-IR. O presente estudo foi conduzido em duas fases. Na primeira fase 32 pacientes com DM tipo 2 e 30 controles saudáveis foram investigados. Na segunda fase 54 pacientes com DM tipo 2 e 22 indivíduos controle foram recrutados no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). Neste estudo, foi verificado que os pacientes com DM tipo 2 apresentaram aumento na fragmentação do DNA, avaliado pelo ensaio cometa, e um maior dano oxidativo ao DNA, avaliado pelos níveis urinários de 8-OHdG, comparados com indivíduos controles saudáveis. Também foi verificado no grupo DM tipo 2 com controle glicêmico inadequado um maior dano ao DNA. Quando foram analisadas as áreas sob a curva ROC obtidas, verificamos que o 8-OHdG urinário apresentou uma maior capacidade diagnóstica em identificar as complicações crônicas microvasculares, quando comparada com a albumina urinária no grupo DM tipo 2. Além disso, foi demonstrado que os pacientes diabéticos tipo 2 com complicações microvasculares apresentaram maiores níveis de dano oxidativo ao DNA, comparado aos pacientes que não apresentavam estas complicações. Interessantemente, foi observado que os pacientes DM tipo 2 com maior dano ao DNA apresentaram maiores níveis de citocinas pró-inflamatórias, como IL-1, IL-6 e TNF-α, além de um decréscimo nos níveis de IL-10, considerada um citocina anti-inflamatória. Também foi verificada uma associação entre o aumento do dano ao DNA no DM tipo 2 e o índice HOMA-IR, os níveis de AOPPs e os níveis de NOx e albumina urinária. Desta forma, nós especulamos que os pacientes com DM tipo 2 apresentaram uma cascata de eventos como, resistência à insulina, processo inflamatório, disfunção endotelial e aumento da geração de espécies reativas, fatores que podem contribuir diretamente para o aumento do dano ao DNA.
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Avaliação da relação entre circunferência abdominal e altura como preditora de risco cardiometabólico em crianças de 6 a 10 anos / Evaluation of waist-to-height ratio as a predictor of cardio metabolic risk in 6 to 10 years old children

Kuba, Valesca Mansur 09 February 2012 (has links)
Os objetivos do estudo foram correlacionar a razão entre a circunferência abdominal e altura (CA/A) e o índice de massa corpórea (IMC) com as variáveis cardiometabólicas e inflamatórias em escolares de seis a 10 anos; avaliar a frequência de sobrepeso/obesidade e alterações cardiometabólicas e comparar o desempenho dos referenciais de índice de massa corpórea (IMC) do Centers for Disease Control and Prevention 2000 (CDC) e Organização Mundial de Saúde 2007 (OMS) no diagnóstico de sobrepeso/obesidade e alterações cardiometabólicas. Métodos: estudo de corte transversal, que incluiu 175 crianças, provenientes do Centro de Referência para Tratamento da Criança e do Adolescente (CRTCA), em Campos, Rio de Janeiro. As crianças foram divididas segundo os escores z do CDC e OMS em: não obesas (z do IMC <1) e sobrepeso/obesidade (z do IMC > 1). As variáveis cardiometabólicas analisadas foram: pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), glicose, lipoproteínas de baixa e alta densidades (LDL e HDL, respectivamente), triglicerídeos (TG), HOMA-IR. Como variáveis inflamatórias, analisamos proteína C reativa ultra-sensível (PCR) e leucometria. Resultados: a média da CA/A do grupo sobrepeso/obesidade foi maior que a do não obeso (0,58 ± 0,007 e 0,45 ± 0,004, respectivamente, p< 0,0001). Houve correlação significativa da CA/A com os escores z do IMC (r = 0,88, p < 0,0001), PAS (r= 0,51, p<0,0001), PAD (r= 0,49, p<0,0001), HOMA-IR (r=0,83, p<0,0001), HDL (r = -0,28, p< 0,0002), TG (r= 0,26, p<0,0006), LDL (r= 0,25, p<0,0008) e PCR (r= 0,51, p<0,0001). Contudo, a CA/A não se correlacionou com glicemia nem leucócitos. A sensibilidade da