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[en] AUTRAN DOURADO AS A READER: TEMPO DE AMAR AND ÓPERA DOS FANTOCHES / [pt] AUTRAN DOURADO LEITOR: TEMPO DE AMAR E ÓPERA DOS FANTOCHES

RENATA CHRISTOVÃO BOTTINO 27 June 2005 (has links)
[pt] O objetivo desta dissertação é realizar um estudo intra e intertextual centrado nos romances Tempo de amar e Ópera dos fantoches, de Autran Dourado. Tendo como base o conceito de intertextualidade criado por Kristeva, a polifonia de Bakhtin, a noção barthesiana de que a leitura gera uma escritura, a idéia de abertura da obra de arte e alguns contos de Borges, é possível ver o escritor mineiro e seus personagens como leitores. Partindo da análise da construção de Tempo de amar, verifica-se como Autran o relê em Ópera dos fantoches, continuando-o e transformando-o numa ópera bufa e de forma barroca, que dialoga não só com o romance escrito em 1952, mas também com seus próprios romances O risco do bordado e Ópera dos mortos. A seguir, estuda-se como em Tempo de amar e Ópera dos fantoches, Autran e suas criaturas dialogam com a Bíblia e escritores da literatura brasileira e mundial como Oswald, Machado, Drummond, Flaubert, Virgílio, Camilo Castelo Branco, Pessoa, Bernardim Ribeiro, Dante, Calderón de La Barca, Skakespeare, Dostoievski e Tolstoi e discutem questões como o psicologismo no romance, a personagem, a autoria, a relação entre o romance e o real e a questão da verdade (com base em Nietzsche), ampliando a rede intra e intertextual na reescritura. / [en] This thesis is an intra- and intertextual study focusing on Autran Dourado`s novels Tempo de amar and Ópera dos fantoches. On the basis of Kristeva s concept of intertextuality, Bakhtin s polyphony, Barthes`s idea that reading generates writing, the notion of open work and some of Borgess 1952 novel but also with his other works O risco do bordado and Ópera dos mortos. Then it is shown that Dourado and his characters dialogue with the Bible and other writers, Brazilian or foreign, such as Oswald de Andrade, Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade, Flaubert, Virgil, Camilo Castelo Branco, Fernando Pessoa, Bernardim Ribeiro, Dante, Calderón de La Barca, Shakespeare, Dostoevsky and Tolstoy, and discuss such issues as psychology in the novel, character, authorship, the relationship between fiction and reality, and the question of truth (as stated by Nietzsche), casting an ever wider intra- and intrertextual net in the rewriting.
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Intertextuality in Neil Gaiman's American Gods

Amaral, Tiago Kern do January 2016 (has links)
A presente dissertação consiste em um estudo do romance Deuses americanos de Neil Gaiman levando em consideração suas conexões a outros textos bem como inserções de diversos textos provenientes de outros trabalhos na prosa do romance. A proposta de leitura do texto de Gaiman segundo este trabalho utiliza os conceitos de intertextualidade e arquétipos de forma a analisar a relação entre a trama de Deuses americanos às várias utilizações de textos cuja escrita “original” não é atribuída ao autor do livro inseridos (ou referenciados) na prosa do romance. Embora o objeto de estudo seja comumente visto como um livro difícil de ser categorizado dentre de um certo gênero, a proposta desta dissertação é demonstrar que o movimento e o fluxo contínuo de discursos (textos) e estilos na prosa do romance remonta a uma visão de um estrangeiro sobre os Estados Unidos e como o país foi criado: ou seja, que ele é não somente um ponto geográfico de confluência de muitos povos, mas também de muitas crenças e culturas que, de um modo ou outro, trouxeram os seus deuses consigo. A análise do uso de intertextos, intratextos e arquétipos no romance está estruturada em três capítulos centrais: o primeiro contextualiza os mitos que aparecem no romance e discute a questão de gênero literário do livro, além do conceito de América no texto de Gaiman. O segundo capítulo examina o uso de mitos por Gaiman em relação a outros trabalhos, tanto os manuscritos antigos de crenças pagãs quanto instâncias mais modernas de mito e alegoria, além de estudar as conexões entre Deuses americanos e outros textos escritos por Gaiman de acordo com o conceito de intratextualidade proposto por Affonso de Sant’Anna. Por fim, o terceiro capítulo se concentra no uso pontual de intertextos no romance, organizando-os entre alusões literárias, referências à cultura pop, além de estudar o conflito entre a era digital e o antigo reinado da fé religiosa, sem deixar de investigar o uso de arquétipos e apropriação na prosa do romance. O trabalho, assim, tem como objetivo verificar a alegação de que a qualidade intertextual do romance é essencial tendo em vista sua trama e cenário, bem como a afirmação de que ele redefine o conceito da América do final dos anos 90 como um espaço multicultural, dinâmico e mítico. / This thesis consists of a study of Neil Gaiman’s American Gods in the light of its connections to other texts as well as the punctual insertions of various texts from other works in the novel’s prose. The proposed reading of Gaiman’s text employs the concepts of intertextuality and archetypes in order to further analyze the relation of the plot of American Gods to the various uses of texts - that were not originally written by the book’s author – which are inserted (or alluded to) in the novel’s prose. Although the object of study is generally seen as a book that is hard to brand within a certain genre, this thesis’ approach to the novel demonstrates that movement and the continuous flow of speeches (texts) and styles in the novel’s prose comprises an outsider’s view of America and how the country came into existence – that is, that it is the geographical conflux not only of many peoples, but also of many beliefs and cultures, which in some way or other brought their gods with them. This examination of the use of intertexts, intratexts and archetypes in the novel is structured in three main chapters: The first chapter contextualizes the myths that appear in the novel and discusses the issues of genre and the concept of America in Gaiman’s text. The second chapter analyzes Gaiman’s use of myths in relation to other works – the original manuscripts of ancient beliefs as well as modern instances of myth and allegory – along with the connections between American Gods and Gaiman’s other works according to Affonso de Sant’Anna’s concept of intratextuality. Finally, the third chapter focuses on the punctual uses of intertexts in the novel, breaking them down into literary allusions, references to pop culture and the conflict between the digital era and the age of religious faith, and the use of archetypes and appropriation in the novel’s prose. At the end of the work, I aim to assert my belief that the intertextual nature of the novel is essential to its plot and setting, and re-defines the concept of late-90’s/early 2000’s America as a multicultural, dynamic mythical space.
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Intertextuality in Neil Gaiman's American Gods

Amaral, Tiago Kern do January 2016 (has links)
A presente dissertação consiste em um estudo do romance Deuses americanos de Neil Gaiman levando em consideração suas conexões a outros textos bem como inserções de diversos textos provenientes de outros trabalhos na prosa do romance. A proposta de leitura do texto de Gaiman segundo este trabalho utiliza os conceitos de intertextualidade e arquétipos de forma a analisar a relação entre a trama de Deuses americanos às várias utilizações de textos cuja escrita “original” não é atribuída ao autor do livro inseridos (ou referenciados) na prosa do romance. Embora o objeto de estudo seja comumente visto como um livro difícil de ser categorizado dentre de um certo gênero, a proposta desta dissertação é demonstrar que o movimento e o fluxo contínuo de discursos (textos) e estilos na prosa do romance remonta a uma visão de um estrangeiro sobre os Estados Unidos e como o país foi criado: ou seja, que ele é não somente um ponto geográfico de confluência de muitos povos, mas também de muitas crenças e culturas que, de um modo ou outro, trouxeram os seus deuses consigo. A análise do uso de intertextos, intratextos e arquétipos no romance está estruturada em três capítulos centrais: o primeiro contextualiza os mitos que aparecem no romance e discute a questão de gênero literário do livro, além do conceito de América no texto de Gaiman. O segundo capítulo examina o uso de mitos por Gaiman em relação a outros trabalhos, tanto os manuscritos antigos de crenças pagãs quanto instâncias mais modernas de mito e alegoria, além de estudar as conexões entre Deuses americanos e outros textos escritos por Gaiman de acordo com o conceito de intratextualidade proposto por Affonso de Sant’Anna. Por fim, o terceiro capítulo se concentra no uso pontual de intertextos no romance, organizando-os entre alusões literárias, referências à cultura pop, além de estudar o conflito entre a era digital e o antigo reinado da fé religiosa, sem deixar de investigar o uso de arquétipos e apropriação na prosa do romance. O trabalho, assim, tem como objetivo verificar a alegação de que a qualidade