CA/A se equivaleu à do IMC no diagnóstico das alterações cardiometabólicas. A sensibilidade mais elevada da CA/A foi para o diagnóstico de alteração da PAS (80,0 %), PAD (76,6%) e HOMA-IR (92,6%). O ponto de corte superior a 0,47 foi sensível para o diagnóstico de resistência insulínica, mas acima de 0,50, para os demais distúrbios cardiometabólicos. A frequência de sobrepeso/obesidade nos escolares foi igual a 49,7%. Com exceção de hipertrigliceridemia, todas as outras alterações cardiometabólicas foram mais frequentes no grupo sobrepeso/obesidade (aumento de PA, p<0,0001; glicemia de jejum alterada, p < 0,0048; aumento de LDL, p< 0,015 e redução do HDL, p<0,0001). O referencial da OMS 2007 reclassificou 11 crianças a mais como obesas que o CDC, que apresentaram médias de escores z de PAS (1,71 ± 1,54), PAD (2,64 ± 1,83) e HOMA-IR (1,84 ± 0,98) semelhantes às médias das obesas (PAS = 1,25 ± 2,04; PAD = 1,94 ± 1,19 e HOMA-IR = 2,09 ± 1,12), mas superiores às médias das classificadas como sobrepeso (PAS = 0,49 ± 1,34, p < 0,023; PAD = 1,45 ± 0,97, p < 0,04 e HOMA-IR = 1,24 ± 0,67, p < 0,04 ). Conclusões: a razão CA/A foi tão sensível quanto IMC da OMS 2007 no diagnóstico do risco cardiometabólico e inflamatório. O referencial da OMS 2007 foi o mais sensível não só para o rastreamento de sobrepeso/obesidade, como também para pressão arterial elevada e resistência insulínica, em escolares de seis a 10 anos / This study aims to correlate the waist-to-height ratio (WHtR) and the body mass index (BMI) with the cardiometabolic and inflammatory variables in 6-10 year-old school children; to evaluated the frequency of overweight/obesity and cardiometabolic disturbances, and to compare the 2000 Centers for Disease Control and Prevention (CDC) and 2007 World Health Organization (WHO) body mass index (BMI) references in the diagnosis of overweight/obesity and the cardiometabolic disturbances. Methods: a cross-sectional study which included 175 subjects, selected from the Reference Center for the Treatment of Children and Adolescents, in Campos, Rio de Janeiro. The subjects were classified according to the 2000 CDC and 2007 OMS BMI z scores as non obese (BMI < 1) and overweight/obese ones (BMI > 1). The analized cardiometabolic variables were systolic and diastolic blood pressure (SBP and DBP respectively), fasting glycemia, low and high density lipoproteins (LDL and HDL respectively), trigliceride (TG), homeostatic model assessment (HOMA-IR). As inflammatory markers we analized the ultra-sensitive Creactive protein (CRP) and the leucocyte count. Results: the WHtR mean of the overweight/obese group was higher than that of the non obese ones (0,58 ± 0,007 and 0,45 ± 0,004, respectively,p < 0,0001). There was correlation between the WHtR and BMI z score (r = 0,88, p < 0,0001), SBP (r = 0,51, p < 0,0001), DBP (r = 0,49, p < 0,0001), HOMA-IR (r = 0,83, p < 0,0001), HDL (r = -0,28, p < 0,0002, TG (r= 0,26, p < 0,0006), LDL (r = 0,25, p < 0,0008), and CRP (r = 0, 51, p < 0.0001). However, the WHtR was neither correlated with glycemia nor with the leucocyte count. The WHtR sensitivity was equivalent to that of the BMI in the diagnosis of all cardiometabolic variables. The highest WHtR sensitivity was to diagnose the SBP (80,0%), DBP (76,6%) and HOMA-IR (92,6%) alterations. The WHtR cut-off higher than 0,47 pointed out to insulin resistance diagnosis, but higher than 0,5, it did to the other metabolic disturbances. The frequency of overweight/obesity was 49,7% in these school children. Except for hypertriglyceridemia, all the remaining cardiometabolic disturbances were more frequent in the overweight/obese group. The 2007 WHO BMI reference reclassified 11 children more as obese than the 2000 CDC, who had means of SBP (1,71 ± 1,54) and DBP z scores (2,64 ± 1,83) and HOMA-IR (1,84 ± 0,98) similar to those of the obese ones (SBP = 1,25 ± 20,4; DBP = 1,94 ± 1,1 and HOMA-IR = 2,09 ± 1,12), but higher than those of the classified as overweight (SBP= 0,49 ± 1,34, p<0,023; DBP= 1,45 ± 0,97, p<0,04 and HOMA-IR= 1,24 ± 0,67, p<0,04). Conclusions: the WHtR was so sensitive as the 2007 WHO BMI z score in diagnosing the cardiometabolic and inflammatory risk. The 2007 WHO reference was the most sensitive not only to screen obesity, but also the high blood pressure and insulin resistance, in 6-10-year-old children