intertextual do romance é essencial tendo em vista sua trama e cenário, bem como a afirmação de que ele redefine o conceito da América do final dos anos 90 como um espaço multicultural, dinâmico e mítico. / This thesis consists of a study of Neil Gaiman’s American Gods in the light of its connections to other texts as well as the punctual insertions of various texts from other works in the novel’s prose. The proposed reading of Gaiman’s text employs the concepts of intertextuality and archetypes in order to further analyze the relation of the plot of American Gods to the various uses of texts - that were not originally written by the book’s author – which are inserted (or alluded to) in the novel’s prose. Although the object of study is generally seen as a book that is hard to brand within a certain genre, this thesis’ approach to the novel demonstrates that movement and the continuous flow of speeches (texts) and styles in the novel’s prose comprises an outsider’s view of America and how the country came into existence – that is, that it is the geographical conflux not only of many peoples, but also of many beliefs and cultures, which in some way or other brought their gods with them. This examination of the use of intertexts, intratexts and archetypes in the novel is structured in three main chapters: The first chapter contextualizes the myths that appear in the novel and discusses the issues of genre and the concept of America in Gaiman’s text. The second chapter analyzes Gaiman’s use of myths in relation to other works – the original manuscripts of ancient beliefs as well as modern instances of myth and allegory – along with the connections between American Gods and Gaiman’s other works according to Affonso de Sant’Anna’s concept of intratextuality. Finally, the third chapter focuses on the punctual uses of intertexts in the novel, breaking them down into literary allusions, references to pop culture and the conflict between the digital era and the age of religious faith, and the use of archetypes and appropriation in the novel’s prose. At the end of the work, I aim to assert my belief that the intertextual nature of the novel is essential to its plot and setting, and re-defines the concept of late-90’s/early 2000’s America as a multicultural, dynamic mythical space.
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Ifigênia em Áulis : a função religiosa, o papel das mulheres e a simbologia do sacrifício na tragédia euripedeana

Marquardt, Cristina Rosito January 2007 (has links)
La distance à la fois culturelle et temporelle qui nous sépare du moment de naissance des tragédies classiques nous pose toute une série de problèmes pour leur interprétation. Pour en faire face, cette thèse propose une lecture de la tragédie Iphigénie à Aulis d'Euripide dont l'axe principal est la mise en évidence de son milieu historique, culturel et cultuel afin de rendre possible au lecteur moderne une compréhension approfondie d'une des principales tragédies créés par le génie grec. En ce qui concerne le contexte historique, on fait référence surtout à la Guerre du Péloponnèse. C'est par rapport au moment politique vécu par l'auteur qu'on parvient à comprendre la fonction que certains personnages jouent dans la trame. La fortune critique d'Euripide y reçoit également une attention spéciale. On passe ainsi en revue aux principaux courants d'interprétation, à la fois anciens (Aristophane) et modernes (Nietzsche, Snell, Gill et Williams) de l'oeuvre euripidenne. Le vocabulaire employé par Euripide est objet d'une analyse dont la fonction est la mise en évidence de certains traits de l'imaginaire religieux grec présent dans cette tragédie. On parvient, par l'étude de la terminologie religieuse, notamment dans le sacrifice d' Iphigénie, à mieux comprendre l'action et les traits de caractère de certains personnages, comme Agamemon, Mènèlas et Odyssé. Les rituels initiatiques et le locus occupé par la féminin dans la Grèce Classique, surtout au Ve siècle, rendent possible la découverte d'un texte dont a plusieurs significations et dont la richesse échappe bien souvent aux lecteurs modernes qui ignorent les choix linguistiques du tragédien grec. / As distâncias cultural e temporal que nos separam do momento de nascimento das tragédias clássicas colocam-nos uma série de problemas para suas interpretações. Para fazer-lhes face, a presente tese propõe uma leitura da tragédia Ifigênia em Áulis de Eurípides cujo eixo principal é o destaque aos contextos histórico, cultural e cultual a fim de tornar possível ao leitor moderno uma compreensão mais profunda de uma das principais tragédias criadas pelo gênio grego. No que diz respeito ao contexto histórico, faz-se, sobretudo, referência à Guerra do Peloponeso. É por relação ao momento histórico vivido pelo autor que a tese procura compreender a função que certos personagens desempenham na trama. A fortuna crítica de Eurípides recebe igualmente atenção especial. Passa-se em revisa às principais correntes interpretativas tanto antigas (Aristófanes) quanto modernas (Nietzsche, Snell, Gill e Williams) da obra euripideana. O vocabulário empregado pelo tragediógrafo é objeto de uma análise cuja função é a de destacar certos traços do imaginário religioso grego presente na tragédia. Por meio do estudo da terminologia religiosa, notadamente no caso do sacrifício de Ifigênia, compreende-se melhor a ação e os traços de caráter de certos personagens, como Agamenon, Menelau e Odisseu. Os rituais iniciáticos e o locus ocupado pelo feminino na Grécia Clássica, especialmente no século V, tornam possível a descoberta de um texto cujas múltiplas significações e riqueza escapam freqüentemente aos leitores modernos que ignoram as escolhas lingüísticas do dramaturgo grego.
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Ifigênia em Áulis : a função religiosa, o papel das mulheres e a simbologia do sacrifício na tragédia euripedeana

Marquardt, Cristina Rosito January 2007 (has links)
La distance à la fois culturelle et temporelle qui nous sépare du moment de naissance des tragédies classiques nous pose toute une série de problèmes pour leur interprétation. Pour en faire face, cette thèse propose une lecture de la tragédie Iphigénie à Aulis d'Euripide dont l'axe principal est la mise en évidence de son milieu historique, culturel et cultuel afin de rendre possible au lecteur moderne une compréhension approfondie d'une des principales tragédies créés par le génie grec. En ce qui concerne le contexte historique, on fait référence surtout à la Guerre du Péloponnèse. C'est par rapport au moment politique vécu par l'auteur qu'on parvient à comprendre la fonction que certains personnages jouent dans la trame. La fortune critique d'Euripide y reçoit également une attention spéciale. On passe ainsi en revue aux principaux courants d'interprétation, à la fois anciens (Aristophane) et modernes (Nietzsche, Snell, Gill et Williams) de l'oeuvre euripidenne. Le vocabulaire employé par Euripide est objet d'une analyse dont la fonction est la mise en évidence de certains traits de l'imaginaire religieux grec présent dans cette tragédie. On parvient, par l'étude de la terminologie religieuse, notamment dans le sacrifice d' Iphigénie, à mieux comprendre l'action et les traits de caractère de certains personnages, comme Agamemon, Mènèlas et Odyssé. Les rituels initiatiques et le locus occupé par la féminin dans la Grèce Classique, surtout au Ve siècle, rendent possible la découverte d'un texte dont a plusieurs significations et dont la richesse échappe bien souvent aux lecteurs modernes qui ignorent les choix linguistiques du tragédien grec. / As distâncias cultural e temporal que nos separam do momento de nascimento das tragédias clássicas colocam-nos uma série de problemas para suas interpretações. Para fazer-lhes face, a presente tese propõe uma leitura da tragédia Ifigênia em Áulis de Eurípides cujo eixo principal é o destaque aos contextos histórico, cultural e cultual a fim de tornar possível ao leitor moderno uma compreensão mais profunda de uma das principais tragédias criadas pelo gênio grego. No que diz respeito ao contexto histórico, faz-se, sobretudo, referência à Guerra do Peloponeso. É por relação ao momento histórico vivido pelo autor que a tese procura compreender a função que certos personagens desempenham na trama. A fortuna crítica de Eurípides recebe igualmente atenção especial. Passa-se em revisa às principais correntes interpretativas tanto antigas (Aristófanes) quanto modernas (Nietzsche, Snell, Gill e Williams) da obra euripideana. O vocabulário empregado pelo tragediógrafo é objeto de uma análise cuja função é a de destacar certos traços do imaginário religioso grego presente na tragédia. Por meio do estudo da terminologia religiosa, notadamente no caso do sacrifício de Ifigênia, compreende-se melhor a ação e os traços de caráter de certos personagens, como Agamenon, Menelau e Odisseu. Os rituais iniciáticos e o locus ocupado pelo feminino na Grécia Clássica, especialmente no século V, tornam possível a descoberta de um texto cujas múltiplas significações e riqueza escapam freqüentemente aos leitores modernos que ignoram as escolhas lingüísticas do dramaturgo grego.