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Avaliação da relação entre circunferência abdominal e altura como preditora de risco cardiometabólico em crianças de 6 a 10 anos / Evaluation of waist-to-height ratio as a predictor of cardio metabolic risk in 6 to 10 years old children

Valesca Mansur Kuba 09 February 2012 (has links)
Os objetivos do estudo foram correlacionar a razão entre a circunferência abdominal e altura (CA/A) e o índice de massa corpórea (IMC) com as variáveis cardiometabólicas e inflamatórias em escolares de seis a 10 anos; avaliar a frequência de sobrepeso/obesidade e alterações cardiometabólicas e comparar o desempenho dos referenciais de índice de massa corpórea (IMC) do Centers for Disease Control and Prevention 2000 (CDC) e Organização Mundial de Saúde 2007 (OMS) no diagnóstico de sobrepeso/obesidade e alterações cardiometabólicas. Métodos: estudo de corte transversal, que incluiu 175 crianças, provenientes do Centro de Referência para Tratamento da Criança e do Adolescente (CRTCA), em Campos, Rio de Janeiro. As crianças foram divididas segundo os escores z do CDC e OMS em: não obesas (z do IMC <1) e sobrepeso/obesidade (z do IMC > 1). As variáveis cardiometabólicas analisadas foram: pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), glicose, lipoproteínas de baixa e alta densidades (LDL e HDL, respectivamente), triglicerídeos (TG), HOMA-IR. Como variáveis inflamatórias, analisamos proteína C reativa ultra-sensível (PCR) e leucometria. Resultados: a média da CA/A do grupo sobrepeso/obesidade foi maior que a do não obeso (0,58 ± 0,007 e 0,45 ± 0,004, respectivamente, p< 0,0001). Houve correlação significativa da CA/A com os escores z do IMC (r = 0,88, p < 0,0001), PAS (r= 0,51, p<0,0001), PAD (r= 0,49, p<0,0001), HOMA-IR (r=0,83, p<0,0001), HDL (r = -0,28, p< 0,0002), TG (r= 0,26, p<0,0006), LDL (r= 0,25, p<0,0008) e PCR (r= 0,51, p<0,0001). Contudo, a CA/A não se correlacionou com glicemia nem leucócitos. A sensibilidade da CA/A se equivaleu à do IMC no diagnóstico das alterações cardiometabólicas. A sensibilidade mais elevada da CA/A foi para o diagnóstico de alteração da PAS (80,0 %), PAD (76,6%) e HOMA-IR (92,6%). O ponto de corte superior a 0,47 foi sensível para o diagnóstico de resistência insulínica, mas acima de 0,50, para os demais distúrbios cardiometabólicos. A frequência de sobrepeso/obesidade nos escolares foi igual a 49,7%. Com exceção de hipertrigliceridemia, todas as outras alterações cardiometabólicas foram mais frequentes no grupo sobrepeso/obesidade (aumento de PA, p<0,0001; glicemia de jejum alterada, p < 0,0048; aumento de LDL, p< 0,015 e redução do HDL, p<0,0001). O referencial da OMS 2007 reclassificou 11 crianças a mais como obesas que o CDC, que apresentaram médias de escores z de PAS (1,71 ± 1,54), PAD (2,64 ± 1,83) e HOMA-IR (1,84 ± 0,98) semelhantes às médias das obesas (PAS = 1,25 ± 2,04; PAD = 1,94 ± 1,19 e HOMA-IR = 2,09 ± 1,12), mas superiores às médias das classificadas como sobrepeso (PAS = 0,49 ± 1,34, p < 0,023; PAD = 1,45 ± 0,97, p < 0,04 e HOMA-IR = 1,24 ± 0,67, p < 0,04 ). Conclusões: a razão CA/A foi tão sensível quanto IMC da OMS 2007 no diagnóstico do risco cardiometabólico e inflamatório. O referencial da OMS 2007 foi o mais sensível não só para o rastreamento de sobrepeso/obesidade, como também para pressão arterial elevada e resistência insulínica, em escolares de seis a 10 anos / This study aims to correlate the waist-to-height ratio (WHtR) and the body mass index (BMI) with the cardiometabolic and inflammatory variables in 6-10 year-old school children; to evaluated the frequency of overweight/obesity and cardiometabolic disturbances, and to compare the 2000 Centers for Disease Control and Prevention (CDC) and 2007 World Health Organization (WHO) body mass index (BMI) references in the diagnosis of overweight/obesity and the cardiometabolic disturbances. Methods: a cross-sectional study which included 175 subjects, selected from the Reference Center for the Treatment of Children and Adolescents, in Campos, Rio de Janeiro. The subjects were classified according to the 2000 CDC and 2007 OMS BMI z scores as non obese (BMI < 1) and overweight/obese ones (BMI > 1). The analized cardiometabolic variables were systolic and diastolic blood pressure (SBP and DBP respectively), fasting glycemia, low and high density lipoproteins (LDL and HDL respectively), trigliceride (TG), homeostatic model assessment (HOMA-IR). As inflammatory markers we analized the ultra-sensitive Creactive protein (CRP) and the leucocyte count. Results: the WHtR mean of the overweight/obese group was higher than that of the non obese ones (0,58 ± 0,007 and 0,45 ± 0,004, respectively,p < 0,0001). There was correlation between the WHtR and BMI z score (r = 0,88, p < 0,0001), SBP (r = 0,51, p < 0,0001), DBP (r = 0,49, p < 0,0001), HOMA-IR (r = 0,83, p < 0,0001), HDL (r = -0,28, p < 0,0002, TG (r= 0,26, p < 0,0006), LDL (r = 0,25, p < 0,0008), and CRP (r = 0, 51, p < 0.0001). However, the WHtR was neither correlated with glycemia nor with the leucocyte count. The WHtR sensitivity was equivalent to that of the BMI in the diagnosis of all cardiometabolic variables. The highest WHtR sensitivity was to diagnose the SBP (80,0%), DBP (76,6%) and HOMA-IR (92,6%) alterations. The WHtR cut-off higher than 0,47 pointed out to insulin resistance diagnosis, but higher than 0,5, it did to the other metabolic disturbances. The frequency of overweight/obesity was 49,7% in these school children. Except for hypertriglyceridemia, all the remaining cardiometabolic disturbances were more frequent in the overweight/obese group. The 2007 WHO BMI reference reclassified 11 children more as obese than the 2000 CDC, who had means of SBP (1,71 ± 1,54) and DBP z scores (2,64 ± 1,83) and HOMA-IR (1,84 ± 0,98) similar to those of the obese ones (SBP = 1,25 ± 20,4; DBP = 1,94 ± 1,1 and HOMA-IR = 2,09 ± 1,12), but higher than those of the classified as overweight (SBP= 0,49 ± 1,34, p<0,023; DBP= 1,45 ± 0,97, p<0,04 and HOMA-IR= 1,24 ± 0,67, p<0,04). Conclusions: the WHtR was so sensitive as the 2007 WHO BMI z score in diagnosing the cardiometabolic and inflammatory risk. The 2007 WHO reference was the most sensitive not only to screen obesity, but also the high blood pressure and insulin resistance, in 6-10-year-old children
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Análise do papel da metformina na via insulínica, não-insulínica e inflamatória