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Ifigênia em Áulis : a função religiosa, o papel das mulheres e a simbologia do sacrifício na tragédia euripedeana

Marquardt, Cristina Rosito January 2007 (has links)
La distance à la fois culturelle et temporelle qui nous sépare du moment de naissance des tragédies classiques nous pose toute une série de problèmes pour leur interprétation. Pour en faire face, cette thèse propose une lecture de la tragédie Iphigénie à Aulis d'Euripide dont l'axe principal est la mise en évidence de son milieu historique, culturel et cultuel afin de rendre possible au lecteur moderne une compréhension approfondie d'une des principales tragédies créés par le génie grec. En ce qui concerne le contexte historique, on fait référence surtout à la Guerre du Péloponnèse. C'est par rapport au moment politique vécu par l'auteur qu'on parvient à comprendre la fonction que certains personnages jouent dans la trame. La fortune critique d'Euripide y reçoit également une attention spéciale. On passe ainsi en revue aux principaux courants d'interprétation, à la fois anciens (Aristophane) et modernes (Nietzsche, Snell, Gill et Williams) de l'oeuvre euripidenne. Le vocabulaire employé par Euripide est objet d'une analyse dont la fonction est la mise en évidence de certains traits de l'imaginaire religieux grec présent dans cette tragédie. On parvient, par l'étude de la terminologie religieuse, notamment dans le sacrifice d' Iphigénie, à mieux comprendre l'action et les traits de caractère de certains personnages, comme Agamemon, Mènèlas et Odyssé. Les rituels initiatiques et le locus occupé par la féminin dans la Grèce Classique, surtout au Ve siècle, rendent possible la découverte d'un texte dont a plusieurs significations et dont la richesse échappe bien souvent aux lecteurs modernes qui ignorent les choix linguistiques du tragédien grec. / As distâncias cultural e temporal que nos separam do momento de nascimento das tragédias clássicas colocam-nos uma série de problemas para suas interpretações. Para fazer-lhes face, a presente tese propõe uma leitura da tragédia Ifigênia em Áulis de Eurípides cujo eixo principal é o destaque aos contextos histórico, cultural e cultual a fim de tornar possível ao leitor moderno uma compreensão mais profunda de uma das principais tragédias criadas pelo gênio grego. No que diz respeito ao contexto histórico, faz-se, sobretudo, referência à Guerra do Peloponeso. É por relação ao momento histórico vivido pelo autor que a tese procura compreender a função que certos personagens desempenham na trama. A fortuna crítica de Eurípides recebe igualmente atenção especial. Passa-se em revisa às principais correntes interpretativas tanto antigas (Aristófanes) quanto modernas (Nietzsche, Snell, Gill e Williams) da obra euripideana. O vocabulário empregado pelo tragediógrafo é objeto de uma análise cuja função é a de destacar certos traços do imaginário religioso grego presente na tragédia. Por meio do estudo da terminologia religiosa, notadamente no caso do sacrifício de Ifigênia, compreende-se melhor a ação e os traços de caráter de certos personagens, como Agamenon, Menelau e Odisseu. Os rituais iniciáticos e o locus ocupado pelo feminino na Grécia Clássica, especialmente no século V, tornam possível a descoberta de um texto cujas múltiplas significações e riqueza escapam freqüentemente aos leitores modernos que ignoram as escolhas lingüísticas do dramaturgo grego.

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