Peixoto, Leonardo Gomes 28 July 2015 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Doutor em Genética e Bioquímica / CHAPTER II: Purpose: We performed a meta-analysis of randomized trials to assess the effect of metformin on inflammatory markers and metabolic parameters in subjects with diabetes. Methods: We performed comprehensive searches on NCBI, Cochrane, Science Direct databases from 1966 to Jun of 2015. We included randomized trials of at least 4 weeks duration that compared groups with diabetes before and after the treatment with metformin or metformin plus other drugs, and evaluated body mass index, blood glucose, HbA1c and inflammatory parameters such as C-reactive protein, tumor necrosis factor and adiponectin. Results: Pooled results of the 26 trials, with 1760 participants at the end of treatment reduce BMI in 0.9% p=0,0043, as well as, decrease of blood glucose level [SMD -0,411 mg/dL, 95%CI -0,463 to -0,369, I2= 56.62%], HbA1c [SMD -0.479%, 95%CI -0,568 to -0,390, I2= 55.02%], CRP levels [SMD -0,274mg/dL, 95%CI -0,419 to -0,129, I2= 72.78%], TNFα concentration [SMD -0,103pg/ml, 95%CI -0,514 to 0,309, I2= 87.67%] and increase of adiponectin [SMD 0,171μg/ml, 95%CI 0,098 to 0,440, I2= 81.09%] compared with pretreatment. Conclusion: The long-treatment with metformin monotherapy or metformin plus other drugs improves metabolic parameters and induced changes in inflammatory markers in diabetic subject. CHAPTER III: Background: Metformin increases insulin sensitivity by decreasing hepatic glucose production and increasing glucose disposal in skeletal muscle. However, modulation of inflammatory response and CaMKKβ/AMPK/Myosin V activation in gastrocnemius muscle by metformin treatment has not been demonstrated in hypoinsulinemic diabetic rats. Objective: The present study investigated how the metformin improve insulin sensitivity in skeletal muscle of hypoinsulinemic diabetic rats. Methods: Diabetes was induced by streptozotocin (45 mg/kg, intraperitoneally) 10 days prior treatments. On 11th day, diabetic rats were treated with metformin (500 mg/kg, oral gavage), insulin (2U at 08:00 h and 4U at 17:00 h, subcutaneously) or untreated. After 20 days, glycemia was measured and insulin sensitivity was determined by KITT. Serum Insulin, GLUT4, IRSthr, inflammatory markers (NF-κB, IκB, TNF-α and p-JNK) and CAMKK, AMPK and Myosin V in gastrocnemius muscle were determined by ELISA. Results: As expected, insulin and metformin improved the insulin sensitivity. Besides, metformin treatment promoted reduction in inflammatory response mediated by NF-κB, IκB, TNF-α and p-JNK, and that was accompanied by increased CaMKKβ/AMPK/Myosin V/GLUT4 pathway activity in gastrocnemius muscle of diabetic rats. Conclusion: Our findings suggest that metformin induces significant reductions in several inflammatory markers in skeletal muscle of diabetic rats. Metformin-induced increase in CaMKKβ/AMPK/Myosin V/GLUT4 pathway activity was associated with higher insulin sensitivity. CHAPTER IV: Diabetes is characterized by a proinflammatory state which can activate TLR2 and TLR4, and these receptors could induce NF-κB and JNK activation in skeletal muscle. In this study, we investigated the inflammatory and apoptotic signaling pathways triggered by TLRs/NF-κB and JNK activation in skeletal muscle of diabetic rats treated with metformin before and after an insulin tolerance test. Metformin treatment decreased p-JNK and NF-κB, and increased IκB concentrations. This attenuation leads to a decrease of TNFα and CXCL1/KC, and an increase of p-AMPK, BAX and Bcl2 concentration. Furthermore, KITT revealed an improvement of the insulin sensitivity in the diabetic rats treated with metformin. In addition, metformin was not capable of attenuating the changes in the inflammatory pathway triggered by insulin injection as the increase of TNFα and TLR4 in metformin treated rats, and IκB, CXCL1/KC, TNFα and p-AMPK increase in the untreated group. Taken together, these results point out that metformin may attenuate the activation of the inflammatory pathway TLRs/NF-κB/TNFα/CXCL1/KC and the apoptotic signaling BAX/Bcl2/p-JNK, which could be accompanied by a reduction of the inflammatory damage caused by hyperglycemia and an improvement of insulin sensitivity in diabetic rats.

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